2. Simuladores de Satélite
CURSO DE INVERNO 2014
Drª. Ana Maria
Ambrosio
Msc.
Christopher
Cerqueira
Rodrigo
Bassinello
Ramazotti
Italo Pinto
Rodrigues
5:322
3. Roteiro:
Contexto – Motivação
Conceitos
Simuladores em Espaço – Casos INPE
Modelagem
Interação
Pesquisas em Andamento
Mini estágios
5:323
6. Área de concentração: CSE
Linhas de pesquisa
Segmento Espacial
Segmento Solo
Concepção
Especificação
Arquitetura e
Gerenciamento
Garantia
de Missão e
de Produto
Verificação, Validação, Modelagem e Simulação 5:326
7. Coordenações, Laboratórios e
Centros do INPE atendidos pela
CSE
Engenharia e
Gerenciamento de
Sistemas Espaciais
(CSE)
Coordenações e
Laboratórios
ETE Engenharia e Tecnologia
Espaciais
LIT Laboratório de Integração e
Testes
CRC Centro de Rastreio e Controle
de Satélites
5:327
16. Segmentos de
uma Missão
Espacial
Segmento Espacial
- satélites
Segmento Solo
Centro de Controle
Centro de Missão
Estações terrenas
Segmento Usuário
Segmento Lançador
5:3216
17. Usos no Ambiente espacial:
Análise, definição e validação de requisitos
Verificação e validação dos softwares.
Desenvolvimento de equipamentos (EGSE) e de
procedimentos de teste.
Apoio as atividades de teste
Previsão de performance do sistema.
Desenvolvimento e validação de procedimentos
operacionais.
Avaliação de solução de problemas
Treinamento de equipes
5:3217
19. Ciclo de desenvolvimento da
missão
pre-A A B C D E F
Análise
Projeto
preliminar
Projeto
detalhado
Produção
e testes
qualificação
Operação
Encerramento
ou
Descarte
Verificação e Validação
Simuladores
Fases
PRR
SRR
PDR CDR QR AR
ORR
LRR
CRR
ELR
Revisões
5:3219
20. Uso de simuladores no ciclo de
vida da missão
pre-A A B C D E F
Sim. Análise de Missão
Sw Análise Elétrica
Sw Análise Térmica
Sim Tempo Real
Simulador Operacional
Simulador Fim-a-Fim
Análise
Projeto
preliminar
Projeto
detalhado Produção Operação Encerramento
Simulador Carga-útil
Sw Análise Estrutural
5:3220
21. Classificação segundo a ECSS-E-
TM-10-21A
Tipo de Simulador Função
System Concept SCS System concept validation
Mission Performance (End-2-
End)
MPS Mission performance validation
(e.g. bugets)
Functional Engineering FES System performance validation
(req. consolidation, algo. valid.)
Functional Validation
Testbench
FVT Critical Item design validation
(SUT = Breadboard)
Software Verification Facility SVF Critical system software
validation (with of without HIL)
Spacecraft V&V (AIV Facility) SVV Incremental Spacecraft AIV
Ground Segment V&V GS Incremental low-level ground
segment V&V
Operations Op Validation of GS & Op. Process5:3221
23. Simulador de Análise de Missão
Objetivo:
i. analisar, verificar durante as fases iniciais da missão,
soluções para satisfazer a missão
ii. proporcionar facilidades para análise da órbita e trajetória do
satélite, análise de orçamento (potência necessária, variação
térmica), estrutura. 5:3223
24. Simulador fim-a-fim de missões
(Mission Performance Simulator)
Objetivo:
i. estudar conceitos e viabilidade da missão para
atender seu uso finalístico.
ii. Este tipo de simulador é capaz de reproduzir
todos os processos e passos significativos que
impactam a performance da missão e gerar
produtos de dados finais simulados. 5:3224
25. Simulador de Carga-útil
Objetivo:
i. analisar o comportamento, demonstrar performance,
habilidade, validar as operações de um determinado
instrumento científico ou tecnológico, antes de sua
construção ou sua operação em voo.
5:3225
26. Software para projeto e Análise
Térmica
Objetivo:
i. analisar a distribuição de temperatura e o fluxo de calor nos
subsistemas e equipamentos do satélite, através da
definição de cenários de piores-casos. SindaFluente, PCTer
(INPE)
5:3226
27. Software para projeto e Análise
Térmica
Modelo: diagrama mecânico do satélite representando o sistema
físico (modelo da rede térmica do satélite).
Para se obter a variação térmica leva-se em consideração: a
dinâmica de voo e as condições ambientais espaciais, ou seja,
posição do sol, posição dos equipamentos no satélite e tipo de
material que compõe e ou reveste os equipamentos, a potência
dissipada pelos equipamentos, etc...
5:3227
28. Software para projeto e Análise
Elétrica
Objetivo:
i. Permite estudar o sistema para prevenir possíveis interferências
entre módulos. Considera-se voltagem, potência, corrente,
conversores de corrente-voltagem, geradores de sinais que rastreiam
um sinal de controle, indutores, resistências, capacitores, linha de
transmissão, transformadores, transistores, sensores de voltagem,
etc. 5:3228
29. Software para projeto e Análise
Estrutural
Objetivo:
i. analisar a estrutura geral do satélite, a melhor
distribuição dos equipamentos dentro do satélite, etc..
