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TUBULAÇÕES 
INDUSTRIAIS 
CONTROLE DIMENSIONAL 
Caldeiraria e tubulação 
versão preliminar
TUBULAÇÕES 
INDUSTRIAIS 
CONTROLE DIMENSIONAL 
Caldeiraria e tubulação 
Referente à norma PETROBRAS N-2109, set./98
TUBULAÇÕES 
INDUSTRIAIS 
CONTROLE DIMENSIONAL 
Caldeiraria e tubulação
Sumário 
1 
2 
APRESENTAÇÃO............................................................................11 
UMA PALAVRA INICIAL ................................................................13 
TUBOS, ACESSÓRIOS E VÁLVULAS...........................................17 
Tubos............................................................................................................................. 19 
Acessórios de tubulações ........................................................................................ 34 
Válvula .......................................................................................................................... 66 
Praticando .................................................................................................................... 79 
DESENHO ISOMÉTRICO DE TUBULAÇÕES ...........................81 
Isométricos.................................................................................................................. 83 
Simbologia de tubulações para desenhos isométricos ...................................... 88 
Exemplos de desenhos isométricos ..................................................................... 101 
Identificação dos elementos da tubulação em desenhos isométricos ......... 103 
Praticando .................................................................................................................. 105 
ANEXOS ........................................................................................ 113 
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................ 129
Tubos, acessórios e 
válvulas 
Nesta Seção... 
Tubos 
Acessórios de tubulações 
Válvula 
Praticando 
1
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
19 
Tubulação 
É o nome dado ao conjunto de tubos, acessórios, válvulas e dispositivos que participam de um 
processo em uma área ou unidade, constituindo uma de suas partes mais importantes. Eles compõem, 
juntamente com os equipamentos como torres, permutadores, tanques e bombas, um complexo 
necessário ao funcionamento de uma unidade de processo. 
Este é, pois, o assunto de que trataremos neste primeiro bloco de estudos. Lembramos que, devido 
à grande variedade dos acessórios, aqui apresentaremos apenas aqueles necessários para você ter 
uma visão geral desses elementos, tanto de modo isolado como em conjunto com o restante dos 
equipamentos. 
Tubos 
Os tubos são elementos vazados, normalmente de forma cilíndrica e seção constante, utilizados no 
transporte de fluidos, os quais podem ser líquidos, gasosos ou mistos. 
Observe. 
Fig. 1
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
20 
Para auxiliar o deslocamento dos fluidos entre os equipamentos (vasos, torres, permutadores etc.) e 
para os tanques de armazenamento, ao final do processo, são utilizadas máquinas como bombas e 
compressores. 
Entidades normalizadoras 
Os métodos e o processo de fabricação de tubos, assim como os materiais empregados, as dimensões 
a serem observadas e as possíveis aplicações estão normalizados por entidades como as seguintes: 
ASA - American Standard Association 
ANSI - American National Steel Institute 
MSS - Manufacture Standartization Society 
ASME - American Society Mechanical of Engenier 
DIN - Dentsh Industrie Normen 
ASTM - American Society for Testing Material 
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas 
API - American Petroleum Institute 
ISA - Instrumentation Standard of American 
Os principais objetivos das normas elaboradas por essas entidades são: 
- orientar os executores dos projetos mediante a criação de especificação e serviços adequados; 
- trabalhar pela criação de métodos e padrões de fabricação; 
- delimitar as responsabilidades e fixar tolerâncias de fabricação; 
- estabelecer materiais e especificações de aplicações de determinadas matérias na fabricação de 
tubos e seus acessórios. 
Tipos de materiais dos tubos 
Embora a fabricação de tubos empregue mais de 200 tipos de materiais, somente uns 40 tipos são 
utilizados na produção comercial. 
Os tubos mais usados são os de materiais ferrosos como o aço-carbono, o aço-liga e o aço inoxidável. 
Os tubos de ferro fundido são restritos às instalações de utilidade como de água, de esgoto etc.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
O aço-carbono é uma liga de ferro de carbono. A percentagem de carbono, que pode variar de 0,15 
a 0,5%, determina o grau de dureza do aço. Quanto maior a percentagem de carbono na liga, maior 
será a dureza e também maior a dificuldade de soldagem do aço. E a soldagem é um dos processos de 
maior utilização na união de tubos a acessórios. 
Nas indústrias de processamento, principalmente nas petroquímicas e petrolíferas, os tubos de aço-carbono 
são os mais utilizados, devido às suas excelentes qualidades mecânicas, à boa soldabilidade e 
ao baixo custo. Além disso, eles podem trabalhar com água, vapor condensado, gás e óleo a pressões 
e temperaturas elevadas. 
Mas o aço-carbono também apresenta algumas restrições. Em temperaturas abaixo de -30°C, ele 
se torna quebradiço. E, acima de 500°C, está sujeito a deformações lentas. Outras desvantagens são 
a baixa resistência a fluidos e à corrosão, quando exposto a ambiente úmido. Quando é necessária a 
utilização de tubulações nessas situações, o projeto estabelece a utilização de aços-ligas ou inoxidáveis. 
Os aços-ligas e os inoxidáveis podem conter cromo, níquel, molibdênio ou titânio, dificultando a 
ação dos agentes que atacam o aço. Outra modalidade de defesa contra esses agentes é a utilização 
de tubos galvanizados, desde que os projetistas assim o determinem. 
21 
Outros materiais empregados na fabricação dos tubos são, por exemplo: 
- cobre e suas ligas; 
- alumínio; 
- chumbo; 
- materiais plásticos (PVC, Teflon, polietileno, epoxi, etc.); 
- vidros, cerâmicas, barro, concreto; 
- borracha. 
O cobre e suas ligas trabalham numa faixa de temperatura de 180°C até 200°C, sendo materiais de 
ótima resistência à oxidação e a inúmeros fluidos corrosivos. Os tubos fabricados com esses materiais 
são empregados na indústria em feixes tubulares, serpentinas para refrigeração e serpentinas para 
aquecimento a vapor de baixa pressão. 
Já na instrumentação, os tubos de cobre ou de ligas de cobre são aplicados em ar comprimido e 
para sinais de instrumentos.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
22 
A figura 2 mostra a aplicação de tubos de cobre em instrumentos. 
Fig. 2 
instrumento 
tubulação para instrumentação 
tubulação de processo 
No caso do alumínio, os tubos produzidos com esse material são empregados para troca de calor e 
os tubos de chumbo são utilizados em tubulações de esgoto sem pressão. 
Já os tubos de plástico têm utilização em casos de baixa temperatura e pressão, uma vez que 
apresentam a vantagem de serem de baixo peso, baixo custo e de grande resistência a muitos produtos 
corrosivos, quando comparados a materiais metálicos. Dizemos que, em geral, os plásticos substituem 
os metais onde eles são fortemente atacados. 
Os ácidos diluídos, por exemplo, não atacam os plásticos, mas afetam fortemente os metais. Já os 
álcalis concentrados, no entanto, atacam os plásticos mas não afetam muitos os metais. No caso dos 
componentes de produtos do petróleo, por exemplo, eles podem ser conduzidos por tubos metálicos, 
mas nem todos por tubos plásticos. 
A escolha do material empregado nos tubos está diretamente relacionada ao projeto e às 
características das variáveis do processo como: pressão, temperatura, vazão, viscosidade e outros. Os 
fatores que também influenciam na escolha dos materiais dos tubos são a segurança, as cargas 
mecânicas, a corrosão e os custos, entre outros.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
23 
Métodos de fabricação de tubos 
Há duas grandes classes de fabricação de tubos: a sem costura e a com costura. Vejamos, então, 
o que caracteriza cada um desses métodos. 
Fabricação de tubos sem costura 
Diz-se que um tubo é sem costura quando ele é fabricado sem emendas longitudinais ou transversais. 
Os processos industriais de fabricação dos tubos sem costura são em número de quatro: fundição, 
forjamento, extrusão e laminação, que descreveremos a seguir. Por meio desses processos, os 
tubos tomam-se de qualidade superior e próprios para juntarem pressões elevadas. 
• Fundição 
O tubo é fabricado em um molde no qual o material é despejado em estado líquido. Ao se solidificar, 
o tubo estará com sua forma definida. Por esse processo são fabricados tubos de ferro fundido, de 
barro, borrachas, concretos etc. 
• Forjamento 
É um processo de pouca aplicação, em que um lingote de aço aquecido ao rubro é martelado contra 
um mandril central, até que a forma e a espessura desejada sejam obtidas. Durante a martelagem, o 
lingote vai aumentando o comprimento. 
• Extrusão 
O material em estado pastoso é pressionado por êmbolo através de um furo de uma matriz e por 
fora do mandril. Ao sair, ele já tem a forma de tubo. Após essa operação o tubo, ainda curto, passa por 
laminadores que vão dando as formas e dimensões definitivas. Por extrusão fabricam-se tubos de 
pequenos diâmetros, como os de alumínio, cobre, chumbo e plástico. 
• Laminação 
É o processo de fabricação mais importante dos tubos sem costura, que consiste em passar um 
lingote de aço aquecido a 1200°C num laminador. O lingote, ao passar entre os rolos do laminador, é 
prensado fortemente, ao mesmo tempo que um mandril abre um furo, transformando-o em tubo. 
Fabricação de tubos com costura 
Os tubos com costura são fabricados pelos processos de soldagem, a partir de chapas enroladas. 
Esses tipos de tubos, apesar de possuírem menor resistência que os sem costura, são de uso mais 
freqüente, pelo fato de terem um custo mais baixo, devido à facilidade do processo de soldagem. 
Por meio da soldagem os tubos podem ser fabricados de dois modos distintos:
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
24 
- enrolando uma chapa em espiral e soldando a emenda (em espiral); 
- enrolando (por calandragem) a chapa no sentido longitudinal e soldando a emenda (longitudinal). 
Dentre os processos de fabricação dos tubos soldados, a soldagem a arco elétrico é a mais 
utilizada. Por esse processo, o calor para produzir a fusão do metal de base (tubo) é gerado por arco 
elétrico produzido entre dois eletrodos, ou entre um eletrodo e a peça que está sendo soldada. 
A soldagem é utilizada na fabricação dos tubos e também na montagem das tubulações. 
Os processos de soldagem industrial são automatizados ou semi-automatizados, sendo a solda 
manual raramente utilizada. Dentre esses processos, os mais importantes são: 
- soldagem com eletrodo revestido; 
- soldagem com arco submerso; 
- soldagem com gás inerte e eletrodo de tungstênio - TIG e MIG/MAG. 
Significado das normas ASTM para identificação do 
material 
As normas ASTM são as mais utilizadas em relação aos materiais empregados na fabricação de 
tubos, embora as normas DIN e as normas ABNT também apresentem especificações a esse respeito. 
Vamos entender o que significa cada elemento que aparece na especificação de uma norma, 
analisando esses dois exemplos: 
ASTM A-161 gr. A ASTM B-247 
Os elementos que aparecem nessas duas especificações e seus respectivos significados são os 
seguintes: 
• ASTM 
Indica as iniciais da entidade normalizadora: American Society Testing of Material.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
• A ou B 
Essas são as letras que aparecem nos exemplos, logo depois das iniciais da entidade, e que indicam 
o tipo de material. São quatro letras possíveis, sendo cada uma para um material diferente, como 
especificado a seguir: 
25 
A ® indica material aço (aço-carbono baixo ou alto, aço-liga, aço forjado, inox ou outros); 
B ® indica genericamente o material cobre, ligas, latão, alumínio, níquel e outros; 
C ® indica genericamente o material cerâmica ou fibrocimento; 
D ® indica genericamente o material plástico (PVC, acetato de celulose e outros). 
• 161 ou 247 
Esses são os números que, nos exemplos dados, vêm logo depois da letra que indica o tipo de 
material. Os números sinalizam as características de construção (por exemplo: se é com costura ou 
sem costura), as faixas de temperaturas de trabalho e ainda, em alguns casos, a indicação específica 
para determinada espécie de trabalho (por exemplo: para caldeiras, para produtos petrolíferos etc.). 
Nos exemplos dados, os números significam o seguinte: 
161 ® significa tubos de aço-carbono e molibdênio sem costura para emprego em refinarias, nas 
instalações do cracking; 
247 ® significa tubo de alumínio forjado em matriz. 
• gr. A ou gr. B 
Essa anotação que aparece em seguida ao número caracteriza pequenas variações nas aplicações 
para um mesmo material. 
Dimensões de tubos 
De acordo com a Normas ANSI B.36.10, todo tubo de aço, qualquer que seja seu processo de 
fabricação, é designado por um número denominado diâmetro nominal. Esse diâmetro nominal não 
tem dimensões físicas assinaladas no tubo, sendo usado somente como indicação.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
26 
Veja, nessa figura, as dimensões de um tubo. 
onde: 
di ® diâmetro interno 
de ® diâmetro externo 
e ® espessura da parede 
Na especificação dos tubos, é muito importante que a sua espessura seja indicada porque essa 
indicação, aliada ao tipo de material empregado na fabricação, permite que o profissional calcule a 
dimensão adequada para resistir às cargas mecânicas previstas em projeto. 
A espessura dos tubos, segundo a Norma ANSI B.36.10, é estabelecida em séries denominadas 
schedule, que é abreviado por SCH. A série de schedules é apresentada pelos seguintes números: 
SCH - 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160. 
Para um mesmo diâmetro nominal existem várias schedules diferentes. No exemplo ilustrado nessa 
figura, em que o diâmetro (Ø) nominal é de 10" (dez polegadas), observamos que quanto maior o 
número do SCH, maior é a espessura do tubo. 
e=18,2 e=12,7 e=7,7 
Conheça agora a tabela de dimensões de tubos de aço-laminado ou soldados, segundo a Norma 
ANSI B.36.10 
Fig. 3 
e 
di 
de 
Fig. 4 
de=273 
sch:100 sch:60 sch:30
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
27 
Tabela de tubos de aço e carbono, segundo a norma ANSI B.36.10 
T = Espessura das partes dos tubos 
Extremidades dos tubos 
Numa unidade de processo, em decorrência do posicionamento dos equipamentos, os tubos 
necessitam se interligar, mudar de direção e de nível ou, ainda, se conectar à válvula e aos próprios 
equipamentos. Prevendo essa necessidade, os fabricantes fornecem tubos com 4 tipos de extremidades. 
Vejamos quais são eles. 
• Extremidade lisa 
Ou simplesmente esquadrejada, permite uniões com bolsa, flanges sobrepostos ou de encaixe e de 
bolsa. 
Tabela 1 
Fig. 5
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
28 
• Extremidade biselada 
É freqüentemente usada em uniões com solda de topo. 
Fig. 6 
• Extremidade rosqueada 
É muito usada em tubos galvanizados de ferro forjado e de aço. É limitada até o diâmetro nominal 
de 4", nos schedules 80 a 160. As roscas utilizadas são normalmente cônicas NPT (National Pipe 
Thead) ou roscas de gás BS (Whitworh). Esses tipos de extremidades não são recomendadas para 
temperaturas elevadas. 
Fig. 7 
• Extremidade com bolsas 
É restrita a condutos de água, esgoto e alguns produtos corrosivos, sendo raramente utilizada em 
processo. 
Fig. 8 
A escolha de uma dessas extremidades é feita de acordo com o tipo de ligação estabelecida no 
projeto e é determinada em função das dimensões dos tubos, da pressão de trabalho, da temperatura 
etc. Maiores detalhes sobre os tipos de uniões citados aqui você encontrará no item relativo aos 
acessórios.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
29 
Identificação das tubulações no projeto 
Todos os projetos industriais adotam um sistema de identificação para todas as tubulações, vasos, 
tanques, máquinas e instrumentos. 
No caso das tubulações, elas são identificadas por siglas que englobam: 
- o diâmetro nominal da linha, que geralmente é fornecido em polegadas; 
- a abreviatura do tipo de fluido que circula na linha (água, vapor, gás etc.); 
- o número da unidade de processo; 
- o número da linha; 
- a especificação da linha quanto aos materiais de sua composição (característica da firma); 
- o tipo de isolamento, se houver. 
Veja este exemplo. 
diam. nominal da linha 
tipo de fluido 
número da linha e da área 
especificação do material 
6” – A . 320 – B 
Vamos agora comentar sobre cada um desses elementos que compõem a identificação da tubulação 
no projeto. 
• Diâmetro nominal 
É geralmente fornecido em polegadas. No exemplo apresentado ele é de 6". 
• Tipo de fluido 
A letra indicativa dos fluidos é estabelecida pela empresa executora dos projetos. Essa letra pode 
vir sozinha ou acompanhada de outra, para melhor definição do tipo de fluido.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
30 
Dentre as várias letras utilizadas e os fluidos que elas indicam, destacamos alguns exemplos: 
C - combustível 
G - gases 
V - vapor 
O - óleo 
SW - água salgada 
H - ácido 
N - cáustico 
W - água 
Ai - ar de instrumentos 
HW - água quente 
• Número da linha 
Nesse número, o primeiro ou os primeiros algarismos indicam a área em que a tubulação se encontra. 
E os últimos indicam o número de ordem da linha. Por exemplo: o número 243 indica área 2 e tubulações 
no 043. 
• Especificação do material 
Essa especificação é feita de acordo com as normas, sendo apresentada no projeto executado 
exclusivamente para cada classe de serviço e para cada projeto ou instalação. A letra especifica o 
material, como vimos no exemplo anterior. 
