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                       3 - NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

Quando alguém nos diz que o administrador financeiro é o elemento fundamental dentro de uma empresa,
somos levados a perguntar: mas e os demais setores? Todos os setores são importantes dentro de uma
organização, desde o faxineiro até o diretor-presidente. O que acontece, no entanto, é que o Administrador
Financeiro desempenha uma função um tanto mais sutil: ele administra as finanças da organização e isso é
uma tarefa bastante difícil e complexa. Na verdade, todos nós desempenhamos até certo ponto o papel de
administradores financeiros, pois ganhamos os nossos custosos rendimentos e os administramos da melhor
forma possível para que não precisemos pedir dinheiro emprestado a ninguém ou para que possamos aplicar
as sobras da maneira mais eficiente. O administrador financeiro faz exatamente isto. É um profissional que
cuida das finanças de uma empresa, honrando os compromissos nas datas dos vencimentos, captando
recursos quando é preciso a um custo mais baixo ou ainda, o melhor, aplicando as sobras nos investimentos
mais atraentes, antevendo as possibilidades de investimento em novos projetos. Como se vê, não é
uma função fácil.

O maior desafio do Administrador Financeiro é conciliar bem, e muito bem, o equilíbrio entre a Liquidez vs.
Rentabilidade. O item Liquidez é a capacidade da organização de estar sempre com as suas finanças
oxigenadas para que nunca falte recursos na hora de honrar os compromissos. Para isso, ele deverá usar o
Fluxo de Caixa, onde projetará todas as entradas e saídas de recursos, tendo uma visão de curto , médio e
longo prazos do fluxo monetário da empresa. Com o Fluxo de Caixa, ele poderá verificar quando faltará
capital disponível para a empresa e com isso, tomar as devidas providências. No que diz respeito à
Rentabilidade, é a capacidade de o administrador Financeiro investir recursos, do sistema do Fluxo de Caixa,
em outro tipo de bem ( estoque de mercadoria ) e conseguir fazer com que este estoque se transforme em
dinheiro, novamente, e retornem, com os lucros desejados, para dentro do sistema do fluxo de caixa.

3.1 - O administrador Financeiro (af)

Este profissional, geralmente denominado de Gerente Financeiro, Controller, Diretor Financeiro, Supervisor
Financeiro ou ainda Chefe de Tesouraria, deve ter um ótimo relacionamento com os clientes internos e
externos. Nos diagramas abaixo, veremos como o AF se encaixa numa hierarquia, através de um
organograma simples e como ele se relaciona com os clientes internos na organização.

FIGURA 01 – ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DE UMA EMPRESA
FIGURA 02 - DIAGRAMA DA RELAÇÃO COM CLIENTES INTERNOS




3.2 - Análise da Relação ( af x clientes internos )

a) Diretoria : A relação deve ser bem aberta e franca. Tudo o que se passar com as finanças da empresa, deve
ser repassado à diretoria, mostrando quais as melhores alternativas a serem tomadas.

b) Recursos Humanos: As atividades deste setor tais como, admissões, demissões, benefícios e outros,
dependem e muito do aval do AF . No caso de algum benefício que se deseja dar aos empregados e que ,
certamente, onerará as finanças da empresa, o AF deverá autorizar ou não tal benefício.

c) Contabilidade e Auditoria: O AF depende das Demonstrações Financeiras para saber os efeitos ocorridos
no patrimônio da organização, decorrentes de suas próprias ações. Também deve ser o responsável perante a
Auditoria pelos seus atos e também pelos setores a ele subordinados.

d) Setor Administrativo : É o responsável pelo bom desempenho dos setores de Tesouraria, Depto. Pessoal,
RH , Contas a Pagar, Crédito e Cobrança outros.
e) Setor Jurídico : Com este setor, sua relação estará ligada às cobranças de títulos, com clientes e
fornecedores, processos trabalhistas e demais ações judiciárias.

f) Setor de Produção : A aquisição de novos equipamentos para a área de produção deverá ter autorização do
AF. Ele é o profissional que realmente tem as finanças da empresa nas mãos.

g) Planejamento e Controle : Os orçamentos de despesas por departamento, compra e venda de mercadoria,
logística, etc, tudo tem que passar pelas mãos do AF para que ele possa inserir no seu cronograma de fluxo
de caixa e administrar as finanças empresarias da melhor forma possível.

h) Setor Comercial : Aqui, esta relação deve bem estreita pois, a sobrevivência de um empreendimento
depende muito desta boa relação. Aqui é que o AF deverá administrar bem o equilíbrio entre Liquidez vs.
Rentabilidade. As políticas de descontos de fornecedores, descontos a clientes, a precificação correta das
mercadorias, os prazos médios de pagamentos de títulos assim como os de recebimentos, devem passar pelo
crivo do AF.

