SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
Descargar para leer sin conexión
XIV Jornada de Inverno SBGG-RS!
                                   2012!




Atividade sexual de
pacientes com HAS,
 fibrilação atrial ou
       pós-AVC

     Cidio Halperin
  halperin@arritmias.com.br
Sexualidade - OMS


—  Energia que encontra a sua expressão física
  psicológica e social no desejo de contato,
  ternura,intimidade ou mesmo amor.
—  Ela influencia pensamentos, sentimentos
  ações e interações sociais, por isto afeta o
  conceito básico de saúde.
Fases do ato sexual

—  Libido
  —  Medicações
  —  Hormônios
  —  Relacionamento com o meio (letargia, confusão,
     ansiedade

—  Ereção
  —  Hormonios
  —  Coordenação nervosa, hormonal, vascular
—  Ejaculação
  —  Ativação alfa-receptores na vesícula seminal e
     próstata.
Prevalência de HAS por idade e sexo




Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
Grau de informação, tratamento e controle da
                                                HAS por grupo etário .




Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
Custo direto e indireto doenças CV




Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
—  71 pts x 85 controles, nenhuma na menopausa.
—  HAS controlada com medicamentos, sem outras
  doenças associadas.
Antihipertensivos que podem afetar
           função sexual


     Medicações                  Grau de atuação

     Beta-bloqueadores           ++++/4

     Antagonistas Ca             ++/4

     Diuréticos (- furosemida)   +/4

     Bloq. Recapt. Angiot.       +/4
Fibrilação Atrial
                 Impacto na Qualidade de Vida



SF–36 Quality
of Life Scores




                        1 Jung   W, Herwig S, Newman D et al. JACC. 1999;33(2):104A
                        2 Ware   JE, Snow KK, Kosinski M, Gandek B. New England Medical Center Health Survey, 1993.
41 pacs com FA x 123 controles (>65 a)




…. do ponto de vista do paciente a F.A. parece ter maior
repercussão mental do que física…..
- 963 pacs.
                    - 72 % >65 anos




    A qualidade de vida é prejudicada no pac. com F.A. de
recente começo porém melhora com o tratamento. Após o
primeiro ano, a qualidade de vida está mais associada a
comorbidades, sexo e idade do que a presença de F.A.
Fibrilação Atrial: fatores moduladores da
            Qualidade de Vida



—  Causas reversíveis
—  Doenças associadas
  —  extra-cardíacas

—  Tratamentos
—  Sintomas x estratégias
Fibrilação atrial:
Medicaçoes que podem afetar função sexual


      Medicações          Grau de atuação

      Beta-bloqueadores   ++++/4

      Antagonistas Ca     ++/4

      Digoxina            +/4

      Amiodarona          +/4

      Propafenona         ++/4
—  Aumentos significativos da pressão arterial e frequência
  cardíaca ocorrem usualmente apenas durante orgasmo.

—  Avaliação clínica (c/ergometria) e orientação.


—  Os cardiopatas devem se abster de praticar sexo
  apenas em situação instável ou surgimento de sintomas
  debilitantes.
Fibrilação Atrial e AVC

•  Complicação mais comum    1-2



•  Incidencia em até 5 % dos pacientes1

•  FA fator de risco independente de AVC2
•  Aprox. 25% de todos AVCs são causados por
   FA3
•  AVC causado por FA usualmente é mais
   grave

                                 1. Fuster V, et al. Circulation. 2006;114:e257-354.
                                2. Benjamin EJ, et al. Circulation. 1998;98:946-52.
                           3. Lloyd-Jones D, et al. Circulation. 2009;119:e21-181.
Fibrilação Atrial
                Impacto na incidência de AVC




% AVCs
associados a
fibrilação atrial




                              idade


                               Wolf P, Abbott RD, Kannel WB. Arch Intern Med. 1987;147
AVC no Brasil – DATASUS 2008

—  Maior causa de óbito (2008 – 97.000)
—  141 935 internações
—  Maior causa de dependência familiar
—  F.A. documentada presente em 20 % casos
—  60% dos pacientes aposentam-se no primeiro ano
AVC vs idade

100


 80


 60


 40

 20
                                         Uso ACO

      59- 69    69 - 79   80 - 89               >89
                                      idade

                          Wolf PA et al. Arch Intern Med 1987;147:1561-1564
Otimização do RNI vs. idade

100
                     % utilizando cumarínicos	

 80

             58,1     60,7           57,3
 60                                                                      55
      44,3
 40                                                  35,4


