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Gestão de Custos

Prof. Rodrigo Otávio das Chagas ,
           Lima, MSc.
Conceitos e Campo de Ação
                     Custos
    São medidas monetárias dos sacrifícios
  financeiros com os quais uma organização,
uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim
 de atingir seus objetivos, sendo considerados
    esses ditos objetivos, a utilização de um
   produto ou serviço qualquer, utilizados na
      obtenção de outros bens ou serviços.
Conceitos e Campo de Ação
- Custo: É o valor de bens e serviços consumidos
   na produção de outros bens e serviços. São os
      gastos relacionados aos produtos
 - Despesa: É o valor dos bens ou serviços não
 relacionados diretamente com a produção de
 outros bens ou serviços consumidos em um
 determinado período. Valores gastos para obter
 receita
 - Gasto: É o valor dos bens ou serviços
 adquiridos. Pode se converter em custo ou
 despesas.
Conceitos e Campo de Ação

- Desembolso: É o pagamento resultante das
aquisições de bens ou serviços.
- Perda: É o valor dos bens ou serviços
consumidos de forma anormal e involuntária.
- Desperdício: É o consumo intencional, e não
direcionado à produção de um bem ou serviço.
- Investimento: bens e direitos registrados no
ativo das empresas
Classificação e as fases dos custos
          Custos primários (voluntários)
 ”Custo dos Fatores”:
 pagamento aos fornecedores dos fatores da
 produção.
 ”Custo de Uso”:
 a) Utilização de bens adquiridos de outros
 empresários.
  b) Depreciação do capital fixo
 (equipamentos).
Classificação e as fases dos custos
         Custos suplementares (involuntários).

 ”Custo de Obsolescência”: O equipamento
 com o passar do tempo perde seu valor, devido
 ao desgaste natural das máquinas ou á
 existência de equipamentos mais modernos.
 Isso diminui o capital, porém é previsto pelo
 empresário, o que provoca nas indústrias um
 aumento de custos com equipamentos
 obsoletos. Com isso há um “desinvestimento”,
 que é quando a empresa desativa os
 equipamentos de produção danificados ou
 ultrapassados.
Classificação e as fases dos custos
          Custos suplementares (involuntários).

 ”Custo Fortuito” (involuntário): O capital pode
 ser reduzido por uma série de fatores. Por isso
 deve-se reconhecer a redução do capital e do
 patrimônio da empresa. Nossa legislação prevê
 o acontecimento de tais ocorrências,
 permitindo a regularização de seus registros
 contábeis, para que seja retratada a verdadeira
 situação econômico-financeira da empresa.
Alteração da Lei das S/A
MP – 449/08
Lei 11.941/09
Ativo
Ativo Circulante
  Ativo Não-Circulante
    -Realizável LP
    -Investimento
    - Imobilizado
    - Intangível
Alteração da Lei das S/A
MP – 449/08
Lei 11.941/09
Passivo
  Passivo Circulante
  Passivo Não-Circulante
  Patrimônio Liquido

  Não existe mais Ativo Permanente nem Ativo Diferido
Custos de Produção Viabilidade financeira

 A análise financeira inicia-se pela definição
 do volume de produção que a empresa
 pretende fabricar;
 Depois, calcula-se o investimento físico;
 definem-se e calculam-se os custos fixos;
 estimam-se os custos variáveis;
 projetam-se os custos totais;
Custos de Produção Viabilidade financeira
 identificam-se os custos de comercialização e
 a margem de lucro;
 calcula-se o preço de venda;
 apuram-se as receitas e os resultados
 operacionais;
 projeta-se o investimento inicial;
 e, para finalmente, analisar a viabilidade
 financeira do empreendimento
Volume de produção e investimento fixo é o
ponto de partida do planejamento financeiro é
   a definição de quanto irá ser produzido
 depende do mercado que se pretende atingir,
 - da disponibilidade de matéria-prima
 - da concorrência,
 - também avaliando com cuidado a disponibilidade de
 capital próprio e de terceiros,
 - calcular, custo de investimento quanto será preciso
 gastar na montagem da empresa, ou seja, custo das
 máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos,
 móveis, utensílios, imóveis tudo que compõem o
 investimento fixo
Sistemas de Custo


Sistema = Princípio + Método
Princípios e Métodos
Insumos                             produtos
               Processo Produtivo
(Custos)

                                      Como
     Quais
                                    Distribuir?
    Custos?




