6. SOCIEDADE EM REDE
• Os 3 exemplos caracterizam contextos de sociedades em rede.
• REVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DA
INFORMAÇÃO
• As TICs desencadearam uma nova estrutura social dominante, a
sociedade em rede; uma nova economia, a economia informacional/global
(Castells, 1999).
• A informação é matéria-prima desse novo capitalismo informacional,
e a estrutura produtiva configurada em sistemas cibernéticos de
redes de comunicação e distribuição da informação/conteúdo.
Sociedade de consumo
mercadoria
Sociedade da informação
redes
7. • As TICs foram responsáveis pela revolução tecnológica
digital que permitiu a convergência de redes de informação
digitais, ou seja, a convergência de mídias digitais como
redes superponíveis/linkadas. Telefonia digital, transmissão
de TV UHF/Rádio, Cabo, Satélite, Internet IP.
• Também permitiu o desenvolvimento ou segmentação da
mesma mídia conceitual em diferentes mídias: ex. TVs
Digitais: TV via Radiodifusão, IPTV, WebTV, Cabo e Satélite
Mídia: Televisão – Sociedade - Aldeia Global
“Meio é a mensagem” (Marshall McLuhan)
“Interface é a mensagem” (G. Beiguelman)
>>>“Interatividade é a mensagem”
SOCIEDADE EM REDE
8. INTERATIVIDADE
• O conceito de Interatividade adotado é relativo ao meio TVI (baseado em Glossário
da Anatel, SBTVD, CPqD, 2004, e Waisman, 2006), classificando-se em:
• Interatividade Local: circunscrita à comunicação entre controle-remoto e set top
box, que apenas armazena e disponibiliza a informação que lhe chega via fluxo de
difusão;
• Interatividade com canal de retorno intermitente: comunicação assíncrona (não em
tempo real) do usuário com o serviço oferecido ou outros usuários. As informações
são temporariamente armazenadas no set top box e posteriormente enviadas ao
servidor.
• Interatividade com canal de retorno permanente: comunicação síncrona do usuário
com o servidor (serviços e outros usuários). Usuário envia informações em tempo
real.
• Ao se pensar o design de aplicativos/interfaces para TVI, devemos ter em mente
alguns fatores, como:
• TV não é computador, possui sistema de transmissão particular (broadcast), é
utilizada com largo distanciamento entre usuário e tela de exibição da interface,
possui dispositivos de Entrada/Saída diferentes (controle remoto, teclado,
touchscreen, aparelhos móveis etc), e normalmente há uma audiência de mais de
uma pessoa assistindo TV.
• Os perfis de usuário mudam completamente, ainda mais se considerarmos a TV
Digital sendo utilizada em mídias móveis.
9. IPTV X WebTV
• IPTV
• Internet Protocol Television
• Televisão que entrega serviços de TV Digital utilizando como canal
uma rede própria (fechada ou pública) sob Protocolo IP de
transmissão de dados, sob banda larga dedicada.
• Recepção através de Set-top Box e rede especial dedicada.
• Suporta pacotes de dados QoS (Quality of Service).
• Modelo de negócios: streaming e downolad (VOD). Obs: VOD
(Vídeo on Demand) é o principal modelo de negócios no momento.
• Customização do conteúdo assinado pelo usuário.
• Interatividade mista, em relação a Interface de Usuário, à que temos
via TV a Cabo/Satélite digital e Web.
• Exs: Clix (Portugal), Apple TV, Imagenio (Espanha), Videon (Brasil).
10. • WebTV
• Televisão Digital que também se utiliza do Protocolo IP, porém
usando como canal o próprio ambiente WWW, ou seja, rede aberta
e compartilhada, baseando-se na tecnologia streaming de fluxo de
dados, sofrendo assim com as limitações de banda larga dos
usuários.
• Recepção pela própria web / computador e conexão de banda larga
do usuário.
• Não suporta pacotes QoS.
• Modelo de negócios: streaming e downolad (VOD). Principal:
Streaming.
• Mesmo conteúdo é oferecido para todos os usuários.
• Interatividade e Interface de Usuário via Web.
• Ex: Terra TV, IG TV, Joost, Globo Vídeos.
IPTV X WebTV
11. 11
PRINCIPAIS ELEMENTOS DA
MUDANÇA
TV ANALÓGICA
standart
TV DIGITAL INTERATIVA
TVDI
O QUE É PROGRAMAÇÃO Conjunto de programas transmitidos por
uma rede de televisão
Conjunto de programas de
preferência de um usuário, da
mesma emissora ou de várias
emissoras
O QUE É GRADE HORÁRIA Distribuição dos programas em horários
planejados e previamente divulgados
Conjunto de programas escolhidos
pelo usuário no horário que lhe
convém
PRINCIPAL ELEMENTO HORÁRIO DE TRANSMISSÃO Opção da Sequência de
armazenamento
PRINCIPAL CONCEITO Disponibilidade dos programas
no menu principal da rede
Medição da audiência
Interação em tempo real
ASSISTIR TV Um aparelho único para vários usuários
simultâneos, hábito de assistir tv em
grupo.
Gradualmente, diminuir o número de
pessoas assistindo a um só
aparelho. TVD também se assiste no
computador, no celular, no carro, ...
Fonte: Prof. Dr. José Carlos Aronchi –
UNESP UFRN UNINOVE
Horizontalidade de programação – o
mesmo programa no mesmo horário
Ibope
12. TV DIGITAL INTERATIVA
• Transmissão Broadcast UHF
• Necessita de Set-top box para recepção e decodificação
de dados (externo ou embutido no televisor digital.