Ex.: Solid Works, Nastran e Ansys
5:3229
30. Simulador de Tempo-real
Objetivo:
i. prover funções em tempo real para validar o sistema com
o hardware no loop, ou com um emulador do processador
para rodar o software de bordo real.
Avionic Test Bed ou Avionic Test Bench Simulator
5:3230
31. Simulador de Tempo-Real
Objetivo:
i. analisar e testar soluções de AOCS, calibrar sensores e atuadores
i. Tipos de análises realizadas: margem de erro de apontamento, trade-
off de diferentes soluções de projeto, performances do AOCS (análise
paramétrica), degradações de performance devido à falha total ou
parcial de componentes do subsistema de controle de órbita e atitude.
ii. Composição: modelos de dinâmica de voo, ambiente espacial, inclui
distúrbios. Pode conter sensores e atuadores em hardware e/ou
software.
Controle de Órbita e Atitude
5:32
31
32. Simulador de Tempo-real
i. Pode conter os modelos de dinâmica de voo e modelos dos
subsistemas com os quais o OBDH interfaceia.
ii. Simulador de Tempo real pode conter Hardware-in-the-loop –
quando o simulador inclui o hardware do computador de bordo,
o simulador deve tratar os protocolos de comunicação entre os
equipamentos dentro do satélite. Exemplo destes protocolos
são: MIL-STD-1553, SpaceWire, PacketWire, UART.
Software de Supervisão de bordo
5:3232
33. Simulador Operacional
Objetivos:
i. validar o Segmento Solo completo e em particular, validar os
procedimentos de operação de voo (procedimentos
operacionais)
ii. treinar equipes de controle da missão e equipes de estações
terrenas
Ref.: Larry B. Rainey - Space Modeling and Simulation – roles and applications throughout the System Life Cycle. 2004.
5:3233
34. Simulador Operacional
Seu maior uso é na fase operacional da vida do satélite,
servindo como uma referência do satélite para validação,
antes de sua execução a bordo, de quaisquer atividades
críticas necessárias após o lançamento o satélite.
É considerado o maior dos simuladores do Segmento Solo,
pois consiste de elementos de todos os elementos
previamente simulados e a evolução do modelo real
comparado ao ciclo de vida. 5:3234
36. Simulador Operacional
Composição:
i. Modelos detalhados dos subsistemas da plataforma,
ii. Modelo da carga-útil limitado a modelagem funcional
simplificada de:
i. geração de TM de serviço,
ii. transição de modos de operação do instrumento,
iii. uso dos recursos da plataforma,
iii. Modelo de dinâmica de voo - posição orbital, velocidade do
satélite, região de visibilidade das estações, atitude, etc...
iv. Modelo do ambiente espacial - como posição do sol, irradiação
solar,
v. Modelo das estações terrenas
5:3236
37. Simuladores Operacionais no
INPE
SIMS – to the
SCDs
• 1991
• Fortran
• High Fidelity
• High User
Satisfaction
SIMC – To the
CBERS
• 1998
• C++
• Medium
Fidelity
• Medium User
Satistcation
FBMSIM – To
the FBM
• 2002
• C++
• Medium
Fidelity
• User
satisfation not
evaluated
SIMC3 – To the
CBERS-3&4
• Under
development
• C++
• Hight fidelity
• In develpment
(AMBROSIO et al., 2006) 5:3237
39. Filosofia de Modelos
Filosofia de modelos: consta da
definição do número e das
características dos modelos
necessários para obter confiança
na verificação do produto
(equipamento, subsistema,
satélite), com adequado balanço de
custo, qualidade e tempo.
41. Modelos desenvolvidos para uma
missão espacial
Para realização das atividades de V&V (verificação e
validação) de uma missão espacial, diversos modelos
(do satélite, dos subsistemas, do comportamento, do
ambiente espacial) são construídos.
Estes modelos podem ser:
modelos físicos e
modelos lógicos.
42. Modelos físicos desenvolvidos
para uma missão espacial
Modelos físicos de satélites normalmente desenvolvidos:
Structure Model (SM),
Thermal Model (TM),
Engeneering Model (EM),
Qualification Model (QM),
Flight Model (FM)
Modelos físicos de equipamentos e/ou de subsistemas
também podem ser desenvolvidos.
43. Exemplos de modelos físicos de satélites
Modelo Térmico de satélite japonês
Modelo de Engenharia do Satélite CBERS-3
Modelo Termo-estrutural do CBERS-
2B
Modelo de Voo do satélite CBERS-2B
44. Exemplos de modelos físicos
RF Suitcase dos satélites SCD-1 e SCD-2
Modelo RADIO-ELÉTRICO do CBER-3
Simula a transmissão e
recepção de sinais em RF
dos satélites SCD-1 e SCD-
2, para teste das antenas
das estações terrenas.
