A_Introducao_a_manutencao.ppt aula sobre tipos de manutenção e como e subdiv...
Pcm senai
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2. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico
Funcionamento do PCM
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Manutenção Autônoma :
PCM gera um Procedimento Operacional (PO)
padrão acompanhado de seu Manual de
Treinamento (MT) contendo as atividades que
compõem a manutenção Autônoma.
Aconselha-se que o PO e o MT, neste caso,
sejam realizados em grupo com um
representante do PCM, com o operador do
equipamento e o responsável da área de
manutenção.
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Funcionamento do PCM
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Manutenção Autônoma :
O operador responsável pelo equipamento
tem a seu encargo a realização das tarefas
seguindo os procedimentos gerados.
Caso o operador identifique alguma anomalia
ou falha, deverá gerar uma Solicitação de
Serviços e enviar ao PCM, tendo início uma
Manutenção Corretiva, ou assumir um
procedimento de Manutenção diferenciada,
dependendo do equipamento e do grau de
criticidade do problema.
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Funcionamento do PCM
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Manutenção Planejada :
Tem origem no PCM a partir da necessidade de
efetuar uma manutenção proativa nos
equipamentos normalmente mais críticos.
O PCM envia a Ordem de Serviço Planejada ao
responsável pela manutenção do equipamento e
cabe a este providenciar a efetuação do serviço.
Caso o responsável pela realização da
manutenção planejada no equipamento constate
uma anomalia, ele a registra no campo
Observação da OSP.
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Funcionamento do PCM
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Manutenção Planejada :
Após a execução, a ordem de serviço deve ser
retornada ao PCM que a encerra, não havendo
nenhum registro de anomalia ou, caso contrário,
gera uma OSC, baseada nos dados informados no
campo Observação.
Cabe a ressalva que os Procedimentos
Operacionais e os Manuais de Treinamento
devem ser realizados em equipe com o
colaborador da manutenção responsável pelo
equipamento, pelo chefe da manutenção e por
um componente do PCM.
Esse procedimento auxilia na implantação efetiva.
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Manutenção Diferenciada :
Tendo início no equipamento quebrado e sendo
este serviço prioritário, a produção informa
primeiramente ao PCM, geralmente através do
telefone e, após, gera a Solicitação de Serviço.
O PCM informa ao responsável pelo serviço
provavelmente sem gerar a OSC.
A manutenção providencia a execução do
mesmo, disponibilizando o equipamento para uso
e encaminhando a SS, já encerrada pela
produção, ao PCM.
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Funcionamento do PCM
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Manutenção Corretiva :
Caso o equipamento não seja crítico, a
produção preenche todos os campos da
Solicitação de Serviço que são de sua
responsabilidade e envia ao PCM, tendo início
a sistemática de Manutenção Corretiva.
11. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico
Funcionamento do PCM
O PCM desenvolve os planos de manutenção
planejada e de manutenção autônoma.
A partir do plano de manutenção autônoma o
PCM envia aos operadores os procedimentos
operacionais e o manual de treinamento
desenvolvidos conjuntamente com os mesmos de
acordo com o padrão.
É de responsabilidade do PCM gerar as ordens de
serviço que têm origem no plano de manutenção
planejada, em uma Solicitação de Serviço ou a
partir da informação de anomalia ou falha
registrada em uma Ordem de Serviço Planejada.
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12. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico
Funcionamento do PCM
A responsabilidade pela aprovação das Ordens de
Serviço Corretiva é do chefe de manutenção que
poderá delegar esse ato aos colaboradores.
Como foram atribuídos aos colaboradores
responsabilidades pelos equipamentos, eles mesmos
podem ter autonomia de aprovar a execução de
serviços.
A OSC é enviada ao responsável pela manutenção que
efetuará o serviço.
As Manutenções Planejadas não precisam de
aprovação.
O PCM, ao receber a ordem de serviço do colaborador
da equipe da manutenção, a registra e a encerra.
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14. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico
Funcionamento do PCM
O Planejamento e Controle da Manutenção,
trabalha efetivamente com informações, quer
dizer, recebe, analisa, adéqua e dissemina
informações.
