SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
Descargar para leer sin conexión
Divisão de Agregados & BetãoDivisão de
Agregados & Betão




                                  Construção
                                  Sustentável

                                  Ordem dos Arquitectos, 21 de Maio de 2010
                                  Rui Monteiro
O Grupo Lafarge

 Origem do Grupo Lafarge em 1833

 Líder mundial em materiais de construção:

         Nº1 em Cimento,

         Nº2 em Agregados

         Nº 3 em Betão e Gesso

 Vendas em 2008: 19.033 milhões €

 84.000 empregados

 2187 centros de produção em 89 países

 500 pessoas dedicadas a R&D, 200 das quais doutoradas




                                                          21 de Maio de 2010 2
Prioridades Lafarge

   Ser a melhor empresa no ramo industrial em termos de Segurança
          Assegurando um ambiente de trabalho seguro e saudável para os
           nossos “stakeholders”

   Oferecer aos nossos clientes produtos inovadores e soluções que
    melhorem os modelos de construção
          Investimento de 120 M€ em R&D em 2008.

   Um compromisso com o Desenvolvimento Sustentável
          Reduzir o nosso impacto no meio ambiente (redução de emissões
           de CO2; reabilitação de pedreiras, biodiversidade, diminuição de
           emissões NOx, SOx, e poeiras)
          Objectivo: reduzir em 20% a emissão de CO 2 / Ton. de cimento entre
           1990 e 2010. Realizado a 2008: - 18,2 %.
          Cuidar das comunidades envolventes




                                                                    21 de Maio de 2010
                                                                                     3
Construção Sustentável:
               Os 6 desafios Lafarge
1.   Pegada Ambiental: Redução das emissões de CO 2, incorporação de
     subprodutos no processo industrial (cinza volante, escória de alto forno), uso de
     combustíveis alternativos

2.   Implementação local. Aos novos produtos desenvolvidos em laboratório, tem
     de corresponder uma aplicação em obra adequadas a cada realidade geográfica.

1.   Oferta adaptada de serviços de valor acrescentado:
       1.   na cadeia logística, na diminuição do impacto no transporte, mantendo ou
            aumentando o nível de serviço ao cliente
       2.    no aconselhamento técnico, sobre as melhores soluções à medida de cada
            desafio

1.   Custo Energético. 40% da necessidade energética mundial tem origem nos
     edifícios, e cerca de 80% desta é consumida durante o seu período de uso.

1.   Adaptação a necessidades específicas. Clima, tipo de construção e nível de
     desenvolvimento dos diferentes países têm impacto no comportamento dos
     edifícios e no método construtivo utilizado. Oferta alargada de produtos soluções.
     Ex.:Portugal - Gama de solução de argamassas industriais estabilizadas.

1.   Estética e Conforto, Gama de produtos diferenciada, de resistência e/ou
     durabilidade elevada, com possibilidade de integração em distintos elementos dos
     projectos
                                                                              21 de Maio de 2010
                                                                                               4
Desafio 4: Custo energético

   Recorremos à ferramenta de Análise de Ciclo de Vida (ACV),
    como método científico de análise comparativa das soluções.

   A ACV só tem significado quando se tem em consideração cada
    material, a sua interligação com os restantes, os métodos
    construtivos, as soluções arquitectónicas e mesmo as questões
    de planeamento urbanístico associadas.

   Como tirar partido da inércia térmica do betão?




                                                           21 de Maio de 2010
                                                                            5
Betão: propriedades múltiplas

   2º material mais consumido depois da água (>1m 3 per capita) 7 Bm3 /ano

   Origem milenar, tornou-se nos últimos 100 anos o principal material de
    construção.