 20

  0


      <55    55-64   65-74           75-84            ≥85             média
                             idade

                                            Go et al. Ann Intern Med. 1999;131:927-934.
estudo                    RE-LY             ROCKET-AF                 ARISTOTLE
         n                      18.113                  14.264                    18.201

       droga            Dabigatran (Pradaxa)    Rivaroxaban (Xarelto)       Apixiban (Eliquis)
                            150 mg bid                20 mg qd                  5 mg bid

     CHADS                        2.1                     3.5                       2.1

Eficácia vs warfarin   1.71 vs. 1.11 p<.001    2.42 vs. 2.12     p=.12   1.60 vs. 1.27 p < .001

  Sangramentos         3.57 vs. 3.32 p=0.31    3.45 vs. 3.6 p=0.58       3.09 vs. 2.13 p<.001

  AVC hemor %          0.74 vs. 0.3 p< .001    0.74 vs. 0.49 p=.019      0.47 vs. 0.24 p< .001

   Conclusão           > Eficácia,             não inferior              > Eficácia
                       = sangramento                                     < AVC hemorrágico
                       < AVC hemorragico                                 < mortalidade
CHA2DS2-VASc
      variáveis       Pontuação
ICC                       1

HAS                       1

idAde > 75 a              1

65-74 anos                1

Diabetes                  1

Stroke ou AIT             2

Feminino                  1

doença VASC. perif.       1
CHA2DS2-VASc: risco AVC

CHA2DS2-­‐VASc	
     % AVC /ano    recomendação	
  
score	
  
         0	
             0%	
          Nada ou AAS
         1	
           1.3%	
        AAS ou anticoag.
         2	
           2.2%	
         Anticoagulação
         3	
           3.2%	
         Anticoagulação
         4	
           4.0%	
         Anticoagulação
         5	
           6.7%	
         Anticoagulação
         6	
           9.8%	
         Anticoagulação
         7	
           9.6%	
         Anticoagulação
         8	
           6.7%	
         Anticoagulação
         9	
           15.2%	
        Anticoagulação
Evaluation of sexual behavior after stroke

•  MÉTODOS
    - 62 pacs com avaliação 1 ano após alta hospitalar.
    - Questionário de avaliação perfomance sexual

•  RESULTADOS
    - Declínio da atividade sexual sem correlação com sexo, tipo de
sequela, tempo de relacionamento ou nível de educação.
    - Papel do parceiro (a) fundamental no retorno a atividade.

•  CONCLUSÕES
    - Declinio da atividade sexual pós AVC é significativo, os
pacientes sofrem e não temem em relatar seu sofrimento.
Aconselhamento psicológico para o casal é sugerido
Disfunção ou insatisfação com a vida sexual é real em ambos
sexos envolvendo pacientes e parceiros. Fatores psicológicos
e sociais parecem exercer forte impacto na qualidade e na
função sexual pós-AVC.
Sexualidade pós AVC

—  Raramente o AVC é a causa primária da disfunção
  sexual.

—  80 % dos homens com disfunção erétil na primeira
  avaliação recuperam em parte em 6 meses.

—  Mudanças na rotina da familia
  —  Mudança nos papéis dentro do relacionamento
     —  Eventual dependência

—  Romance: independente de restriçoes motoras ou
  sensitivas
Fatores vinculados com diminuição da
          atividade sexual pós AVC

—  Comunicação
—  Tempo para readaptar a um novo corpo
—  Planejar com antecedência
—  Explorar o corpo – novas posiçoes para o ato
—  Criatividade
—  Uso de medicações auxiliares
—  Penetração não é a única forma de obter ou
  dar prazer
XIV Jornada de Inverno SBGG-RS!
                                   2012!