                                     Método
 Princípios
Princípio
    Quais informações?
        Quais custos?
      fixos-variáveis
    ideais-desperdícios
   Objetivos do sistema.
         Exemplos
      Custeio variável
Custeio por absorção integral
 Custeio por absorção ideal
       (Custo padrão)
Princípios (Custos)
Custeio por Absorção Integral (Total): Todos os
custos são identificados com os produtos.

 Custeio Variável (Direto): Os custos fixos não são
identificados com os produtos.

 Custeio por Absorção Ideal: Todos os custos são
identificados com os produtos de acordo com sua
utilização eficiente. Os custos ineficientes
(desperdícios) são do período.
Princípios – Objetivos Principais
 Custeio por Absorção Integral (Total):
 Fornecimento de informações a usuários externos.
 Informações “tradicionais”.

 Custeio Variável (Direto): Apoio a tomadas de
 decisões de curto prazo. Análise de Custo-Volume-
 Lucro.

 Custeio por Absorção Ideal: Apoio ao controle e ao
 processo de melhoria contínua da empresa.
 Quantificação do Desperdício.
Método
  Operacionalização.
Como obter a informação?
   Cálculo do custo
   (custos indiretos)
      Exemplos
         RKW
         ABC
         UEP
          etc
Métodos de Custos
        CUSTOS
        DIRETOS
    Fácil identificação
  Não precisa do método
      INDIRETOS
 Problema na distribuição
 Necessidade de método
RKW
Método dos Centros de Custos, das Seções
             Homogêneas
                  ou
                RKW
              CUSTEIO
    BASEADO EM ATIVIDADES
    ACTIVITY-BASED COSTING
                (ABC)
Custos Diretos ou Variáveis
estão relacionados com a produção e
               a venda
 Os custos da empresa envolvem materiais diretos,
 esses materiais são:
 - as matérias-primas,
 - materiais secundários,
 - embalagens,
 - mão- de- obra direta,
 - salários e encargos sociais destes ligados
 diretamente a produção
Mão- de obra direta
são os operários que estão diretamente ligados
ao volume de produção, já que o
administrativo não interfere a produtividade se
sua jornada de trabalho for diferente do
operário
Custos Indiretos
               ou
          Custos Fixos

   Os custos fixos são aqueles que ocorrem
independentemente da produção ou das vendas
Os custos fixos ou indiretos anuais
            da empresa
são as despesas de manutenção necessárias para
manter o funcionamento da mesma. Sendo
denominados também de custos de funcionamento ou
custos de estrutura. Geralmente estes custos são
compostos pelos salários e encargos sociais do
pessoal administrativo, aluguéis, pró-labore dos
sócios, materiais de limpeza e profissionais como
contadores, advogados etc. Gastos com depreciação,
seguro e manutenção e seguros são calculados
utilizando-se percentuais definidos em lei que
incidem sobre o valor de cada bem
Custos Finais de Produção (CP)
O custo de produção é, portanto, igual a soma
dos custos dos materiais diretos como o rateio
dos custos fixos e dos custos da mão- de obra.
para saber o quanto realmente vai custar
produzir basta somar três itens: materiais
diretos (MD), mão–de–obra direta (MO) e
custo fixo (CF) e dividir o volume de produção
(VP)
          CP = (MD+ MO+ CF) / VP
CUSTOS
            QUANTO AOS PRODUTOS
Diretos – Matéria-prima, mão-de-obra direta
Indiretos – Energia elétrica, seguros, depreciação,
mão-de-obra indireta, taxas e impostos,
combustíveis
   QUANTO AO VOLUME DE PRODUÇÃO
Fixos – Seguros, depreciações, mão-de-obra
indireta, taxas e impostos, aluguel
Variáveis – Materia-prima, mão-de-obra direta,
energia elétrica, materiais auxiliares, combustíveis
GASTOS

   CUSTOS

  DESPESAS
 Administrativa
    Vendas
  Financeiras

INVESTIMENTOS
Composição dos custos

CPV – custo de produção e dos produtos
              vendidos;
 CMV – custo de mercadoria vendidas;
  CSV – custo de serviços vendidos
SOMENTE SE CALCULA O CUSTO DOS
 PRODUTOS QUE FORAM VENDIDOS
        EFETIVAMENTE
CUSTO DAS MERCADORIAS
    VENDIDAS – CMV
A apuração do custo das mercadorias vendidas está
diretamente relacionada aos estoques da empresa,
pois representa a baixa efetuada nas contas dos
estoques por vendas realizadas no período.

