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> 3º trimestre 2012 | edição 7
Colaboração
Demandaporvideoconferências
eexpansãodosdispositivos
móveisalavancamprojetosde
comunicaçõesunificadasnoBrasil
HSBC
Banco investe em vídeo
e equipe de TI traça
estratégia para ter alto nível
de certificação Cisco
Caso de sucesso
Michael Page
terceiriza infraestrutura
e expande
comunicações IP
Setor bancário aposta em tecnologias da informação e
telecomunicações como forma de atender clientes cada vez mais
refinados; mobilidade e internet banking são principais escolhas
Tecnologia
éa solução
2
2
3
3
editorial
sumário
04Curtas

Dicas de preparação para os exames de
certificação; Virada Digital cria rede de
conhecimento e inovação; área de commercial
da Cisco do Brasil tem nova diretora; Girl’s
Day e Beehive integram iniciativas de
responsabilidade social
08Colaboração

Dispositivos móveis e vídeo impulsionam
comunicações unificadas
10Data centers

Linha Cisco UCS reduz custos e abre caminho
para as nuvens
14Serviços gerenciados
Operadoras reagem à queda de receitas e
lançam novas ofertas
18Bancos

Para atender demanda, instituições financeiras
investem mais em TICs
20Qualificação

Equipe de suporte IP do HSBC se concentra em
certificações Cisco
24Nova voz

Videoconferência permite ao HSBC aumentar
eficiência e reduzir custos
26Outsourcing e colaboração

Michael Page terceiriza infraestrutura e
expande comunicações IP
27Velocidade
ATG adota rede de baixa latência em ambiente
de missão crítica
28Futuro

Fabricação e pesquisa receberão R$ 1 bilhão
da Cisco até 2014
30Saúde

Informatização aumenta eficiência do setor
34Educação
Analistas e professores debatem vantagens da
tecnologia no ensino
36Segurança
Rede surge como posição privilegiada na
guerra contra o cibercrime
38Suporte

Smart Care agrega expertise de parceiros e
dá segurança aos clientes
40Artigo

Cresce importância do roteador na gestão
da nuvem
Equipe Responsável
Cisco do Brasil
Presidente
Rodrigo Abreu
Diretor de Engenharia
de Sistemas
Marcelo Ehalt
cisco live magazine é uma publicação da Cisco do Brasil
Diretor de Canais
Eduardo Almeida
Diretor de Marketing  RP
Marco Barcellos
Conselho Editorial
Adriana Bueno, Carolina Morawetz,
Isabela Polito, Isabella Micali,
Jackeline Carvalho, Kiki Gama,
Mariana Fonseca, Monica Lau e
Marco Barcellos
PRODUÇÃO
Comunicação Interativa Editora
Jornalista Responsável
Jackeline Carvalho
MTB 12456
Diretora de Redação
Jackeline Carvalho
Reportagem
Jackeline Carvalho
Marcelo Vieira
Colaboração Especial
Carmen Lucia Nery (RJ)
Revisão
Comunicação Interativa
Asssessoria de Imprensa
In Press Porter Novelli
Arte
Marcelo Max
Gráfica
Inergraf
Tiragem
5000 exemplares
BOUTIQUES DE RELACIONAMENTO
O
s resultados da pesquisa anual da Febraban, sobre os investimentos dos
bancos e instituições financeiras em novas tecnologias e na manutenção
do parque de TI, nos mostram uma grande e constante migração das
transações para o meio eletrônico. A internet está em primeiro lugar, mas tam-
bém, nessa área, a mobilidade dá sinais de crescimento, com o mobile banking.
Esse novo comportamento social, que fez os bancos apresentarem inves-
timentos e despesas de R$ 18 bilhões em 2011, com 42 milhões de corren-
tistas usando a internet para acessar os serviços bancários, muda o perfil das
agências bancárias. As salas de autoatendimento estão maiores e refinadas,
com ATMs mais ágeis e cada vez mais inteligentes. E na área interna, o re-
lacionamento. Os caixas, em número diminuto, ainda têm demanda, porém
em dias concentrados e em menor volume do que há 10 anos, por exemplo.
Como já previam os especialistas no setor financeiro há alguns anos, o
relacionamento interno para investimentos, esclarecimento de dúvidas, ob-
tenção de crédito, e outros serviços, levam as agências a se transformarem
em boutiques, área em que os bancos podem explorar seus diferenciais. Na
reportagem de capa dessa edição, uma frase se alinha a todo esse contexto
de alto investimento e nos chama a atenção: se considerarmos os serviços
bancários como comodities, a disponibilidade dos serviços se torna um
grande diferencial competitivo.
É assim que um dos executivos do HSBC, ouvidos pela equipe de jornalistas
da Cisco Live, define o atual cenário de oferta cada vez maior dos serviços
pelos canais eletrônicos, algo que tenciona a rede corporativa dos bancos,
a infraestrutura por onde trafegam bilhões de reais ao longo de cada ano.
Robustez, escalabilidade e estabilidade são requisitos indispensáveis a qual-
quer infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC) que
um banco deseje implementar hoje. E não se pode ignorar a expansão das
conferências em vídeo, também relatadas na reportagem de capa, e o acesso
móvel. Enfim, vimos durante o Cisco Plus Brasil 2012, evento que reuniu
toda a comunidade Cisco, em abril, no Rio de Janeiro, que, foco de alguns
setores, como educação e saúde, nos investimentos em TIC, a infraestrutura
que suporta os negócios no Brasil, independente do segmento, está em evi-
dência e nós, aqui na Cisco, estamos prontos para apoiar parceiros e clientes
em diferentes projetos alinhados às atuais e futuras demandas.
Abraços,
Marco Barcellos
1
4
4
1curtas
M
anterfuncionaise
altamenteeficientes
asredesinternasdas
corporações,quenãoparam
decrescer,exigeprofissionais
capacitados.Aooferecertreinamento
paraasmaisrecentestecnologias,
certificandoacapacidadetécnicae
fornecendorecursospara
umaprendizadocontínuo,o
programadecertificaçõesdaCisco
auxilianãosóosprofissionaisde
6 QUASE UM VESTIBULAR
Ana Lúcia de Faria, arquiteta de soluções da Cisco do Brasil, dá dicas de como se preparar
para os exames de certificação Cisco
6 VIRADA DIGITAL CRIA GRANDE
REDE DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO
redes,mastambémàsempresas
queosempregamjuntamentecom
omercadocomoumtodo.
Para Ana Lucia de Faria, arquiteta
de soluções da Cisco do Brasil e
detentora de duas certificações
da empresa (Cisco Certified
Internetwork Expert, ou CCIE,
em router switching e service
provider), o programa traz duas
grandes vantagens. A primeira é
o reconhecimento do mercado
U
nir inovação e interatividade
em busca de um
desenvolvimento cada vez
mais sustentável é o objetivo do
festival Virada Digital, que aconteceu
entre os dias 11 e 13 de maio em
Paraty, no Estado do Rio de Janeiro.
A Cisco foi uma das patrocinadoras
do evento, que contou com painéis,
palestras, conferências, seminários,
debates, oficinas, demonstrações
científicas, shows e ações especiais,
tudo gratuito.
Foram74atividadesnostrês
diasdoevento,queterminoucoma
propostadetornarmaisacessíveis
conteúdosetecnologias.“Eventos
comoessedeveriamacontecerem
todasascidades”,ponderaFlávio
Provedel,daNetworkingAcademyda
Ciscoecoordenadordeumaoficina
deconectividadeemontagemde
computadores,oferecidadurante
oevento.
RicardoSantos,responsávelpelo
desenvolvimentodaverticalde
educaçãodaCiscodoBrasil,proferiu
umapalestrasobreatecnologia
aplicadaàeducação.“Hojeos
alunosvivemconectadoseémuito
importanteparaoprofessoreparaa
escolaseadequaremaesse
novoperfil.”
Agora, o festival se transforma
na Caravana Digital. Em novembro
de 2012, as cidades de São Paulo,
Rio de Janeiro e Brasília terão uma
edição extra do evento. Depois,
a Caravana visitará mensalmente
cada uma das 12 cidades
brasileiras que sediarão os jogos
da Copa do Mundo de 2014. •
de tecnologia. “Eu, que trabalho
na Cisco, sou cobrada por meus
clientes”, diz ela, que se recorda de
uma história. “Lembro que o primeiro
cliente que visitei pela Cisco
perguntou se eu tinha certificação.
Isso marcou muito e me motivou a
buscar a qualificação.” O segundo
bom motivo para ter a certificação é
a própria satisfação pessoal.
E as dificuldades não devem
desmotivar os interessados
em passar pelo processo de
certificação. Ana Lúcia tem algumas
dicas. Estabelecer metas ajuda,
pois sem elas o estudante é
tentado a dar mais atenção a outras
atividades. Formar um grupo de
estudo também pode ser uma
boa solução. “É preciso esforço,
mas compensa tanto em termos
profissionais como pessoais”,
incentiva a arquiteta de soluções. •
5
5
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6
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6 Girl’s Day
C
omo parte das iniciativas de responsabilidade social da Cisco, a
empresa participou do Girl’s Day, movimento global para incentivar
as mulheres a atuarem no setor de tecnologia da informação e
telecomunicações. A iniciativa é da ITU (International Telecommunication
Union), organização das Nações Unidas para o setor de tecnologia da
informação e comunicação.
A Cisco do Brasil sediou, em seus escritórios no Rio de Janeiro e em São
Paulo, dois dos vários eventos realizados no mundo. Participaram mais de
vinte garotas de 15 a 18 anos de idade, alunas do Networking Academy em
organizações não-governamentais como a Aldeias Infantis e a Fundação
Despertar.
Durante o evento, as meninas puderam interagir, por telepresença, com
participantes do mesmo evento na Cisco de Portugal. A programação
incluiu ainda palestras sobre mercado de trabalho em tecnologia, dicas
para procurar emprego e a importância de se ter certificações para atuar no
setor, entre outros assuntos. •
6 TALENTO
A
na Claudia Plihal assumiu
recentemente a direção
da área de commercial da
Cisco no Brasil. Responsável pela
atuação da fabricante no segmento
de pequenas e médias empresas,
a executiva tem como objetivo
expandir a base de parceiros por
meio do programa Cisco Partner-
Led, que reforça a estratégia
de atuação da Cisco com a
colaboração dos canais.
A executiva responderá
diretamente ao presidente da
Cisco no Brasil, Rodrigo Abreu, e
substitui Marco Sena, diretor de
commercial para América Latina -
que acumulava a função também
no País. Ana Claudia trabalhou na
Microsoft nos últimos 14 anos.
Também ocupou posições como
gerente de produtos, gerente de
vendas para o mercado de médias
empresas, entre outras. Antes da
Microsoft, foi gerente de marketing
de produto da Oracle. É graduada
em Administração de Empresas
e Ciência da Computação pela
Universidade Presbiteriana
Mackenzie e Marketing Estratégico
pela ESPM. •
6 RETORNO SOCIAL
U
tilizaratecnologiaparainformaremudaravidadepessoasdebaixa
renda:esseéoobjetivodaOneEconomy,organizaçãoglobalsem
finslucrativosquelançounoBrasil,comoapoiodaCiscoedeoutros
parceiros,oBeehiveBrasil(brasil.thebeehive.org).Ositefoicriadoparaconectar
pessoasdebaixarendaaconteúdosonlinecomoempregos,finanças,saúde,
educação,direitosciviseoutrasquestõespertinentesatodocidadão.
Beehive, que em português significa “colmeia”, é um projeto global
já lançado na África, Europa, México, Ásia e Oriente Médio. Desenhado
para ajudar pessoas com pouca experiência na internet, o site facilita o
encontro de informações que ajudarão as pessoas a se integrar melhor
na economia nacional. •
7
7
8
8
1conect
Popularização de dispositivos inteligentes
e do vídeo online impulsionam ferramentas
de comunicação unificada e pautam rumos
da Cisco
COLABORAÇÃO TEM
GRANDE POTENCIAL DE
CRESCIMENTO NO PAÍS
U
m mundo em que o núme-
ro de dispositivos móveis
é maior que o de habitan-
tes deve ser realidade até
2015. Infelizmente isso não significa
que cada ser humano no planeta será
dono de um smart device, e sim que
os usuários avançados (os chamados
“heavy users”) terão cinco ou seis
deles, entre laptops, tablets e smar-
tphones (incluindo aparelhos que
ainda nem foram inventados).
Essa perspectiva impacta direta-
mente os rumos da Cisco, uma vez
que todo esse aparato estará co-
nectado em rede, e através dele será
possível acessar a web e as redes so-
ciais, ver vídeos e, mais importante,
colaborar e produzir.
A colaboração, aliás, foi um dos
temas de destaque do Cisco Plus Bra-
sil 2012, realizado no Rio de Janeiro.
O “Colaboration Day”, período do
evento dedicado exclusivamente
a discutir os rumos e soluções da
empresa para as comunicações uni-
ficadas do futuro, definiu colabo-
ração como “parte fundamental da
estratégia da empresa, talvez com o
maior potencial de crescimento no
País”, segundo o presidente da Cisco
do Brasil, Rodrigo Abreu. “Essa mi-
gração vai acontecer muito rápido”,
definiu.
Quatro grandes pilares sustentam
a estratégia no segmento de colabo-
ração da Cisco: visual, virtual, social
e mobilidade. Esta última é, com a
popularização dos dispositivos mó-
veis, a mais consolidada no País. O
vídeo (incluído no primeiro pilar),
por sua vez, é o que exercerá maior
impacto sobre a infraestrutura das
redes do futuro, tanto nas empresas
como nas operadoras.
“O vídeo está se tornando a nova
voz”, disse o diretor de arquitetu-
ras para a Cisco na América Latina,
Carlos Torales, repetindo o lema que
a empresa adotou nos últimos anos
para a divulgação de suas tecnologias
de colaboração. “O mundo está geo-
politicamente diferente, muito mais
conectado, e a economia está mu-
dando muito rápido. A colaboração
surge neste contexto como forma de
aumentar a produtividade.”
Segundo o executivo, cerca de
60% das companhias atualmente ava-
liam adotar ferramentas para unificar
suas comunicações. Deste total, 31%
o farão através de ofertas via cloud
computing, ponderou o vice-presi-
dente global para desenvolvimento
de negócios da matriz americana da
Cisco, Pat Romzek. “A virtualização
permite entregar as mesmas soluções
de ambientes físicos via nuvem, com
benefícios financeiros, flexibilidade
e agilidade, e permitindo vantagens
estratégicas para companhias cada
vez mais globais.”
9
9
Casos de sucesso
Nada mais apropriado para falar so-
bre comunicações unificadas do que
apresentar histórias de uso da tecno-
logia em empresas do ramo de mí-
dia. Durante o “Colaboration Day”,
a Editora Abril, com sede na capital
paulista, e a TV Globo, com sede no
Rio de Janeiro e filiais espalhadas por
todo o Brasil, compartilharam suas
experiências na implantação de novas
infraestruturas de comunicação utili-
zando padrões IP (internet protocol).
No caso da Editora Abril, a neces-
sidade de mais robustez para suportar
a criação de novos serviços e reduzir
custos pautou a renovação da infra-
estrutura de comunicação da em-
presa. As demandas, oriundas tanto
de jornalistas como de funcionários
administrativos, incluíam o uso da
nuvem, a necessidade de agregar dis-
positivos pessoais na rede corporati-
va com segurança (consumerização),
mobilidade e o uso intenso de vídeo.
“Nossas preocupações incluíam não
só a entrega da tecnologia, mas tam-
bém o ajuste de todo o ecossistema
em torno dela”, explicou Gerson Fer-
reira, gestor da área de TI da editora.
Padronização foi a palavra chave
do processo. A empresa optou pela
utilização de soluções Cisco pela
possibilidade de implantar uma ar-
quitetura ponta a ponta, ou seja, que
não oferecia riscos de integração
entre as diferentes soluções. Como
resultado, só a plataforma de voz so-
bre IP permitiu reduções de custos
com telecomunicações na casa de
40%. Também foram implantadas so-
luções de WiFi, LAN, WAN e, claro,
segurança. “Cerca de 44% dos fun-
cionários já usavam dispositivos pes-
soais para trabalhar, isso em março
de 2011”, disse Ferreira, justificando
a necessidade de soluções de defesa
em uma rede de acessos tão voláteis.
Também foram implantadas solu-
ções de telepresença nos escritórios
da Editora Abril no Rio de Janeiro e
em Brasília, além da sede em São Pau-
lo, para uso inclusive dos jornalistas.
Eles utilizam a tecnologia para fazer
reuniões e entrevistas remotas. “O
jornalista consegue fazer entrevistas
por telefone, mas em alguns casos
nada substitui o ‘olho no olho’”, ex-
plicou o gestor. Há ainda oito salas
de videoconferência que integram os
escritórios paulistas da empresa. A
interoperabilidade dos sistemas foi
fator fundamental, pois eles são uti-
lizados para reuniões com parceiros
da editora, que muitas têm instaladas
soluções de outros fabricantes.
Globo
Já a TV Globo optou pela implanta-
ção de um sistema de telefonia IP em
toda a Central Globo de Produção
(ou CGP, também conhecida como
Projac). Trata-se de um projeto longo,
que começou em 2007 e que deve
terminar apenas em 2012. O proces-
so de migração para o novo padrão
de voz começou na filial da Globo
em São Paulo. As vantagens obser-
vadas foram tamanhas que o projeto
migrou para o Rio de Janeiro. Tudo
com tecnologia Cisco.
São 2.800 ramais integrados, que
abrem portas para outros serviços
como videochamada, videoconferên-
cia, colaboração, serviços virtualiza-
dos... “Assim a telefonia passa a ser
um serviço adicional, mais um item
no desktop, o que facilita a gestão e
gera economias”, concluiu Claudio
Rangel, gestor de tecnologia e su-
porte da TV Globo. •
6 Cerca de 60% das companhias atualmente avaliam adotar
ferramentas para unificar suas comunicações
10
10
1conect
C
oração, do latim cordis.
Em tradução livre centro,
núcleo. É um dos múscu-
los mais importantes do
corpo humano, uma vez que dele
depende a circulação sanguínea e a
alimentação de todas as células do
organismo. Nas redes de dados atu-
ais, o data center é o coração que
alimenta uma infinidade de terminais
conectados (fixos, móveis, virtuali-
zados etc).
Para atender às atuais e futuras de-
mandas por dados, as empresas preci-
Linha UCS da Cisco se baseia em arquitetura unificada que
reduz custos de propriedade e prepara empresas para um
futuro virtualizado
UMA
CENTRAL DE
DADOS
MAIS SIMPLES
E BARATA
sam primeiro voltar sua atenção para
os centros de dados (data centers),
agentes críticos para a transformação
das organizações, que precisam ser
cada vez mais dinâmicas e eficientes.
Ao encontro dessa ideia, a estratégia
da Cisco para o segmento se baseia
em oferecer uma arquitetura fim a fim
de padrões abertos, que simplifica e
otimiza o desempenho, reduzindo
custos de propriedade e aumentando
a produtividade.
Durante o Cisco Plus 2012, no Rio
de Janeiro, os data centers receberam
atenção especial. Com o movimento
rumo à nuvem, esses equipamentos
serão o centro das infraestruturas
de TI da maioria das corporações do
futuro. Atualmente, boa parte delas
possui infraestruturas legadas que,
apesar de entregarem desempenho
e qualidade, geram altos custos de
operação e complexidade. Além dis-
so, com os consumidores se moven-
do cada vez mais para os ambientes
virtualizados, surge a necessidade de
combinar legado e novas tecnologias.
“As ofertas de TI como serviço exi-
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12
12
1conect
gem prontidão para missão crítica de
aplicativos, velocidade nas configu-
rações ‘self-service’ e economia, ou
seja, uma nova abordagem”, explicou
Matt Erickson, gerente de desenvol-
vimento de negócios e parceiros da
Cisco das Américas. “O que sugeri-
mos é uma combinação do que há de
melhor nos dois mundos.”
A estratégia de data center da
empresa se baseia em oferecer uma
arquitetura unificada de padrões
abertos (x86), que considera três
grandes pilares: fabric, computação
e gerenciamento unificados. “O foco
deixa de, simplesmente, estar sobre
as tecnologias e passa para as reais
necessidades de cada negócio”, pon-
derou Erickson.
Fornecer conectividade com alta ve-
locidade e disponibilidade, com segu-
rança e qualidade de experiência para
os aplicativos de data center, é o papel
dainfraestruturaedosserviçosderede
integrados. Os sistemas de computa-
ção,porsuavez,integramrededeaces-
so, armazenamento e gerenciamento
dessescomponentesemumaestrutura
escalável para aplicativos físicos e vir-
tualizados.Ogerenciamentounificado
aumenta o ciclo de vida e a automação
simplificaaimplantaçãoeasoperações
no data center.
Alta performance
Além disso, o Cisco Unified Data
Center oferece suporte às soluções
Cisco Hosted Collaboration. Os pa-
drões abertos e as APIs permitem
integrar e gerenciar as soluções de
hardware e software de ecossistemas
dos parceiros com maior flexibili-
dade.
Sobrepondo-se a isso, uma cartei-
ra completa de serviços de ciclo de
vida para produtos de data center
permitem assistência de especialistas
em otimização, implantação e plane-
jamento da infraestrutura de TI, ser-
viços estratégicos de TI, arquitetura,
suporte técnico e gerenciamento de
operações.
A infraestrutura única, inteligente
e unificada, reduz as complexidades
do sistema ao mesmo tempo em que
o otimiza para processos de virtua-
lização, que exigem muita memória
e capacidade de I/O. Assim, o custo
do ambiente, ao longo de sua vida, é
bastante reduzido e cai, em sua tota-
lidade, 50% com a adoção da arqui-
tetura da Cisco, segundo Erickson.
UCS
O portfolio da empresa, dentro da
já tradicional linha UCS, inclui servi-
dores blade e em rack, interconexões
em fabric e o UCS Management, que
gerencia todos os componentes do
sistema e configurações através de
uma política unificada. Recursos
como o Cisco Intelligent Automa-
tion for Cloud (que inclui um portal
self-service para configurações de
IaaS, incluindo catálogo, orquestra-
ção, governança, automação, ciclo
de vida dos componentes etc) com-
plementam as soluções voltadas para
a nuvem e focadas em redução de
custos e complexidade.
Não por acaso, em pouco mais
de dois anos desde o lançamento,
o Sistema de Computação Unifica-
do (UCS) tem captado a atenção de
gerentes de data centers e CIOs de
todo mundo. Em fevereiro de 2012,
o Cisco UCS totalizou mais de 10 mil
clientes no mundo, incluindo 3 mil na
Europa e centenas na América Latina.
