O documento fornece informações sobre primeiros socorros para diferentes tipos de emergências médicas, incluindo engasgamento, parada cardiorrespiratória, convulsão, fraturas, desmaio, hemorragias, choque elétrico e queimaduras. Ele descreve sintomas, causas e procedimentos básicos a serem realizados até a chegada de atendimento médico profissional.
5. DEFINIÇÕES IMPORTANTES
URGÊNCIA:
É um fato onde uma providência corretiva deve
ser tomada tão logo seja possível.
EMERGÊNCIA:
É um fato que não pode aguardar nenhum
período de tempo para que seja tomada a devida
providencia corretiva. Existe risco de morte!
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8. Extremamente importante
Manter a calma;
Garantir a segurança;
Pedir socorro com rapidez;
Controlar a situação;
Verificar/ avaliar a situação da vítima;
Realizar técnicas de primeiros socorros.
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9. SEGURANÇA NO ATENDIMENTO
Toda vez que você
encontrar um
acidente, você
deve lembrar que
a sua segurança
está em primeiro
lugar
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11. CHECAR O LOCAL
Antes de se aproximar tenha certeza que
não existam riscos como:
Fios energizados;
Atropelamento;
Produtos, gases e vapores químicos
Focos de incêndio;
Objetos a ponto de desabar.
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12. Uma vez
determinado que o
local está seguro,
aproxime-se da
vítima e verifique
seu nível de
consciência.
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13. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
CONSCIENTE: quando a pessoa responde bem
a perguntas básicas, como nome, idade...
CONFUSA: quando a pessoa não consegue
responder a nada. As vezes, pode estar agitada
e/ou agressiva.
INCONSCIENTE:
desacordada.
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quando
a
pessoa
está
17. O QUE FAZER...
1º Sentar a pessoa numa cadeira;
2º Fazer com que ela coloque a cabeça
entre as coxas;
3º Deve-se fazer pressão na nuca para baixo
(com a palma da mão), enquanto ela força a
cabeça para cima por alguns segundos.
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27. SINTOMAS
Agitação psicomotora;
Espasmos musculares (contrações);
Salivação intensa;
Olhos virados para cima;
Lábios azulados;
Inconsciência (Perda dos sentidos);
Relaxamento esfincteriano (pode urinar ou evacuar durante a
convulsão
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28. O QUE NÃO FAZER!!
NÃO SEGURE A VÍTIMA;
NÃO DÊ TAPAS;
NÃO JOGUE ÁGUA SOBRE A VÍTIMA
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29. O QUE FAZER
Coloque a pessoa deitada de costas;
Afrouxe as roupas;
Retirando de perto objetos com que ela possa se machucar
(óculos);
Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes;
Afaste curiosos;
Lateralize e proteja a cabeça;
Solicite transporte especializado.
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31. FERIMENTOS LEVES E / OU
SUPERFICIAIS
O que fazer:
Lavar o ferimento com água e sabão;
Proteger o ferimento com gaze ou pano limpo;
Não tentar retirar farpas, vidros ou partículas de metal
do ferimento;
Não colocar pastas, pomadas, óleos ou pó secante.
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33. O QUE FAZER
Proteger-se com luvas;
Identificar o local da hemorragia;
Colocar um pano limpo dobrado no local do ferimento, fazendo
compressão;
Se a hemorragia for no braço ou perna , eleve o membro, só não o
faça se houver fratura;
Pressione a área com os dedos ocasionando um ponto de pressão
para auxiliar a estancar a hemorragia.
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34. HEMORRAGIA EXTERNA
Técnicas de controle:
Pressão direta
➢
Elevação dos membros
Pontos de pressão arterial
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35. HEMORRAGIA INTERNA
Manter o paciente calmo, deitado
com a cabeça de lado;
Afrouxar a roupa;
Providenciar transporte urgente;
Não oferecer líquidos e alimentos.
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37. CHOQUE ELÉTRICO
Choque elétrico é o conjunto de
perturbações de natureza e efeitos
diversos, que se manifestam no
organismo humano quando este é
percorrido por corrente elétrica.
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38. CHOQUE ELÉTRICO
As manifestações podem ser desde uma
ligeira contração superficial até uma violenta
contração muscular que pode provocar a
morte.
O pior choque é aquele que se origina quando
uma corrente elétrica entra pela mão da
pessoa e sai pela outra.
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39. CHOQUE ELÉTRICO
As chances de
salvamento da vítima
de choque elétrico
diminuem com o passar
de alguns minutos.
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40. ATENDIMENTO
Antes de tocar o corpo da
vítima,
procure
livrá-la
da
corrente elétrica, com a máxima
segurança possível e a máxima
rapidez. Nunca use as mãos ou
qualquer
objeto
metálico
ou
molhado para interromper um
circuito ou afastar um fio.
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41. O QUE FAZER...
1) Desligue o aparelho da tomada ou a chave geral;
2) Empurre a vítima para longe da fonte de eletricidade
com um objeto seco, isolante (ex: cabo de vassoura,
tábua, corda seca ou bastão de borracha).