O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado
através da equação:
                 CMV = EI + C - EF
Onde:
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
EI = Estoque Inicial
C = Compras
EF = Estoque Final (inventário final)
Exercícios
1 - Calcular o valor de compras, sabendo-se
que o Estoque em x1 é R$ 200.000,00 o
Estoque final é R$ 170.000,00 e o custo da
mercadoria vendida é de R$ 86.000,00.

2 - Calcular o custo de mercadoria vendida,
onde o estoque inicial é R$50.000,00, e o
estoque final é de R$ 60.000,00 e foi
efetuado R$ 30.000,00 de compras.
CUSTO DOS PRODUTOS
          VENDIDOS - CPV
No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é
semelhante ao CMV:

CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF

Onde:

CPV = Custo dos Produtos Vendidos
EI = Estoque Inicial
In = Insumos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais)
aplicados nos produtos vendidos
MO = Mão de Obra Direta aplicada nos produtos vendidos
GGF = Gastos Gerais de Fabricação (aluguéis, energia, depreciações, mão
de obra indireta, etc.) aplicada nos produtos vendidos
EF = Estoque Final (inventário final)
CUSTO DOS PRODUTOS
        VENDIDOS - CPV
O § 1º do art. 13 do Decreto-Lei 1.598/77 dispõe que o custo
de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá,
obrigatoriamente:
1) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros
bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção,
observado o disposto neste artigo;
2) o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de
supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de
produção;
3) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de
depreciação dos bens aplicados na produção;
4) os encargos de amortização diretamente relacionados com a
produção;
5) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na
produção.
CUSTO DOS SERVIÇOS
            VENDIDOS (CSV)
Numa empresa de serviços, a sistemática será semelhante à
  anterior, sendo a fórmula:

  CSV = Sin + (MO + GDS + GIS) – Sfi
  Onde:

  CSV = Custo dos Serviços Vendidos
  Sin = Saldo Inicial dos Serviços em Andamento
  MO = Mão de Obra Direta aplicada nos serviços vendidos
  GDS = Gastos Diretos (locação de equipamentos,
  subcontratações, etc.) aplicados nos serviços vendidos
  GIS = Gastos Indiretos (luz, mão de obra indireta,
  depreciações de equipamentos, etc.) aplicados nos serviços
  vendidos
  Sfi = Saldo Final dos Serviços em Andamento
Calcular o Custo dos Produtos Vendidos de
      01 de janeiro a 31 de dezembro de
    determinada indústria que apurou os
               seguintes dados
Estoque Inicial (01 de janeiro)          110.000,00

Compras de Insumos                      1.750.000,00

ICMS sobre Compras                       210.000,00

Fretes sobre Compras                      70.000,00

Mão de Obra Direta                       597.000,00

Gastos Gerais de Fabricação              790.000,00

Estoque inventariado (31 de dezembro)    185.000,00
A DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DOS
 PRODUTOS VENDIDOS ficará como segue
Estoque Inicial (01 de janeiro)            110.000,00
+ Compras de Insumos                      1.750.000,00
+ Fretes sobre Compras                      70.000,00
- ICMS sobre Compras                      (210.000,00)
+ Mão de Obra Direta                       597.000,00
+ Gastos Ferais de Fabricação              790.000,00
- Estoque inventariado (31 de dezembro)   (185.000,00)
= Custo dos Produtos Vendidos             2.922.000,00
2 - Calcular o Custo dos Produtos Vendidos
    de 01 de janeiro a 31 de dezembro de
    determinada indústria que apurou os
               seguintes dados

