Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Sexualidade SBGG
1. XIV Jornada de Inverno SBGG-RS!
2012!
Atividade sexual de
pacientes com HAS,
fibrilação atrial ou
pós-AVC
Cidio Halperin
halperin@arritmias.com.br
2. Sexualidade - OMS
— Energia que encontra a sua expressão física
psicológica e social no desejo de contato,
ternura,intimidade ou mesmo amor.
— Ela influencia pensamentos, sentimentos
ações e interações sociais, por isto afeta o
conceito básico de saúde.
3. Fases do ato sexual
— Libido
— Medicações
— Hormônios
— Relacionamento com o meio (letargia, confusão,
ansiedade
— Ereção
— Hormonios
— Coordenação nervosa, hormonal, vascular
— Ejaculação
— Ativação alfa-receptores na vesícula seminal e
próstata.
4. Prevalência de HAS por idade e sexo
Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
5. Grau de informação, tratamento e controle da
HAS por grupo etário .
Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
6. Custo direto e indireto doenças CV
Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
7. — 71 pts x 85 controles, nenhuma na menopausa.
— HAS controlada com medicamentos, sem outras
doenças associadas.
8.
9. Antihipertensivos que podem afetar
função sexual
Medicações Grau de atuação
Beta-bloqueadores ++++/4
Antagonistas Ca ++/4
Diuréticos (- furosemida) +/4
Bloq. Recapt. Angiot. +/4
10.
11. Fibrilação Atrial
Impacto na Qualidade de Vida
SF–36 Quality
of Life Scores
1 Jung W, Herwig S, Newman D et al. JACC. 1999;33(2):104A
2 Ware JE, Snow KK, Kosinski M, Gandek B. New England Medical Center Health Survey, 1993.
12. 41 pacs com FA x 123 controles (>65 a)
…. do ponto de vista do paciente a F.A. parece ter maior
repercussão mental do que física…..
13. - 963 pacs.
- 72 % >65 anos
A qualidade de vida é prejudicada no pac. com F.A. de
recente começo porém melhora com o tratamento. Após o
primeiro ano, a qualidade de vida está mais associada a
comorbidades, sexo e idade do que a presença de F.A.
14. Fibrilação Atrial: fatores moduladores da
Qualidade de Vida
— Causas reversíveis
— Doenças associadas
— extra-cardíacas
— Tratamentos
— Sintomas x estratégias
15. Fibrilação atrial:
Medicaçoes que podem afetar função sexual
Medicações Grau de atuação
Beta-bloqueadores ++++/4
Antagonistas Ca ++/4
Digoxina +/4
Amiodarona +/4
Propafenona ++/4
16.
17. — Aumentos significativos da pressão arterial e frequência
cardíaca ocorrem usualmente apenas durante orgasmo.
— Avaliação clínica (c/ergometria) e orientação.
— Os cardiopatas devem se abster de praticar sexo
apenas em situação instável ou surgimento de sintomas
debilitantes.
18.
19. Fibrilação Atrial e AVC
• Complicação mais comum 1-2
• Incidencia em até 5 % dos pacientes1
• FA fator de risco independente de AVC2
• Aprox. 25% de todos AVCs são causados por
FA3
• AVC causado por FA usualmente é mais
grave
1. Fuster V, et al. Circulation. 2006;114:e257-354.
2. Benjamin EJ, et al. Circulation. 1998;98:946-52.
3. Lloyd-Jones D, et al. Circulation. 2009;119:e21-181.
20. Fibrilação Atrial
Impacto na incidência de AVC
% AVCs
associados a
fibrilação atrial
idade
Wolf P, Abbott RD, Kannel WB. Arch Intern Med. 1987;147
21. AVC no Brasil – DATASUS 2008
— Maior causa de óbito (2008 – 97.000)
— 141 935 internações
— Maior causa de dependência familiar
— F.A. documentada presente em 20 % casos
— 60% dos pacientes aposentam-se no primeiro ano
22. AVC vs idade
100
80
60
40
20
Uso ACO
59- 69 69 - 79 80 - 89 >89
idade
Wolf PA et al. Arch Intern Med 1987;147:1561-1564
23. Otimização do RNI vs. idade
100
% utilizando cumarínicos
80
58,1 60,7 57,3
60 55
44,3
40 35,4
20
0
<55 55-64 65-74 75-84 ≥85 média
idade
Go et al. Ann Intern Med. 1999;131:927-934.
24. estudo RE-LY ROCKET-AF ARISTOTLE
n 18.113 14.264 18.201
droga Dabigatran (Pradaxa) Rivaroxaban (Xarelto) Apixiban (Eliquis)
150 mg bid 20 mg qd 5 mg bid
CHADS 2.1 3.5 2.1
Eficácia vs warfarin 1.71 vs. 1.11 p<.001 2.42 vs. 2.12 p=.12 1.60 vs. 1.27 p < .001
Sangramentos 3.57 vs. 3.32 p=0.31 3.45 vs. 3.6 p=0.58 3.09 vs. 2.13 p<.001
AVC hemor % 0.74 vs. 0.3 p< .001 0.74 vs. 0.49 p=.019 0.47 vs. 0.24 p< .001
Conclusão > Eficácia, não inferior > Eficácia
= sangramento < AVC hemorrágico
< AVC hemorragico < mortalidade
25. CHA2DS2-VASc
variáveis Pontuação
ICC 1
HAS 1
idAde > 75 a 1
65-74 anos 1
Diabetes 1
Stroke ou AIT 2
Feminino 1
doença VASC. perif. 1
27. Evaluation of sexual behavior after stroke
• MÉTODOS
- 62 pacs com avaliação 1 ano após alta hospitalar.
- Questionário de avaliação perfomance sexual
• RESULTADOS
- Declínio da atividade sexual sem correlação com sexo, tipo de
sequela, tempo de relacionamento ou nível de educação.
- Papel do parceiro (a) fundamental no retorno a atividade.
• CONCLUSÕES
- Declinio da atividade sexual pós AVC é significativo, os
pacientes sofrem e não temem em relatar seu sofrimento.
Aconselhamento psicológico para o casal é sugerido
28.
29.
30.
31.
32. Disfunção ou insatisfação com a vida sexual é real em ambos
sexos envolvendo pacientes e parceiros. Fatores psicológicos
e sociais parecem exercer forte impacto na qualidade e na
função sexual pós-AVC.
33. Sexualidade pós AVC
— Raramente o AVC é a causa primária da disfunção
sexual.
— 80 % dos homens com disfunção erétil na primeira
avaliação recuperam em parte em 6 meses.
— Mudanças na rotina da familia
— Mudança nos papéis dentro do relacionamento
— Eventual dependência
— Romance: independente de restriçoes motoras ou
sensitivas
34. Fatores vinculados com diminuição da
atividade sexual pós AVC
— Comunicação
— Tempo para readaptar a um novo corpo
— Planejar com antecedência
— Explorar o corpo – novas posiçoes para o ato
— Criatividade
— Uso de medicações auxiliares
— Penetração não é a única forma de obter ou
dar prazer
35.
36. XIV Jornada de Inverno SBGG-RS!
2012!
Atividade sexual de
pacientes com HAS,
fibrilação atrial ou
pós-AVC
Cidio Halperin
halperin@arritmias.com.br
www.foradoponto.com