O UCS proporcionou, segundo a
Cisco, economia de custos e bene-
fícios significativos de negócios em
todas as indústrias e cenários. Des-
de o início de sua distribuição, em
julho de 2009, a solução unificada
conquistou 53 recordes mundiais de
benchmarks de desempenho, além
de dezenas de prêmios da indústria
pela inovação.
Parte do sucesso se explica pelo
trabalho da Cisco junto a fabricantes
líderes da indústria de infraestrutura
de software, incluindo BMC, CA,
Citrix, EMC, Hitachi Data Systems,
Microsoft, NetApp, Oracle, Red Hat,
SAP e VMware. •
6 O UCS proporcionou, segundo a Cisco, economia de
custos e benefícios significativos de negócios em todas as
indústrias e cenários
13
13
14
14
1conect
N
os primeiros meses de
2012, algumas operadoras
de Telecom anunciaram
planos e ofertas de serviços
de cloud computing, como forma de
materializar suas soluções de servi-
ços gerenciados. Os alvos principais
são as áreas de infraestrutura e segu-
rança e o modelo de negócio se apoia
na penetração da banda larga fixa e
móvel, principalmente para quando
o cliente é uma pequena ou média
empresa.
Com a estagnação de voz, Carlos
Ferreira, consultor de marketing da
Telefônica Vivo, argumenta que a
Queda da receita dos serviços de voz leva operadoras a
estruturarem ambientes baseados em cloud computing
TELCOS
LANÇAM
OFERTAS DE
SERVIÇOS
GERENCIADOS
alternativa das operadoras é investir
em ofertas que gerem valor às corpo-
rações e, consequentemente, sejam
mais rentáveis às telcos. “Os merca-
dos de cloud computing e managed
service são os mais fortes dentro da
Telefônica Empresas, justamente por
este perfil”.
A aceleração das conexões e a
segurança são as ofertas que essas
empresas já têm formatadas, inclusive
com propostas customizadas para
cada demanda de negócio. A Embra-
tel, segundo André Arruda, gerente
de produto, registra “êxito nesta ini-
ciativa já há 2 anos, aproximadamen-
te”. Segundo ele, os gestores de TI
buscam alinhar o uso da tecnologia
com resultados de negócios.
Citando dois exemplos de clientes
que obtiveram sucesso com a con-
tração de serviços de aceleração,
ele comenta: “uma rede varejista
conseguiu ampliar em cinco vezes
o número de validações de cartões
de crédito. Outro caso foi de uma
multinacional de logística que tinha
sido multada duas vezes no Porto
de Santos (litoral de São Paulo), por
atraso na liberação da nota fiscal; e
com a aceleração conseguiu zerar o
problema.”
15
15
O grupo TELECON, associado a CTT Corporation na área de treinamento completa
28 anos, sendo líder de mercado na America Latina no segmento de Educação Tecnológica e
possuindo sólidas parcerias com os fabricantes Cisco Systems eVMware.
Com o objetivo de apoiar o Mercado de Canais, o grupo TELECON amplia suas
atividades, com a atuação no segmento de Consultoria, através de sua nova unidade de negócios, a
TELECON Services.
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Os serviços oferecidos pelaTelecon Services serão exclusivos para Canais.
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Pré-vendas Pós-vendas
16
16
1conect
A Telefônica/Vivo anunciou uma
oferta de serviços de infraestrutura
de TI na nuvem (IaaS). Em parceria
com VCE (Virtual Computing En-
vironment, joint venture formada
por Cisco, EMC, Intel e VMware),
e batizada de Vivo Cloud Plus, a
oferta também reforça o entrada da
operadora no segmento de soluções
de TI na nuvem.
Trata-se do primeiro produto da
empresa lançado sob a marca unifi-
cada da Vivo. Os serviços já existem
na Europa desde o segundo semestre
de 2011, e o desempenho positivo
naquela região estimulou o lança-
mento na América Latina, em cinco
países simultaneamente.
“O cliente consegue contratar, de
forma 100% modular e flexível, capa-
cidade de processamento, backup e
armazenamento para crescer ou dimi-
nuir operações na nuvem, conforme
a necessidade”, explica o diretor exe-
cutivo da Telefônica/Vivo, Maurício
Azevedo. “A rede não é simplesmente
parte adicional de um produto, mas
integrante dele. Esse produto engloba
rede, infra e gestão.”
Alta demanda
Os serviços são endereçados ao
mercado corporativo, cuja demanda
por procesamento na nuvem é cres-
cente. Uma pesquisa do IDC Brasil
com 325 executivos de TI de médias
e grandes empresas aponta que 98%
acreditam que cloud não é mais uma
novidade tecnológica, mas um mo-
delo que terá crescimento constante
nos próximos anos. A própria Cisco
estima que o mercado latino ameri-
cano de cloud services alcance US$
5 bilhões até 2013.
Para a oferta na América Latina,
a Telefônica/Vivo utiliza cinco data
centers na região, instalados no
da Vivo no País, os investimentos inin-
terruptos feitos nos últimos 10 anos e
a forma de trabalhar totalmente seg-
mentada, na qual cada cliente conta
com uma área de vendas, comercial e
6 Executivos de TI de médias e grandes empresas acreditam
que cloud não é mais uma novidade tecnológica, mas um
modelo que terá crescimento constante nos próximos anos
Brasil, Argentina, Chile, Colômbia
e Peru. “Os serviços na nuvem de-
vem alavancar a adoção de serviços
terceirizados da infraestrutura de TI,
que é nossa especialidade”, explica
Azevedo.
Para Rodrigo Abreu, presidente da
Cisco do Brasil, as operadoras têm
um papel fundamental na oferta de
serviços em nuvem, pois elas detêm
um ativo fundamental: a rede. “É na-
tural que exista essa integração”, diz.
A oferta de infraestrutura como ser-
viço da operadora é composta por um
portfolio voltado a empresas de todos
os portes, especialmente as médias
e grandes. “A capilaridade nacional
combinada das redes da Telefônica e
pós-venda 100% especializada, são os
diferenciais de nossa oferta de cloud
no País”, defende Azevedo.
A Telefônica/Vivo possui uma
estratégia global para serviços de
cloud, tendo criado uma área espe-
cífica para o desenvolvimento dessas
soluções. A parceria com a Cisco e a
VCE tem o objetivo de prover uma
arquitetura única para os países em
que a companhia está presente. No
Brasil, a operadora estima que os ser-
viços na nuvem respondam por 1/3
do crescimento de serviços de TI em
2012. Na América Latina, o segmen-
to atende a mais de 2 mil empresas
e, entre as mil maiores, 30% utilizam
soluções de TI e conectividade. •
17
17
Com o software de otimização da força de trabalho criado
especificamente para atender as necessidades das instituições financeiras,
 Atribuir os recursos certos na hora certa
 Cumprir com os prazos alcançando alta qualidade no atendimento ao cliente
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18
18
BANCOS INTENSIFICAM
INVESTIMENTOS EM TIC
O
s brasileiros estão mais e
mais ativos nos relacio-
namentos com os bancos.
Uma das provas dessa as-
censão é o aumento de 7% no número
de agências em operação no País entre
2010 e 2011, de acordo com estudo
1capa
Para acompanhar o aumento do consumo e os avanços do poder
aquisitivo da população, instituições aumentam aportes em
novas tecnologias para atedimento eletrônico. Mobile banking é
um dos destaques
elaborado pela Federação Brasileira
dos Bancos (Febraban), em parceria
com a consultoria Booz  Company.
O estudo também identificou aumen-
to nas transações feitas pelo internet
banking e por dispositivos móveis
– smartphones e tablets.
Os investimentos e despesas em
tecnologia dos bancos no Brasil ti-
veram um crescimento de 11% em
2011, atingindo R$ 18 bilhões. O
montante consolida o setor como o
principal usuário de TI do Brasil, de
acordo com a pesquisa.
19
19
Um dos destaques do estudo é o au-
mentode49%dasoperaçõesbancárias
feitas por meio de dispositivos mó-
veis – mobile banking –, como smar-
tphones e tablets. De acordo com o
levantamento, existem 3,3 milhões de
correntistas no Brasil com acesso aos
serviços bancários por dispositivos
móveis. Em 2010, eram 2,2 milhões.
As estimativas da Febraban apon-
tam que até 2018 as transações
por dispositivos móveis serão tão
expressivas quanto as feitas pela in-
ternet fixa. Os dados mostram que,
em 2011, 42 milhões de correntistas
usaram a internet para acessar os ser-
viços bancários, 11% a mais que em
2010 (38 milhões). Em 2002, os cor-
rentistas que tinham acesso à internet
não passavam de 9 milhões. Segundo
a Febraban, a média de crescimento
anual foi de 18%.
Foram realizadas 66,4 bilhões de
transações bancárias, 12% a mais do
que em 2010. Destas, 15,7 bilhões fo-
ram via internet, número 25% maior
que em 2010. No caso do autoatendi-
mentonosterminais,foramregistrados
9bilhõesdeacessos,representandoum
crescimentode14%sobre2010,quan-
do houve 8,6 bilhões de transações.
O número de terminais de autoaten-
dimento(ATM)chegoua182mil,con-
tra 179 mil em 2010. O estudo aponta,
ainda, que a taxa de penetração dos
ATM no Brasil já chegou a níveis se-
6 42 milhões de correntistas
usaram a internet para
acessar os serviços bancários
6Espaço Inovação:
oportunidade para as startups
Em sua oitava edição, o Espaço Inovação, iniciativa conjunta da Federação
Brasileira de Bancos (Febraban) e do Instituto de Tecnologia de Software
(ITS), contará com o apoio da Cisco do Brasil durante o CIAB 2012. A
iniciativa busca identificar, entre as startups brasileiras, soluções que
contribuam para a modernização do setor bancário e financeiro, melhorando
qualidade do atendimento e aumentando a segurança, entre outros fatores.
“O objetivo é agregar valor aos serviços financeiros no Brasil”, explica
Descartes de Souza Teixeira, presidente do conselho do ITS e coordenador
do comitê de seleção. “Temos escolhido empresas e soluções tão boas
que muitas delas hoje são fornecedoras do setor bancário, algumas com
estandes próprios dentro do CIAB.”
O Espaço, pondera Teixeira, contribui muito para a inovação do setor. Prova
disso é que a Febraban continua com a iniciativa ano após ano. É o maior
estande coletivo do evento, com 24 soluções expostas, e também o mais
visitado – em 2011 foram mais de 4 mil interessados. “O Espaço é a grande
vedete do CIAB”.
Mobilidade e segurança prometem ser os grandes destaques da edição
deste ano. E a expectativa de sucesso é grande. “O comitê avaliou que
a qualidade das soluções deste ano é maior que a dos anos anteriores”,
comemora Teixeira. “Os visitantes irão se encantar com o que nossa
moçada anda fazendo.”
melhantes aos observados em outros
países. Em 2010, o Brasil tinha 9,1
terminais para cada 10 mil habitantes,
com 4.295 transações por mês. Nos
Estados Unidos, são 13,8 terminais,
com 2.303 transações por mês.
Essas e outras informações serão
apresentadas e debatidas durante o
Ciab Febraban 2012, que acontece
em São Paulo, com o tema “A Socie-
6 Investimentos e despesas em tecnologia dos bancos
somaram R$ 18 bilhões em 2011
dade Conectada”. Este ano, o evento
deve receber 19 mil representantes
dos bancos, demais instituições finan-
ceiras e de empresas de TI, e registrar
até 1,9 mil congressistas (mantendo o
perfil internacional de seu congresso).
Entre os mais importantes congressos
de bancos e a maior exposição de
TIC do País, o evento deve ter cerca
de 200 expositores. •
20
20
Equipe brasileira de suporte a rede IP do HSBC é a única
no Grupo no mundo a ter 100% dos profissionais com
certificação Cisco CCNA
O
empenho e o alto inves-
timento dos parceiros
da Cisco no treinamen-
to e certificação de seus
profissionais, nas várias categorias
tecnológicas da fabricante, é algo
comum. Inusitado, no entanto, é ver
um cliente com a mesma dedicação,
e mais, com um número de profis-
sionais certificados equivalente a
um parceiro Silver. Este é o perfil da
equipe de rede IP do HSBC Brasil,
responsável por toda a rede do Ban-
co, e cujo padrão mundial é Cisco.
As 16 pessoas do grupo lidam
diariamente com projetos, instala-
ção, configuração e gerenciamento
de roteadores, switches e de todos
os dispositivos de rede presentes na
infraestrutura. A certificação, indi-
ca Marcos Souza, gerente de área
de rede IP, é importante porque se
traduz em inovação, melhor servi-
ço e maior disponibilidade para os
clientes do Banco.
“Temos switches no core da rede
com uptime de mais de 4 anos, e só
chegamos a este nível de estabilidade
em função da capacitação da equipe,
ou seja, algo que chamo de fazer certo
da primeira vez”, afirma Souza, dono
detodasascertificaçõeseinstrutordo
ProgramaCiscoNetworkingAcademy.
Gerenciando mais de 7 mil dispo-
sitivos de rede no Brasil todo, Souza
diz que a equipe não tem oportuni-
dade de errar, “por isso temos que
fazer certo e na melhor configuração
possível da primeira vez, para permi-
tir estabilidade e disponibilidade”.
Para ele, o fato dos serviços ban-
cários serem considerados uma com-
modity torna a disponibilidade dos
serviços um grande diferencial com-
petitivo. Como as pessoas estão cada
vez mais dependentes dos cartões e os
bancos oferecem cada vez mais servi-
ços pelos canais eletrônicos, há uma
maior pressão por disponibilidade da
rede, segundo o executivo. “Brinco
que na rede do HSBC não passa bit,
passa dinheiro”, conta Souza.
O plano de certificação dos pro-
fissionais foi previsto para três anos
e começou em 2011. A meta inicial
era que 100% das pessoas tivessem a
certificação CCNA (Cisco Certified
Network Associate), a segunda certi-
ficação da pirâmide, já que em 2010
foi criada uma nova certificação de
entrada, a Certificação CCENT (Cer-
tified Entry Networking Technician).
Três empresas estão envolvidas no
projeto: o HSBC, a Dimention Data
1capa
CLIENTE OU
PARCEIRO, EIS A
QUESTÃO?
“Já temos duas pessoas
com certificação CCNP,
que exige três provas.
Em 2013 vamos ter pelo
menos duas pessoas
com CCIE e todo o
restante da equipe com
certificação CCNP”
— marcos souza, do hsbc
21
21
(integradora) e a Cisco, as duas últi-
mas fornecendo os vouchers para as
provas. Já em 2011, 100% da equi-
pe de rede IP do banco conseguiu a
certificação CCNA, exigência que
agora é porta de entrada inclusive
para os estagiários. “Nosso trabalho
exige esse conhecimento... Temos
que nivelar por cima ...”, cita Souza.
Ele conta que a meta para 2012 é
ter ao menos um CCIE (Certified In-
ternetwork Expert) e diz que o grupo
já trilha este caminho. Já temos duas
pessoas com certificação CCNP, que
exige três provas. Em 2013 vamos
ter pelo menos duas pessoas com
CCIE e todo o restante da equipe
com certificação CCNP.
Esse esforço trouxe ganhos inte-
ressantes – diversas pessoas que fize-
ram CCNA (routing) estão buscando
outras especialidades. “Já temos pes-
soas com duplo CCNA como rou-
ting + wirelless, routing + seguran-
ça”, confirma Souza, contando que
o movimento já produz resultados
também em outras equipes, como
o time de suporte de segundo nível,
em que já existem dois profissionais
com CCNA. “Agora estamos levando
a ideia para o time de primeiro nível e
esperamos ter pelo menos um CCNA
até o final do ano”, revela.
Outro ganho importantíssimo
é a inovação. O HSBC, de acordo
com Souza, foi a primeira e única
instituição financeira do Brasil a
participar do Projeto de Troca de
Tráfego do Comitê Gestor da Inter-
net Brasil (PTT-BR), uma espécie de
zona franca de troca de tráfego de
internet, por onde é escoado 20%
o tráfego de internet o banco “com
excelente desempenho e economias
significativas”, afirma.
Outra solução inovadora: “o HSBC
é o único banco no Brasil a oferecer
acesso a internet WiFi nos aeroportos
onde possui sala VIP, compartilhando
a infraestrutura WiFi da Infraero.
Hoje o nível de certificação das
pessoas orienta o plano de treina-
mento da equipe, e é considerado na
avaliação de desempenho, que sensi-
biliza o bônus. A equipe do HSBC se
equipara a um Silver Partner da Cis-
co e busca novas certificações para
conquistar perfil de Gold Partner até
2013. “Não somos uma empresa de
tecnologia, somos um banco e tudo
é feito com esforço pessoal e fora do
horário de trabalho”, ressalta Sou-
za. “Há também uma iniciativa de
mentoring, onde quem atingiu uma
certificação maior tem, por função
ajudar os demais”, acrescenta.
Em função dessa agitação gerada
pelas certificações, o executivo conta
queaequipeconseguiufomentarnovas
6Conheças as certificações Cisco
EXPERT
CCIE (Cisco Certified Internetwork Expert)
Capacitação: Roteamento e comutação; Comutação WAN; Discagem ISP;
Integração SNA/IP; Projeto
PROFESSIONAL
CCNP (Cisco Certified Network Professional)
CCDP (Cisco Certified Design Professional)
Capacitação: Roteamento e comutação; Comutação WAN
ASSOCIATE
CCNA (Cisco Certified Network Associate)
CCDA (Cisco Certified Design Associate)
Capacitação: Roteamento e comutação; Comutação WAN (apenas CCNA)
atitudes,novasideiaseváriasinovações
que têm sido consistentemente reco-
nhecidas pelos Programas internos,
como é o caso do Destaque HTS, um
reconhecimento trimestral pelas boas
ideiaseatitudesquefizeramadiferença
em IT. “Nossa equipe já coleciona 17
premiações”, orgulha-se Souza.
Uma das ideias premiadas se chama
“HSBC e a Mina de Ouro na Terra
do Sol”, uma solução de ativação de
um Posto de Atendimento Bancário
usando VPN Internet no meio de
uma mineradora, onde nenhuma ope-
radora de Telecom fornecia recursos.
Outro projeto vencedor foi a recicla-
gem dos cabos de rede retirados das
instalações do banco por uma em-
presa parceira. “Muito mais do que
o conhecimento que gera reconhe-
cimento, temos hoje uma poderosa
ferramenta de motivação, inovação
e gestão”, finaliza Souza. •
6 Três empresas estão envolvidas no projeto: o HSBC,
a Dimention Data (integradora) e a Cisco, as duas últimas
fornecendo os vouchers para as provas
22
22
23
23
24
24
1capa
Instituição renova infraestrutura e expande uso de
videoconferência em processos internos
M
aiorclientedaplataformade
colaboraçãoCiscoWebEx
nomundo,oHSCBtemen-
contrado no uso de siste-
mas para transmissão de imagens uma
solução para aumento de eficiencia e
ganhodeprodutividade.Assim,aope-
ração banco brasileira da instituição
dedicou o ano de 2011 à atualização
e expanção das salas de videoconfe-
rência para 63 pontos, com endpoints
de vídeo espalhados pelo País. O mo-
vimento alterou o comportamento de
todos os profissionais, que mudaram
hábitos de deslocamento e registra-
ram maior agilidade na comunicação
interna.
“A interação por vídeo parece ser
mais efetiva. Hoje, nossos usuários
têm intensificado a procura por um
sistema de videopresença”, resume
Angel Leon, gerente de área de co-
laboração do HSBC, a satisfação do
público interno com a nova infraes-
trutura oferecida no Brasil.
As salas de videoconferência, se-
gundo ele, não são exatamente uma
novidade para o HSBC, lembrando,
que utiliza o recurso há mais de 15
anos. Mas a adoção de sistemas pes-
soais de vídeo chama a atenção no
comportamento atual. “A partir de
notebooks e desktops, os usuários
podem tanto fazer conferências ponto
a ponto, como ligações telefônicas, ou
mesmo usar o sistema multiponto”,
indica o gestor.
Hoje, um grupo de aproxima-
damente 750 usuários de nível ge-
rencial faz uso intenso do sistema,
e a tendência, segundo Leon, é de
NAS ONDAS DO VÍDEO,
HSBC GANHA EFICIÊNCIA
“A interação por vídeo
parece ser mais efetiva.
Hoje, nossos usuários
têm intensificado a
procura por um sistema
de videopresença”
— angel leon, do hsbc
rápido crescimento. Já as salas de vi-
deoconferência estão instaladas nas
unidades do banco que concentram
maior número de usuários e onde
estão aqueles que precisam de inte-
ração com o resto da empresa.
Treinamento
A transmissão de vídeo também fun-
ciona como plataforma de treinamento
dosfuncionáriosdasagências.Oambien-
teestabeleceoconceitodenivelamento
e padronização dos serviços do banco
através da promoção de boas práticas.
“O objetivo é identificar boas prá-
ticas em um determinado segmento e
repassá-las aos demais”, pontua Leon.
“Junto com o serviço de coaching, a
iniciativa tem proporcionado saltos de
eficiênciaeprodutividade”,acrescenta.
Para propiciar a adoção das pla-
taformas de vídeo, a equipe de TI
do HSBC precisou promover um
upgrade da infraestrutura e apro-
veitou para integrar os serviços em
uma mesma rede. Assim, o ambiente
anterior, dedicado ao transporte de
vídeo, foi totalmente substuído por
uma rede IP. “A rede V35 não exis-
te mais há muito tempo. Foi criada
quando o banco implantou seu pri-
meiro sistema de videoconferência,
mas há 4 ou 5 anos foi migrada para
IP, porém com equipamentos que
apresentavam limitações em relação
a QoS e à velocidade de banda, o que
degradava a qualidade”, lembra Leon.
Na atualização tecnológica, os
usuários ganharam não só um novo
padrão de imagem, agora em HD,
como tiveram a velocidade de co-
nexão aumentada para o padrão de
512 Kbps e algumas salas para até 2
Mbps, além do uso de telepresença.
Telepresença
Nos próximos meses, o HSBC deve
ter instalada também uma sala de tele-
presençanocondomíniodeSãoPaulo,
semelhante às que já existem nas ope-
rações no resto do mundo.
Angel Leon informa que “a atualiza-
ção da infraestrutura abriu caminho
para o vídeo em HD, o compartilha-
mento de serviço e da infraestrutura”.
