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Economia
do Brasil
Colônia e Império

Resumo de aula : Cristina Ramos

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“ Senhor
A partida de Belém foi -- como Vossa Alteza sabe, segunda-feira 9 de março ....
Neste mesmo dia,( 22 de Abril) a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber,
primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais
baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão
pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz! ...
Ao domingo de Páscoa pela manhã, determinou o Capitão ir ouvir missa e sermão
naquele ilhéu ... estaria na praia outra tanta gente, pouco mais ou menos, como a de
ontem, com seus arcos e setas, e andava folgando ... Parece-me gente de tal inocência
que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que
não têm nem entendem crença alguma...
Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou
ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e
temperados.... Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela
tudo; por causa das águas que tem! .... Beijo as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje,
sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500. “
Pero Vaz de Caminha.

Trechos selecionados da carta do escrivão
 
da frota de Cabral contando ao rei de
 
Portugal a viagem e o descobrimento de
terras na América.
Reprodução da carta de caminha
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O.S.T Descobrimento do Brasil Candido Portinari 1956
A história econômica do Brasil se inicia tendo como base o modelo
Mercantilista (capitalista) do século XVI onde as terras brasileiras,
colônia de Portugal, tem por função abastecer de matérias primas a
Metrópole européia. Imediatamente após a descoberta dessas
terras, Portugal vai em busca de metais ( Metalismo) necessários
para emissão de moeda ( base do comércio na época) e a
exploração de produtos tropicais .
A primeira expedição exploratória de 1501 comandada por Gaspar
de Lemos, trouxe duas ótimas notícias para Portugal : As terras
recém descobertas eram de dimensão continental e recebeu a
denominação de Terra de Santa Cruz ; Verificaram a existência
de uma riqueza de exploração imediata, o pau-brasil .

Começa aqui a história econômica brasileira .....
Primeira Missa no Brasil

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Victor Meireles 1860

Candido Portinari 1948
Drogas do Sertão
Ciclo do pau-brasil/

século XVI

O pau-brasil ou Ibirapitanga na linguagem indígena,
era uma árvore típica da Mata Atlântica, de onde se
extraía um corante avermelhado de grande valor
comercial na Europa.
Em 1501 o rei (que detinha o direito de exploração
de todas as riquezas da colônia) arrendou este
direito a um grupo de comerciantes portugueses,
cristãos novos, encabeçado por Fernão de Noronha.
Os arrendatários tinham a obrigação de enviar
embarcações, fundar Feitorias e enviar ao rei parte
dos lucros obtidos. Como parte do acordo em 1503
este grupo financiou e enviou uma primeira
expedição ao Brasil comandada por Gonçalo Coelho.

Em 1516 e 1526 duas outras expedições,
comandadas por Cristóvão Jacques,
foram enviadas para reprimir o tráfico
ilegal de pau-brasil nas costas
brasileiras. O tráfico promovido por
espanhóis e franceses, com a ajuda dos
índios, burlava o monopólio do rei de
Portugal e de seus concessionários no
comércio do pau-brasil.

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Exploração do pau-brasil / ciclo do pau-brasil
Características :













O pau-brasil foi a primeira e mais
importante atividade econômica
desenvolvida, no Brasil, durante o século
XVI
O corante de cor avermelhada ( cor de
brasa), era raro na Europa e muito
apreciado no mercado internacional .
A extração era feita com grande
facilidade pois a madeira era encontrada
em abundância nas florestas ( Mata
Atlântica) junto ao litoral
O trabalho de derrubada e transporte das
toras era feito pelos indígenas em troca
( escambo) de facões, espelhos, panos,
entre outras coisas.
As toras de madeiras eram estocadas em
uma espécie de armazém ( Feitorias )
aguardando pelos navios que levavam a
mercadoria para Portugal
Por ser uma atividade predatória não
ajudou a colonizar o país.
A cidade de Cabo Frio, no litoral do estado
do Rio de janeiro, evoluiu de uma das
primeiras feitorias fundadas neste período
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Derrubada de Pau-brasil Candido Portinari 1938
Caça e escravidão indígena

A escravidão indígena inicia-se logo
após a chegada dos portugueses no
século XVI. Apesar da desaprovação da
Coroa, os indígenas eram capturados e
vendidos nas terras do Brasil, para
trabalhar nas lavouras, na extração de
recursos naturais e em atividades
domésticas. A coroa portuguesa não
apoiava este tipo de escravidão pois: #A
metrópole não se beneficiava com este
comércio, somente os colonizadores em
nível local . # A coroa considerava o
indígena como um súdito, o que tornava
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Durante o século XVII e XVIII , os ilegal a sua escravização.
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bandeirantes viviam de uma
economia de subsistência em
escassos e pequenos núcleos
populacionais. Algumas
expedições ( bandeiras de
preação) foram organizadas
visando o aprisionamento indígena
para o trabalho forçado.
Vila de São Paulo de
Piratininga

Ilustração de uma bandeira por Almeida Júnior : Estudo p/ Partida da Monção, 1897.
A ação das bandeiras
de preação gerou 
sérios atritos com os
jesuítas. Os indígenas
catequizados,
aculturados e
disciplinados que
viviam nas Reduções ou
Missôes Jesuíticas
eram as peças
preferidas dos
bandeirantes que
atacavam e destruíam
esses aldeamentos.