FIGURA 03 - DIAGRAMA DA RELAÇÃO COM CLIENTES EXTERNOS




3.3 - Análise da Relação ( af x clientes externos )

a) Governos ( U / E / M ) : O AF é o preposto, ou seja, é a pessoa que representa a empresa junto aos
governos. No caso de solicitação de certidões negativas ou no caso de uma visita de umas das auditorias, o
AF deverá ser aquele profissional que tomará a frente para resolver tais assuntos.

b) Fornecedores: A relação com os fornecedores deve ser de parceria. Sempre quando a empresa estiver
passando por dificuldades financeiras e o AF não conseguir recursos para honrar os compromissos nas datas
aprazadas, deverá este procurar os fornecedores para que consiga um prazo mais elástico e não, ficar fugindo
das pressões dos fornecedores. Ele deve, sim, procurar negociar da melhor forma possível o imprevisto. Caso
fique fugindo dos fornecedores ( credores) poderá sujar o nome da empresa e assim encontrará maiores
dificuldades para conseguir mercadorias para vender.

c) Investidores : Os investidores são as pessoas que injetam dinheiro no negócio e acreditam que o negócio
lhes trará lucro. Ora, se o AF é quem está administrando essas finanças, então essa relação deve ser muito
boa e principalmente duradoura.
d) Clientes : A partir de um patamar " X " de valores, os créditos deverão ser autorizados pelo AF , onde fará
uma minuciosa análise do cadastro do cliente até liberar a compra. Também cabe ao AF negociar da melhor
forma possível a dívida daqueles clientes que estão passando por dificuldades financeiras. As vezes um bom
cliente, um parceiro de muitos anos, poderá estar, momentaneamente, numa situação dessas e caberá ao AF
administrar essa situação de uma forma que fique bom para ambos.

e) Instituições Financeiras : Essa relação é de fundamental importância para a empresa, pois na falta de
recursos próprios para capital de giro ou até para aquisição de novos equipamentos, ou expansão dos
negócios, o AF deverá recorrer às instituições financeiras, procurando as melhores taxas e melhores prazos,
para captar recursos e dar andamento aos projetos empresariais.

f) Órgãos Reguladores : Estes órgãos são os que regulam as atividades operacionais das empresas, bem como
aquelas entidades de classe que representam as empresas nas negociações salariais, negociações com os
governos , etc. Dentre tantas, podemos citar as Associações Comerciais, CDL´s, Federação do Comércio,
Federação das Indústrias, CREA, CRC e tantos outros.

3.4 - Áreas de Conhecimento

Como o AF convive com diversas áreas de conhecimento para que possa tomar decisões, algumas exigem
um bom domínio de conhecimento e outras , conhecimentos apenas complementares.

Contabilidade : Precisa ter um mínimo de noção desta área pois, trabalhará com as demonstrações
financeiras a fim de emitir sua opinião acerca da saúde financeira da empresa. Deverá saber interpretar uma
demonstração financeira;

Administração : Técnicas de administração, administração de pessoal e outras.

Economia : Visão global de mercado, ou seja, uma macro visão.

Matemática Financeira : Como o AF estará em permanente negociação com bancos, fornecedores e clientes,
sobre assuntos como taxas de juros, descontos, pagamentos antecipados e prazos médio, é de fundamental
importância que o AF domine esta área.

Áreas de conhecimentos complementares: Informática, Direito, Meio Ambiente, Marketing, e Comunicação.

3.5 - Capital de Giro

Toda a empresa precisa de capital para que possa existir. O capital da empresa pode ser próprio ou de
terceiros. Ele é próprio quando sua origem é dos sócios, dos lucros, etc. Ele é de terceiros quando sua origem
é estranha à empresa e neste caso pode ser por empréstimos, financiamentos, fornecedores, etc.

O capital de giro corresponde a uma parte do capital social aplicado na empresa. São aqueles recursos
aplicados em ativos e que estão em constante giro dentro da empresa, proporcionando transformações no
patrimônio da empresa constantemente. O capital de giro da empresa é formado pelo ativo circulante e pelo
passivo circulante. A administração do capital de giro abrange a administração das contas circulantes da
empresa, incluindo ativos circulantes e passivos circulantes. Como o próprio nome diz, está sempre
circulando. O capital de giro líquido será o ativo circulante menos as dívidas que a empresa tem de curto
prazo, que neste caso a chamaremos de passivo circulante, conforme a fórmula abaixo. O ideal é que sempre
este resultado seja positivo, neste caso a empresa estará trabalhando com recursos próprios para girar suas
operações. Quando o resultado é negativo, a empresa está trabalhando com recursos de terceiros para girar as
operações. Neste caso as dívidas superam o ativo circulante e a tendência é que aumente cada vez mais.

FIGURA 04 - Fluxograma do Capital de Giro
3.6 - Controle de Estoques

O estoque é um item que deve ser bem administrado dentro de uma organização, quando não administrado
adequadamente, pode trazer sérios danos às finanças empresariais, pondo em risco a saúde financeira
da empresa. Há executivos que não conseguem responder algumas perguntas ou, quando respondem, não
tem certeza do que dizem. Você controla o seu estoque? Controle permanente ou periódico? Alguns
executivos ainda administram os estoque no olhômetro e aí fica difícil responder àquelas perguntas. Você
sabe qual o valor do seu estoque hoje? Se não sabem responder àquelas, imagine a esta? Ou então: Você
sabe quantas unidades de cada produto existem hoje em seu estoque ? ou: Você sabe qual é o seu estoque
mínimo ? ou ainda: Você sabe qual é o seu estoque máximo?

A má administração dos estoques pode levar uma empresa a enfrentar sérios problemas financeiros, como a
falta de Capital de Giro de qualidade que afeta em cheio o Fluxo de Caixa, obrigando o executivo a tomar
capital de terceiros para honrar compromissos.

3.7 - Venda Média Mensal

Corresponde à quantidade média de um item vendido em certo período de tempo.

Venda Média Mensal = Soma das vendas no período / Meses do período

Exemplo : Calculadora com Relógio Digital

Mês      Qtd.

Jan      125
Fev       90
Mar       85
Abr       100         V.M.M = 576 /6 = 96 itens
Mai        85
Jun        91

Total     576

3.8 - Tempo de Cobertura

É o tempo que se levará para repor um item no estoque, ou seja, desde que notamos que o item atingiu o
estoque mínimo até sua reposição na prateleira. Dependendo do tipo de mercadoria ou a distância do
fornecedor, este tempo poderá ser extremamente curto ou muito elástico. Gêneros alimentícios têm prazos
curtíssimos enquanto que móveis e colchões demoram cerca de 45 dias.

Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras, digamos que estas demorem 45 dias para serem
repostas.

3.9 - Estoque Mínimo

É a quantidade mínima de uma mercadoria em estoque, que serve de alerta para a necessidade de ser
adquirido novo lote de mercadorias para o estoque, para que não falte a mesma no balcão. Seria a mesma
coisa que um gatilho, ou seja, no momento que o estoque chegar naquela quantidade, o controlador do
estoque deverá fazer um novo pedido para evitar a falta do item.

ESTOQUE MÍNIMO = (Venda Média Mensal X Tempo de Cobertura) / 30 dias

Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras

ESTOQUE MÍNIMO = 96 Itens X 45 dias / 30 dias = 144 Itens

Interpretação do Estoque Mínimo de calculadoras

Quando o estoque de calculadoras chegar à quantidade de 144 itens, o encarregado pelo controle deverá
fazer um novo pedido de calculadoras pois, estas 144 calculadoras existentes no estoque somente suportarão
por 45 dias, ou seja, a reposição do estoque de calculadoras demora 45 dias.

3.10 - Estoque Máximo

É o estoque máximo de cada item que estamos dispostos a bancar para que não prejudique a qualidade do
Capital de Giro e também não afete o " Cash Flow " da empresa.

ESTOQUE MÁXIMO = ESTOQUE MÍNIMO X 2

Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras

ESTOQUE MÁXIMO = 144 Itens X 2 = 288 Itens

Interpretação do Estoque Máximo de calculadoras

Seria desnecessário a empresa manter um estoque acima de 288 calculadoras, sabendo que a demanda média
mensal deste item é de 96 calculadoras. Imaginemos se o administrador usa a prática de ter um estoque
elevado para todos os itens ?
3.11 - Giro do Estoque

Este coeficiente nos informa quantas vezes giramos os estoques em função das vendas. Quanto mais
girarmos os estoques, melhor para a empresa, significando que as mercadorias estão ficando pouco tempo
nos estoques ou no balcão.

Informações Necessárias:

- Estoque Médio

- Quantidade de Mercadorias Vendidas

ESTOQUE MÉDIO = ESTOQUE INICIAL + ESTOQUE FINAL / 2

Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras

Estoque Inicial.......... 01/01/02...............................        60 calculadoras Estoque
Final......................... 31/01/02...............................   32 calculadoras

ESTOQUE MÉDIO = (60 + 32) / 2 = 46 CALCULADORAS

QUANT. MERC. VENDIDA = EST. INICIAL + COMPRAS – EST. FINAL

QUANT. MERC. VENDIDA = 60 + 97 - 32

QUANT. MERC. VENDIDA = 125 Itens

GIRO DO ESTOQUE = VENDAS / ESTOQUE MÉDIO

GIRO DO ESTOQUE = 125 Itens / 46 Itens = 2,71 vezes

Interpretação do Giro do Estoque de calculadoras

Isso significa que conseguimos girar quase três vezes o nosso Estoque Médio de calculadoras no Mês de
janeiro/2002.

3.12 - Administração das Contas a Receber (Duplicatas a Receber)

As Contas a Receber são geradas pelas vendas a prazo que são feitas após concessão de crédito. Às vendas a
prazos estão associados os riscos com inadimplência, despesas com cobrança entre outros, mas são
fundamentais para alavancar o nível das operações e o giro dos estoques. Quanto mais frouxo o sistema de
política de crédito da empresa, maior serão os riscos que o Administrador Financeiro enfrentará para
solucionar os problemas de capital de giro e fluxo de caixa.

3.13 - Política de Crédito

A política de crédito trata dos aspectos de prazos, seleção de clientes e limite de crédito. Uma política de
crédito liberal alavancará os níveis de vendas mas acarretarão em maiores despesas e problemas para os
recebimentos. Prazos mais dilatados exigirão maior aporte de capital de giro para que a empresa possa
honrar seus compromissos. A seleção dos clientes, quando não bem feita, também poderá influir na liquidez
do capital de giro. A expansão do crédito deve ser muito bem analisado pelo administrador financeiro. O
Limite de crédito também deve ser bem administrado pelo financeiro, segmentando valores por
responsabilidades. O administrador financeiro deve estar atento para evitar a concessão de crédito em
situações irregulares, estabelecendo políticas de crédito e cobrança claramente definidas.

3.14 - Administração das Perdas

O administrador financeiro deverá implantar um sistema eficiente de política de crédito e cobrança para
evitar as perdas com a inadimplência. Ele poderá criar metas para cada período, ou seja, determinar, de
acordo com o histórico de inadimplência da empresa, percentuais metas de perdas a serem atingidos até um
nível tolerável pela administração. Exemplo: Historicamente a empresa HPM tem perdas com inadimplência
que giram em torno de 7% do seu faturamento anual. O administrador financeiro poderá determinar metas
para os próximos exercícios visando a redução do percentual, criando uma nova política de crédito e
principalmente de cobrança, tornando-o mais ágil nas negociações com clientes. Assim, ele poderá reduzir
para o próximo exercício para 5%, para o outro 3% e assim sucessivamente, até chegar num percentual
tolerável pela administração. O ideal é que seja 0%.