Segundo ele, o banco agora dispensa
conexões ISDN (Integrated Services
Digital Network) para se comunicar
comoutrasempresasouinstituições.•
25
25
26
26
Com prazo de três anos, contrato selado
com a Dimension Data inclui mais de 700
equipamentos como telefones, roteadores,
switches e call managers
MICHAEL PAGE
TERCEIRIZA SUPORTE A
SISTEMAS E REDES IP
1voz do cliente
A
Michael Page, empresa
global dedicada à área
de recrutamento e sele-
ção de executivos para
empresas de grande e médio porte,
optou pela Dimension Data - mul-
tinacional focada em serviços de
tecnologia da informação e prove-
dora de soluções de planejamento,
desenvolvimento, suporte e geren-
ciamento de infraestruturas de TI
– para desenvolver um projeto que
envolve o suporte a toda a estrutura
de telefonia IP, redes e videoconfe-
rência da empresa em seus 24 escri-
tórios na América Latina.
De acordo com Leonardo Cardoso,
gerente de TI da Michael Page para a
América Latina, a escolha se deu pelo
bomelongorelacionamentojáexisten-
teentreasduasempresas.“ADimension
Dataimplementoutodaainfraestrutura
detelefoniaIP,videoconferênciaeredes
comtecnologiaCisconosescritóriosla-
tinoamericanosdaMichaelPage.Sem-
pretivemosumótimorelacionamento
com seus profissionais que possuem
um perfil qualificado e que atende às
nossasnecessidades.Issomotivouofe-
chamentodestenovocontrato”,afirma.
Comoacordo,aDimensionDataserá
responsávelportodaamanutençãodo
parquedeequipamentosCiscoexisten-
te na Michael Page América Latina. A
estrutura compreende 700 telefones,
roteadores, switches e call managers
que serão cobertos por uma garantia
daDimensionData.Oprojetoenvolve
também equipamentos de videoconfe-
rência e servidores Cisco.
Para Cardoso, os benefícios do
contrato para o departamento de TI
da Michael Page vão além da redução
de custos para a manutenção dos equi-
pamentos.“OcorebusinessdaMichael
Page não é telefonia, nem tecnologia
da informação. Ao mantermos este
serviço com um parceiro qualificado,
permitimos que nossos profissionais
de TI desenvolvam atividades mais
estratégicas para o negócio”, ressalta.
Além do Brasil, a Michael Page tem
operaçõesnaArgentina,México,Chile,
Colômbia, Uruguai e Peru e todos os
escritórios da empresa contam com
infraestruturadetelefoniaIP,videocon-
ferência e redes com tecnologia Cisco
implementadapelaDimensionData.•
27
27
TRADING ADOTA REDE DE
BAIXA LATÊNCIA EM AMBIENTE
DE MISSÃO CRÍTICA
E
m 2012, de forma visioná-
ria, a ATG (Americas Tra-
ding Group) – empresa que
fornece serviços e soluções
de e-commerce para investidores
no mercado de capitais – decidiu
posicionar-se em um novo nicho de
mercado, sendo pioneira na presta-
ção de serviços de alto valor agre-
gado no Brasil. Para tanto, investiu
massivamente em inovação e, den-
tre as soluções, desenvolveu uma
plataforma de produtos e serviços
multibroker de Electronic Trading.
A iniciativa conta com uma rede de
negociaçãodebaixíssimalatência,algo-
ritmos proprietários de execução, tela
denegociação,dentreoutrosprodutos.
Objetivos
Com a adoção cada vez maior de
sistemas com tecnologia HFT – High
Frequency Trading – maior velocida-
deemaiorresiliência(disponibilidade)
tornaram-sepremissasfundamentaisno
negócio da ATG.
O grande desafio foi entender os
objetivos de negócio da empresa com
focoemseusclientesfinais,paraofertar
uma solução de acordo com essas ex-
pectativasenecessidades,elevandoem
consideraçãoopoucotempopararea-
lização do projeto – cerca de 4 meses.
O objetivo do projeto foi desenhar
a estrutura tecnológica junto com os
executivos da ATG, possibilitando que
aempresaoferecesseseusprodutosem
uma estrutura tecnológica de ponta.
Comoresultadoviriaoreconhecimento
daorganizaçãocomooprincipalplayer
de roteamento de ordens em HFT da
AméricaLatina,criandoumambientede
baixíssimalatênciaparaclientesinstitu-
cionaisdaEuropaedosEstadosUnidos.
A solução, desenhada pela Proof
em conjunto com o time da ATG, foi
baseada na tecnologia Cisco. Para
o projeto, foram utilizadas as linhas de
Americos Trading Group renova rede de negociação para
melhorar oferta de serviços na América Latina
switches de última geração HFT – Ne-
xus; e de roteadores de grande porte.
Foi implantada uma rede em alta dis-
ponibilidade distribuída em dois data
centers distintos em São Paulo, sendo
um deles dentro da própria Bolsa, bem
comoaconstruçãodainfraestruturado
escritório da matriz.
Posteriormente, a mesma arquitetu-
ra foi replicada para os data centers
do México e Chile, aumentando ain-
da mais a abrangência do negócio na
América Latina.
Asmediçõeseresultadosobtidoscom
oprojetoapontamparadiminuiçãodrás-
tica no tempo de processamento total
(round-trip) das ordens ao patamar de
microssegundos(menorníveldelatência
possível com as tecnologias atuais).
Os beneficiados com o projeto são
os clientes da ATG, que ganharam com
acessoconfiáveleextremamenterápido
e hoje podem contar com a rede mais
eficientedetradingdaAméricaLatina.•
28
28
1inovação
Com aporte de R$ 1 bilhão até 2014, Cisco
traz fabricação de roteadores e switches
para o Brasil, em SP; abrirá centro de
pesquisas no Rio de Janeiro; investirá em
um fundo de Venture Capital; e
desenvolverá acordos de propriedade
intelectual e parcerias com empresas e
entidades brasileiras
A
Cisco mundial está de bem
com o Brasil. Foi com esta
sensação que usuários e
parceiros da fabricante vi-
venciaram os três dias do Cisco Plus
Brasil 2012, evento no qual se deba-
tem principalmente, tendências tec-
nológicas e oportunidades de negó-
cios. A operação brasileira da empresa
chegou à maioridade (completou 18
anos) e, com isso, trouxe algumas con-
quistas para o País, sumarizadas em
R$ 1 bilhão de investimentos a partir
deste ano até 2014.
Os executivos locais tanto tentaram
que conseguiram aprovação para a
instalação de uma fábrica local de swi-
tches e roteadores. São Paulo sediará
a iniciativa, que começa a funcionar já
neste ano, utilizando a infraestrutu-
ra da sua parceira global Flextronix.
A previsão é que os primeiros equi-
pamentos estejam no mercado já no
último trimestre do ano.
Os investimentos em produção da
Cisco no Brasil foram inaugurados
em 2011, com a fabricação de set-
top boxes em Manaus (Amazonas),
dutivo Básico) e, portanto, concede
incentivo fiscal a equipamentos com
grande percentual de nacionalização.
OutraparceladoorçamentodeR$1
bilhãoseráaplicadaeminovação,trans-
formaçãoedesenvolvimentosocioeco-
nômico.RodrigoAbreu,presidenteda
operação local, anunciou as seguintes
iniciativas: 1 - Abertura de um centro
de inovação da Cisco no Rio de Janei-
ro; 2 - Investimentos em um fundo de
Venture Capital focado na tecnologia
da informação e comunicação e eco-
nomia digital no Brasil; 3 - Expansão
daproduçãolocal;4-Acordosdepro-
priedade intelectual e parcerias com
empresaseentidadesbrasileirasparao
codesenvolvimento de inovações para
melhor atender ao mercado.
A Cisco espera que esses investi-
mentos gerem cerca de 800 empregos
no Brasil, direta ou indiretamente,
via seu ecossistema de parceiros e,
principalmente, que criem uma pla-
taforma para a inovação e empre-
endedorismo de alta tecnologia no
País. “Os investimentos representam
o comprometimento da Cisco com
as principais prioridades brasileiras
de inovação e sua presença de longo
prazo por aqui”, determinou Abreu.
A BOLA DOS
INVESTIMENTOS
ESTÁ EM JOGO
linha que já foi expandida duas vezes,
segundo presidente da companhia
no País, Rodrigo Abreu. Desta vez,
o projeto inclui a fabricação local
alguns best-sellers nas linhas de swi-
tches e roteadores.
O projeto está em linha com as re-
gras da lei de informática, que define
o conceito de PPB (Processo Pro-
Cisco Plus Brazil 2012 contou com a presença do Ministro das Comunicações,
Paulo Bernardo, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e do
Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes
29
29
“Os investimentos
representam o
comprometimento da
Cisco com as principais
prioridades brasileiras
de inovação e sua
presença de longo
prazo por aqui”
— Rodrigo Abreu,
da Cisco do Brasil
Apoio político
Os anúncios foram feitos durante a
cerimônia de abertura do Cisco Plus
Brazil 2012, no Rio de Janeiro, evento
quecontoucomapresençadoMinistro
das Comunicações, Paulo Bernardo,
do Governador do Estado do Rio de
Janeiro, Sergio Cabral, e do Prefeito da
CidadedoRiodeJaneiro,EduardoPaes.
Sobre o Centro de Inovação da
Cisco no Rio, Abreu informou que o
plano é desenvolver novas soluções de
tecnologia especialmente adaptadas
às necessidades brasileiras. A principal
atividade do centro será integrar o
portfolio Cisco com tecnologias pro-
duzidas por empresas locais, criando
soluções que atendam às necessidades
do mercado brasileiro.
Inicialmente, o Centro de Inovação
se concentrará no desenvolvimento
de soluções para o desenvolvimento
urbano (Smart+Connected Commu-
nities), esportes e entretenimento,
segurança pública, educação e saúde.
Áreas adicionais de solução serão
integradas em 2013, incluindo Óleo
 Gás e Smart Grid/rede elétrica.
Fundo de investimento
Já o Fundo de Venture Capital para
TICeEconomiaDigitalterácomoprio-
ridadeoincentivoaodesenvolvimento
de novas empresas brasileiras de tec-
nologia e empreendedorismo no país.
O plano da fabricante é investir até
R$ 50 milhões, além do aporte de
investidores locais, que se tornarão
parceiros no veículo de investimento
a ser administrado pelo gestor de fun-
dos escolhido. O mercado brasileiro
de tecnologia de informação e comu-
nicação tem um enorme potencial
econômico e de inovação.
Aoreconheceressepotencial,ainten-
çãodaCiscoéaceleraraintroduçãode
novastecnologiasefornecervantagem
competitivacominvestimentospionei-
ros em inovações tecnológicas emer-
gentes, apoiando o desenvolvimento
deempresaspequenasemédiasdealto
crescimentonossetoresdetecnologia,
mídia digital e telecomunicações.
Transferência tecnológica
A Cisco também está buscando
oportunidades para desenvolver
acordos com empresas e entidades
locais, para atender áreas-chave do
mercado brasileiro e para incentivar o
desenvolvimento de tecnologia local,
ao mesmo tempo em que fortalece
o setor brasileiro de TIC.
Recentemente, foi anunciado um
acordo de propriedade intelectual com
a Intelbras para atender ao crescente
mercado de telefonia por IP (Internet
Protocol)ProtocolodeInternetnoBrasil.
As empresas estão trabalhando em
conjunto para ajudar os negócios bra-
sileiros de pequeno e médio porte
a atingir a colaboração pelo uso do
recém-anunciado Cisco Business
Edition 3000 e do licenciamento da
tecnologia Cisco Unified Communi-
cations para determinados telefones
e gateways IP da Intelbras.
A Cisco e a Intelbras disponibili-
zarão o Cisco Business Edition 3000
utilizando mais de 10.000 canais par-
ceiros da Intelbras no Brasil. As em-
presas de médio porte - com até 300
usuários – poderão desfrutar dos
benefícios de um sistema eficiente de
Comunicações Unificadas, com fun-
cionalidades profissionais que podem
suportar um crescimento futuro.
Tambémfoianunciadoumacordode
Programa de Transformação de Força
de Trabalho (WTP na sigla em inglês)
eummemorandodeentendimentode
parceria com o SENAC-RJ (Serviço
NacionaldeAprendizagemComercial),
quebeneficiarámaisde1.000estudan-
tes do Rio de Janeiro, interessados em
iniciar uma carreira em rede.
A importante área de Pesquisa e
Desenvolvimento, o Planetary Skin
Institute, uma organização global
independente de pesquisa e desen-
volvimento e sem fins lucrativos, ini-
cialmente incubada pela Cisco e pela
NASA, desenvolveu diversos acordos
com instituições brasileiras líderes
na área de PD no governo, na área
acadêmica e no setor privado para
o desenvolvimento em parceria de
plataformas de decisão, sobre gestão
de riscos e de recursos, que são funda-
mentais para a manutenção da posição
de destaque internacional do Brasil
em desenvolvimento sustentável.
Abreu finalizou dizendo que a Cisco
continuaráaexpandirsuasiniciativasde
responsabilidade social corporativa no
País, particularmente com o programa
CiscoNetworkingAcademy,queconta
com cerca de 25.000 estudantes anual-
mentenoBrasil,emmaisde250centros
acadêmicos. O programa estabeleceu
parceriascomdiversasinstituiçõespúbli-
caseprivadasparacontinuaraexpansão
do número de estudantes no país. •
30
30
1inovação
Hospitais, clínicas e laboratórios investem na integração da
informação, mas ainda pecam na segurança dos dados,
concluem especialistas durante o evento Cisco Plus Brasil 2012.
Avanços da Rede D´Or, com a consolidação de informações e
adoção da tecnologia IP também foram destacados
A
segurança da informação
foi um dos temas de maior
destaque durante o Cisco
Plus Brazil 2012. O Forum
Vertical de Saúde, que aconteceu no
terceiro dia do evento, apresentou
não só a carência dos hospitais nessa
área, como, também, os avanços da
telemedicina e outros serviços que
exploram os recursos da tecnologia
da informação e comunicação.
A pesquisa assinada pela Escola
Paulista de Medicina e conduzida
por Heitor Gottberg, atualmente ge-
rente de negócios para healthcare da
Cisco, sobre Gestão da Segurança da
Informação em Hospitais, apontou
que as unidades brasileiras de saúde
ainda têm muito que evoluir nesta
área. O objetivo era identificar quão
protegidos estão os prontuários dos
pacientes. Para isso, definiu-se um
“padrão ouro” que foi aplicado a um
grupo seleto de hospitais.
Segundo Gottberg, o tema da segu-
numa pontuação mais alta, a norma
27799. Foram avaliadas questões li-
gadas aos processos de segurança
e, também, relativas aos sistemas de
prontuário eletrônico.
Gottberg explica que a implanta-
ção de prontuários eletrônicos, que
ganhou força nos últimos cinco anos,
muda o paradigma de segurança nos
hospitais. Antes, os dados ficavam
guardados em prontuários físicos
e a garantia de sua confiabilidade e
confidencialidade era dos médicos
e enfermeiros. Com o prontuário
eletrônico, os dados ficam arma-
zenados em servidores e é preciso
avaliar como os hospitais estão se
preparando para garantir o mesmo
grau de confiabilidade.
Esse, aliás, é um dos três pilares nos
quais a pesquisa foi baseada: confi-
dencialidade, integridade e disponi-
bilidade, com 11 capítulos dedicados
às normas, incluindo temas como po-
lítica, contratos de confidencialidade
INFORMATIZAÇÃO DA
SAÚDE AUMENTA EFICIÊNCIA
DO SETOR
rança na saúde é muito debatido em
países como o Reino Unido, EUA e
Austrália, que têm legislações espe-
cíficas. No Brasil, a Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas (ABNT) já
traduziu a Norma 27001, genérica, e a
Norma 27799, específica para área de
saúde. O que se nota é que a crescente
informatização dos prontuários vem
trazendo novos desafios ao setor.
Gottberg comenta, ainda, quea atu-
ação da Cisco no segmento tem como
objetivo ajudar os hospitais a melhor
definireimplementaragestãodasegu-
rança da informação, por meio de um
portfolio e uma arquitetura completa,
que vai desde a segurança de borda,
para evitar ataques, até a segurança
interna,pormeiodeaplicativosquega-
rantem que nenhuma informação será
retirada da empresa sem permissão.
A pesquisa foi realizada em 2009,
através de um questionário que me-
dia a aderência dos hospitais às re-
comendações das normas 27001, e,
31
31
com funcionários e terceiros, acesso
à informação de funcionários desli-
gados, entre outras questões.
Em alguns itens, os resultados
foram superiores a 50%, como a
norma que prevê a implementação
de política e a de contratos de con-
fidencialidade dos funcionários, além
de critérios de segurança para equi-
pamentos usados fora do hospital e
processos de backup.
Em outras questões, nenhum dos
11 hospitais que participaram atingiu
100% de conformidade, como o item
da norma 27799 que determina que
os dados a serem guardados devem
ser criptografados. Além disso, quais
procedimentos adotar em caso de
falhas de segurança da informação e
informações sobre o grau de confi-
dencialidade dos documentos foram
os itens de menor pontuação, o que
mostra que os hospitais sabem pouco
o que fazer nestes casos.
“Os resultados mostraram uma bai-
xa média geral de conformidade em
processos de segurança (37,1%) e em
sistema (38,7%). Isso deixa claro que
ainda há muito a amadurecer, mas, a
medida que os sistemas forem sendo
implantados, esses processos tendem
a evoluir. A informatização está vindo,
mas é preciso superar alguns proble-
mas para que a média avance”, diz.
Gottberg observa, no entanto,
mudanças significativas de 2009
até hoje, porque os softwares estão
passando por auditoria da Sociedade
Brasileira de Informática em Saúde.
A pesquisa avaliou, por exemplo, se
a quantidade de acreditações que um
hospital possui, influencia ou não
no bom desempenho da gestão da
segurança. “Ficou provado que sim,
pois só os que tinham acreditações
estavam acima de 50%. Já em relação
aos sistemas, mesmo um hospital sem
nenhuma acreditação conseguiu ter
nota alta, pois ela é focada em pro-
cessos de negócios”, observou.
A Cisco vem conduzindo diversos
projetos em instituições como o Al-
bert Einstein, que utiliza soluções de
prevenção e detecção de intrusos.
Segundo Gottberg, a segurança é
um caminho de evolução sem volta.
“Estamos passando de um estágio de
baixa percepção em relação aos pa-
drões internacionais recomendados,
para um estágio de maior maturidade
e conscientização, pois há uma de-
manda real por maior confiabilidade,
confidencialidade e disponibilidade, e
todo este cenário deve mudar”, prevê.
Telemedicina
No segundo painel, “A Evolução da
Telemedicina a Serviço do Paciente:
Como a Tecnologia pode melhorar o
atendimento a distância”, Francisco
Javier Fernandez, vice-presidente exe-
cutivodaITMSTelemedicinadoBrasil
observouque,emboraalegislaçãobra-
sileira não permita consulta médico-
pacientecomrecursosdetecnologiada
informação, a telemedicina vem sendo
utilizadanopaísdesde1999parainte-
raçãoentremédicosatítulodeconsulta
à especialista ou segunda opinião.
Um dos hospitais brasileiros mais
avançados na área é o hospital de ex-
celência HCor, que usa telemedicina
para monitoramento e recursos de te-
lepresença da Cisco nas unidades de
terapia intensiva, entre outras áreas.
“Telemedicina não é somente o uso
de recurso de tecnologia com conte-
údo de medicina. Ela visa melhorar o
serviço e a qualidade do atendimento
médico, melhorar a produtividade e a
eficiência da área de saúde. Uma vez
alcançado os dois benefícios, é pre-
ciso considerar aspectos de seguran-
ça e privacidade do paciente”. Com
esta afirmação, Fernandez resumiu
os preceitos do Ministério da Saú-
de da Noruega, um dos países mais
avançados na área de telemedicina.
Ele diz que é possível usar as opor-
tunidades das TIC para transportar
a informação e não o paciente, per-
mitindo tratar doentes tão perto
quanto for possível de seu leito ou
de sua casa. Ainda existem questões
envolvendo protocolos de rede para
homecare, mas, no futuro, a maior
parte das residências já contará com
um ponto de rede IP.
Fernandez também apresentou da-
dos do Chile, que conta com mais de
600 pontos de atendimento primário,
mas apenas 400 cardiologistas, 85%
deles nas três maiores cidades. Além
de contar com uma norma de saúde
para o tema, a telemedicina permitiu
a redução de 30% da mortalidade por
enfermidadesisquêmicas,segundoda-
“A telemedicina vem
sendo utilizada no
país desde 1999
para interação entre
médicos a título de
consulta à especialista
ou segunda opinião”
— Francisco Javier Fernandez,
da ITMS Telemedicina do Brasil
32
32
1inovação
dos do Ministério da Saúde do Chile.
No Brasil, o SAMU atende com
114 serviços de saúde, em 926 cida-
des e uma população de 109 milhões
de pacientes. Nesta infraestrutura,
428 unidades, hoje, já operam com
recursos de telemedicina. A Secreta-
ria Municipal de Saúde e Defesa Civil
do Rio de Janeiro vai elevar para 60
o número de postos de saúde equi-
pados com recursos de telemedicina.
Atualmente, são 15 UPAs 24 horas
que oferecem serviços de telecon-
sulta para segunda opinião e tele-
diagnósticos de eletrocardiogramas.
Durante o evento, a Cisco apresen-
tou uma solução integrada de telepre-
sença com equipamentos médicos de
telemedicinaemconjuntocomaITMS,
parceiro da empresa na área. “Existem
projetosemfasepilotoeincentivosdo
governo, mas trata-se de uma área que
ainda tem muito a crescer. Estamos
lançando no mercado uma solução
integrada de equipamentos médicos
comoestetoscópioBluetooth,câmeras
dermatológicaseoculareumsoftware
para registro da integração do médico
especialistacomasunidadesremotas”,
informou Heitor Gottberg, gerente de
negócios para healthcare da Cisco.
O Forum foi encerrado, com a
apresentação do case da Rede D´Or.
Desde 2004, a rede empreendeu uma
agressiva política de crescimento via
novos hospitais e aquisições. Hoje,
são 21 unidades que somam 2,7 mil
leitos e a meta do grupo é chegar a
4,5 mil leitos e R$ 3,9 bilhões de fa-
turamento em 2015. Segundo Fabio
Costa, gerente corporativo de TI, o
rápido crescimento trouxe alguns
desafios de gestão e tecnologia; e
destacou que a infraestrutura de rede
foi fundamental para suportar a ace-
lerada expansão da empresa.
“A cada novo hospital havia uma
estrutura e, portanto, um desafio
diferente. Muitos apresentavam po-
tencial de crescimento e o foco da TI
e da gestão da empresa era ajustar os
processos. Mas, muitos hospitais não
tinham nenhum investimento em TI”,
lembra Costa. A empresa precisou
empenhar esforço para consolidar
e padronizar ativos e integrar a in-
formação, já que conta com as três
principais soluções de ERP hospita-
lar do mercado: WPD, MV e Tasy.