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Ruínas de São Miguel das Missões
RS
Ciclo da cana-de-açúcar / sec. XVI XVII
A necessidade de colonizar a terra para defendê-la e explorar
suas riquezas trouxe o cultivo da cana-de-açúcar para o litoral
de São Paulo ( São Vicente) em 1532 com Martim Afonso de
Souza e expandiu-se em seguida com a criação das capitanias
hereditárias em 1534.  A preferência pela cana-de-açúcar recaiu
no fato do produto alcançar alto valor comercial e ter consumo
crescente na Europa. Além disso, os portugueses já dominavam
suas técnicas de cultivo, experiência trazida de outras
colônias portuguesas na África e Ásia onde obtiveram grande

sucesso .

A capitania de Pernambuco era o destaque e
o grande centro econômico da colônia
durante os séculos XVI e XVII em função da

localização mais próxima das terras de
Portugal, solos de grande fertilidade e
clima tropical úmido .

Para melhor administrar e fiscalizar as riquezas
do nordeste canavieiro, a coroa portuguesa
resolve implantar a primeira capital da colônia em
Salvador /BH em 1549

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O engenho – Era uma unidade de produção completa
composta: pela moenda, pela casa das caldeiras e a casa
de purgar.

Aquarela de Jean Baptist Debret

Na moenda, a cana era esmagada, extraindo-se o
caldo; na casa das caldeiras, esse caldo era
engrossado ao fogo em grandes tachos; na casa de
purgar, o melaço de cana era colocado em fôrmas de
barro para secar e alcançar o "ponto de açúcar".
Após algum tempo, esses blocos eram
desinformados dando origem aos “ pães de açúcar ",
blocos duros e escuros, formados pelo que hoje
chamaríamos de rapadura.
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Ciclo da cana-de-açúcar

Portinari/1939

Características:
# Tem seu apogeu no século XVII e se
localizava, principalmente, na zona da mata
nordestina ( Pernambuco e Bahia), em São
Vicente e São Paulo de Piratininga
# Plantação adaptada ao clima tropical úmido
do litoral e aos solos argilosos e férteis de
Massapé
# O capital holandês financiava a construção de
engenhos, a compra de escravos, o transporte,
o refino e distribuição do açúcar na Europa
# A produção do açúcar seguia a técnica das
“Plantations” : grandes propriedades
(Latifúndios) monoculturas voltadas para
exportação com utilização de mão-de-obra
escrava
# Sociedade basicamente rural, patriarcal (“ o
coronel ”) e estratificada em: Senhores, homens
livres e escravos

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Tabaco e Algodão
O algodão e o fumo constituíram-se em importantes atividades
agrícolas da economia colonial, durante o século XVIII.
O tabaco ocupou o segundo lugar no comércio de exportação, vindo
logo abaixo do açúcar. Era produzido principalmente na Bahia e em
Alagoas . Junto com a cachaça e a rapadura era utilizado como
produto de troca por negros na África.
O algodão já era conhecido dos nativos antes da chegada dos
portugueses, após a colonização passou a ser usado na fabricação
de tecidos para as roupas dos escravos.

Colheita de algodão Candido Portinari /1938

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Criação de Gado

O gado foi introduzido no Brasil nas capitanias de São Vicente em 1532 e na
da Bahia em 1550 de onde se espalhou para o restante de todo nordeste.
Fator essencial na ocupação e povoamento do interior, a pecuária se
desenvolve principalmente no nordeste e na região sul da colônia.
# No Nordeste:
As atividades pastoris se iniciam dividindo o
espaço no litoral ( Zona da mata) junto com a
produção de cana- de- açúcar. No século XVII,
a administração portuguesa baixa um
decreto proibindo a criação de gado a uma
faixa de 80 km da parte litorânea. A criação
de gado então se interioriza ( Sertão)
seguindo principalmente o vale do Rio São
Francisco, o “ rio dos currais “
As fazendas do vale do São Francisco
caracterizavam-se por latifúndios dedicados
à produção de couro e criação de animais de
carga. Não era uma atividade dirigida para a
exportação e combinava o trabalho escravo
com a mão-de-obra livre: mulatos, pretos
forros, índios, mestiços e brancos pobres.