Atividade sexual de
pacientes com HAS,
 fibrilação atrial ou
       pós-AVC

     Cidio Halperin
  halperin@arritmias.com.br


www.foradoponto.com
Sexualidade SBGG

Más contenido relacionado

Similar a Sexualidade SBGG

Diabetes versus menopausa
Diabetes  versus menopausaDiabetes  versus menopausa
Diabetes versus menopausaDolores Pardini
 
Doenças Cardiovasculares
 Doenças Cardiovasculares Doenças Cardiovasculares
Doenças CardiovascularesEvenilsonSolza
 
Papel da trh
Papel da trhPapel da trh
Papel da trhitgfiles
 
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Carlos Frederico Pinto
 
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".Academia Nacional de Medicina
 
Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010Cidio Halperin
 
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialCaso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialProfessor Robson
 
Aula 02 dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatério
Aula 02   dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatérioAula 02   dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatério
Aula 02 dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatérioitgfiles
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternariaLeonardo Savassi
 
Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...
Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...
Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...Clínica Ritmo - Arritmia e Marcapasso
 
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.Eno Filho
 
Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3Mgfamiliar Net
 
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015Louis Cady, MD
 
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)sbhci
 
Reações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva Muñoz
Reações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva MuñozReações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva Muñoz
Reações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva MuñozRilva Lopes de Sousa Muñoz
 
Conversas com o especialista ii
Conversas com o especialista iiConversas com o especialista ii
Conversas com o especialista iiFortunato Barros
 
Fragilidade
FragilidadeFragilidade
Fragilidadeuhgeri
 
Aula cesar disfunção erétil
Aula cesar disfunção erétilAula cesar disfunção erétil
Aula cesar disfunção erétilCesar Camara
 

Similar a Sexualidade SBGG (20)

Diabetes versus menopausa
Diabetes  versus menopausaDiabetes  versus menopausa
Diabetes versus menopausa
 
Doenças Cardiovasculares
 Doenças Cardiovasculares Doenças Cardiovasculares
Doenças Cardiovasculares
 
Papel da trh
Papel da trhPapel da trh
Papel da trh
 
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
Toxicidade De Agentes Alvo Moleculares 2006
 
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
Dr. Carlos Eduardo Brandão Mello: "Hepatite C: do diagnóstico a Terapêutica".
 
Aula r1 has 24-05_2014
Aula r1   has  24-05_2014Aula r1   has  24-05_2014
Aula r1 has 24-05_2014
 
Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010Sincope livramento 2010
Sincope livramento 2010
 
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialCaso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
 
Aula 02 dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatério
Aula 02   dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatérioAula 02   dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatério
Aula 02 dra. laura costa - custo-benefício dos exames de rotina no climatério
 
2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria2012 cma prevenção quaternaria
2012 cma prevenção quaternaria
 
Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...
Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...
Fibrilação Atrial: ablação, oclusão de Auriculeta e Flutter Atrial - por Dr. ...
 
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
Como usamos as evidências no TelessaúdeRS.
 
Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3
 
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
Assassino Drogas e do Salão da Fama do Suplemento - Brasil 2015
 
Tilt Test
Tilt TestTilt Test
Tilt Test
 
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
Renal: da displasia à aterosclerose - Itamar Ribeiro Oliveira (RN)
 
Reações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva Muñoz
Reações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva MuñozReações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva Muñoz
Reações Medicamentosas Adversas em Idosos - Profa. Rilva Muñoz
 
Conversas com o especialista ii
Conversas com o especialista iiConversas com o especialista ii
Conversas com o especialista ii
 
Fragilidade
FragilidadeFragilidade
Fragilidade
 
Aula cesar disfunção erétil
Aula cesar disfunção erétilAula cesar disfunção erétil
Aula cesar disfunção erétil
 

Más de Cidio Halperin

Marcapassos cardiacos - acompanhamento
Marcapassos cardiacos - acompanhamentoMarcapassos cardiacos - acompanhamento
Marcapassos cardiacos - acompanhamentoCidio Halperin
 
Avaliaçao De Marcapassos
Avaliaçao De MarcapassosAvaliaçao De Marcapassos
Avaliaçao De MarcapassosCidio Halperin
 
Ataque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte Subita
Ataque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte SubitaAtaque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte Subita
Ataque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte SubitaCidio Halperin
 
Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...
Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...
Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...Cidio Halperin
 
Ataque Cardíaco - Morte Súbita
Ataque Cardíaco - Morte SúbitaAtaque Cardíaco - Morte Súbita
Ataque Cardíaco - Morte SúbitaCidio Halperin
 

Más de Cidio Halperin (8)

Livramento 2011
Livramento 2011Livramento 2011
Livramento 2011
 
Marcapassos cardiacos - acompanhamento
Marcapassos cardiacos - acompanhamentoMarcapassos cardiacos - acompanhamento
Marcapassos cardiacos - acompanhamento
 
Avaliaçao De Marcapassos
Avaliaçao De MarcapassosAvaliaçao De Marcapassos
Avaliaçao De Marcapassos
 
ApnéIa Do Sono
ApnéIa Do SonoApnéIa Do Sono
ApnéIa Do Sono
 
Ataque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte Subita
Ataque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte SubitaAtaque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte Subita
Ataque Cardíaco e Parada Cardiaca: Morte Subita
 
Ataque Cardíaco
Ataque CardíacoAtaque Cardíaco
Ataque Cardíaco
 
Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...
Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...
Comunicando idéias como apresentar seu material de maneira clara e fácil de s...
 