“Eranecessárioproduzirinformação
gerencial, mas como estava em papel,
eradifícilconsolidarodado,poiscada
solução tem uma maneira diferente de
nomear e processar o faturamento,
além de diferenças de tecnologia e de
processos”, observa Costa.
A solução foi montar uma arquite-
tura de integração ligando todas as
unidades em uma rede e levando para
um data center as informações que
são geradas nas pontas dos hospitais.
Na central, os dados são consolida-
dos em uma camada de integração
de onde são extraídas as informações
gerenciais. Depois de consolidada,
esta informação é devolvida para as
unidades e para a gestão corporativa.
“Nada disso seria viável se não ti-
véssemos uma robusta arquitetura de
rede, que contratamos com a Cisco.
Hoje, todos os problemas de integra-
ção e consolidação de informações
e sistemas estão resolvidos com a
camada de integração do business
inteligence que desenvolvemos e uma
rede bem estruturada”, resume Costa.
A estrutura de redes também re-
duziu os custos. A empresa iniciou
a arquitetura com links de dados,
depois agregou switches da Cisco e
foi pioneira em telefonia IP na área
de saúde. Segundo Costa, as unida-
des dos laboratórios tinham receitas
muito baixas, que não justificavam
o custo de tecnologia local. “Com
a centralização da operação e da
rede IP, foi possível eliminar o in-
vestimento de uma central telefônica
para cada unidade”, conclui. •
MinistroPauloBernardomedindo pressãodurante CiscoPlus Brasil2012,noRiodeJaneiro
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33
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1inovação
Analistas e professores debatem possibilidades e aplicações
EDUCAÇÃO irá AUMENTAR
INVESTIMENTOS EM TIC
O
setor educacional brasilei-
ro vive um de seus melho-
res momentos históricos:
o processo da inclusão se
efetivou, e as discussões passam a gi-
rar em torno da qualidade e dos pro-
cessos de qualificação
profissional. Nesse
contexto, e com a
popularização
dos tablets,
s mar t pho-
nes e redes
sociais, o
setor vê
nas tecno-
logias da
informação
e comunica-
ções um cami-
nho natural de
investimentos.
“As instituições
de ensino privadas do
Brasil movimentam R$
30 bilhões anualmen-
te, e os investimentos em
tecnologia oscilam dependen-
do da região”, explica William
Klein, diretor de operações da Hoper
Educação. “Mas essa média de inves-
timentos não é boa, ficando entre 5%
e 8%. A maior parte do orçamento de
uma instituição de ensino privada vai
para a folha de pagamento”, completa.
O executivo acredita que o grande
desafio é mostrar a essas escolas e uni-
versidades que vale a pena investir em
tecnologia, e que mesmo os proble-
mas com folha de pagamento podem
ser melhor resolvidos. “É um mercado
35
35
financeiramente rico, está aquecido e
tem demanda”, pondera Klein.
Com a evolução das tecnologias de
rede, o setor de educação a distância
(EAD) surge como um dos mais pro-
missores. O sucesso atual dessa mo-
dalidade de ensino se deve ao grande
desenvolvimento no Brasil, movido,
principalmente, pela necessidade de
licenciar professores da rede de educa-
ção básica. Mas, as possibilidades não
param por aí. Há uma enorme gama
de conteúdos (e públicos) potenciais.
Os smartphones e tablets, já nas
mãos inclusive de crianças em idade
escolar, são outra plataforma poten-
cial para o desenvolvimento de uma
educação mais tecnológica. “Temos
que nos preparar para ter 25 milhões
de usuários de smartphones na rede
de ensino brasileira”, prenuncia Klein.
Esses recursos tecnológicos, segun-
do ele, devem servir ao propósito de
motivar o aluno, fazendo com que ele
estude mais e, assim, aprenda mais.
“Será que os vídeos e conteúdos
multimídia podem ajudar? Tudo in-
dica que sim. Onde é que isso vai
rodar? Precisamos de infraestrutura:
data centers, roteadores, wireless, ta-
blets etc”, explicou o analista.
Soluções
Transformar o sistema educacional
brasileiro em um padrão de classe
mundial, integrando-o à sociedade do
conhecimentodoséculoXXI,naqualo
aprendizadosetornapossívelaqualquer
hora,lugaroutela:essaéapropostada
CiscoparaosetornoPaís.Atualmente,
váriassoluçõesdaempresasãoaplicadas
naáreadeeducação,principalmenteem
instituições de ensino superior.
Os pontos de atenção da empresa
no setor, explica Ricardo Santos, res-
ponsável pela vertical de educação da
Cisco do Brasil, são a infraestrutura,
a sala de aula, o currículo e, claro, o
professor.Oportfoliodesoluçõespara
conectividade, segurança e colabo-
ração permite, através de produtos e
arquiteturas,acriaçãodeumambiente
tanto presencial como à distância.
“A telepresença, por exemplo, pode
servirparacomunicaçõesviavídeoque
dependamdemuitotempoemfrenteà
tela,oudevisualizaçãodedetalhesem
altadefinição”,explicaSantos.“Cursos
decapacitaçãodeprofessores,defesas
de teses a distância e cursos técnicos
profissionalizantes são exemplos de
aplicação destas tecnologias.”
Escolas conectadas também cres-
cem em possibilidades, explica o exe-
cutivo. Com as tecnologias da Cisco
é possível instalar infraestrutura de
rede em toda a escola ou campus (ou
mesmo entre campi), garantindo co-
nectividade aos alunos, professores e
administradores. Essa rede pode ser-
vir de base para suportar atividades
acadêmicas, como TVs universitárias,
por exemplo. Também permite sis-
temas de monitoramento para inibir
vandalismo, proteger o perímetro es-
colar e reduzir gastos com segurança.
O portfolio de “Ensino e Aprendi-
zagem 3.0” é outro grande trunfo. Por
meio dele, é possível criar uma infra-
estrutura completa de ensino a distân-
6 A Sala de Aula Virtual viabiliza - sem a necessidade de baixar
aplicativos - a execução de aulas e seminários para EAD, além
de reuniões administrativas e de professores
cia (EAD), com estúdio para criação e
edição de vídeos educacionais e admi-
nistrativos.ASaladeAulaVirtual,por
suavez,viabiliza-semanecessidadede
baixaraplicativos-aexecuçãodeaulas
e seminários para EAD, além de reuni-
ões administrativas e de professores.
Sistemas de vídeo social para arma-
zenamento, busca e qualificação de
conteúdos, como aulas, seminários
e pesquisas, de forma que alunos e
professores compartilhem seus con-
teúdos e trabalhem em colaboração
através de vídeo. Assim é o Portal
Acadêmico, que disponibiliza todos
esses recursos via web.
Pesquisa
A pesquisa é outro ponto interes-
sante. O portfolio “Pesquisa e Ino-
vação Globalizada” inclui recursos
como o Pesquisador Conectado, que
permite a integração via telepresen-
ça, em ambiente de alta resolução,
com pesquisadores de Centros de
Pesquisa Nacionais e Internacionais,
de forma a maximizar o potencial de
inovação e de troca de conhecimento.
Os data centers acadêmicos, por sua
vez, permitem a gestão de recursos
de processamento, armazenamento
e transmissão de dados através da
virtualização e da computação em
nuvem, integrando recursos valiosos
em um único sistema virtual. Esses
centros de dados podem tanto viabi-
lizar pesquisas científicas que exijam
alto nível de processamento, como,
com a capacidade ociosa, virtualizar
acervos de livros, por exemplo. •
36
36
1inovação
Cisco oferece soluções que ampliam visibilidade na guerra
contra o cibercrime, e investe em roteamento em satélites
O
ciberespaço é a nova
fronteira para as defesas
militares. Tão ou mais
importante que as três
fronteiras tradicionais (ar, terra e
mar), ele já é considerado por mui-
tos especialistas como a mais crítica,
dada a rapidez com que os ataques
se alastram e os danos que podem
causar, principalmente de natureza
intelectual. Mesmo empresas que
contam com competentes departa-
mentos de TI sofrem com os recor-
rentes ataques, levando esta “guerra”
para dentro do setor corporativo. As
ameaças virtuais são cada vez mais
severas, sofisticadas e comuns.
“Em 2011 foram mais de 8 bi-
lhões de transações maliciosas
via web bloqueadas por nos-
sos sistemas de segurança”,
explicou Barbara Adey, di-
retora sênior do grupo de
segurança e governos da
Cisco, durante o fórum
vertical que discutiu a se-
gurança das redes de dados,
no Cisco Plus Brasil 2012.
“Os ciberataques atrapalham
tanto o crescimento das em-
presas quanto a atuação dos
governos, e a velocidade com
que eles ocorrem cresce exponen-
cialmente.”
A NOVA FRONTEIRA
DA SEGURANÇA
São muitos os níveis de ameaça
que os profissionais de TI devem
considerar quando formulam uma
estratégia de defesa cibernética. As
constantes evoluções tecnológicas,
a explosão de dispositivos móveis
(inclusive nas redes corporativas) e
as políticas de segurança mui-
tas vezes errôneas, que impactam no
custo e na flexibilidade dos negócios,
são fatores a serem considerados.
No entanto, o primeiro e mais
privilegiado espaço para mostrar,
entender e rastrear essas ameaças é,
sem dúvida, a própria rede: essa é
a visão da Cisco. Segundo
37
37
Barbara, cerca de 35% do tráfego
global de emails, por exemplo, passa
por soluções vendidas pela empresa.
“A rede pode ser a fundação para a
segurança cibernética. Acreditamos
que ela confere uma posição privi-
legiada para entender o tráfego das
organizações e mostrar o que está
acontecendo.”
Assim, acredita a executiva, a Cis-
co surge como parceira natural para
desenvolver soluções de segurança.
“Alguns dos casos de brechas mais
famosos poderiam ter sido evitados
com essa abordagem e políticas ade-
quadas de segurança”, diz.
Fundação
Três pilares sustentam as tecnolo-
gias de segurança da Cisco: confiança,
visibilidade e resiliência. Eles são a
base para a arquitetura SecureX, que
estabelece e reforça políticas de segu-
rança através de toda a rede distribu-
ída, e não apenas em um único ponto
do fluxo de dados. O objetivo é res-
ponder às necessidades de segurança
dos ambientes de rede em constante
evolução, alavancando o uso de inte-
ligência de segurança global e local
para obter proteção em tempo real.
Dessa arquitetura nascem recursos
como o TrustSec, com sua exclusiva
plataforma baseada em políticas de
segurança, o Identity Services En-
gine (ISE), para serviços integrados
de acesso baseados em contexto. O
Cisco TrustSec tem sua infraestrutu-
ra de reconhecimento de identidade
reforçada de maneira escalável, aju-
dando a garantir “a confidencialidade
completa dos dados com criptogra-
fia onipresente entre os dispositivos
acessando a rede”, explica Barbara.
O portfolio da Cisco ainda inclui
soluções de segurança embarcadas
para mobilidade, nuvem, virtualiza-
ção de desktops, além de prevenção
contra perda de dados e compliance
de PCI. “Além disso, temos o maior
time de análise de ameaças do mun-
do”, alega Barbara.
Satélites
No terreno militar de fato, Steve
Legge, gerente de negócios globais
para o desenvolvimento da Cisco
Satellite Solutions, falou sobre a
atuação da empresa no setor de sa-
télites. “O último grande segmento
da indústria a aderir à tecnologia
IP”, segundo ele, representa um
mercado enorme e ainda em de-
senvolvimento.
As soluções de satélite da Cisco
integram arquiteturas otimizadas a
veículos espaciais utilizando a linha
IRIS (de Internet Routing in Space),
através de produtos de roteamento
da série Cisco 18000 Space. Segundo
Legge, o mercado das comunicações
por satélite se encontra em um ponto
de inflexão, graças à capacidade orbi-
tal crescente combinada aos sistemas
terrestres que utilizam cada vez mais
tecnologias IP, através de padrões de
mobilidade.
A tecnologia Cisco IRIS promete
transformar a maneira como agências
governamentais e mesmo organiza-
ções privadas usam serviços de rede
baseada em tecnologia IP. O rotea-
dor Cisco 18400 está sendo usado,
atualmente, pelo Intel IS-14, um dos
mais avançados satélites comerciais
em órbita. Por meio dessa tecnologia,
os serviços de conectividade podem
ser providos sob demanda.
Além disso, os roteadores espaciais
permitem que as organizações alcan-
cem múltiplos continentes a partir de
uma única conexão com a infraestru-
tura de rede da TCS, canal parceiro
da Cisco que oferece os primeiros
serviços gerenciados comerciais de
satélite com tecnologia IRIS. Essa
infraestrutura permite o tráfego de
voz, dados e vídeo com flexibilidade
e eficiência maiores, se comparadas
às atuais e fragmentadas redes de
comunicação via satélite.
“Clientes Cisco podem liderar esta
transição com nossas soluções de
satélite ao estender suas ofertas de
mobilidade e WiFi para provedores de
serviço, entregando serviços escalá-
veis em redes corporativas, banda lar-
ga e aplicações de backhaul”, explicou
Legge. “A tecnologia traz vantagens
que vão se tornar tendência, e o Brasil
tem chances de ser pioneiro.” •
38
38
1inovação
Serviço colaborativo entre canais e Cisco aprimora monitoramento
das redes e aumenta eficiência corporativa
D
esenhado especialmente
para ajudar organizações de
pequeno e médio portes a
simplificar a manutenção de
suas infraestruturas de rede, por meio
de avaliações regulares, monitoramen-
to pró-ativo, além de suporte e reparo
remotos,oprogramadeserviçosCisco
Smart Care desponta como interessan-
teescolhaparaosclientes–eparceiros
– da empresa. Baseado em uma abor-
dagem colaborativa para prestação de
serviços,elecombinaospontosfortes
da Cisco e dos seus parceiros.
O Smart Care consiste de um clien-
te de software ou appliance de rede
instalado na infraestrutura do contra-
tante para coletar informações pré-
determinadas. Estas são enviadas de
forma segura para o parceiro Cisco,
que pode receber notificações sobre
quaisquer riscos ou problemas iden-
tificados. Em muitos casos, também,
pode ser obtida uma correção espe-
cífica para o incidente, bem como a
capacidade de aplicar remotamente
essa correção. Se necessária a subs-
tituição de um equipamento, o SLA
é sempre respeitado.
SMART CARE:
CONFIANÇA PARA O CLIENTE,
VALOR PARA O PARCEIRO
Os relatórios gerados permitem vi-
sualizar a saúde da infraestrutura, in-
cluindo disponibilidade e segurança
dos dispositivos de rede por meio de
um painel fácil de usar. O appliance
também serve como plataforma para
avaliações proativas e serviços de
reparação, e pode cobrir desde um
único até centenas de dispositivos.
Assim, o Smart Care não só apri-
mora o Smart Net, outro programa
de suporte da Cisco, como também
oferece aos parceiros de canal a opor-
tunidade de agregar valor aos servi-
ços. “Nós queríamos atrelar nossos
produtos e expertise em algo menos
passivo, para que o cliente obtivesse
um pouco mais de gerenciamento”,
explica Luciano Faria, diretor comer-
cial da NDC, integradora parceira
Cisco que oferece o Smart Care há
cerca de dois anos.
Nesse caso específico, o produto
resultante da colaboração entre fa-
bricante e integrador foi chamado
de NDC Smart Care. “O cliente
não tem mais o trabalho de abrir
chamados, fazer atualizações etc, e
conta com um pacote de horas de
pós-venda”, explica o diretor da em-
presa, que possui atualmente con-
tratos com indústrias, operadoras,
instituições educacionais, do setor
público e financeiro. “O Smart Care
não tem um mercado específico.
Qualquer cliente com equipamentos
Cisco pode contratá-lo.”
Atualmente, entre os mais de 500
parceiros de todos os níveis da Cisco
do Brasil, somente 30 oferecem Smart
Care. Parceiros interessados em ofe-
recer o serviço precisam possuir cer-
tificação Select ou superior. “Nossa
expectativa para os próximos 3 a 6
meses é, no mínimo, dobrar o número
de contratos”, explica Marcelo Nunes,
responsável da Cisco pelos negócios
Smart Care no Brasil. “E também o
número de parceiros. Em 10 meses,
crescemos50%.Desdeagostode2011
crescemos mais de 118% em receita
e número de contratos”, acrescenta.
Nunes conta que para ser oferecido
no País, o Smart Care passou por um
período de preparação e maturação
e que, agora, os números vão crescer
efetivamente. “Os parceiros são um
ponto forte nesta estratégia”, diz. •
39
39
40
40
1Artigo
A IMPORTÂNCIA DA WANNO
AMBIENTE DE CLOUD
U
m dos temas mais falados e comentados no
mundo de IT hoje é cloud ou nuvem. A grande
maioria das empresas tem planos de migrar suas
aplicações e serviços para a nuvem, seja esta uma
nuvem pública ou privada. Aplicativos baseados neste
ambiente, como ScanSafe, Salesforce.com e Google, têm
se multiplicado, e as empresas concentram cada vez mais
os aplicativos nos data centers, tirando os aplicativos das
filiais e dos escritórios menores.
Há muito tempo os profissionais de IT desejam cen-
tralizar os aplicativos em um data center, visando, ba-
sicamente, ganhos de eficiência e economia, através do
compartilhamento de recursos tanto em instalações
físicas, consumo de eletricidade, segurança e até pessoal
especializado.
Porém, o desempenho dos aplicativos, o custo e a
confiabilidade dos links WAN,
além da necessidade
de um ambiente to-
lerante a falhas,
sempre foram
inibidores dessa
centralização.
Hoje, no entan-
to, a conectivi-
dade WAN está
mais confiável,
com velocidades
maiores, e o preço
vêm caindo
rapida-
mente. Isto permite às empresas terem links de maior
velocidade e os links de backup muitas vezes com velo-
cidades similares ao link principal. Esta evolução, aliada
às tecnologias de virtualização no data center, permitiu
às empresas iniciarem a centralização de seus aplicativos
em um data center, e alavancou a crescente utilização de
aplicativos baseados na nuvem.
Porém, há um ponto fundamental que muitas vezes é ne-
gligenciado: o papel do roteador de acesso. Responsável
por prover o acesso à rede de dados, esse equipamento
oferece apenas a conectividade básica, sem levar em conta
diversos serviços que se tornam necessários na nuvem.
Uma operação em cloud precisa confiar muito mais na
conectividade WAN para qualquer tarefa do dia-a-dia
e, se por algum motivo ela ficar inoperante, instável ou
lenta, a produtividade e a satisfação dos clientes ficam
seriamente comprometidas. Necessitamos de mecanismos
* Por Mauricio Gaudencio
Cresce a relevância do roteador
na gestão da infraestrutura que
suporta os aplicativos na nuvem
41
41
Agora você poderá encontrar seus amigos e clientes trazendo o conceito de TelePresença ao seu desktop, não
importa em que cidade ou país eles estejam.
Características:
● Tela de 21,5 polegadas full HD
● Controle touch screen
● Resolução de vídeo com 1080p30 e 720p60
● Suporte aos protocolos H.323 e SIP com bandwith de até 6 Mbps para chamadas ponto a ponto,
possibilitando o estabelecimento de chamadas de alta qualidade
● Possui câmera Cisco TelePresence PrecisionHD, levando qualidade e clareza para as chamadas de vídeo
● 2 caixas de som de alta performance integradas na parte frontal do equipamento, elevando a
qualidade do áudio
Compartilhe conteúdos em alta definição (HD) com apenas um toque.
A Telepresença da Série EX da Cisco vai se tornar indispensável no seu dia a dia.
Com ele você tomará decisões de maneira rápida, estreitará relacionamentos e ainda aumentará a
eficiência de seu trabalho.
Entre em contato com a Cisco e saiba mais:
0800 7621300
www.cisco.com.br
42
42
que garantam não só a conectividade, mas que apenas os
aplicativos necessários estejam consumindo banda, que
os aplicativos tenham um desempenho excelente mesmo
quando utilizados remotamente e, finalmente, precisamos
de mecanismos de sobrevivência e tolerância a falhas.
Dados como latência, atraso e jitter, muitas vezes afe-
tam mais o desempenho de um aplicativo do que a largura
da banda. E esta falta de visibilidade e controle levou a
Cisco a desenvolver novos mecanismos e melhorar fun-
cionalidades que já temos há anos em nossos roteadores.
Funcionalidades como NBAR, NetFlow, IPSLA, em-
butidas no IOS, permitem aos administradores de redes
ter uma visão em profundidade do uso da WAN. E me-
canismos como QoS e HQoS permitem aos administra-
dores controlarem o ambiente priorizando os aplicativos
conforme sua necessidade.
Com o AVC (Application Visibility and Controll) e
com o PA (Performance Agent), estamos dando mais um
passo. O AVC 1.0 permite o reconhecimento de mais de
1000 aplicativos com o uso do NBAR2. Assim, é possível
fazer uma Inspeção de Pacotes em Profundidade (DPI),
sem adicionar equipamentos à rede. Somado à nova in-
terface gráfica, o Cisco Insight aumenta a visibilidade
dos aplicativos trafegando na WAN e cria políticas de
QoS de forma mais granular e automática.
O Performance Agent (PA) também faz parte do IOS e
é habilitado nos roteadores de acesso para nos dar uma
visibilidade maior sobre as características de conectivida-
de e como isto afeta o tempo de resposta dos aplicativos.
Sem adicionar mais equipamentos, o PA permite estender
as funcionalidades de NAM (Network Analysis Module)
a todos os escritórios.
WAAS (Wide Area Application Services) é a família de
dispositivos da Cisco voltada à aceleração de aplicativos.
Recentemente anunciamos o WAASx, ou WAAS Express,
que é a funcionalidade de Aceleração de Aplicativos in-
tegrada ao sistema operacional IOS dos roteadores. Ou
seja, podemos prover aceleração de aplicativos desde
o roteador de acesso, sem a necessidade de mais um
elemento na rede ou a troca de qualquer equipamento.
PfR (Performance Router) é um mecanismo desenvolvi-
do pela Cisco, que garante a utilização máxima de todos
os links WAN, através de um balanceamento de carga
inteligente, baseado nas necessidades dos aplicativos,
e proporcionando também um tempo de convergência
muito menor ao permitir à rede se recuperar muito mais
rapidamente de uma condição de falha.
