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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Instrução: leia o trecho da crônica
Sexa, de Luis Fernando Verissimo, e
responda à questão a seguir.
- Pai...
- Hummm?
- Como é o feminino de sexo?
- O quê?
- O feminino de sexo.
- Não tem.
- Sexo não tem feminino?
VERISSIMO, Luis Fernando. Sexa.
Comédias para se ler na escola.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.53-54.
LEIAATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES
1. Este caderno de provas contém 25 questões objetivas de múltipla escolha
da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
2. Fazem parte desse caderno de provas a FOLHA DE RESPOSTAS, destinada
à marcação das respostas da parte objetiva.
3. Na FOLHA DE RESPOSTAS, coloque seu nome e turma.
4. Na FOLHA DE RESPOSTAS utilize caneta azul ou preta.
5. Na FOLHA DE RESPOSTAS, marque apenas UMA das cinco alternativas. A
marcação de mais de uma ou rasuras anulam a questão.
6. Não dobre, não amasse, NÃO RASURE nem manche a FOLHA DE RESPOS-
TAS. Ela não será substituída.
7. O tempo disponível para essas provas é de três horas.
8. Reserve vinte minutos finais para marcar sua FOLHA DE RESPOSTAS.
9. Quando terminar a prova, entregue ao fiscal apenas a FOLHADE RESPOSTAS.
10. Você só poderá deixar o local da prova após decorrida uma hora e trinta
minutos do início da sua aplicação.
11. São de responsabilidade única do aluno as informações colocadas na FO-
LHA DE RESPOSTAS.
01. Com relação à causa da incom-
preensão entre pai e filho, assi-
nale a alternativa correta.
(A) A palavra sexo é masculina, por-
tanto é do gênero biológico.
(B) Ocorreu uma confusão entre
gênero biológico e gênero gra-
matical.
(C) A pergunta do filho se referiu
ao gênero gramatical da pala-
vra sexo.
(D) A palavra sexo é masculina,
portanto é do gênero natural.
(E) O pai entendeu que a pergunta
se referira ao gênero biológico.
15
Instrução: texto para as questões 24 e
25.
DINHEIRO AOS CACHOS
Uma dinamarquesa de 83 anos dei-
xou tudo que tinha – 60.000 dólares – de
herança para seis chimpanzés. Os ma-
cacos vivem no zoológico de Copenha-
gue. O zoo vai utilizar o dinheiro para
fazer uma megarreforma na jaula dos
chimpanzés.
Revista TERRA
24. Assinale a alternativa em que to-
das as palavras são formadas com
o uso de um prefixo com sentido
contrário ao prefixo da palavra
megarreforma.
(A) hipermercado – hipersensível –
hipertensão – hipertermia
(B) megalópole – megalomaníaco –
megashow – megascópio
(C) microbiologia – microscópio –
microrregião – microfone
(D) uníssono – unilateral – unipolar
– uninominal
(E) semicírculo – semiconsciência –
semideus – semidiâmetro
25. Quanto ao título do texto, é incor-
reto afirmar que
(A) o dinheiro foi entregue ao zôo
em fardos.
(B) o título manifesta a ironia do
autor em relação ao episódio.
(C) a expressão aos cachos faz re-
ferência ao volume de dinhei-
ro doado aos chimpanzés.
(D) a expressão aos cachos foi uti-
lizada por permitir alusão cô-
mica a bananas, alimento nor-
malmente associado a macacos.
(E) a expressão aos cachos pode-
ria ser substituída por às pen-
cas sem prejuízo do efeito cô-
mico sugerido pelo título.
SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM
3
Instrução: as questões de números 02
e 03 referem-se à charge.
02. O uso das aspas duplas no tercei-
ro quadro da tira indica que
(A) é desconhecida a voz do sujei-
to que escreveu a afirmação
que é notícia do jornal.
(B) é enfatizada a necessidade de
paz mundial diante da agressi-
vidade das brincadeiras infantis.
(C) é ironizada a diferença entre as
fantasias infantis e o desarma-
mento nuclear.
(D) o pai expressa seu pensamen-
to enquanto faz a leitura da
notícia de jornal.
(E) é demarcada uma outra voz que
não a do pai, para produzir um
efeito de credibilidade.
03. A fisionomia da personagem no úl-
timo quadro permite a compreen-
são de que
(A) as crianças superam os adultos
quando se trata de criar fantasia.
(B) o imaginário infantil assegura
o sucesso das grandes decisões
mundiais.
(C) o mundo adulto é tão fantasioso
quanto a imaginação infantil.
(D) as crianças propõem soluções
para os conflitos do mundo
adulto em suas fantasias.
(E) o universo infantil é tão artifi-
cial quanto a guerra inventada
pelos adultos.
Instrução: as questões 04 a 06 referem-
se à ilustração e ao texto que segue.
MONA LISA DE DA VINCI
SEM MOTIVOS PARA SORRIR
Obra-prima de Leonardo da Vinci e
uma das mais admiradas telas jamais
pintadas, devido, em parte, ao sorriso
enigmático da moça retratada, a “Mona
Lisa” está se deteriorando. O grito de
alarme foi dado pelo Museu do Louvre,
em Paris, que anunciou que o quadro
passará por uma detalhada avaliação
técnica com o objetivo de determinar o
porquê do estrago. O fino suporte de ma-
deira sobre o qual o retrato foi pintado
sofreu uma deformação desde que es-
14
Instrução: texto para a questão 23.
23. Assinale a alternativa correta.
(A) A garota lamenta o fato de um de seus brinquedos estar quebrado, o que, em
sua visão infantil, significa “estar doente”.
(B) A expressão da garota (3º quadrinho), de costas para o amigo, confirma a
frieza com que ela o recebeu, evidente desde o 1º quadrinho.
(C) O contexto permite que se atribua à tira o sentido de crítica à situação em
que se encontra o mundo.
(D) Há uma relação metonímica (substituição do concreto pelo abstrato) entre o
planeta Terra e o globo que o representa.
(E) Com a imagem do globo sobre a cama (4º quadrinho), o autor explicita a ideia
de que somente as crianças poderão salvar o mundo.
SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM
4
pecialistas em conservação examinaram
a pintura pela última vez, diz o Museu do
Louvre numa declaração por escrito. O
museu não diz quando essa última avali-
ação ocorreu. O estudo será feito pelo
Centro de Pesquisa e Restauração dos
Museus da França e vai determinar os ma-
teriais usados na tela e avaliar sua
vulnerabilidade a mudanças climáticas.
O Museu do Louvre recebe cerca de seis
milhões de visitantes por ano, e todos,
praticamente, veem a “Mona Lisa”, uma
tela de 77 centímetros de altura por 55 de
largura, protegida por uma caixa de vi-
dro, com temperatura controlada. A tela
será mantida no mesmo local, exposta ao
público, enquanto for realizado o estudo.
Fonte: http://www.italiaoggi.com.br
(acessado em 13/11/07).
04. A um conjunto de regularidades
relativamente estáveis no que diz
respeito à função social, produ-
ção, circulação e consumo de um
texto, bem como aos seus aspec-
tos composicionais e linguísticos,
dá-se o nome de gênero textual.
É por razões assim que um leitor
proficiente não confunde uma
receita de bolo com uma carta,
uma passagem de ônibus com
uma nota fiscal, por exemplo.
Considerando para o texto esses
mesmos aspectos, é possível afir-
mar que ele pertence ao gênero
(A) relatório.
(B) editorial.
(C) resenha.
(D) artigo.
(E) notícia.
05. Observe, no primeiro parágrafo, o
uso da expressão “em parte”, cujo
objetivo é evitar generalização ou
uma precisão difícil de apontar.
Entre as alternativas abaixo, indi-
que aquela que também é utilizada
com o mesmo objetivo.
(A) “... o quadro passará por uma
detalhada avaliação técnica...”.
(B) “O estudo (...) vai determinar
os materiais usados na peça e
sua vulnerabilidade...”.
(C) “A tela será mantida no mesmo
local, exposta ao público...”.
(D) “... e todos, praticamente,
veem a ‘Mona Lisa’, uma tela
de 77 centímetros...”.
(E) “... uma tela (...) protegida por
uma caixa de vidro, com tem-
peratura controlada.
06. Observe o trecho.
O fino suporte de madeira sobre o
qual o retrato foi pintado sofreu
uma deformação desde que espe-
cialistas em conservação examina-
ram a pintura pela última vez...
Nele, o elemento coesivo “desde
que”, mais do que ligar duas ora-
ções, estabelece uma relação de
sentido entre elas.
Entre as alternativas abaixo, assi-
nale aquela que indica a relação de
sentido estabelecida pelo “desde
que” no referido trecho.
13
22. O texto abaixo foi extraído da
obra de Estação Carandiru, de
Dráuzio Varella. Trata-se da re-
produção da linguagem de um tra-
ficante.
“ – A existência do Amarelo acon-
tece devido que entre nós não
tem departamento de cobrança,
onde que gera muita polêmica.
Doutor, se eu vendo uma pedra
de crack e o elemento não me
paga, não posso chegar no juiz
para reclamar do sucedido e nem
tenho promissória para protes-
tar. Agora, se eu deixar desper-
cebido, fico com fama de vacilão
(...)” .
Observe que o traficante apresen-
ta uma variante de linguagem ca-
racterística de pessoas de pouca
escolaridade. Agora leia três ver-
sões do mesmo texto, cada qual
com diferentes recursos de lingua-
gem.
I. Existe oAmarelo porque não há,
em nosso meio, departamento
de cobrança, o que gera polê-
mica. Doutor, se eu vendo uma
pedra de crack e o usuário não
me paga, não posso reclamar
da falta de pagamento para o
juiz, nem tenho promissória
para protestar. No entanto, se
eu não cobrar, fico com fama
de “vacilão”.
II. OAmarelo existe entre nós, por
não haver um departamento,
cuja atribuição de cobrança é
passível de gerar polêmicas.
Doutor, se eu vendo uma pedra
de crack e o viciado não me
paga, não posso reclamar da
ocorrência perante o juiz. As-
sim, se eu deixar de cobrar, fico
com fama de “vacilão”.
III. Há oAmarelo, no âmbito da de-
tenção, posto não haver um de-
partamento de cobrança, devi-
do à polêmica que o insere.
Doutor, se eu vendo uma pedra
de crack a um detento e o mes-
mo não me paga, não cabe-me
reclamar a inadimplência jun-
to ao juiz competente, posto
não haver promissória a ser pro-
testada. No ensejo, se eu me
eximir de cobrar, fico com
fama de “vacilão”.
Assinale a alternativa que apresen-
ta a(s) melhor(es) adaptação(ões)
do texto ao padrão culto da lín-
gua, no que se refere a estilo, nor-
mas gramaticais, coesão e coerên-
cia.
(A) Somente I e II.
(B) Somente I.
(C) Somente II.
(D) Somente I e III.
(E) Somente III.
SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM
5
(A) Condição.
(B) Tempo.
(C) Causa.
(D) Concessão.
(E) Proporção.
Instrução: analise a tirinha de Bill
Watterson “O melhor de Calvin”, para
responder à questão 07.
07. Assinale a alternativa válida.
(A) A hesitação de Calvin está re-
lacionada ao fato de que, em
geral, nossas emoções são con-
duzidas pelos meios de comu-
nicação.
(B) Calvin é um garoto pouco críti-
co que não sabe decidir-se a
respeito de suas impressões
sobre o filme a que assistiu.
(C) Calvin nunca vira filmes sem
violência, ação, palavrão e
cena chocante.
(D) Calvinnão gostoude assistir a um
filme velho ao lado de sua mãe.
(E) Para Calvin, gostar de um fil-
me ou não depende de cada
pessoa, motivo pelo qual evita
externar sua opinião.
Instrução: observe e analise a tirinha
a seguir para responder à questão 08.
FAMÍLIA BRASIL
Fonte: Adaptado do jornal O ESTADO DE
S.PAULO. caderno 2/Cultura. 03/08/03.
08. A partir da tirinha Família Brasil,
de L. F. Verissimo, pode-se afir-
mar que
(A) a novela é a melhor alternativa
para as famílias e casais brasi-
leiros desejosos de uma vida
noturna movimentada.
12
18. Ainda, para o cartunista, comu-
nicação também é
(A) competição.
(B) espírito critico.
(C) rejeição.
(D) controvérsia.
