2. Direcção Regional de Educação do Norte
Coordenação Educativa do Porto
Identificação do Agrupamento
2
Relatório 2010-2011
3. Identificação do Agrupamento
Identificação do Agrupamento de Escolas/ Escola
Agrupamento: Agrupamento de Escolas de Valbom
Escola: Escola Secundária de Valbom
DRE: DREN
Código: 403428
Morada: Rua José Marques Pinto
Telefone: 224664510
E-mail institucional: info@esec-valbom.rcts.pt
E-mail alternativo: esec.valbom@yahoo.com
Fax: 224664511
Director: Jorge Portugal
E-mail de contacto: jorge_portugal@clix.pt
Coordenadora do PMSE: Cristina Couto Varela
E-mail de contacto: cristina_couto@netcabo.pt
3
Relatório 2010-2011
4. Índice
Pág.
1. Actividades 4
1.1. Campo da prática lectiva na sala de aula das disciplinas envolvidas 4
1.2. Campo do trabalho com os alunos extra-aula 4
1.3. Campo do trabalho com os encarregados de educação 5
1.4. Campo da organização - organização da equipa, liderança no projecto e
relação com a direcção da escola/agrupamento 6
2. Meta-avaliação 8
Índice
2.1. Sucesso na disciplina de Língua Portuguesa 8
2.2. Sucesso na disciplina de Matemática 9
2.3. Sucesso na disciplina de Inglês 10
2.4. Sucesso nas disciplinas não intervencionadas 10
2.5. Abandono escolar 11
3. Modelo Organizacional 12
4. Reformulação do plano de trabalho 16
5. Reflexão e considerações finais 17
6. Referências bibliográficas 18
Anexos 19
Anexo 1 - Plano de trabalho das tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina
de Língua Portuguesa 2010/2011 19
Anexo 2 - Plano de trabalho das tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina
de Matemática 2010/2011 21
Anexo 3 - Plano de trabalho das tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina
de Inglês 2010/2011 23
4
Relatório 2010-2011
5. 1. Actividades
1.1. Campo da prática lectiva na sala de aula das disciplinas envolvida
Nas disciplinas intervencionadas (Língua Portuguesa, Matemática e Inglês) as tarefas
propostas na sala de aula para promover as aprendizagens dos alunos, os modos de
trabalho dentro da sala de aula que foram usados para conseguir o melhor resultado da
realização dessas tarefas, e o modo como os professores se organizaram para preparar as
tarefas a propor e para analisar os resultados da sua realização em sala de aula foram os
previstos no plano de trabalho para 2010/2011 (Anexo 1, 2 e 3, respectivamente).
Foram ainda elaboradas, implementadas e avaliadas as duas tarefas especificas propostas
para cada uma das disciplinas de intervenção, bem como, elaborados, aplicados e avaliados
os resultados da aplicação dos instrumentos de aferição validados pelo Instituto de
Actividades
Educação. Estes procedimentos, apesar de constituírem um desafio estimulante e
enriquecedor, exigem grande disponibilidade de tempo e de esforço por parte dos
professores envolvidos no PMSE.
1.2. Campo do trabalho com os alunos extra-aula
As actividades a desenvolver fora da sala de aula que puderam de alguma forma contribuir
para a promoção do sucesso dos alunos foram a dinamização de actividades integradoras,
de Clubes e Projectos e o desenvolvimento de parcerias de apoio técnico-pedagógico.
No âmbito das actividades integradoras podemos destacar para o 8º ano (ano de
escolaridade contratualizado) a participação activa e entusiasta dos alunos em diversas
actividades ao longo de todo o ano lectivo.
No 1º Período, na comemoração do Halloween e pesquisa de factos culturais relativos ao
Reino Unido e Estados Unidos da América, na disciplina de Inglês; no Magusto; na
elaboração de mensagens de Natal e postais de Natal nas disciplinas de Língua Portuguesa,
Inglês, Formação Cívica e Francês; na concretização de cubos para a árvore de Natal
”Partilha de Saberes Matemáticos”, na disciplina de Matemática; na 22ª Expo-Feira do
Livro; participação de alguns alunos no Concurso Nacional de Leitura na disciplina de
Português; no Corta-Mato, na disciplina de Educação Física; na “Semana do abraço
Solidário”, elaboração de laços em Área de Projecto, Formação Cívica e Ciências Naturais
para comemoração do Dia Mundial da Sida e do Dia Internacional da Pessoa com
Deficiência - Projecto de Educação para a Saúde (PES); XVI Olimpíadas do ambiente e
concurso de trabalhos e projectos de Ciências, nas disciplinas de Ciências Naturais e
Ciências Físico-Químicas.