Estoque Inicial (01 de janeiro)      220.000,00
Compras de Insumos                 2.150.000,00
ICMS sobre Compras                   270.000,00
Fretes sobre Compras                   90.000,00
Mão de Obra Direta                    737.000,00
Gastos Gerais de Fabricação           940.000,00
Estoque inventariado (31 de dezembro) 169.000,00
A DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DOS
 PRODUTOS VENDIDOS ficará como segue
Estoque Inicial (01 de janeiro)
+ Compras de Insumos
+ Fretes sobre Compras
- ICMS sobre Compras
+ Mão de Obra Direta
+ Gastos Ferais de Fabricação
- Estoque inventariado (31 de dezembro)
= Custo dos Produtos Vendidos
Custos da produção versus despesas
            do período
 Objeto de sistematização por parte da
 Contabilidade de Custos, freqüentemente
 confundido por leigos com o conceito de
 despesa
 Custos – São gastos, não investimentos,
 necessários para fabricar os produtos da
 empresa. Ligados a produção
 Despesas – Bem ou serviço consumidos direta
 ou indiretamente para a obtenção de receitas.
 Gastos ligados a administração
Objetivos e Periodicidade dos Custos
 Quem elabora ou estrutura um sistema de custos é a
 contabilidade de custos, e segundo Marion, uma das
 finalidades deste ramo de contabilidade é a sua
 utilidade para o processo dos gestores na tomada de
 decisões, como por exemplo: “qual a quantidade
 mínima que se deve produzir e vender para não se ter
 prejuízo? Qual produto é mais rentável para estimular
 sua produção? Qual produto devemos cortar para
 aumentar a rentabilidade? Certos itens, é melhor
 produzir ou comprar de terceiros? Qual o preço
 adequado para cada produto? Sobre qual item de
 custos devemos exercer melhor controle? Como
 reduzir Custos?” (MARION, 1996, p. 60)
Objetivos e Periodicidade dos Custos
 Na DRE, as despesas correspondem àquelas
 incorridas nas divisões de Administração e de
 Vendas, durante o exercício.
 Já o Custo dos Produtos Vendidos, são aqueles
 incorridos na divisão fabril, correspondente à
 quantidade que foi vendida, isto porque nem
 toda a produção de um período pode ter sido
 vendida, e assim ter sido estocada para venda
 em outro período
Integração da Contabilidade de Custos a
    Contabilidade Gerencial e Geral
 A Contabilidade gerencial incorpora conceitos
 econômicos para fins de elaborar Relatórios de
 Custos de uso da Gestão Empresarial.
 A contabilidade de custos surgiu junto com a
 revolução industrial, como tentativa de se
 elaborar um inventário disponível em um
 determinado período operacional para
 identificação de valores de produtos fabricados
 e vendidos.
Integração da Contabilidade de Custos a
    Contabilidade Gerencial e Geral
 Com o seu desenvolvimento, a complexidade
 dos métodos contábeis tornou-se maior, e logo,
 os custos de fabricação eram solucionados
 cada vez mais rápidos. Foram estes métodos
 cada vez mais aperfeiçoados que deram origem
 a contabilidade de custo. Atualmente, a
 contabilidade de custos é um grande sistema
 de informações gerenciais
Classificação para os Objetivos da
     Contabilidade de Custo
Inventariar os produtos fabricados e vendidos.
- Planejar e controlar as atividades
empresariais.
- Servir como instrumento para tomada de
decisões
Contabilidade de Custos
Na maioria das organizações industriais e
prestadoras de serviços, a contabilidade de
custos faz a apuração de custo da produção
para se atingir diversos objetivos como:
atendimento de exigências contábeis,
atendimento de exigências fiscais, apuração do
custo dos produtos e dos departamentos,
controle dos custos de produção, melhoria de
processos e eliminação de desperdícios,
auxílio na tomada de decisões gerenciais e
otimização de resultados
Para se alcançar os objetivos, Perez Júnior
  (2001) indica sistemas de custeio, mais
       adequados, listados a seguir
a) Apuração do custo dos produtos e dos departamentos: o
sistema de custos fornece informações que possibilita a
identificação dos responsáveis pelo consumo dos gastos dentro
das organizações.
b) Atendimento de exigências contábeis: a lei nº 6.404/76
determina que a escrituração contábil seja elaborada segundo
os princípios contábeis. A metodologia indicada por este autor
para atender os princípios contábeis é o denominado custeio