(E) harmonia.
19. Para haver comunicação é preci-
so, pois,
(A) boa vontade e compreensão do
destinatário.
(B) inteligência e capacidade do re-
metente.
(C) identificação entre remetente
e destinatário.
(D) espírito crítico e raciocínio ana-
lítico do destinatário.
(E) bastante paciência e tolerância
do remetente.
20. Como símbolo visual da comuni-
cação, Caulos usou a figura de um
quebra-cabeças com pecinhas de
encaixar. A escolha visual é muito
boa, pois as peças também ser-
vem para mostrar a possibilidade
de
(A) beleza e senso estético.
(B) desencaixe e incompreensão.
(C) progresso e tecnologia.
(D) automatismo e insensibilidade.
(E) incômodo e burocracia.
21. Leia atentamente os quadrinhos.
Os quadrinhos que você leu apresentam uma expressão recorrente, mas impró-
pria do ponto de vista gramatical. Assinale a alternativa cuja alteração gramati-
cal corresponda à norma culta.
(A) “Hoje, é nossa festa, vamos levantar!”
(B) “Vamos levantar e começarmos os preparativos!”
(C) “Olá! Viémos mais cedo pra ajudar na arrumação!”
(D) “Olá! Vimos mais cedo pra ajudar na arrumação!”
(E) “Olá! Viemos mais cedo prá ajudarmos na arrumação!”
SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM
6
(B) na relação estabelecida entre
“vida movimentada” e “ver a
novela” é de condição.
(C) a novela, um dos produtos da
TV nacional, mostra-se um po-
deroso veículo de manipulação
de nossos desejos e atitudes.
(D) o impasse vivido pela persona-
gem feminina leva-a a uma ati-
tude de realização efetiva de
seus sonhos.
(E) a vida movimentada das mu-
lheres da novela, a que se re-
fere a personagem feminina,
não pode ser praticada na vida
real.
Instrução: textos para as questões 09
e 10.
Leia atentamente a tira do cartunista
Laerte, publicada no jornal FOLHA DE S.
PAULO de 25/03/2009, e a letra da can-
ção “Maracangalha”, criada pelo com-
positor baiano Dorival Caymmi em 1956.
MARACANGALHA
Dorival Caymmi
01. Eu vou pra Maracangalha
02. Eu vou!
03. Eu vou de liforme branco
04. Eu vou!
05. Eu vou de chapéu de palha
06. Eu vou!
07. Eu vou convidar Anália
08. Eu vou!
09. Se Anália não quiser ir
10. Eu vou só!
11. Eu vou só!
12. Eu vou só!
13. Se Anália não quiser ir
14. Eu vou só!
15. Eu vou só!
16. Eu vou só sem Anália
17. Mas eu vou!...
18. Eu vou só!...
09. Aponte a alternativa incorreta a
respeito dos dois textos.
(A) Embora utilize outra lingua-
gem, a tira estabelece clara
relação intertextual com o con-
teúdo da canção, pois toma
como reais as ações que o eu
lírico da canção imaginara para
seu futuro imediato.
(B) Há correspondência entre o sé-
timo verso da canção e o se-
gundo quadrinho da tira.
(C) Há uma evidente correspon-
dência entre o primeiro verso
da canção e o último quadrinho
da tira.
11
15. Assinale a alternativa em que se
faz um comentário inaceitável aos
quadrinhos de Ziraldo.
(A O menino tinha ideia clara acer-
ca da finalidade persuasiva do
seu texto.
(B) O menino demonstra inabilida-
de para ajustar-se às exigên-
cias de textos publicitários.
(C) Os termos do cartaz reprodu-
zem a organização típica des-
se gênero de texto.
(D) As incorreções gramaticais do
segundo quadro vão da ortogra-
fia à sintaxe.
(E) Os erros do cartaz constituíram
uma estratégia para atrair pos-
síveis consumidores.
Instrução: a figura a seguir trata do
crescimento da população brasileira
16. A norma padrão da língua portu-
guesa está respeitada, na inter-
pretação do gráfico, em
(A) Quanto as evoluções da popu-
lação brasileira, a primeira con-
tagem populacional aconteceu
em 1872.
(B) Com base nesse dado fica claro
que não a precisão nas informa-
ções a cerca do número de ha-
bitantes anteriores a esta data.
(C) Após essa década, as tachas de
crescimento caíram em virtu-
de de mudanças sociais.
(D) As pessoas urbanas casam-se
mais velhas em relação às que
vivem no campo, fato que im-
plica a diminuição do período
fértil da mulher.
(E) A insersão da mulher no mer-
cado de trabalho, permitiu que
as famílias diminuíssem o nú-
mero de filhos, em razão das
dificuldades para educar e para
cuidar da sua prole.
Instrução: as questões de números 17
a 20 referem-se ao cartum que segue.
17. Para o cartunista, comunicação é
(A) esforço.
(B) desintegração.
(C) combinação.
(D) aperfeiçoamento.
(E) alienação.
SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM
7
(D) A tira reconstrói a situação a
que a canção se refere num
cenário mais contemporâneo,
conferindo um aspecto mais
atual a elementos como os
mencionados no terceiro e no
quinto verso da canção.
(E) As afirmações contidas nos cin-
co versos finais da canção são
desmentidas pelo último qua-
drinho da tira.
10. O terceiro verso da letra da can-
ção de Caymmi aparece em algu-
mas fontes de consulta grafado da
seguinte maneira:
“Eu vou de liforme branco”
Observe os comentários a seguir a
respeito do texto.
I. A grafia “liforme” busca imi-
tar uma pronúncia popular de
uniforme, reforçando o efeito
de oralidade produzido por
meio de formas como “pra” e
pelas frases curtas e repetidas.
II. Os traços de coloquialidade
presentes na canção colaboram
para criar um efeito de verda-
de, uma impressão de sinceri-
dade do poeta.
III. O “liforme” a que o eu lírico
faz referência é o da Marinha.
Podem ser considerados corretos os
comentários
(A) I e II, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
Instrução: leia a letra de canção que
segue, para responder à questão 11.
O PULSO
Arnaldo Antunes
O pulso ainda pulsa.
O pulso ainda pulsa.