Durante o 2º Período, no concurso “amar em várias línguas” no âmbito das disciplinas de
Português, Inglês e Francês com a colaboração da disciplina de Educação Visual, os alunos
realizaram postais, marcadores e cartas; no “Mega-atleta” e na palestra sobre a
importância da saúde oral na nossa saúde social inserida na quinzena da saúde – PES; na
“Páscoa” os alunos participaram na decoração de ovos, na disciplina de Francês, realizaram
textos expressivos e narrativos alusivos à temática, na disciplina de Língua Portuguesa e
5
Relatório 2010-2011
6. trocaram doces alusivos à época; participação no Canguru matemático e nos jogos
matemáticos no âmbito da disciplina de matemática; elaboração de cartazes do “25 de
Abril” na disciplina de Educação Visual; na disciplina de Língua Portuguesa, em articulação
com as actividades da Biblioteca, participaram na fase distrital do Concurso Nacional de
Leitura e na fase distrital do concurso “Entre Palavras”; participaram na campanha de troca
de lâmpadas e no projecto “Escola Electrão”, nas disciplinas de Ciências Naturais e Ciências
Físico-Químicas - PES; na disciplina de Língua Francesa participaram na actividade “La
Chandeleur”; participação no encontro com uma escritora convidada no âmbito da
disciplina de Língua Portuguesa em articulação com as actividades da Biblioteca.
No 3º período a participação, no dia 20 de Maio, no 9º encontro de alunos de EMRC da
diocese do Porto no parque da cidade no âmbito da disciplina de Educação Moral e
Religiosa Católica; visita de estudo ao Auditório de Perafita para assistir à apresentação da
peça “ Falar verdade a mentir” de Almeida Garrett, no dia 9 de Maio.
Actividades
Algumas das visitas de estudo previstas no PAA não se realizaram devido a contingências
orçamentais.
Alguns alunos participaram ainda nas actividades do desporto escolar designadamente na
dança e puderam usufruir de apoios técnico-pedagógicos no âmbito do desenvolvimento
de parcerias realizadas pela escola (conforme ponto 3).
1.3. Campo do trabalho com os encarregados de educação
No início do ano escolar o PMSE foi apresentado, pela Coordenação do Projecto, aos pais e
encarregados de educação a quem foi solicitado o compromisso, por escrito, de aceitação e
colaboração na implementação do mesmo.
Os Directores de turma procuraram implicar os encarregados de educação, através de
contactos regulares, no acompanhamento continuado da situação dos seus educandos co-
responsabilizando-os pelas aprendizagens e sucesso educativo dos mesmos.
O Psicólogo do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) realizou o
acompanhamento psicológico individual a alguns alunos e respectivas famílias.
A Mediadora Educativa da escola efectuou contactos com as famílias e com as instituições
que apoiaram, directa ou indirectamente, os alunos e respectivas famílias.
O Psicólogo dos Serviços de Psicologia e Orientação (SPO), em conjunto com a mediadora
educativa da escola, trabalhou com os alunos e com as famílias no sentido de os orientar na
definição dos projectos de vida dos alunos não integrados no currículo normal.
Por outro lado, procurou-se implicar as famílias na vida da escola solicitando a participação
dos pais e encarregados de educação nos órgãos de gestão do Agrupamento e
consequentemente nos documentos orientadores, em actividades da escola prevista no
Plano Anual de Actividades (PAA) e a sua colaboração na realização de pequenas tarefas
propostas aos alunos no âmbito das diferentes disciplinas de forma a fomentar o diálogo e
o envolvimento das famílias nos projectos escolares.
6
Relatório 2010-2011
7. No âmbito do PAA participaram activamente cerca de 25 Pais e Encarregados de Educação
na 22.ª Expo-Feira do Livro, no Magusto e na Festa da Leitura.
Foi ainda organizada uma sessão de sensibilização para a “Importância dos Pais e
Encarregados de Educação no percurso de vida dos alunos”, dinamizada pelos Psicólogos,
Dr. Albino Pinto (SPO) e Dr. João Pedro (CLDS), e pela Professora Susana Oliveira. Nesta
sessão foram abordadas funções parentais e dinâmicas de relacionamento com os
adolescentes no que respeita a regras de saúde física, mental e social e aos potenciais
perigos que representam as tecnologias de informação e comunicação.
A avaliação da sessão pelos cerca de 20 participantes encontra-se no quadro seguinte.
Actividades
1.4. Campo da organização - organização da equipa, liderança no projecto e
relação com a direcção da escola/agrupamento
A coordenação do PMSE foi partilhada pelas duas docentes que estiveram na concepção do
projecto.
No início do ano foi realizada a apresentação do PMSE aos directores das turmas envolvidas
(7.º e 8.º anos) e aos professores e assessores das disciplinas de intervenção. Nesta reunião
procurou-se envolver, comprometer e responsabilizar todos os intervenientes pelos
resultados e pelo sucesso.
Ordinariamente foram realizadas quatro reuniões com a equipa de docentes das turmas
envolvidas no PMSE. Nestas reuniões foram planificadas e concertadas as actividades
integradoras a desenvolver; foram analisados os resultados escolares e concertadas
estratégias de remediação; foram apresentadas e avaliadas as actividades realizadas e
foram apresentados os resultados da análise dos questionários de opinião dos professores
relativos ao funcionamento do PMSE.
Deste modo, as coordenadoras tentaram fomentar a participação democrática efectiva dos
professores no PMSE, fazendo com que se sintam satisfeitos e realizados pela sua
contribuição na melhoria do processo de ensino e de aprendizagem. Procedeu-se à
7
Relatório 2010-2011
8. apreciação do desempenho, transmitiu-se confiança, respeito e entusiasmo.