Usando mecanismos como IPSLA, NetFlow ou mesmo
RTP, o roteador mantém
uma tabela com as condições
de cada link (com informações como
Jitter, Atraso, Latência ...) e executa o balanceamento
de carga baseado nas necessidades da aplicação e nas
condições de cada link. Este mecanismo garante que
todos os links sejam utilizados todo o tempo e com
balanceamento inteligente de carga. No caso de alguma
falha ou até congestionamento em algum link, isto será
imediatamente percebido pelo roteador que irá redire-
cionar o tráfego, garantindo um tempo de recuperação
muito menor.
Migrar para nuvem é um movimento inevitável. Porém,
a infraestrutura de rede deve estar adequada para supor-
tar esta migração, e roteador de acesso tem um papel
fundamental neste movimento. Mecanismos embutidos
nos equipamentos Cisco nos permitem ter visibilidade
do ambiente de redes remotas, maior controle sobre os
aplicativos e como eles utilizam a rede, além de acelerar
os aplicativos e garantir o máximo de uso de todos os
links com um tempo menor para recuperação de falhas. O
Roteador Cisco ISR é hoje o único roteador no mercado
que pode prover todos estes serviços de forma integrada,
permitindo uma migração mais segura e tranqüila para
a nuvem. •
* Mauricio Gaudencio é Product Manager – Latin Ame-
rica Services Router Technology Group da Cisco Systems
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Cisco Live Magazine Ed. 7 (Português)

  • 1. 1 1 > 3º trimestre 2012 | edição 7 Colaboração Demandaporvideoconferências eexpansãodosdispositivos móveisalavancamprojetosde comunicaçõesunificadasnoBrasil HSBC Banco investe em vídeo e equipe de TI traça estratégia para ter alto nível de certificação Cisco Caso de sucesso Michael Page terceiriza infraestrutura e expande comunicações IP Setor bancário aposta em tecnologias da informação e telecomunicações como forma de atender clientes cada vez mais refinados; mobilidade e internet banking são principais escolhas Tecnologia éa solução
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  • 3. 3 3 editorial sumário 04Curtas Dicas de preparação para os exames de certificação; Virada Digital cria rede de conhecimento e inovação; área de commercial da Cisco do Brasil tem nova diretora; Girl’s Day e Beehive integram iniciativas de responsabilidade social 08Colaboração Dispositivos móveis e vídeo impulsionam comunicações unificadas 10Data centers Linha Cisco UCS reduz custos e abre caminho para as nuvens 14Serviços gerenciados Operadoras reagem à queda de receitas e lançam novas ofertas 18Bancos Para atender demanda, instituições financeiras investem mais em TICs 20Qualificação Equipe de suporte IP do HSBC se concentra em certificações Cisco 24Nova voz Videoconferência permite ao HSBC aumentar eficiência e reduzir custos 26Outsourcing e colaboração Michael Page terceiriza infraestrutura e expande comunicações IP 27Velocidade ATG adota rede de baixa latência em ambiente de missão crítica 28Futuro Fabricação e pesquisa receberão R$ 1 bilhão da Cisco até 2014 30Saúde Informatização aumenta eficiência do setor 34Educação Analistas e professores debatem vantagens da tecnologia no ensino 36Segurança Rede surge como posição privilegiada na guerra contra o cibercrime 38Suporte Smart Care agrega expertise de parceiros e dá segurança aos clientes 40Artigo Cresce importância do roteador na gestão da nuvem Equipe Responsável Cisco do Brasil Presidente Rodrigo Abreu Diretor de Engenharia de Sistemas Marcelo Ehalt cisco live magazine é uma publicação da Cisco do Brasil Diretor de Canais Eduardo Almeida Diretor de Marketing RP Marco Barcellos Conselho Editorial Adriana Bueno, Carolina Morawetz, Isabela Polito, Isabella Micali, Jackeline Carvalho, Kiki Gama, Mariana Fonseca, Monica Lau e Marco Barcellos PRODUÇÃO Comunicação Interativa Editora Jornalista Responsável Jackeline Carvalho MTB 12456 Diretora de Redação Jackeline Carvalho Reportagem Jackeline Carvalho Marcelo Vieira Colaboração Especial Carmen Lucia Nery (RJ) Revisão Comunicação Interativa Asssessoria de Imprensa In Press Porter Novelli Arte Marcelo Max Gráfica Inergraf Tiragem 5000 exemplares BOUTIQUES DE RELACIONAMENTO O s resultados da pesquisa anual da Febraban, sobre os investimentos dos bancos e instituições financeiras em novas tecnologias e na manutenção do parque de TI, nos mostram uma grande e constante migração das transações para o meio eletrônico. A internet está em primeiro lugar, mas tam- bém, nessa área, a mobilidade dá sinais de crescimento, com o mobile banking. Esse novo comportamento social, que fez os bancos apresentarem inves- timentos e despesas de R$ 18 bilhões em 2011, com 42 milhões de corren- tistas usando a internet para acessar os serviços bancários, muda o perfil das agências bancárias. As salas de autoatendimento estão maiores e refinadas, com ATMs mais ágeis e cada vez mais inteligentes. E na área interna, o re- lacionamento. Os caixas, em número diminuto, ainda têm demanda, porém em dias concentrados e em menor volume do que há 10 anos, por exemplo. Como já previam os especialistas no setor financeiro há alguns anos, o relacionamento interno para investimentos, esclarecimento de dúvidas, ob- tenção de crédito, e outros serviços, levam as agências a se transformarem em boutiques, área em que os bancos podem explorar seus diferenciais. Na reportagem de capa dessa edição, uma frase se alinha a todo esse contexto de alto investimento e nos chama a atenção: se considerarmos os serviços bancários como comodities, a disponibilidade dos serviços se torna um grande diferencial competitivo. É assim que um dos executivos do HSBC, ouvidos pela equipe de jornalistas da Cisco Live, define o atual cenário de oferta cada vez maior dos serviços pelos canais eletrônicos, algo que tenciona a rede corporativa dos bancos, a infraestrutura por onde trafegam bilhões de reais ao longo de cada ano. Robustez, escalabilidade e estabilidade são requisitos indispensáveis a qual- quer infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação (TIC) que um banco deseje implementar hoje. E não se pode ignorar a expansão das conferências em vídeo, também relatadas na reportagem de capa, e o acesso móvel. Enfim, vimos durante o Cisco Plus Brasil 2012, evento que reuniu toda a comunidade Cisco, em abril, no Rio de Janeiro, que, foco de alguns setores, como educação e saúde, nos investimentos em TIC, a infraestrutura que suporta os negócios no Brasil, independente do segmento, está em evi- dência e nós, aqui na Cisco, estamos prontos para apoiar parceiros e clientes em diferentes projetos alinhados às atuais e futuras demandas. Abraços, Marco Barcellos 1
  • 4. 4 4 1curtas M anterfuncionaise altamenteeficientes asredesinternasdas corporações,quenãoparam decrescer,exigeprofissionais capacitados.Aooferecertreinamento paraasmaisrecentestecnologias, certificandoacapacidadetécnicae fornecendorecursospara umaprendizadocontínuo,o programadecertificaçõesdaCisco auxilianãosóosprofissionaisde 6 QUASE UM VESTIBULAR Ana Lúcia de Faria, arquiteta de soluções da Cisco do Brasil, dá dicas de como se preparar para os exames de certificação Cisco 6 VIRADA DIGITAL CRIA GRANDE REDE DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO redes,mastambémàsempresas queosempregamjuntamentecom omercadocomoumtodo. Para Ana Lucia de Faria, arquiteta de soluções da Cisco do Brasil e detentora de duas certificações da empresa (Cisco Certified Internetwork Expert, ou CCIE, em router switching e service provider), o programa traz duas grandes vantagens. A primeira é o reconhecimento do mercado U nir inovação e interatividade em busca de um desenvolvimento cada vez mais sustentável é o objetivo do festival Virada Digital, que aconteceu entre os dias 11 e 13 de maio em Paraty, no Estado do Rio de Janeiro. A Cisco foi uma das patrocinadoras do evento, que contou com painéis, palestras, conferências, seminários, debates, oficinas, demonstrações científicas, shows e ações especiais, tudo gratuito. Foram74atividadesnostrês diasdoevento,queterminoucoma propostadetornarmaisacessíveis conteúdosetecnologias.“Eventos comoessedeveriamacontecerem todasascidades”,ponderaFlávio Provedel,daNetworkingAcademyda Ciscoecoordenadordeumaoficina deconectividadeemontagemde computadores,oferecidadurante oevento. RicardoSantos,responsávelpelo desenvolvimentodaverticalde educaçãodaCiscodoBrasil,proferiu umapalestrasobreatecnologia aplicadaàeducação.“Hojeos alunosvivemconectadoseémuito importanteparaoprofessoreparaa escolaseadequaremaesse novoperfil.” Agora, o festival se transforma na Caravana Digital. Em novembro de 2012, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília terão uma edição extra do evento. Depois, a Caravana visitará mensalmente cada uma das 12 cidades brasileiras que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. • de tecnologia. “Eu, que trabalho na Cisco, sou cobrada por meus clientes”, diz ela, que se recorda de uma história. “Lembro que o primeiro cliente que visitei pela Cisco perguntou se eu tinha certificação. Isso marcou muito e me motivou a buscar a qualificação.” O segundo bom motivo para ter a certificação é a própria satisfação pessoal. E as dificuldades não devem desmotivar os interessados em passar pelo processo de certificação. Ana Lúcia tem algumas dicas. Estabelecer metas ajuda, pois sem elas o estudante é tentado a dar mais atenção a outras atividades. Formar um grupo de estudo também pode ser uma boa solução. “É preciso esforço, mas compensa tanto em termos profissionais como pessoais”, incentiva a arquiteta de soluções. •
  • 5. 5 5 © Yuri Arcurs - Dreamstime comstor. muito mais benefícios em todas as soLuÇÕes cisco. nossos serviços facilitam o seu dia a dia. Authorized Distributor PROGRAMAS • PROMOÇÕES • TREINAMENTOS • DISPONIBILIDADE • LOGÍSTICA Comstor - São Paulo (11) 5186-4343 q u e r o c i s c o @ c o m s t o r. c o m . b r w w w. c o m s t o r. c o m . b r Comstor - Rio de Janeiro (21) 3535-9343 SMB SERVIÇOS CISCO EDUCAÇÃO DATA CENTER COLLABORATION BORDERLESS NETWORKS
  • 6. 6 6 1curtas 6 Girl’s Day C omo parte das iniciativas de responsabilidade social da Cisco, a empresa participou do Girl’s Day, movimento global para incentivar as mulheres a atuarem no setor de tecnologia da informação e telecomunicações. A iniciativa é da ITU (International Telecommunication Union), organização das Nações Unidas para o setor de tecnologia da informação e comunicação. A Cisco do Brasil sediou, em seus escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo, dois dos vários eventos realizados no mundo. Participaram mais de vinte garotas de 15 a 18 anos de idade, alunas do Networking Academy em organizações não-governamentais como a Aldeias Infantis e a Fundação Despertar. Durante o evento, as meninas puderam interagir, por telepresença, com participantes do mesmo evento na Cisco de Portugal. A programação incluiu ainda palestras sobre mercado de trabalho em tecnologia, dicas para procurar emprego e a importância de se ter certificações para atuar no setor, entre outros assuntos. • 6 TALENTO A na Claudia Plihal assumiu recentemente a direção da área de commercial da Cisco no Brasil. Responsável pela atuação da fabricante no segmento de pequenas e médias empresas, a executiva tem como objetivo expandir a base de parceiros por meio do programa Cisco Partner- Led, que reforça a estratégia de atuação da Cisco com a colaboração dos canais. A executiva responderá diretamente ao presidente da Cisco no Brasil, Rodrigo Abreu, e substitui Marco Sena, diretor de commercial para América Latina - que acumulava a função também no País. Ana Claudia trabalhou na Microsoft nos últimos 14 anos. Também ocupou posições como gerente de produtos, gerente de vendas para o mercado de médias empresas, entre outras. Antes da Microsoft, foi gerente de marketing de produto da Oracle. É graduada em Administração de Empresas e Ciência da Computação pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Marketing Estratégico pela ESPM. • 6 RETORNO SOCIAL U tilizaratecnologiaparainformaremudaravidadepessoasdebaixa renda:esseéoobjetivodaOneEconomy,organizaçãoglobalsem finslucrativosquelançounoBrasil,comoapoiodaCiscoedeoutros parceiros,oBeehiveBrasil(brasil.thebeehive.org).Ositefoicriadoparaconectar pessoasdebaixarendaaconteúdosonlinecomoempregos,finanças,saúde, educação,direitosciviseoutrasquestõespertinentesatodocidadão. Beehive, que em português significa “colmeia”, é um projeto global já lançado na África, Europa, México, Ásia e Oriente Médio. Desenhado para ajudar pessoas com pouca experiência na internet, o site facilita o encontro de informações que ajudarão as pessoas a se integrar melhor na economia nacional. •
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  • 8. 8 8 1conect Popularização de dispositivos inteligentes e do vídeo online impulsionam ferramentas de comunicação unificada e pautam rumos da Cisco COLABORAÇÃO TEM GRANDE POTENCIAL DE CRESCIMENTO NO PAÍS U m mundo em que o núme- ro de dispositivos móveis é maior que o de habitan- tes deve ser realidade até 2015. Infelizmente isso não significa que cada ser humano no planeta será dono de um smart device, e sim que os usuários avançados (os chamados “heavy users”) terão cinco ou seis deles, entre laptops, tablets e smar- tphones (incluindo aparelhos que ainda nem foram inventados). Essa perspectiva impacta direta- mente os rumos da Cisco, uma vez que todo esse aparato estará co- nectado em rede, e através dele será possível acessar a web e as redes so- ciais, ver vídeos e, mais importante, colaborar e produzir. A colaboração, aliás, foi um dos temas de destaque do Cisco Plus Bra- sil 2012, realizado no Rio de Janeiro. O “Colaboration Day”, período do evento dedicado exclusivamente a discutir os rumos e soluções da empresa para as comunicações uni- ficadas do futuro, definiu colabo- ração como “parte fundamental da estratégia da empresa, talvez com o maior potencial de crescimento no País”, segundo o presidente da Cisco do Brasil, Rodrigo Abreu. “Essa mi- gração vai acontecer muito rápido”, definiu. Quatro grandes pilares sustentam a estratégia no segmento de colabo- ração da Cisco: visual, virtual, social e mobilidade. Esta última é, com a popularização dos dispositivos mó- veis, a mais consolidada no País. O vídeo (incluído no primeiro pilar), por sua vez, é o que exercerá maior impacto sobre a infraestrutura das redes do futuro, tanto nas empresas como nas operadoras. “O vídeo está se tornando a nova voz”, disse o diretor de arquitetu- ras para a Cisco na América Latina, Carlos Torales, repetindo o lema que a empresa adotou nos últimos anos para a divulgação de suas tecnologias de colaboração. “O mundo está geo- politicamente diferente, muito mais conectado, e a economia está mu- dando muito rápido. A colaboração surge neste contexto como forma de aumentar a produtividade.” Segundo o executivo, cerca de 60% das companhias atualmente ava- liam adotar ferramentas para unificar suas comunicações. Deste total, 31% o farão através de ofertas via cloud computing, ponderou o vice-presi- dente global para desenvolvimento de negócios da matriz americana da Cisco, Pat Romzek. “A virtualização permite entregar as mesmas soluções de ambientes físicos via nuvem, com benefícios financeiros, flexibilidade e agilidade, e permitindo vantagens estratégicas para companhias cada vez mais globais.”
  • 9. 9 9 Casos de sucesso Nada mais apropriado para falar so- bre comunicações unificadas do que apresentar histórias de uso da tecno- logia em empresas do ramo de mí- dia. Durante o “Colaboration Day”, a Editora Abril, com sede na capital paulista, e a TV Globo, com sede no Rio de Janeiro e filiais espalhadas por todo o Brasil, compartilharam suas experiências na implantação de novas infraestruturas de comunicação utili- zando padrões IP (internet protocol). No caso da Editora Abril, a neces- sidade de mais robustez para suportar a criação de novos serviços e reduzir custos pautou a renovação da infra- estrutura de comunicação da em- presa. As demandas, oriundas tanto de jornalistas como de funcionários administrativos, incluíam o uso da nuvem, a necessidade de agregar dis- positivos pessoais na rede corporati- va com segurança (consumerização), mobilidade e o uso intenso de vídeo. “Nossas preocupações incluíam não só a entrega da tecnologia, mas tam- bém o ajuste de todo o ecossistema em torno dela”, explicou Gerson Fer- reira, gestor da área de TI da editora. Padronização foi a palavra chave do processo. A empresa optou pela utilização de soluções Cisco pela possibilidade de implantar uma ar- quitetura ponta a ponta, ou seja, que não oferecia riscos de integração entre as diferentes soluções. Como resultado, só a plataforma de voz so- bre IP permitiu reduções de custos com telecomunicações na casa de 40%. Também foram implantadas so- luções de WiFi, LAN, WAN e, claro, segurança. “Cerca de 44% dos fun- cionários já usavam dispositivos pes- soais para trabalhar, isso em março de 2011”, disse Ferreira, justificando a necessidade de soluções de defesa em uma rede de acessos tão voláteis. Também foram implantadas solu- ções de telepresença nos escritórios da Editora Abril no Rio de Janeiro e em Brasília, além da sede em São Pau- lo, para uso inclusive dos jornalistas. Eles utilizam a tecnologia para fazer reuniões e entrevistas remotas. “O jornalista consegue fazer entrevistas por telefone, mas em alguns casos nada substitui o ‘olho no olho’”, ex- plicou o gestor. Há ainda oito salas de videoconferência que integram os escritórios paulistas da empresa. A interoperabilidade dos sistemas foi fator fundamental, pois eles são uti- lizados para reuniões com parceiros da editora, que muitas têm instaladas soluções de outros fabricantes. Globo Já a TV Globo optou pela implanta- ção de um sistema de telefonia IP em toda a Central Globo de Produção (ou CGP, também conhecida como Projac). Trata-se de um projeto longo, que começou em 2007 e que deve terminar apenas em 2012. O proces- so de migração para o novo padrão de voz começou na filial da Globo em São Paulo. As vantagens obser- vadas foram tamanhas que o projeto migrou para o Rio de Janeiro. Tudo com tecnologia Cisco. São 2.800 ramais integrados, que abrem portas para outros serviços como videochamada, videoconferên- cia, colaboração, serviços virtualiza- dos... “Assim a telefonia passa a ser um serviço adicional, mais um item no desktop, o que facilita a gestão e gera economias”, concluiu Claudio Rangel, gestor de tecnologia e su- porte da TV Globo. • 6 Cerca de 60% das companhias atualmente avaliam adotar ferramentas para unificar suas comunicações
  • 10. 10 10 1conect C oração, do latim cordis. Em tradução livre centro, núcleo. É um dos múscu- los mais importantes do corpo humano, uma vez que dele depende a circulação sanguínea e a alimentação de todas as células do organismo. Nas redes de dados atu- ais, o data center é o coração que alimenta uma infinidade de terminais conectados (fixos, móveis, virtuali- zados etc). Para atender às atuais e futuras de- mandas por dados, as empresas preci- Linha UCS da Cisco se baseia em arquitetura unificada que reduz custos de propriedade e prepara empresas para um futuro virtualizado UMA CENTRAL DE DADOS MAIS SIMPLES E BARATA sam primeiro voltar sua atenção para os centros de dados (data centers), agentes críticos para a transformação das organizações, que precisam ser cada vez mais dinâmicas e eficientes. Ao encontro dessa ideia, a estratégia da Cisco para o segmento se baseia em oferecer uma arquitetura fim a fim de padrões abertos, que simplifica e otimiza o desempenho, reduzindo custos de propriedade e aumentando a produtividade. Durante o Cisco Plus 2012, no Rio de Janeiro, os data centers receberam atenção especial. Com o movimento rumo à nuvem, esses equipamentos serão o centro das infraestruturas de TI da maioria das corporações do futuro. Atualmente, boa parte delas possui infraestruturas legadas que, apesar de entregarem desempenho e qualidade, geram altos custos de operação e complexidade. Além dis- so, com os consumidores se moven- do cada vez mais para os ambientes virtualizados, surge a necessidade de combinar legado e novas tecnologias. “As ofertas de TI como serviço exi-
  • 11. 11 11 Conheça Cloud Embratel, a melhor forma de obter recursos tecnológicos de forma imediata, dinâmica, segura e escalável. Simplificamos a gestão de TI para acelerar a competitividade de sua empresa. Contamos com uma ampla e sólida capacidade tecnológica, baseada em uma estrutura de Data Center robusta, segura, facilmente adaptável e escalável de acordo com a sua necessidade, com uma cobertura local que pode se estender a toda região. Cloud Embratel permite: Otimizar custos associados à administração e operação de recursos tecnológicos e informáticos. Aumentar a produtividade de sua equipe, dando-lhes acesso a ferramentas de trabalho de qualquer local ou dispositivo a partir de uma conexão de internet. Melhorar sua capacidade de resposta ao mercado, ajustando a capacidade e volume dos recursos necessários quando necessitar. Focar metas e objetivos próprios do seu negócio, ao economizar tempo e recursos. Para mais informações, entre em contato com o seu Gerente de Contas ou acesse www.embratel.com.br/cloud
  • 12. 12 12 1conect gem prontidão para missão crítica de aplicativos, velocidade nas configu- rações ‘self-service’ e economia, ou seja, uma nova abordagem”, explicou Matt Erickson, gerente de desenvol- vimento de negócios e parceiros da Cisco das Américas. “O que sugeri- mos é uma combinação do que há de melhor nos dois mundos.” A estratégia de data center da empresa se baseia em oferecer uma arquitetura unificada de padrões abertos (x86), que considera três grandes pilares: fabric, computação e gerenciamento unificados. “O foco deixa de, simplesmente, estar sobre as tecnologias e passa para as reais necessidades de cada negócio”, pon- derou Erickson. Fornecer conectividade com alta ve- locidade e disponibilidade, com segu- rança e qualidade de experiência para os aplicativos de data center, é o papel dainfraestruturaedosserviçosderede integrados. Os sistemas de computa- ção,porsuavez,integramrededeaces- so, armazenamento e gerenciamento dessescomponentesemumaestrutura escalável para aplicativos físicos e vir- tualizados.Ogerenciamentounificado aumenta o ciclo de vida e a automação simplificaaimplantaçãoeasoperações no data center. Alta performance Além disso, o Cisco Unified Data Center oferece suporte às soluções Cisco Hosted Collaboration. Os pa- drões abertos e as APIs permitem integrar e gerenciar as soluções de hardware e software de ecossistemas dos parceiros com maior flexibili- dade. Sobrepondo-se a isso, uma cartei- ra completa de serviços de ciclo de vida para produtos de data center permitem assistência de especialistas em otimização, implantação e plane- jamento da infraestrutura de TI, ser- viços estratégicos de TI, arquitetura, suporte técnico e gerenciamento de operações. A infraestrutura única, inteligente e unificada, reduz as complexidades do sistema ao mesmo tempo em que o otimiza para processos de virtua- lização, que exigem muita memória e capacidade de I/O. Assim, o custo do ambiente, ao longo de sua vida, é bastante reduzido e cai, em sua tota- lidade, 50% com a adoção da arqui- tetura da Cisco, segundo Erickson. UCS O portfolio da empresa, dentro da já tradicional linha UCS, inclui servi- dores blade e em rack, interconexões em fabric e o UCS Management, que gerencia todos os componentes do sistema e configurações através de uma política unificada. Recursos como o Cisco Intelligent Automa- tion for Cloud (que inclui um portal self-service para configurações de IaaS, incluindo catálogo, orquestra- ção, governança, automação, ciclo de vida dos componentes etc) com- plementam as soluções voltadas para a nuvem e focadas em redução de custos e complexidade. Não por acaso, em pouco mais de dois anos desde o lançamento, o Sistema de Computação Unifica- do (UCS) tem captado a atenção de gerentes de data centers e CIOs de todo mundo. Em fevereiro de 2012, o Cisco UCS totalizou mais de 10 mil clientes no mundo, incluindo 3 mil na Europa e centenas na América Latina. O UCS proporcionou, segundo a Cisco, economia de custos e bene- fícios significativos de negócios em todas as indústrias e cenários. Des- de o início de sua distribuição, em julho de 2009, a solução unificada conquistou 53 recordes mundiais de benchmarks de desempenho, além de dezenas de prêmios da indústria pela inovação. Parte do sucesso se explica pelo trabalho da Cisco junto a fabricantes líderes da indústria de infraestrutura de software, incluindo BMC, CA, Citrix, EMC, Hitachi Data Systems, Microsoft, NetApp, Oracle, Red Hat, SAP e VMware. • 6 O UCS proporcionou, segundo a Cisco, economia de custos e benefícios significativos de negócios em todas as indústrias e cenários
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  • 14. 14 14 1conect N os primeiros meses de 2012, algumas operadoras de Telecom anunciaram planos e ofertas de serviços de cloud computing, como forma de materializar suas soluções de servi- ços gerenciados. Os alvos principais são as áreas de infraestrutura e segu- rança e o modelo de negócio se apoia na penetração da banda larga fixa e móvel, principalmente para quando o cliente é uma pequena ou média empresa. Com a estagnação de voz, Carlos Ferreira, consultor de marketing da Telefônica Vivo, argumenta que a Queda da receita dos serviços de voz leva operadoras a estruturarem ambientes baseados em cloud computing TELCOS LANÇAM OFERTAS DE SERVIÇOS GERENCIADOS alternativa das operadoras é investir em ofertas que gerem valor às corpo- rações e, consequentemente, sejam mais rentáveis às telcos. “Os merca- dos de cloud computing e managed service são os mais fortes dentro da Telefônica Empresas, justamente por este perfil”. A aceleração das conexões e a segurança são as ofertas que essas empresas já têm formatadas, inclusive com propostas customizadas para cada demanda de negócio. A Embra- tel, segundo André Arruda, gerente de produto, registra “êxito nesta ini- ciativa já há 2 anos, aproximadamen- te”. Segundo ele, os gestores de TI buscam alinhar o uso da tecnologia com resultados de negócios. Citando dois exemplos de clientes que obtiveram sucesso com a con- tração de serviços de aceleração, ele comenta: “uma rede varejista conseguiu ampliar em cinco vezes o número de validações de cartões de crédito. Outro caso foi de uma multinacional de logística que tinha sido multada duas vezes no Porto de Santos (litoral de São Paulo), por atraso na liberação da nota fiscal; e com a aceleração conseguiu zerar o problema.”