3.15 - Fatores que reduzem o Capital de Giro da Empresa

a) Compras à vista

b) Retiradas em excesso

c) Distribuição de lucros

d) Imobilizações em excesso

e) Níveis elevados de estoques

f) Prazos de vendas muito longos

g) Ineficiência do sistema de cobranças

3.16 - Fatores que aumentam o Capital de Giro da Empresa

a) Lucratividade

b) Vendas à vista

c) Cobrança eficiente

d) Vendas de imobilizações

e) Redução dos estoques

f) Maior rotação dos estoques

g) Aumento dos prazos de compras / Redução dos prazos de recebimentos

h) Aumento do capital de giro com recursos próprios

3.17 - Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa é um controle adotado pelo administrador financeiro que tem como objetivo básico, a
projeção das entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prognosticar a
necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a
empresa. Para otimizar os recursos financeiros, a projeção do fluxo de caixa deve ser feita para um período
de abrangência que permita ao tesoureiro tomar providencias com antecedência suficiente, principalmente,
em casos de necessidade de cobertura de insuficiência de caixa, pois a efetivação de algumas modalidades de
financiamento requer meses de planejamento e preparativos. Alguns objetivos podemos destacar:

- Honrar os compromissos nas datas aprazadas, sem onerar as finanças da empresa com multa e juros. Com o
Fluxo de Caixa o AF prevê a falta de recursos;

- Investir os recursos financeiros disponíveis, evitando que fiquem parados;

- Saber exatamente quando faltarão recursos para a empresa e antecipar-se;

- Analisar quais as melhores fontes de recursos para a empresa tais como descontos de duplicata, emissão de
novas ações, empréstimos bancários, conta garantida, como também as melhores taxas do mercado, quais as
instituições que oferecem as melhores linhas de crédito;

- Buscar o perfeito equilíbrio entre Liquidez vs. Rentabilidade;

- E outros que visem a eficácia financeira empresarial.

Figura 05 - Representação do Fluxo de Caixa




Cabe aqui uma ressalva. Quando nos referimos ao Caixa, destacado acima neste diagrama, estamos nos
referindo a toda movimentação financeira da empresa e não à simples movimentação da conta caixa. Os
dados que compõem o Caixa são, o próprio saldo de caixa, saldo das contas bancárias e aplicações
financeiras. Os principais ingressos de recursos são, as vendas à vista, recebimentos de vendas a prazo,
aumentos de capital social, vendas de itens do ativo imobilizado, receitas de aluguéis, empréstimos, resgates
de aplicações financeiras e outras entradas de recursos. Por outro lado, os principais desembolsos são, as
despesas operacionais da empresa, amortização de empréstimos, pagamentos de tributos, pagamentos de
duplicatas, pagamentos de fornecedores, compras de mercadorias à vista, compras em geral à vista e toda a
saída de dinheiro. Para visualizar melhor este fluxo de recursos monetários, o diagrama abaixo oferece uma
macro visão, possibilitando uma melhor compreensão do que foi dito acima.

3.18 - Requisitos Básicos para o Planejamento do Fluxo de Caixa

Deverão ser consideradas todas as oscilações que eventualmente poderão ocorrer e que irão implicar em
ajustes dos valores projetados nos orçamentos departamentais. Todos os envolvidos por estas informações
deverão ser responsabilizados pelas mesmas. Requisitos para implantação:

- Apoio da cúpula diretiva da empresa;

- Organização da estrutura funcional da empresa com definição clara dos níveis de responsabilidade de cada
área;

- Integração dos diversos setores da empresa ao sistema do fluxo de caixa;

- Definição do sistema de informações, quanto aos tipos de informações, formulários a serem utilizados,
calendário de entrega dos dados e os responsáveis pelas informações;

- Treinamento do pessoal envolvido para implantar o fluxo de caixa na empresa.

3.19 - Prazo de Planejamento do Fluxo de Caixa

Dependerá do porte e do ramo de atividade da empresa. è importante a empresa trabalhar com um
planejamento mínimo de três meses. o fluxo de caixa mensal se transformará em semanal e este em diário.

Figura 06 – Informações que compõem o Fluxo de Caixa
Quadro 05 - Modelo de Fluxo de Caixa

ITENS                             JAN FEV MAR ABR MAI JUN
1. INGRESSOS                      ### ### ### ### ### ###
Vendas à Vista
Vendas a Prazo
Venda de Veículos
Aumento de Capital Social
Alugueis a Receber
Receitas Financeiras
SOMATÓRIO
2. DESEMBOLSOS                  #### #### ####   #### #### ####
Compras Merc. à Vista
Compras Merc. a Prazo
Salários
Despesas Administrativas
Despesas com Vendas
Despesas Tributárias
Despesas Financeiras
Alugueis a Pagar
Compras Mat. Consumo
Compra Computador
Arrendamento Mercantil
SOMATÓRIO
3. Diferença ( 1 – 2 )
4. SALDO INIC. DE CAIXA
5. Disp. Acumul. ( 3 + 4 )
6. NÍVEL DESEJADO
7. Emprést. a captar
8. Aplic. Financeira
9. Amort. Empréstimo
10. Resg. Aplic. Financ
11.SALDO FINAL CAIXA

Quadro 06 - Formulário Complementar de Vendas

MESES DE RECEBIMENTO

MESES DE VENDAS          JAN FEV MAR ABR MAI JUN         Totais
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Totais


