SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 3
Arte Indígena
Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, se depararam com os habitantes que aqui viviam. Como você
imagina que ocorreu esse primeiro contato? Você considera a pintura corporal e a ornamentação indígena
manifestação artística?
Como você observou, os portugueses e os
índios eram muito diferentes. Os portugueses
deixaram para trás um país rico e muito
adiantado para a época. Eles eram mestres na
construção de caravelas e tinham também
uma arquitetura muito avançada.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil
encontraram aqui um clima quente, um local
totalmente inexplorado e habitado por
índios, que, em vez de roupas como a dos
portugueses, usavam colares, enfeites feitos
com penas e o copo todo pintado.
Enquanto os índios viviam nus, com o corpo todo pintado, enfeitados com colares feitos de sementes e penas,
cocares e muitos outros adereços, em Portugal as mulheres nem podiam mostrar os pés. Os portugueses
ricos usavam roupas luxuosas, de tecidos pesados, com bordados e jóias.
Tanto índios quanto
portugueses ficaram
surpresos, pois não
tinham nada em comum.
Cada um deles tinha seu
próprio modo de viver
em sociedade, de se
vestir e fazer arte.
O índio brasileiro era muito habilidoso, podemos ver isso em sua pintura, suas cerâmicas, seus trançados e seus
adereços plumários. Para os indígenas, qualquer que venha a ser a finalidade do objeto, ele deve ser executado da
forma mais perfeita possível. E é nessa perfeição, que vai além da finalidade, que reside à noção indígena da
beleza. A arte indígena representa mais as tradições de sua comunidade do que a personalidade de quem a faz,
por isso os estilos da pintura corporal, do trançado com fibras e da cerâmica, variam de um povo para outro. Pode-
se então, afirmar que existem "artes indígenas", já que cada povo produz suas obras muito particularmente, de
acordo com sua vivência.
PINTURA CORPORAL
Os índios pintam seus corpos no dia-a-dia e em ocasiões especiais (festas, luto, guerra etc.). A pintura pode estar
relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo, membros de uma mesma tribo ou servir
simplesmente para embelezar o corpo.
As tintas usadas para a pintura corporal são retiradas da natureza, basicamente do urucum (vermelho e amarelo) e
do jenipapo (preto e azul). Com sementes, penas de pássaros, pedaços de bambu, ossos, etc. são feitos colares,
cocares, enfeites corporais e também a decoração dos armamentos.
ADEREÇOS E ARTE PLUMÁRIA
Assim como a pintura corporal a arte plumária serve para enfeites: mantos, máscaras, cocares, e passam aos seus
portadores elegância e majestade.
MÁSCARAS PARA DANÇAS E RITUAIS
Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo em que são
um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser
sobrenatural que representam. Elas são feitas com troncos de árvores, cabaças e
palhas de buriti e são usadas geralmente em danças cerimoniais, representando
personagens da mitologia indígena.
ALARGADORES DE ORELHAS
Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas
apenas a pura busca da beleza.
ARTE CERÂMICA
Na modelagem de cerâmicas, os índios também se mostram muito habilidosos.
Eles modelavam vasos, recipientes para uso doméstico e os
"licocós", pequenos bonecos que mostram as várias
atividades da tribo.
TRANÇADO
O trançado tem presença marcante sobre o artesanato brasileiro desde a chegada dos portugueses até os dias de
hoje.
A produção dos trançados brasileiros é extremamente variada não só quanto ao formato e beleza dos objetos, mas
também em relação à sua utilidade. A variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio
uma inesgotável fonte de matéria prima.
INSTRUMENTOS MUSICAIS
Os índios gostavam de música, que era praticada em suas festas e duravam vários dias.
Os instrumentos musicais utilizados por eles eram o toró (flauta de taquara), o boré (flauta de osso) e o uai (tambor
de pele e de madeira).
MORADIAS
Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes e descendentes),
geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado, dominando
visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o cultivo da mandioca e do milho. No
centro da aldeia fica a ocara, a praça.
Ali se reúnem os conselheiros, as mulheres
preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes
festas. Dessa praça partem trilhas chamadas "pucu"
que levam à roça, ao campo e ao bosque. Destinada
a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com
varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando
inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu
interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Prova de arte II bimestre
Prova de arte II bimestreProva de arte II bimestre
Prova de arte II bimestreMary Alvarenga
 