Finalmente vale lembrar que, assim como ocorre com as tubulações, os equipamentos também são 
indicados por siglas, como podemos ver nesses exemplos: 
B – 304 T – 401 
¯ ¯ 
Bomba Torre 
P - 405 V - 302 
¯ ¯ 
Permutador Vaso
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Representação gráfica dos tubos nos desenhos de 
tubulações 
Nos desenhos de tubulações, os tubos devem ser representados de modo específico, como 
determinam suas respectivas normas. Essa representação pode ser relativa a tubos de processo ou a 
tubos para instrumentação. 
31 
Vejamos cada caso. 
Representação dos tubos de processo 
A norma NB-59 rev.C - set.99 da Petrobras estabelece duas formas de representação dos tubos de 
processo, que variam em função do diâmetro desses tubos. 
• Para tubos de f a ³ 12" 
Observe, nas figuras que seguem, a vista frontal e a vista de perfil, respectivamente, da representação 
de um tubo de processo. 
vista frontal vista de topo ou lateral 
Fig. 9 
• Para tubos acima de 12" 
Nesse caso, a representação é feita com linha dupla, num pequeno trecho somente, como vemos 
na figura 10. Veja os sinais que aparecem nas extremidades das linhas e que indicam a interrupção no 
desenho. 
Fig. 10 
sinal de interrupção 
vista frontal vista de topo ou lateral
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Representação dos tubos para instrumentação 
32 
A representação dos tubos para instrumentação também é feita de acordo com a simbologia das 
normas ISA, para instrumentação, como mostrado a seguir. 
• Ar para instrumentação (geral) 
• Sinal pneumático 
• Sinal hidráulico 
• Linha de vapor 
É importante lembrar que, no desenho, a espessura das linhas dos tubos para instrumentação deve 
ser mais fina do que a utilizada para os tubos de processo. 
Anotação da identificação da tubulação no desenho 
A indicação que individualiza cada trecho da tubulação é utilizada em plantas de tubulações, 
isométricos e fluxogramas, sendo anotada na parte superior da linha do tubo. 
Na parte inferior do tubo é anotada a altura ou elevação (EL.) em que está localizado o tubo em relação 
ao grade da planta. Essa altura pode ser expressa em unidades do sistema métrico ou do sistema inglês. 
A figura 11 mostra as anotações de identificação que são feitas nas linhas do desenho. Observe com 
atenção.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Fig. 11 
4” O 401 – BV 
Agora analise alguns exemplos de anotações que são feitas para identificação da tubulação em 
33 
planta, isométrico e fluxograma. 
• Representação em planta 
• Representação em isométrico 
4” – A – 302 – B 
EL 102.000 
3” – A – 302 – A 
EL 101.000 
Fig. 13 
2” O 415 – A 
EL 104.000 
EL 104.000 
EL 10.000 
Fig. 12 
B32 
4” – A – 302 – B 
EL 102.000 
3” – A – 302 – A 
EL 101.000 
B32
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
34 
• Representação em fluxograma 
4”- V301 - BV 
Acessórios de tubulações 
Acessórios de tubulações são peças utilizadas nas tubulações de modo a permitir mudanças de 
direção, de nível, derivações, redução ou ampliação do diâmetro da tubulação. 
Os materiais das conexões são os mesmos utilizados na fabricação dos tubos. E as normas que 
regulam a fabricação desses acessórios são as seguintes: 
- para dimensões e especificação ® Norma ANSI 3.31, B 16.9, B 10.11, B 16.5 
- para fabricação ® Norma ASTM A-232, A105, A.197, A-126 
- para especificação de materiais ® Norma ASTM P.B 15, PB 15, PB.PB 157 
- para símbolos gráficos para desenho de tubulação ® Norma N-59 rev.C - set.99 
Tipos de conexões 
As conexões das tubulações são de diferentes tipos, com diferentes finalidades, como podemos ver 
a seguir. 
Fig. 14 
4” - F301 - A 
B - 31 - A 
B - 31 - B 
2” 302 - B 4” O 302 - B 
3” O 304 - B 
4” O 303 - B 
3” O 305 - B
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
35 
• Curvas e joelhos 
Para mudança de direção. 
• Tês, cruzetas e Y 
Para derivações ao mudar de direção da tubulação. 
• Luvas, niples e uniões 
Para ligar tubos entre si ou com algum outro acessório. 
• Tampões, bujões e flanges cegos 
Para fechamento de extremidades de tubos ou equipamentos. 
• Reduções 
Para mudar, seja para maior ou menor, o diâmetro da tubulação. 
• Flanges 
Para fazer a ligação entre tubos ou entre tubos e acessórios. 
• Válvulas 
Para controlar e interromper o fluxo de uma tubulação. 
Todos esses acessórios são fabricados de acordo com o tipo de ligação empregada, ou seja, com o 
procedimento adotado para unir tubos entre si, ou tubos com algum acessório ou algum equipamento. 
Os procedimentos para ligação podem ser de seis tipos, a saber: 
- por solda, de topo ou de encaixe; 
- rosqueada; 
- flangeada; 
- ponta e bolsa; 
- compressão. 
Vamos analisar, com mais detalhes, cada uma das conexões aqui apresentadas.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Curvas e joelhos 
36 
As finalidades das conexões do tipo curva e joelho, como já vimos anteriormente, é propiciar 
mudanças de direção da linha. Esses acessórios podem ser dos seguintes tipos: 
- joelhos; 
- curvas de raio curto; 
- curvas de raio longo; 
- curva em gomos. 
As figuras que seguem mostram algumas conexões desse tipo. 
curva de raio curto 
90o 90o 45o 180o com redução em gomos (90o) 
Fig. 15 
curva de raio longo 
As ligações dessas conexões com os títulos podem ser: 
- rosqueadas; 
- por solda de topo; 
- por solda de encaixe; 
- flangeadas. 
Curvas e joelhos rosqueados 
As curvas e joelhos rosqueados, que vemos nas figuras a seguir, são utilizados para instalações de 
água e ar condensado de baixa pressão até 4". 
joelho de 45o 
Fig. 16 
rosca 
tubos 
joelho de 90o 
joelho 
MONTAGEM
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Os materiais usados na fabricação de curvas e joelhos rosqueados são os seguintes: 
- aço maleável, como especificado na Norma ASTM-A197; 
- ferro fundido, latão ou aço-carbono forjado, como determina a Norma ASTM A.105 a 181, nas 
37 
classes de pressão de 125, 150, 300, 2000, 3000 e 6000, com variações de diâmetro de 1/4 a 4". 
As dimensões das roscas das curvas e joelhos são normatizados pela Norma API B.2.1 e Norma 
API 6A. 
Nos desenhos de tubulação, a representação gráfica das curvas e joelhos rosqueados é feita de 
acordo com a simbologia do sistema ASA. Vejamos como é feita essa representação em diferentes 
vistas e, depois, um exemplo de como ela é aplicada em desenhos de tubulação. 
• Representação por símbolos gráficos de curvas e joelhos rosqueados ou solda de encaixa 
para plantas de tubulação 
• Aplicação dos símbolos de curvas e joelhos rosqueados ou solda de encaixe em plantas de 
tubulações 
VISTAS 
a - vista frontal (elevação) 
b e c - vistas laterais (perfil) 
b a c d - vista superior (planta) 
d 
Fig. 17 
Fig. 18 
tubo 
joelho 
vista frontal (elevação) 
vista lateral (perfil) 
vista superior (planta)
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
38 
Curvas e joelhos para solda de encaixe 
Esses acessórios são utilizados para tubulações que variam de 1/8" a 4", nas classes 200, 3000, 
4000 e 6000. Observe as duas figuras. 
Fig. 19 
joelho ou curva 
solda de encaixe tubos 
Fig. 20 
encaixe 
solda de encaixe 
Os materiais empregados nos joelhos e curvas para solda de encaixe são normalizados pela Norma 
ASTM A.105 e A-181 (referente a aços-liga, inox e aço-carbono forjado). 
A representação gráfica desse tipo de acessório, para emprego em desenhos de tubulações, é a 
mesma empregada para os joelhos rosqueados. 
Curvas e joelhos flangeados 
As curvas e joelhos flangeados são acessórios bem mais raros do que os de outros tipos, sendo 
fabricados com diâmetro de 1" a 24" em ferro fundido e em aço fundido. As duas figuras exemplificam 
esse tipo de acessório.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
39 
furos para colocação dos parafusos ou estojos 
Fig. 21 
flange 
estojos ou parafusos com porca tubo 
tubo 
Fig. 22 
As curvas e joelhos flangeados devem obedecer às determinações da Norma ABNT P-PB-15 e 
da Norma 16.5, que normalizam esses acessórios em dimensões, pressões e temperaturas de trabalho. 
De acordo com a simbologia da Norma N-59 rev.C - set.99 da Petrobras, a representação gráfica 
das curvas e joelhos flangeados é feita como ilustramos a seguir. Veja depois um exemplo de desenho 
de tubulação, em que essa representação é empregada. 
• Representação gráfica para desenho de tubulações 
VISTAS 
a - vista frontal (elevação) 
b e c - vistas laterais (perfil) 
d - vista superior (planta) 
b a c 
d 
Fig. 23
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
40 
• Aplicação dos símbolos gráficos de curvas e joelhos flangeados para desenho de tubulações 
vista frontal vista lateral 
Fig. 24 
Curvas e joelhos para solda de topo 
Esses acessórios são empregados em tubulações acima de 2" e fabricadas em aço-carbono, aço-liga 
e aço inox forjado, sendo de 30°, 45°, 180°. 
A Norma ANSI B.16.9 identifica esse tipo de acessório. E os materiais com que eles são fabricados 
são normalizados pela Norma ASTM. A-234, no caso do aço-carbono. 
Observe as curvas e joelhos para solda de topo nessas duas figuras. 
biséis 
Fig. 25 
Fig. 26 
tubo 
tubo 
joelho 
tubo 
solda 
solda
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Como você pode ver, as extremidades dessas conexões já são preparadas com um chanfro próprio 
41 
para solda de topo, como também a extremidade dos tubos. 
Veja agora a representação gráfica das curvas e joelhos para solda de topo e respectiva aplicação em 
desenhos de tubulações. 
• Representação dos símbolos gráficos de curvas e joelhos para solda de topo para desenho 
de tubulações 
(b) (a) (c) 
Fig. 27 
VISTAS 
a - vista frontal (elevação) 
b e c - vistas laterais (perfil) 
d - vista superior (planta) 
(d) 
• Aplicação dos símbolos de curvas e joelhos para solda de topo em desenho de tubulações 
Fig. 28 
Tês, cruzetas e Y 
Observe as figuras que mostram, respectivamente, um tê, uma cruzeta e um Y em 45º, acessórios 
de tubulações que têm a finalidade de fazer derivações, vínculos e mudar direções.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
42 
Fig. 29 
Os tês, cruzetas e Y admitem diferentes tipos de ligações, que podem ser rosqueadas, solda de 
topo, solda de soquete e flangeada. Veja exemplos desses tipos de ligações nas figuras que seguem. 
• Tê rosqueado 
• Cruzeta para solda de encaixe 
Fig. 30 
Fig. 31 
Fig. 32 
tubo 
Fig. 33 
tubo 
tubo solda 
solda tubo
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
43 
• Tê ou Y 45º flangeado 
flange tubo 
tubo 
Fig. 34 
As normas para cada um desses acessórios e de seus tipos de ligações são as mesmas dos acessórios 
já trabalhados até aqui. 
A representação gráfica dos tês, cruzetas e Y, de acordo com a simbologia da norma N-59 
rev.C - set.99 da Petrobras, é mostrada nas figuras que seguem. 
Observe com atenção. 
• Representação dos símbolos gráficos de tês, cruzetas e Y para desenho de tubulações 
tês cruzetas “Y” a 45o 
flangeadas solda de topo solda de encaixe 
rosqueado e 
Fig. 35
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
44 
• Aplicação dos símbolos gráficos de tês, cruzetas e Y para desenhos de tubulações 
cruzeta com rosca ou solda de encaixe “Y” com solda do topo 
cruzeta flangeada tê com solda do topo 
Luvas, niples e uniões 
Fig. 36 
As luvas, niples e uniões têm a finalidade de fazer a ligação de tubos entre si ou com algum 
equipamento. Esses acessórios, quanto ao tipo de ligação, podem ser: rosqueados, solda de encaixe, e 
solda de topo (só acima de 2"). Veja alguns exemplos nas figuras que seguem. 
• Luva rosqueada 
tubo 
luva 
Fig. 37 
tubo
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
45 
• Luva para solda de encaixe 
• Meia-luva 
• Niple 
solda luva 
Fig. 38 
tubo 
tubo 
Fig. 39 
Fig. 40 
tubo 
niple 
tubo
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
46 
• União montada 
• União desmontada 
tubo tubo 
união 
união 
Agora observe alguns exemplos de montagem de instrumentos com o emprego de luvas, niples e 
uniões, entre outros acessórios. 
Fig. 41 
Fig. 43 
tubo 
tubo 
Fig. 42 
bucha de red. f 2” x 3/4” 
material de acordo com 
especificação da tubulação 
luva de redução 
niple f 2” x 50mm 
tubo tê f 2” 
tubo f 2” x 100mm
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
redução concêntrica ou 
excêntrica conforme 
luva f 3/4 x 300 conveniência da tubulação 
tubo f 4” 
Também no caso das luvas e das uniões, a representação gráfica a ser empregada nos desenhos de 
tubulações é feita de acordo com a simbologia da norma N-59 rev.C de set.99 da Petrobras. 
Lembramos que não há uma representação isolada para os niples, mas somente em planta. 
Então vejamos a representação gráfica das luvas e das uniões e, também, alguns exemplos em que 
47 
essa representação é aplicada. 
curva f 3” 
Fig. 44 
Fig. 45 
luva f 3/4 3000 (pela tubulação) 
redução concêntrica ou 
excêntrica conforme 
conveniência da tubulação
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
48 
• Representação dos símbolos gráficos de luvas e uniões para desenhos de tubulações 
luva união 
rosqueado 
e solda de 
encaixe 
solda de 
topo 
planta e elevação 
tubo 
tubo 
meia luva soldada 
planta e elevação 
não é aplicável 
Fig. 46 
• Aplicação dos símbolos de luvas, niples e uniões em desenhos de tubulações 
Fig. 47 
Fig. 48 
tubo 
meia luva soldada 
niple 
válvula 
luva 
plug 
união 
luva
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
49 
Tampão (ou caps) e bujões ou plugs 
Os tampões, também chamados de caps, e os bujões, conhecidos por plugs, têm a finalidade de 
fechar as extremidades de tubos, válvulas, instrumentos ou equipamentos. O tipo de ligação desses 
acessórios pode ser rosqueado, por solda de encaixe e solda de topo. 
Veja alguns tampões com diferentes tipos de ligação. 
Agora observe um bujão. 
Os bujões podem ser de diferentes tipos, de acordo com o tipo de cabeça, como mostrado nesta 
outra figura. 
Fig. 49 
união 
Fig. 50 
Fig. 51 
bujão 
tubo 
tubo
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
50 
cabeça cilíndrica cabeça sextavada cabeça quadrada 
Fig. 52 
A representação dos tampões e dos bujões, em conformidade com a norma N-59 rev.C da 
Petrobras, bem como a sua aplicação em desenhos de tubulações é o que veremos a seguir. 
• Representação dos símbolos gráficos dos tampões e bujões para desenho de tubulações 
tampões ou caps bujões ou plugs 
solda de topo solda de encaixe 
rosqueado ou 
plugs 
não é aplicável 
Fig. 53 
• Aplicação dos símbolos gráficos dos tampões e bujões para desenho de tubulações 
Fig. 54 
tampão 
luva soldada 
niple 
válvula 
plug 
3 – 0 – 32 
redução – 4” x 3” 
plug
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
51 
Exemplos de desenhos típicos para montagem de instrumentos 
niple 
Reduções 
instrumento (P1) 
união 
niple 
tê 
niple 
bujão 
As reduções têm a finalidade de mudar, para maior ou para menor, o diâmetro de uma tubulação, 
podendo utilizar os seguintes tipos de ligações: rosqueadas, soldas de encaixe, solda de topo e flangeada. 
São vários os tipos de redução, dentre os quais destacamos: tês, curvas ou joelhos de 90°e de 45°, 
luvas, reduções concêntricas e excêntricas, niples e buchas. 
Tê de redução 
Essas reduções são fabricadas para ligações com rosca, com solda de topo, solda de encaixe e 
flange. Os materiais mais utilizados nos tês de redução são o aço-carbono ASTM A.234 e o aço 
forjado. A Norma ANSI B.16.9 e a Norma ANSI B.31 estabelecem a faixa de pressão até 2000. 
Na figura que segue podemos ver alguns tês de redução, cada qual com um tipo distinto de ligação. 
Observe com atenção. 
Fig. 55 
luva 
tubo 
válvula 
p/tub p/instr. 
p/tub p/instr.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
rosqueado flangeado 
Curvas ou joelhos de redução 
52 
Fig. 56 
São fabricados para ligações rosqueadas, com solda de topo ou solda de encaixe, segundo a Norma 
ANSI B 16.9, Norma ANSI B 16.11 e a Norma ASTM A 105 a 181. 
Nesta figura você pode ver um joelho de redução (90°). 
redução tubo f  menor 
Fig. 57 
solda f maior 
tubo f maior
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
53 
Luvas de redução 
Esse tipo de redução é empregado em ligações rosqueadas e nas ligações com solda de encaixe. 
São fabricadas com diâmetro de 1/4" a 6" em ferro maleável e em aço forjado, de acordo com as 
determinações da Norma ASTM A. 197, Norma ASTM A - 105 e Norma ANSI B 16.11. 
Veja, na figura, uma luva de redução rosqueada. 