Carros de boi /Debret 1831
Criação de Gado
# No inicio do século XVIII a pecuária é introduzida na Ilha de Marajó/Pará.
# No Sul do Brasil

Tropeiros
Rugenda
s

Nos Séculos XVII e XVIII, os tropeiros viviam em cidades pequenas das
áreas rurais do sul do Brasil. Vestidos como gaúchos com chapéus,
ponchos, e botas, os tropeiros dirigiram rebanhos de gado em direção a
São Paulo, comercializados na feira de Sorocaba. De São Paulo, os
animais e mercadorias iam para os estados de Minas Gerais, Goiás e
Mato Grosso. No sul, a criação de gado se destinava à produção do
charque para o abastecimento da região das minas.
Escravidão negra

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Navio
negreiro
1835
Rugendas

Chegada de escravos no
porto
Rugendas

A escravidão negra no Brasil, se inicia ainda na
primeira metade do séc. XVI, como mão-de-obra
nas lavouras de cana-de-açúcar. Comerciantes
portugueses (negreiros) traziam as peças das
colônias portuguesas na áfrica e transportava-os
amontoados em porões de navios negreiros. Ao
longo dos séculos XVI e XVII a escravidão
indígena foi sendo substituída pela africana
muito lucrativa no comércio triangular entre
América, África e Europa. Calcula-se que ao todo
foram trazidos de 4 a 5 milhões de africanos
para o Brasil durante o período escravajista.
O trabalho escravo no Brasil

Debret, Rugendas e Portinari, em suas obras ,

imortalizaram o trabalho
escravo africano em diferentes momentos e atividades, tanto nas áreas urbanas
como nas áreas rurais.

Rugendas

Portinari

Rugenda
s

Rugendas
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Debret
Ciclo do ouro e da Mineração sec. XVIII
A mineração desenvolveu-se a partir das expedições
realizadas pelos bandeirantes paulistas, que descobriram
jazidas de ouro, diamantes, esmeraldas e outros minerais de
valor comercial em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
Durante o século XVIII com o desenvolvimento dessas
atividades na colônia, diversos caminhos e estradas foram
abertos, permitindo o escoamento da produção até os
portos de Parati e Rio de janeiro de onde era embarcada
para a metrópole.
Seu apogeu ocorreu durante o século XVIII e localizava-se
principalmente na capitania de Minas Gerais (cidades de :
São João Del Rei, Vila rica, Sabará, Vila do Príncipe e Arraial
do Tijuco ( hoje Diamantina)
A legislação mineradora determinava que fosse pago a
coroa portuguesa, 20% do ouro descoberto e explorado sob a
forma de imposto “ o quinto”

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Características/consequências
# Aumento da população colonial com grande imigração
de portugueses que vinham em busca de riquezas.
Expansão do território povoando o interior como as
regiões de Minas , Goiás e Mato grosso
# Deslocamento do eixo econômico da colônia, do litoral
nordestino açucareiro para o interior do sudeste
minerador. Mudança da sede do governo-geral da cidade
de Salvador para o Rio de janeiro em 1763
# Desenvolvimento de atividades econômicas
secundárias e dependentes da mineração como a
pecuária ( carne e couro) , armas, ferramentas, móveis
e vestuário
# Sendo uma sociedade basicamente urbana faz surgir
inúmeras cidades . Nestas cidades floresce o barroco
brasileiro

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de :
Drogas do Sertão
Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica acabou surgindo
como uma solução para o papel econômico anteriormente desempenhado
pelas especiarias indianas. As especiarias denominadas como “ Drogas do
Sertão” eram frutas, sementes, raízes e outras plantas que tinham
finalidades medicinais e culinárias como: Cacau, cravo, baunilha, castanha,
guaraná, urucum, poáia e baunilha.

Na maioria das vezes, a extração das drogas do sertão era feita pelas missões
jesuítas que se localizavam no interior do território e aproveitavam a mão de
obra indígena disponível. Paralelamente, os bandeirantes, em suas incursões
pelo interior, também realizavam essa mesma atividade com o objetivo de
vender esses produtos na região litorânea. A extração das especiarias atendia
demandas provenientes tanto do mercando interno como do mercado externo .
Século XVIII

Século XVI
Conclusão....