Proporcionaram-se momentos de reflexão e de diálogo que tentaram promover a
valorização e incentivar o desenvolvimento profissional.
Todos os incidentes críticos foram rapidamente comunicados aos directores de turma e às
coordenadoras, muitas vezes de forma informal. A sua resolução foi efectuada num
ambiente emocional positivo e de entreajuda entre docentes.
A Equipa de Coordenação do projecto participou ainda nas duas reuniões com a equipa de
acompanhamento e nos três seminários nacionais de escolas de tipologia híbrida e
coordenou as actividades no âmbito da visita à escola da equipa do Instituto de Educação
da Universidade de Lisboa e da participação dos professores de Matemática no workshop
relativo ao insucesso escolar promovido pelo mesmo Instituto.
A Escola Secundária de Valbom foi integrada no Agrupamento de Escolas de Valbom, deste
Actividades
modo, o presente ano lectivo foi um ano de integração de uma nova Direcção da escola na
dinâmica do Projecto.
Durante todo o ano lectivo foram enviados relatórios de avaliação intermédia para análise
em sede de Conselho Pedagógico, e assim foram comunicados os progressos atingidos aos
órgãos de gestão intermédia da escola.
No final do ano foi elaborado um relatório e recomendações para a implementação do
PMSE no próximo ano lectivo. Todo o desenvolvimento do projecto foi discutido e
negociado com a direcção da escola.
8
Relatório 2010-2011
9. 2. Meta-avaliação
2.1. Sucesso na disciplina de Língua Portuguesa
Evolução dos alunos no PMSE – 7º Ano e 8º Anos - 2010/2011
Taxa de sucesso na Taxa de sucesso na
Anos lectivos disciplina de Língua Anos lectivos disciplina de Língua
Portuguesa Portuguesa
10/11 10/11
56,0 77,0
1º P - 7º 1º P - 8º
10/11 10/11
2º P - 7º
63,0 73,8
2º P - 8º
10/11 10/11
Meta-avaliação
90,2
3º P - 7º 3º P - 8º
Média histórica relativa ao 3º Período – 7º e 8º Anos
Taxa de sucesso na Taxa de sucesso na
Anos lectivos disciplina de Língua Anos lectivos disciplina de Língua
Portuguesa – 7º Ano Portuguesa – 8º Ano
2006-2007 72 2006-2007 87
2007-2008 58 2007-2008 81
2008-2009 63 2008-2009 72
2009-2010 86 2009-2010 75
Média 70 Média 79
2010-2011 2010-2011 90
Evolução do Sucesso alcançado na Avaliação Externa - 7º Ano
Língua Portuguesa
Média Média
Níveis A/5 B/4 C/3 D/2 E/1
Nacional Escola
P. Aferição
3% 13% 69% 16% 0% 64,4% 61,2
nPA=70
T.
Intermédio 1% 10% 44% 42% 3%
nTI=78
Prova de aferição 2010 realizada no 6º Ano de escolaridade; Teste intermédio validado pelo
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
9
Relatório 2010-2011
10. 2.2. Sucesso na disciplina de Matemática
Evolução dos alunos no PMSE – 7º Ano e 8º Anos - 2010/2011
Taxa de sucesso na Taxa de sucesso na
Anos lectivos disciplina de Anos lectivos disciplina de
Matemática Matemática
10/11 10/11
61,0 52,5
1º P - 7º 1º P - 8º
10/11 10/11
2º P - 7º
58,2 2º P - 8º
67,2
10/11 10/11
68,9
3º P - 7º 3º P - 8º
Média histórica relativa ao 3º Período – 7º e 8º Anos
Meta-avaliação
Taxa de sucesso na Taxa de sucesso na
Anos lectivos disciplina de Matemática Anos lectivos disciplina de Matemática
7º Ano 8º Ano
2006-2007 54 2006-2007 67
2007-2008 64 2007-2008 53
2008-2009 60 2008-2009 74
2009-2010 80 2009-2010 63
Média 65 Média 64
2010-2011 2010-2011 69
Evolução do Sucesso alcançado na Avaliação Externa - 7º Ano
Matemática
Média Média
Níveis A/5 B/4 C/3 D/2 E/1
Nacional Escola
P. Aferição
4% 16% 61% 19% 0% 62,7% 61%
nPA=70
T. Interméd
1% 8% 26% 58% 8%
nTI=80
Prova de aferição 2010 realizada no 6º Ano de escolaridade; Teste intermédio validado pelo
Instituto de Educação da Universidade de Lisboa.
Evolução do Sucesso alcançado na Avaliação Externa - 8º Ano
Matemática
Média Média
Níveis A/5 B/4 C/3 D/2 E/1
Nacional Escola
P. Aferição
4% 10% 63% 23% 0% 62,3 50,6
nPA=48
T. Interméd
0% 5% 30% 57% 8% 50,9 41,1
nTI=60
Prova de aferição 2009 realizada no 6º Ano de escolaridade; Teste intermédio do GAVE.