Fig. 58 
E agora, nessa outra figura, temos uma luva de redução para solda de encaixe. 
luva de redução 
Fig. 59 
tubo f maior 
Reduções concêntricas e excêntricas 
tubo f  menor 
Essas reduções são fabricadas para ligações de solda de topo segundo a Norma ANSI B 16.9 e 
a Norma B 16.31, para diâmetros (Ø) de 1/2" a 24". 
As reduções flangeadas, quando fabricadas em aço fundido de diâmetros compreendidos entre 2" 
e 24", a pressões de 150° a 1500°, obedecem à Norma ANSI 13.16.5. Quando elas são de ferro 
fundido, com diâmetro a partir de 1" até 24", a pressões de 125° a 250°, são normatizadas pela Norma 
ABNT P.PB. 15.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
54 
Vamos ver, então, alguns tipos de reduções concêntricas e excêntricas. Nessa primeira figura temos 
uma redução côncava para solda de topo. 
Fig. 60 
E nessa outra, podemos observar uma redução excêntrica para solda de topo. 
Fig. 61 
tubo f maior 
Finalmente, nas duas figuras que seguem temos, respectivamente, uma redução flangeada excêntrica 
e, depois, uma redução flangeada concêntrica. 
redução excêntrica 
tubo f  menor 
Fig. 62 
Fig. 63
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
A simbologia ASA aplicada na representação gráfica das reduções concêntricas e excêntricas 
pode ser analisada logo a seguir, como também um exemplo de aplicação dessa representação em 
desenhos de tubulações. 
• Representação dos símbolos gráficos de reduções concêntricas e excêntricas para 
55 
desenho de tubulações 
rosqueado e 
solda de encaixe solda de topo 
• Aplicação dos símbolos gráficos de reduções concêntricas e excêntricas em desenhos 
de tubulações 
Fig. 64 
6 x 4 
flangeado 
reduções 
concêntricas 
reduções 
excêntricas 
4 x 2 6 x 4 
6 x 4 4 x 2 6 x 4 
Fig. 65 
redução concêntrica 
6”x 4” 
V31 
redução 
6”x 6”x 4” 
4”– A – 405 
redução excêntrica 
6”x 4” 
redução excêntrica 
6”x 4”
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Niples de redução 
56 
A aplicação mais comum dos niples de redução é para diâmetro de até 4", rosqueados ou com solda 
de encaixe. 
De acordo com as extremidades, os niples de redução se diferenciam e recebem diferentes nomes, 
que vamos ver agora, juntamente com a figura que ilustra cada um deles. 
• BET (Both End Thread) 
Para extremidades rosqueadas. 
• BEP (Both End Plain) 
Para extremidades lisas. 
Fig. 66 
Fig. 67 
• LET-SEP (Lang End Thread - Small And Plain) 
Para extremidade maior rosqueada e extremidade menor plana. 
Fig. 68
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
57 
• LEP-SET (Lange And Plain - Small And Thred) 
Para extremidade maior lisa e extremidade menor rosqueada. 
Nesta outra figura, você pode observar um exemplo de aplicação de niples de redução e de tê de 
redução. 
niple de redução 3" x 2" (LEP-SET) 
niple 
normal 
Tê de red. 3" X 2" 
Os tês, luvas e niples de redução não têm uma simbologia específica para representação gráfica 
em desenhos de tubulações. Por isso, são utilizados os símbolos normais, porém escrevendo-se as 
especificações de reduções próximas aos diâmetros nominais. 
Veja os símbolos gráficos de tês e luvas de redução para desenhos de tubulação, de acordo com a 
norma N-59 rev.C set.99 da Petrobras. 
Fig. 69 
Fig. 70 
2" 
Fig. 71 
3" 
niple 3" 
união 3" válvula 2" válvula 
retenção união 3" 
redução 3" x 3" x 2" 
luva de redução 
4" x 3" 
3"
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Buchas de redução 
58 
As buchas de redução são geralmente rosqueadas, com dimensões de 1/2" a 4", e de aço forjado, 
segundo a Norma ASTM A. 105, com classe de pressão de 2000, 3000 a 6000. 
A título de exemplo, observe uma bucha de redução rosqueada. 
Flanges 
tubo f  menor tubo f maior 
bucha de redução 
Fig. 72 
Os flanges são acessórios destinados a fixar tubos entre si ou tubos com válvulas ou, ainda, com 
bocais de equipamentos como bombas, compressores, permutadores, torres e outros. Eles possibilitam 
maior facilidade de desmontagem que os demais tipos de ligações. 
As normas ANSI B.16.5 (American National Standard Institute) padronizam dimensões nominais 
de flanges de 1/2" até 24’ de diâmetro. As normas também estabelecem faixas de temperatura, que 
variam de 100oC a 1000oC, a pressões de serviço que variam de 1000 a 2500PSI. As pressões são 
agrupadas em 7 classes que são: 150, 300, 400, 600, 1500 e 2500PSI. 
flange 
Fig. 73 
parafusos 
porca 
tubo 
tubo 
flanges 
equipamento 
flange
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
59 
Os tipos de flanges mais comum são: 
- integral; 
- de pescoço; 
- rosqueado; 
- sobreposto; 
- de encaixe; 
- solto; 
- cego; 
- flange com placa de orifício (para instrumentos). 
Vamos comentar e ilustrar alguns desses flanges. 
Flange integral 
Esse tipo de flange é antigo, bastante resistente, e restrito ao tubo de ferro fundido. Veja um flange 
integral na figura. 
Fig. 74 
tubo 
Flange de pescoço (Welding Neck Wn) 
furos para 
parafusos e porcas 
É o flange mais usado em tubulações industriais, sendo bastante resistente. Ele é ligado ao tubo por 
uma solda de topo. Os tubos devem ter as extremidades biseladas para permitir a soldagem. Por isso, 
esse tipo de flange é de custo maior que os demais.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
60 
Observe um flange de pescoço. 
pescoço 
pescoço tubo 
solda 
Veja um exemplo de aplicação de flange de pescoço. 
flange A flange B 
tubo A tubo B 
porcas parafusos 
Flange rosqueado (Screwed Scr) 
É aplicado principalmente em tubos de materiais não-soldáveis, tais como ferro fundido e alguns 
aços-ligas não-soldáveis. São bastante empregados em tubulações para água e ar comprimido. 
Nas duas figuras que seguem observe, primeiramente, um flange rosqueado. E, logo depois, um 
exemplo de aplicação desse tipo de flange. 
Fig. 75 
Fig. 76 
flange tubo 
Fig. 77
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
61 
flange A flange B 
tubo A tubo B 
Flange sobreposto (Slip on - SO) 
Fig. 78 
É aplicado em serviço de baixas pressões e temperaturas. Tem custo baixo, sendo de fácil montagem 
e alimento. 
A figura ilustra um flange sobreposto. 
Fig. 79 
E nesta outra figura podemos ver um exemplo de aplicação de flange sobreposto. 
flanges 
tubo A tubo B 
Fig. 80 
solda em ângulo 
tubo 
solda solda
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Flange cego 
62 
É o flange que tem a finalidade de fechar extremidades de tubos. É necessário que haja na 
extremidade do tubo um flange qualquer, para que possa haver a fixação do flange cego. 
Veja um flange cego. 
Fig. 81 
Observe também um exemplo de aplicação do flange cego nesta outra figura. 
tubo 
solda 
flange cego flange 
Fig. 82 
junta 
Vejamos agora como é feita a representação gráfica de flanges, de acordo com a simbologia do 
sistema ASA; depois observe três exemplos de aplicação dessa representação em desenhos de 
tubulações.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
flange 
de 
pescoço 
63 
• Representação dos símbolos gráficos de flanges 
sobreposto pescoço virola cego 
Fig. 83 
rosqueado ou 
solda de encaixe 
flange cego 
• Aplicação da representação dos símbolos gráficos de flanges para desenhos de tubulações 
suporte flange cego 
Fig. 84 
Fig. 85 
8” – AJ – 513 – 12 – A 
8” – AJ – 513 – 12 – A 
400 
700 360 
flange 
sobreposto 
flange de 
pescoço
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Flange com placa de orifício 
64 
Esse tipo de flange é o flange sobreposto ou o de pescoço ou, ainda, o rosqueado que sofre adaptações 
para permitir a colocação de uma placa de orifício, de modo a tornar possível a medição de vazão. Em 
cada flange há 2 furos roscados para tomadas de pressão para os instrumentos. 
Fazer medição com placas de orifício é o meio mais sensível, barato e mais utilizado em planta de 
processo. A placa com um orifício é inserida na linha, de forma que restringe a seção do fluxo, 
causando uma variação de pressão que está em relação com o fluxo que circula. O tubo Venturi ou o 
tubo de Pilot são similares em princípio, sendo utilizados quando são especificados pela engenharia de 
instrumentação. 
As placas de orifício são colocadas entre dois flanges apropriados, denominados flanges de orifício, 
e utilizadas em linha de processo de 2" a 12" de diâmetro. As normas ANSI B 16.20 regulam as 
dimensões dos diversos tipos de flanges de orifício. A maioria dos materiais de fabricação dos flanges 
é da norma ASTM A.105 gr.2. Os parafusos e porcas são ASTM A.307 gr.B, com dimensões e tipos 
das normas ANSI 13.2.1. As juntas são idênticas às dos flanges comuns. 
A figura mostra um flange com placas de orifício. 
placa de orifício 
Fig. 86 
A seguir você verá como os flanges com placa de orifício são representados graficamente e, logo 
depois, vai analisar o exemplo de aplicação dessa simbologia. 
flange 
tubo 
tubulação de impulso 
(tubing) 
flange 
tubo
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
65 
• Representação gráfica de flanges com placa de orifícios para instrumentação 
A norma ISA S 5.1 – Instrumentation Symbols and Identification é aplicada para simbologia e 
identificação dos símbolos para instrumentação. 
• Flange de orifício (desmontado) 
Fig. 87 
placa de orifício (tomada 
de pressão no próprio) 
placa de orifício conectado 
a um indicador de fluxo 
tipo pressão diferencial 
placa de orifício com tomada 
via contraída ou no tubo 
placa de orifício com tomada 
na via contraída ou no tubo 
conectado a um transp. de 
fluxo tipo pressão diferencial 
tomada de teste em via 
contraída ou no tubo 
sem a placa de orifício 
placa de orifício e 
equipamento de troca rápida 
parafuso 
tubo 
bujão 
juntas 
placa 
de orifício 
Fig. 88 
flange (de pescoço) 
tubo 
porca 
arruela
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Exemplo de instalação típica de instrumentação em uma tubulação 
0 – 212 – 2" – 3BA 
1 ½" 
2" 
FC ¾ 
Válvulas 
66 
Fig. 89 
válvula globo 
0 – 215 – 3" – 2B 
Fig. 90 
0 – 210 – 6" – 3BA 
0 – 210 – 6" – 3BA 
FE - Elemento primário do fluxo 
FT - Transmissor ou fluxo 
FIC - Indicador e controlador de fluxo 
0 – 212 – 2" – 3BA 
As válvulas são dispositivos que permitem controlar ou interromper o fluxo em uma tubulação, 
sendo um dos acessórios mais importantes. Neste item vamos mostrar as diversas válvulas e seus 
respectivos símbolos gráficos para o desenho de tubulações e fluxogramas, sem entrar em detalhes 
sobre seu funcionamento ou aplicação.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
A inspeção e os testes de válvulas são normatizados pela Norma API-598. Já as dimensões, os 
materiais de controle, as condições de trabalho, os testes de aceitação para refinarias de alguns tipos 
de válvulas devem obedecer às determinações da Norma ABNT EB-141, Norma P-PB-37 e Norma 
ANSI -B-16.10. 
67 
Classificação das válvulas 
Considerando a finalidade das válvulas nas tubulações de processo, elas são classificadas em três 
grandes grupos, a saber: 
- válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção; 
- válvulas que permitem o fluxo em uma só direção; 
- válvulas controladoras de pressão. 
Cada uma dessas válvulas, por sua vez, podem ser de tipos variados, como vemos neste esquema. 
1. válvulas que controlam o 
fluxo em qualquer direção 
de bloqueio 
de regulagem 
de gaveta 
de macho 
de esfera 
de globo 
de agulha 
de borboleta 
de diafragma 
de controle 
2. válvulas que permitem fluxo 
em uma só direção 
de retenção de levantamento e de pé 
de retenção de “portinhola” 
de retenção de “esfera” 
de retenção e fechamento 
3. válvulas controladoras de 
pressão 
a jusante 
a montante 
redutiva de pressão 
reguladora de pressão 
de segurança e alívio 
de contrapressão
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
Tipos de ligações das válvulas 
68 
As extremidades das válvulas devem estar em conformidade com a Norma ANSI 11.31. E as 
extremidades dos tubos, para aplicação das válvulas, podem ser de diferentes tipos. 
Extremidade rosqueada 
É aplicada em válvulas de 4" ou menos, sendo empregada em tubulações em que as ligações 
rosqueadas são permitidas. 
Extremidade para solda de encaixe 
Aplicada em válvulas de aço de menos de 2", e empregada em tubulações por solda de encaixe. 
Extremidade flangeada 
Esse tipo de extremidade é aplicada em quase todas as válvulas, de qualquer material, e empregada 
em tubulações industriais de 2" ou maiores. 
Extremidade para solda de topo 
Aplicadas em válvulas de aço de mais de 2", em serviços com pressões muito altas ou com fluidos 
em que se exijam absoluta vedação e nenhum risco de vazamento. 
Tipos de válvulas e respectivas simbologias para desenhos 
Vejamos agora, por meio de figuras, os diferentes tipos de válvulas que acabamos de analisar e a 
simbologia empregada para representá-las em desenhos de tubulações. 
Observe cada caso com atenção. 
Válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção 
A seguir apresentamos as válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção e, logo depois de 
cada uma, você encontrará a simbologia adotada para representar graficamente essas válvulas em 
desenhos de tubulações.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
69 
• Válvula de gaveta (de bloqueio) 
• Válvula de macho (de bloqueio) 
Fig. 91 
gaveta 
tubo tubo 
gaveta 
rosqueada ou 
solda de encaixe 
solda de topo flangeada 
planta/elevação 
Fig. 92 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
Fig. 93 
alavanca 
flange 
macho 
orifício de passagem 
macho 
flange 
orifício de passagem
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
70 
rosqueada ou 
solda de encaixe 
• Válvula de esfera (de bloqueio) 
solda de topo flangeada 
planta / elevação 
Fig. 94 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
Fig. 95 
esfera 
rosqueada ou 
solda de encaixe 
solda de topo flangeada 
planta / elevação 
Fig. 96 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
71 
• Válvula de globo (de regulagem) 
rosqueada ou 
solda de encaixe 
• Válvula de agulha (de regulagem) 
Fig. 97 
solda de topo flangeada 
planta / elevação 
Fig. 98 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
Fig. 99 
globo 
agulha
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
72 
rosqueado ou 
solda de encaixe solda de topo flangeada 
planta/elevação 
Fig. 100 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
• Válvula de borboleta (de regulagem) 
Fig. 101 
rosqueada ou 
solda de encaixe solda de topo flangeada 
planta/elevação 
Fig. 102 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
73 
• Válvula de diafragma (de regulagem) 
fechado 
aberto 
Fig. 103 
diafragma 
• Válvula de controle (de regulagem) - Norma ISA RP41 (para dimensões); norma S.51 
(para simbologia) 
rosqueada ou 
solda de encaixe solda de topo flangeada 
planta /elevação 
Fig. 104 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
Fig. 105 
diafragma 
de ar 
haste
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
transmissão pneumática entre 
instrumento e válvula de 
74 
rosqueado ou 
solda de encaixe solda de topo flangeada 
planta/elevação 
Fig. 106 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
Ainda em relação às válvulas de controle, observe, nesta outra figura, os símbolos empregados 
para a sua representação gráfica em fluxogramas. 
operada por 
êmbolo hidráulico 
operada por motor operada por solenóide válvula auto atuada 
de diafragma 
diafragma 
controle manual em 
linha de processo 
atuador manual 
Fig. 107 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
Válvulas que permitem fluxo em uma só direção 
Agora, para esse grupo de válvulas, primeiro vamos apresentar a ilustração de cada uma delas 
somente depois, ao final, apresentaremos a representação gráfica, uma vez que nesse grupo não há 
uma simbologia específica para cada tipo em separado.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
75 
Acompanhe as figuras com bastante atenção. 
• Válvula de retenção de levantamento 
entrada saída 
• Válvula de retenção de portinhola 
• Válvula de retenção de esfera 
tampão 
Fig. 108 
tampo pino 
Fig. 109 
Fig. 110 
flange de saída 
saída 
flange de 
entrada 
entrada 
sede tampão 
saída 
entrada 
esfera
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
76 
• Válvula de retenção de fechamento 
Fig. 111 
haste rosqueada 
guia 
entrada 
• Representação gráfica das válvulas de retenção para desenhos de tubulação 
rosqueado ou 
solda soquete solda de topo flangeada 
planta e 
elevação 
planta e 
elevação 
retenção e 
fechamento 
Fig. 112 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
somente 
retenção 
• Representação gráfica das válvulas de retenção para fluxogramas 
retenção retenção e fechamento 
Fig. 113 
haste do tampão 
tampão 
saída
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
• Válvulas controladoras de pressão 
Dentre os diferentes tipos de válvula que compõem esse grupo, apresentamos aqui, a título de 
mola com peso mola com peso mola com peso 
77 
exemplo, apenas a válvula reguladora de pressão, que você vê nesta figura. 
porca de regulagem 
bocal de saída 
mola 
tampão 
sede 
bocal de entrada 
Fig. 114 
Observe como é feita a representação gráfica dessa válvula em desenhos de tubulações. 
rosqueada ou 
solda de encaixe solda de topo flangeada 
Fig. 115 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras 
planta e elevação 
Já neste outro quadro que segue, você poderá analisar a simbologia empregada para representar 
graficamente as válvulas de segurança e alívio, que também são do tipo controladoras de pressão.