Peste bubônica, câncer, pneumonia,
Raiva, rubéola, tuberculose, anemia,
Rancor, cisticercose, caxumba, difteria,
Encefalite, faringite, gripe, leucemia.
O pulso ainda pulsa (pulsa).
O pulso ainda pulsa (pulsa).
Hepatite,escarlatina,estupidez,paralisia,
Toxoplasmose, sarampo,
esquizofrenia,
Úlcera, trombose, coqueluche,
hipocondria,
Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania.
E o corpo ainda é pouco,
E o corpo ainda é pouco,
Reumatismo,raquitismo,cistite,disritmia,
Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia,
Brucelose, febre tifóide,
arteriosclerose, miopia,
Catapora,culpa,cárie,cãibra,lepra,afasia.
O pulso ainda pulsa,
O corpo ainda é pouco.
Ainda pulsa.
(Faixa 6 do CD Acústico MTV –
Titãs, de 1997.)
10
Quais estão corretas?
(A) Apenas I e IV.
(B) Apenas II, III e IV.
(C) Apenas I, II e IV.
(D) Apenas I e II.
(E) Apenas II e III.
Instrução: texto para a questão 14.
Conforme noticiado pelo jornal O ES-
TADO DE S. PAULO de 2/5/2009 (p. B5),
em conversa de Luiz Inácio Lula da Silva
com diretores da Petrobras num evento
comemorativo “do início da exploração
do petróleo abaixo da camada de Sal, na
área de Tupi — maior reserva descober-
ta no mundo nos últimos 30 anos —”, o
presidente se expressou nos seguintes
termos (com destaques nossos):
“Gente, estou aqui falando da nova
era que tem início hoje, falando de uma
transcendência incomensurável. (...)
Vocês estão acreditando que estou di-
zendo isso? Nem euestoucrendoem mim
mesmo. Agora há pouco falei concomi-
tantemente, daqui a pouco vou falar
“en passant” e ainda nem usei o “sine
qua non”. Para quem tomou posse fa-
lando menas laranja tá bom demais.”
14. Sobre os comentários de Lula, as-
sinale a afirmativa incorreta.
(A) Numa primeira leitura, tem-se a
impressão de que a palavra isso
tem como referência a grande
importância do momento histó-
rico que motivou o evento.
(B) Numa leitura mais atenta, per-
cebe-se que isso tem como re-
ferência a expressão “transcen-
dência incomensurável”, confi-
gurando uso de metalingua-
gem.
(C) O próprio presidente faz humor
sobre o grau de sofisticação
que alcançou em matéria de lin-
guagem.
(D) Lula faz uma mistura inaceitá-
vel de variantes linguísticas, ao
juntar a expressão “menas la-
ranja” com “transcendência
incomensurável”.
(E) Entre “concomitantemente”,
“en passant” (do francês; “por
alto”, “ligeiramente”) e “sine
qua non” (do latim; “indispen-
sável”, “imprescindível”),
nota-se uma gradação ascen-
dente, orientada para o mais
sofisticado.
Instrução: charge para questão 15.
SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM
8
11. As enumerações na letra da can-
ção
(A) reforçam a dificuldade do pul-
so em continuar pulsando.
(B) são constituídas exclusivamen-
te de moléstias infecciosas.
(C) englobam sobretudo transtor-
nos de natureza psiquiátrica.
(D) distinguem claramente os dis-
túrbios do corpo e da alma.
(E) apenas reforçam o sentido da
palavra “hipocondria”.
12. Em recente pesquisa realizada
pelo Instituto DATAFOLHA a res-
peito da opinião dos brasileiros
sobre o voto obrigatório, consta-
tou-se que a maioria dos pesqui-
sados se posiciona a favor da obri-
gatoriedade.
Observe a distribuição dos entre-
vistados segundo a estratificação
social, nas tabelas a seguir, e apon-
te a afirmativa correta.
Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, 25/01/09.
(A) Os mais jovens e com escolari-
dade superior são contra o voto
obrigatório.
(B) Quanto menor a escolaridade e
mais alta a renda familiar, maior
é a oposição ao voto obrigató-
rio.
(C) Os de mais baixa renda familiar
e escolaridade apoiam majori-
tariamente a obrigatoriedade
do voto.
(D) A população de meia idade é
amplamente contra o voto obri-
gatório.
(E) Quanto mais jovem e mais alta
a renda familiar, maior o apoio
ao voto obrigatório.
9
Instrução: leia o texto 1 e 2 para res-
ponder a questão 13.
Texto 1
No meio das tabas de amenos verdores,
Cercadas de troncos — cobertos de flores,
Alteiam-se os tetos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra,que em densas coortes
Assombram das matas a imensa extensão.
São rudos1
, severos, sedentos de glória,
Já prélios2
incitam, já cantam vitória,
Já meigos atendem à voz do cantor:
São todos Timbiras, guerreiros valentes!
Seu nome lá voa na boca das gentes,
Condão3
de prodígios, de glória e terror!
(DIAS, Gonçalves. “I-Juca-Pirama”.)
Notas: 1) rudes; 2) guerras; 3) poder (enten-
da-se: o nome “Timbiras” teria o poder de evo-
car a fama de “prodígios, de glória e terror”
atribuída a essa nação indígena).
Texto 2
No fundo, que vem a ser o magnífico
“I-Juca-Pirama”? É a idealização das pró-
prias virtudes heroicas da nossa raça,
não no complexo dos sentimentos que
ali se exaltam, as do índio — ser tão
rude, tão elementar, símbolo da incon-
gruência moral. Sabemos perfeitamen-
te e já o sabiam os descobridores: ele é
uma criança que se vende ou vende os
seus por um espelhinho, um berimbau
ou um metro de baeta1
. Isolado sempre
foi assim, e hoje coletivamente o é, nas
malocas de pobre vencido, descrido2
, mui-
tas vezes reduzido a um bicho abjeto3
,
hidrópico4
, por efeito do paludismo5
, nas
regiões ribeirinhas onde o mosquito
anda em nuvens.
(VÍTOR, Nestor. “Macunaíma, o herói
sem nenhum caráter”. O Globo:
Rio de Janeiro, 8/10/1928.)
Notas: 1) tecido de algodão; 2) desacreditado;
3) desprezível; 4) portador de moléstia que se
caracteriza pelo inchaço resultante da reten-
ção de líquidos no organismo; 5) malária.