10
Relatório 2010-2011
11. 2.3. Sucesso na disciplina de Inglês
Evolução dos alunos no PMSE – 7º Ano e 8º Anos - 2010/2011
Taxa de sucesso na Taxa de sucesso na
Anos lectivos Anos lectivos
disciplina de Inglês disciplina de Inglês
10/11 10/11
68,3 59,0
1º P - 7º 1º P - 8º
10/11 10/11
2º P - 7º
62,0 2º P - 8º
67,2
10/11 10/11
83,6
3º P - 7º 3º P - 8º
Média histórica relativa ao 3º Período – 7º e 8º Anos
Meta-avaliação
Taxa de sucesso na Taxa de sucesso na
Anos lectivos disciplina de Inglês Anos lectivos disciplina de Inglês
7º Ano 8º Ano
2006-2007 60 2006-2007 69
2007-2008 68 2007-2008 75
2008-2009 61 2008-2009 70
2009-2010 82 2009-2010 81
Média 68 Média 74
2010-2011 2010-2011 84
2.4. Sucesso nas disciplinas não intervencionadas
Evolução dos alunos no PMSE – 7º Ano - 2010/2011
Anos Taxa de sucesso nas disciplinas não contratualizadas
lectivos
LFR HIST GEOG CN CFQ EV EF AI ET AP EAC FC EMRC
10/11
74,4 85,7 48,7 76,2 69,9 86,9 77,4 68,3 91,6 88,1 100
1º P - 7º
10/11
2º P - 7º
60,8 72,8 58,0 77,8 62,5 92,6 88,9 75,3 91,1 98,8 100
10/11
3º P - 7º
11
Relatório 2010-2011
12. Evolução dos alunos no PMSE – 8º Ano - 2010/2011
Anos Taxa de sucesso nas disciplinas não contratualizadas
lectivos
LFR HIST GEOG CN CFQ EV EF AI ET AP EAC FC EMRC
10/11
73,8 78,7 - 77,0 67,2 73,8 90,2 96,7 85,2 93,4 100
1º P - 8º
10/11
83,6 70,5 62,3 86,9 65,6 77,0 98,4 100 82,0 100 100
2º P - 8º
10/11
3º P - 8º
Meta-avaliação
2.5. Abandono escolar
Durante o ano lectivo não houve nenhum aluno integrado no PMSE com abandono escolar
12
Relatório 2010-2011
13. 3. Modelo Organizacional
O modelo organizacional implementado na Escola Secundária de Valbom contempla
medidas em 3 áreas distintas de acordo com o quadro seguinte.
Modelo Organizacional
A coordenação e gestão do Projecto Mais Sucesso Escolar (PMSE) são partilhadas por duas
docentes. Esta área engloba não só a coordenação e gestão do PMSE, mas também o
envolvimento da Direcção e todos os órgãos de gestão da escola e o envolvimento dos
professores (conforme ponto 1.4).
Assim, as coordenadoras tentam implementar uma liderança democrática numa cultura
integradora e numa gestão participada segundo Torres & Palhares (2009) conscientes que
este tipo de liderança consegue elevar os níveis de confiança dos indivíduos, envolvendo-os
na missão do projecto, alcançando, por isso, níveis mais elevados de esforço extra, eficácia
e satisfação (Caetano, 2005). Todo o trabalho é baseado na colaboração, na participação,
na autonomia, na motivação, na comunicação aberta e na responsabilização conjunta
(Santos, 2007).
As actividades pedagógicas e a forma de organização das práticas, previstas no âmbito do
PMSE implementam medidas na componente lectiva e na componente não lectiva.
No trabalho a desenvolver na componente lectiva podemos destacar:
Constituição de turmas integrando alunos com características e necessidades específicas.
Na preparação do ano lectivo procedeu-se ao estudo exaustivo dos processos individuais
dos alunos recepcionados para o sétimo ano e são constituídas as turmas de acordo com o
rendimento escolar evidenciado no sexto ano de escolaridade.
13
Relatório 2010-2011
14. O rendimento escolar tem uma grande correlação com a motivação e interesses dos alunos
(Núñez, 2009), pelo que cada grupo turma tenderá a ser homogéneo relativamente às
características e necessidades dos alunos, o que permite uniformizar as metodologias em
cada turma e diferenciar as metodologias de turma para turma.
No que respeita aos 8º e 9º Anos de escolaridade as turmas serão constituídas de acordo
com as orientações preconizadas pelos Conselhos de turma.
Implementação de metodologias de ensino e de avaliação adaptadas a cada turma.
Nas turmas constituídas por alunos com rendimento escolar médio, que não devem
ultrapassar os 24 alunos, o desenvolvimento das competências essenciais definidas no
currículo nacional deve seguir as indicações dos programas/ orientações curriculares das
disciplinas.
Nas turmas com alunos mais desmotivados (baixo rendimento escolar) e que não devem
Modelo Organizacional
ultrapassar em nenhum momento os dezasseis alunos, deve ser implementada uma
metodologia que inclua preferencialmente trabalho de projecto e devem ser utilizadas as
tecnologias de informação e comunicação, as visitas de estudo e as actividades lúdicas
como forma de motivação dos alunos.