Exercício de revisão sobre história da arte com gabarito
Exercício de revisão sobre história da arte com gabaritoExercício de revisão sobre história da arte com gabarito
Exercício de revisão sobre história da arte com gabaritoSuelen Freitas
 
Atividades mesopotâmia ii
Atividades mesopotâmia iiAtividades mesopotâmia ii
Atividades mesopotâmia iiDoug Caesar
 
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.João Medeiros
 
Atividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° AnoAtividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° AnoLeoneide Carvalho
 
7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semana7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semanaWashington Rocha
 
Atividades Patrimônio da Humanidade
Atividades Patrimônio da HumanidadeAtividades Patrimônio da Humanidade
Atividades Patrimônio da HumanidadeDoug Caesar
 
7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestre7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestreFabiola Oliveira
 
Produçaõ de texto com leitura do saci
Produçaõ de texto com leitura do saciProduçaõ de texto com leitura do saci
Produçaõ de texto com leitura do sacilyzandra de camargo
 
6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestre6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestreFabiola Oliveira
 

La actualidad más candente (20)

Prova de arte II bimestre
Prova de arte II bimestreProva de arte II bimestre
Prova de arte II bimestre
 
A diversidade cultural no brasil (1) (1)
A diversidade cultural no brasil (1) (1)A diversidade cultural no brasil (1) (1)
A diversidade cultural no brasil (1) (1)
 
Exercício de revisão sobre história da arte com gabarito
Exercício de revisão sobre história da arte com gabaritoExercício de revisão sobre história da arte com gabarito
Exercício de revisão sobre história da arte com gabarito
 
PROVA DE ARTE INDIGENA
PROVA DE ARTE INDIGENAPROVA DE ARTE INDIGENA
PROVA DE ARTE INDIGENA
 
Atividades mesopotâmia ii
Atividades mesopotâmia iiAtividades mesopotâmia ii
Atividades mesopotâmia ii
 
Diversidade cultural
Diversidade culturalDiversidade cultural
Diversidade cultural
 
Planeta Terra-atividade 5º ano
Planeta Terra-atividade 5º anoPlaneta Terra-atividade 5º ano
Planeta Terra-atividade 5º ano
 
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
Atividades de Ciências Humanas e da Natureza: Política; Continentes e Oceanos.
 
Atividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° AnoAtividades de Artes 6° ao 9° Ano
Atividades de Artes 6° ao 9° Ano
 
Simuladopdf
SimuladopdfSimuladopdf
Simuladopdf
 
Questões Arte
Questões ArteQuestões Arte
Questões Arte
 
Atividades sobre sustentabilidade
Atividades sobre sustentabilidadeAtividades sobre sustentabilidade
Atividades sobre sustentabilidade
 
História da Pipa
História da Pipa História da Pipa
História da Pipa
 
7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semana7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semana
 
Atividades Patrimônio da Humanidade
Atividades Patrimônio da HumanidadeAtividades Patrimônio da Humanidade
Atividades Patrimônio da Humanidade
 
7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestre7º ano avaliação de arte 1º bimestre
7º ano avaliação de arte 1º bimestre
 
Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2
Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2
Prova 9ano ensino religioso 2b pet 2
 
Produçaõ de texto com leitura do saci
Produçaõ de texto com leitura do saciProduçaõ de texto com leitura do saci
Produçaõ de texto com leitura do saci
 