Século XVII

A economia colonial brasileira é reflexo direto do processo de
expansão do capitalismo mercantil. Baseada no monopólio
colonial - Portugal tem a exclusividade do comércio com a
colônia - é altamente especializada e dirigida para o mercado
externo. Internamente tem caráter predatório sobre os
recursos naturais. As técnicas agrícolas utilizadas são
rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A
produção está centrada na grande propriedade monocultora, o
latifúndio, e na utilização de numerosa mão-de-obra escrava,
primeiro dos indígenas e depois dos negros.
Expansão do território brasileiro
As atividades econômicas desenvolvidas durante o período do Brasil
colônia foram fatores essenciais para a expansão territorial brasileira,
principalmente a mineração, as drogas do Sertão e a pecuária pois
estas atividades se estabeleceram em regiões que ultrapassavam os
limites espaciais estabelecidos pelo tratado de Tordesilhas

1750

1500
Em 1750, Portugal e Espanha assinam o
Tratado de Madri anulando o tratado de
Tordesilhas e determinando que a posse
das terras fosse de quem de fato as tivesse
ocupado ou colonizado /princípio do “Uti
possidets “ .
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Economia Brasil Império / século
XIX

O café, o cacau, o
algodão e o látex
(borracha)
destacam-se como
os produtos nobres
de sustentação da
economia agroexportadora no
Brasil império do
século XIX

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Ciclo do café / século XIX
Conta-se que o café foi trazido (contrabandeado) da Guiana Francesa para o
Brasil, por Francisco de Melo Palheta em 1727 e plantado inicialmente no
Pará e depois em outras áreas do nordeste sem muito sucesso. Entre 1760 e
1770 foi introduzido nas áreas de morros e florestas da cidade do Rio de
janeiro que logo apresentaram condições muito favoráveis de cultivo como :
solos de boa fertilidade com um clima úmido e de temperaturas amenas.
Durante o século XIX o café vai se expandir “ marcha do café” em direção a
região do Vale do Paraíba e daí para São Paulo e Sul de Minas.

Rugendas
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A atividade cafeeira alterou
profundamente a sociedade e a
economia brasileira
As áreas cobertas de matas (atlântica)
foram substituídas por uma nova
paisagem “ os cafezais”
Surge uma nova aristocracia rural
os barões do café ”

“

A mão-de-obra escrava foi substituída
pela mão-de-obra assalariada imigrante
européia
As redes ferroviárias e as cidades
expandiram-se em direção ao interior,
principalmente no estado de São Paulo
O porto de Santos passa a ser o mais
importante do Brasil
Uma parte do capital oriundo das
exportações cafeeiras acumulado nos
bancos da cidade de São Paulo, “porto
seco”, foi investido em atividades
industrias. “ A indústria é filha da
cafeicultura Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
“
No início do século XIX, o café
já se destacava na pauta de
exportação do Brasil. Entre
1830-1840, o produto assumiu a
liderança das exportações com
mais de 40% do seu total. Em
1840 o Brasil tornava-se, o maior
produtor e exportador mundial
de café, posição que se mantém
até hoje. No final do século XIX
o café correspondia a 70% do
valor das nossas exportações.

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Estação da Luz 1867
Colheita de café Candido Portinari 1960

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Ciclo da Borracha
A exploração do látex da seringueira

inicia-se em torno de 1860 na Amazônia,
único local de existência desta árvore
A borracha chegou a
representar 40% do total da
pauta de exportação brasileira
durante o fim do segundo
reinado
Manaus e Belém
(principalmente esta devido
sua posição estratégica
próxima ao oceano) eram os
locais onde se concentravam
O os lucros desta é também conhecido na Amazônia como o
Ciclo da Borracha exploração .

período da “Belle Époque”, uma época de ostentação e fausto que
começou a ruir com as bruscas quedas na cotação internacional da
borracha, pela incapacidade da produção brasileira atender a
demanda crescente do mercado externo e pela biopirataria de
milhares de mudas de seringueiras levadas para a região da Malásia
no sudeste asiático .
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A questão do Acre

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No final do século XIX, a ocupação de terras
bolivianas por brasileiros que aí extraíam o
látex forçou o governo brasileiro a negociar
em 1903 a compra e anexação destas terras
(hoje estado do Acre) a fim de por fim ao
conflito que havia se formado. O governo
brasileiro se comprometia ainda a construir
uma estrada de ferro por onde escoaria a
produção de látex boliviano ( país sem saída
para o mar) até o território brasileiro para daí
ser exportado

Construção da E.F. MadeiraMamoré
Ao final do século XIX, com o fim da escravidão, com a chegada de
grandes levas de imigrantes, com a construção de estradas de
ferro e a chegada da República, o Brasil começa a trilhar novos
caminhos em direção ao processo de industrialização ....