Os momentos de avaliação formal através de fichas de avaliação e avaliação oral serão mais
frequentes e envolverão menos conteúdos programáticos.
Nas turmas com alunos mais motivados (alto rendimento escolar) deve ser implementada
uma metodologia de pesquisa (Cachapuz, Praia & Jorge, 2002) /investigação (Gil Pérez,
1993) que conduza ao desenvolvimento de competências de excelência para além das
definidas no currículo nacional. Também nestas turmas o número de alunos não deve ir
além dos 24, condição que nos parece determinante para o sucesso das estratégias
implementadas.
Desenvolvimento de tarefas especificas na sala de aula nas disciplinas contratualizadas.
Os tipos de tarefas específicas para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa,
Matemática e Inglês) são planificados de acordo com os programas e as orientações em
vigor.
Implementação de actividades integradoras.
Nas reuniões da equipa dos docentes do PMSE são definidas e concertadas actividades
integradoras de forma a revalorizar as práticas educativas realizadas na sala de aula e a
motivar os alunos.
Estas actividades globalizantes e integradoras permitem atender às necessidades dos
alunos no sentido de os adaptar, de modo saudável, à escola e à sala de aula e assim levar
ao desenvolvimento da auto-estima e autoconceito de alunos e professores de forma a
melhorar o ambiente de sala de aula, diminuir os conflitos e o sentimento de insucesso
(Alves, 2009).
Assessoria pedagógica nas disciplinas de intervenção.
Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês, no horário correspondente a um
bloco de noventa minutos os alunos são acompanhados por dois docentes. Este
14
Relatório 2010-2011
15. procedimento permite uma intervenção específica em pequeno grupo, pelo
desdobramento da turma ou pelo apoio mais individualizado dentro da turma e torna
possível concretizar actividades diferentes e mais específicas.
Os critérios usados para o desdobramento prendem-se com falta de assiduidade,
dificuldade de acompanhamento de certos conteúdos, afinidades na dinâmica de trabalho
de grupos de alunos, desenvolvimento de competências de excelência para alguns grupos
de alunos, etc.
Nas disciplinas de intervenção as turmas são distribuídas a dois docentes que assumem as
assessorias nas turmas que não leccionam, de forma a conciliarem a programação das
actividades em reuniões semanais de 45 minutos (previstos nos horários de componente
não lectiva).
O docente titular da disciplina e o assessor desenvolvem um trabalho colaborativo de
Modelo Organizacional
partilha, discussão e co-responsabilidade pelo desenvolvimento do processo de ensino e de
aprendizagem.
Possibilidade de permuta dos alunos entre turmas.
Os docentes de cada conselho de turma têm a responsabilidade de avaliar o desempenho
escolar de cada aluno e a sua adequação à metodologia de trabalho na turma, podendo nos
conselhos de turma ordinários, haver indicação para mudança de turma. Para esta
indicação são ouvidos, obrigatoriamente, os professores das disciplinas de intervenção e os
que leccionam as três turmas de intervenção do projecto. A mudança deve ocorrer sempre
que o conselho de turma considere pertinente para a melhoria dos resultados escolares do
aluno e de acordo com os critérios que devem reger essa mudança, já definidos no PMSE.
Programa de Tutoria.
O tutor será fundamental para organizar e coordenar o processo de aprendizagem dos
alunos com necessidades específicas de apoio educativo e mediar potenciais conflitos
(González, 2009).
O tutor interactua e coordena com os outros agentes educativos, dentro da comunidade,
uma resposta às necessidades que apresentem um grupo peculiar de alunos.
No trabalho a desenvolver na componente não lectiva podemos destacar:
Implementação de actividades integradoras.
As actividades integradoras já referidas anteriormente, suscitam o envolvimento dos alunos
na escola, condição que tem sido vista na literatura e em projectos internacionais, como o
“Exploring Student Engagement in Schools Internationally” (ESESI), como uma solução para
os problemas de baixo desempenho académico e do abandono escolar que afectam muitas
escolas (Veiga, 2009).
A diversidade de actividades a desenvolver fora da sala de aula têm como finalidade o
desenvolvimento de competências transversais e especificas presentes no currículo das
disciplinas de intervenção.
Dinamização de Clubes e Projectos.
15
Relatório 2010-2011
16. A participação dos alunos em clubes e projectos suscitam, do mesmo modo que as
actividades integradoras, o envolvimento dos alunos na escola.
Desenvolvimento de parcerias de apoio técnico-pedagógico.
O Agrupamento de Escolas de Valbom estabeleceu parceria com a Câmara Municipal de
Gondomar no sentido de os técnicos destacados no projecto CLDS (psicólogo e assistente
social), apoiarem o Agrupamento e consequentemente o PMSE ao nível dos serviços de
Psicologia e de Serviço Social.
O Psicólogo dos serviços de Psicologia e Orientação da escola faz intervenção individual ao
nível da construção de projectos de vida com os alunos mais “problemáticos” e em
conjunto com a mediadora educativa fazem intervenção no sentido de orientar a definição
dos projectos de vida dos alunos não integrados no currículo normal.