Quadro 07 - Formulário Complementar de Compras

MESES DE PAGAMENTOS
MESES DE COMPRAS                  JAN FEV MAR ABR MAI JUN                       Totais
Outubro
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
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  • 1. Controle financeiro grátis Promérito - cargos e salários Controle financeiro pessoal RealCash é o modo prático e Consultoria, cursos e manuais para Com contas a pagar, receber, extratos, gratuito de saber hoje como estará administração de plano de cargos e balanços, pesquisas de saldos, o seu patrimônio amanhã. salários na sua empresa. clientes, fornecedores e orçamentos. http://www.codelines.com http://www.promerito.com.br http://www.cashpreview.com.br Anterior Próximo 3 - NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Quando alguém nos diz que o administrador financeiro é o elemento fundamental dentro de uma empresa, somos levados a perguntar: mas e os demais setores? Todos os setores são importantes dentro de uma organização, desde o faxineiro até o diretor-presidente. O que acontece, no entanto, é que o Administrador Financeiro desempenha uma função um tanto mais sutil: ele administra as finanças da organização e isso é uma tarefa bastante difícil e complexa. Na verdade, todos nós desempenhamos até certo ponto o papel de administradores financeiros, pois ganhamos os nossos custosos rendimentos e os administramos da melhor forma possível para que não precisemos pedir dinheiro emprestado a ninguém ou para que possamos aplicar as sobras da maneira mais eficiente. O administrador financeiro faz exatamente isto. É um profissional que cuida das finanças de uma empresa, honrando os compromissos nas datas dos vencimentos, captando recursos quando é preciso a um custo mais baixo ou ainda, o melhor, aplicando as sobras nos investimentos mais atraentes, antevendo as possibilidades de investimento em novos projetos. Como se vê, não é uma função fácil. O maior desafio do Administrador Financeiro é conciliar bem, e muito bem, o equilíbrio entre a Liquidez vs. Rentabilidade. O item Liquidez é a capacidade da organização de estar sempre com as suas finanças oxigenadas para que nunca falte recursos na hora de honrar os compromissos. Para isso, ele deverá usar o Fluxo de Caixa, onde projetará todas as entradas e saídas de recursos, tendo uma visão de curto , médio e longo prazos do fluxo monetário da empresa. Com o Fluxo de Caixa, ele poderá verificar quando faltará capital disponível para a empresa e com isso, tomar as devidas providências. No que diz respeito à Rentabilidade, é a capacidade de o administrador Financeiro investir recursos, do sistema do Fluxo de Caixa, em outro tipo de bem ( estoque de mercadoria ) e conseguir fazer com que este estoque se transforme em dinheiro, novamente, e retornem, com os lucros desejados, para dentro do sistema do fluxo de caixa. 3.1 - O administrador Financeiro (af) Este profissional, geralmente denominado de Gerente Financeiro, Controller, Diretor Financeiro, Supervisor Financeiro ou ainda Chefe de Tesouraria, deve ter um ótimo relacionamento com os clientes internos e externos. Nos diagramas abaixo, veremos como o AF se encaixa numa hierarquia, através de um organograma simples e como ele se relaciona com os clientes internos na organização. FIGURA 01 – ORGANOGRAMA ESTRUTURAL DE UMA EMPRESA
  • 2. FIGURA 02 - DIAGRAMA DA RELAÇÃO COM CLIENTES INTERNOS 3.2 - Análise da Relação ( af x clientes internos ) a) Diretoria : A relação deve ser bem aberta e franca. Tudo o que se passar com as finanças da empresa, deve ser repassado à diretoria, mostrando quais as melhores alternativas a serem tomadas. b) Recursos Humanos: As atividades deste setor tais como, admissões, demissões, benefícios e outros, dependem e muito do aval do AF . No caso de algum benefício que se deseja dar aos empregados e que , certamente, onerará as finanças da empresa, o AF deverá autorizar ou não tal benefício. c) Contabilidade e Auditoria: O AF depende das Demonstrações Financeiras para saber os efeitos ocorridos no patrimônio da organização, decorrentes de suas próprias ações. Também deve ser o responsável perante a Auditoria pelos seus atos e também pelos setores a ele subordinados. d) Setor Administrativo : É o responsável pelo bom desempenho dos setores de Tesouraria, Depto. Pessoal, RH , Contas a Pagar, Crédito e Cobrança outros.
  • 3. e) Setor Jurídico : Com este setor, sua relação estará ligada às cobranças de títulos, com clientes e fornecedores, processos trabalhistas e demais ações judiciárias. f) Setor de Produção : A aquisição de novos equipamentos para a área de produção deverá ter autorização do AF. Ele é o profissional que realmente tem as finanças da empresa nas mãos. g) Planejamento e Controle : Os orçamentos de despesas por departamento, compra e venda de mercadoria, logística, etc, tudo tem que passar pelas mãos do AF para que ele possa inserir no seu cronograma de fluxo de caixa e administrar as finanças empresarias da melhor forma possível. h) Setor Comercial : Aqui, esta relação deve bem estreita pois, a sobrevivência de um empreendimento depende muito desta boa relação. Aqui é que o AF deverá administrar bem o equilíbrio entre Liquidez vs. Rentabilidade. As políticas de descontos de fornecedores, descontos a clientes, a precificação correta das mercadorias, os prazos médios de pagamentos de títulos assim como os de recebimentos, devem passar pelo crivo do AF. FIGURA 03 - DIAGRAMA DA RELAÇÃO COM CLIENTES EXTERNOS 3.3 - Análise da Relação ( af x clientes externos ) a) Governos ( U / E / M ) : O AF é o preposto, ou seja, é a pessoa que representa a empresa