Moinho Matarazzo em 1900

Ao longo do século XX o Brasil passaria por grandes
transformações econômicas : o caráter Agro-exportador de sua
economia seria substituído num curto prazo de três décadas por uma
economia centrada na área urbana com foco nitidamente industrial.
Mas esta é uma outra história ......

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Evolucão economia brasil

  • 1. Economia do Brasil Colônia e Império Resumo de aula : Cristina Ramos Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 2. “ Senhor A partida de Belém foi -- como Vossa Alteza sabe, segunda-feira 9 de março .... Neste mesmo dia,( 22 de Abril) a horas de véspera, houvemos vista de terra! A saber, primeiramente de um grande monte, muito alto e redondo; e de outras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos; ao qual monte alto o capitão pôs o nome de O Monte Pascoal e à terra A Terra de Vera Cruz! ... Ao domingo de Páscoa pela manhã, determinou o Capitão ir ouvir missa e sermão naquele ilhéu ... estaria na praia outra tanta gente, pouco mais ou menos, como a de ontem, com seus arcos e setas, e andava folgando ... Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma... Até agora não pudemos saber se há ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados.... Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! .... Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da Vossa Ilha de Vera Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500. “ Pero Vaz de Caminha. Trechos selecionados da carta do escrivão   da frota de Cabral contando ao rei de   Portugal a viagem e o descobrimento de terras na América. Reprodução da carta de caminha Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com O.S.T Descobrimento do Brasil Candido Portinari 1956
  • 3. A história econômica do Brasil se inicia tendo como base o modelo Mercantilista (capitalista) do século XVI onde as terras brasileiras, colônia de Portugal, tem por função abastecer de matérias primas a Metrópole européia. Imediatamente após a descoberta dessas terras, Portugal vai em busca de metais ( Metalismo) necessários para emissão de moeda ( base do comércio na época) e a exploração de produtos tropicais . A primeira expedição exploratória de 1501 comandada por Gaspar de Lemos, trouxe duas ótimas notícias para Portugal : As terras recém descobertas eram de dimensão continental e recebeu a denominação de Terra de Santa Cruz ; Verificaram a existência de uma riqueza de exploração imediata, o pau-brasil . Começa aqui a história econômica brasileira ..... Primeira Missa no Brasil Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com Victor Meireles 1860 Candido Portinari 1948
  • 5. Ciclo do pau-brasil/ século XVI O pau-brasil ou Ibirapitanga na linguagem indígena, era uma árvore típica da Mata Atlântica, de onde se extraía um corante avermelhado de grande valor comercial na Europa. Em 1501 o rei (que detinha o direito de exploração de todas as riquezas da colônia) arrendou este direito a um grupo de comerciantes portugueses, cristãos novos, encabeçado por Fernão de Noronha. Os arrendatários tinham a obrigação de enviar embarcações, fundar Feitorias e enviar ao rei parte dos lucros obtidos. Como parte do acordo em 1503 este grupo financiou e enviou uma primeira expedição ao Brasil comandada por Gonçalo Coelho. Em 1516 e 1526 duas outras expedições, comandadas por Cristóvão Jacques, foram enviadas para reprimir o tráfico ilegal de pau-brasil nas costas brasileiras. O tráfico promovido por espanhóis e franceses, com a ajuda dos índios, burlava o monopólio do rei de Portugal e de seus concessionários no comércio do pau-brasil. Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 6. Exploração do pau-brasil / ciclo do pau-brasil Características :        O pau-brasil foi a primeira e mais importante atividade econômica desenvolvida, no Brasil, durante o século XVI O corante de cor avermelhada ( cor de brasa), era raro na Europa e muito apreciado no mercado internacional . A extração era feita com grande facilidade pois a madeira era encontrada em abundância nas florestas ( Mata Atlântica) junto ao litoral O trabalho de derrubada e transporte das toras era feito pelos indígenas em troca ( escambo) de facões, espelhos, panos, entre outras coisas. As toras de madeiras eram estocadas em uma espécie de armazém ( Feitorias ) aguardando pelos navios que levavam a mercadoria para Portugal Por ser uma atividade predatória não ajudou a colonizar o país. A cidade de Cabo Frio, no litoral do estado do Rio de janeiro, evoluiu de uma das primeiras feitorias fundadas neste período Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com Derrubada de Pau-brasil Candido Portinari 1938