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
angular (para pressão e vácuo) angular atuada pela 
78 
angular (mola peso ou 
piloto integral) 
reta (mola, peso ou 
piloto integral angular para vácuo 
solenóide integral 
disco de rutura para 
pressão e para vácuo 
Fig. 116 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras
Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 
79 
Praticando 
1. Cite alguns objetivos das normas de tubulações. 
2. Cite os principais processos de fabricação de tubos sem costura. 
3. Considerando os tubos com costura e os tubos sem costura, responda às questões: 
a) Qual dos dois é de maior resistência? 
b) Qual deles é de uso mais freqüente? 
c) Qual é o de mais baixo custo? 
4. Quais são os dois processos empregados para enrolar as chapas para serem soldadas? 
5. Qual é o principal material utilizado na fabricação de tubos? 
6. Cite alguns fatores que influenciam na escolha do material da tubulação, em uma unidade de 
processo. 
7. Quais são as três dimensões principais de um tubo? 
8. Relacione os tipos de extremidades de tubos. 
9. Para um tubo de 24", determine: 
a) o seu diâmetro externo. 
b) o seu interno. 
c) a espessura para SCH 30 e SCH 60. 
10. Desenhe o modo como são representadas: 
a) as linhas de processo. 
b) as linhas de sinal pneumático. 
c) as linhas de sinal hidráulico.
Desenho isométrico 
de tubulações 
Nesta seção... 
Isométricos 
Simbologia de tubulações para desenhos isométricos 
Exemplos de desenhos isométricos 
Identificação dos elementos da tubulação em desenhos isométricos 
Praticando 
2
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
83 
Projetos 
O projeto de uma rede ou de um sistema de tubulações pode ser um projeto isolado ou, como é 
mais freqüente, fazer parte de um projeto integrado de uma instalação industrial de processo completo, 
que inclui também várias outras especialidades de engenharia. 
Nos casos de um projeto global de uma instalação industrial, é prática corrente subdividi-lo em 
partes que são, por exemplo: projetos de processamento, de construção civil, de elétrica, de 
instrumentação e de tubulações, aí incluindo os fluxogramas, as plantas de locação, as plantas de 
tubulações propriamente ditas e os desenhos isométricos. 
É desses desenhos que trataremos neste segundo bloco de estudos, de modo que você possa 
esboçar planta baixa e fazer desenhos isométricos das tubulações corretamente. 
Isométricos 
Chamamos de isométricos os desenhos feitos em perspectiva isométrica, segundo os princípios 
técnicos apresentados no material didático referente a desenho técnico e a partir da planta baixa. 
No desenho isométrico não são usadas escalas, embora seja mantida uma determinada proporção 
entre as dimensões. Geralmente, faz-se um isométrico para cada tubulação individual de um grupo de 
tubulações próximas. Os tubos e as curvas, quaisquer que sejam seus diâmetros, são representados 
por um traço único, na posição de sua linha de centro. 
Aplicação dos desenhos isométricos 
Os isométricos são aplicáveis para trechos da tubulação onde ocorram, conjuntamente, mudanças 
de direção,bifurcação, bloqueio etc. impossíveis de serem representados em plantas. Normalmente, os 
isométricos não são aplicados em trechos retos de tubulações. 
Os desenhos isométricos fornecem dimensões de trechos de tubos, ângulos, raios, curvaturas, 
elevações de todos os tubos, localização e orientação de todos os bocais de vasos e equipamentos 
ligados à tubulação representada. Eles dão uma visão espacial de um segmento de tubulação, que 
deve ser tomada como base para verificação de controle dimensional.
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
84 
Um dos principais objetivos e aplicações dos desenhos isométricos é o de orientar a construção do 
spool e do desenho isométrico simplificado, que veremos adiante. 
Desenho de spools 
São desenhos fabricados a partir dos desenhos isométricos, sendo, portanto, trechos da tubulação 
contida num isométrico. Cada spool representa a ligação de um certo número de acessórios e de 
trechos de tubos em tubulação soldada. 
Dentre outros desenhos auxiliares de montagem, o spool permite que todos os trechos da tubulação 
que contêm pedaços pequenos de tubos e de conexões sejam pré-fabricados, isto é, ligados fora do 
local de montagem. 
Veja desenho típico de spool. 
1 distância entre faces de flanges, entre linhas de centro 
e entre face de flange e linha de centro ± 3mm 
2 raio de curvatura de tubos curvados ± 3% do diametro 
nominal 
3 deslocamento do flange ou da derivação ± 1,5mm 
4 rotação do flange (medida como indicado) ± 1,5mm 
5 paralelismo da face do flange ± 1,5mm ou ± 1/2o 
(o menor) 
6 desalinhamento entre linhas de centro ±1,5mm 
7 comprimento a mais nas soldas de campo: 
até f 4”: 100mm 
mais de f 4”: 150 a 200mm 
obs.: as tolerâncias não são acumulativas. 
Fig. 1 – Tolerâncias de pré-montagem de tubulações 
Isométrico simplificado 
Essa é outra aplicação do isométrico, empregado para montagem de instrumentos. 
Na figura que segue você pode ver um desses desenhos.
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
85 
Fig. 2
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
Folha típica de desenho isométrico 
86 
Nas empresas que executam projetos, os isométricos são desenhados em folhas de papel especiais, 
com as linhas isométricas (30°) bem claras que já estão traçadas, de modo a facilitar o desenhista. 
Veja um exemplo reduzido de uma folha típica para desenhos isométricos, com linhas traçadas na 
horizontal e na vertical. 
espaço para a simbologia 
e lista de componentes da linha LEGENDA 
Fig. 3 
Como você deve ter observado, a folha para isométrico possui um espaço para a legenda e também 
um espaço para a lista de componentes, tubos, conexões, flanges etc., contidos no trecho de tubulação 
ali representado. 
Observe, nesta outra figura, um modelo de lista de material e legenda.
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
87 
ESPECIFICAÇÃO . ___ 
NO. REQUERIDO . ___ 
LINHA NO. ESCALA FOLHA 
PROJETO VERIF. APROV. DATA 
Fig. 4 
LISTA DO MATERIAL 
POS. NO. ESPECIFICAÇÃO QUANT. 
TUBOS 
CONEXÕES 
FLANGES 
OUTROS 
CARIMBO 
3 
2 
1 
REVISÃO 
NO. PROJETO 
Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das 
plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que aparece 
em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n° 42 corresponde à série de isométricos 
começada pelo n° 4.202. Já a planta n° 52 corresponde à série começada pelo n° 5.201, e assim por 
diante. 
As folhas de desenhos isométricos (assim como as plantas) também devem apresentar a indicação 
da orientação, isto é, o Norte de Projeto (NP), para possibilitar a localização dos tubos e equipamentos 
no terreno. Torne a observar o exemplo de folha de isométrico mostrada anteriormente e veja que o 
NP está assinalado em seu canto superior direito.
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
88 
Há símbolos especiais para indicar o Norte do Projeto – NP ou N. Nas figuras que seguem você 
pode observar a simbologia empregada em plantas e em isométricos. 
Fig. 5 – Para plantas 
E agora veja os símbolos empregados para indicar o NP, quando se trata de desenhos isométricos. 
Fig. 6 – Para isométricos 
Simbologia de tubulações para 
desenhos isométricos 
Agora, neste item, vamos ver como os diferentes elementos de uma tubulação - tubos, acessórios 
e válvulas - são representados em desenhos isométricos. 
Representação de tubos em isométricos 
Nos desenhos isométricos, os tubos verticais são representados por traços verticais, e os tubos 
horizontais são representados por traços inclinados a 30° para a direita ou para a esquerda, dependendo 
da orientação no Norte do Projeto (NP).
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
Agora veja, nas seis figuras que seguem, exemplos de isométricos acompanhados da planta 
89 
correspondente. Observe as cotas. 
Fig. 7 
Fig. 8 
Fig. 9
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
90 
Fig. 10 
Fig. 11 
Fig. 12
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
91 
Tubos fora das direções ortogonais 
Os tubos fora de qualquer uma das direções ortogonais são representados por traços inclinados 
com ângulos diferentes de 30º. No desenho deve ser indicado o ângulo verdadeiro de inclinação do 
tubo, com qualquer uma das três direções ortogonais básicas. Para facilitar o entendimento, é comum 
desenhar, em traços finos, o plano do ângulo ou do paralelogramo do qual a direção inclinada do tubo 
seja diagonal. 
Vamos analisar o exemplo ilustrado a seguir, em que vemos o tubo com mudança de direção, porém 
dentro do plano vertical. Observe que na anotação 45º V, a letra V significa vertical. 
Fig. 13 
Agora, nesta outra figura, veja o tubo com mudança de direção dentro do plano horizontal. Na 
anotação 45º H, a letra H significa horizontal. Em qualquer dos dois planos, então, é necessário cotar 
os dois catetos e o ângulo seguido das letras V ou H, de acordo com o caso. 
Fig. 14
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
92 
Quando um trecho do tubo muda de direção e de plano, ficando também fora das direções ortogonais, 
a representação é feita envolvendo-se a linha por um polígono, como mostrado neste exemplo. 
Fig. 15 
Método de cotagem para tubos fora dos planos ortogonais 
São várias as situações em que os tubos estão fora dos planos ortogonais, exigindo métodos de 
cotagem diferentes. Vejamos essas situações e esses métodos. 
• Trecho inclinado de 45° no mesmo plano (horizontal) 
Nesse caso, deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra H e um dos catetos. Tanto o 
ângulo como o cateto podem ser cotados em qualquer lado. 
Observe este exemplo que ilustra tubos com mudança de direção 45° na horizontal. 
Fig. 16
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
• Trecho inclinado de 45° no mesmo plano vertical 
Quando o trecho está no plano vertical deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra V e um 
93 
dos catetos. 
Na figura temos um exemplo desse caso. 
Fig. 17 
• Trecho inclinado de ângulos diferentes de 45° 
Se o trecho estiver no plano horizontal ou vertical, então é preciso cotar os dois catetos e o ângulo 
de 60º, seguido das letras H ou V, de acordo com o caso. 
Veja o exemplo da figura que mostra tubos com mudança de direção de 60º, horizontal e vertical. 
Fig. 18
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
94 
• Trecho inclinado com mudança de direção e de plano 
Nesse outro caso devem ser indicados os ângulos a e b, além das dimensões A, B e C, como 
vemos nessa figura, em que o tubo está inclinado. 
Representação de curvas e joelhos em isométricos 
Tubos curvados, curvas ou joelhos são representados em desenhos isométricos por curvas em 
perspectivas, como você pode ver neste exemplo. 
Essas curvas, quando os desenhos isométricos são pequenos, são feitas à mão livre ou, então, com 
gabaritos. 
Vale lembrar que os tubos curvados, curvas ou joelhos também podem ser representados por 
ângulos retos. Observe. 
Fig. 19 
Fig. 20
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
Fig. 21 
Nos isométricos, assim como nas plantas de tubulações, as conexões são representadas pela mesma 
simbologia. Analise esses exemplos de simbologia para conexões soldadas, rosqueados e flangeadas. 
95 
solda de topo rosqueado ou 
solda de encaixe 
Fig. 22 
Representação de acessórios em isométricos 
Vamos analisar, agora, a representação de alguns tipos de acessórios de tubulações em desenhos 
isométricos, tais como flanges, reduções, uniões e luvas, etc. 
Reduções 
Observe as duas figuras que mostram a representação de reduções em desenhos isométricos. 
Fig. 23 
flangeada 
redução excêntrica redução concêntrica
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
Flanges 
96 
Agora vejamos como diferentes tipos de flange são representados em desenhos isométricos. 
flange de pescoço flange cego flange de orifício bocal de vaso ou 
Outros acessórios 
Fig. 24 
Vários outros acessórios também são representados de modo especial em desenhos isométricos, 
como mostramos a seguir. Observe cada um com atenção. 
equipamento 
bolsa de drenagem dreno respiro ejetor purgador de 
Fig. 25 
vapor 
filtro Y 
união luva bujão 
tê soldado 
de topo 
boca de lobo 
com reforço 
boca de lobo 
com sela 
colar 
soldado 
tê 45o boca de lobo 
tê rosqueado curva a 45o curva a 90o luva
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
97 
Representação das válvulas em isométricos 
Veja agora como é feita a representação de diferentes tipos de válvulas em desenhos isométricos. 
Posição das hastes das válvulas 
Fig. 26 
Em relação à posição das hastes das válvulas, vamos destacar aqui algumas situações e a respectiva 
representação em desenhos isométricos. Observe as figuras em cada caso. 
• Tubos horizontais com as hastes na vertical 
Fig. 27 
válvula de 
gaveta 
válvula 
globo 
válvula 
macho 
válvula de 
esfera 
válvula de 
retenção 
válvula de 
controle 
válvula de 
segurança ou 
de alívio 
válvula 
motorizada 
válvula com 
volante para 
corrente 
válvula de 
borboleta 
flange de 
pescoço 
flange 
sobreposto 
filtro “Y” purgador 
de vapor 
ejetor bocal de vaso ou 
equipamento 
haste 
vertical 
tubo 
horizontal 
sentido do fluxo
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
98 
• Tubos horizontais com as hastes na horizontal 
tubo horizontal 
Fig. 28 
• Tubos verticais com as hastes horizontais e inclinadas 
Fig. 29 
Ainda em relação às hastes das válvulas, vale observar que, quando elas são pequenas, como as 
válvulas de drenos ou ventes, por exemplo, as hastes não devem ser desenhadas, como mostram esses 
dois exemplos. 
Fig. 30 
haste 
horizontal 
tubo vertical 
tubo vertical 
haste inclinada 
hastes 
horizontais
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
Nos desenhos isométricos também devem aparecer todas as válvulas e todos os acessórios de 
tubulação, tais como flanges, reduções etc., bem como a localização de todas as emendas soldadas, 
rosqueadas ou flangeadas. 
Veja isso no exemplo ilustrado a seguir, que mostra, primeiramente, um isométrico de uma linha 
99 
com válvulas em diversas posições. E depois uma planta correspondente a esse isométrico. 
Fig. 31 – Isométrico 
Fig. 32 – Planta
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
Indicação de fluxo em isométricos 
Em todas as linhas de um desenho isométrico devem aparecer as setas indicativas de sentido do 
fluxo. Essas setas, de preferência, devem ser colocadas antes de toda mudança de direção, tomando 
o cuidado para não colocá-las sobre uma conexão. 
Observe este exemplo. 
100 
Fig. 33 
planta 
sentido do fluxo 
isométrico
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
101 
Exemplos de desenhos isométricos 
Agora que já analisamos a representação de diferentes componentes de tubulações em isométricos, 
vamos ver alguns exemplos gerais de aplicação dessa representação. 
• Exemplo de isométrico cotado e respectiva planta baixa 
Fig. 34 –
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
• Exemplo de isométrico com nomenclatura dos componentes 
• Exemplo de isométrico com observações para desenho 
102 
Fig. 35 
Fig. 36
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
103 
Identificação dos elementos da 
tubulação em desenhos isométricos 
Os tubos, vasos, bombas, compressores e demais equipamentos aparecem indicados nos isométricos 
apenas pela sua identificação, posição de linha de centro e pelos bocais de ligação com as tubulações. 
As válvulas são usualmente designadas por siglas convencionais, como, por exemplo, 2" VGA 4" 
VGA. Essa identificação é a mesma empregada em plantas de tubulação. 
Nos isométricos devem figurar, detalhadamente, inclusive os acessórios pequenos e secundários 
que existam nas tubulações, tais como: válvulas de dreno e de respiro, bocais para retirada de amostras 
etc. Os conjuntos formados pelas válvulas de controle e respectivas tubulações de contornos e válvulas 
de bloqueio e regulagem são mostrados peça por peça. 
Nos desenhos que aparecem a seguir podemos identificar algumas dessas informações. Observe. 
• Exemplo 1 
Fig. 37
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
• Exemplo 2 
104 
Fig. 38
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
105 
Praticando 
1. Desenhe o isométrico correspondente às plantas apresentadas em cada caso a seguir. Represente 
as conexões conforme as indicações. 
• Caso 1 
• Caso 2 
Fig. 39 
Fig. 40 
planta 
(solda de encaixe) 
N 
N 
planta 
(rosqueada)
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
• Caso 3 
2. Observe o desenho e depois escreva as denominações e o tipo de ligação dos acessórios nele 
indicados. 
106 
Fig. 41 
Fig. 42 
planta 
N 
1. _______________________ 
2. _______________________ 
3. _______________________ 
4. _______________________ 
5. _______________________ 
6. _______________________ 
7. _______________________ 
8. _______________________ 
9. _______________________ 
10. ______________________ 
11. ______________________ 
12. ______________________
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
107 
3. Desenhe os isométricos correspondentes às plantas básicas a seguir, e cote. 
Fig. 43 
Fig. 44 
• Planta 1 
• Planta 2 
NP
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
• Planta 3 
4. Represente em planta, num só desenho, o isométrico apresentado para as tubulações do VASO 310. 
108 
Fig. 45 
Fig. 46
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
109 
5. Execute as plantas das linhas 3" 0 306 B e 3" 0334-B do isométrico apresentado. 
6. Desenhe o isométrico correspondente às linhas G3" 1003Ca e G3 1004Ca da planta e da elevação 
apresentadas a seguir. 