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44. QUEIMADURAS
Queimaduras são lesões da pele, provocadas
pelo calor, radiação, produtos químicos, que
causam dores fortes e podem levar a infecções.
Uma pessoa com 25% do corpo queimado esta
sujeita a "Choque de queimadura" e pode morrer
se
não
socorros.
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receber
imediatamente
os
primeiros
45. CLASSIFICAÇÃO
1º Grau - lesão das camadas
superficiais da pele:
Vermelhidão
Dor local suportável
Não há formação de bolhas
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46.
2º Grau - lesão das camadas mais profundas da pele:
Há formação de bolhas;
Desprendimento de camadas da pele;
Dor e ardência locais de intensidade variável.
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47. 3º Grau – lesão de todas as camadas da pele:
Comprometimento de tecidos, mais profundos
até o osso.
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48. QUEIMADURAS POR PRODUTOS
QUÍMICOS
Lavar o local com água fria e corrente
imediatamente, e, se possível, deixar alguns
minutos na água;
Fazer compressas frias para diminuir a dor e
o edema;
Se tiver
molhadas;
bolhas,
Ingerir líquidos.
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cobrí-las
com
gazes
50. O QUE NÃO FAZER...
NÃO fure as bolhas;
NÃO utilize manteiga, creme dental, margarina, óleo,
banha, café ou outros produtos caseiros na
queimadura;
NÃO coloque algodão nas lesões;
NÃO tente retirar pedaços de roupa grudados na pele;
NÃO toque a área afetada.
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52. SINTOMAS
Intensa dor local;
Hematoma (pele arroxeada);
Edema (inchaço);
Deformidade local;
Limitação nos movimentos ou ausência de movimentos;
Presença ou não de pulso (arterial) no membro afetado.
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53. ENTORSE
É a torção de uma articulação,
com lesão dos ligamentos (estrutura
que sustenta as articulações).
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54. LUXAÇÃO
É o deslocamento de um ou mais
ossos para fora da sua posição
normal na articulação.
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55. Contusão
É uma área afetada por uma
pancada ou queda sem
ferimento externo.
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56. O QUE NÃO FAZER...
Não dê qualquer alimento ao ferido,
nem mesmo água!!
Não
movimente
a
vítima
imobilizar o local atingido.
Não amarrar no local da fratura.
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até
57. O QUE FAZER...
Colocar a vítima em posição confortável;
Manter a vítima calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação
sanguínea.
Expor o local: cortar ou remover as roupas;
Controlar hemorragias e cobrir feridas antes de
imobilizar.
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58. Imobilizar também a articulação acima e
abaixo
da
fratura
para
evitar
qualquer
movimento da parte atingida.
Observar a circulação após imobilização;
Aplique compressas de gelo;
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59.
Providenciar remoção da vítima e/ou
chamar socorro especializado.
Risco
de
hemorragia
abundante,
necessita de avaliação médica urgente.
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60. IMOBILIZAÇÕES
Para imobilização teremos que utilizar a imaginação,
pois nem sempre haverão talas, tipoias e faixas a
disposição.
Podemos improvisar com: jornal dobrado, galho de
árvore, cabo de vassoura, etc.
Importante é que a tala apoie e sustente o osso
fraturado de maneira que ele não se movimente em
nenhuma direção.
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66. ACIDENTE OCULAR
O que fazer:
Lavar o olho com a água ou soro fisiológico,
em abundância;
Não remover corpo estranho;
Proteger o olho;
Transportar a vítima para atendimento médico.
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68. ENGASGAMENTO
Perguntar à vítima: Você consegue falar?
Não consegue falar ou a tosse é ineficiente:
Aproxime-se por trás posicionando as mãos
entre o umbigo e o apêndice xifóide.
Efetuar sucessivas compressões, para dentro
e para cima até a desobstrução
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74. PARADA RESPIRATÓRIA
É a ausência da respiração
espontânea
geralmente
em
consequência da obstrução de vias
aéreas, intoxicação por monóxido
de carbono ou trauma (cabeça, tórax
ou cervical.
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75. COMO IDENTIFICAR A PARADA
RESPIRATÓRIA?
Ausência de movimentos respiratórios;
Cianose (cor azulada em lábios e unhas);
Dilatação das pupilas (após 1 min sem
O2);
Inconsciência;
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76. COMO IDENTIFICAR A PARADA
CARDÍACA?
Ausência de pulso (carotídeo, radial, femural);
Pele fria, azulada ou pálida;
Parada respiratória;
Inconsciência;
Dilatação das pupilas (após 1 min sem O2);
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77. SINTOMAS QUE ANTECEDEM A PCR
Dor torácica;
Sudorese;
Palpitações;
Tontura;
Escurecimento visual;
Perda de consciência;
Alterações neurológicas (confusão).
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80. O QUE FAZER...
Aplicar as manobras de
reanimação
cardiopulmonar (RCP).
São as manobras realizadas na tentativa
de reanimar uma pessoa vítima de
parada cardíaca "e/ou" respiratória.