  • 7. Caça e escravidão indígena A escravidão indígena inicia-se logo após a chegada dos portugueses no século XVI. Apesar da desaprovação da Coroa, os indígenas eram capturados e vendidos nas terras do Brasil, para trabalhar nas lavouras, na extração de recursos naturais e em atividades domésticas. A coroa portuguesa não apoiava este tipo de escravidão pois: #A metrópole não se beneficiava com este comércio, somente os colonizadores em nível local . # A coroa considerava o indígena como um súdito, o que tornava Este material é parte integrante de : Durante o século XVII e XVIII , os ilegal a sua escravização. http://salacristinageo.blogspot.com bandeirantes viviam de uma economia de subsistência em escassos e pequenos núcleos populacionais. Algumas expedições ( bandeiras de preação) foram organizadas visando o aprisionamento indígena para o trabalho forçado. Vila de São Paulo de Piratininga Ilustração de uma bandeira por Almeida Júnior : Estudo p/ Partida da Monção, 1897.
  • 8. A ação das bandeiras de preação gerou  sérios atritos com os jesuítas. Os indígenas catequizados, aculturados e disciplinados que viviam nas Reduções ou Missôes Jesuíticas eram as peças preferidas dos bandeirantes que atacavam e destruíam esses aldeamentos. Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com Ruínas de São Miguel das Missões RS
  • 9. Ciclo da cana-de-açúcar / sec. XVI XVII A necessidade de colonizar a terra para defendê-la e explorar suas riquezas trouxe o cultivo da cana-de-açúcar para o litoral de São Paulo ( São Vicente) em 1532 com Martim Afonso de Souza e expandiu-se em seguida com a criação das capitanias hereditárias em 1534.  A preferência pela cana-de-açúcar recaiu no fato do produto alcançar alto valor comercial e ter consumo crescente na Europa. Além disso, os portugueses já dominavam suas técnicas de cultivo, experiência trazida de outras colônias portuguesas na África e Ásia onde obtiveram grande sucesso . A capitania de Pernambuco era o destaque e o grande centro econômico da colônia durante os séculos XVI e XVII em função da localização mais próxima das terras de Portugal, solos de grande fertilidade e clima tropical úmido . Para melhor administrar e fiscalizar as riquezas do nordeste canavieiro, a coroa portuguesa resolve implantar a primeira capital da colônia em Salvador /BH em 1549 Este material é parte integrante de : http://salacistinageo.blogspot.com
  • 10. O engenho – Era uma unidade de produção completa composta: pela moenda, pela casa das caldeiras e a casa de purgar. Aquarela de Jean Baptist Debret Na moenda, a cana era esmagada, extraindo-se o caldo; na casa das caldeiras, esse caldo era engrossado ao fogo em grandes tachos; na casa de purgar, o melaço de cana era colocado em fôrmas de barro para secar e alcançar o "ponto de açúcar". Após algum tempo, esses blocos eram desinformados dando origem aos “ pães de açúcar ", blocos duros e escuros, formados pelo que hoje chamaríamos de rapadura. Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 11. Ciclo da cana-de-açúcar Portinari/1939 Características: # Tem seu apogeu no século XVII e se localizava, principalmente, na zona da mata nordestina ( Pernambuco e Bahia), em São Vicente e São Paulo de Piratininga # Plantação adaptada ao clima tropical úmido do litoral e aos solos argilosos e férteis de Massapé # O capital holandês financiava a construção de engenhos, a compra de escravos, o transporte, o refino e distribuição do açúcar na Europa # A produção do açúcar seguia a técnica das “Plantations” : grandes propriedades (Latifúndios) monoculturas voltadas para exportação com utilização de mão-de-obra escrava # Sociedade basicamente rural, patriarcal (“ o coronel ”) e estratificada em: Senhores, homens livres e escravos Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 12. Tabaco e Algodão O algodão e o fumo constituíram-se em importantes atividades agrícolas da economia colonial, durante o século XVIII. O tabaco ocupou o segundo lugar no comércio de exportação, vindo logo abaixo do açúcar. Era produzido principalmente na Bahia e em Alagoas . Junto com a cachaça e a rapadura era utilizado como produto de troca por negros na África. O algodão já era conhecido dos nativos antes da chegada dos portugueses, após a colonização passou a ser usado na fabricação de tecidos para as roupas dos escravos. Colheita de algodão Candido Portinari /1938 Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 13. Criação de Gado O gado foi introduzido no Brasil nas capitanias de São Vicente em 1532 e na da Bahia em 1550 de onde se espalhou para o restante de todo nordeste. Fator essencial na ocupação e povoamento do interior, a pecuária se desenvolve principalmente no nordeste e na região sul da colônia. # No Nordeste: As atividades pastoris se iniciam dividindo o espaço no litoral ( Zona da mata) junto com a produção de cana- de- açúcar. No século XVII, a administração portuguesa baixa um decreto proibindo a criação de gado a uma faixa de 80 km da parte litorânea. A criação de gado então se interioriza ( Sertão) seguindo principalmente o vale do Rio São Francisco, o “ rio dos currais “ As fazendas do vale do São Francisco caracterizavam-se por latifúndios dedicados à produção de couro e criação de animais de carga. Não era uma atividade dirigida para a exportação e combinava o trabalho escravo com a mão-de-obra livre: mulatos, pretos forros, índios, mestiços e brancos pobres. Carros de boi /Debret 1831