  • 15. 15 15 O grupo TELECON, associado a CTT Corporation na área de treinamento completa 28 anos, sendo líder de mercado na America Latina no segmento de Educação Tecnológica e possuindo sólidas parcerias com os fabricantes Cisco Systems eVMware. Com o objetivo de apoiar o Mercado de Canais, o grupo TELECON amplia suas atividades, com a atuação no segmento de Consultoria, através de sua nova unidade de negócios, a TELECON Services. Anos de experiência como Learning Partner e um time de profissionais certificados e altamente especializados estão a disposição para apoiar e desenvolver o seu negócio. Os serviços oferecidos pelaTelecon Services serão exclusivos para Canais. Routing and Switching Wireless Segurança Data Center Tecnologias de Acesso Gerenciamento de Redes Unified Computing Virtualização Telefonia IP IP Contact Center Serviços oferecidos na Consultoria Implementação de Soluções Suporte Remoto Auditoria de Redes Operação Assistida Alocação de Profissionais Monitoramento de Redes Homologação de projeto piloto Reprodução em larga escala Planejamento estratégico Levantamento de necessidades Definição da arquitetura Desenho de projetos Excelência emTreinamentos. Agora, Excelência em Consultoria. Área de atuação em Consultoria Validação de projetos Elaboração de Propostas Técnicas Solicite sua cotação: (11) 2113-4888 services@telecon.com.br Pré-vendas Pós-vendas
  • 16. 16 16 1conect A Telefônica/Vivo anunciou uma oferta de serviços de infraestrutura de TI na nuvem (IaaS). Em parceria com VCE (Virtual Computing En- vironment, joint venture formada por Cisco, EMC, Intel e VMware), e batizada de Vivo Cloud Plus, a oferta também reforça o entrada da operadora no segmento de soluções de TI na nuvem. Trata-se do primeiro produto da empresa lançado sob a marca unifi- cada da Vivo. Os serviços já existem na Europa desde o segundo semestre de 2011, e o desempenho positivo naquela região estimulou o lança- mento na América Latina, em cinco países simultaneamente. “O cliente consegue contratar, de forma 100% modular e flexível, capa- cidade de processamento, backup e armazenamento para crescer ou dimi- nuir operações na nuvem, conforme a necessidade”, explica o diretor exe- cutivo da Telefônica/Vivo, Maurício Azevedo. “A rede não é simplesmente parte adicional de um produto, mas integrante dele. Esse produto engloba rede, infra e gestão.” Alta demanda Os serviços são endereçados ao mercado corporativo, cuja demanda por procesamento na nuvem é cres- cente. Uma pesquisa do IDC Brasil com 325 executivos de TI de médias e grandes empresas aponta que 98% acreditam que cloud não é mais uma novidade tecnológica, mas um mo- delo que terá crescimento constante nos próximos anos. A própria Cisco estima que o mercado latino ameri- cano de cloud services alcance US$ 5 bilhões até 2013. Para a oferta na América Latina, a Telefônica/Vivo utiliza cinco data centers na região, instalados no da Vivo no País, os investimentos inin- terruptos feitos nos últimos 10 anos e a forma de trabalhar totalmente seg- mentada, na qual cada cliente conta com uma área de vendas, comercial e 6 Executivos de TI de médias e grandes empresas acreditam que cloud não é mais uma novidade tecnológica, mas um modelo que terá crescimento constante nos próximos anos Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru. “Os serviços na nuvem de- vem alavancar a adoção de serviços terceirizados da infraestrutura de TI, que é nossa especialidade”, explica Azevedo. Para Rodrigo Abreu, presidente da Cisco do Brasil, as operadoras têm um papel fundamental na oferta de serviços em nuvem, pois elas detêm um ativo fundamental: a rede. “É na- tural que exista essa integração”, diz. A oferta de infraestrutura como ser- viço da operadora é composta por um portfolio voltado a empresas de todos os portes, especialmente as médias e grandes. “A capilaridade nacional combinada das redes da Telefônica e pós-venda 100% especializada, são os diferenciais de nossa oferta de cloud no País”, defende Azevedo. A Telefônica/Vivo possui uma estratégia global para serviços de cloud, tendo criado uma área espe- cífica para o desenvolvimento dessas soluções. A parceria com a Cisco e a VCE tem o objetivo de prover uma arquitetura única para os países em que a companhia está presente. No Brasil, a operadora estima que os ser- viços na nuvem respondam por 1/3 do crescimento de serviços de TI em 2012. Na América Latina, o segmen- to atende a mais de 2 mil empresas e, entre as mil maiores, 30% utilizam soluções de TI e conectividade. •
  • 17. 17 17 Com o software de otimização da força de trabalho criado especificamente para atender as necessidades das instituições financeiras,  Atribuir os recursos certos na hora certa  Cumprir com os prazos alcançando alta qualidade no atendimento ao cliente  Aumento nas vendas dos produtos e serviços  Visibilidade em processos administrativos para garantir as melhores práticas © Copyright Verint Systems Inc. 2012. All Rights Reserved Worldwide. Melhorar O atendimento ao cliente Aumentar A geração de receita Aprimorar A eficiência das agências  Descubra como as soluções de Serviços Financeiros de Varejo da Verint® podem ajudar no alcance da excelência operacional em suas agências. Visite ou ligue sacbrasil@verint.com • +55 (11) 2933-9150. você pode maximizar o desempenho operacional das agências:  Aumento na eficiência operacional para reduzir custos
  • 18. 18 18 BANCOS INTENSIFICAM INVESTIMENTOS EM TIC O s brasileiros estão mais e mais ativos nos relacio- namentos com os bancos. Uma das provas dessa as- censão é o aumento de 7% no número de agências em operação no País entre 2010 e 2011, de acordo com estudo 1capa Para acompanhar o aumento do consumo e os avanços do poder aquisitivo da população, instituições aumentam aportes em novas tecnologias para atedimento eletrônico. Mobile banking é um dos destaques elaborado pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), em parceria com a consultoria Booz Company. O estudo também identificou aumen- to nas transações feitas pelo internet banking e por dispositivos móveis – smartphones e tablets. Os investimentos e despesas em tecnologia dos bancos no Brasil ti- veram um crescimento de 11% em 2011, atingindo R$ 18 bilhões. O montante consolida o setor como o principal usuário de TI do Brasil, de acordo com a pesquisa.
  • 19. 19 19 Um dos destaques do estudo é o au- mentode49%dasoperaçõesbancárias feitas por meio de dispositivos mó- veis – mobile banking –, como smar- tphones e tablets. De acordo com o levantamento, existem 3,3 milhões de correntistas no Brasil com acesso aos serviços bancários por dispositivos móveis. Em 2010, eram 2,2 milhões. As estimativas da Febraban apon- tam que até 2018 as transações por dispositivos móveis serão tão expressivas quanto as feitas pela in- ternet fixa. Os dados mostram que, em 2011, 42 milhões de correntistas usaram a internet para acessar os ser- viços bancários, 11% a mais que em 2010 (38 milhões). Em 2002, os cor- rentistas que tinham acesso à internet não passavam de 9 milhões. Segundo a Febraban, a média de crescimento anual foi de 18%. Foram realizadas 66,4 bilhões de transações bancárias, 12% a mais do que em 2010. Destas, 15,7 bilhões fo- ram via internet, número 25% maior que em 2010. No caso do autoatendi- mentonosterminais,foramregistrados 9bilhõesdeacessos,representandoum crescimentode14%sobre2010,quan- do houve 8,6 bilhões de transações. O número de terminais de autoaten- dimento(ATM)chegoua182mil,con- tra 179 mil em 2010. O estudo aponta, ainda, que a taxa de penetração dos ATM no Brasil já chegou a níveis se- 6 42 milhões de correntistas usaram a internet para acessar os serviços bancários 6Espaço Inovação: oportunidade para as startups Em sua oitava edição, o Espaço Inovação, iniciativa conjunta da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Instituto de Tecnologia de Software (ITS), contará com o apoio da Cisco do Brasil durante o CIAB 2012. A iniciativa busca identificar, entre as startups brasileiras, soluções que contribuam para a modernização do setor bancário e financeiro, melhorando qualidade do atendimento e aumentando a segurança, entre outros fatores. “O objetivo é agregar valor aos serviços financeiros no Brasil”, explica Descartes de Souza Teixeira, presidente do conselho do ITS e coordenador do comitê de seleção. “Temos escolhido empresas e soluções tão boas que muitas delas hoje são fornecedoras do setor bancário, algumas com estandes próprios dentro do CIAB.” O Espaço, pondera Teixeira, contribui muito para a inovação do setor. Prova disso é que a Febraban continua com a iniciativa ano após ano. É o maior estande coletivo do evento, com 24 soluções expostas, e também o mais visitado – em 2011 foram mais de 4 mil interessados. “O Espaço é a grande vedete do CIAB”. Mobilidade e segurança prometem ser os grandes destaques da edição deste ano. E a expectativa de sucesso é grande. “O comitê avaliou que a qualidade das soluções deste ano é maior que a dos anos anteriores”, comemora Teixeira. “Os visitantes irão se encantar com o que nossa moçada anda fazendo.” melhantes aos observados em outros países. Em 2010, o Brasil tinha 9,1 terminais para cada 10 mil habitantes, com 4.295 transações por mês. Nos Estados Unidos, são 13,8 terminais, com 2.303 transações por mês. Essas e outras informações serão apresentadas e debatidas durante o Ciab Febraban 2012, que acontece em São Paulo, com o tema “A Socie- 6 Investimentos e despesas em tecnologia dos bancos somaram R$ 18 bilhões em 2011 dade Conectada”. Este ano, o evento deve receber 19 mil representantes dos bancos, demais instituições finan- ceiras e de empresas de TI, e registrar até 1,9 mil congressistas (mantendo o perfil internacional de seu congresso). Entre os mais importantes congressos de bancos e a maior exposição de TIC do País, o evento deve ter cerca de 200 expositores. •
  • 20. 20 20 Equipe brasileira de suporte a rede IP do HSBC é a única no Grupo no mundo a ter 100% dos profissionais com certificação Cisco CCNA O empenho e o alto inves- timento dos parceiros da Cisco no treinamen- to e certificação de seus profissionais, nas várias categorias tecnológicas da fabricante, é algo comum. Inusitado, no entanto, é ver um cliente com a mesma dedicação, e mais, com um número de profis- sionais certificados equivalente a um parceiro Silver. Este é o perfil da equipe de rede IP do HSBC Brasil, responsável por toda a rede do Ban- co, e cujo padrão mundial é Cisco. As 16 pessoas do grupo lidam diariamente com projetos, instala- ção, configuração e gerenciamento de roteadores, switches e de todos os dispositivos de rede presentes na infraestrutura. A certificação, indi- ca Marcos Souza, gerente de área de rede IP, é importante porque se traduz em inovação, melhor servi- ço e maior disponibilidade para os clientes do Banco. “Temos switches no core da rede com uptime de mais de 4 anos, e só chegamos a este nível de estabilidade em função da capacitação da equipe, ou seja, algo que chamo de fazer certo da primeira vez”, afirma Souza, dono detodasascertificaçõeseinstrutordo ProgramaCiscoNetworkingAcademy. Gerenciando mais de 7 mil dispo- sitivos de rede no Brasil todo, Souza diz que a equipe não tem oportuni- dade de errar, “por isso temos que fazer certo e na melhor configuração possível da primeira vez, para permi- tir estabilidade e disponibilidade”. Para ele, o fato dos serviços ban- cários serem considerados uma com- modity torna a disponibilidade dos serviços um grande diferencial com- petitivo. Como as pessoas estão cada vez mais dependentes dos cartões e os bancos oferecem cada vez mais servi- ços pelos canais eletrônicos, há uma maior pressão por disponibilidade da rede, segundo o executivo. “Brinco que na rede do HSBC não passa bit, passa dinheiro”, conta Souza. O plano de certificação dos pro- fissionais foi previsto para três anos e começou em 2011. A meta inicial era que 100% das pessoas tivessem a certificação CCNA (Cisco Certified Network Associate), a segunda certi- ficação da pirâmide, já que em 2010 foi criada uma nova certificação de entrada, a Certificação CCENT (Cer- tified Entry Networking Technician). Três empresas estão envolvidas no projeto: o HSBC, a Dimention Data 1capa CLIENTE OU PARCEIRO, EIS A QUESTÃO? “Já temos duas pessoas com certificação CCNP, que exige três provas. Em 2013 vamos ter pelo menos duas pessoas com CCIE e todo o restante da equipe com certificação CCNP” — marcos souza, do hsbc
  • 21. 21 21 (integradora) e a Cisco, as duas últi- mas fornecendo os vouchers para as provas. Já em 2011, 100% da equi- pe de rede IP do banco conseguiu a certificação CCNA, exigência que agora é porta de entrada inclusive para os estagiários. “Nosso trabalho exige esse conhecimento... Temos que nivelar por cima ...”, cita Souza. Ele conta que a meta para 2012 é ter ao menos um CCIE (Certified In- ternetwork Expert) e diz que o grupo já trilha este caminho. Já temos duas pessoas com certificação CCNP, que exige três provas. Em 2013 vamos ter pelo menos duas pessoas com CCIE e todo o restante da equipe com certificação CCNP. Esse esforço trouxe ganhos inte- ressantes – diversas pessoas que fize- ram CCNA (routing) estão buscando outras especialidades. “Já temos pes- soas com duplo CCNA como rou- ting + wirelless, routing + seguran- ça”, confirma Souza, contando que o movimento já produz resultados também em outras equipes, como o time de suporte de segundo nível, em que já existem dois profissionais com CCNA. “Agora estamos levando a ideia para o time de primeiro nível e esperamos ter pelo menos um CCNA até o final do ano”, revela. Outro ganho importantíssimo é a inovação. O HSBC, de acordo com Souza, foi a primeira e única instituição financeira do Brasil a participar do Projeto de Troca de Tráfego do Comitê Gestor da Inter- net Brasil (PTT-BR), uma espécie de zona franca de troca de tráfego de internet, por onde é escoado 20% o tráfego de internet o banco “com excelente desempenho e economias significativas”, afirma. Outra solução inovadora: “o HSBC é o único banco no Brasil a oferecer acesso a internet WiFi nos aeroportos onde possui sala VIP, compartilhando a infraestrutura WiFi da Infraero. Hoje o nível de certificação das pessoas orienta o plano de treina- mento da equipe, e é considerado na avaliação de desempenho, que sensi- biliza o bônus. A equipe do HSBC se equipara a um Silver Partner da Cis- co e busca novas certificações para conquistar perfil de Gold Partner até 2013. “Não somos uma empresa de tecnologia, somos um banco e tudo é feito com esforço pessoal e fora do horário de trabalho”, ressalta Sou- za. “Há também uma iniciativa de mentoring, onde quem atingiu uma certificação maior tem, por função ajudar os demais”, acrescenta. Em função dessa agitação gerada pelas certificações, o executivo conta queaequipeconseguiufomentarnovas 6Conheças as certificações Cisco EXPERT CCIE (Cisco Certified Internetwork Expert) Capacitação: Roteamento e comutação; Comutação WAN; Discagem ISP; Integração SNA/IP; Projeto PROFESSIONAL CCNP (Cisco Certified Network Professional) CCDP (Cisco Certified Design Professional) Capacitação: Roteamento e comutação; Comutação WAN ASSOCIATE CCNA (Cisco Certified Network Associate) CCDA (Cisco Certified Design Associate) Capacitação: Roteamento e comutação; Comutação WAN (apenas CCNA) atitudes,novasideiaseváriasinovações que têm sido consistentemente reco- nhecidas pelos Programas internos, como é o caso do Destaque HTS, um reconhecimento trimestral pelas boas ideiaseatitudesquefizeramadiferença em IT. “Nossa equipe já coleciona 17 premiações”, orgulha-se Souza. Uma das ideias premiadas se chama “HSBC e a Mina de Ouro na Terra do Sol”, uma solução de ativação de um Posto de Atendimento Bancário usando VPN Internet no meio de uma mineradora, onde nenhuma ope- radora de Telecom fornecia recursos. Outro projeto vencedor foi a recicla- gem dos cabos de rede retirados das instalações do banco por uma em- presa parceira. “Muito mais do que o conhecimento que gera reconhe- cimento, temos hoje uma poderosa ferramenta de motivação, inovação e gestão”, finaliza Souza. • 6 Três empresas estão envolvidas no projeto: o HSBC, a Dimention Data (integradora) e a Cisco, as duas últimas fornecendo os vouchers para as provas
  • 22. 22 22
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  • 24. 24 24 1capa Instituição renova infraestrutura e expande uso de videoconferência em processos internos M aiorclientedaplataformade colaboraçãoCiscoWebEx nomundo,oHSCBtemen- contrado no uso de siste- mas para transmissão de imagens uma solução para aumento de eficiencia e ganhodeprodutividade.Assim,aope- ração banco brasileira da instituição dedicou o ano de 2011 à atualização e expanção das salas de videoconfe- rência para 63 pontos, com endpoints de vídeo espalhados pelo País. O mo- vimento alterou o comportamento de todos os profissionais, que mudaram hábitos de deslocamento e registra- ram maior agilidade na comunicação interna. “A interação por vídeo parece ser mais efetiva. Hoje, nossos usuários têm intensificado a procura por um sistema de videopresença”, resume Angel Leon, gerente de área de co- laboração do HSBC, a satisfação do público interno com a nova infraes- trutura oferecida no Brasil. As salas de videoconferência, se- gundo ele, não são exatamente uma novidade para o HSBC, lembrando, que utiliza o recurso há mais de 15 anos. Mas a adoção de sistemas pes- soais de vídeo chama a atenção no comportamento atual. “A partir de notebooks e desktops, os usuários podem tanto fazer conferências ponto a ponto, como ligações telefônicas, ou mesmo usar o sistema multiponto”, indica o gestor. Hoje, um grupo de aproxima- damente 750 usuários de nível ge- rencial faz uso intenso do sistema, e a tendência, segundo Leon, é de NAS ONDAS DO VÍDEO, HSBC GANHA EFICIÊNCIA “A interação por vídeo parece ser mais efetiva. Hoje, nossos usuários têm intensificado a procura por um sistema de videopresença” — angel leon, do hsbc rápido crescimento. Já as salas de vi- deoconferência estão instaladas nas unidades do banco que concentram maior número de usuários e onde estão aqueles que precisam de inte- ração com o resto da empresa. Treinamento A transmissão de vídeo também fun- ciona como plataforma de treinamento dosfuncionáriosdasagências.Oambien- teestabeleceoconceitodenivelamento e padronização dos serviços do banco através da promoção de boas práticas. “O objetivo é identificar boas prá- ticas em um determinado segmento e repassá-las aos demais”, pontua Leon. “Junto com o serviço de coaching, a iniciativa tem proporcionado saltos de eficiênciaeprodutividade”,acrescenta. Para propiciar a adoção das pla- taformas de vídeo, a equipe de TI do HSBC precisou promover um upgrade da infraestrutura e apro- veitou para integrar os serviços em uma mesma rede. Assim, o ambiente anterior, dedicado ao transporte de vídeo, foi totalmente substuído por uma rede IP. “A rede V35 não exis- te mais há muito tempo. Foi criada quando o banco implantou seu pri- meiro sistema de videoconferência, mas há 4 ou 5 anos foi migrada para IP, porém com equipamentos que apresentavam limitações em relação a QoS e à velocidade de banda, o que degradava a qualidade”, lembra Leon. Na atualização tecnológica, os usuários ganharam não só um novo padrão de imagem, agora em HD, como tiveram a velocidade de co- nexão aumentada para o padrão de 512 Kbps e algumas salas para até 2 Mbps, além do uso de telepresença. Telepresença Nos próximos meses, o HSBC deve ter instalada também uma sala de tele- presençanocondomíniodeSãoPaulo, semelhante às que já existem nas ope- rações no resto do mundo. Angel Leon informa que “a atualiza- ção da infraestrutura abriu caminho para o vídeo em HD, o compartilha- mento de serviço e da infraestrutura”. Segundo ele, o banco agora dispensa conexões ISDN (Integrated Services Digital Network) para se comunicar comoutrasempresasouinstituições.•
  • 25. 25 25
  • 26. 26 26 Com prazo de três anos, contrato selado com a Dimension Data inclui mais de 700 equipamentos como telefones, roteadores, switches e call managers MICHAEL PAGE TERCEIRIZA SUPORTE A SISTEMAS E REDES IP 1voz do cliente A Michael Page, empresa global dedicada à área de recrutamento e sele- ção de executivos para empresas de grande e médio porte, optou pela Dimension Data - mul- tinacional focada em serviços de tecnologia da informação e prove- dora de soluções de planejamento, desenvolvimento, suporte e geren- ciamento de infraestruturas de TI – para desenvolver um projeto que envolve o suporte a toda a estrutura de telefonia IP, redes e videoconfe- rência da empresa em seus 24 escri- tórios na América Latina. De acordo com Leonardo Cardoso, gerente de TI da Michael Page para a América Latina, a escolha se deu pelo bomelongorelacionamentojáexisten- teentreasduasempresas.“ADimension Dataimplementoutodaainfraestrutura detelefoniaIP,videoconferênciaeredes comtecnologiaCisconosescritóriosla- tinoamericanosdaMichaelPage.Sem- pretivemosumótimorelacionamento com seus profissionais que possuem um perfil qualificado e que atende às nossasnecessidades.Issomotivouofe- chamentodestenovocontrato”,afirma. Comoacordo,aDimensionDataserá responsávelportodaamanutençãodo parquedeequipamentosCiscoexisten- te na Michael Page América Latina. A estrutura compreende 700 telefones, roteadores, switches e call managers que serão cobertos por uma garantia daDimensionData.Oprojetoenvolve também equipamentos de videoconfe- rência e servidores Cisco. Para Cardoso, os benefícios do contrato para o departamento de TI da Michael Page vão além da redução de custos para a manutenção dos equi- pamentos.“OcorebusinessdaMichael Page não é telefonia, nem tecnologia da informação. Ao mantermos este serviço com um parceiro qualificado, permitimos que nossos profissionais de TI desenvolvam atividades mais estratégicas para o negócio”, ressalta. Além do Brasil, a Michael Page tem operaçõesnaArgentina,México,Chile, Colômbia, Uruguai e Peru e todos os escritórios da empresa contam com infraestruturadetelefoniaIP,videocon- ferência e redes com tecnologia Cisco implementadapelaDimensionData.•