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81. OBJETIVOS DA RCP...
Evitar a morte;
Restabelecer a circulação e oxigenação;
Atendimento imediato da vítima, reduzindo
as chances de lesões cerebrais por falta de
circulação e oxigenação cerebral.
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82. Inicie estas manobras somente após TER CERTEZA que não há
respiração espontânea e/ou batimentos cardíacos !
Utilize a técnica de Ver, Ouvir e Sentir.
Por 7 a 10 segundos.
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83. O QUE FAZER...
Após a constatação da PCR, através da
avaliação, iniciar o atendimento;
Chame ou solicite a alguém chamar o
serviço de emergência, avisando de uma
PCR.
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85. O que falar para o socorro
acionado?
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86. Identificar-se;
Falar claro, objetivo e calmamente;
Quantas vítimas? Está(ão) consciente(s)?
Tipo de emergência clínica ou traumática;
Localização:
endereço
completo
referência;
Telefone para contato;
Necessidade de apoio adicional.
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e
ponto
de
87. Incline a cabeça da vítima e tracione o queixo
para trás. A elevação da mandíbula, com
extensão da cabeça, permite a livre
passagem do ar (EXCETO SE HOUVER
SUSPEITA DE TRAUMA DE COLUNA).
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88. TRAUMA NA COLUNA...
MANOBRA DE ELEVAÇÃO DA MANDÍBULA.
Utilizada no atendimento de vítima de trauma por
um segundo socorrista posicionado detrás da
cabeça da vítima.
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89.
Ao iniciar o atendimento (com um socorrista), deve-se somente
compressões
torácicas
até
a
chegada
do
serviço
de
emergência;
O atendimento (com dois socorristas), deve-se realizar 30
compressões torácicas para duas respirações, repetindo 5
vezes e reavaliando a vítima,
emergência;
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até chegada do serviço de
90. Deve-se colocar uma mão sobre a outra com os
dedos entrelaçados na metade inferior do esterno e
iniciar as compressões utilizando o peso do corpo .
O socorrista deve colocar-se em um plano superior a
vítima, ao lado, de joelhos, com os braços em
extensão para realizar a manobra;
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92. Para que a compressão torácica
seja efetiva…
Coloque a vítima sobre uma superfície rígida;
Posicione as mãos apoiando
mantendo os braços esticados.
no
Comprima e solte o tórax ritmicamente.
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tórax,
93. É importante que se fique junto
à vítima monitorando-a, até a
chegada do socorro especializado.
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96. ENVENENAMENTO BOTRÓPICO
JARARACAS
O veneno do gênero Bothrops
provoca
hemorragia.
São
responsáveis por quase 90% dos
acidentes. Pode levar à morte.
Sintomas no local da picada - dor e
edema - sangramento acidente de
médio risco de vida
➢
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97. ➢
precoce, ou seja, até 3 horas após o acidente:
dor imediata;
inchaço (edema);
calor e rubor no local picado;
incoagulabilidade sanguínea ;
hemorragia local da picada, distante (gengiva, ferimentos
recentes).
as complicações que podem surgir: - bolhas; - gangrena;
abcesso; - insuficiência renal aguda;
hipotensão arterial persistente;
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choque.
98. Principais sinais e sintomas:
dificuldades em abrir os olhos;
"cara de bêbado";
falta de ar;
dificuldade em engolir;
insuficiência respiratória aguda.
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99. O QUE FAZER
➢
Mantenha a vítima deitada.
Lave o local da picada com água e sabão.
Imobilize o membro atingido.
Quando na perna ou no braço, manter em posição
elevada (o membro).
Sempre que possível capture o animal para identificação,
mesmo morto.
Procure auxílio médico para aplicação do antiveneno.
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100. O QUE NÃO FAZER
Torniquete ou garrote;
Não há nada que se possa fazer para retirar o
veneno do local da picada.;
Cortar o local da picada;
Não dar nada de beber à vítima, como álcool,
querosene, urina, etc. Essas coisas só fazem
agravar o estado geral da vítima.
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102. ARMADEIRA(Phoneutria)
Cor marrom acinzentada com manchas claras
formando pares no dorso do abdome. Animal
adulto mede 3 cm (três centímetros) de corpo e
até 15 cm (quinze centímetros) de envergadura
de pernas. Não faz teias. Habita terrenos
baldios, escondendo-se sob casca de árvores
e até dentro de residências. É extremamente
agressiva. Após a picada, ocorre dor intensa e
imediata no local e, em casos mais graves,
suor e vômitos.
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103. SINTOMATOLOGIA
Dor local e generalizada pelo membro atingido. Pulso
rápido, febre e sudorese, principalmente na nuca.
Problemas respiratórios, vômitos, vertigens e
dificuldades de acomodação visual. Morte por asfixia,
principalmente em crianças.
TRATAMENTO
Procurar o médico ou posto de saúde mais próximo.
Analgesia, pela infiltração local. Fazer uso de soro
aracnídeo polivalente. O tratamento complementar da
dor local com banho de imersão, analgésicos e
sedativos pode ser utilizado
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