13. Leia as asserções seguintes.
I. Os dois textos apresentam vi-
sões bem diferentes a propósi-
to da cultura e da condição dos
povos indígenas.
II. O Texto 1 é um fragmento de
poema que idealiza o índio como
herói, de acordo com a visão
típica do Romantismo, embora
tal visão se baseie numa carac-
terística fundamental da cultu-
ra indígena: a de ser uma cultu-
ra de povos guerreiros.
III. O Texto 2 é um fragmento de
crítica literária que apresenta
a cultura dos povos indígenas
e a condição do índio tal como
se configuram de fato na vida
real, de acordo com uma visão
neutra e, até hoje, cientifica-
mente válida.
IV. O Texto 2 compreende a cultu-
ra e a condição dos índios de
modo preconceituoso, embora
se fundamente em observações
que podem corresponder, par-
cialmente, à condição degrada-
da a que foram submetidos os
povos indígenas no Brasil ao lon-
go da história.

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  • 1.
  • 2. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 2 Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Instrução: leia o trecho da crônica Sexa, de Luis Fernando Verissimo, e responda à questão a seguir. - Pai... - Hummm? - Como é o feminino de sexo? - O quê? - O feminino de sexo. - Não tem. - Sexo não tem feminino? VERISSIMO, Luis Fernando. Sexa. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.53-54. LEIAATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 1. Este caderno de provas contém 25 questões objetivas de múltipla escolha da prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. 2. Fazem parte desse caderno de provas a FOLHA DE RESPOSTAS, destinada à marcação das respostas da parte objetiva. 3. Na FOLHA DE RESPOSTAS, coloque seu nome e turma. 4. Na FOLHA DE RESPOSTAS utilize caneta azul ou preta. 5. Na FOLHA DE RESPOSTAS, marque apenas UMA das cinco alternativas. A marcação de mais de uma ou rasuras anulam a questão. 6. Não dobre, não amasse, NÃO RASURE nem manche a FOLHA DE RESPOS- TAS. Ela não será substituída. 7. O tempo disponível para essas provas é de três horas. 8. Reserve vinte minutos finais para marcar sua FOLHA DE RESPOSTAS. 9. Quando terminar a prova, entregue ao fiscal apenas a FOLHADE RESPOSTAS. 10. Você só poderá deixar o local da prova após decorrida uma hora e trinta minutos do início da sua aplicação. 11. São de responsabilidade única do aluno as informações colocadas na FO- LHA DE RESPOSTAS. 01. Com relação à causa da incom- preensão entre pai e filho, assi- nale a alternativa correta. (A) A palavra sexo é masculina, por- tanto é do gênero biológico. (B) Ocorreu uma confusão entre gênero biológico e gênero gra- matical. (C) A pergunta do filho se referiu ao gênero gramatical da pala- vra sexo. (D) A palavra sexo é masculina, portanto é do gênero natural. (E) O pai entendeu que a pergunta se referira ao gênero biológico. 15 Instrução: texto para as questões 24 e 25. DINHEIRO AOS CACHOS Uma dinamarquesa de 83 anos dei- xou tudo que tinha – 60.000 dólares – de herança para seis chimpanzés. Os ma- cacos vivem no zoológico de Copenha- gue. O zoo vai utilizar o dinheiro para fazer uma megarreforma na jaula dos chimpanzés. Revista TERRA 24. Assinale a alternativa em que to- das as palavras são formadas com o uso de um prefixo com sentido contrário ao prefixo da palavra megarreforma. (A) hipermercado – hipersensível – hipertensão – hipertermia (B) megalópole – megalomaníaco – megashow – megascópio (C) microbiologia – microscópio – microrregião – microfone (D) uníssono – unilateral – unipolar – uninominal (E) semicírculo – semiconsciência – semideus – semidiâmetro 25. Quanto ao título do texto, é incor- reto afirmar que (A) o dinheiro foi entregue ao zôo em fardos. (B) o título manifesta a ironia do autor em relação ao episódio. (C) a expressão aos cachos faz re- ferência ao volume de dinhei- ro doado aos chimpanzés. (D) a expressão aos cachos foi uti- lizada por permitir alusão cô- mica a bananas, alimento nor- malmente associado a macacos. (E) a expressão aos cachos pode- ria ser substituída por às pen- cas sem prejuízo do efeito cô- mico sugerido pelo título.
  • 3. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 3 Instrução: as questões de números 02 e 03 referem-se à charge. 02. O uso das aspas duplas no tercei- ro quadro da tira indica que (A) é desconhecida a voz do sujei- to que escreveu a afirmação que é notícia do jornal. (B) é enfatizada a necessidade de paz mundial diante da agressi- vidade das brincadeiras infantis. (C) é ironizada a diferença entre as fantasias infantis e o desarma- mento nuclear. (D) o pai expressa seu pensamen- to enquanto faz a leitura da notícia de jornal. (E) é demarcada uma outra voz que não a do pai, para produzir um efeito de credibilidade. 03. A fisionomia da personagem no úl- timo quadro permite a compreen- são de que (A) as crianças superam os adultos quando se trata de criar fantasia. (B) o imaginário infantil assegura o sucesso das grandes decisões mundiais. (C) o mundo adulto é tão fantasioso quanto a imaginação infantil. (D) as crianças propõem soluções para os conflitos do mundo adulto em suas fantasias. (E) o universo infantil é tão artifi- cial quanto a guerra inventada pelos adultos. Instrução: as questões 04 a 06 referem- se à ilustração e ao texto que segue. MONA LISA DE DA VINCI SEM MOTIVOS PARA SORRIR Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em parte, ao sorriso enigmático da moça retratada, a “Mona Lisa” está se deteriorando. O grito de alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passará por uma detalhada avaliação técnica com o objetivo de determinar o porquê do estrago. O fino suporte de ma- deira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação desde que es- 14 Instrução: texto para a questão 23. 23. Assinale a alternativa correta. (A) A garota lamenta o fato de um de seus brinquedos estar quebrado, o que, em sua visão infantil, significa “estar doente”. (B) A expressão da garota (3º quadrinho), de costas para o amigo, confirma a frieza com que ela o recebeu, evidente desde o 1º quadrinho. (C) O contexto permite que se atribua à tira o sentido de crítica à situação em que se encontra o mundo. (D) Há uma relação metonímica (substituição do concreto pelo abstrato) entre o planeta Terra e o globo que o representa. (E) Com a imagem do globo sobre a cama (4º quadrinho), o autor explicita a ideia de que somente as crianças poderão salvar o mundo.