  • 27. 27 27 TRADING ADOTA REDE DE BAIXA LATÊNCIA EM AMBIENTE DE MISSÃO CRÍTICA E m 2012, de forma visioná- ria, a ATG (Americas Tra- ding Group) – empresa que fornece serviços e soluções de e-commerce para investidores no mercado de capitais – decidiu posicionar-se em um novo nicho de mercado, sendo pioneira na presta- ção de serviços de alto valor agre- gado no Brasil. Para tanto, investiu massivamente em inovação e, den- tre as soluções, desenvolveu uma plataforma de produtos e serviços multibroker de Electronic Trading. A iniciativa conta com uma rede de negociaçãodebaixíssimalatência,algo- ritmos proprietários de execução, tela denegociação,dentreoutrosprodutos. Objetivos Com a adoção cada vez maior de sistemas com tecnologia HFT – High Frequency Trading – maior velocida- deemaiorresiliência(disponibilidade) tornaram-sepremissasfundamentaisno negócio da ATG. O grande desafio foi entender os objetivos de negócio da empresa com focoemseusclientesfinais,paraofertar uma solução de acordo com essas ex- pectativasenecessidades,elevandoem consideraçãoopoucotempopararea- lização do projeto – cerca de 4 meses. O objetivo do projeto foi desenhar a estrutura tecnológica junto com os executivos da ATG, possibilitando que aempresaoferecesseseusprodutosem uma estrutura tecnológica de ponta. Comoresultadoviriaoreconhecimento daorganizaçãocomooprincipalplayer de roteamento de ordens em HFT da AméricaLatina,criandoumambientede baixíssimalatênciaparaclientesinstitu- cionaisdaEuropaedosEstadosUnidos. A solução, desenhada pela Proof em conjunto com o time da ATG, foi baseada na tecnologia Cisco. Para o projeto, foram utilizadas as linhas de Americos Trading Group renova rede de negociação para melhorar oferta de serviços na América Latina switches de última geração HFT – Ne- xus; e de roteadores de grande porte. Foi implantada uma rede em alta dis- ponibilidade distribuída em dois data centers distintos em São Paulo, sendo um deles dentro da própria Bolsa, bem comoaconstruçãodainfraestruturado escritório da matriz. Posteriormente, a mesma arquitetu- ra foi replicada para os data centers do México e Chile, aumentando ain- da mais a abrangência do negócio na América Latina. Asmediçõeseresultadosobtidoscom oprojetoapontamparadiminuiçãodrás- tica no tempo de processamento total (round-trip) das ordens ao patamar de microssegundos(menorníveldelatência possível com as tecnologias atuais). Os beneficiados com o projeto são os clientes da ATG, que ganharam com acessoconfiáveleextremamenterápido e hoje podem contar com a rede mais eficientedetradingdaAméricaLatina.•
  • 28. 28 28 1inovação Com aporte de R$ 1 bilhão até 2014, Cisco traz fabricação de roteadores e switches para o Brasil, em SP; abrirá centro de pesquisas no Rio de Janeiro; investirá em um fundo de Venture Capital; e desenvolverá acordos de propriedade intelectual e parcerias com empresas e entidades brasileiras A Cisco mundial está de bem com o Brasil. Foi com esta sensação que usuários e parceiros da fabricante vi- venciaram os três dias do Cisco Plus Brasil 2012, evento no qual se deba- tem principalmente, tendências tec- nológicas e oportunidades de negó- cios. A operação brasileira da empresa chegou à maioridade (completou 18 anos) e, com isso, trouxe algumas con- quistas para o País, sumarizadas em R$ 1 bilhão de investimentos a partir deste ano até 2014. Os executivos locais tanto tentaram que conseguiram aprovação para a instalação de uma fábrica local de swi- tches e roteadores. São Paulo sediará a iniciativa, que começa a funcionar já neste ano, utilizando a infraestrutu- ra da sua parceira global Flextronix. A previsão é que os primeiros equi- pamentos estejam no mercado já no último trimestre do ano. Os investimentos em produção da Cisco no Brasil foram inaugurados em 2011, com a fabricação de set- top boxes em Manaus (Amazonas), dutivo Básico) e, portanto, concede incentivo fiscal a equipamentos com grande percentual de nacionalização. OutraparceladoorçamentodeR$1 bilhãoseráaplicadaeminovação,trans- formaçãoedesenvolvimentosocioeco- nômico.RodrigoAbreu,presidenteda operação local, anunciou as seguintes iniciativas: 1 - Abertura de um centro de inovação da Cisco no Rio de Janei- ro; 2 - Investimentos em um fundo de Venture Capital focado na tecnologia da informação e comunicação e eco- nomia digital no Brasil; 3 - Expansão daproduçãolocal;4-Acordosdepro- priedade intelectual e parcerias com empresaseentidadesbrasileirasparao codesenvolvimento de inovações para melhor atender ao mercado. A Cisco espera que esses investi- mentos gerem cerca de 800 empregos no Brasil, direta ou indiretamente, via seu ecossistema de parceiros e, principalmente, que criem uma pla- taforma para a inovação e empre- endedorismo de alta tecnologia no País. “Os investimentos representam o comprometimento da Cisco com as principais prioridades brasileiras de inovação e sua presença de longo prazo por aqui”, determinou Abreu. A BOLA DOS INVESTIMENTOS ESTÁ EM JOGO linha que já foi expandida duas vezes, segundo presidente da companhia no País, Rodrigo Abreu. Desta vez, o projeto inclui a fabricação local alguns best-sellers nas linhas de swi- tches e roteadores. O projeto está em linha com as re- gras da lei de informática, que define o conceito de PPB (Processo Pro- Cisco Plus Brazil 2012 contou com a presença do Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes
  • 29. 29 29 “Os investimentos representam o comprometimento da Cisco com as principais prioridades brasileiras de inovação e sua presença de longo prazo por aqui” — Rodrigo Abreu, da Cisco do Brasil Apoio político Os anúncios foram feitos durante a cerimônia de abertura do Cisco Plus Brazil 2012, no Rio de Janeiro, evento quecontoucomapresençadoMinistro das Comunicações, Paulo Bernardo, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, e do Prefeito da CidadedoRiodeJaneiro,EduardoPaes. Sobre o Centro de Inovação da Cisco no Rio, Abreu informou que o plano é desenvolver novas soluções de tecnologia especialmente adaptadas às necessidades brasileiras. A principal atividade do centro será integrar o portfolio Cisco com tecnologias pro- duzidas por empresas locais, criando soluções que atendam às necessidades do mercado brasileiro. Inicialmente, o Centro de Inovação se concentrará no desenvolvimento de soluções para o desenvolvimento urbano (Smart+Connected Commu- nities), esportes e entretenimento, segurança pública, educação e saúde. Áreas adicionais de solução serão integradas em 2013, incluindo Óleo Gás e Smart Grid/rede elétrica. Fundo de investimento Já o Fundo de Venture Capital para TICeEconomiaDigitalterácomoprio- ridadeoincentivoaodesenvolvimento de novas empresas brasileiras de tec- nologia e empreendedorismo no país. O plano da fabricante é investir até R$ 50 milhões, além do aporte de investidores locais, que se tornarão parceiros no veículo de investimento a ser administrado pelo gestor de fun- dos escolhido. O mercado brasileiro de tecnologia de informação e comu- nicação tem um enorme potencial econômico e de inovação. Aoreconheceressepotencial,ainten- çãodaCiscoéaceleraraintroduçãode novastecnologiasefornecervantagem competitivacominvestimentospionei- ros em inovações tecnológicas emer- gentes, apoiando o desenvolvimento deempresaspequenasemédiasdealto crescimentonossetoresdetecnologia, mídia digital e telecomunicações. Transferência tecnológica A Cisco também está buscando oportunidades para desenvolver acordos com empresas e entidades locais, para atender áreas-chave do mercado brasileiro e para incentivar o desenvolvimento de tecnologia local, ao mesmo tempo em que fortalece o setor brasileiro de TIC. Recentemente, foi anunciado um acordo de propriedade intelectual com a Intelbras para atender ao crescente mercado de telefonia por IP (Internet Protocol)ProtocolodeInternetnoBrasil. As empresas estão trabalhando em conjunto para ajudar os negócios bra- sileiros de pequeno e médio porte a atingir a colaboração pelo uso do recém-anunciado Cisco Business Edition 3000 e do licenciamento da tecnologia Cisco Unified Communi- cations para determinados telefones e gateways IP da Intelbras. A Cisco e a Intelbras disponibili- zarão o Cisco Business Edition 3000 utilizando mais de 10.000 canais par- ceiros da Intelbras no Brasil. As em- presas de médio porte - com até 300 usuários – poderão desfrutar dos benefícios de um sistema eficiente de Comunicações Unificadas, com fun- cionalidades profissionais que podem suportar um crescimento futuro. Tambémfoianunciadoumacordode Programa de Transformação de Força de Trabalho (WTP na sigla em inglês) eummemorandodeentendimentode parceria com o SENAC-RJ (Serviço NacionaldeAprendizagemComercial), quebeneficiarámaisde1.000estudan- tes do Rio de Janeiro, interessados em iniciar uma carreira em rede. A importante área de Pesquisa e Desenvolvimento, o Planetary Skin Institute, uma organização global independente de pesquisa e desen- volvimento e sem fins lucrativos, ini- cialmente incubada pela Cisco e pela NASA, desenvolveu diversos acordos com instituições brasileiras líderes na área de PD no governo, na área acadêmica e no setor privado para o desenvolvimento em parceria de plataformas de decisão, sobre gestão de riscos e de recursos, que são funda- mentais para a manutenção da posição de destaque internacional do Brasil em desenvolvimento sustentável. Abreu finalizou dizendo que a Cisco continuaráaexpandirsuasiniciativasde responsabilidade social corporativa no País, particularmente com o programa CiscoNetworkingAcademy,queconta com cerca de 25.000 estudantes anual- mentenoBrasil,emmaisde250centros acadêmicos. O programa estabeleceu parceriascomdiversasinstituiçõespúbli- caseprivadasparacontinuaraexpansão do número de estudantes no país. •
  • 30. 30 30 1inovação Hospitais, clínicas e laboratórios investem na integração da informação, mas ainda pecam na segurança dos dados, concluem especialistas durante o evento Cisco Plus Brasil 2012. Avanços da Rede D´Or, com a consolidação de informações e adoção da tecnologia IP também foram destacados A segurança da informação foi um dos temas de maior destaque durante o Cisco Plus Brazil 2012. O Forum Vertical de Saúde, que aconteceu no terceiro dia do evento, apresentou não só a carência dos hospitais nessa área, como, também, os avanços da telemedicina e outros serviços que exploram os recursos da tecnologia da informação e comunicação. A pesquisa assinada pela Escola Paulista de Medicina e conduzida por Heitor Gottberg, atualmente ge- rente de negócios para healthcare da Cisco, sobre Gestão da Segurança da Informação em Hospitais, apontou que as unidades brasileiras de saúde ainda têm muito que evoluir nesta área. O objetivo era identificar quão protegidos estão os prontuários dos pacientes. Para isso, definiu-se um “padrão ouro” que foi aplicado a um grupo seleto de hospitais. Segundo Gottberg, o tema da segu- numa pontuação mais alta, a norma 27799. Foram avaliadas questões li- gadas aos processos de segurança e, também, relativas aos sistemas de prontuário eletrônico. Gottberg explica que a implanta- ção de prontuários eletrônicos, que ganhou força nos últimos cinco anos, muda o paradigma de segurança nos hospitais. Antes, os dados ficavam guardados em prontuários físicos e a garantia de sua confiabilidade e confidencialidade era dos médicos e enfermeiros. Com o prontuário eletrônico, os dados ficam arma- zenados em servidores e é preciso avaliar como os hospitais estão se preparando para garantir o mesmo grau de confiabilidade. Esse, aliás, é um dos três pilares nos quais a pesquisa foi baseada: confi- dencialidade, integridade e disponi- bilidade, com 11 capítulos dedicados às normas, incluindo temas como po- lítica, contratos de confidencialidade INFORMATIZAÇÃO DA SAÚDE AUMENTA EFICIÊNCIA DO SETOR rança na saúde é muito debatido em países como o Reino Unido, EUA e Austrália, que têm legislações espe- cíficas. No Brasil, a Associação Bra- sileira de Normas Técnicas (ABNT) já traduziu a Norma 27001, genérica, e a Norma 27799, específica para área de saúde. O que se nota é que a crescente informatização dos prontuários vem trazendo novos desafios ao setor. Gottberg comenta, ainda, quea atu- ação da Cisco no segmento tem como objetivo ajudar os hospitais a melhor definireimplementaragestãodasegu- rança da informação, por meio de um portfolio e uma arquitetura completa, que vai desde a segurança de borda, para evitar ataques, até a segurança interna,pormeiodeaplicativosquega- rantem que nenhuma informação será retirada da empresa sem permissão. A pesquisa foi realizada em 2009, através de um questionário que me- dia a aderência dos hospitais às re- comendações das normas 27001, e,
  • 31. 31 31 com funcionários e terceiros, acesso à informação de funcionários desli- gados, entre outras questões. Em alguns itens, os resultados foram superiores a 50%, como a norma que prevê a implementação de política e a de contratos de con- fidencialidade dos funcionários, além de critérios de segurança para equi- pamentos usados fora do hospital e processos de backup. Em outras questões, nenhum dos 11 hospitais que participaram atingiu 100% de conformidade, como o item da norma 27799 que determina que os dados a serem guardados devem ser criptografados. Além disso, quais procedimentos adotar em caso de falhas de segurança da informação e informações sobre o grau de confi- dencialidade dos documentos foram os itens de menor pontuação, o que mostra que os hospitais sabem pouco o que fazer nestes casos. “Os resultados mostraram uma bai- xa média geral de conformidade em processos de segurança (37,1%) e em sistema (38,7%). Isso deixa claro que ainda há muito a amadurecer, mas, a medida que os sistemas forem sendo implantados, esses processos tendem a evoluir. A informatização está vindo, mas é preciso superar alguns proble- mas para que a média avance”, diz. Gottberg observa, no entanto, mudanças significativas de 2009 até hoje, porque os softwares estão passando por auditoria da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde. A pesquisa avaliou, por exemplo, se a quantidade de acreditações que um hospital possui, influencia ou não no bom desempenho da gestão da segurança. “Ficou provado que sim, pois só os que tinham acreditações estavam acima de 50%. Já em relação aos sistemas, mesmo um hospital sem nenhuma acreditação conseguiu ter nota alta, pois ela é focada em pro- cessos de negócios”, observou. A Cisco vem conduzindo diversos projetos em instituições como o Al- bert Einstein, que utiliza soluções de prevenção e detecção de intrusos. Segundo Gottberg, a segurança é um caminho de evolução sem volta. “Estamos passando de um estágio de baixa percepção em relação aos pa- drões internacionais recomendados, para um estágio de maior maturidade e conscientização, pois há uma de- manda real por maior confiabilidade, confidencialidade e disponibilidade, e todo este cenário deve mudar”, prevê. Telemedicina No segundo painel, “A Evolução da Telemedicina a Serviço do Paciente: Como a Tecnologia pode melhorar o atendimento a distância”, Francisco Javier Fernandez, vice-presidente exe- cutivodaITMSTelemedicinadoBrasil observouque,emboraalegislaçãobra- sileira não permita consulta médico- pacientecomrecursosdetecnologiada informação, a telemedicina vem sendo utilizadanopaísdesde1999parainte- raçãoentremédicosatítulodeconsulta à especialista ou segunda opinião. Um dos hospitais brasileiros mais avançados na área é o hospital de ex- celência HCor, que usa telemedicina para monitoramento e recursos de te- lepresença da Cisco nas unidades de terapia intensiva, entre outras áreas. “Telemedicina não é somente o uso de recurso de tecnologia com conte- údo de medicina. Ela visa melhorar o serviço e a qualidade do atendimento médico, melhorar a produtividade e a eficiência da área de saúde. Uma vez alcançado os dois benefícios, é pre- ciso considerar aspectos de seguran- ça e privacidade do paciente”. Com esta afirmação, Fernandez resumiu os preceitos do Ministério da Saú- de da Noruega, um dos países mais avançados na área de telemedicina. Ele diz que é possível usar as opor- tunidades das TIC para transportar a informação e não o paciente, per- mitindo tratar doentes tão perto quanto for possível de seu leito ou de sua casa. Ainda existem questões envolvendo protocolos de rede para homecare, mas, no futuro, a maior parte das residências já contará com um ponto de rede IP. Fernandez também apresentou da- dos do Chile, que conta com mais de 600 pontos de atendimento primário, mas apenas 400 cardiologistas, 85% deles nas três maiores cidades. Além de contar com uma norma de saúde para o tema, a telemedicina permitiu a redução de 30% da mortalidade por enfermidadesisquêmicas,segundoda- “A telemedicina vem sendo utilizada no país desde 1999 para interação entre médicos a título de consulta à especialista ou segunda opinião” — Francisco Javier Fernandez, da ITMS Telemedicina do Brasil
  • 32. 32 32 1inovação dos do Ministério da Saúde do Chile. No Brasil, o SAMU atende com 114 serviços de saúde, em 926 cida- des e uma população de 109 milhões de pacientes. Nesta infraestrutura, 428 unidades, hoje, já operam com recursos de telemedicina. A Secreta- ria Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro vai elevar para 60 o número de postos de saúde equi- pados com recursos de telemedicina. Atualmente, são 15 UPAs 24 horas que oferecem serviços de telecon- sulta para segunda opinião e tele- diagnósticos de eletrocardiogramas. Durante o evento, a Cisco apresen- tou uma solução integrada de telepre- sença com equipamentos médicos de telemedicinaemconjuntocomaITMS, parceiro da empresa na área. “Existem projetosemfasepilotoeincentivosdo governo, mas trata-se de uma área que ainda tem muito a crescer. Estamos lançando no mercado uma solução integrada de equipamentos médicos comoestetoscópioBluetooth,câmeras dermatológicaseoculareumsoftware para registro da integração do médico especialistacomasunidadesremotas”, informou Heitor Gottberg, gerente de negócios para healthcare da Cisco. O Forum foi encerrado, com a apresentação do case da Rede D´Or. Desde 2004, a rede empreendeu uma agressiva política de crescimento via novos hospitais e aquisições. Hoje, são 21 unidades que somam 2,7 mil leitos e a meta do grupo é chegar a 4,5 mil leitos e R$ 3,9 bilhões de fa- turamento em 2015. Segundo Fabio Costa, gerente corporativo de TI, o rápido crescimento trouxe alguns desafios de gestão e tecnologia; e destacou que a infraestrutura de rede foi fundamental para suportar a ace- lerada expansão da empresa. “A cada novo hospital havia uma estrutura e, portanto, um desafio diferente. Muitos apresentavam po- tencial de crescimento e o foco da TI e da gestão da empresa era ajustar os processos. Mas, muitos hospitais não tinham nenhum investimento em TI”, lembra Costa. A empresa precisou empenhar esforço para consolidar e padronizar ativos e integrar a in- formação, já que conta com as três principais soluções de ERP hospita- lar do mercado: WPD, MV e Tasy. “Eranecessárioproduzirinformação gerencial, mas como estava em papel, eradifícilconsolidarodado,poiscada solução tem uma maneira diferente de nomear e processar o faturamento, além de diferenças de tecnologia e de processos”, observa Costa. A solução foi montar uma arquite- tura de integração ligando todas as unidades em uma rede e levando para um data center as informações que são geradas nas pontas dos hospitais. Na central, os dados são consolida- dos em uma camada de integração de onde são extraídas as informações gerenciais. Depois de consolidada, esta informação é devolvida para as unidades e para a gestão corporativa. “Nada disso seria viável se não ti- véssemos uma robusta arquitetura de rede, que contratamos com a Cisco. Hoje, todos os problemas de integra- ção e consolidação de informações e sistemas estão resolvidos com a camada de integração do business inteligence que desenvolvemos e uma rede bem estruturada”, resume Costa. A estrutura de redes também re- duziu os custos. A empresa iniciou a arquitetura com links de dados, depois agregou switches da Cisco e foi pioneira em telefonia IP na área de saúde. Segundo Costa, as unida- des dos laboratórios tinham receitas muito baixas, que não justificavam o custo de tecnologia local. “Com a centralização da operação e da rede IP, foi possível eliminar o in- vestimento de uma central telefônica para cada unidade”, conclui. • MinistroPauloBernardomedindo pressãodurante CiscoPlus Brasil2012,noRiodeJaneiro