EJA: AVALIAÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO - 6º E 7º ANO - ANIMISMO
EJA: AVALIAÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO - 6º E 7º ANO - ANIMISMOEJA: AVALIAÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO - 6º E 7º ANO - ANIMISMO
EJA: AVALIAÇÃO DE ENSINO RELIGIOSO - 6º E 7º ANO - ANIMISMO
 
6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestre6º ano avaliação de arte 1º bimestre
6º ano avaliação de arte 1º bimestre
 

Destacado (6)

Primeirossocorrosi
PrimeirossocorrosiPrimeirossocorrosi
Primeirossocorrosi
 
A girafa1
A girafa1A girafa1
A girafa1
 
Gonzalez
GonzalezGonzalez
Gonzalez
 
Linces ibricosé
Linces ibricoséLinces ibricosé
Linces ibricosé
 
FAO - Marcos jurídicos en materia de aplicación de estándares voluntarios y c...
FAO - Marcos jurídicos en materia de aplicación de estándares voluntarios y c...FAO - Marcos jurídicos en materia de aplicación de estándares voluntarios y c...
FAO - Marcos jurídicos en materia de aplicación de estándares voluntarios y c...
 
A evolução do homem
A   evolução do   homemA   evolução do   homem
A evolução do homem
 

Similar a Arte Indígena Brasileira

003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf
003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf
003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdfCLAUDIOROBERIOARAUJO
 
8o. ano continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-
8o. ano   continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-8o. ano   continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-
8o. ano continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-ArtesElisa
 
trabalho de artes (julia).docx
trabalho de artes (julia).docxtrabalho de artes (julia).docx
trabalho de artes (julia).docxJussaraSousa12
 
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...henriquecorreia39
 
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro   gabiA influência indígena no artesanato brasileiro   gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro gabiDalila Salles Do Amaral
 
Artes visuais indígenas
Artes visuais indígenasArtes visuais indígenas
Artes visuais indígenasSarah Reinoso
 
Arte indígina sled novo 4ª etapa
 Arte indígina sled novo 4ª etapa Arte indígina sled novo 4ª etapa
Arte indígina sled novo 4ª etapaMarcy Pinheiro
 
Arte indígena brasileira
Arte indígena brasileiraArte indígena brasileira
Arte indígena brasileiraCarol Mendoza
 
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.docA Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.dochenriquecorreia39
 
Indios brasileiros eduarda
Indios brasileiros eduardaIndios brasileiros eduarda
Indios brasileiros eduardaleopalasjh
 
Arte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraArte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraAndrea Dressler
 
INDUMENTÁRIA NO BRASIL
INDUMENTÁRIA NO BRASILINDUMENTÁRIA NO BRASIL
INDUMENTÁRIA NO BRASILOdair Tuono
 
Arte Indígena Rituais Música e Dança.ppt
Arte Indígena Rituais Música e Dança.pptArte Indígena Rituais Música e Dança.ppt
Arte Indígena Rituais Música e Dança.pptsezinho1
 

Similar a Arte Indígena Brasileira (20)

Arte indígena
Arte indígenaArte indígena
Arte indígena
 
003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf
003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf
003 A Arte indígena brasileira e seus usos .pdf
 
8o. ano continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-
8o. ano   continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-8o. ano   continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-
8o. ano continuação 1º arte pré-colombiana e arte pré-cabralina-34 slides-
 
trabalho de artes (julia).docx
trabalho de artes (julia).docxtrabalho de artes (julia).docx
trabalho de artes (julia).docx
 
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos - Professor Fabrí...
 