  • 4. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 4 pecialistas em conservação examinaram a pintura pela última vez, diz o Museu do Louvre numa declaração por escrito. O museu não diz quando essa última avali- ação ocorreu. O estudo será feito pelo Centro de Pesquisa e Restauração dos Museus da França e vai determinar os ma- teriais usados na tela e avaliar sua vulnerabilidade a mudanças climáticas. O Museu do Louvre recebe cerca de seis milhões de visitantes por ano, e todos, praticamente, veem a “Mona Lisa”, uma tela de 77 centímetros de altura por 55 de largura, protegida por uma caixa de vi- dro, com temperatura controlada. A tela será mantida no mesmo local, exposta ao público, enquanto for realizado o estudo. Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07). 04. A um conjunto de regularidades relativamente estáveis no que diz respeito à função social, produ- ção, circulação e consumo de um texto, bem como aos seus aspec- tos composicionais e linguísticos, dá-se o nome de gênero textual. É por razões assim que um leitor proficiente não confunde uma receita de bolo com uma carta, uma passagem de ônibus com uma nota fiscal, por exemplo. Considerando para o texto esses mesmos aspectos, é possível afir- mar que ele pertence ao gênero (A) relatório. (B) editorial. (C) resenha. (D) artigo. (E) notícia. 05. Observe, no primeiro parágrafo, o uso da expressão “em parte”, cujo objetivo é evitar generalização ou uma precisão difícil de apontar. Entre as alternativas abaixo, indi- que aquela que também é utilizada com o mesmo objetivo. (A) “... o quadro passará por uma detalhada avaliação técnica...”. (B) “O estudo (...) vai determinar os materiais usados na peça e sua vulnerabilidade...”. (C) “A tela será mantida no mesmo local, exposta ao público...”. (D) “... e todos, praticamente, veem a ‘Mona Lisa’, uma tela de 77 centímetros...”. (E) “... uma tela (...) protegida por uma caixa de vidro, com tem- peratura controlada. 06. Observe o trecho. O fino suporte de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação desde que espe- cialistas em conservação examina- ram a pintura pela última vez... Nele, o elemento coesivo “desde que”, mais do que ligar duas ora- ções, estabelece uma relação de sentido entre elas. Entre as alternativas abaixo, assi- nale aquela que indica a relação de sentido estabelecida pelo “desde que” no referido trecho. 13 22. O texto abaixo foi extraído da obra de Estação Carandiru, de Dráuzio Varella. Trata-se da re- produção da linguagem de um tra- ficante. “ – A existência do Amarelo acon- tece devido que entre nós não tem departamento de cobrança, onde que gera muita polêmica. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack e o elemento não me paga, não posso chegar no juiz para reclamar do sucedido e nem tenho promissória para protes- tar. Agora, se eu deixar desper- cebido, fico com fama de vacilão (...)” . Observe que o traficante apresen- ta uma variante de linguagem ca- racterística de pessoas de pouca escolaridade. Agora leia três ver- sões do mesmo texto, cada qual com diferentes recursos de lingua- gem. I. Existe oAmarelo porque não há, em nosso meio, departamento de cobrança, o que gera polê- mica. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack e o usuário não me paga, não posso reclamar da falta de pagamento para o juiz, nem tenho promissória para protestar. No entanto, se eu não cobrar, fico com fama de “vacilão”. II. OAmarelo existe entre nós, por não haver um departamento, cuja atribuição de cobrança é passível de gerar polêmicas. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack e o viciado não me paga, não posso reclamar da ocorrência perante o juiz. As- sim, se eu deixar de cobrar, fico com fama de “vacilão”. III. Há oAmarelo, no âmbito da de- tenção, posto não haver um de- partamento de cobrança, devi- do à polêmica que o insere. Doutor, se eu vendo uma pedra de crack a um detento e o mes- mo não me paga, não cabe-me reclamar a inadimplência jun- to ao juiz competente, posto não haver promissória a ser pro- testada. No ensejo, se eu me eximir de cobrar, fico com fama de “vacilão”. Assinale a alternativa que apresen- ta a(s) melhor(es) adaptação(ões) do texto ao padrão culto da lín- gua, no que se refere a estilo, nor- mas gramaticais, coesão e coerên- cia. (A) Somente I e II. (B) Somente I. (C) Somente II. (D) Somente I e III. (E) Somente III.
  • 5. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 5 (A) Condição. (B) Tempo. (C) Causa. (D) Concessão. (E) Proporção. Instrução: analise a tirinha de Bill Watterson “O melhor de Calvin”, para responder à questão 07. 07. Assinale a alternativa válida. (A) A hesitação de Calvin está re- lacionada ao fato de que, em geral, nossas emoções são con- duzidas pelos meios de comu- nicação. (B) Calvin é um garoto pouco críti- co que não sabe decidir-se a respeito de suas impressões sobre o filme a que assistiu. (C) Calvin nunca vira filmes sem violência, ação, palavrão e cena chocante. (D) Calvinnão gostoude assistir a um filme velho ao lado de sua mãe. (E) Para Calvin, gostar de um fil- me ou não depende de cada pessoa, motivo pelo qual evita externar sua opinião. Instrução: observe e analise a tirinha a seguir para responder à questão 08. FAMÍLIA BRASIL Fonte: Adaptado do jornal O ESTADO DE S.PAULO. caderno 2/Cultura. 03/08/03. 08. A partir da tirinha Família Brasil, de L. F. Verissimo, pode-se afir- mar que (A) a novela é a melhor alternativa para as famílias e casais brasi- leiros desejosos de uma vida noturna movimentada. 12 18. Ainda, para o cartunista, comu- nicação também é (A) competição. (B) espírito critico. (C) rejeição. (D) controvérsia. (E) harmonia. 19. Para haver comunicação é preci- so, pois, (A) boa vontade e compreensão do destinatário. (B) inteligência e capacidade do re- metente. (C) identificação entre remetente e destinatário. (D) espírito crítico e raciocínio ana- lítico do destinatário. (E) bastante paciência e tolerância do remetente. 20. Como símbolo visual da comuni- cação, Caulos usou a figura de um quebra-cabeças com pecinhas de encaixar. A escolha visual é muito boa, pois as peças também ser- vem para mostrar a possibilidade de (A) beleza e senso estético. (B) desencaixe e incompreensão. (C) progresso e tecnologia. (D) automatismo e insensibilidade. (E) incômodo e burocracia. 21. Leia atentamente os quadrinhos. Os quadrinhos que você leu apresentam uma expressão recorrente, mas impró- pria do ponto de vista gramatical. Assinale a alternativa cuja alteração gramati- cal corresponda à norma culta. (A) “Hoje, é nossa festa, vamos levantar!” (B) “Vamos levantar e começarmos os preparativos!” (C) “Olá! Viémos mais cedo pra ajudar na arrumação!” (D) “Olá! Vimos mais cedo pra ajudar na arrumação!” (E) “Olá! Viemos mais cedo prá ajudarmos na arrumação!”
