O documento discute os conectores lógicos e linguísticos que conectam enunciados em um discurso. Ele fornece uma lista de conectores comuns de oposição, concessão, comparação, condição, premissa e conclusão e explica como eles explicitam as relações entre fatos e ideias.
1. Escola Secundária c/ 3º C E B Dr. Jaime Magalhães Lima
ÁREA DISCIPLINAR DE FILOSOFIA
A análise da estrutura lógico-sintáctica e argumentativa e os conectores lógico-linguísticos
A articulação sintáctica, lógica e argumentativa dos enunciados que constituem um discurso é
assegurada por elementos ou termos de ligação a que chamamos conectores lógicos ou conectores
argumentativos. É com essas palavras ou expressões que explicitamos as relações que pertendemos
estabelecer entre dois ou mais factos ou entre duas ou mais ideias.
Os conectores mais utilizados pertencem à categoria gramatical das conjunções (mas, porque, uma vez
que, etc.) mas recorremos também com muita frequência a advérbios ou locuções adverbiais
(mesmo...apenas..., de forma alguma..., por exclusão..., etc.) a preposições simples ou compostas (ante...,
contra..., sob..., a partir de..., devido a..., apesar de..., etc.) e ainda a nomes e formas verbais (em síntese...;
em conclusão...; considerando que...; para terminar...; etc.).
Indicadores de…
Oposição Concessão Comparação Condição
mas embora como se
ao/pelo contrário ainda que conforme a não ser que
compensação se bem que assim desde que
apesar de apesar de que como...assim contanto que
entretanto sem que também uma vez que
contudo ainda quando mais...do que salvo se
todavia
porém
Premissa Conclusão
porque pressupondo que logo consequentemente
pois partindo do então segue-se
sabendo que princípio por conseguinte infere-se
admitindo que dado que portanto conclui-se
uma vez que por isso
já que
Adaptado de J. Neves Vicente – Didáctica da Filosofia – Universidade de Coimbra