A Mediadora Educativa da escola presta apoio, individual e em grupo, aos alunos
Modelo Organizacional
abrangidos pelo Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de Janeiro, durante as actividades lectivas.
A parceria entre a escola e a UMAR – União da Mulheres Alternativa e Resposta dá
continuidade ao Projecto “Prevenção da Violência nas Escolas 2007/2010” em
desenvolvimento na escola.
O envolvimento das famílias e da comunidade envolvente à escola é realizado em duas
vertentes: no âmbito dos Pais e Encarregados de Educação (conforme ponto 1.3) e no
âmbito das organizações institucionais que podem de alguma forma ser uma mais-valia
para o sucesso escolar dos alunos e para a escola.
O PMSE é apresentado e são comunicados os resultados dos seus progressos aos órgãos de
gestão da escola onde estão representantes da comunidade local que podem disponibilizar
recursos importantes. Sempre que as Coordenadoras julgam pertinente é solicitada a
colaboração de outras organizações externas.
16
Relatório 2010-2011
17. 4. Reformulação do plano de trabalho
As instalações e os recursos humanos da escola devem continuar a ser valorizados,
rentabilizando todas as suas potencialidades, de modo a melhorar a qualidade de ensino e
de aprendizagem e o funcionamento da instituição.
No ano lectivo 2011/2012 pretende-se aplicar o PMSE ao 9.º Ano de escolaridade nos
termos da candidatura e aplicar as principais estratégias de acção do PMSE a todo o 3º ciclo
do ensino básico, nesta unidade orgânica, procurando a sustentabilidade do projecto e
aproveitando as suas virtualidades e o sucesso alcançados. Neste sentido, foi discutido com
o Director do Agrupamento e deverão ser negociados com a equipa pedagógica do PMSE o
alargamento do Projecto a todo o 3º ciclo da Escola Secundária de Valbom.
Para a sua concretização será necessário:
Reformulação do plano de trabalho
A atribuição de um crédito mínimo de 2 segmentos na componente não lectiva ao
Coordenador do PMSE;
A reformulação da equipa pedagógica do PMSE de modo a alargar as estratégias do
projecto a todo o ensino básico da escola secundária;
A atribuição de um crédito mínimo de 45 minutos na componente não lectiva para reunião
semanal de trabalho de assessoria comum aos colegas titulares e assessores da equipa
pedagógica das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês;
A utilização do crédito horário disponibilizado nos termos das condições de aprovação da
candidatura para as Assessorias (assessorias nas três disciplinas de intervenção nas turmas
de 9º ano);
Assessoria nas disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática e Inglês, para as turmas de 7º
e 8º anos num bloco correspondente a 90min (na componente não lectiva – Apoio
Individualizado a Alunos).
17
Relatório 2010-2011
18. 5. Reflexão e considerações finais
O PMSE tipologia híbrida constitui um projecto de investigação e inovação educacional no
âmbito do combate ao abandono e melhoria dos resultados escolares dos alunos do 3º
ciclo, contratualizado para 2009/2013 entre a Escola Secundária de Valbom e a DREN em
representação da DGIDC.
O apoio da equipa de acompanhamento do PMSE e a supervisão do Instituto de Educação
da Universidade de Lisboa, que mostraram sempre grande disponibilidade e sensibilidade
para os problemas específicos de cada escola, bem como a troca de experiências com as
outras escolas envolvidas no mesmo programa constituíram momentos importantes de
reflexão e desenvolvimento pessoal e profissional de todos os docentes envolvidos.
A possibilidade de constituir uma turma de maior intervenção com um reduzido número de
Reflexão e considerações finais
alunos e o crédito de 16 horas lectivas para assessorias foram os dois pontos fortes de
desenvolvimento do projecto.
A implementação deste projecto foi importante na melhoria dos resultados escolares, no
combate ao abandono escolar, na redução dos incidentes críticos e na motivação
profissional dos docentes como se pode verificar pelos resultados obtidos.
Tendo consciência de que se fez o melhor possível e que houve um esforço na prossecução
de um bom trabalho de implementação e de coordenação pedagógica, pretende-se no
futuro contribuir para a melhoria da acção educativa e da eficácia profissional, assim como,
contribuir para a valorização e desenvolvimento pessoal e profissional de Alunos e
Professores.
Os resultados alcançados no PMSE confirmam a qualidade dos recursos humanos e das
instalações que a escola possui para funcionar, com qualidade de educação e de forma
sustentável na obtenção de Mais Sucesso Escolar.
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Relatório 2010-2011
19. 6. Referências bibliográficas
Alves, L. (2009). Intervenção psicopedagógica: auto-estima e a dimensão afectiva entre
professores e alunos. In Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de
Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho [Suporte CD-Rom].
Cachapuz, A., Praia, J. & Jorge, M. (2002). Ciências, Educação em Ciências e Ensino das
Ciências. Lisboa: Ministério da Educação.
Caetano, J. (2005). Estilo de Liderança e Relações Interpessoais e Intergrupais em Contexto
Escolar. Dissertação de mestrado não publicada. Universidade Aberta.