  • 6. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 6 (B) na relação estabelecida entre “vida movimentada” e “ver a novela” é de condição. (C) a novela, um dos produtos da TV nacional, mostra-se um po- deroso veículo de manipulação de nossos desejos e atitudes. (D) o impasse vivido pela persona- gem feminina leva-a a uma ati- tude de realização efetiva de seus sonhos. (E) a vida movimentada das mu- lheres da novela, a que se re- fere a personagem feminina, não pode ser praticada na vida real. Instrução: textos para as questões 09 e 10. Leia atentamente a tira do cartunista Laerte, publicada no jornal FOLHA DE S. PAULO de 25/03/2009, e a letra da can- ção “Maracangalha”, criada pelo com- positor baiano Dorival Caymmi em 1956. MARACANGALHA Dorival Caymmi 01. Eu vou pra Maracangalha 02. Eu vou! 03. Eu vou de liforme branco 04. Eu vou! 05. Eu vou de chapéu de palha 06. Eu vou! 07. Eu vou convidar Anália 08. Eu vou! 09. Se Anália não quiser ir 10. Eu vou só! 11. Eu vou só! 12. Eu vou só! 13. Se Anália não quiser ir 14. Eu vou só! 15. Eu vou só! 16. Eu vou só sem Anália 17. Mas eu vou!... 18. Eu vou só!... 09. Aponte a alternativa incorreta a respeito dos dois textos. (A) Embora utilize outra lingua- gem, a tira estabelece clara relação intertextual com o con- teúdo da canção, pois toma como reais as ações que o eu lírico da canção imaginara para seu futuro imediato. (B) Há correspondência entre o sé- timo verso da canção e o se- gundo quadrinho da tira. (C) Há uma evidente correspon- dência entre o primeiro verso da canção e o último quadrinho da tira. 11 15. Assinale a alternativa em que se faz um comentário inaceitável aos quadrinhos de Ziraldo. (A O menino tinha ideia clara acer- ca da finalidade persuasiva do seu texto. (B) O menino demonstra inabilida- de para ajustar-se às exigên- cias de textos publicitários. (C) Os termos do cartaz reprodu- zem a organização típica des- se gênero de texto. (D) As incorreções gramaticais do segundo quadro vão da ortogra- fia à sintaxe. (E) Os erros do cartaz constituíram uma estratégia para atrair pos- síveis consumidores. Instrução: a figura a seguir trata do crescimento da população brasileira 16. A norma padrão da língua portu- guesa está respeitada, na inter- pretação do gráfico, em (A) Quanto as evoluções da popu- lação brasileira, a primeira con- tagem populacional aconteceu em 1872. (B) Com base nesse dado fica claro que não a precisão nas informa- ções a cerca do número de ha- bitantes anteriores a esta data. (C) Após essa década, as tachas de crescimento caíram em virtu- de de mudanças sociais. (D) As pessoas urbanas casam-se mais velhas em relação às que vivem no campo, fato que im- plica a diminuição do período fértil da mulher. (E) A insersão da mulher no mer- cado de trabalho, permitiu que as famílias diminuíssem o nú- mero de filhos, em razão das dificuldades para educar e para cuidar da sua prole. Instrução: as questões de números 17 a 20 referem-se ao cartum que segue. 17. Para o cartunista, comunicação é (A) esforço. (B) desintegração. (C) combinação. (D) aperfeiçoamento. (E) alienação.