junto aos governos. No caso de solicitação de certidões negativas ou no caso de uma visita de umas das auditorias, o AF deverá ser aquele profissional que tomará a frente para resolver tais assuntos. b) Fornecedores: A relação com os fornecedores deve ser de parceria. Sempre quando a empresa estiver passando por dificuldades financeiras e o AF não conseguir recursos para honrar os compromissos nas datas aprazadas, deverá este procurar os fornecedores para que consiga um prazo mais elástico e não, ficar fugindo das pressões dos fornecedores. Ele deve, sim, procurar negociar da melhor forma possível o imprevisto. Caso fique fugindo dos fornecedores ( credores) poderá sujar o nome da empresa e assim encontrará maiores dificuldades para conseguir mercadorias para vender. c) Investidores : Os investidores são as pessoas que injetam dinheiro no negócio e acreditam que o negócio lhes trará lucro. Ora, se o AF é quem está administrando essas finanças, então essa relação deve ser muito boa e principalmente duradoura.
  • 4. d) Clientes : A partir de um patamar " X " de valores, os créditos deverão ser autorizados pelo AF , onde fará uma minuciosa análise do cadastro do cliente até liberar a compra. Também cabe ao AF negociar da melhor forma possível a dívida daqueles clientes que estão passando por dificuldades financeiras. As vezes um bom cliente, um parceiro de muitos anos, poderá estar, momentaneamente, numa situação dessas e caberá ao AF administrar essa situação de uma forma que fique bom para ambos. e) Instituições Financeiras : Essa relação é de fundamental importância para a empresa, pois na falta de recursos próprios para capital de giro ou até para aquisição de novos equipamentos, ou expansão dos negócios, o AF deverá recorrer às instituições financeiras, procurando as melhores taxas e melhores prazos, para captar recursos e dar andamento aos projetos empresariais. f) Órgãos Reguladores : Estes órgãos são os que regulam as atividades operacionais das empresas, bem como aquelas entidades de classe que representam as empresas nas negociações salariais, negociações com os governos , etc. Dentre tantas, podemos citar as Associações Comerciais, CDL´s, Federação do Comércio, Federação das Indústrias, CREA, CRC e tantos outros. 3.4 - Áreas de Conhecimento Como o AF convive com diversas áreas de conhecimento para que possa tomar decisões, algumas exigem um bom domínio de conhecimento e outras , conhecimentos apenas complementares. Contabilidade : Precisa ter um mínimo de noção desta área pois, trabalhará com as demonstrações financeiras a fim de emitir sua opinião acerca da saúde financeira da empresa. Deverá saber interpretar uma demonstração financeira; Administração : Técnicas de administração, administração de pessoal e outras. Economia : Visão global de mercado, ou seja, uma macro visão. Matemática Financeira : Como o AF estará em permanente negociação com bancos, fornecedores e clientes, sobre assuntos como taxas de juros, descontos, pagamentos antecipados e prazos médio, é de fundamental importância que o AF domine esta área. Áreas de conhecimentos complementares: Informática, Direito, Meio Ambiente, Marketing, e Comunicação. 3.5 - Capital de Giro Toda a empresa precisa de capital para que possa existir. O capital da empresa pode ser próprio ou de terceiros. Ele é próprio quando sua origem é dos sócios, dos lucros, etc. Ele é de terceiros quando sua origem é estranha à empresa e neste caso pode ser por empréstimos, financiamentos, fornecedores, etc. O capital de giro corresponde a uma parte do capital social aplicado na empresa. São aqueles recursos aplicados em ativos e que estão em constante giro dentro da empresa, proporcionando transformações no patrimônio da empresa constantemente. O capital de giro da empresa é formado pelo ativo circulante e pelo passivo circulante. A administração do capital de giro abrange a administração das contas circulantes da empresa, incluindo ativos circulantes e passivos circulantes. Como o próprio nome diz, está sempre circulando. O capital de giro líquido será o ativo circulante menos as dívidas que a empresa tem de curto prazo, que neste caso a chamaremos de passivo circulante, conforme a fórmula abaixo. O ideal é que sempre este resultado seja positivo, neste caso a empresa estará trabalhando com recursos próprios para girar suas operações. Quando o resultado é negativo, a empresa está trabalhando com recursos de terceiros para girar as operações. Neste caso as dívidas superam o ativo circulante e a tendência é que aumente cada vez mais. FIGURA 04 - Fluxograma do Capital de Giro
  • 5. 3.6 - Controle de Estoques O estoque é um item que deve ser bem administrado dentro de uma organização, quando não administrado adequadamente, pode trazer sérios danos às finanças empresariais, pondo em risco a saúde financeira da empresa. Há executivos que não conseguem responder algumas perguntas ou, quando respondem, não tem certeza do que dizem. Você controla o seu estoque? Controle permanente ou periódico? Alguns executivos ainda administram os estoque no olhômetro e aí fica difícil responder àquelas perguntas. Você sabe qual o valor do seu estoque hoje? Se não sabem responder àquelas, imagine a esta? Ou então: Você sabe quantas unidades de cada produto existem hoje em seu estoque ? ou: Você sabe qual é o seu estoque mínimo ? ou ainda: Você sabe qual é o seu estoque máximo? A má administração dos estoques pode levar uma empresa a enfrentar sérios problemas financeiros, como a falta de Capital de Giro de qualidade que afeta em cheio o Fluxo de Caixa, obrigando o executivo a tomar capital de terceiros para honrar compromissos. 3.7 - Venda Média Mensal Corresponde à quantidade média de um item vendido em certo período de tempo. Venda Média Mensal = Soma das vendas no período / Meses do período Exemplo : Calculadora com Relógio Digital Mês Qtd. Jan 125 Fev 90 Mar 85