Gil Pérez, D. (1993). Contribución de la Historia y de la Filosofía de las Ciencias al Desarrollo
de un Modelo de Enseñanza/Aprendizaje como Investigación. Enseñanza de las Ciencias, 11
(2), 197-212.
Referências bibliográficas
González, P. & Martínez, M. (2009). El tutor como agente clave en la atención a la
diversidad dentro del aula ordinaria. In Actas do X Congresso Internacional Galego-
Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho [Suporte CD-Rom].
Núñez, J. (2009). Motivación, aprendizaje y rendimiento académico. In Actas do X
Congresso Internacional Galego-Português de Psicopedagogia. Braga: Universidade do
Minho, 41-67.
Santos, E. (2007). Processos de Liderança e Desenvolvimento Curricular no 1º Ciclo do
Ensino Básico: um Estudo de Caso. Dissertação de mestrado não publicada. Universidade do
Minho.
Torres, L. & Palhares, J. (2009). Estilos de liderança e escola democrática. Revista Lusófona
de Educação, 14, 77-99.
Veiga, F. (Coord.) (2009). Envolvimento dos alunos em escolas portuguesas: elementos de
um projecto de investigação. In Actas do X Congresso Internacional Galego-Português de
Psicopedagogia. Braga: Universidade do Minho [Suporte CD-Rom].
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Relatório 2010-2011
20. ANEXO 1
Plano de trabalho das tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina de Língua
Portuguesa 2010/2011
Considerando o leque de dificuldades aferidas ao longo deste ano lectivo, assim como a
necessidade de incrementar a autonomia progressiva dos aprendentes no que se reporta às
competências de leitura e escrita, na intervenção pedagógica a desenvolver no âmbito da
disciplina de Língua Portuguesa, no período de 2010/ 2011, serão privilegiadas as seguintes
estratégias de aprendizagem:
Compreensão/ Oral
Anexos
• Dinamização de actividades de compreensão oral, estruturadas em função de
finalidades específicas: audição/ visionamento de diversos tipos de documentos
(registos áudio, excertos de filmes, entrevistas, documentários, anúncios publicitários,
representações teatrais) para identificar ideias-chave, distinguir factos de opinião,
detectar estratégias argumentativas e o objectivo comunicativo das mensagens.
• Exposição oral dos projectos de trabalho elaborados em contexto disciplinar e
interdisciplinar, apoiada por instrumentos que permitam aos alunos planificar,
concretizar e avaliar o formato e a eficácia da apresentação por eles elaborada (guiões
de trabalho faseado; grelhas autocorrectivas e de co-avaliação das apresentações).
• Exploração de formas da expressão oral regulada por técnicas no contexto de propostas
de trabalho de carácter interdisciplinar (entrevista, exposição, debate...).
Leitura
• Divulgação de livros e diversificação das experiências de leitura através da articulação
com a Biblioteca escolar:
- «Conversas à volta de livros» ou «Fóruns de Leitura», nos quais poderão participar os
encarregados de educação;
- Construção de um «Caderno de Leitura» que acompanhe o projecto individual de
leitura a realizar por cada aluno ao longo do ano lectivo;
- «Hora da Leitura», a promover quinzenalmente, nos 30 minutos finais da aula, no
decurso dos quais os alunos lerão um pequeno texto à turma, expondo as razões que
ditam a sua reacção afectiva ao texto seleccionado.
• Leitura e discussão de diversos tipos de texto seleccionados pelos alunos, em função dos
seus interesses e/ ou dos temas abordados no âmbito da abordagem do corpus de
leitura orientada.
• Dinamização de tarefas de leitura facilitadoras do processo de compreensão do texto e
da mobilização da informação na execução de actividades de teor disciplinar e
interdisciplinar: sublinhar; tirar notas; construir esquemas conceptuais, sínteses e
resumos.
• Organização de textos a partir de fragmentos desordenados.
• Aplicação de metodologias de trabalho/ estratégias de leitura diversificadas na
abordagem do corpus de leitura orientada: trabalho de pares/ grupo; o círculo de
leitura.
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Relatório 2010-2011
21. • Constituição de pequenas antologias de textos agrupados em função de critérios
temáticos ou tipológicos, de que conste uma breve apreciação de leitura.
Funcionamento da língua
• Realização sistemática de actividades de treino, destinadas a reforçar a aquisição/
interiorização dos itens de funcionamento da língua a abordar.
• Articulação da sistematização de aspectos do funcionamento da língua com actividades
de leitura e revisão textual, a fim de conduzir os alunos à compreensão do valor coesivo
e funcional de certos itens.
• Leccionação dos itens de funcionamento da língua em sintonia com a sua abordagem no
contexto da Língua Estrangeira I (Inglês), promovendo o tratamento interdisciplinar dos
conteúdos, na medida do possível.
• Consulta de gramáticas, dicionários e prontuários para resolver questões linguísticas
Anexos
emergentes da actividade de leitura e escrita de textos, com vista à construção da
autonomia do aluno.
Escrita
• Valorização da vertente processual da revisão e aperfeiçoamento de texto, através do
recurso a modalidades como a correcção em trabalho de pares e a co-avaliação no
grupo-turma.