Estas informações são utilizadas por todos, desde
a diretoria, as gerências de Manutenção e
Operação, Supervisores de manutenção e
Operação entre outros.
As partes mais importantes do que foi citado
acima, são a Análise e Adequação das
informações, para que as informações sejam
confiáveis.
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15. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico
Implantação do PCM
Quando a empresa ou indústria não possui Planejamento e
Controle de Manutenção, quer dizer, parte do zero, deve seguir os
seguintes passos:
Descrever Funções Chefe, Supervisor e Operador.
Definir Critérios de Criticidade e Equipamentos Críticos .
Determinar a Manutenção Adequada a cada equipamento.
Desenvolver Programas de Manutenção Planejada.
Desenvolver PO’s e MT’s dos Equipamentos Críticos .
Desenvolver Documentos:
• Solicitação de Serviço (SS)
• Ordem de Serviço Corretiva (OSC)
• Ordem de Serviço Planejada (OSP)
• Cadastro de Equipamentos
• Lista de Equipamentos
• Lista de Tarefas da Manutenção Planejada
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Implantação do PCM
Cabe ao PCM então, administrar todas as
atividades e a carteira de serviços da
manutenção, priorizando e detalhando as
atividades executadas no dia-a-dia por meio
das ordens de serviços, assim como o
tratamento dos dados para análises diversas.
Pode-se definir a função PCM:
• Planejamento
• Programação
• Controle
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Equipe do PCM
Para que o Planejamento e Controle da
Manutenção funcione de forma adequada, são
necessários bons profissionais em todas as áreas
da manutenção.
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Equipe do PCM
Algumas características do bom mantenedor:
1. Observa, é minucioso;
2. Tem curiosidade técnica e apura as causas dos
problemas;
3. Não vê problemas em seguir métodos.
Cumpre e faz cumprir o programa de
manutenção ;
4. Tem conhecimentos técnicos. Todas as suas
solicitações deverão ser baseadas na técnica.
Para tanto, é necessário manter-se atualizado;
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Equipe do PCM
5. É exigente e não permite o mau uso dos equipamentos
e nem baixa qualidade de manutenção;
6. É atencioso. Um bom operador freqüentemente dá
informações valiosas sobre o desempenho de cada
máquina;
7. Usa a criatividade e procura os melhores meios para
que um serviço seja executado ao menor custo com
qualidade e segurança;
8. É consciente e sabe que a manutenção é um meio de
garantir a produção, e não um fim;
9. É responsável e sabe que depende dele um trabalho
correto de manutenção.
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Em 2003, ao analisar seus gastos, a CVRD
observou que cerca de 40% do custo total da
Companhia era relacionado à manutenção.
No segundo semestre de 2003, a Vale contratou
os serviços da DATAFCVV Consultoria Empresarial
e Representações Ltda, com o objetivo de
levantar a situação da Confiabilidade Técnica das
Gerências de engenharia e manutenção do
desempenho da função dos equipamentos ou
instalações da CVRD.
Estudo de Casos: Vale
21. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico 21
Em 2004, foram discutidas na CVRD as
estratégias para que a empresa pudesse
avançar com mais velocidade em busca de
patamares mais elevados.
Foi constatado que a falta de um sistema de
manutenção unificado para toda a empresa
não estava contribuindo para esse objetivo.
Estudo de Casos: Vale
22. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico 22
A partir de então, e com a oficialização do manual do
SGM pelo presidente da CVRD, foram dados os
primeiros passos em busca da excelência da
manutenção, ou seja, elevar a manutenção da CVRD ao
nível de manutenção Classe Mundial.
A meta do presidente da CVRD era estar entre as 03
maiores mineradoras do mundo até 2010.
Para que esta meta fosse alcançada, foram levantados
alguns pontos importantes e indispensáveis:
• aumento da capacidade produtiva;
• aquisição de outras empresas;
• produzir mais com os mesmos ativos.
Estudo de Casos: Vale
23. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico 23
Produzir mais com os mesmos ativos foi o ponto chave e o
principal motivo para que começasse um processo de
transformação da manutenção na CVRD.
