Curso Promoção do Envolvimento dos Homens na Paternidade e no Cuidado, disponível na Comunidade de Práticas pelo link: https://cursos.atencaobasica.org.br/courses/16135
1. Individual: não ter tido contato com pai biológico ou
com outra referência paterna importante; experiências
de violência física e/ou psicológica com o pai, como
vítima direta ou como testemunha de violências contra
mãe e outros familiares; ter recebido educação muito
tradicional e rígida em relação aos ‘padrões de gênero’;
alcoolismo e/ou consumo abusivo de outras drogas;
estar desempregado ou ter um trabalho que o distancia
das/os filhas/os; estar em situação de privação de
liberdade; depressão e outros transtornos mentais.
2. Relacional: não estar (às vezes nunca ter estado) em um
relacionamento afetivo com a mãe da criança; vivência
de fortes conflitos e/ou violências com mãe da criança;
distanciamento, falta de apoio e falta de incentivo da
família para que assuma a paternidade ativa e
corresponsável.
3. Comunitário: Reforço de papéis estereotipados de
homens e mulheres (por exemplo, homem=provedor e
mulher=cuidadora) por parte de serviços de saúde,
creches, escolas e instituições religiosas e falta de apoio
e incentivo dos mesmos; não existência de grupos de
pais; não liberação por empregador/a para acompanhar
consultas de pré-natal, parto e consultas de pediatria e
reuniões na escola;
4. Social: Licença-paternidade de apenas cinco dias; não
respeito à Lei no
11.108/05 – Lei do Acompanhante – por
diversos profissionais e/ou instituições de saúde;
machismo e patriarcado, que continuam muito
presentes em nosso contexto cultural, reforçando papéis
estereotipados de gênero; reprodução e reforço de
papéis estereotipados de homens e mulheres pela mídia
e publicidade.