O elemento básico do fósforo foi descoberto acidentalmente em 1669 por Henning Brand ao destilar urina e areia. Em 1827, John Walker produziu os primeiros palitos de fósforo, embora grandes demais. Em 1885, Carl Lundstrom introduziu os fósforos de segurança. Os fósforos de papel surgiram em 1897 quando Joshua Pusey patenteou um formato mais prático para transportar fósforos.
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História do Fósforo
1. Flávia Heleno 11º I
História do fósforo
O palito do fósforo, ou fósforo de fricção, que hoje se apresenta como um
pequeno palito de madeira, nem sempre foi assim.
O elemento básico para o seu fabrico, o trissulfureto fosfórico, foi descoberto
acidentalmente em 1669 por um alquimista alemão chamado Henning Brand, na cidade
de Hamburgo, ao destilar uma mistura de urina e areia, numa das suas tentativas de
transformar metais em ouro.
Henning manteve a sua descoberta em segredo durante algum tempo.
Em 1680 o cientista britânico Robert Boyle reparou que a chama era produzida
quando o fósforo era esfregado no enxofre, encontrando assim o princípio que conduzia
à invenção do fósforo.
Em 1827, o farmacêutico e químico John Walker produziu palitos de fósforo
que, apesar de serem demasiado grandes, foram o ponto de partida para a criação do
fósforo como o temos hoje. John colocou-os à venda a 7 de Abril de 1827.
Os palitos de fósforo menores começaram a ser comercializados na Alemanha
em 1832, mas eram extremamente perigosos e costumavam incendiar-se sozinhos
dentro das embalagens.
Em 1836, nos Estados Unidos, Alonzo de Springfield obteve uma patente para
fabricar fósforos de fricção, apelidando-os “locofocos”, mas o problema do perigo
permanecia e só foi resolvido aquando da descoberta do fósforo vermelho, em 1845.
O sueco Carl Lundstrom introduziu os fósforos de segurança em 1885. Estes
tinham os materiais inflamáveis colocados na cabeça do palito e no lado de fora da
caixa.
Os fósforos de papel – fósforos alinhados cuja caixa possui um formato mais
prático para transportar – apareceram quando um advogado americano, chamado Joshua
Pusey, ao ser convidado para um jantar, se apercebeu de que a caixa de fósforos que
levava no bolso era demasiado grande. Joshua patenteou a sua ideia apenas 7 anos mais
tarde, em 1897.
Joshua foi procurado por uma companhia de ópera que queria algo diferente para
a abertura da estação nova iorquina, então este utilizou os fósforos de papel com o nome
da companhia impresso. A partir daí os fósforos de papel começaram a vender-se com
imensa rapidez, pois eram mais práticos e discretos. Anos mais tarde, Joshua vendeu a
sua patente à Diamond Match Company.
O nome fósforo provém do grego “phos”, que significa “o que traz luz”.
Por ano são usados mais de 500 bilhões de fósforos.