  • 14. Criação de Gado # No inicio do século XVIII a pecuária é introduzida na Ilha de Marajó/Pará. # No Sul do Brasil Tropeiros Rugenda s Nos Séculos XVII e XVIII, os tropeiros viviam em cidades pequenas das áreas rurais do sul do Brasil. Vestidos como gaúchos com chapéus, ponchos, e botas, os tropeiros dirigiram rebanhos de gado em direção a São Paulo, comercializados na feira de Sorocaba. De São Paulo, os animais e mercadorias iam para os estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. No sul, a criação de gado se destinava à produção do charque para o abastecimento da região das minas.
  • 15. Escravidão negra Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com Navio negreiro 1835 Rugendas Chegada de escravos no porto Rugendas A escravidão negra no Brasil, se inicia ainda na primeira metade do séc. XVI, como mão-de-obra nas lavouras de cana-de-açúcar. Comerciantes portugueses (negreiros) traziam as peças das colônias portuguesas na áfrica e transportava-os amontoados em porões de navios negreiros. Ao longo dos séculos XVI e XVII a escravidão indígena foi sendo substituída pela africana muito lucrativa no comércio triangular entre América, África e Europa. Calcula-se que ao todo foram trazidos de 4 a 5 milhões de africanos para o Brasil durante o período escravajista.
  • 16. O trabalho escravo no Brasil Debret, Rugendas e Portinari, em suas obras , imortalizaram o trabalho escravo africano em diferentes momentos e atividades, tanto nas áreas urbanas como nas áreas rurais. Rugendas Portinari Rugenda s Rugendas Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com Debret
  • 17. Ciclo do ouro e da Mineração sec. XVIII A mineração desenvolveu-se a partir das expedições realizadas pelos bandeirantes paulistas, que descobriram jazidas de ouro, diamantes, esmeraldas e outros minerais de valor comercial em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Durante o século XVIII com o desenvolvimento dessas atividades na colônia, diversos caminhos e estradas foram abertos, permitindo o escoamento da produção até os portos de Parati e Rio de janeiro de onde era embarcada para a metrópole. Seu apogeu ocorreu durante o século XVIII e localizava-se principalmente na capitania de Minas Gerais (cidades de : São João Del Rei, Vila rica, Sabará, Vila do Príncipe e Arraial do Tijuco ( hoje Diamantina) A legislação mineradora determinava que fosse pago a coroa portuguesa, 20% do ouro descoberto e explorado sob a forma de imposto “ o quinto” Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 18. Características/consequências # Aumento da população colonial com grande imigração de portugueses que vinham em busca de riquezas. Expansão do território povoando o interior como as regiões de Minas , Goiás e Mato grosso # Deslocamento do eixo econômico da colônia, do litoral nordestino açucareiro para o interior do sudeste minerador. Mudança da sede do governo-geral da cidade de Salvador para o Rio de janeiro em 1763 # Desenvolvimento de atividades econômicas secundárias e dependentes da mineração como a pecuária ( carne e couro) , armas, ferramentas, móveis e vestuário # Sendo uma sociedade basicamente urbana faz surgir inúmeras cidades . Nestas cidades floresce o barroco brasileiro Este material é parte integrante de :
  • 19. Drogas do Sertão Nos séculos XVI e XVII, a exploração da região amazônica acabou surgindo como uma solução para o papel econômico anteriormente desempenhado pelas especiarias indianas. As especiarias denominadas como “ Drogas do Sertão” eram frutas, sementes, raízes e outras plantas que tinham finalidades medicinais e culinárias como: Cacau, cravo, baunilha, castanha, guaraná, urucum, poáia e baunilha. Na maioria das vezes, a extração das drogas do sertão era feita pelas missões jesuítas que se localizavam no interior do território e aproveitavam a mão de obra indígena disponível. Paralelamente, os bandeirantes, em suas incursões pelo interior, também realizavam essa mesma atividade com o objetivo de vender esses produtos na região litorânea. A extração das especiarias atendia demandas provenientes tanto do mercando interno como do mercado externo .
  • 20. Século XVIII Século XVI Conclusão.... Século XVII A economia colonial brasileira é reflexo direto do processo de expansão do capitalismo mercantil. Baseada no monopólio colonial - Portugal tem a exclusividade do comércio com a colônia - é altamente especializada e dirigida para o mercado externo. Internamente tem caráter predatório sobre os recursos naturais. As técnicas agrícolas utilizadas são rudimentares e provocam rápido esgotamento da terra. A produção está centrada na grande propriedade monocultora, o latifúndio, e na utilização de numerosa mão-de-obra escrava, primeiro dos indígenas e depois dos negros.