por absorção.
c) Atendimento de exigências fiscais: O único método aceito
pela legislação de imposto de renda é o custeio por absorção.
Para se alcançar os objetivos, Perez Júnior
  (2001) indica sistemas de custeio, mais
       adequados, listados a seguir
d) Controle dos custos de produção: para efeito do
controle é indicado o custeio-padrão.
e) Custos para melhoria de processos: o método de
custeio baseado em atividades, este método identifica
as atividades que não adicionam valor ao custo dos
produtos e como se proceder para a sua eliminação.
f) Auxílio na tomada de decisões gerenciais: neste
caso o autor sugere que seja utilizado o método de
custo direto ou variável, por ser capaz de gerar
informações de forma mais rápida.
g) Custos para otimização de resultados: o conceito
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  • 1. Gestão de Custos Prof. Rodrigo Otávio das Chagas , Lima, MSc.
  • 2. Conceitos e Campo de Ação Custos São medidas monetárias dos sacrifícios financeiros com os quais uma organização, uma pessoa ou um governo, têm de arcar a fim de atingir seus objetivos, sendo considerados esses ditos objetivos, a utilização de um produto ou serviço qualquer, utilizados na obtenção de outros bens ou serviços.
  • 3. Conceitos e Campo de Ação - Custo: É o valor de bens e serviços consumidos na produção de outros bens e serviços. São os gastos relacionados aos produtos - Despesa: É o valor dos bens ou serviços não relacionados diretamente com a produção de outros bens ou serviços consumidos em um determinado período. Valores gastos para obter receita - Gasto: É o valor dos bens ou serviços adquiridos. Pode se converter em custo ou despesas.
  • 4. Conceitos e Campo de Ação - Desembolso: É o pagamento resultante das aquisições de bens ou serviços. - Perda: É o valor dos bens ou serviços consumidos de forma anormal e involuntária. - Desperdício: É o consumo intencional, e não direcionado à produção de um bem ou serviço. - Investimento: bens e direitos registrados no ativo das empresas
  • 5. Classificação e as fases dos custos Custos primários (voluntários) ”Custo dos Fatores”: pagamento aos fornecedores dos fatores da produção. ”Custo de Uso”: a) Utilização de bens adquiridos de outros empresários. b) Depreciação do capital fixo (equipamentos).
  • 6. Classificação e as fases dos custos Custos suplementares (involuntários). ”Custo de Obsolescência”: O equipamento com o passar do tempo perde seu valor, devido ao desgaste natural das máquinas ou á existência de equipamentos mais modernos. Isso diminui o capital, porém é previsto pelo empresário, o que provoca nas indústrias um aumento de custos com equipamentos obsoletos. Com isso há um “desinvestimento”, que é quando a empresa desativa os equipamentos de produção danificados ou ultrapassados.
  • 7. Classificação e as fases dos custos Custos suplementares (involuntários). ”Custo Fortuito” (involuntário): O capital pode ser reduzido por uma série de fatores. Por isso deve-se reconhecer a redução do capital e do patrimônio da empresa. Nossa legislação prevê o acontecimento de tais ocorrências, permitindo a regularização de seus registros contábeis, para que seja retratada a verdadeira situação econômico-financeira da empresa.
  • 8. Alteração da Lei das S/A MP – 449/08 Lei 11.941/09 Ativo Ativo Circulante Ativo Não-Circulante -Realizável LP -Investimento - Imobilizado - Intangível
  • 9. Alteração da Lei das S/A MP – 449/08 Lei 11.941/09 Passivo Passivo Circulante Passivo Não-Circulante Patrimônio Liquido Não existe mais Ativo Permanente nem Ativo Diferido
  • 10. Custos de Produção Viabilidade financeira A análise financeira inicia-se pela definição do volume de produção que a empresa pretende fabricar; Depois, calcula-se o investimento físico; definem-se e calculam-se os custos fixos; estimam-se os custos variáveis; projetam-se os custos totais;
  • 11. Custos de Produção Viabilidade financeira identificam-se os custos de comercialização e a margem de lucro; calcula-se o preço de venda; apuram-se as receitas e os resultados operacionais; projeta-se o investimento inicial; e, para finalmente, analisar a viabilidade financeira do empreendimento