Fig. 47 
Fig. 48
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
7. Assinale com um X a representação gráfica que julgar correta. 
110
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
111 
Assinale com um X a representação gráfica que julgar correta.
Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 
112 
Fig. 50
Anexos 
3
Tubulações Industriais – Anexos 
Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das 
plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que 
aparece em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n°42 corresponde à 
série de isométricos começada pelo n° 4.202. Já a planta n°52 corresponde à série começada 
pelo n° 5.201, e assim por diante. 
115 
Fig. 50
Tubulações Industriais – Anexos 
116
Tubulações Industriais – Anexos 
117
Tubulações Industriais – Anexos 
Emprego das convenções de plantas 
118
Tubulações Industriais – Anexos 
119 
Corte transversal em uma unidade de processo
Tubulações Industriais – Anexos 
120 
Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 32
Tubulações Industriais – Anexos 
121 
Unidade 3 – Elevação olhando para o norte
Tubulações Industriais – Anexos 
122 
Unidade 3 – Elevação olhando para Leste
Tubulações Industriais – Anexos 
123 
Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 33
Tubulações Industriais – Anexos 
124 
Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 34
Tubulações Industriais – Anexos 
125
Tubulações Industriais – Anexos 
Convenções para fluxograma 
126
Tubulações Industriais – Anexos 
127 
Convenções para plantas
Tubulações Industriais – Anexos 
Referências bibliográficas 
• ABNT. Norma NBR11185 - NB126 12: Projeto de tubulações de ferro fundido dúctil centrifugado, 
129 
para condução de água sob pressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 
• ABNT. Norma NBR8190 - SB124 10: Simbologia de instrumentação. Rio de Janeiro: ABNT, 
1983. 
• ABNT. Norma NBR9964 - SB88 08: Linhas e símbolos em desenhos de estruturas navais. Rio de 
Janeiro: ABNT, 1987. 
• ABNT. Norma NBR14611 - 10: Desenho técnico - representação simplificada em estruturas 
metálicas. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 
• PETROBRAS. Norma N-0058: Subsídios gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. 
Rio de Janeiro: Petrobras, 1999. 
• _____________. Norma N-0381: Execução de desenhos e outros documentos técnicos em 
geral. Rio de Janeiro: Petrobras, 1997. 
• _____________. Norma N-1521: Identificação de equipamentos industriais. Rio de Janeiro: 
Petrobras, 1998. 
• _____________. Norma N-1522: Identificação de tubulações industriais. Rio de Janeiro: 
Petrobras, 1998. 
• _____________. Norma N-1745: Folha para isométrico de tubulação. Rio de Janeiro: Petrobras, 
1999. 
• SENAI/Departamento Nacional. Módulos industriais - Desenho de tubulações industriais. Rio de 
Janeiro: SENAI/DN, 1980. 
• TELES, Pedro C. Silva. Tubulações industriais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1970.
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  • 1. TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS CONTROLE DIMENSIONAL Caldeiraria e tubulação versão preliminar
  • 2. TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS CONTROLE DIMENSIONAL Caldeiraria e tubulação Referente à norma PETROBRAS N-2109, set./98
  • 3.
  • 4. TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS CONTROLE DIMENSIONAL Caldeiraria e tubulação
  • 5.
  • 6. Sumário 1 2 APRESENTAÇÃO............................................................................11 UMA PALAVRA INICIAL ................................................................13 TUBOS, ACESSÓRIOS E VÁLVULAS...........................................17 Tubos............................................................................................................................. 19 Acessórios de tubulações ........................................................................................ 34 Válvula .......................................................................................................................... 66 Praticando .................................................................................................................... 79 DESENHO ISOMÉTRICO DE TUBULAÇÕES ...........................81 Isométricos.................................................................................................................. 83 Simbologia de tubulações para desenhos isométricos ...................................... 88 Exemplos de desenhos isométricos ..................................................................... 101 Identificação dos elementos da tubulação em desenhos isométricos ......... 103 Praticando .................................................................................................................. 105 ANEXOS ........................................................................................ 113 3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................ 129
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12. Tubos, acessórios e válvulas Nesta Seção... Tubos Acessórios de tubulações Válvula Praticando 1
  • 13. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 19 Tubulação É o nome dado ao conjunto de tubos, acessórios, válvulas e dispositivos que participam de um processo em uma área ou unidade, constituindo uma de suas partes mais importantes. Eles compõem, juntamente com os equipamentos como torres, permutadores, tanques e bombas, um complexo necessário ao funcionamento de uma unidade de processo. Este é, pois, o assunto de que trataremos neste primeiro bloco de estudos. Lembramos que, devido à grande variedade dos acessórios, aqui apresentaremos apenas aqueles necessários para você ter uma visão geral desses elementos, tanto de modo isolado como em conjunto com o restante dos equipamentos. Tubos Os tubos são elementos vazados, normalmente de forma cilíndrica e seção constante, utilizados no transporte de fluidos, os quais podem ser líquidos, gasosos ou mistos. Observe. Fig. 1
  • 14. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 20 Para auxiliar o deslocamento dos fluidos entre os equipamentos (vasos, torres, permutadores etc.) e para os tanques de armazenamento, ao final do processo, são utilizadas máquinas como bombas e compressores. Entidades normalizadoras Os métodos e o processo de fabricação de tubos, assim como os materiais empregados, as dimensões a serem observadas e as possíveis aplicações estão normalizados por entidades como as seguintes: ASA - American Standard Association ANSI - American National Steel Institute MSS - Manufacture Standartization Society ASME - American Society Mechanical of Engenier DIN - Dentsh Industrie Normen ASTM - American Society for Testing Material ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas API - American Petroleum Institute ISA - Instrumentation Standard of American Os principais objetivos das normas elaboradas por essas entidades são: - orientar os executores dos projetos mediante a criação de especificação e serviços adequados; - trabalhar pela criação de métodos e padrões de fabricação; - delimitar as responsabilidades e fixar tolerâncias de fabricação; - estabelecer materiais e especificações de aplicações de determinadas matérias na fabricação de tubos e seus acessórios. Tipos de materiais dos tubos Embora a fabricação de tubos empregue mais de 200 tipos de materiais, somente uns 40 tipos são utilizados na produção comercial. Os tubos mais usados são os de materiais ferrosos como o aço-carbono, o aço-liga e o aço inoxidável. Os tubos de ferro fundido são restritos às instalações de utilidade como de água, de esgoto etc.
  • 15. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas O aço-carbono é uma liga de ferro de carbono. A percentagem de carbono, que pode variar de 0,15 a 0,5%, determina o grau de dureza do aço. Quanto maior a percentagem de carbono na liga, maior será a dureza e também maior a dificuldade de soldagem do aço. E a soldagem é um dos processos de maior utilização na união de tubos a acessórios. Nas indústrias de processamento, principalmente nas petroquímicas e petrolíferas, os tubos de aço-carbono são os mais utilizados, devido às suas excelentes qualidades mecânicas, à boa soldabilidade e ao baixo custo. Além disso, eles podem trabalhar com água, vapor condensado, gás e óleo a pressões e temperaturas elevadas. Mas o aço-carbono também apresenta algumas restrições. Em temperaturas abaixo de -30°C, ele se torna quebradiço. E, acima de 500°C, está sujeito a deformações lentas. Outras desvantagens são a baixa resistência a fluidos e à corrosão, quando exposto a ambiente úmido. Quando é necessária a utilização de tubulações nessas situações, o projeto estabelece a utilização de aços-ligas ou inoxidáveis. Os aços-ligas e os inoxidáveis podem conter cromo, níquel, molibdênio ou titânio, dificultando a ação dos agentes que atacam o aço. Outra modalidade de defesa contra esses agentes é a utilização de tubos galvanizados, desde que os projetistas assim o determinem. 21 Outros materiais empregados na fabricação dos tubos são, por exemplo: - cobre e suas ligas; - alumínio; - chumbo; - materiais plásticos (PVC, Teflon, polietileno, epoxi, etc.); - vidros, cerâmicas, barro, concreto; - borracha. O cobre e suas ligas trabalham numa faixa de temperatura de 180°C até 200°C, sendo materiais de ótima resistência à oxidação e a inúmeros fluidos corrosivos. Os tubos fabricados com esses materiais são empregados na indústria em feixes tubulares, serpentinas para refrigeração e serpentinas para aquecimento a vapor de baixa pressão. Já na instrumentação, os tubos de cobre ou de ligas de cobre são aplicados em ar comprimido e para sinais de instrumentos.
  • 16. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 22 A figura 2 mostra a aplicação de tubos de cobre em instrumentos. Fig. 2 instrumento tubulação para instrumentação tubulação de processo No caso do alumínio, os tubos produzidos com esse material são empregados para troca de calor e os tubos de chumbo são utilizados em tubulações de esgoto sem pressão. Já os tubos de plástico têm utilização em casos de baixa temperatura e pressão, uma vez que apresentam a vantagem de serem de baixo peso, baixo custo e de grande resistência a muitos produtos corrosivos, quando comparados a materiais metálicos. Dizemos que, em geral, os plásticos substituem os metais onde eles são fortemente atacados. Os ácidos diluídos, por exemplo, não atacam os plásticos, mas afetam fortemente os metais. Já os álcalis concentrados, no entanto, atacam os plásticos mas não afetam muitos os metais. No caso dos componentes de produtos do petróleo, por exemplo, eles podem ser conduzidos por tubos metálicos, mas nem todos por tubos plásticos. A escolha do material empregado nos tubos está diretamente relacionada ao projeto e às características das variáveis do processo como: pressão, temperatura, vazão, viscosidade e outros. Os fatores que também influenciam na escolha dos materiais dos tubos são a segurança, as cargas mecânicas, a corrosão e os custos, entre outros.
  • 17. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 23 Métodos de fabricação de tubos Há duas grandes classes de fabricação de tubos: a sem costura e a com costura. Vejamos, então, o que caracteriza cada um desses métodos. Fabricação de tubos sem costura Diz-se que um tubo é sem costura quando ele é fabricado sem emendas longitudinais ou transversais. Os processos industriais de fabricação dos tubos sem costura são em número de quatro: fundição, forjamento, extrusão e laminação, que descreveremos a seguir. Por meio desses processos, os tubos tomam-se de qualidade superior e próprios para juntarem pressões elevadas. • Fundição O tubo é fabricado em um molde no qual o material é despejado em estado líquido. Ao se solidificar, o tubo estará com sua forma definida. Por esse processo são fabricados tubos de ferro fundido, de barro, borrachas, concretos etc. • Forjamento É um processo de pouca aplicação, em que um lingote de aço aquecido ao rubro é martelado contra um mandril central, até que a forma e a espessura desejada sejam obtidas. Durante a martelagem, o lingote vai aumentando o comprimento. • Extrusão O material em estado pastoso é pressionado por êmbolo através de um furo de uma matriz e por fora do mandril. Ao sair, ele já tem a forma de tubo. Após essa operação o tubo, ainda curto, passa por laminadores que vão dando as formas e dimensões definitivas. Por extrusão fabricam-se tubos de pequenos diâmetros, como os de alumínio, cobre, chumbo e plástico. • Laminação É o processo de fabricação mais importante dos tubos sem costura, que consiste em passar um lingote de aço aquecido a 1200°C num laminador. O lingote, ao passar entre os rolos do laminador, é prensado fortemente, ao mesmo tempo que um mandril abre um furo, transformando-o em tubo. Fabricação de tubos com costura Os tubos com costura são fabricados pelos processos de soldagem, a partir de chapas enroladas. Esses tipos de tubos, apesar de possuírem menor resistência que os sem costura, são de uso mais freqüente, pelo fato de terem um custo mais baixo, devido à facilidade do processo de soldagem. Por meio da soldagem os tubos podem ser fabricados de dois modos distintos:
  • 18. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 24 - enrolando uma chapa em espiral e soldando a emenda (em espiral); - enrolando (por calandragem) a chapa no sentido longitudinal e soldando a emenda (longitudinal). Dentre os processos de fabricação dos tubos soldados, a soldagem a arco elétrico é a mais utilizada. Por esse processo, o calor para produzir a fusão do metal de base (tubo) é gerado por arco elétrico produzido entre dois eletrodos, ou entre um eletrodo e a peça que está sendo soldada. A soldagem é utilizada na fabricação dos tubos e também na montagem das tubulações. Os processos de soldagem industrial são automatizados ou semi-automatizados, sendo a solda manual raramente utilizada. Dentre esses processos, os mais importantes são: - soldagem com eletrodo revestido; - soldagem com arco submerso; - soldagem com gás inerte e eletrodo de tungstênio - TIG e MIG/MAG. Significado das normas ASTM para identificação do material As normas ASTM são as mais utilizadas em relação aos materiais empregados na fabricação de tubos, embora as normas DIN e as normas ABNT também apresentem especificações a esse respeito. Vamos entender o que significa cada elemento que aparece na especificação de uma norma, analisando esses dois exemplos: ASTM A-161 gr. A ASTM B-247 Os elementos que aparecem nessas duas especificações e seus respectivos significados são os seguintes: • ASTM Indica as iniciais da entidade normalizadora: American Society Testing of Material.
  • 19. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas • A ou B Essas são as letras que aparecem nos exemplos, logo depois das iniciais da entidade, e que indicam o tipo de material. São quatro letras possíveis, sendo cada uma para um material diferente, como especificado a seguir: 25 A ® indica material aço (aço-carbono baixo ou alto, aço-liga, aço forjado, inox ou outros); B ® indica genericamente o material cobre, ligas, latão, alumínio, níquel e outros; C ® indica genericamente o material cerâmica ou fibrocimento; D ® indica genericamente o material plástico (PVC, acetato de celulose e outros). • 161 ou 247 Esses são os números que, nos exemplos dados, vêm logo depois da letra que indica o tipo de material. Os números sinalizam as características de construção (por exemplo: se é com costura ou sem costura), as faixas de temperaturas de trabalho e ainda, em alguns casos, a indicação específica para determinada espécie de trabalho (por exemplo: para caldeiras, para produtos petrolíferos etc.). Nos exemplos dados, os números significam o seguinte: 161 ® significa tubos de aço-carbono e molibdênio sem costura para emprego em refinarias, nas instalações do cracking; 247 ® significa tubo de alumínio forjado em matriz. • gr. A ou gr. B Essa anotação que aparece em seguida ao número caracteriza pequenas variações nas aplicações para um mesmo material. Dimensões de tubos De acordo com a Normas ANSI B.36.10, todo tubo de aço, qualquer que seja seu processo de fabricação, é designado por um número denominado diâmetro nominal. Esse diâmetro nominal não tem dimensões físicas assinaladas no tubo, sendo usado somente como indicação.
  • 20. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 26 Veja, nessa figura, as dimensões de um tubo. onde: di ® diâmetro interno de ® diâmetro externo e ® espessura da parede Na especificação dos tubos, é muito importante que a sua espessura seja indicada porque essa indicação, aliada ao tipo de material empregado na fabricação, permite que o profissional calcule a dimensão adequada para resistir às cargas mecânicas previstas em projeto. A espessura dos tubos, segundo a Norma ANSI B.36.10, é estabelecida em séries denominadas schedule, que é abreviado por SCH. A série de schedules é apresentada pelos seguintes números: SCH - 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120, 140 e 160. Para um mesmo diâmetro nominal existem várias schedules diferentes. No exemplo ilustrado nessa figura, em que o diâmetro (Ø) nominal é de 10" (dez polegadas), observamos que quanto maior o número do SCH, maior é a espessura do tubo. e=18,2 e=12,7 e=7,7 Conheça agora a tabela de dimensões de tubos de aço-laminado ou soldados, segundo a Norma ANSI B.36.10 Fig. 3 e di de Fig. 4 de=273 sch:100 sch:60 sch:30
  • 21. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 27 Tabela de tubos de aço e carbono, segundo a norma ANSI B.36.10 T = Espessura das partes dos tubos Extremidades dos tubos Numa unidade de processo, em decorrência do posicionamento dos equipamentos, os tubos necessitam se interligar, mudar de direção e de nível ou, ainda, se conectar à válvula e aos próprios equipamentos. Prevendo essa necessidade, os fabricantes fornecem tubos com 4 tipos de extremidades. Vejamos quais são eles. • Extremidade lisa Ou simplesmente esquadrejada, permite uniões com bolsa, flanges sobrepostos ou de encaixe e de bolsa. Tabela 1 Fig. 5
  • 22. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 28 • Extremidade biselada É freqüentemente usada em uniões com solda de topo. Fig. 6 • Extremidade rosqueada É muito usada em tubos galvanizados de ferro forjado e de aço. É limitada até o diâmetro nominal de 4", nos schedules 80 a 160. As roscas utilizadas são normalmente cônicas NPT (National Pipe Thead) ou roscas de gás BS (Whitworh). Esses tipos de extremidades não são recomendadas para temperaturas elevadas. Fig. 7 • Extremidade com bolsas É restrita a condutos de água, esgoto e alguns produtos corrosivos, sendo raramente utilizada em processo. Fig. 8 A escolha de uma dessas extremidades é feita de acordo com o tipo de ligação estabelecida no projeto e é determinada em função das dimensões dos tubos, da pressão de trabalho, da temperatura etc. Maiores detalhes sobre os tipos de uniões citados aqui você encontrará no item relativo aos acessórios.
