O documento discute a importância da adoção de sistemas inteligentes de controle, auditoria e compliance em seguros e previdência. Destaca-se a necessidade de investimento na qualificação dos profissionais de controle e na criação de um sistema dinâmico de base de dados e alertas para detecção de fraudes. Conclui-se que tais sistemas resultam em transparência, sustentabilidade e longevidade do negócio.
Wiseminer aplicado a segurança da saúde pública. Como os sistemas de inteligê...
Sistema de inteligência de dados para automação de processos de auditoria e compliance em seguros
1. Wiseminer Informática LTDA
White Paper
WISEMINER DATA INTELLIGENCE SOFTWARE
A Importância da Adoção de Sistemas Inteligentes de Controle,
Auditoria e Compliance em Seguros e Previdência
2015
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Das Obrigações Regulatórias
No que diz respeito ao tema da lei de lavagem de
dinheiro (AML), esse tema começou a ser tratado
pela Susep em 2002, portanto quando ainda não
havia a obrigatoriedade da implantação dos
Controles Internos e da Gestão de Riscos. A partir da
atualização do regulamento até os dias atuais,
quando está vigente a Circular 445. A despeito de
terem havido avanços importantes nos regulamentos
que permitiram melhor operacionalizar o tratamento
dos indícios de lavagem de dinheiro, outro tanto ainda
precisaria ser feito para enquadrar o mercado
segurador à realidade do negócio e às referências
internacionais a que o Brasil, por acordo, se obriga a
seguir. Com efeito, quando se analisam as
informações do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (COAF), o setor é indevidamente visto
como um caminho em que seria menos difícil praticar
a lavagem de dinheiro, na medida em que, por força
do regulamento atual, ainda comunica àquele órgão,
cerca de dez vezes mais operações entendidas como
suspeitas do que o mercado bancário, o que, por si
só, e sem a necessidade de análises mais
aprofundadas, indica uma grave distorção a ser
tratada. Ademais, e nas palavras dos próprios
representantes do COAF, geram informações
irrelevantes aos propósitos daquele órgão, que se vê
às voltas com excessivo número de informações de
seguros, que, ao final, resultam em índices muito
baixos de aproveitamento, o que também acaba por
afetar, também indevidamente, a imagem do setor.
Sobre a Lei Americana do FATCA, que implica que as
entidades financeiras de todo mundo têm de dar
informações ao fisco americano sobre recursos
Introdução
Muita coisa mudou na governança corporativa das
empresas de seguro. Em boa parte, isso se deve à
dedicação dos profissionais de Controles Internos e
de Gestão de Riscos das companhias e das áreas
técnicas da CNseg, que buscam formas de mitigar,
cada dia mais, os riscos que envolvem a operação e
aumentar a consciência da importância do controle.
Em 2004 surgiu a primeira norma de controle interno
para o mercado segurador e, a partir de 2006, os
regulamentos que definem e quantificam os riscos.
A dedicação à sofisticação dos Controles Internos e
da Gestão de Riscos é um trabalho eterno.
A necessidade de formação de uma base de dados
de perdas, importante para a quantificação do
capital adicional baseado no risco operacional,
consumiu um tempo considerável de comissões,
como a Atuarial, Administração e Finanças e a
Jurídica, além do Núcleo de Estudos e Projetos da
CNseg e a própria Susep.
Esse tema tem sido alvo de amplas discussões, o
que é natural porque nem mesmo as autoridades
encarregadas das regras de Solvência II, na Europa,
conseguiram chegar a um consenso. É muito difícil
calcular o capital adicional com base nesse quesito
e, do ponto de vista matemático, é preciso ter um
histórico confiável sobre as perdas passadas.
Passa por avaliação uma minuta de regulamento
que estabelece os conceitos, procedimentos e
prazos para que cada uma das empresas contem
com uma base de perdas para viabilizar o cálculo do
risco operacional.
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financeiros de empresas e cidadãos americanos ao
redor do mundo, sob pena de sanções relevantes,
trata-se de uma regra elaborada de forma inteligente,
dado que afeta as empresas e seus interesses nos
EUA, ao invés de afetar os países em que elas estão
sediadas. O debate gira em torno de como agir com
esse assunto, que é importante para bancos e
seguradoras que têm clientes americanos que
aplicam em produtos financeiros como, por exemplo,
fundos de previdência.
Para permitir o rápido tratamento de temas
emergentes, como por exemplo, o FACTA, foi criado
um grupo de especialistas de trabalho, com caráter
permanente. Outros exemplos importantes são o da
intervenção da Auditoria Interna no processo de
implementação e validação do banco de dados de
perdas operacionais e o de prevenção dos delitos de
lavagem de dinheiro, também já anteriormente
comentados.