• Divulgação dos trabalhos escritos produzidos pelos alunos em circuitos de comunicação
interna - blogue da turma e/ou jornal da escola - e externa – participação em concursos
literários
• Dinamização periódica de oficinas de escrita, no decurso das quais serão observadas/
explicitadas as especificidades estruturais das diversas tipologias previstas no programa,
assim como as três fases implicadas no acto de escrita: planificação, textualização,
revisão.
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Relatório 2010-2011
22. ANEXO 2
Plano de trabalho das tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina de Matemática
2010/2011
Números e operações
• A resolução de problemas e a exploração e investigação de situações numéricas, bem
como exercícios destinados a consolidar aspectos rotineiros da aprendizagem dos
números e operações (por exemplo, o cálculo do valor de expressões numéricas).
A realização destas tarefas também deve permitir aos alunos o desenvolvimento da sua
capacidade de cálculo numérico (mental, escrito e usando a calculadora), de escolher o
processo de cálculo numérico mais adequado a cada situação, de decidir quanto à
Anexos
utilização de valores exactos ou aproximados e de avaliar a ordem de grandeza e a
adequação da solução encontrada para determinado problema ou questão.
Geometria
• Na resolução de problemas geométricos, como nas tarefas exploratórias e de
investigação, é importante que os alunos tenham um tempo apropriado para realizar
experiências, elaborar estratégias, formular conjecturas, descrever processos e justificá-
los com rigor progressivo. Ao laborarem justificações, produzindo pequenas cadeias
dedutivas, familiarizam-se com o processo de demonstração e iniciam o raciocínio
geométrico dedutivo. Os alunos devem recorrer a software de Geometria Dinâmica,
sobretudo na realização de tarefas exploratórias e de investigação. Os materiais
manipuláveis (por exemplo, tangram, peças poligonais encaixáveis e sólidos de
enchimento em acrílico) constituem recursos cuja utilização complementa a abordagem
dinâmica ao estudo da Geometria. Tanto os recursos computacionais como os modelos
geométricos concretos permitem desenvolver a intuição geométrica, a capacidade de
visualização e uma relação mais afectiva com a Matemática. As tarefas propostas aos
alunos também devem contemplar aspectos rotineiros (por exemplo, a utilização de
fórmulas para calcular áreas de polígonos assim como áreas de superfície e volumes de
sólidos).
Álgebra
• As tarefas a propor aos alunos devem privilegiar a resolução de problemas e a
modelação de situações, usando conceitos e procedimentos algébricos de complexidade
crescente, sem perder de vista a consolidação dos procedimentos algébricos de rotina.
Devem ainda estabelecer conexões com a Geometria e os Números e Operações
contribuindo para evitar a abordagem à Álgebra apenas como um conjunto de regras e
procedimentos a memorizar.
Organização e tratamento de dados
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23. • As tarefas associadas ao estudo da estatística, nomeadamente a recolha, organização,
representação e análise de dados, bem como a formulação de conjecturas com base na
informação recolhida e analisada, assumem uma maior relevância para os alunos
quando são realizadas na lógica de projecto. Ao levarem a cabo pequenos estudos
estatísticos, trabalhando em grupo, os alunos desenvolvem o espírito de iniciativa e
autonomia, e enriquecem as suas interacções com os colegas. O professor deve
relacionar os temas desses estudos com assuntos de outras disciplinas, com temas da
actualidade nacional ou internacional ou com interesses dos alunos, e promover uma
atitude crítica relativamente à utilização de gráficos enganadores e amostras mal
seleccionadas, exemplificando algumas destas situações.
Anexos
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24. ANEXO 3
Plano de trabalho das tarefas a desenvolver na sala de aula na disciplina de Inglês
2010/2011
• Audição - Listening: entrevistas; filmes; podcasts; músicas.
• Escrita - Writing: parágrafos curtos, pequenas composições; completamento de frases;
produção de comentários num blogue; diálogos.
• Produção oral – Speaking - diálogos; debates; repetições (drills); simulação de situações
de comunicação (roleplays); gravação de ficheiros áudio (podcasts).
Anexos
• Leitura - Reading: textos; artigos de jornal; cartoons; materiais autênticos; materiais
disponibilizados online.
As actividades sugeridas serão sempre objecto de fases iniciais de elicitação de
conhecimentos prévios e motivação para as mesmas.
Relativamente à audição e à leitura serão utilizados exercícios de preparação para a
leitura/audição (pre-reading/listening), durante a leitura/audição (while-reading/listening)
e após as mesmas (post-reading/listening) no sentido de as aprofundar e expandir.
Relativamente à escrita e à produção oral irão ser utilizadas estratégias para preparar e
estruturar as mesmas, bem como para promover a fluência oral e escrita, tais como
“brainstorming”, criação de mapas mentais e elaboração de listas de tópicos (topic-
outlines).
Sempre que possível irá ser desenvolvida a articulação de conteúdos com a disciplina de
Língua Portuguesa, nomeadamente a nível dos tópicos gramaticais, tais como a voz passiva,
os pronomes relativos, as frases condicionais, entre outros.
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