Aula de artes indigena
Aula de artes indigenaAula de artes indigena
Aula de artes indigena
 
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro   gabiA influência indígena no artesanato brasileiro   gabi
A influência indígena no artesanato brasileiro gabi
 
Cultura indígena
Cultura indígena  Cultura indígena
Cultura indígena
 
Atividades arte e cultura brasileira
Atividades arte e cultura brasileiraAtividades arte e cultura brasileira
Atividades arte e cultura brasileira
 
Artes visuais indígenas
Artes visuais indígenasArtes visuais indígenas
Artes visuais indígenas
 
Arte indígina sled novo 4ª etapa
 Arte indígina sled novo 4ª etapa Arte indígina sled novo 4ª etapa
Arte indígina sled novo 4ª etapa
 
Arte indígena brasileira
Arte indígena brasileiraArte indígena brasileira
Arte indígena brasileira
 
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.docA Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
A Arte Indígena Brasileira - Atividade 1.2 - Arte - 6º Anos===.doc
 
Indios brasileiros eduarda
Indios brasileiros eduardaIndios brasileiros eduarda
Indios brasileiros eduarda
 
Arte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraArte Indígena Brasileira
Arte Indígena Brasileira
 
Arte pré-cabralina
Arte pré-cabralinaArte pré-cabralina
Arte pré-cabralina
 
arte indígena
arte indígena arte indígena
arte indígena
 
INDUMENTÁRIA NO BRASIL
INDUMENTÁRIA NO BRASILINDUMENTÁRIA NO BRASIL
INDUMENTÁRIA NO BRASIL
 
Dia do indio
Dia do indioDia do indio
Dia do indio
 
Arte Indígena Rituais Música e Dança.ppt
Arte Indígena Rituais Música e Dança.pptArte Indígena Rituais Música e Dança.ppt
Arte Indígena Rituais Música e Dança.ppt
 

Más de Claudio Bastos

Más de Claudio Bastos (15)

Apresentação1
Apresentação1Apresentação1
Apresentação1
 
Plano de estudos 9° ano
Plano de estudos 9° anoPlano de estudos 9° ano
Plano de estudos 9° ano
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Dadaismo
DadaismoDadaismo
Dadaismo
 
Plano de estudos 8° ano 1
Plano de estudos 8° ano 1Plano de estudos 8° ano 1
Plano de estudos 8° ano 1
 
Arte colonial e rococó
Arte colonial  e rococóArte colonial  e rococó
Arte colonial e rococó
 
Plano de estudos 7° ano 1
Plano de estudos  7° ano  1Plano de estudos  7° ano  1
Plano de estudos 7° ano 1
 
Arte africana
Arte africanaArte africana
Arte africana
 
Plano de estudos 6° ano 1
Plano de estudos 6° ano   1Plano de estudos 6° ano   1
Plano de estudos 6° ano 1
 
Artes visuais e seus elementos visuais
Artes visuais e seus elementos visuaisArtes visuais e seus elementos visuais
Artes visuais e seus elementos visuais
 
Artes na EJA
Artes na EJAArtes na EJA
Artes na EJA
 
Arte Africana
Arte AfricanaArte Africana
Arte Africana
 
Plano de estudo 7° ano blog
Plano de estudo 7° ano blogPlano de estudo 7° ano blog
Plano de estudo 7° ano blog
 
Plano de estudo 6° ano blog
Plano de estudo 6° ano blogPlano de estudo 6° ano blog
Plano de estudo 6° ano blog
 
Arte livro
Arte livroArte livro
Arte livro
 

Último

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxkellyneamaral
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Último (20)

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docxBloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
Bloco de português com artigo de opinião 8º A, B 3.docx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Arte Indígena Brasileira