   Propriedades Chave:
           Resistência mecânica
           Durabilidade
           Inércia Térmica
                  200
           Conforto acústico
            150              Evolução da Resistência
            Moldabilidade/Adaptabilidade (SCC)
             Pa




           Baixo teor de C02
            M




              100

           Excelente relação qualidade/preço: disponibilidade de matéria prima em CO2/T
                                                           Material          Teor em
            todo
               50o mundo, adaptabilidade de formulações a cada realidade, produzido
                                                            betão               100 kg
            localmente                                tijolo cerâmico           200 kg
                   0                                                     aço                         1200 kg
                        1900   1910   1920   1930   1940   1950   1960   1970   1980   1990   2000
                                                       Ano


                                                                                                 21 de Maio de 2010
                                                                                                                  6
Inércia Térmica

Capacidade de um material armazenar fluxos térmicos, para os restituir
 posteriormente.

Conceito adoptado ao longo de séculos, nos métodos construtivos
 tradicionais, tendo em atenção as particularidades do clima mediterrânico,
 caracterizado por amplitudes térmicas diárias elevadas.

O betão tem uma densidade elevada (2400 kg/m3) que lhe confere uma
 grande capacidade de acumular calor e suavizar gradientes térmicos para
 dentro dos edifícios.

Permite criar conforto térmico e realizar economias de
 climatização/aquecimento, logo economias de energia.

A solução tem de ser integrada: ao nível arquitectónico, projecto térmico, em
  termos da exposição solar do edifício, tipologia de vãos, possibilidade de
  ventilação natural…




                                                                   21 de Maio de 2010
                                                                                    7
Inércia Térmica
Uma forma de potenciar o desempenho energético dos edifícios,
passa por integrar o conceito de inércia térmica dos materiais aliado
às soluções técnicas actuais em termos de isolamento térmico no
exterior.


           Dia                                             Noite
Interior         Exterior                       Interior           Exterior


                            Temp. Ext. Máx.




                            Temp. Int. Máx.                         Gradiente térmico Ext.


                                   Temp. Int. Min.



                                                                              Temp. Ext. Mín.



                              Isolamento Térmico


                             Fachada de betão




                                                                              21 de Maio de 2010
                                                                                               8
Inovação e desenvolvimento: Aplicações
   Ultra Series Poroso: betão com estrutura aberta que permite taxas de
    percolação de água de 100 a 320 l/min.m2, resistência até 25 MPa,
    possibilidade de incluir cor para obter efeitos estéticos.
          Contribuição para a manutenção de níveis freáticos nos aquíferos. Desempenha
           um papel activo em situações de tempestade em ambiente urbano, diminuindo
           caudais a jusante. Aplicação em zonas de estacionamentos, caminhos pedonais,
           arranjos urbanísticos e camadas de protecção mecânica em coberturas .




                                                                           21 de Maio de 2010
                                                                                            9
21 de Maio de 2010
                10
Inovação e desenvolvimento: Aplicações
   Ultra Series Leve EPS: betonilha de regularização muito leve
    (450 kg/m3), condutividade térmica muito reduzida (0,16 W/K.m)
          Aplicação em camadas de forma de edifícios, diminui o peso nas
           estruturas (menores recursos: aço, betão), pode funcionar como
           complemento em soluções de isolamento térmico .




   Thermedia 0.6B: última inovação no domínio da construção
    sustentável – divide por 3 o coeficiente de transmissão térmica do
    betão (0,60 W/K.m) mantendo propriedades estruturais (25 MPa)
          Aplicável em paredes de fachada de edifícios, diminui em 35% as
           perdas por efeito de ponte térmica.
                                                                   21 de Maio de 2010
                                                                                   11
Obrigado !

Contactos:

rui.monteiro@pt.lafarge.com

www.lafarge.com




                               21 de Maio de 2010
                                               12

Más contenido relacionado

Similar a Betão sustentável e inovação na construção

Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00forumsustentar
 
Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00forumsustentar
 
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.marciatave
 
Telhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spfTelhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spfpjost2
 
Vahan agopyan rzzikahaas
Vahan agopyan rzzikahaasVahan agopyan rzzikahaas
Vahan agopyan rzzikahaasFecomercioSP
 
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...FecomercioSP
 
Apresentação Open BUILDING Luxury
Apresentação Open BUILDING LuxuryApresentação Open BUILDING Luxury
Apresentação Open BUILDING LuxuryEugen Fudulu
 