  • 23. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 29 Identificação das tubulações no projeto Todos os projetos industriais adotam um sistema de identificação para todas as tubulações, vasos, tanques, máquinas e instrumentos. No caso das tubulações, elas são identificadas por siglas que englobam: - o diâmetro nominal da linha, que geralmente é fornecido em polegadas; - a abreviatura do tipo de fluido que circula na linha (água, vapor, gás etc.); - o número da unidade de processo; - o número da linha; - a especificação da linha quanto aos materiais de sua composição (característica da firma); - o tipo de isolamento, se houver. Veja este exemplo. diam. nominal da linha tipo de fluido número da linha e da área especificação do material 6” – A . 320 – B Vamos agora comentar sobre cada um desses elementos que compõem a identificação da tubulação no projeto. • Diâmetro nominal É geralmente fornecido em polegadas. No exemplo apresentado ele é de 6". • Tipo de fluido A letra indicativa dos fluidos é estabelecida pela empresa executora dos projetos. Essa letra pode vir sozinha ou acompanhada de outra, para melhor definição do tipo de fluido.
  • 24. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 30 Dentre as várias letras utilizadas e os fluidos que elas indicam, destacamos alguns exemplos: C - combustível G - gases V - vapor O - óleo SW - água salgada H - ácido N - cáustico W - água Ai - ar de instrumentos HW - água quente • Número da linha Nesse número, o primeiro ou os primeiros algarismos indicam a área em que a tubulação se encontra. E os últimos indicam o número de ordem da linha. Por exemplo: o número 243 indica área 2 e tubulações no 043. • Especificação do material Essa especificação é feita de acordo com as normas, sendo apresentada no projeto executado exclusivamente para cada classe de serviço e para cada projeto ou instalação. A letra especifica o material, como vimos no exemplo anterior. Finalmente vale lembrar que, assim como ocorre com as tubulações, os equipamentos também são indicados por siglas, como podemos ver nesses exemplos: B – 304 T – 401 ¯ ¯ Bomba Torre P - 405 V - 302 ¯ ¯ Permutador Vaso
  • 25. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Representação gráfica dos tubos nos desenhos de tubulações Nos desenhos de tubulações, os tubos devem ser representados de modo específico, como determinam suas respectivas normas. Essa representação pode ser relativa a tubos de processo ou a tubos para instrumentação. 31 Vejamos cada caso. Representação dos tubos de processo A norma NB-59 rev.C - set.99 da Petrobras estabelece duas formas de representação dos tubos de processo, que variam em função do diâmetro desses tubos. • Para tubos de f a ³ 12" Observe, nas figuras que seguem, a vista frontal e a vista de perfil, respectivamente, da representação de um tubo de processo. vista frontal vista de topo ou lateral Fig. 9 • Para tubos acima de 12" Nesse caso, a representação é feita com linha dupla, num pequeno trecho somente, como vemos na figura 10. Veja os sinais que aparecem nas extremidades das linhas e que indicam a interrupção no desenho. Fig. 10 sinal de interrupção vista frontal vista de topo ou lateral
  • 26. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Representação dos tubos para instrumentação 32 A representação dos tubos para instrumentação também é feita de acordo com a simbologia das normas ISA, para instrumentação, como mostrado a seguir. • Ar para instrumentação (geral) • Sinal pneumático • Sinal hidráulico • Linha de vapor É importante lembrar que, no desenho, a espessura das linhas dos tubos para instrumentação deve ser mais fina do que a utilizada para os tubos de processo. Anotação da identificação da tubulação no desenho A indicação que individualiza cada trecho da tubulação é utilizada em plantas de tubulações, isométricos e fluxogramas, sendo anotada na parte superior da linha do tubo. Na parte inferior do tubo é anotada a altura ou elevação (EL.) em que está localizado o tubo em relação ao grade da planta. Essa altura pode ser expressa em unidades do sistema métrico ou do sistema inglês. A figura 11 mostra as anotações de identificação que são feitas nas linhas do desenho. Observe com atenção.
  • 27. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Fig. 11 4” O 401 – BV Agora analise alguns exemplos de anotações que são feitas para identificação da tubulação em 33 planta, isométrico e fluxograma. • Representação em planta • Representação em isométrico 4” – A – 302 – B EL 102.000 3” – A – 302 – A EL 101.000 Fig. 13 2” O 415 – A EL 104.000 EL 104.000 EL 10.000 Fig. 12 B32 4” – A – 302 – B EL 102.000 3” – A – 302 – A EL 101.000 B32
  • 28. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 34 • Representação em fluxograma 4”- V301 - BV Acessórios de tubulações Acessórios de tubulações são peças utilizadas nas tubulações de modo a permitir mudanças de direção, de nível, derivações, redução ou ampliação do diâmetro da tubulação. Os materiais das conexões são os mesmos utilizados na fabricação dos tubos. E as normas que regulam a fabricação desses acessórios são as seguintes: - para dimensões e especificação ® Norma ANSI 3.31, B 16.9, B 10.11, B 16.5 - para fabricação ® Norma ASTM A-232, A105, A.197, A-126 - para especificação de materiais ® Norma ASTM P.B 15, PB 15, PB.PB 157 - para símbolos gráficos para desenho de tubulação ® Norma N-59 rev.C - set.99 Tipos de conexões As conexões das tubulações são de diferentes tipos, com diferentes finalidades, como podemos ver a seguir. Fig. 14 4” - F301 - A B - 31 - A B - 31 - B 2” 302 - B 4” O 302 - B 3” O 304 - B 4” O 303 - B 3” O 305 - B
  • 29. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 35 • Curvas e joelhos Para mudança de direção. • Tês, cruzetas e Y Para derivações ao mudar de direção da tubulação. • Luvas, niples e uniões Para ligar tubos entre si ou com algum outro acessório. • Tampões, bujões e flanges cegos Para fechamento de extremidades de tubos ou equipamentos. • Reduções Para mudar, seja para maior ou menor, o diâmetro da tubulação. • Flanges Para fazer a ligação entre tubos ou entre tubos e acessórios. • Válvulas Para controlar e interromper o fluxo de uma tubulação. Todos esses acessórios são fabricados de acordo com o tipo de ligação empregada, ou seja, com o procedimento adotado para unir tubos entre si, ou tubos com algum acessório ou algum equipamento. Os procedimentos para ligação podem ser de seis tipos, a saber: - por solda, de topo ou de encaixe; - rosqueada; - flangeada; - ponta e bolsa; - compressão. Vamos analisar, com mais detalhes, cada uma das conexões aqui apresentadas.
  • 30. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Curvas e joelhos 36 As finalidades das conexões do tipo curva e joelho, como já vimos anteriormente, é propiciar mudanças de direção da linha. Esses acessórios podem ser dos seguintes tipos: - joelhos; - curvas de raio curto; - curvas de raio longo; - curva em gomos. As figuras que seguem mostram algumas conexões desse tipo. curva de raio curto 90o 90o 45o 180o com redução em gomos (90o) Fig. 15 curva de raio longo As ligações dessas conexões com os títulos podem ser: - rosqueadas; - por solda de topo; - por solda de encaixe; - flangeadas. Curvas e joelhos rosqueados As curvas e joelhos rosqueados, que vemos nas figuras a seguir, são utilizados para instalações de água e ar condensado de baixa pressão até 4". joelho de 45o Fig. 16 rosca tubos joelho de 90o joelho MONTAGEM
  • 31. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Os materiais usados na fabricação de curvas e joelhos rosqueados são os seguintes: - aço maleável, como especificado na Norma ASTM-A197; - ferro fundido, latão ou aço-carbono forjado, como determina a Norma ASTM A.105 a 181, nas 37 classes de pressão de 125, 150, 300, 2000, 3000 e 6000, com variações de diâmetro de 1/4 a 4". As dimensões das roscas das curvas e joelhos são normatizados pela Norma API B.2.1 e Norma API 6A. Nos desenhos de tubulação, a representação gráfica das curvas e joelhos rosqueados é feita de acordo com a simbologia do sistema ASA. Vejamos como é feita essa representação em diferentes vistas e, depois, um exemplo de como ela é aplicada em desenhos de tubulação. • Representação por símbolos gráficos de curvas e joelhos rosqueados ou solda de encaixa para plantas de tubulação • Aplicação dos símbolos de curvas e joelhos rosqueados ou solda de encaixe em plantas de tubulações VISTAS a - vista frontal (elevação) b e c - vistas laterais (perfil) b a c d - vista superior (planta) d Fig. 17 Fig. 18 tubo joelho vista frontal (elevação) vista lateral (perfil) vista superior (planta)
  • 32. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 38 Curvas e joelhos para solda de encaixe Esses acessórios são utilizados para tubulações que variam de 1/8" a 4", nas classes 200, 3000, 4000 e 6000. Observe as duas figuras. Fig. 19 joelho ou curva solda de encaixe tubos Fig. 20 encaixe solda de encaixe Os materiais empregados nos joelhos e curvas para solda de encaixe são normalizados pela Norma ASTM A.105 e A-181 (referente a aços-liga, inox e aço-carbono forjado). A representação gráfica desse tipo de acessório, para emprego em desenhos de tubulações, é a mesma empregada para os joelhos rosqueados. Curvas e joelhos flangeados As curvas e joelhos flangeados são acessórios bem mais raros do que os de outros tipos, sendo fabricados com diâmetro de 1" a 24" em ferro fundido e em aço fundido. As duas figuras exemplificam esse tipo de acessório.
  • 33. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 39 furos para colocação dos parafusos ou estojos Fig. 21 flange estojos ou parafusos com porca tubo tubo Fig. 22 As curvas e joelhos flangeados devem obedecer às determinações da Norma ABNT P-PB-15 e da Norma 16.5, que normalizam esses acessórios em dimensões, pressões e temperaturas de trabalho. De acordo com a simbologia da Norma N-59 rev.C - set.99 da Petrobras, a representação gráfica das curvas e joelhos flangeados é feita como ilustramos a seguir. Veja depois um exemplo de desenho de tubulação, em que essa representação é empregada. • Representação gráfica para desenho de tubulações VISTAS a - vista frontal (elevação) b e c - vistas laterais (perfil) d - vista superior (planta) b a c d Fig. 23
  • 34. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 40 • Aplicação dos símbolos gráficos de curvas e joelhos flangeados para desenho de tubulações vista frontal vista lateral Fig. 24 Curvas e joelhos para solda de topo Esses acessórios são empregados em tubulações acima de 2" e fabricadas em aço-carbono, aço-liga e aço inox forjado, sendo de 30°, 45°, 180°. A Norma ANSI B.16.9 identifica esse tipo de acessório. E os materiais com que eles são fabricados são normalizados pela Norma ASTM. A-234, no caso do aço-carbono. Observe as curvas e joelhos para solda de topo nessas duas figuras. biséis Fig. 25 Fig. 26 tubo tubo joelho tubo solda solda
  • 35. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Como você pode ver, as extremidades dessas conexões já são preparadas com um chanfro próprio 41 para solda de topo, como também a extremidade dos tubos. Veja agora a representação gráfica das curvas e joelhos para solda de topo e respectiva aplicação em desenhos de tubulações. • Representação dos símbolos gráficos de curvas e joelhos para solda de topo para desenho de tubulações (b) (a) (c) Fig. 27 VISTAS a - vista frontal (elevação) b e c - vistas laterais (perfil) d - vista superior (planta) (d) • Aplicação dos símbolos de curvas e joelhos para solda de topo em desenho de tubulações Fig. 28 Tês, cruzetas e Y Observe as figuras que mostram, respectivamente, um tê, uma cruzeta e um Y em 45º, acessórios de tubulações que têm a finalidade de fazer derivações, vínculos e mudar direções.
  • 36. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 42 Fig. 29 Os tês, cruzetas e Y admitem diferentes tipos de ligações, que podem ser rosqueadas, solda de topo, solda de soquete e flangeada. Veja exemplos desses tipos de ligações nas figuras que seguem. • Tê rosqueado • Cruzeta para solda de encaixe Fig. 30 Fig. 31 Fig. 32 tubo Fig. 33 tubo tubo solda solda tubo
  • 37. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 43 • Tê ou Y 45º flangeado flange tubo tubo Fig. 34 As normas para cada um desses acessórios e de seus tipos de ligações são as mesmas dos acessórios já trabalhados até aqui. A representação gráfica dos tês, cruzetas e Y, de acordo com a simbologia da norma N-59 rev.C - set.99 da Petrobras, é mostrada nas figuras que seguem. Observe com atenção. • Representação dos símbolos gráficos de tês, cruzetas e Y para desenho de tubulações tês cruzetas “Y” a 45o flangeadas solda de topo solda de encaixe rosqueado e Fig. 35
  • 38. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 44 • Aplicação dos símbolos gráficos de tês, cruzetas e Y para desenhos de tubulações cruzeta com rosca ou solda de encaixe “Y” com solda do topo cruzeta flangeada tê com solda do topo Luvas, niples e uniões Fig. 36 As luvas, niples e uniões têm a finalidade de fazer a ligação de tubos entre si ou com algum equipamento. Esses acessórios, quanto ao tipo de ligação, podem ser: rosqueados, solda de encaixe, e solda de topo (só acima de 2"). Veja alguns exemplos nas figuras que seguem. • Luva rosqueada tubo luva Fig. 37 tubo
  • 39. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 45 • Luva para solda de encaixe • Meia-luva • Niple solda luva Fig. 38 tubo tubo Fig. 39 Fig. 40 tubo niple tubo
  • 40. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 46 • União montada • União desmontada tubo tubo união união Agora observe alguns exemplos de montagem de instrumentos com o emprego de luvas, niples e uniões, entre outros acessórios. Fig. 41 Fig. 43 tubo tubo Fig. 42 bucha de red. f 2” x 3/4” material de acordo com especificação da tubulação luva de redução niple f 2” x 50mm tubo tê f 2” tubo f 2” x 100mm
  • 41. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas redução concêntrica ou excêntrica conforme luva f 3/4 x 300 conveniência da tubulação tubo f 4” Também no caso das luvas e das uniões, a representação gráfica a ser empregada nos desenhos de tubulações é feita de acordo com a simbologia da norma N-59 rev.C de set.99 da Petrobras. Lembramos que não há uma representação isolada para os niples, mas somente em planta. Então vejamos a representação gráfica das luvas e das uniões e, também, alguns exemplos em que 47 essa representação é aplicada. curva f 3” Fig. 44 Fig. 45 luva f 3/4 3000 (pela tubulação) redução concêntrica ou excêntrica conforme conveniência da tubulação
  • 42. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 48 • Representação dos símbolos gráficos de luvas e uniões para desenhos de tubulações luva união rosqueado e solda de encaixe solda de topo planta e elevação tubo tubo meia luva soldada planta e elevação não é aplicável Fig. 46 • Aplicação dos símbolos de luvas, niples e uniões em desenhos de tubulações Fig. 47 Fig. 48 tubo meia luva soldada niple válvula luva plug união luva
  • 43. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 49 Tampão (ou caps) e bujões ou plugs Os tampões, também chamados de caps, e os bujões, conhecidos por plugs, têm a finalidade de fechar as extremidades de tubos, válvulas, instrumentos ou equipamentos. O tipo de ligação desses acessórios pode ser rosqueado, por solda de encaixe e solda de topo. Veja alguns tampões com diferentes tipos de ligação. Agora observe um bujão. Os bujões podem ser de diferentes tipos, de acordo com o tipo de cabeça, como mostrado nesta outra figura. Fig. 49 união Fig. 50 Fig. 51 bujão tubo tubo
  • 44. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 50 cabeça cilíndrica cabeça sextavada cabeça quadrada Fig. 52 A representação dos tampões e dos bujões, em conformidade com a norma N-59 rev.C da Petrobras, bem como a sua aplicação em desenhos de tubulações é o que veremos a seguir. • Representação dos símbolos gráficos dos tampões e bujões para desenho de tubulações tampões ou caps bujões ou plugs solda de topo solda de encaixe rosqueado ou plugs não é aplicável Fig. 53 • Aplicação dos símbolos gráficos dos tampões e bujões para desenho de tubulações Fig. 54 tampão luva soldada niple válvula plug 3 – 0 – 32 redução – 4” x 3” plug
  • 45. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 51 Exemplos de desenhos típicos para montagem de instrumentos niple Reduções instrumento (P1) união niple tê niple bujão As reduções têm a finalidade de mudar, para maior ou para menor, o diâmetro de uma tubulação, podendo utilizar os seguintes tipos de ligações: rosqueadas, soldas de encaixe, solda de topo e flangeada. São vários os tipos de redução, dentre os quais destacamos: tês, curvas ou joelhos de 90°e de 45°, luvas, reduções concêntricas e excêntricas, niples e buchas. Tê de redução Essas reduções são fabricadas para ligações com rosca, com solda de topo, solda de encaixe e flange. Os materiais mais utilizados nos tês de redução são o aço-carbono ASTM A.234 e o aço forjado. A Norma ANSI B.16.9 e a Norma ANSI B.31 estabelecem a faixa de pressão até 2000. Na figura que segue podemos ver alguns tês de redução, cada qual com um tipo distinto de ligação. Observe com atenção. Fig. 55 luva tubo válvula p/tub p/instr. p/tub p/instr.
  • 46. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas rosqueado flangeado Curvas ou joelhos de redução 52 Fig. 56 São fabricados para ligações rosqueadas, com solda de topo ou solda de encaixe, segundo a Norma ANSI B 16.9, Norma ANSI B 16.11 e a Norma ASTM A 105 a 181. Nesta figura você pode ver um joelho de redução (90°). redução tubo f menor Fig. 57 solda f maior tubo f maior
  • 47. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 53 Luvas de redução Esse tipo de redução é empregado em ligações rosqueadas e nas ligações com solda de encaixe. São fabricadas com diâmetro de 1/4" a 6" em ferro maleável e em aço forjado, de acordo com as determinações da Norma ASTM A. 197, Norma ASTM A - 105 e Norma ANSI B 16.11. Veja, na figura, uma luva de redução rosqueada. Fig. 58 E agora, nessa outra figura, temos uma luva de redução para solda de encaixe. luva de redução Fig. 59 tubo f maior Reduções concêntricas e excêntricas tubo f menor Essas reduções são fabricadas para ligações de solda de topo segundo a Norma ANSI B 16.9 e a Norma B 16.31, para diâmetros (Ø) de 1/2" a 24". As reduções flangeadas, quando fabricadas em aço fundido de diâmetros compreendidos entre 2" e 24", a pressões de 150° a 1500°, obedecem à Norma ANSI 13.16.5. Quando elas são de ferro fundido, com diâmetro a partir de 1" até 24", a pressões de 125° a 250°, são normatizadas pela Norma ABNT P.PB. 15.