  • 1. Arte Indígena Em 1500, quando os portugueses chegaram ao Brasil, se depararam com os habitantes que aqui viviam. Como você imagina que ocorreu esse primeiro contato? Você considera a pintura corporal e a ornamentação indígena manifestação artística? Como você observou, os portugueses e os índios eram muito diferentes. Os portugueses deixaram para trás um país rico e muito adiantado para a época. Eles eram mestres na construção de caravelas e tinham também uma arquitetura muito avançada. Quando os portugueses chegaram ao Brasil encontraram aqui um clima quente, um local totalmente inexplorado e habitado por índios, que, em vez de roupas como a dos portugueses, usavam colares, enfeites feitos com penas e o copo todo pintado. Enquanto os índios viviam nus, com o corpo todo pintado, enfeitados com colares feitos de sementes e penas, cocares e muitos outros adereços, em Portugal as mulheres nem podiam mostrar os pés. Os portugueses ricos usavam roupas luxuosas, de tecidos pesados, com bordados e jóias. Tanto índios quanto portugueses ficaram surpresos, pois não tinham nada em comum. Cada um deles tinha seu próprio modo de viver em sociedade, de se vestir e fazer arte. O índio brasileiro era muito habilidoso, podemos ver isso em sua pintura, suas cerâmicas, seus trançados e seus adereços plumários. Para os indígenas, qualquer que venha a ser a finalidade do objeto, ele deve ser executado da forma mais perfeita possível. E é nessa perfeição, que vai além da finalidade, que reside à noção indígena da beleza. A arte indígena representa mais as tradições de sua comunidade do que a personalidade de quem a faz, por isso os estilos da pintura corporal, do trançado com fibras e da cerâmica, variam de um povo para outro. Pode- se então, afirmar que existem "artes indígenas", já que cada povo produz suas obras muito particularmente, de acordo com sua vivência. PINTURA CORPORAL Os índios pintam seus corpos no dia-a-dia e em ocasiões especiais (festas, luto, guerra etc.). A pintura pode estar relacionada a crenças indígenas, identificação de uma determinada tribo, membros de uma mesma tribo ou servir simplesmente para embelezar o corpo. As tintas usadas para a pintura corporal são retiradas da natureza, basicamente do urucum (vermelho e amarelo) e do jenipapo (preto e azul). Com sementes, penas de pássaros, pedaços de bambu, ossos, etc. são feitos colares, cocares, enfeites corporais e também a decoração dos armamentos.
  • 2. ADEREÇOS E ARTE PLUMÁRIA Assim como a pintura corporal a arte plumária serve para enfeites: mantos, máscaras, cocares, e passam aos seus portadores elegância e majestade. MÁSCARAS PARA DANÇAS E RITUAIS Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo em que são um artefato produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam. Elas são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente em danças cerimoniais, representando personagens da mitologia indígena. ALARGADORES DE ORELHAS Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas apenas a pura busca da beleza. ARTE CERÂMICA Na modelagem de cerâmicas, os índios também se mostram muito habilidosos. Eles modelavam vasos, recipientes para uso doméstico e os "licocós", pequenos bonecos que mostram as várias atividades da tribo.
  • 3. TRANÇADO O trançado tem presença marcante sobre o artesanato brasileiro desde a chegada dos portugueses até os dias de hoje. A produção dos trançados brasileiros é extremamente variada não só quanto ao formato e beleza dos objetos, mas também em relação à sua utilidade. A variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio uma inesgotável fonte de matéria prima. INSTRUMENTOS MUSICAIS Os índios gostavam de música, que era praticada em suas festas e duravam vários dias. Os instrumentos musicais utilizados por eles eram o toró (flauta de taquara), o boré (flauta de osso) e o uai (tambor de pele e de madeira). MORADIAS Taba ou Aldeia é a reunião de 4 a 10 ocas, em cada oca vivem várias famílias (ascendentes e descendentes), geralmente entre 300 a 400 pessoas. O lugar ideal para erguer a taba deve ser bem ventilado, dominando visualmente a vizinhança, próxima de rios e da mata. A terra, própria para o cultivo da mandioca e do milho. No centro da aldeia fica a ocara, a praça. Ali se reúnem os conselheiros, as mulheres preparam as bebidas rituais, têm lugar as grandes festas. Dessa praça partem trilhas chamadas "pucu" que levam à roça, ao campo e ao bosque. Destinada a durar no máximo 5 anos a oca é erguida com varas, fechada e coberta com palhas ou folhas. Não recebe reparos e quando inabitável os ocupantes a abandonam. Não possuem janelas, têm uma abertura em cada extremidade e em seu interior não tem nenhuma parede ou divisão aparente.