  • 6. Abr 100 V.M.M = 576 /6 = 96 itens Mai 85 Jun 91 Total 576 3.8 - Tempo de Cobertura É o tempo que se levará para repor um item no estoque, ou seja, desde que notamos que o item atingiu o estoque mínimo até sua reposição na prateleira. Dependendo do tipo de mercadoria ou a distância do fornecedor, este tempo poderá ser extremamente curto ou muito elástico. Gêneros alimentícios têm prazos curtíssimos enquanto que móveis e colchões demoram cerca de 45 dias. Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras, digamos que estas demorem 45 dias para serem repostas. 3.9 - Estoque Mínimo É a quantidade mínima de uma mercadoria em estoque, que serve de alerta para a necessidade de ser adquirido novo lote de mercadorias para o estoque, para que não falte a mesma no balcão. Seria a mesma coisa que um gatilho, ou seja, no momento que o estoque chegar naquela quantidade, o controlador do estoque deverá fazer um novo pedido para evitar a falta do item. ESTOQUE MÍNIMO = (Venda Média Mensal X Tempo de Cobertura) / 30 dias Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras ESTOQUE MÍNIMO = 96 Itens X 45 dias / 30 dias = 144 Itens Interpretação do Estoque Mínimo de calculadoras Quando o estoque de calculadoras chegar à quantidade de 144 itens, o encarregado pelo controle deverá fazer um novo pedido de calculadoras pois, estas 144 calculadoras existentes no estoque somente suportarão por 45 dias, ou seja, a reposição do estoque de calculadoras demora 45 dias. 3.10 - Estoque Máximo É o estoque máximo de cada item que estamos dispostos a bancar para que não prejudique a qualidade do Capital de Giro e também não afete o " Cash Flow " da empresa. ESTOQUE MÁXIMO = ESTOQUE MÍNIMO X 2 Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras ESTOQUE MÁXIMO = 144 Itens X 2 = 288 Itens Interpretação do Estoque Máximo de calculadoras Seria desnecessário a empresa manter um estoque acima de 288 calculadoras, sabendo que a demanda média mensal deste item é de 96 calculadoras. Imaginemos se o administrador usa a prática de ter um estoque elevado para todos os itens ?
  • 7. 3.11 - Giro do Estoque Este coeficiente nos informa quantas vezes giramos os estoques em função das vendas. Quanto mais girarmos os estoques, melhor para a empresa, significando que as mercadorias estão ficando pouco tempo nos estoques ou no balcão. Informações Necessárias: - Estoque Médio - Quantidade de Mercadorias Vendidas ESTOQUE MÉDIO = ESTOQUE INICIAL + ESTOQUE FINAL / 2 Exemplo : Tomamos como exemplo as calculadoras Estoque Inicial.......... 01/01/02............................... 60 calculadoras Estoque Final......................... 31/01/02............................... 32 calculadoras ESTOQUE MÉDIO = (60 + 32) / 2 = 46 CALCULADORAS QUANT. MERC. VENDIDA = EST. INICIAL + COMPRAS – EST. FINAL QUANT. MERC. VENDIDA = 60 + 97 - 32 QUANT. MERC. VENDIDA = 125 Itens GIRO DO ESTOQUE = VENDAS / ESTOQUE MÉDIO GIRO DO ESTOQUE = 125 Itens / 46 Itens = 2,71 vezes Interpretação do Giro do Estoque de calculadoras Isso significa que conseguimos girar quase três vezes o nosso Estoque Médio de calculadoras no Mês de janeiro/2002. 3.12 - Administração das Contas a Receber (Duplicatas a Receber) As Contas a Receber são geradas pelas vendas a prazo que são feitas após concessão de crédito. Às vendas a prazos estão associados os riscos com inadimplência, despesas com cobrança entre outros, mas são fundamentais para alavancar o nível das operações e o giro dos estoques. Quanto mais frouxo o sistema de política de crédito da empresa, maior serão os riscos que o Administrador Financeiro enfrentará para solucionar os problemas de capital de giro e fluxo de caixa. 3.13 - Política de Crédito A política de crédito trata dos aspectos de prazos, seleção de clientes e limite de crédito. Uma política de crédito liberal alavancará os níveis de vendas mas acarretarão em maiores despesas e problemas para os recebimentos. Prazos mais dilatados exigirão maior aporte de capital de giro para que a empresa possa honrar seus compromissos. A seleção dos clientes, quando não bem feita, também poderá influir na liquidez do capital de giro. A expansão do crédito deve ser muito bem analisado pelo administrador financeiro. O Limite de crédito também deve ser bem administrado pelo financeiro, segmentando valores por responsabilidades. O administrador financeiro deve estar atento para evitar a concessão de crédito em
  • 8. situações irregulares, estabelecendo políticas de crédito e cobrança claramente definidas. 3.14 - Administração das Perdas O administrador financeiro deverá implantar um sistema eficiente de política de crédito e cobrança para evitar as perdas com a inadimplência. Ele poderá criar metas para cada período, ou seja, determinar, de acordo com o histórico de inadimplência da empresa, percentuais metas de perdas a serem atingidos até um nível tolerável pela administração. Exemplo: Historicamente a empresa HPM tem perdas com inadimplência que giram em torno de 7% do seu faturamento anual. O administrador financeiro poderá determinar metas para os próximos exercícios visando a redução do percentual, criando uma nova política de crédito e principalmente de cobrança, tornando-o mais ágil nas negociações com clientes. Assim, ele poderá reduzir para o próximo exercício para 5%, para o outro 3% e assim sucessivamente, até chegar num percentual tolerável pela administração. O ideal é que seja 0%. 3.15 - Fatores que reduzem o Capital de Giro da Empresa a) Compras à vista b) Retiradas em excesso c) Distribuição de lucros d) Imobilizações em excesso e) Níveis elevados de estoques f) Prazos de vendas muito longos g) Ineficiência do sistema de cobranças 3.16 - Fatores que aumentam o Capital de Giro da Empresa a) Lucratividade b) Vendas à vista c) Cobrança eficiente d) Vendas de imobilizações e) Redução dos estoques f) Maior rotação dos estoques g) Aumento dos prazos de compras / Redução dos prazos de recebimentos h) Aumento do capital de giro com recursos próprios 3.17 - Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa é um controle adotado pelo administrador financeiro que tem como objetivo básico, a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a