Apresentação OpenBUILDING Projetos Sociais
Apresentação OpenBUILDING Projetos SociaisApresentação OpenBUILDING Projetos Sociais
Apresentação OpenBUILDING Projetos SociaisEugen Fudulu
 
Apresentação bragal maxi paint
Apresentação bragal maxi paintApresentação bragal maxi paint
Apresentação bragal maxi paintRobin Cristo
 
Dos dados climáticos aos elementos de projeto
Dos dados climáticos aos elementos de projetoDos dados climáticos aos elementos de projeto
Dos dados climáticos aos elementos de projetochicorasia
 
PaviAIRES, Lda
PaviAIRES, LdaPaviAIRES, Lda
PaviAIRES, Ldafrd2ires
 
Apresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre HouseApresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre HouseRodrigo Lanzoni
 
Telha transparente
Telha transparenteTelha transparente
Telha transparentecoberhouse
 
Corros prot mater_vol32_n1_2013
Corros prot mater_vol32_n1_2013Corros prot mater_vol32_n1_2013
Corros prot mater_vol32_n1_2013Profjorge Silva
 

Similar a Betão sustentável e inovação na construção (20)

Augusto Ferraria - Reynaers
Augusto  Ferraria - ReynaersAugusto  Ferraria - Reynaers
Augusto Ferraria - Reynaers
 
04 07 2004
04 07 200404 07 2004
04 07 2004
 
Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00
 
Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00Weinmann ecos tobias ott 14 00
Weinmann ecos tobias ott 14 00
 
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.Aula reabilitação térmica   mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
Aula reabilitação térmica mestrado m.r.a.n.u. fautl - tavares, m. c. p.
 
Telhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spfTelhados inteligentes spf
Telhados inteligentes spf
 
E book01 2016-ehn
E book01 2016-ehnE book01 2016-ehn
E book01 2016-ehn
 
Tobias weinmann ecos
Tobias weinmann ecosTobias weinmann ecos
Tobias weinmann ecos
 
Vahan agopyan rzzikahaas
Vahan agopyan rzzikahaasVahan agopyan rzzikahaas
Vahan agopyan rzzikahaas
 
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...
Seminário construções sustentáveis – 19 11-2010 – apresentação de vahan agopy...
 
Apresentação Open BUILDING Luxury
Apresentação Open BUILDING LuxuryApresentação Open BUILDING Luxury
Apresentação Open BUILDING Luxury
 
Relatório melhorias válvulas sci
Relatório melhorias   válvulas sci Relatório melhorias   válvulas sci
Relatório melhorias válvulas sci
 
Apresentação OpenBUILDING Projetos Sociais
Apresentação OpenBUILDING Projetos SociaisApresentação OpenBUILDING Projetos Sociais
Apresentação OpenBUILDING Projetos Sociais
 
Apresentação bragal maxi paint
Apresentação bragal maxi paintApresentação bragal maxi paint
Apresentação bragal maxi paint
 
Palestra Sustentabilidade na Construção
Palestra Sustentabilidade na ConstruçãoPalestra Sustentabilidade na Construção
Palestra Sustentabilidade na Construção
 
Dos dados climáticos aos elementos de projeto
Dos dados climáticos aos elementos de projetoDos dados climáticos aos elementos de projeto
Dos dados climáticos aos elementos de projeto
 
PaviAIRES, Lda
PaviAIRES, LdaPaviAIRES, Lda
PaviAIRES, Lda
 
Apresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre HouseApresentação _ Franquia Concre House
Apresentação _ Franquia Concre House
 
Telha transparente
Telha transparenteTelha transparente
Telha transparente
 
Corros prot mater_vol32_n1_2013
Corros prot mater_vol32_n1_2013Corros prot mater_vol32_n1_2013
Corros prot mater_vol32_n1_2013
 

Más de Construção Sustentável

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Construção Sustentável
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Construção Sustentável
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Construção Sustentável
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaConstrução Sustentável
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterConstrução Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Construção Sustentável
 

Más de Construção Sustentável (20)

Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
Janice Perlman - Human Habitat 2013 Part 2 of 2
 
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
Janice Perlman Human Habitat 2013 - Part 1 of 2
 
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
Lia Vasconcelos e Helena Farrall - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência ...
 