• Já existem formatos que oferecem interatividade parcial,
como a NET TV a cabo, TV Sky e Telefonica Digital via
satélite.
• Recepção pelo aparelho de televisão.
• Modelo de negócios: radiodifusão aberta gratuita, sob
concessão governamental.
• Permite interatividade através de canal de retorno ou
Canal de Interatividade, regulamentado por portaria do
governo federal, que obriga o uso de tecnologia de
conexão IP.
13. TV DIGITAL EM ALTA DEFINIÇÃO
• Com interatividade, pode vir a suportar customização do
conteúdo oferecido pela emissora/canal.
• TV Digital de Alta Definição – HDTV - iniciou operações
no Brasil (sem interatividade) em 2007.
• Para que haja interatividade, necessita de middleware do
SBTVD embarcado (Ginga NCL e Ginga-J), além da
presença do Canal de Interatividade via IP.
• Interface de Usuário assemelha-se à da IPTV.
14. • Convergência entre mídias digitais também suporta a Divergência:
• As mídias caracterizam-se por se diferenciarem numa grande tecnológica de formatos e
suportes, que gera diferenciais conceituais de se trabalhar a informação. Ex: Mídias Mobile
(Celular, Smartphone, PDA); Computador: Web, DVD multimídia,WebTV; TV Digital:
Broadcast, IPTV
• o Mercado/Usuário demandam conteúdos personalizados
• Middleware
• Camada intermediária de software localizada entre as aplicações (programas de uso final) e o
sistema operacional.
• Importância: Software que promove a convergência de ambientes de desenvolvimento,
considerando-se a variedade de hardwares e sistemas operacionais existentes, por exemplo
em smartphones.
• Em relação ao usuário, tem como função possibilitar que ele não precise ter contato direto com
o sistema operacional do hardware, por exemplo set top boxes ou celulares, especialmente
quanto à TV Digital.
• Seu objetivo é oferecer às aplicações o suporte necessário para seu rápido e fácil
desenvolvimento, além de esconder os detalhes das camadas inferiores, bem como a
heterogeneidade entre os diferentes sistemas operacionais e hardwares, definindo, para os
que produzem conteúdo, uma visão única de aparelho.
TV DIGITAL INTERATIVA
15. TV Digital Interativa
• Sistemas desenvolvidos no mundo:
• Americano – ATSC-T middleware DASE
• Europeu – DVB-T middleware MHP
• Japônes – ISDB-T middleware ARIB-BML
• Sistema Brasileiro – SBTVD, baseado no
sistema japonês
• Middleware brasileiro:
• Ginga NCL (declarativo) e Ginga Java
(Procedural)
16.
17. MIDDLEWARE GINGA EM:
• Sistemas Operacionais Mobile:
• Symbian
• Windows
• RIM
• Linux
• PalmOS
• Plataformas de Desenvolvimento:
• Symbian
• JavaME
26. VIDEON – (Brasil)
• Oferece conteúdo audiovisual por
banda larga na Tv do Cliente, na
forma de VoD;
• Brasília;
• Programação fica em uma
biblioteca virtual;
• É possível voltar, avançar, pausar e
parar o que esta assistindo e ver
depois;
• Em estudo: Formas de interação
(jogos on-line, mensagem
instantânea e acesso a conta
bancária).
Fonte: Revista Teletime – n.114 – Set-2008
www.videontv.com.br
27. Imagenio/Telefonica (Espanha - Chile)
• Serviço através da
plataforma IPTV
• Trio da Telefónica =
Telefone + Internet + TV
• 4,5 milhões de assinantes
de banda larga por ADSL
• Testes de IPTV em São
Paulo (Jardins)
“A TV pessoal, sem horários!”
Fonte: Revista Teletime – n.114 – Set-2008
www.telefonicaonline.com
28. IPHONE 3G:
• “A briga pela venda do iPhone 3G da
Apple no Brasil deixou de ser
apenas uma mera questão comercial
e, agora, é também uma "batalha"
de Marketing.
• Vivo e Claro marcaram o
lançamento oficial do produto nos
seus portfólios para eventos
especiais na quinta-feira, 25/09, na
capital paulista.
• A Vivo, inclusive, vai fazer um
evento - ainda em local secreto,
segundo sua assessoria, às 11
horas da noite, simplesmente para
não "bater" com o horário da
concorrente.”
29. BIBLIOGRAFIA
• Harvey, David. A Condição Pós-Moderna.
• Bauman, Zygmunt. Globalização.
• Castells, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz
e Terra, 1999.
• Cruz, Vitor; Moreno, Márcio; Soares, Luiz F. TV Digital
Para Dispositivos Portáteis - Middlewares. Monografia em
Ciências da Computação, PUC, São Paulo, 2008.
• Lévy, Pierre. Cibercultura.
• Murer, Ricardo. O Que é IPTV. Disponível em:
http://www.softv.com.br . Último acesso em outubro de
2008.
• Waisman, Thais. Usabilidade em serviços educacionais
em ambiente de TV digital. Tese ECA, USP, São Paulo,
2006.
30. OBRIGADO!
Marcelo Correia
• Atuação no mercado de Televisão/Vídeo/WebTV
• Professor de Produção Multimídia – UNISANTA
• Pesquisador em TV Digital – UNESP/TV UNESP
• Mestrado - Ciências da Comunicação – USP
• Pós-Graduando em Arquitetura da Informação
• Contato:
• tvdigital@rocketmail.com