  • 9. empresa. Para otimizar os recursos financeiros, a projeção do fluxo de caixa deve ser feita para um período de abrangência que permita ao tesoureiro tomar providencias com antecedência suficiente, principalmente, em casos de necessidade de cobertura de insuficiência de caixa, pois a efetivação de algumas modalidades de financiamento requer meses de planejamento e preparativos. Alguns objetivos podemos destacar: - Honrar os compromissos nas datas aprazadas, sem onerar as finanças da empresa com multa e juros. Com o Fluxo de Caixa o AF prevê a falta de recursos; - Investir os recursos financeiros disponíveis, evitando que fiquem parados; - Saber exatamente quando faltarão recursos para a empresa e antecipar-se; - Analisar quais as melhores fontes de recursos para a empresa tais como descontos de duplicata, emissão de novas ações, empréstimos bancários, conta garantida, como também as melhores taxas do mercado, quais as instituições que oferecem as melhores linhas de crédito; - Buscar o perfeito equilíbrio entre Liquidez vs. Rentabilidade; - E outros que visem a eficácia financeira empresarial. Figura 05 - Representação do Fluxo de Caixa Cabe aqui uma ressalva. Quando nos referimos ao Caixa, destacado acima neste diagrama, estamos nos referindo a toda movimentação financeira da empresa e não à simples movimentação da conta caixa. Os dados que compõem o Caixa são, o próprio saldo de caixa, saldo das contas bancárias e aplicações financeiras. Os principais ingressos de recursos são, as vendas à vista, recebimentos de vendas a prazo, aumentos de capital social, vendas de itens do ativo imobilizado, receitas de aluguéis, empréstimos, resgates de aplicações financeiras e outras entradas de recursos. Por outro lado, os principais desembolsos são, as despesas operacionais da empresa, amortização de empréstimos, pagamentos de tributos, pagamentos de duplicatas, pagamentos de fornecedores, compras de mercadorias à vista, compras em geral à vista e toda a saída de dinheiro. Para visualizar melhor este fluxo de recursos monetários, o diagrama abaixo oferece uma macro visão, possibilitando uma melhor compreensão do que foi dito acima. 3.18 - Requisitos Básicos para o Planejamento do Fluxo de Caixa Deverão ser consideradas todas as oscilações que eventualmente poderão ocorrer e que irão implicar em
  • 10. ajustes dos valores projetados nos orçamentos departamentais. Todos os envolvidos por estas informações deverão ser responsabilizados pelas mesmas. Requisitos para implantação: - Apoio da cúpula diretiva da empresa; - Organização da estrutura funcional da empresa com definição clara dos níveis de responsabilidade de cada área; - Integração dos diversos setores da empresa ao sistema do fluxo de caixa; - Definição do sistema de informações, quanto aos tipos de informações, formulários a serem utilizados, calendário de entrega dos dados e os responsáveis pelas informações; - Treinamento do pessoal envolvido para implantar o fluxo de caixa na empresa. 3.19 - Prazo de Planejamento do Fluxo de Caixa Dependerá do porte e do ramo de atividade da empresa. è importante a empresa trabalhar com um planejamento mínimo de três meses. o fluxo de caixa mensal se transformará em semanal e este em diário. Figura 06 – Informações que compõem o Fluxo de Caixa
  • 11. Quadro 05 - Modelo de Fluxo de Caixa ITENS JAN FEV MAR ABR MAI JUN 1. INGRESSOS ### ### ### ### ### ### Vendas à Vista Vendas a Prazo Venda de Veículos Aumento de Capital Social Alugueis a Receber Receitas Financeiras
  • 12. SOMATÓRIO 2. DESEMBOLSOS #### #### #### #### #### #### Compras Merc. à Vista Compras Merc. a Prazo Salários Despesas Administrativas Despesas com Vendas Despesas Tributárias Despesas Financeiras Alugueis a Pagar Compras Mat. Consumo Compra Computador Arrendamento Mercantil SOMATÓRIO 3. Diferença ( 1 – 2 ) 4. SALDO INIC. DE CAIXA 5. Disp. Acumul. ( 3 + 4 ) 6. NÍVEL DESEJADO 7. Emprést. a captar 8. Aplic. Financeira 9. Amort. Empréstimo 10. Resg. Aplic. Financ 11.SALDO FINAL CAIXA Quadro 06 - Formulário Complementar de Vendas MESES DE RECEBIMENTO MESES DE VENDAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN Totais Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Totais Quadro 07 - Formulário Complementar de Compras MESES DE PAGAMENTOS
  • 13. MESES DE COMPRAS JAN FEV MAR ABR MAI JUN Totais Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Totais Anterior Próximo Controle financeiro grátis CashPreview software financeiro Expressões idiomáticas RealCash é o modo prático e Com fluxo de caixa, contas a pagar, O maior site de expressões idiomáticas gratuito de saber hoje como balanços, orçamentos, extratos, clientes. nos principais idiomas traduzidas para estará o seu patrimônio amanhã. fornecedores, centros de custo. o português na Web. http://www.codelines.com http://www.cashpreview.com.br http://www.idiomaticas.com.br