Ataque Cardíaco - Morte Súbita
Ataque Cardíaco - Morte SúbitaAtaque Cardíaco - Morte Súbita
Ataque Cardíaco - Morte Súbita
 

Último

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptAlberto205764
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 

Último (8)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Sexualidade SBGG

  • 1. XIV Jornada de Inverno SBGG-RS! 2012! Atividade sexual de pacientes com HAS, fibrilação atrial ou pós-AVC Cidio Halperin halperin@arritmias.com.br
  • 2. Sexualidade - OMS —  Energia que encontra a sua expressão física psicológica e social no desejo de contato, ternura,intimidade ou mesmo amor. —  Ela influencia pensamentos, sentimentos ações e interações sociais, por isto afeta o conceito básico de saúde.
  • 3. Fases do ato sexual —  Libido —  Medicações —  Hormônios —  Relacionamento com o meio (letargia, confusão, ansiedade —  Ereção —  Hormonios —  Coordenação nervosa, hormonal, vascular —  Ejaculação —  Ativação alfa-receptores na vesícula seminal e próstata.
  • 4. Prevalência de HAS por idade e sexo Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
  • 5. Grau de informação, tratamento e controle da HAS por grupo etário . Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
  • 6. Custo direto e indireto doenças CV Roger et al. Circulation 2012;125:e2-e220
  • 7. —  71 pts x 85 controles, nenhuma na menopausa. —  HAS controlada com medicamentos, sem outras doenças associadas.
  • 8.
  • 9. Antihipertensivos que podem afetar função sexual Medicações Grau de atuação Beta-bloqueadores ++++/4 Antagonistas Ca ++/4 Diuréticos (- furosemida) +/4 Bloq. Recapt. Angiot. +/4
  • 10.
  • 11. Fibrilação Atrial Impacto na Qualidade de Vida SF–36 Quality of Life Scores 1 Jung W, Herwig S, Newman D et al. JACC. 1999;33(2):104A 2 Ware JE, Snow KK, Kosinski M, Gandek B. New England Medical Center Health Survey, 1993.
  • 12. 41 pacs com FA x 123 controles (>65 a) …. do ponto de vista do paciente a F.A. parece ter maior repercussão mental do que física…..
  • 13. - 963 pacs. - 72 % >65 anos A qualidade de vida é prejudicada no pac. com F.A. de recente começo porém melhora com o tratamento. Após o primeiro ano, a qualidade de vida está mais associada a comorbidades, sexo e idade do que a presença de F.A.
  • 14. Fibrilação Atrial: fatores moduladores da Qualidade de Vida —  Causas reversíveis —  Doenças associadas —  extra-cardíacas —  Tratamentos —  Sintomas x estratégias
  • 15. Fibrilação atrial: Medicaçoes que podem afetar função sexual Medicações Grau de atuação Beta-bloqueadores ++++/4 Antagonistas Ca ++/4 Digoxina +/4 Amiodarona +/4 Propafenona ++/4
  • 16.
  • 17. —  Aumentos significativos da pressão arterial e frequência cardíaca ocorrem usualmente apenas durante orgasmo. —  Avaliação clínica (c/ergometria) e orientação. —  Os cardiopatas devem se abster de praticar sexo apenas em situação instável ou surgimento de sintomas debilitantes.
  • 18.
  • 19. Fibrilação Atrial e AVC •  Complicação mais comum 1-2 •  Incidencia em até 5 % dos pacientes1 •  FA fator de risco independente de AVC2 •  Aprox. 25% de todos AVCs são causados por FA3 •  AVC causado por FA usualmente é mais grave 1. Fuster V, et al. Circulation. 2006;114:e257-354. 2. Benjamin EJ, et al. Circulation. 1998;98:946-52. 3. Lloyd-Jones D, et al. Circulation. 2009;119:e21-181.