  • 7. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 7 (D) A tira reconstrói a situação a que a canção se refere num cenário mais contemporâneo, conferindo um aspecto mais atual a elementos como os mencionados no terceiro e no quinto verso da canção. (E) As afirmações contidas nos cin- co versos finais da canção são desmentidas pelo último qua- drinho da tira. 10. O terceiro verso da letra da can- ção de Caymmi aparece em algu- mas fontes de consulta grafado da seguinte maneira: “Eu vou de liforme branco” Observe os comentários a seguir a respeito do texto. I. A grafia “liforme” busca imi- tar uma pronúncia popular de uniforme, reforçando o efeito de oralidade produzido por meio de formas como “pra” e pelas frases curtas e repetidas. II. Os traços de coloquialidade presentes na canção colaboram para criar um efeito de verda- de, uma impressão de sinceri- dade do poeta. III. O “liforme” a que o eu lírico faz referência é o da Marinha. Podem ser considerados corretos os comentários (A) I e II, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. Instrução: leia a letra de canção que segue, para responder à questão 11. O PULSO Arnaldo Antunes O pulso ainda pulsa. O pulso ainda pulsa. Peste bubônica, câncer, pneumonia, Raiva, rubéola, tuberculose, anemia, Rancor, cisticercose, caxumba, difteria, Encefalite, faringite, gripe, leucemia. O pulso ainda pulsa (pulsa). O pulso ainda pulsa (pulsa). Hepatite,escarlatina,estupidez,paralisia, Toxoplasmose, sarampo, esquizofrenia, Úlcera, trombose, coqueluche, hipocondria, Sífilis, ciúmes, asma, cleptomania. E o corpo ainda é pouco, E o corpo ainda é pouco, Reumatismo,raquitismo,cistite,disritmia, Hérnia, pediculose, tétano, hipocrisia, Brucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopia, Catapora,culpa,cárie,cãibra,lepra,afasia. O pulso ainda pulsa, O corpo ainda é pouco. Ainda pulsa. (Faixa 6 do CD Acústico MTV – Titãs, de 1997.) 10 Quais estão corretas? (A) Apenas I e IV. (B) Apenas II, III e IV. (C) Apenas I, II e IV. (D) Apenas I e II. (E) Apenas II e III. Instrução: texto para a questão 14. Conforme noticiado pelo jornal O ES- TADO DE S. PAULO de 2/5/2009 (p. B5), em conversa de Luiz Inácio Lula da Silva com diretores da Petrobras num evento comemorativo “do início da exploração do petróleo abaixo da camada de Sal, na área de Tupi — maior reserva descober- ta no mundo nos últimos 30 anos —”, o presidente se expressou nos seguintes termos (com destaques nossos): “Gente, estou aqui falando da nova era que tem início hoje, falando de uma transcendência incomensurável. (...) Vocês estão acreditando que estou di- zendo isso? Nem euestoucrendoem mim mesmo. Agora há pouco falei concomi- tantemente, daqui a pouco vou falar “en passant” e ainda nem usei o “sine qua non”. Para quem tomou posse fa- lando menas laranja tá bom demais.” 14. Sobre os comentários de Lula, as- sinale a afirmativa incorreta. (A) Numa primeira leitura, tem-se a impressão de que a palavra isso tem como referência a grande importância do momento histó- rico que motivou o evento. (B) Numa leitura mais atenta, per- cebe-se que isso tem como re- ferência a expressão “transcen- dência incomensurável”, confi- gurando uso de metalingua- gem. (C) O próprio presidente faz humor sobre o grau de sofisticação que alcançou em matéria de lin- guagem. (D) Lula faz uma mistura inaceitá- vel de variantes linguísticas, ao juntar a expressão “menas la- ranja” com “transcendência incomensurável”. (E) Entre “concomitantemente”, “en passant” (do francês; “por alto”, “ligeiramente”) e “sine qua non” (do latim; “indispen- sável”, “imprescindível”), nota-se uma gradação ascen- dente, orientada para o mais sofisticado. Instrução: charge para questão 15.
  • 8. SIMULADO PROUNI-ENEMSIMULADO PROUNI-ENEM 8 11. As enumerações na letra da can- ção (A) reforçam a dificuldade do pul- so em continuar pulsando. (B) são constituídas exclusivamen- te de moléstias infecciosas. (C) englobam sobretudo transtor- nos de natureza psiquiátrica. (D) distinguem claramente os dis- túrbios do corpo e da alma. (E) apenas reforçam o sentido da palavra “hipocondria”. 12. Em recente pesquisa realizada pelo Instituto DATAFOLHA a res- peito da opinião dos brasileiros sobre o voto obrigatório, consta- tou-se que a maioria dos pesqui- sados se posiciona a favor da obri- gatoriedade. Observe a distribuição dos entre- vistados segundo a estratificação social, nas tabelas a seguir, e apon- te a afirmativa correta. Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO, 25/01/09. (A) Os mais jovens e com escolari- dade superior são contra o voto obrigatório. (B) Quanto menor a escolaridade e mais alta a renda familiar, maior é a oposição ao voto obrigató- rio. (C) Os de mais baixa renda familiar e escolaridade apoiam majori- tariamente a obrigatoriedade do voto. (D) A população de meia idade é amplamente contra o voto obri- gatório. (E) Quanto mais jovem e mais alta a renda familiar, maior o apoio ao voto obrigatório. 9 Instrução: leia o texto 1 e 2 para res- ponder a questão 13. Texto 1 No meio das tabas de amenos verdores, Cercadas de troncos — cobertos de flores, Alteiam-se os tetos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos ânimos fortes, Temíveis na guerra,que em densas coortes Assombram das matas a imensa extensão. São rudos1 , severos, sedentos de glória, Já prélios2 incitam, já cantam vitória, Já meigos atendem à voz do cantor: São todos Timbiras, guerreiros valentes! Seu nome lá voa na boca das gentes, Condão3 de prodígios, de glória e terror! (DIAS, Gonçalves. “I-Juca-Pirama”.) Notas: 1) rudes; 2) guerras; 3) poder (enten- da-se: o nome “Timbiras” teria o poder de evo- car a fama de “prodígios, de glória e terror” atribuída a essa nação indígena). Texto 2 No fundo, que vem a ser o magnífico “I-Juca-Pirama”? É a idealização das pró- prias virtudes heroicas da nossa raça, não no complexo dos sentimentos que ali se exaltam, as do índio — ser tão rude, tão elementar, símbolo da incon- gruência moral. Sabemos perfeitamen- te e já o sabiam os descobridores: ele é uma criança que se vende ou vende os seus por um espelhinho, um berimbau ou um metro de baeta1 . Isolado sempre foi assim, e hoje coletivamente o é, nas malocas de pobre vencido, descrido2 , mui- tas vezes reduzido a um bicho abjeto3 , hidrópico4 , por efeito do paludismo5 , nas regiões ribeirinhas onde o mosquito anda em nuvens. (VÍTOR, Nestor. “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”. O Globo: Rio de Janeiro, 8/10/1928.) Notas: 1) tecido de algodão; 2) desacreditado; 3) desprezível; 4) portador de moléstia que se caracteriza pelo inchaço resultante da reten- ção de líquidos no organismo; 5) malária. 13. Leia as asserções seguintes. I. Os dois textos apresentam vi- sões bem diferentes a propósi- to da cultura e da condição dos povos indígenas. II. O Texto 1 é um fragmento de poema que idealiza o índio como herói, de acordo com a visão típica do Romantismo, embora tal visão se baseie numa carac- terística fundamental da cultu- ra indígena: a de ser uma cultu- ra de povos guerreiros. III. O Texto 2 é um fragmento de crítica literária que apresenta a cultura dos povos indígenas e a condição do índio tal como se configuram de fato na vida real, de acordo com uma visão neutra e, até hoje, cientifica- mente válida. IV. O Texto 2 compreende a cultu- ra e a condição dos índios de modo preconceituoso, embora se fundamente em observações que podem corresponder, par- cialmente, à condição degrada- da a que foram submetidos os povos indígenas no Brasil ao lon- go da história.