  • 48. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 54 Vamos ver, então, alguns tipos de reduções concêntricas e excêntricas. Nessa primeira figura temos uma redução côncava para solda de topo. Fig. 60 E nessa outra, podemos observar uma redução excêntrica para solda de topo. Fig. 61 tubo f maior Finalmente, nas duas figuras que seguem temos, respectivamente, uma redução flangeada excêntrica e, depois, uma redução flangeada concêntrica. redução excêntrica tubo f menor Fig. 62 Fig. 63
  • 49. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas A simbologia ASA aplicada na representação gráfica das reduções concêntricas e excêntricas pode ser analisada logo a seguir, como também um exemplo de aplicação dessa representação em desenhos de tubulações. • Representação dos símbolos gráficos de reduções concêntricas e excêntricas para 55 desenho de tubulações rosqueado e solda de encaixe solda de topo • Aplicação dos símbolos gráficos de reduções concêntricas e excêntricas em desenhos de tubulações Fig. 64 6 x 4 flangeado reduções concêntricas reduções excêntricas 4 x 2 6 x 4 6 x 4 4 x 2 6 x 4 Fig. 65 redução concêntrica 6”x 4” V31 redução 6”x 6”x 4” 4”– A – 405 redução excêntrica 6”x 4” redução excêntrica 6”x 4”
  • 50. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Niples de redução 56 A aplicação mais comum dos niples de redução é para diâmetro de até 4", rosqueados ou com solda de encaixe. De acordo com as extremidades, os niples de redução se diferenciam e recebem diferentes nomes, que vamos ver agora, juntamente com a figura que ilustra cada um deles. • BET (Both End Thread) Para extremidades rosqueadas. • BEP (Both End Plain) Para extremidades lisas. Fig. 66 Fig. 67 • LET-SEP (Lang End Thread - Small And Plain) Para extremidade maior rosqueada e extremidade menor plana. Fig. 68
  • 51. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 57 • LEP-SET (Lange And Plain - Small And Thred) Para extremidade maior lisa e extremidade menor rosqueada. Nesta outra figura, você pode observar um exemplo de aplicação de niples de redução e de tê de redução. niple de redução 3" x 2" (LEP-SET) niple normal Tê de red. 3" X 2" Os tês, luvas e niples de redução não têm uma simbologia específica para representação gráfica em desenhos de tubulações. Por isso, são utilizados os símbolos normais, porém escrevendo-se as especificações de reduções próximas aos diâmetros nominais. Veja os símbolos gráficos de tês e luvas de redução para desenhos de tubulação, de acordo com a norma N-59 rev.C set.99 da Petrobras. Fig. 69 Fig. 70 2" Fig. 71 3" niple 3" união 3" válvula 2" válvula retenção união 3" redução 3" x 3" x 2" luva de redução 4" x 3" 3"
  • 52. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Buchas de redução 58 As buchas de redução são geralmente rosqueadas, com dimensões de 1/2" a 4", e de aço forjado, segundo a Norma ASTM A. 105, com classe de pressão de 2000, 3000 a 6000. A título de exemplo, observe uma bucha de redução rosqueada. Flanges tubo f menor tubo f maior bucha de redução Fig. 72 Os flanges são acessórios destinados a fixar tubos entre si ou tubos com válvulas ou, ainda, com bocais de equipamentos como bombas, compressores, permutadores, torres e outros. Eles possibilitam maior facilidade de desmontagem que os demais tipos de ligações. As normas ANSI B.16.5 (American National Standard Institute) padronizam dimensões nominais de flanges de 1/2" até 24’ de diâmetro. As normas também estabelecem faixas de temperatura, que variam de 100oC a 1000oC, a pressões de serviço que variam de 1000 a 2500PSI. As pressões são agrupadas em 7 classes que são: 150, 300, 400, 600, 1500 e 2500PSI. flange Fig. 73 parafusos porca tubo tubo flanges equipamento flange
  • 53. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 59 Os tipos de flanges mais comum são: - integral; - de pescoço; - rosqueado; - sobreposto; - de encaixe; - solto; - cego; - flange com placa de orifício (para instrumentos). Vamos comentar e ilustrar alguns desses flanges. Flange integral Esse tipo de flange é antigo, bastante resistente, e restrito ao tubo de ferro fundido. Veja um flange integral na figura. Fig. 74 tubo Flange de pescoço (Welding Neck Wn) furos para parafusos e porcas É o flange mais usado em tubulações industriais, sendo bastante resistente. Ele é ligado ao tubo por uma solda de topo. Os tubos devem ter as extremidades biseladas para permitir a soldagem. Por isso, esse tipo de flange é de custo maior que os demais.
  • 54. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 60 Observe um flange de pescoço. pescoço pescoço tubo solda Veja um exemplo de aplicação de flange de pescoço. flange A flange B tubo A tubo B porcas parafusos Flange rosqueado (Screwed Scr) É aplicado principalmente em tubos de materiais não-soldáveis, tais como ferro fundido e alguns aços-ligas não-soldáveis. São bastante empregados em tubulações para água e ar comprimido. Nas duas figuras que seguem observe, primeiramente, um flange rosqueado. E, logo depois, um exemplo de aplicação desse tipo de flange. Fig. 75 Fig. 76 flange tubo Fig. 77
  • 55. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 61 flange A flange B tubo A tubo B Flange sobreposto (Slip on - SO) Fig. 78 É aplicado em serviço de baixas pressões e temperaturas. Tem custo baixo, sendo de fácil montagem e alimento. A figura ilustra um flange sobreposto. Fig. 79 E nesta outra figura podemos ver um exemplo de aplicação de flange sobreposto. flanges tubo A tubo B Fig. 80 solda em ângulo tubo solda solda
  • 56. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Flange cego 62 É o flange que tem a finalidade de fechar extremidades de tubos. É necessário que haja na extremidade do tubo um flange qualquer, para que possa haver a fixação do flange cego. Veja um flange cego. Fig. 81 Observe também um exemplo de aplicação do flange cego nesta outra figura. tubo solda flange cego flange Fig. 82 junta Vejamos agora como é feita a representação gráfica de flanges, de acordo com a simbologia do sistema ASA; depois observe três exemplos de aplicação dessa representação em desenhos de tubulações.
  • 57. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas flange de pescoço 63 • Representação dos símbolos gráficos de flanges sobreposto pescoço virola cego Fig. 83 rosqueado ou solda de encaixe flange cego • Aplicação da representação dos símbolos gráficos de flanges para desenhos de tubulações suporte flange cego Fig. 84 Fig. 85 8” – AJ – 513 – 12 – A 8” – AJ – 513 – 12 – A 400 700 360 flange sobreposto flange de pescoço
  • 58. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Flange com placa de orifício 64 Esse tipo de flange é o flange sobreposto ou o de pescoço ou, ainda, o rosqueado que sofre adaptações para permitir a colocação de uma placa de orifício, de modo a tornar possível a medição de vazão. Em cada flange há 2 furos roscados para tomadas de pressão para os instrumentos. Fazer medição com placas de orifício é o meio mais sensível, barato e mais utilizado em planta de processo. A placa com um orifício é inserida na linha, de forma que restringe a seção do fluxo, causando uma variação de pressão que está em relação com o fluxo que circula. O tubo Venturi ou o tubo de Pilot são similares em princípio, sendo utilizados quando são especificados pela engenharia de instrumentação. As placas de orifício são colocadas entre dois flanges apropriados, denominados flanges de orifício, e utilizadas em linha de processo de 2" a 12" de diâmetro. As normas ANSI B 16.20 regulam as dimensões dos diversos tipos de flanges de orifício. A maioria dos materiais de fabricação dos flanges é da norma ASTM A.105 gr.2. Os parafusos e porcas são ASTM A.307 gr.B, com dimensões e tipos das normas ANSI 13.2.1. As juntas são idênticas às dos flanges comuns. A figura mostra um flange com placas de orifício. placa de orifício Fig. 86 A seguir você verá como os flanges com placa de orifício são representados graficamente e, logo depois, vai analisar o exemplo de aplicação dessa simbologia. flange tubo tubulação de impulso (tubing) flange tubo
  • 59. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 65 • Representação gráfica de flanges com placa de orifícios para instrumentação A norma ISA S 5.1 – Instrumentation Symbols and Identification é aplicada para simbologia e identificação dos símbolos para instrumentação. • Flange de orifício (desmontado) Fig. 87 placa de orifício (tomada de pressão no próprio) placa de orifício conectado a um indicador de fluxo tipo pressão diferencial placa de orifício com tomada via contraída ou no tubo placa de orifício com tomada na via contraída ou no tubo conectado a um transp. de fluxo tipo pressão diferencial tomada de teste em via contraída ou no tubo sem a placa de orifício placa de orifício e equipamento de troca rápida parafuso tubo bujão juntas placa de orifício Fig. 88 flange (de pescoço) tubo porca arruela
  • 60. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Exemplo de instalação típica de instrumentação em uma tubulação 0 – 212 – 2" – 3BA 1 ½" 2" FC ¾ Válvulas 66 Fig. 89 válvula globo 0 – 215 – 3" – 2B Fig. 90 0 – 210 – 6" – 3BA 0 – 210 – 6" – 3BA FE - Elemento primário do fluxo FT - Transmissor ou fluxo FIC - Indicador e controlador de fluxo 0 – 212 – 2" – 3BA As válvulas são dispositivos que permitem controlar ou interromper o fluxo em uma tubulação, sendo um dos acessórios mais importantes. Neste item vamos mostrar as diversas válvulas e seus respectivos símbolos gráficos para o desenho de tubulações e fluxogramas, sem entrar em detalhes sobre seu funcionamento ou aplicação.
  • 61. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas A inspeção e os testes de válvulas são normatizados pela Norma API-598. Já as dimensões, os materiais de controle, as condições de trabalho, os testes de aceitação para refinarias de alguns tipos de válvulas devem obedecer às determinações da Norma ABNT EB-141, Norma P-PB-37 e Norma ANSI -B-16.10. 67 Classificação das válvulas Considerando a finalidade das válvulas nas tubulações de processo, elas são classificadas em três grandes grupos, a saber: - válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção; - válvulas que permitem o fluxo em uma só direção; - válvulas controladoras de pressão. Cada uma dessas válvulas, por sua vez, podem ser de tipos variados, como vemos neste esquema. 1. válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção de bloqueio de regulagem de gaveta de macho de esfera de globo de agulha de borboleta de diafragma de controle 2. válvulas que permitem fluxo em uma só direção de retenção de levantamento e de pé de retenção de “portinhola” de retenção de “esfera” de retenção e fechamento 3. válvulas controladoras de pressão a jusante a montante redutiva de pressão reguladora de pressão de segurança e alívio de contrapressão
  • 62. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas Tipos de ligações das válvulas 68 As extremidades das válvulas devem estar em conformidade com a Norma ANSI 11.31. E as extremidades dos tubos, para aplicação das válvulas, podem ser de diferentes tipos. Extremidade rosqueada É aplicada em válvulas de 4" ou menos, sendo empregada em tubulações em que as ligações rosqueadas são permitidas. Extremidade para solda de encaixe Aplicada em válvulas de aço de menos de 2", e empregada em tubulações por solda de encaixe. Extremidade flangeada Esse tipo de extremidade é aplicada em quase todas as válvulas, de qualquer material, e empregada em tubulações industriais de 2" ou maiores. Extremidade para solda de topo Aplicadas em válvulas de aço de mais de 2", em serviços com pressões muito altas ou com fluidos em que se exijam absoluta vedação e nenhum risco de vazamento. Tipos de válvulas e respectivas simbologias para desenhos Vejamos agora, por meio de figuras, os diferentes tipos de válvulas que acabamos de analisar e a simbologia empregada para representá-las em desenhos de tubulações. Observe cada caso com atenção. Válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção A seguir apresentamos as válvulas que controlam o fluxo em qualquer direção e, logo depois de cada uma, você encontrará a simbologia adotada para representar graficamente essas válvulas em desenhos de tubulações.
  • 63. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 69 • Válvula de gaveta (de bloqueio) • Válvula de macho (de bloqueio) Fig. 91 gaveta tubo tubo gaveta rosqueada ou solda de encaixe solda de topo flangeada planta/elevação Fig. 92 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras Fig. 93 alavanca flange macho orifício de passagem macho flange orifício de passagem
  • 64. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 70 rosqueada ou solda de encaixe • Válvula de esfera (de bloqueio) solda de topo flangeada planta / elevação Fig. 94 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras Fig. 95 esfera rosqueada ou solda de encaixe solda de topo flangeada planta / elevação Fig. 96 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras
  • 65. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 71 • Válvula de globo (de regulagem) rosqueada ou solda de encaixe • Válvula de agulha (de regulagem) Fig. 97 solda de topo flangeada planta / elevação Fig. 98 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras Fig. 99 globo agulha
  • 66. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 72 rosqueado ou solda de encaixe solda de topo flangeada planta/elevação Fig. 100 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras • Válvula de borboleta (de regulagem) Fig. 101 rosqueada ou solda de encaixe solda de topo flangeada planta/elevação Fig. 102 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras
  • 67. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 73 • Válvula de diafragma (de regulagem) fechado aberto Fig. 103 diafragma • Válvula de controle (de regulagem) - Norma ISA RP41 (para dimensões); norma S.51 (para simbologia) rosqueada ou solda de encaixe solda de topo flangeada planta /elevação Fig. 104 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras Fig. 105 diafragma de ar haste
  • 68. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas transmissão pneumática entre instrumento e válvula de 74 rosqueado ou solda de encaixe solda de topo flangeada planta/elevação Fig. 106 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras Ainda em relação às válvulas de controle, observe, nesta outra figura, os símbolos empregados para a sua representação gráfica em fluxogramas. operada por êmbolo hidráulico operada por motor operada por solenóide válvula auto atuada de diafragma diafragma controle manual em linha de processo atuador manual Fig. 107 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras Válvulas que permitem fluxo em uma só direção Agora, para esse grupo de válvulas, primeiro vamos apresentar a ilustração de cada uma delas somente depois, ao final, apresentaremos a representação gráfica, uma vez que nesse grupo não há uma simbologia específica para cada tipo em separado.
  • 69. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 75 Acompanhe as figuras com bastante atenção. • Válvula de retenção de levantamento entrada saída • Válvula de retenção de portinhola • Válvula de retenção de esfera tampão Fig. 108 tampo pino Fig. 109 Fig. 110 flange de saída saída flange de entrada entrada sede tampão saída entrada esfera
  • 70. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 76 • Válvula de retenção de fechamento Fig. 111 haste rosqueada guia entrada • Representação gráfica das válvulas de retenção para desenhos de tubulação rosqueado ou solda soquete solda de topo flangeada planta e elevação planta e elevação retenção e fechamento Fig. 112 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras somente retenção • Representação gráfica das válvulas de retenção para fluxogramas retenção retenção e fechamento Fig. 113 haste do tampão tampão saída
  • 71. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas • Válvulas controladoras de pressão Dentre os diferentes tipos de válvula que compõem esse grupo, apresentamos aqui, a título de mola com peso mola com peso mola com peso 77 exemplo, apenas a válvula reguladora de pressão, que você vê nesta figura. porca de regulagem bocal de saída mola tampão sede bocal de entrada Fig. 114 Observe como é feita a representação gráfica dessa válvula em desenhos de tubulações. rosqueada ou solda de encaixe solda de topo flangeada Fig. 115 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras planta e elevação Já neste outro quadro que segue, você poderá analisar a simbologia empregada para representar graficamente as válvulas de segurança e alívio, que também são do tipo controladoras de pressão.
  • 72. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas angular (para pressão e vácuo) angular atuada pela 78 angular (mola peso ou piloto integral) reta (mola, peso ou piloto integral angular para vácuo solenóide integral disco de rutura para pressão e para vácuo Fig. 116 – Simbologia norma N-59 rev. C - set.99 da Petrobras
  • 73. Tubulações Industriais – Tubos, Acessórios e Válvulas 79 Praticando 1. Cite alguns objetivos das normas de tubulações. 2. Cite os principais processos de fabricação de tubos sem costura. 3. Considerando os tubos com costura e os tubos sem costura, responda às questões: a) Qual dos dois é de maior resistência? b) Qual deles é de uso mais freqüente? c) Qual é o de mais baixo custo? 4. Quais são os dois processos empregados para enrolar as chapas para serem soldadas? 5. Qual é o principal material utilizado na fabricação de tubos? 6. Cite alguns fatores que influenciam na escolha do material da tubulação, em uma unidade de processo. 7. Quais são as três dimensões principais de um tubo? 8. Relacione os tipos de extremidades de tubos. 9. Para um tubo de 24", determine: a) o seu diâmetro externo. b) o seu interno. c) a espessura para SCH 30 e SCH 60. 10. Desenhe o modo como são representadas: a) as linhas de processo. b) as linhas de sinal pneumático. c) as linhas de sinal hidráulico.