  • 33. 33 33 www.cisco.com.br Registre-se e fique por dentro das novidades cisco fb.com/CiscoDoBrasil ● twitter.com/CiscoDoBrasil ● youtube.com/ciscodobrasiltv ● radiocisco.com.br ● cisco.com/web/BR/eventos
  • 34. 34 34 1inovação Analistas e professores debatem possibilidades e aplicações EDUCAÇÃO irá AUMENTAR INVESTIMENTOS EM TIC O setor educacional brasilei- ro vive um de seus melho- res momentos históricos: o processo da inclusão se efetivou, e as discussões passam a gi- rar em torno da qualidade e dos pro- cessos de qualificação profissional. Nesse contexto, e com a popularização dos tablets, s mar t pho- nes e redes sociais, o setor vê nas tecno- logias da informação e comunica- ções um cami- nho natural de investimentos. “As instituições de ensino privadas do Brasil movimentam R$ 30 bilhões anualmen- te, e os investimentos em tecnologia oscilam dependen- do da região”, explica William Klein, diretor de operações da Hoper Educação. “Mas essa média de inves- timentos não é boa, ficando entre 5% e 8%. A maior parte do orçamento de uma instituição de ensino privada vai para a folha de pagamento”, completa. O executivo acredita que o grande desafio é mostrar a essas escolas e uni- versidades que vale a pena investir em tecnologia, e que mesmo os proble- mas com folha de pagamento podem ser melhor resolvidos. “É um mercado
  • 35. 35 35 financeiramente rico, está aquecido e tem demanda”, pondera Klein. Com a evolução das tecnologias de rede, o setor de educação a distância (EAD) surge como um dos mais pro- missores. O sucesso atual dessa mo- dalidade de ensino se deve ao grande desenvolvimento no Brasil, movido, principalmente, pela necessidade de licenciar professores da rede de educa- ção básica. Mas, as possibilidades não param por aí. Há uma enorme gama de conteúdos (e públicos) potenciais. Os smartphones e tablets, já nas mãos inclusive de crianças em idade escolar, são outra plataforma poten- cial para o desenvolvimento de uma educação mais tecnológica. “Temos que nos preparar para ter 25 milhões de usuários de smartphones na rede de ensino brasileira”, prenuncia Klein. Esses recursos tecnológicos, segun- do ele, devem servir ao propósito de motivar o aluno, fazendo com que ele estude mais e, assim, aprenda mais. “Será que os vídeos e conteúdos multimídia podem ajudar? Tudo in- dica que sim. Onde é que isso vai rodar? Precisamos de infraestrutura: data centers, roteadores, wireless, ta- blets etc”, explicou o analista. Soluções Transformar o sistema educacional brasileiro em um padrão de classe mundial, integrando-o à sociedade do conhecimentodoséculoXXI,naqualo aprendizadosetornapossívelaqualquer hora,lugaroutela:essaéapropostada CiscoparaosetornoPaís.Atualmente, váriassoluçõesdaempresasãoaplicadas naáreadeeducação,principalmenteem instituições de ensino superior. Os pontos de atenção da empresa no setor, explica Ricardo Santos, res- ponsável pela vertical de educação da Cisco do Brasil, são a infraestrutura, a sala de aula, o currículo e, claro, o professor.Oportfoliodesoluçõespara conectividade, segurança e colabo- ração permite, através de produtos e arquiteturas,acriaçãodeumambiente tanto presencial como à distância. “A telepresença, por exemplo, pode servirparacomunicaçõesviavídeoque dependamdemuitotempoemfrenteà tela,oudevisualizaçãodedetalhesem altadefinição”,explicaSantos.“Cursos decapacitaçãodeprofessores,defesas de teses a distância e cursos técnicos profissionalizantes são exemplos de aplicação destas tecnologias.” Escolas conectadas também cres- cem em possibilidades, explica o exe- cutivo. Com as tecnologias da Cisco é possível instalar infraestrutura de rede em toda a escola ou campus (ou mesmo entre campi), garantindo co- nectividade aos alunos, professores e administradores. Essa rede pode ser- vir de base para suportar atividades acadêmicas, como TVs universitárias, por exemplo. Também permite sis- temas de monitoramento para inibir vandalismo, proteger o perímetro es- colar e reduzir gastos com segurança. O portfolio de “Ensino e Aprendi- zagem 3.0” é outro grande trunfo. Por meio dele, é possível criar uma infra- estrutura completa de ensino a distân- 6 A Sala de Aula Virtual viabiliza - sem a necessidade de baixar aplicativos - a execução de aulas e seminários para EAD, além de reuniões administrativas e de professores cia (EAD), com estúdio para criação e edição de vídeos educacionais e admi- nistrativos.ASaladeAulaVirtual,por suavez,viabiliza-semanecessidadede baixaraplicativos-aexecuçãodeaulas e seminários para EAD, além de reuni- ões administrativas e de professores. Sistemas de vídeo social para arma- zenamento, busca e qualificação de conteúdos, como aulas, seminários e pesquisas, de forma que alunos e professores compartilhem seus con- teúdos e trabalhem em colaboração através de vídeo. Assim é o Portal Acadêmico, que disponibiliza todos esses recursos via web. Pesquisa A pesquisa é outro ponto interes- sante. O portfolio “Pesquisa e Ino- vação Globalizada” inclui recursos como o Pesquisador Conectado, que permite a integração via telepresen- ça, em ambiente de alta resolução, com pesquisadores de Centros de Pesquisa Nacionais e Internacionais, de forma a maximizar o potencial de inovação e de troca de conhecimento. Os data centers acadêmicos, por sua vez, permitem a gestão de recursos de processamento, armazenamento e transmissão de dados através da virtualização e da computação em nuvem, integrando recursos valiosos em um único sistema virtual. Esses centros de dados podem tanto viabi- lizar pesquisas científicas que exijam alto nível de processamento, como, com a capacidade ociosa, virtualizar acervos de livros, por exemplo. •
  • 36. 36 36 1inovação Cisco oferece soluções que ampliam visibilidade na guerra contra o cibercrime, e investe em roteamento em satélites O ciberespaço é a nova fronteira para as defesas militares. Tão ou mais importante que as três fronteiras tradicionais (ar, terra e mar), ele já é considerado por mui- tos especialistas como a mais crítica, dada a rapidez com que os ataques se alastram e os danos que podem causar, principalmente de natureza intelectual. Mesmo empresas que contam com competentes departa- mentos de TI sofrem com os recor- rentes ataques, levando esta “guerra” para dentro do setor corporativo. As ameaças virtuais são cada vez mais severas, sofisticadas e comuns. “Em 2011 foram mais de 8 bi- lhões de transações maliciosas via web bloqueadas por nos- sos sistemas de segurança”, explicou Barbara Adey, di- retora sênior do grupo de segurança e governos da Cisco, durante o fórum vertical que discutiu a se- gurança das redes de dados, no Cisco Plus Brasil 2012. “Os ciberataques atrapalham tanto o crescimento das em- presas quanto a atuação dos governos, e a velocidade com que eles ocorrem cresce exponen- cialmente.” A NOVA FRONTEIRA DA SEGURANÇA São muitos os níveis de ameaça que os profissionais de TI devem considerar quando formulam uma estratégia de defesa cibernética. As constantes evoluções tecnológicas, a explosão de dispositivos móveis (inclusive nas redes corporativas) e as políticas de segurança mui- tas vezes errôneas, que impactam no custo e na flexibilidade dos negócios, são fatores a serem considerados. No entanto, o primeiro e mais privilegiado espaço para mostrar, entender e rastrear essas ameaças é, sem dúvida, a própria rede: essa é a visão da Cisco. Segundo
  • 37. 37 37 Barbara, cerca de 35% do tráfego global de emails, por exemplo, passa por soluções vendidas pela empresa. “A rede pode ser a fundação para a segurança cibernética. Acreditamos que ela confere uma posição privi- legiada para entender o tráfego das organizações e mostrar o que está acontecendo.” Assim, acredita a executiva, a Cis- co surge como parceira natural para desenvolver soluções de segurança. “Alguns dos casos de brechas mais famosos poderiam ter sido evitados com essa abordagem e políticas ade- quadas de segurança”, diz. Fundação Três pilares sustentam as tecnolo- gias de segurança da Cisco: confiança, visibilidade e resiliência. Eles são a base para a arquitetura SecureX, que estabelece e reforça políticas de segu- rança através de toda a rede distribu- ída, e não apenas em um único ponto do fluxo de dados. O objetivo é res- ponder às necessidades de segurança dos ambientes de rede em constante evolução, alavancando o uso de inte- ligência de segurança global e local para obter proteção em tempo real. Dessa arquitetura nascem recursos como o TrustSec, com sua exclusiva plataforma baseada em políticas de segurança, o Identity Services En- gine (ISE), para serviços integrados de acesso baseados em contexto. O Cisco TrustSec tem sua infraestrutu- ra de reconhecimento de identidade reforçada de maneira escalável, aju- dando a garantir “a confidencialidade completa dos dados com criptogra- fia onipresente entre os dispositivos acessando a rede”, explica Barbara. O portfolio da Cisco ainda inclui soluções de segurança embarcadas para mobilidade, nuvem, virtualiza- ção de desktops, além de prevenção contra perda de dados e compliance de PCI. “Além disso, temos o maior time de análise de ameaças do mun- do”, alega Barbara. Satélites No terreno militar de fato, Steve Legge, gerente de negócios globais para o desenvolvimento da Cisco Satellite Solutions, falou sobre a atuação da empresa no setor de sa- télites. “O último grande segmento da indústria a aderir à tecnologia IP”, segundo ele, representa um mercado enorme e ainda em de- senvolvimento. As soluções de satélite da Cisco integram arquiteturas otimizadas a veículos espaciais utilizando a linha IRIS (de Internet Routing in Space), através de produtos de roteamento da série Cisco 18000 Space. Segundo Legge, o mercado das comunicações por satélite se encontra em um ponto de inflexão, graças à capacidade orbi- tal crescente combinada aos sistemas terrestres que utilizam cada vez mais tecnologias IP, através de padrões de mobilidade. A tecnologia Cisco IRIS promete transformar a maneira como agências governamentais e mesmo organiza- ções privadas usam serviços de rede baseada em tecnologia IP. O rotea- dor Cisco 18400 está sendo usado, atualmente, pelo Intel IS-14, um dos mais avançados satélites comerciais em órbita. Por meio dessa tecnologia, os serviços de conectividade podem ser providos sob demanda. Além disso, os roteadores espaciais permitem que as organizações alcan- cem múltiplos continentes a partir de uma única conexão com a infraestru- tura de rede da TCS, canal parceiro da Cisco que oferece os primeiros serviços gerenciados comerciais de satélite com tecnologia IRIS. Essa infraestrutura permite o tráfego de voz, dados e vídeo com flexibilidade e eficiência maiores, se comparadas às atuais e fragmentadas redes de comunicação via satélite. “Clientes Cisco podem liderar esta transição com nossas soluções de satélite ao estender suas ofertas de mobilidade e WiFi para provedores de serviço, entregando serviços escalá- veis em redes corporativas, banda lar- ga e aplicações de backhaul”, explicou Legge. “A tecnologia traz vantagens que vão se tornar tendência, e o Brasil tem chances de ser pioneiro.” •
  • 38. 38 38 1inovação Serviço colaborativo entre canais e Cisco aprimora monitoramento das redes e aumenta eficiência corporativa D esenhado especialmente para ajudar organizações de pequeno e médio portes a simplificar a manutenção de suas infraestruturas de rede, por meio de avaliações regulares, monitoramen- to pró-ativo, além de suporte e reparo remotos,oprogramadeserviçosCisco Smart Care desponta como interessan- teescolhaparaosclientes–eparceiros – da empresa. Baseado em uma abor- dagem colaborativa para prestação de serviços,elecombinaospontosfortes da Cisco e dos seus parceiros. O Smart Care consiste de um clien- te de software ou appliance de rede instalado na infraestrutura do contra- tante para coletar informações pré- determinadas. Estas são enviadas de forma segura para o parceiro Cisco, que pode receber notificações sobre quaisquer riscos ou problemas iden- tificados. Em muitos casos, também, pode ser obtida uma correção espe- cífica para o incidente, bem como a capacidade de aplicar remotamente essa correção. Se necessária a subs- tituição de um equipamento, o SLA é sempre respeitado. SMART CARE: CONFIANÇA PARA O CLIENTE, VALOR PARA O PARCEIRO Os relatórios gerados permitem vi- sualizar a saúde da infraestrutura, in- cluindo disponibilidade e segurança dos dispositivos de rede por meio de um painel fácil de usar. O appliance também serve como plataforma para avaliações proativas e serviços de reparação, e pode cobrir desde um único até centenas de dispositivos. Assim, o Smart Care não só apri- mora o Smart Net, outro programa de suporte da Cisco, como também oferece aos parceiros de canal a opor- tunidade de agregar valor aos servi- ços. “Nós queríamos atrelar nossos produtos e expertise em algo menos passivo, para que o cliente obtivesse um pouco mais de gerenciamento”, explica Luciano Faria, diretor comer- cial da NDC, integradora parceira Cisco que oferece o Smart Care há cerca de dois anos. Nesse caso específico, o produto resultante da colaboração entre fa- bricante e integrador foi chamado de NDC Smart Care. “O cliente não tem mais o trabalho de abrir chamados, fazer atualizações etc, e conta com um pacote de horas de pós-venda”, explica o diretor da em- presa, que possui atualmente con- tratos com indústrias, operadoras, instituições educacionais, do setor público e financeiro. “O Smart Care não tem um mercado específico. Qualquer cliente com equipamentos Cisco pode contratá-lo.” Atualmente, entre os mais de 500 parceiros de todos os níveis da Cisco do Brasil, somente 30 oferecem Smart Care. Parceiros interessados em ofe- recer o serviço precisam possuir cer- tificação Select ou superior. “Nossa expectativa para os próximos 3 a 6 meses é, no mínimo, dobrar o número de contratos”, explica Marcelo Nunes, responsável da Cisco pelos negócios Smart Care no Brasil. “E também o número de parceiros. Em 10 meses, crescemos50%.Desdeagostode2011 crescemos mais de 118% em receita e número de contratos”, acrescenta. Nunes conta que para ser oferecido no País, o Smart Care passou por um período de preparação e maturação e que, agora, os números vão crescer efetivamente. “Os parceiros são um ponto forte nesta estratégia”, diz. •
  • 39. 39 39
  • 40. 40 40 1Artigo A IMPORTÂNCIA DA WANNO AMBIENTE DE CLOUD U m dos temas mais falados e comentados no mundo de IT hoje é cloud ou nuvem. A grande maioria das empresas tem planos de migrar suas aplicações e serviços para a nuvem, seja esta uma nuvem pública ou privada. Aplicativos baseados neste ambiente, como ScanSafe, Salesforce.com e Google, têm se multiplicado, e as empresas concentram cada vez mais os aplicativos nos data centers, tirando os aplicativos das filiais e dos escritórios menores. Há muito tempo os profissionais de IT desejam cen- tralizar os aplicativos em um data center, visando, ba- sicamente, ganhos de eficiência e economia, através do compartilhamento de recursos tanto em instalações físicas, consumo de eletricidade, segurança e até pessoal especializado. Porém, o desempenho dos aplicativos, o custo e a confiabilidade dos links WAN, além da necessidade de um ambiente to- lerante a falhas, sempre foram inibidores dessa centralização. Hoje, no entan- to, a conectivi- dade WAN está mais confiável, com velocidades maiores, e o preço vêm caindo rapida- mente. Isto permite às empresas terem links de maior velocidade e os links de backup muitas vezes com velo- cidades similares ao link principal. Esta evolução, aliada às tecnologias de virtualização no data center, permitiu às empresas iniciarem a centralização de seus aplicativos em um data center, e alavancou a crescente utilização de aplicativos baseados na nuvem. Porém, há um ponto fundamental que muitas vezes é ne- gligenciado: o papel do roteador de acesso. Responsável por prover o acesso à rede de dados, esse equipamento oferece apenas a conectividade básica, sem levar em conta diversos serviços que se tornam necessários na nuvem. Uma operação em cloud precisa confiar muito mais na conectividade WAN para qualquer tarefa do dia-a-dia e, se por algum motivo ela ficar inoperante, instável ou lenta, a produtividade e a satisfação dos clientes ficam seriamente comprometidas. Necessitamos de mecanismos * Por Mauricio Gaudencio Cresce a relevância do roteador na gestão da infraestrutura que suporta os aplicativos na nuvem
  • 41. 41 41 Agora você poderá encontrar seus amigos e clientes trazendo o conceito de TelePresença ao seu desktop, não importa em que cidade ou país eles estejam. Características: ● Tela de 21,5 polegadas full HD ● Controle touch screen ● Resolução de vídeo com 1080p30 e 720p60 ● Suporte aos protocolos H.323 e SIP com bandwith de até 6 Mbps para chamadas ponto a ponto, possibilitando o estabelecimento de chamadas de alta qualidade ● Possui câmera Cisco TelePresence PrecisionHD, levando qualidade e clareza para as chamadas de vídeo ● 2 caixas de som de alta performance integradas na parte frontal do equipamento, elevando a qualidade do áudio Compartilhe conteúdos em alta definição (HD) com apenas um toque. A Telepresença da Série EX da Cisco vai se tornar indispensável no seu dia a dia. Com ele você tomará decisões de maneira rápida, estreitará relacionamentos e ainda aumentará a eficiência de seu trabalho. Entre em contato com a Cisco e saiba mais: 0800 7621300 www.cisco.com.br
  • 42. 42 42 que garantam não só a conectividade, mas que apenas os aplicativos necessários estejam consumindo banda, que os aplicativos tenham um desempenho excelente mesmo quando utilizados remotamente e, finalmente, precisamos de mecanismos de sobrevivência e tolerância a falhas. Dados como latência, atraso e jitter, muitas vezes afe- tam mais o desempenho de um aplicativo do que a largura da banda. E esta falta de visibilidade e controle levou a Cisco a desenvolver novos mecanismos e melhorar fun- cionalidades que já temos há anos em nossos roteadores. Funcionalidades como NBAR, NetFlow, IPSLA, em- butidas no IOS, permitem aos administradores de redes ter uma visão em profundidade do uso da WAN. E me- canismos como QoS e HQoS permitem aos administra- dores controlarem o ambiente priorizando os aplicativos conforme sua necessidade. Com o AVC (Application Visibility and Controll) e com o PA (Performance Agent), estamos dando mais um passo. O AVC 1.0 permite o reconhecimento de mais de 1000 aplicativos com o uso do NBAR2. Assim, é possível fazer uma Inspeção de Pacotes em Profundidade (DPI), sem adicionar equipamentos à rede. Somado à nova in- terface gráfica, o Cisco Insight aumenta a visibilidade dos aplicativos trafegando na WAN e cria políticas de QoS de forma mais granular e automática. O Performance Agent (PA) também faz parte do IOS e é habilitado nos roteadores de acesso para nos dar uma visibilidade maior sobre as características de conectivida- de e como isto afeta o tempo de resposta dos aplicativos. Sem adicionar mais equipamentos, o PA permite estender as funcionalidades de NAM (Network Analysis Module) a todos os escritórios. WAAS (Wide Area Application Services) é a família de dispositivos da Cisco voltada à aceleração de aplicativos. Recentemente anunciamos o WAASx, ou WAAS Express, que é a funcionalidade de Aceleração de Aplicativos in- tegrada ao sistema operacional IOS dos roteadores. Ou seja, podemos prover aceleração de aplicativos desde o roteador de acesso, sem a necessidade de mais um elemento na rede ou a troca de qualquer equipamento. PfR (Performance Router) é um mecanismo desenvolvi- do pela Cisco, que garante a utilização máxima de todos os links WAN, através de um balanceamento de carga inteligente, baseado nas necessidades dos aplicativos, e proporcionando também um tempo de convergência muito menor ao permitir à rede se recuperar muito mais rapidamente de uma condição de falha. Usando mecanismos como IPSLA, NetFlow ou mesmo RTP, o roteador mantém uma tabela com as condições de cada link (com informações como Jitter, Atraso, Latência ...) e executa o balanceamento de carga baseado nas necessidades da aplicação e nas condições de cada link. Este mecanismo garante que todos os links sejam utilizados todo o tempo e com balanceamento inteligente de carga. No caso de alguma falha ou até congestionamento em algum link, isto será imediatamente percebido pelo roteador que irá redire- cionar o tráfego, garantindo um tempo de recuperação muito menor. Migrar para nuvem é um movimento inevitável. Porém, a infraestrutura de rede deve estar adequada para supor- tar esta migração, e roteador de acesso tem um papel fundamental neste movimento. Mecanismos embutidos nos equipamentos Cisco nos permitem ter visibilidade do ambiente de redes remotas, maior controle sobre os aplicativos e como eles utilizam a rede, além de acelerar os aplicativos e garantir o máximo de uso de todos os links com um tempo menor para recuperação de falhas. O Roteador Cisco ISR é hoje o único roteador no mercado que pode prover todos estes serviços de forma integrada, permitindo uma migração mais segura e tranqüila para a nuvem. • * Mauricio Gaudencio é Product Manager – Latin Ame- rica Services Router Technology Group da Cisco Systems 1Artigo
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