Tomando como base estes exemplos, que refletem
necessidades já conhecidas, a comissão passará a
contar com grupos de trabalho permanente, cujas
primeiras missões serão a preparação de pareceres
técnicos relacionados:
● às normas operativas do FATCA;
● aos trabalhos de campo da Auditoria Interna
voltados à revisão da base de dados de
perdas operacionais e às esperadas
alterações no regulamento sobre prevenção
da lavagem de dinheiro;
● a emissão do parecer técnico sobre como a
Auditoria Interna deve conduzir seus
trabalhos e reportar seus resultados no
tocante à revisão do relatório semestral da
Ouvidoria, obrigação esta regulamentada na
Resolução 279 do CNSP.
.
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Outros grupos de trabalho permanentes como os de
Compliance e de Gestão de Riscos serão formados
na comissão e ficarão de sobreaviso para atuar
sempre que alguma nova circunstância assim o exija.
Dos Controles Internos e da Gestão de Riscos
Observando as constantes necessidades de
adequação a questões normativas e regulatórias, e o
aumento da importância do controle de risco na
operação de empresas do setor de seguros, podemos
concluir que tornou-se prioritário:
● o investimento na qualificação e atualização
dos profissionais da área;
● a criação de um sistema inteligente de base de
dados de perdas operacionais, que seja
dinâmico e confiável para atender às
mudanças normativas;
● um sistema automatizado de alertas para
detecção e prevenção de anomalias, desvios e
fraude.
Com efeito, na medida em que uma parada de
sistemas, um erro funcional, uma deficiência de
procedimento, uma falha de controle ou uma fraude
for detectada e registrada, sob o ponto de vista
pecuniário, haverá então argumentos mais
consistentes para que o alto escalão fique mais
comprometido em entender as razões da perda
operacional e investir na sua prevenção, se não para
eliminar, para mitigá-las.
Proteger o consumidor de seguro, e garantir a saúde
do setor, é a missão principal do órgão regulador, o
que é feito mediante a edição de regras cada vez
mais focadas naqueles objetivos. Isso obriga as
empresas a implementarem governança, processos
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Muito embora ainda intangível, parece lógico concluir
que a implementação de governança, controle e
sistemas inteligentes de dados resultam em
transparência, sustentabilidade e longevidade do
negócio.
Baseado no exposto acima, o profissional de
Controles Internos e de Gestão de Riscos tem bons
argumentos para vender a sua função para a alta
administração, uma vez que, no ambiente atual, não é
possível sobreviver sem um sistema inteligente de
tratamento de dados, que alimente e enriqueça a
base de inteligência e os relatórios de controles
internos.
Escolha a ferramenta ideal
Entender os requerimentos de negócios e formar e
gerir de forma eficaz uma equipe poderá ser em vão
se a ferramenta utilizada não for a mais indicada para
resolver o problema.
Os usuários de Negócios devem ter uma interface
simples e fácil de usar, que dê a eles o poder de
interagir e manipular diretamente as informações e
achar as soluções para os problemas do Negócio.
Portanto, deve-se evitar que estes usuários tenham
que alternar seu trabalho entre diversas ferramentas,
sistemas e interfaces, ou ter que aprender a utilizar
um novo componente toda vez que o mercado, ou o
consumidor, apresentar uma mudança
comportamental.
O Wiseminer Data Intelligence é um software
inovador, que combina avançados conceitos e
tecnologias de Data Extraction, Transformation and
Load (ETL), Business Intelligence (BI), Data Mining,
Analytics e Data Visualization em uma única
ferramenta, totalmente integrada aos processos de
negócios do cliente.
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e controles que, além de propiciar a sustentabilidade,
protegem o cliente e demais partes relacionadas.
Nesse enfoque destaca-se o componente da
necessidade de um sistema de Inteligência de Dados,
que permita o cruzamento de dados de forma
automatizada, dinâmica, clara e objetiva para as
áreas de Controle Interno, Compliance e Auditoria, e
Jurídica. Quanto mais claras as informações, os
produtos, os controles e a governança, mais o cliente
confiará que está entregando a proteção de seus
bens e de seu futuro a uma empresa que foge do
lucro fácil e imediato e prefere um crescimento
sustentável e duradouro. Ao aumentar de forma
consistente e veraz a imagem de segurança para o
consumidor, a seguradora logra reduzir seu custo de
aquisição e de manutenção de clientes. O benefício
do cliente, por conseguinte, é o aumento de sua
segurança.
Os riscos inerentes as falhas nos processos de
controle e gestão são diversos, a saber:
● A Lei 9.613/98 tipifica como crime participar
de operações de lavagem (risco de crime por
omissão);
● A Susep prevê multa de R$ 10 mil a R$ 500 mil
por falhas na comunicação de atos
obrigatórios;
● A Susep também prevê, conforme a gravidade,
a inabilitação da seguradora e de seus
administradores. Toda seguradora tem por
obrigação indicar um diretor (pessoa física)
pra ser diretamente responsável por esse
controle.
Um Controle Interno eficaz também reduz o risco de
fraudes e desvios, reduzindo as perdas financeiras,
melhorando o EBITDA e preservando a imagem da
empresa perante o seu consumidor e os órgãos
reguladores, principalmente em empresas de capital
aberto.