3. Definição
A infertilidade masculina é definida como a
incapacidade de engravidar a parceira após 1
ano (12 ciclos menstruais) de relações sexuais
frequentes, não protegidas, ou seja, sem uso de
qualquer método contraceptivo.
Não confundir com esterilidade, que é definida como
a incapacidade definitiva de engravidar a parceira.
4. Fatores de Risco
Baixo número de espermatozóides;
Ausência de espermatozóides por uma falha na produção no
testículo ou por um processo de obstrução;
Diminuição da mobilidade do espermatozóide, o que impede
que este encontre e fertilize o óvulo, processo que ocorre na
trompa;
Alterações na forma do espermatozóide, o que interfere na
sua capacidade de penetrar nas camadas do óvulo;
Dificuldade no coito, por um distúrbio na ejaculação ou pela
impotência;
5.
6. Factores de Risco (cont.)
Profissões em que o homem está exposto a altas
temperaturas, como padeiros. Motoristas e Empregados
de escritório também são profissões criticas.
Banhos quentes de imersão, saunas e solários também
tem uma influencia acrescida na infertilidade.
Uso de roupas apertadas.
Hábitos alimentares e estilos de vida.
Alterações significativas no peso. (IMC >19 e <29)
Tipo e frequência das relações sexuais.
Idade do homem.
7.
8. Causas
Idiopática
10% dos casos de infertilidade parecem apresentar todo o
sistema genital sem problemas, mas mesmo assim são
inférteis.
Em muitos casos, existem anomalias moleculares dos
espermatozóides, para os quais não existem testes de
detecção.
9. Causas (cont.)
Diminuição do numero de espermatozóides morfologicamente normais.
Hiperspermia
Aumento do volume de sémen.
Teratozoospermia
Hipospermia
Diminuição do volume de sémen.
Astenozoospermia
Diminuição da mobilidade progressiva rápida dos espermatozóides
Necrozoospermia
Imobilidade total por morte dos espermatozóides.
10. Causas (cont.)
Tumores malignos
Obrigam frequentemente à
remoção cirúrgica do órgão, á
quimioterapia e á radioterapia.
Quer a QT como RT se for pélvica,
são agentes esterlizantes dos
testículos.
Orquidectomia: remoção
cirúrgica do testículo.
11. Causas (cont.)
Anomalias anatómicas
Alterações da morfologia dos genitais
externos:
Alteração da localização da localização do
meato urinário (hipospádias; epispádias;)
Alteração do tamanho e localização dos
testículos (hipotrofia: diminuição moderada do
volume; anorquidia: ausência congénita do
testículo;)
12. Causas (cont.)
Lesões do Escroto:
Hidrocelo
Acumulação
congénita de liquido no escroto. Causa
diminuição da qualidade do semén.
Varicocelo
Síndrome anatómico de varizes escrotais, que
consiste numa dilatação anormal das veias que drenam
os testículos. Provoca a acumulação de substâncias
nocivas para o órgão e o aumento da temperatura
local, levando a uma diminuição na produção dos
espermatozóides.
13.
14. Causas (cont.)
Quistos do epidídimo
Podem ser congénitos ou secundários a infecções.
Podem causar azoospermia obstrutiva.
Torção testicular
acidental.
Pode levar á remoção cirúrgica do testículo
(orquidectomia)
15. Causas (Cont.)
Azoospermia
Consiste na ausência de espermatozóides no líquido seminal
ou espermatozóides em numero insuficiente;
E afecta 1% a 2% do total de homens inférteis.
16. Causas (Cont.)
Pode ser dividida em 2 grupos:
Azoospermia
obstrutiva
Processos
obstrutivos,
ausência
dos
canais
deferentes, situações póscirúrgicas, entre outros.
Azoospermia não
obstrutiva
Gerada pela falência da produção
testicular de espermatozóides. As causas
podem ser problemas dos testículos ou a
diminuição da produção de hormonas
que
estimulam
o
funcionamento
testicular.
17. Causas (cont.)
Anejaculação
Ausência de erecção/ejaculação;
Também são frequentes nos casos das lesões dos nervos
pélvicos secundários á cirurgia oncológica abdominal ou
ás doenças neurodegenerativas;
Pode ocorrer na diabetes, doenças cardiovasculares e
acidentes cérebro-vasculares ;
Pode ser de causa psíquica;
Devido a determinadas medicações ou hábitos;
19. Causas (cont.)
Anorquídia
Ausência congénita do testículo;
Criptorquidia
Situação congénita caracterizada pela descida
incompleta dos testículos para o escroto, ficando na
região abdominal ou no canal inguinal.
Pode transformar-se numa neoplasia maligna se não
ocorrer cirurgia.
20. Diagnóstico
Alterações do
espermograma
São avaliados, através do
sémen ejaculado, o volume,
o pH, a viscosidade, o
tempo de liquefacção, a
concentração, a mobilidade,
a morfologia, a resistência
dos espermatozóides,
infecções e presença de
anti-anticorpos.
Valores normais de um
espermograma
Volume: 1.5 a 6 ml
Ph: 7-8
Concentração: > 20
milhões/ml
Mobilidade: > 50%
21. Causas genéticas
Principal causa
Infecções genitais,
sobreaquecimento,
medicamentos e
sedentarismo;
Alterações no
espermograma
Secundárias
Álcool, tabaco,
drogas;
Tóxicos ambientais,
profissionais,
alimentares;
22. Tratamento
Eliminar os factores de risco o mais precoce possível;
O primeiro passo para um tratamento bem sucedido e
a consequente gravidez da parceira, é o correto
diagnóstico da situação.
Muitas causas de infertilidade masculina podem ser
corrigidas; outras, apesar da impossibilidade, poderão ser
contornadas com diversos métodos disponíveis de
fertilização em laboratório.
24. Escola Superior de Saúde Jean Piaget de Vila Nova de Gaia
UC: SMOG
Docente: Prof. Laurinda Braga de
Oliveira
Trabalho elaborado por:
• Cláudia Sofia nº 48308
• Joana Nunes nº 49140
• Marlene Magalhães nº 48546
• Sara Mota nº 48428