Este passou a ser o foco da manutenção. Contudo, notou-se
que somente a implantação dos processos do SGM não
levaria a manutenção ao status de Classe Mundial, era
necessário também dar atenção especial às pessoas,
qualificando e capacitando a força de trabalho.
Além disso, era necessário um sistema de manutenção que
interagisse de maneira eficaz com as demais interfaces e
tornasse mais fácil o manuseio e geração de informações.
Para isto, foi implantado em paralelo o projeto ELO, com o
objetivo de unificar todos os sistemas de informação da
companhia.
Estudo de Casos: Vale
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Em agosto de 2004, uma equipe formada por
12 engenheiros da CVRD e 11 consultores da
empresa ACCENTURE, reuniu-se e deu início
então ao Projeto ProAtivo, tendo como pilares
de sustentação do mesmo: as pessoas, os
processos e a tecnologia e como meta atingir
a Manutenção de Classe Mundial até o ano de
2008.
Estudo de Casos: Vale
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Estudo de Casos: Vale
Era necessária uma ferramenta de comparação
com os melhores processos de manutenção em
nível mundial (Benchmarking) para avaliação das
áreas de manutenção da CVRD.
Para isto a equipe do projeto baseou-se nos
processos da pirâmide do SGM e elaborou o guia
de implantação do SGM, que serviu de
ferramenta para o diagnóstico da manutenção.
A pirâmide é dividida em 4 estágios. As metas de
2005 a 2008 são o alcance de 85% de cada
estágio por ano.
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Estudo de Casos: Vale
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Em outubro de 2004, a equipe do ProAtivo realizou o
diagnóstico que retratou a situação das áreas de
manutenção.
Cada uma das 80 áreas diagnosticadas recebeu o seu
resultado específico, mostrando a aderência em
relação aos processos da pirâmide do SGM.
As áreas passaram a ser chamadas de funções manter.
Na oportunidade a equipe do projeto levantou as
melhores práticas das áreas e elaborou o guia de
melhores práticas.
Este serve como balizador para arealização das
atividades da pirâmide.
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Estudo de Casos: Vale
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Como resultado dessa reestruturação pode-se
destacar:
• a realização das atividades de forma mais consciente e
segura por parte dos empregados da área de PCM, o
que permitiu uma melhoria significativa na área,
através do melhor planejamento das atividades;
• uma melhor gestão da manutenção, em virtude de um
total controle dos indicadores;
• uma melhor interface com as áreas de manutenção
devido a proximidade do PCM com as mesmas;
• uma melhor qualificação dos profissionais, que
receberam treinamentos e estão cada vez mais
preparados para os novos desafios da manutenção.
32. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico
Conclusão
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“Manutenção é isto:
• Quando tudo vai bem, ninguém lembra que
existe,
• Quando algo vai mal, dizem que não existe,
• Quando é para gastar, dizem que não é preciso
que exista,
• Porém quando realmente não existe, todos
concordam que deveria existir”.
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Conclusão
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"A vontade de se preparar tem que ser maior
do que a vontade de vencer. Vencer será
conseqüência da boa preparação”.
34. Prof. Brenno Ferreira de Souza – Engenheiro Metalúrgico 34
“Ninguém consegue fazer sucesso
sozinho ou contando apenas com a
sorte. Por isso, é necessário ter
flexibilidade para trabalhar em equipe,
colecionar amigos e abrir portas. Mais
importante ainda: tenha entusiasmo e
paixão pelo que faz. Trabalhe com
brilho nos olhos para contagiar as
pessoas à sua volta."
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OBRIGADO!
09 de Maio de 2011
brenno.senai@sistemafieg.org.br
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Atividade Final
Escolher uma atividade crítica de manutenção de sua
rotina.
Descrever essa atividade.
Relatar as etapas:
• Planejamento
• Programação
• Controle
Comparar a sistemática atual com uma manutenção
simplesmente corretiva, ou se ainda não existe o PCM
para a atividade, comparar o estado atual com uma
possível implantação do PCM para a atividade.
Concluir com os benefícios da Gestão de Manutenção e
do PCM nessa atividade para a empresa.
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Elaboração: 30’
Apresentação: 5’
Debate: 5’