  • 21. Expansão do território brasileiro As atividades econômicas desenvolvidas durante o período do Brasil colônia foram fatores essenciais para a expansão territorial brasileira, principalmente a mineração, as drogas do Sertão e a pecuária pois estas atividades se estabeleceram em regiões que ultrapassavam os limites espaciais estabelecidos pelo tratado de Tordesilhas 1750 1500 Em 1750, Portugal e Espanha assinam o Tratado de Madri anulando o tratado de Tordesilhas e determinando que a posse das terras fosse de quem de fato as tivesse ocupado ou colonizado /princípio do “Uti possidets “ . Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 22. Economia Brasil Império / século XIX O café, o cacau, o algodão e o látex (borracha) destacam-se como os produtos nobres de sustentação da economia agroexportadora no Brasil império do século XIX Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 23. Ciclo do café / século XIX Conta-se que o café foi trazido (contrabandeado) da Guiana Francesa para o Brasil, por Francisco de Melo Palheta em 1727 e plantado inicialmente no Pará e depois em outras áreas do nordeste sem muito sucesso. Entre 1760 e 1770 foi introduzido nas áreas de morros e florestas da cidade do Rio de janeiro que logo apresentaram condições muito favoráveis de cultivo como : solos de boa fertilidade com um clima úmido e de temperaturas amenas. Durante o século XIX o café vai se expandir “ marcha do café” em direção a região do Vale do Paraíba e daí para São Paulo e Sul de Minas. Rugendas Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 24. A atividade cafeeira alterou profundamente a sociedade e a economia brasileira As áreas cobertas de matas (atlântica) foram substituídas por uma nova paisagem “ os cafezais” Surge uma nova aristocracia rural os barões do café ” “ A mão-de-obra escrava foi substituída pela mão-de-obra assalariada imigrante européia As redes ferroviárias e as cidades expandiram-se em direção ao interior, principalmente no estado de São Paulo O porto de Santos passa a ser o mais importante do Brasil Uma parte do capital oriundo das exportações cafeeiras acumulado nos bancos da cidade de São Paulo, “porto seco”, foi investido em atividades industrias. “ A indústria é filha da cafeicultura Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com “
  • 25. No início do século XIX, o café já se destacava na pauta de exportação do Brasil. Entre 1830-1840, o produto assumiu a liderança das exportações com mais de 40% do seu total. Em 1840 o Brasil tornava-se, o maior produtor e exportador mundial de café, posição que se mantém até hoje. No final do século XIX o café correspondia a 70% do valor das nossas exportações. Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com Estação da Luz 1867
  • 26. Colheita de café Candido Portinari 1960 Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 27. Ciclo da Borracha A exploração do látex da seringueira inicia-se em torno de 1860 na Amazônia, único local de existência desta árvore A borracha chegou a representar 40% do total da pauta de exportação brasileira durante o fim do segundo reinado Manaus e Belém (principalmente esta devido sua posição estratégica próxima ao oceano) eram os locais onde se concentravam O os lucros desta é também conhecido na Amazônia como o Ciclo da Borracha exploração . período da “Belle Époque”, uma época de ostentação e fausto que começou a ruir com as bruscas quedas na cotação internacional da borracha, pela incapacidade da produção brasileira atender a demanda crescente do mercado externo e pela biopirataria de milhares de mudas de seringueiras levadas para a região da Malásia no sudeste asiático . Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com
  • 28. A questão do Acre Este material é parte integrante de : http://salacristinageo.blogspot.com No final do século XIX, a ocupação de terras bolivianas por brasileiros que aí extraíam o látex forçou o governo brasileiro a negociar em 1903 a compra e anexação destas terras (hoje estado do Acre) a fim de por fim ao conflito que havia se formado. O governo brasileiro se comprometia ainda a construir uma estrada de ferro por onde escoaria a produção de látex boliviano ( país sem saída para o mar) até o território brasileiro para daí ser exportado Construção da E.F. MadeiraMamoré
  • 29. Ao final do século XIX, com o fim da escravidão, com a chegada de grandes levas de imigrantes, com a construção de estradas de ferro e a chegada da República, o Brasil começa a trilhar novos caminhos em direção ao processo de industrialização .... Moinho Matarazzo em 1900 Ao longo do século XX o Brasil passaria por grandes transformações econômicas : o caráter Agro-exportador de sua economia seria substituído num curto prazo de três décadas por uma economia centrada na área urbana com foco nitidamente industrial. Mas esta é uma outra história ......