46. Simulador
Simulador – é usualmente um sistema de computador
(algoritmos, processador único ou rede) que pode
executar um modelo para reproduzir seu
comportamento. O termo simulador pode se referir a
software, hardware ou ambos.
Modelo - é um conjunto de instruções, regras, equações
e restrições que nos permite gerar resultados
semelhantes aos gerados pelo comportamento do
sistema real.
47. Games
Jogos são Simulações
i. Jogos: + Emocionais, bonitas, histórias, investem em
usabilidade.
ii. Simuladores: + Fidelidade, arquitetura, recursos.
5:3247
48. Máquinas de estados e jogos
O comportamento pode ser modelado (na maior parte dos
casos) como uma sequencia de “estados mentais”, onde
uma mudança é realizada por ações do jogador/outros
elementos.
“Inteligência artificial em jogos”
5:3248
72. Realidades – Realidade Virtual
interface que permite ao
usuário interagir, em tempo real, com
um mundo
tridimensional
gerado por
computador, usando seus
sentidos através de
equipamentos
especiais.
SOURCE: NASA (2013a)
5:3272
73. Realidades – Realidade Aumentada
uma interface
baseada na sobreposição de
informações virtuais geradas
por computador (envolvendo
imagens estáticas e
dinâmicas, sons espaciais e
sensações hápticas) com o
ambiente físico do usuário,
percebida através de
dispositivos tecnológicos e
usando as interações
naturais do usuário, no
mundo físico.
SOURCE: Adapted from ESA (2009) and Capua (2008)
5:3273
77. Realidades – Realidade Cruzada
é um ambiente de realidade
misturada ubíqua, que vem
da fusão de uma rede de
sensores e atuadores (que
coletam e enviam dados
relacionados ao mundo real)
com mundos virtuais
compartilhados, usando a
interface da realidade
aumentada.
Claudio Kirner
Introdução
5:3277
78. HIT - ROADMAP
CR AI
HI
AR
IoT
HR
KMatsuda
5:3278
Kmatsuda:
https://www.youtube.com/channel/UCJn3V1947go9Xq9DhdVL1hQ
85. ERA TROGLODITA
Graduação (2010):
ARToolKit
PTAMM
Bolsista DTI (2011):
basAR
Conectar com ARDUINO
em C++
Literatura indica FIRMATA:
http://firmata.org/wiki/Download
24/07/201485 fb.com/RVA.BR
86. ERA TROGLODITA (C++)
Graduação (2010):
ARToolKit
PTAMM
Bolsista DTI (2011):
basAR
ERA DO FOGO (C++/oF)
Mestrado (2012):
Doutorado (2014):
24/07/201486
87. Simuladores no INPE
SIMS – to the
SCDs
•1991
•Fortran
•High Fidelity
•High User
Satisfaction
SIMC – To the
CBERS
• 1998
• C++
• Medium
Fidelity
• Medium User
Satistcation
FBMSIM – To
the FBM
•2002
•C++
•Medium
Fidelity
•Low User
Satisfaction
SIMC3 – To the
CBERS-3&4
•Under
development
•C++
•Tbd fidelity
•Without
testing
(AMBROSIO et al., 2006)
?
5:3287
88. Objetivos
Propor uma interface-usuário utilizando Realidade Virtual
e manipulação 3D.
Avaliar seu potencial.
Indicar uma tecnologia viável.
Metáforas
Usabilidade
5:3288
89. CBERS
IHM
Simuladores
• Conceitos
• Visualizações em simulação
• Exemplos
• Simulador operacional
SIMC3
• Estudo da Modelagem
• Estudo dos Requisitos
• Protótipo: Analix
• Mundos: MR, RA, RV,
RC, etc...
• Gerações de Interfaces
Metáforas de uso
openFrameworks
89
Interação
Revisão
Técnicas:
• Informação
Contextualizada
• Visualização de dados
• Views
• Modelos 3D
5:32
94. Vídeos/Exemplos
Exemplo da tela inicial
Exemplo do controle do mouse
Exemplo do touch’n’action – ver painel
Exemplo do drag de visões
Exemplo da navegação por RDT
Exemplo da navegação no modelo 3D
5:3294
95. Criado para artistas e designers
Desenvolvido por: Zach Liberman, Theo Watson, Artuno
Castro e Chris O’Shea
Proposta: Arrumar a falta de comunicação entre
diversas bibliotecas em C++, e permitir portabilidade.
Escrita em C++
Licença: MIT (educacional e venda)
openFrameworks
oF1 oF2
5:3295
https://www.youtube.com/watch?v=
6u6IDorMKAs
102. Possibilidades de mini-estágios
a) Com Rodrigo ( 1 Pessoa ) - para montar 1 modelo em
LabView. Requisito: Lógica de programação / Desejável:
LabView.
b) Com Italo ( 1 Pessoa ) - MatLab (Orbita) conectar no
Arduino. Requisito: MatLab
c) Com Christopher ( Máx 3 pessoas ) - openFrameworks.
Requisito: C++
5:32
10
2