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência UrbanaLivia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
Livia Tirone - Workshop 2013: Laboratório de Resiliência Urbana
 
Tiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANOTiago Teixeira - VULCANO
Tiago Teixeira - VULCANO
 
Paula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEGPaula Duarte - LNEG
Paula Duarte - LNEG
 
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - FabriwattAlexandre Fernandes - Fabriwatt
Alexandre Fernandes - Fabriwatt
 
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of ManchesterRui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
Rui Vinhas da Silva - ISCTE / University of Manchester
 
Livia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção SustentávelLivia Tirone - Construção Sustentável
Livia Tirone - Construção Sustentável
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 5 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 4 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 3 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 2 of 5
 
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
Human Habitat 2013: Alfonso Vegara - Part 1 of 5
 
Teresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FAROTeresa Correia - CM FARO
Teresa Correia - CM FARO
 
António Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJOAntónio Frazão - SIMTEJO
António Frazão - SIMTEJO
 
Vitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUAVitor Simões - ECOAGUA
Vitor Simões - ECOAGUA
 
Luis Neves - LN AGUAS
Luis Neves -  LN AGUASLuis Neves -  LN AGUAS
Luis Neves - LN AGUAS
 
Livia Tirone
Livia TironeLivia Tirone
Livia Tirone
 
Jaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSARJaime Melo Baptista - ERSAR
Jaime Melo Baptista - ERSAR
 

