1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA
Prática Pedagógica com Docência
Compartilhada
Michele Pacheco e Raquel Alves
2. DADOS DA ESCOLA
Nome: Centro Estadual de Formação de Professores
General Flores da Cunha
Localização: Av. Osvaldo Aranha, 527 – Farroupilha
Turma: 51 - 5º ano
Nº de alunos: 34 de 9 a 10 anos
3. PRINCÍPIO PEDAGÓGICO: COLETIVIDADE
Durante a semana de observação, percebemos que a turma não
realizava trabalhos em grupo. E o diálogo acontecia com os
alunos dispostos nas suas classes ou, nos momentos em que iam
até o lugar de outro colega.
Acreditamos que o aluno possui vivências, vontades,
indagações, aprendizagens, que precisam ser compartilhadas com
o professor e colegas. Todos os alunos são sujeitos criativos, que
possuem elementos a acrescentar ao grupo, sendo capazes de
aprender e ensinar. Rodrigues (2004) diz que para garantir a
permanência e aprendizagens ao aluno é preciso incluí-lo, no
sentido de acesso e satisfação. A autora defende o trabalho
coletivo, pois “gera troca de opiniões, novas discussões, exigindo
alternativas criativas para as soluções” (Rodrigues, 2004, p. 28).
4. FIO CONDUTOR
Tendo em vista a aproximação das festividades juninas, a
professora nos solicitou que, durante a semana da prática pedagógica
trabalhássemos esta celebração e o pintor Alfredo Volpi, já que
algumas de suas obras são inspiradas na temática junina.
Assim, estabeleceu-se nosso fio condutor: Festividades Juninas.
5. ATIVIDADE QUE DEU CERTO
Objetivos específicos:
Refletir sobre o perigo do uso inadequado de fogos de artifícios,
balões e fogueiras em épocas de festividades juninas;
Identificar características de um texto informativo/noticia;
Perceber a importância da coletividade para o desenvolvimento do
trabalho em grupo;
6. Motivação Prévia:
- Informações gerais sobre o perigo dos balões, fogos de
artifício e fogueiras, se manuseados de maneira incorreta nas
festividades juninas (dados, com algumas alterações, da
fonte: Escola Kids/Festas Juninas).
Desenvolvimento:
- Apresentação do suporte de texto jornal;
- Debate sobre os elementos do gênero textual reportagem,
notícia – manchete, texto informativo, autoria;
- Formação de duplas;
7. - Visualização e escolha de imagens para compor a produção
textual;
- Escrita da reportagem;
- Apresentação da noticia num telejornal;
- Filmagem das apresentações.
8. ATIVIDADE QUE NÃO DEU CERTO
Objetivos específicos:
Relembrar informações adquiridas anteriormente acerca do pintor
Alfredo Volpi;
Construir coletivamente, uma pintura relacionada às festividades
juninas;
Apresentar coletivamente, suas produções artísticas;
9. Motivação prévia:
Questionamentos a turma:
“Quem se lembra da técnica que Alfredo Volpi utilizava
para pintar?”. Pedir que os alunos consultem o texto da
biografia do pintor e ler o trecho: Depois de dominar a
técnica da têmpera com clara de ovo, o artista nunca
mais usou tintas industriais - "elas criam mofo e perdem
vida com o passar do tempo", dizia. Fazia suas próprias
tintas, diluídas em uma emulsão de verniz e clara de ovo,
em que ele adicionava pigmentos naturais purificados
(terra, ferro, óxidos, argila colorida por óxido de ferro) e
ressecados ao sol.
10. Construção
Com ovos, argila e tintas gauche, também faremos nossas
próprias tintas, misturando clara e argila, gema e argila, clara e
tinta guache e, gema e tinta gauche. Feito isto e dispostos em
grupos, cada um receberá um pedaço de folha grande de papel
pardo. Os grupos deverão conversar e combinar sobre o que
pintarão, desde que tenha relação com as festividades juninas.
Após, faremos a exposição dos trabalhos: Cada grupo (um por
vez) deverá ir até a frente, ficando visível a todos os colegas e
professoras, mostrar sua pintura e contar como foi realizar o
trabalho. Depois, a Raquel e a Michele ajudarão os alunos a
fixarem suas obras no corredor da escola, tendo como título da
exposição “ALFREDO VOLPI NOS DEU A IDEIA DE COMO
PINTAR!”.
11. APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
-“aprendemos varias coisas legal como: a origem das festas juninas,
as datas de nascimento e hobito dos santos”
-“um pouco da cultura dos europeus”
-“Alfredo Volpi, suas pinturas, sua arte, seus sentimentos”
-“descobrimos que ele (Alfredo Volpi) era uma pessoa muito
autodidata”
-“aprendemos palavras diferentes, e uma delas era CRITICA”
-“Sobre o perigo de soltar balões de festa junina e fogos de
artificio.”
-“dançar quadrilha, mesmo não sabendo dançar”
- Apresentar um telejornal causa nervosismo e ansiedade
- Uma festa junina pode ser muito divertida!
- Enriquecer nossos laços afetivos.
12. APRENDIZAGENS DOCENTES
A necessidade de ter um olhar sensível e pensante sobre os alunos.
A escuta é a disponibilidade ao outro, o professor precisa ouvir as
linguagens dos alunos.
Que a critica pode ser boa.
O planejamento passa segurança, tanto para o professor, quanto para o
aluno, e precisa ter intencionalidade.
Para que trabalhos em grupo tenham significado, a turma precisa vivenciar
estes momentos constantemente.
Que o aluno precisa vivenciar situações desafiadoras e significativas,
envolvendo exploração e descoberta.
Quando o método de avaliação é qualitativo podemos enxergar o aluno nas
suas mais diversas formas de expressão.
Sempre dá para estender os vínculos afetivos. O professor comprometido
com sua prática docente é sempre um pesquisador!
Que para subir na vida, vocês precisam aprender com o erro.
Ler um estou curioso para a próxima aula „e emocionante.
Que dar aulas nos Anos Iniciais pode não ser um bicho de 7 cabeças, talvez
de umas 6!