  • 20. Fibrilação Atrial Impacto na incidência de AVC % AVCs associados a fibrilação atrial idade Wolf P, Abbott RD, Kannel WB. Arch Intern Med. 1987;147
  • 21. AVC no Brasil – DATASUS 2008 —  Maior causa de óbito (2008 – 97.000) —  141 935 internações —  Maior causa de dependência familiar —  F.A. documentada presente em 20 % casos —  60% dos pacientes aposentam-se no primeiro ano
  • 22. AVC vs idade 100 80 60 40 20 Uso ACO 59- 69 69 - 79 80 - 89 >89 idade Wolf PA et al. Arch Intern Med 1987;147:1561-1564
  • 23. Otimização do RNI vs. idade 100 % utilizando cumarínicos 80 58,1 60,7 57,3 60 55 44,3 40 35,4 20 0 <55 55-64 65-74 75-84 ≥85 média idade Go et al. Ann Intern Med. 1999;131:927-934.
  • 24. estudo RE-LY ROCKET-AF ARISTOTLE n 18.113 14.264 18.201 droga Dabigatran (Pradaxa) Rivaroxaban (Xarelto) Apixiban (Eliquis) 150 mg bid 20 mg qd 5 mg bid CHADS 2.1 3.5 2.1 Eficácia vs warfarin 1.71 vs. 1.11 p<.001 2.42 vs. 2.12 p=.12 1.60 vs. 1.27 p < .001 Sangramentos 3.57 vs. 3.32 p=0.31 3.45 vs. 3.6 p=0.58 3.09 vs. 2.13 p<.001 AVC hemor % 0.74 vs. 0.3 p< .001 0.74 vs. 0.49 p=.019 0.47 vs. 0.24 p< .001 Conclusão > Eficácia, não inferior > Eficácia = sangramento < AVC hemorrágico < AVC hemorragico < mortalidade
  • 25. CHA2DS2-VASc variáveis Pontuação ICC 1 HAS 1 idAde > 75 a 1 65-74 anos 1 Diabetes 1 Stroke ou AIT 2 Feminino 1 doença VASC. perif. 1
  • 26. CHA2DS2-VASc: risco AVC CHA2DS2-­‐VASc   % AVC /ano recomendação   score   0   0%   Nada ou AAS 1   1.3%   AAS ou anticoag. 2   2.2%   Anticoagulação 3   3.2%   Anticoagulação 4   4.0%   Anticoagulação 5   6.7%   Anticoagulação 6   9.8%   Anticoagulação 7   9.6%   Anticoagulação 8   6.7%   Anticoagulação 9   15.2%   Anticoagulação
  • 27. Evaluation of sexual behavior after stroke •  MÉTODOS - 62 pacs com avaliação 1 ano após alta hospitalar. - Questionário de avaliação perfomance sexual •  RESULTADOS - Declínio da atividade sexual sem correlação com sexo, tipo de sequela, tempo de relacionamento ou nível de educação. - Papel do parceiro (a) fundamental no retorno a atividade. •  CONCLUSÕES - Declinio da atividade sexual pós AVC é significativo, os pacientes sofrem e não temem em relatar seu sofrimento. Aconselhamento psicológico para o casal é sugerido
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32. Disfunção ou insatisfação com a vida sexual é real em ambos sexos envolvendo pacientes e parceiros. Fatores psicológicos e sociais parecem exercer forte impacto na qualidade e na função sexual pós-AVC.
  • 33. Sexualidade pós AVC —  Raramente o AVC é a causa primária da disfunção sexual. —  80 % dos homens com disfunção erétil na primeira avaliação recuperam em parte em 6 meses. —  Mudanças na rotina da familia —  Mudança nos papéis dentro do relacionamento —  Eventual dependência —  Romance: independente de restriçoes motoras ou sensitivas
  • 34. Fatores vinculados com diminuição da atividade sexual pós AVC —  Comunicação —  Tempo para readaptar a um novo corpo —  Planejar com antecedência —  Explorar o corpo – novas posiçoes para o ato —  Criatividade —  Uso de medicações auxiliares —  Penetração não é a única forma de obter ou dar prazer
  • 35.
  • 36. XIV Jornada de Inverno SBGG-RS! 2012! Atividade sexual de pacientes com HAS, fibrilação atrial ou pós-AVC Cidio Halperin halperin@arritmias.com.br www.foradoponto.com