  • 74. Desenho isométrico de tubulações Nesta seção... Isométricos Simbologia de tubulações para desenhos isométricos Exemplos de desenhos isométricos Identificação dos elementos da tubulação em desenhos isométricos Praticando 2
  • 75. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 83 Projetos O projeto de uma rede ou de um sistema de tubulações pode ser um projeto isolado ou, como é mais freqüente, fazer parte de um projeto integrado de uma instalação industrial de processo completo, que inclui também várias outras especialidades de engenharia. Nos casos de um projeto global de uma instalação industrial, é prática corrente subdividi-lo em partes que são, por exemplo: projetos de processamento, de construção civil, de elétrica, de instrumentação e de tubulações, aí incluindo os fluxogramas, as plantas de locação, as plantas de tubulações propriamente ditas e os desenhos isométricos. É desses desenhos que trataremos neste segundo bloco de estudos, de modo que você possa esboçar planta baixa e fazer desenhos isométricos das tubulações corretamente. Isométricos Chamamos de isométricos os desenhos feitos em perspectiva isométrica, segundo os princípios técnicos apresentados no material didático referente a desenho técnico e a partir da planta baixa. No desenho isométrico não são usadas escalas, embora seja mantida uma determinada proporção entre as dimensões. Geralmente, faz-se um isométrico para cada tubulação individual de um grupo de tubulações próximas. Os tubos e as curvas, quaisquer que sejam seus diâmetros, são representados por um traço único, na posição de sua linha de centro. Aplicação dos desenhos isométricos Os isométricos são aplicáveis para trechos da tubulação onde ocorram, conjuntamente, mudanças de direção,bifurcação, bloqueio etc. impossíveis de serem representados em plantas. Normalmente, os isométricos não são aplicados em trechos retos de tubulações. Os desenhos isométricos fornecem dimensões de trechos de tubos, ângulos, raios, curvaturas, elevações de todos os tubos, localização e orientação de todos os bocais de vasos e equipamentos ligados à tubulação representada. Eles dão uma visão espacial de um segmento de tubulação, que deve ser tomada como base para verificação de controle dimensional.
  • 76. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 84 Um dos principais objetivos e aplicações dos desenhos isométricos é o de orientar a construção do spool e do desenho isométrico simplificado, que veremos adiante. Desenho de spools São desenhos fabricados a partir dos desenhos isométricos, sendo, portanto, trechos da tubulação contida num isométrico. Cada spool representa a ligação de um certo número de acessórios e de trechos de tubos em tubulação soldada. Dentre outros desenhos auxiliares de montagem, o spool permite que todos os trechos da tubulação que contêm pedaços pequenos de tubos e de conexões sejam pré-fabricados, isto é, ligados fora do local de montagem. Veja desenho típico de spool. 1 distância entre faces de flanges, entre linhas de centro e entre face de flange e linha de centro ± 3mm 2 raio de curvatura de tubos curvados ± 3% do diametro nominal 3 deslocamento do flange ou da derivação ± 1,5mm 4 rotação do flange (medida como indicado) ± 1,5mm 5 paralelismo da face do flange ± 1,5mm ou ± 1/2o (o menor) 6 desalinhamento entre linhas de centro ±1,5mm 7 comprimento a mais nas soldas de campo: até f 4”: 100mm mais de f 4”: 150 a 200mm obs.: as tolerâncias não são acumulativas. Fig. 1 – Tolerâncias de pré-montagem de tubulações Isométrico simplificado Essa é outra aplicação do isométrico, empregado para montagem de instrumentos. Na figura que segue você pode ver um desses desenhos.
  • 77. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 85 Fig. 2
  • 78. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações Folha típica de desenho isométrico 86 Nas empresas que executam projetos, os isométricos são desenhados em folhas de papel especiais, com as linhas isométricas (30°) bem claras que já estão traçadas, de modo a facilitar o desenhista. Veja um exemplo reduzido de uma folha típica para desenhos isométricos, com linhas traçadas na horizontal e na vertical. espaço para a simbologia e lista de componentes da linha LEGENDA Fig. 3 Como você deve ter observado, a folha para isométrico possui um espaço para a legenda e também um espaço para a lista de componentes, tubos, conexões, flanges etc., contidos no trecho de tubulação ali representado. Observe, nesta outra figura, um modelo de lista de material e legenda.
  • 79. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 87 ESPECIFICAÇÃO . ___ NO. REQUERIDO . ___ LINHA NO. ESCALA FOLHA PROJETO VERIF. APROV. DATA Fig. 4 LISTA DO MATERIAL POS. NO. ESPECIFICAÇÃO QUANT. TUBOS CONEXÕES FLANGES OUTROS CARIMBO 3 2 1 REVISÃO NO. PROJETO Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que aparece em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n° 42 corresponde à série de isométricos começada pelo n° 4.202. Já a planta n° 52 corresponde à série começada pelo n° 5.201, e assim por diante. As folhas de desenhos isométricos (assim como as plantas) também devem apresentar a indicação da orientação, isto é, o Norte de Projeto (NP), para possibilitar a localização dos tubos e equipamentos no terreno. Torne a observar o exemplo de folha de isométrico mostrada anteriormente e veja que o NP está assinalado em seu canto superior direito.
  • 80. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 88 Há símbolos especiais para indicar o Norte do Projeto – NP ou N. Nas figuras que seguem você pode observar a simbologia empregada em plantas e em isométricos. Fig. 5 – Para plantas E agora veja os símbolos empregados para indicar o NP, quando se trata de desenhos isométricos. Fig. 6 – Para isométricos Simbologia de tubulações para desenhos isométricos Agora, neste item, vamos ver como os diferentes elementos de uma tubulação - tubos, acessórios e válvulas - são representados em desenhos isométricos. Representação de tubos em isométricos Nos desenhos isométricos, os tubos verticais são representados por traços verticais, e os tubos horizontais são representados por traços inclinados a 30° para a direita ou para a esquerda, dependendo da orientação no Norte do Projeto (NP).
  • 81. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações Agora veja, nas seis figuras que seguem, exemplos de isométricos acompanhados da planta 89 correspondente. Observe as cotas. Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9
  • 82. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 90 Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12
  • 83. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 91 Tubos fora das direções ortogonais Os tubos fora de qualquer uma das direções ortogonais são representados por traços inclinados com ângulos diferentes de 30º. No desenho deve ser indicado o ângulo verdadeiro de inclinação do tubo, com qualquer uma das três direções ortogonais básicas. Para facilitar o entendimento, é comum desenhar, em traços finos, o plano do ângulo ou do paralelogramo do qual a direção inclinada do tubo seja diagonal. Vamos analisar o exemplo ilustrado a seguir, em que vemos o tubo com mudança de direção, porém dentro do plano vertical. Observe que na anotação 45º V, a letra V significa vertical. Fig. 13 Agora, nesta outra figura, veja o tubo com mudança de direção dentro do plano horizontal. Na anotação 45º H, a letra H significa horizontal. Em qualquer dos dois planos, então, é necessário cotar os dois catetos e o ângulo seguido das letras V ou H, de acordo com o caso. Fig. 14
  • 84. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 92 Quando um trecho do tubo muda de direção e de plano, ficando também fora das direções ortogonais, a representação é feita envolvendo-se a linha por um polígono, como mostrado neste exemplo. Fig. 15 Método de cotagem para tubos fora dos planos ortogonais São várias as situações em que os tubos estão fora dos planos ortogonais, exigindo métodos de cotagem diferentes. Vejamos essas situações e esses métodos. • Trecho inclinado de 45° no mesmo plano (horizontal) Nesse caso, deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra H e um dos catetos. Tanto o ângulo como o cateto podem ser cotados em qualquer lado. Observe este exemplo que ilustra tubos com mudança de direção 45° na horizontal. Fig. 16
  • 85. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações • Trecho inclinado de 45° no mesmo plano vertical Quando o trecho está no plano vertical deverão ser cotados o ângulo acompanhado da letra V e um 93 dos catetos. Na figura temos um exemplo desse caso. Fig. 17 • Trecho inclinado de ângulos diferentes de 45° Se o trecho estiver no plano horizontal ou vertical, então é preciso cotar os dois catetos e o ângulo de 60º, seguido das letras H ou V, de acordo com o caso. Veja o exemplo da figura que mostra tubos com mudança de direção de 60º, horizontal e vertical. Fig. 18
  • 86. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 94 • Trecho inclinado com mudança de direção e de plano Nesse outro caso devem ser indicados os ângulos a e b, além das dimensões A, B e C, como vemos nessa figura, em que o tubo está inclinado. Representação de curvas e joelhos em isométricos Tubos curvados, curvas ou joelhos são representados em desenhos isométricos por curvas em perspectivas, como você pode ver neste exemplo. Essas curvas, quando os desenhos isométricos são pequenos, são feitas à mão livre ou, então, com gabaritos. Vale lembrar que os tubos curvados, curvas ou joelhos também podem ser representados por ângulos retos. Observe. Fig. 19 Fig. 20
  • 87. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações Fig. 21 Nos isométricos, assim como nas plantas de tubulações, as conexões são representadas pela mesma simbologia. Analise esses exemplos de simbologia para conexões soldadas, rosqueados e flangeadas. 95 solda de topo rosqueado ou solda de encaixe Fig. 22 Representação de acessórios em isométricos Vamos analisar, agora, a representação de alguns tipos de acessórios de tubulações em desenhos isométricos, tais como flanges, reduções, uniões e luvas, etc. Reduções Observe as duas figuras que mostram a representação de reduções em desenhos isométricos. Fig. 23 flangeada redução excêntrica redução concêntrica
  • 88. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações Flanges 96 Agora vejamos como diferentes tipos de flange são representados em desenhos isométricos. flange de pescoço flange cego flange de orifício bocal de vaso ou Outros acessórios Fig. 24 Vários outros acessórios também são representados de modo especial em desenhos isométricos, como mostramos a seguir. Observe cada um com atenção. equipamento bolsa de drenagem dreno respiro ejetor purgador de Fig. 25 vapor filtro Y união luva bujão tê soldado de topo boca de lobo com reforço boca de lobo com sela colar soldado tê 45o boca de lobo tê rosqueado curva a 45o curva a 90o luva
  • 89. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 97 Representação das válvulas em isométricos Veja agora como é feita a representação de diferentes tipos de válvulas em desenhos isométricos. Posição das hastes das válvulas Fig. 26 Em relação à posição das hastes das válvulas, vamos destacar aqui algumas situações e a respectiva representação em desenhos isométricos. Observe as figuras em cada caso. • Tubos horizontais com as hastes na vertical Fig. 27 válvula de gaveta válvula globo válvula macho válvula de esfera válvula de retenção válvula de controle válvula de segurança ou de alívio válvula motorizada válvula com volante para corrente válvula de borboleta flange de pescoço flange sobreposto filtro “Y” purgador de vapor ejetor bocal de vaso ou equipamento haste vertical tubo horizontal sentido do fluxo
  • 90. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 98 • Tubos horizontais com as hastes na horizontal tubo horizontal Fig. 28 • Tubos verticais com as hastes horizontais e inclinadas Fig. 29 Ainda em relação às hastes das válvulas, vale observar que, quando elas são pequenas, como as válvulas de drenos ou ventes, por exemplo, as hastes não devem ser desenhadas, como mostram esses dois exemplos. Fig. 30 haste horizontal tubo vertical tubo vertical haste inclinada hastes horizontais
  • 91. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações Nos desenhos isométricos também devem aparecer todas as válvulas e todos os acessórios de tubulação, tais como flanges, reduções etc., bem como a localização de todas as emendas soldadas, rosqueadas ou flangeadas. Veja isso no exemplo ilustrado a seguir, que mostra, primeiramente, um isométrico de uma linha 99 com válvulas em diversas posições. E depois uma planta correspondente a esse isométrico. Fig. 31 – Isométrico Fig. 32 – Planta
  • 92. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações Indicação de fluxo em isométricos Em todas as linhas de um desenho isométrico devem aparecer as setas indicativas de sentido do fluxo. Essas setas, de preferência, devem ser colocadas antes de toda mudança de direção, tomando o cuidado para não colocá-las sobre uma conexão. Observe este exemplo. 100 Fig. 33 planta sentido do fluxo isométrico
  • 93. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 101 Exemplos de desenhos isométricos Agora que já analisamos a representação de diferentes componentes de tubulações em isométricos, vamos ver alguns exemplos gerais de aplicação dessa representação. • Exemplo de isométrico cotado e respectiva planta baixa Fig. 34 –
  • 94. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações • Exemplo de isométrico com nomenclatura dos componentes • Exemplo de isométrico com observações para desenho 102 Fig. 35 Fig. 36
  • 95. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 103 Identificação dos elementos da tubulação em desenhos isométricos Os tubos, vasos, bombas, compressores e demais equipamentos aparecem indicados nos isométricos apenas pela sua identificação, posição de linha de centro e pelos bocais de ligação com as tubulações. As válvulas são usualmente designadas por siglas convencionais, como, por exemplo, 2" VGA 4" VGA. Essa identificação é a mesma empregada em plantas de tubulação. Nos isométricos devem figurar, detalhadamente, inclusive os acessórios pequenos e secundários que existam nas tubulações, tais como: válvulas de dreno e de respiro, bocais para retirada de amostras etc. Os conjuntos formados pelas válvulas de controle e respectivas tubulações de contornos e válvulas de bloqueio e regulagem são mostrados peça por peça. Nos desenhos que aparecem a seguir podemos identificar algumas dessas informações. Observe. • Exemplo 1 Fig. 37
  • 96. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações • Exemplo 2 104 Fig. 38
  • 97. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 105 Praticando 1. Desenhe o isométrico correspondente às plantas apresentadas em cada caso a seguir. Represente as conexões conforme as indicações. • Caso 1 • Caso 2 Fig. 39 Fig. 40 planta (solda de encaixe) N N planta (rosqueada)
  • 98. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações • Caso 3 2. Observe o desenho e depois escreva as denominações e o tipo de ligação dos acessórios nele indicados. 106 Fig. 41 Fig. 42 planta N 1. _______________________ 2. _______________________ 3. _______________________ 4. _______________________ 5. _______________________ 6. _______________________ 7. _______________________ 8. _______________________ 9. _______________________ 10. ______________________ 11. ______________________ 12. ______________________
  • 99. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 107 3. Desenhe os isométricos correspondentes às plantas básicas a seguir, e cote. Fig. 43 Fig. 44 • Planta 1 • Planta 2 NP
  • 100. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações • Planta 3 4. Represente em planta, num só desenho, o isométrico apresentado para as tubulações do VASO 310. 108 Fig. 45 Fig. 46
  • 101. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 109 5. Execute as plantas das linhas 3" 0 306 B e 3" 0334-B do isométrico apresentado. 6. Desenhe o isométrico correspondente às linhas G3" 1003Ca e G3 1004Ca da planta e da elevação apresentadas a seguir. Fig. 47 Fig. 48
  • 102. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 7. Assinale com um X a representação gráfica que julgar correta. 110
  • 103. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 111 Assinale com um X a representação gráfica que julgar correta.
  • 104. Tubulações Industriais – Desenho Isométrico de Tubulações 112 Fig. 50
  • 106. Tubulações Industriais – Anexos Toda folha de isométrico tem uma numeração que deve ser combinada com a numeração das plantas, de maneira que seja fácil identificar em qual planta está representada uma linha que aparece em determinado isométrico e vice-versa. Por exemplo, a planta n°42 corresponde à série de isométricos começada pelo n° 4.202. Já a planta n°52 corresponde à série começada pelo n° 5.201, e assim por diante. 115 Fig. 50
  • 109. Tubulações Industriais – Anexos Emprego das convenções de plantas 118
  • 110. Tubulações Industriais – Anexos 119 Corte transversal em uma unidade de processo
  • 111. Tubulações Industriais – Anexos 120 Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 32
  • 112. Tubulações Industriais – Anexos 121 Unidade 3 – Elevação olhando para o norte
  • 113. Tubulações Industriais – Anexos 122 Unidade 3 – Elevação olhando para Leste
  • 114. Tubulações Industriais – Anexos 123 Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 33
  • 115. Tubulações Industriais – Anexos 124 Unidade 3 – Planta das tubulações – Área 34
  • 117. Tubulações Industriais – Anexos Convenções para fluxograma 126
  • 118. Tubulações Industriais – Anexos 127 Convenções para plantas
  • 119. Tubulações Industriais – Anexos Referências bibliográficas • ABNT. Norma NBR11185 - NB126 12: Projeto de tubulações de ferro fundido dúctil centrifugado, 129 para condução de água sob pressão. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. • ABNT. Norma NBR8190 - SB124 10: Simbologia de instrumentação. Rio de Janeiro: ABNT, 1983. • ABNT. Norma NBR9964 - SB88 08: Linhas e símbolos em desenhos de estruturas navais. Rio de Janeiro: ABNT, 1987. • ABNT. Norma NBR14611 - 10: Desenho técnico - representação simplificada em estruturas metálicas. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. • PETROBRAS. Norma N-0058: Subsídios gráficos para fluxogramas de processo e de engenharia. Rio de Janeiro: Petrobras, 1999. • _____________. Norma N-0381: Execução de desenhos e outros documentos técnicos em geral. Rio de Janeiro: Petrobras, 1997. • _____________. Norma N-1521: Identificação de equipamentos industriais. Rio de Janeiro: Petrobras, 1998. • _____________. Norma N-1522: Identificação de tubulações industriais. Rio de Janeiro: Petrobras, 1998. • _____________. Norma N-1745: Folha para isométrico de tubulação. Rio de Janeiro: Petrobras, 1999. • SENAI/Departamento Nacional. Módulos industriais - Desenho de tubulações industriais. Rio de Janeiro: SENAI/DN, 1980. • TELES, Pedro C. Silva. Tubulações industriais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1970.