Betão sustentável e inovação na construção

  • 1. Divisão de Agregados & BetãoDivisão de Agregados & Betão Construção Sustentável Ordem dos Arquitectos, 21 de Maio de 2010 Rui Monteiro
  • 2. O Grupo Lafarge Origem do Grupo Lafarge em 1833 Líder mundial em materiais de construção:  Nº1 em Cimento,  Nº2 em Agregados  Nº 3 em Betão e Gesso Vendas em 2008: 19.033 milhões € 84.000 empregados 2187 centros de produção em 89 países 500 pessoas dedicadas a R&D, 200 das quais doutoradas 21 de Maio de 2010 2
  • 3. Prioridades Lafarge  Ser a melhor empresa no ramo industrial em termos de Segurança  Assegurando um ambiente de trabalho seguro e saudável para os nossos “stakeholders”  Oferecer aos nossos clientes produtos inovadores e soluções que melhorem os modelos de construção  Investimento de 120 M€ em R&D em 2008.  Um compromisso com o Desenvolvimento Sustentável  Reduzir o nosso impacto no meio ambiente (redução de emissões de CO2; reabilitação de pedreiras, biodiversidade, diminuição de emissões NOx, SOx, e poeiras)  Objectivo: reduzir em 20% a emissão de CO 2 / Ton. de cimento entre 1990 e 2010. Realizado a 2008: - 18,2 %.  Cuidar das comunidades envolventes 21 de Maio de 2010 3
  • 4. Construção Sustentável: Os 6 desafios Lafarge 1. Pegada Ambiental: Redução das emissões de CO 2, incorporação de subprodutos no processo industrial (cinza volante, escória de alto forno), uso de combustíveis alternativos 2. Implementação local. Aos novos produtos desenvolvidos em laboratório, tem de corresponder uma aplicação em obra adequadas a cada realidade geográfica. 1. Oferta adaptada de serviços de valor acrescentado: 1. na cadeia logística, na diminuição do impacto no transporte, mantendo ou aumentando o nível de serviço ao cliente 2. no aconselhamento técnico, sobre as melhores soluções à medida de cada desafio 1. Custo Energético. 40% da necessidade energética mundial tem origem nos edifícios, e cerca de 80% desta é consumida durante o seu período de uso. 1. Adaptação a necessidades específicas. Clima, tipo de construção e nível de desenvolvimento dos diferentes países têm impacto no comportamento dos edifícios e no método construtivo utilizado. Oferta alargada de produtos soluções. Ex.:Portugal - Gama de solução de argamassas industriais estabilizadas. 1. Estética e Conforto, Gama de produtos diferenciada, de resistência e/ou durabilidade elevada, com possibilidade de integração em distintos elementos dos projectos 21 de Maio de 2010 4
  • 5. Desafio 4: Custo energético  Recorremos à ferramenta de Análise de Ciclo de Vida (ACV), como método científico de análise comparativa das soluções.  A ACV só tem significado quando se tem em consideração cada material, a sua interligação com os restantes, os métodos construtivos, as soluções arquitectónicas e mesmo as questões de planeamento urbanístico associadas.  Como tirar partido da inércia térmica do betão? 21 de Maio de 2010 5
  • 6. Betão: propriedades múltiplas  2º material mais consumido depois da água (>1m 3 per capita) 7 Bm3 /ano  Origem milenar, tornou-se nos últimos 100 anos o principal material de construção.  Propriedades Chave:  Resistência mecânica  Durabilidade  Inércia Térmica 200  Conforto acústico  150 Evolução da Resistência Moldabilidade/Adaptabilidade (SCC) Pa  Baixo teor de C02 M 100  Excelente relação qualidade/preço: disponibilidade de matéria prima em CO2/T Material Teor em todo 50o mundo, adaptabilidade de formulações a cada realidade, produzido betão 100 kg localmente tijolo cerâmico 200 kg 0 aço 1200 kg 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Ano 21 de Maio de 2010 6
  • 7. Inércia Térmica Capacidade de um material armazenar fluxos térmicos, para os restituir posteriormente. Conceito adoptado ao longo de séculos, nos métodos construtivos tradicionais, tendo em atenção as particularidades do clima mediterrânico, caracterizado por amplitudes térmicas diárias elevadas. O betão tem uma densidade elevada (2400 kg/m3) que lhe confere uma grande capacidade de acumular calor e suavizar gradientes térmicos para dentro dos edifícios. Permite criar conforto térmico e realizar economias de climatização/aquecimento, logo economias de energia. A solução tem de ser integrada: ao nível arquitectónico, projecto térmico, em termos da exposição solar do edifício, tipologia de vãos, possibilidade de ventilação natural… 21 de Maio de 2010 7
  • 8. Inércia Térmica Uma forma de potenciar o desempenho energético dos edifícios, passa por integrar o conceito de inércia térmica dos materiais aliado às soluções técnicas actuais em termos de isolamento térmico no exterior. Dia Noite Interior Exterior Interior Exterior Temp. Ext. Máx. Temp. Int. Máx. Gradiente térmico Ext. Temp. Int. Min. Temp. Ext. Mín. Isolamento Térmico Fachada de betão 21 de Maio de 2010 8
  • 9. Inovação e desenvolvimento: Aplicações  Ultra Series Poroso: betão com estrutura aberta que permite taxas de percolação de água de 100 a 320 l/min.m2, resistência até 25 MPa, possibilidade de incluir cor para obter efeitos estéticos.  Contribuição para a manutenção de níveis freáticos nos aquíferos. Desempenha um papel activo em situações de tempestade em ambiente urbano, diminuindo caudais a jusante. Aplicação em zonas de estacionamentos, caminhos pedonais, arranjos urbanísticos e camadas de protecção mecânica em coberturas . 21 de Maio de 2010 9
  • 10. 21 de Maio de 2010 10
  • 11. Inovação e desenvolvimento: Aplicações  Ultra Series Leve EPS: betonilha de regularização muito leve (450 kg/m3), condutividade térmica muito reduzida (0,16 W/K.m)  Aplicação em camadas de forma de edifícios, diminui o peso nas estruturas (menores recursos: aço, betão), pode funcionar como complemento em soluções de isolamento térmico .  Thermedia 0.6B: última inovação no domínio da construção sustentável – divide por 3 o coeficiente de transmissão térmica do betão (0,60 W/K.m) mantendo propriedades estruturais (25 MPa)  Aplicável em paredes de fachada de edifícios, diminui em 35% as perdas por efeito de ponte térmica. 21 de Maio de 2010 11