  • 12. Volume de produção e investimento fixo é o ponto de partida do planejamento financeiro é a definição de quanto irá ser produzido depende do mercado que se pretende atingir, - da disponibilidade de matéria-prima - da concorrência, - também avaliando com cuidado a disponibilidade de capital próprio e de terceiros, - calcular, custo de investimento quanto será preciso gastar na montagem da empresa, ou seja, custo das máquinas, equipamentos, ferramentas, veículos, móveis, utensílios, imóveis tudo que compõem o investimento fixo
  • 13. Sistemas de Custo Sistema = Princípio + Método
  • 14. Princípios e Métodos Insumos produtos Processo Produtivo (Custos) Como Quais Distribuir? Custos? Método Princípios
  • 15. Princípio Quais informações? Quais custos? fixos-variáveis ideais-desperdícios Objetivos do sistema. Exemplos Custeio variável Custeio por absorção integral Custeio por absorção ideal (Custo padrão)
  • 16. Princípios (Custos) Custeio por Absorção Integral (Total): Todos os custos são identificados com os produtos. Custeio Variável (Direto): Os custos fixos não são identificados com os produtos. Custeio por Absorção Ideal: Todos os custos são identificados com os produtos de acordo com sua utilização eficiente. Os custos ineficientes (desperdícios) são do período.
  • 17. Princípios – Objetivos Principais Custeio por Absorção Integral (Total): Fornecimento de informações a usuários externos. Informações “tradicionais”. Custeio Variável (Direto): Apoio a tomadas de decisões de curto prazo. Análise de Custo-Volume- Lucro. Custeio por Absorção Ideal: Apoio ao controle e ao processo de melhoria contínua da empresa. Quantificação do Desperdício.
  • 18. Método Operacionalização. Como obter a informação? Cálculo do custo (custos indiretos) Exemplos RKW ABC UEP etc
  • 19. Métodos de Custos CUSTOS DIRETOS Fácil identificação Não precisa do método INDIRETOS Problema na distribuição Necessidade de método
  • 20. RKW Método dos Centros de Custos, das Seções Homogêneas ou RKW CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES ACTIVITY-BASED COSTING (ABC)
  • 21. Custos Diretos ou Variáveis estão relacionados com a produção e a venda Os custos da empresa envolvem materiais diretos, esses materiais são: - as matérias-primas, - materiais secundários, - embalagens, - mão- de- obra direta, - salários e encargos sociais destes ligados diretamente a produção
  • 22. Mão- de obra direta são os operários que estão diretamente ligados ao volume de produção, já que o administrativo não interfere a produtividade se sua jornada de trabalho for diferente do operário
  • 23. Custos Indiretos ou Custos Fixos Os custos fixos são aqueles que ocorrem independentemente da produção ou das vendas
  • 24. Os custos fixos ou indiretos anuais da empresa são as despesas de manutenção necessárias para manter o funcionamento da mesma. Sendo denominados também de custos de funcionamento ou custos de estrutura. Geralmente estes custos são compostos pelos salários e encargos sociais do pessoal administrativo, aluguéis, pró-labore dos sócios, materiais de limpeza e profissionais como contadores, advogados etc. Gastos com depreciação, seguro e manutenção e seguros são calculados utilizando-se percentuais definidos em lei que incidem sobre o valor de cada bem
  • 25. Custos Finais de Produção (CP) O custo de produção é, portanto, igual a soma dos custos dos materiais diretos como o rateio dos custos fixos e dos custos da mão- de obra. para saber o quanto realmente vai custar produzir basta somar três itens: materiais diretos (MD), mão–de–obra direta (MO) e custo fixo (CF) e dividir o volume de produção (VP) CP = (MD+ MO+ CF) / VP
  • 26. CUSTOS QUANTO AOS PRODUTOS Diretos – Matéria-prima, mão-de-obra direta Indiretos – Energia elétrica, seguros, depreciação, mão-de-obra indireta, taxas e impostos, combustíveis QUANTO AO VOLUME DE PRODUÇÃO Fixos – Seguros, depreciações, mão-de-obra indireta, taxas e impostos, aluguel Variáveis – Materia-prima, mão-de-obra direta, energia elétrica, materiais auxiliares, combustíveis
  • 27. GASTOS CUSTOS DESPESAS Administrativa Vendas Financeiras INVESTIMENTOS
  • 28. Composição dos custos CPV – custo de produção e dos produtos vendidos; CMV – custo de mercadoria vendidas; CSV – custo de serviços vendidos
  • 29. SOMENTE SE CALCULA O CUSTO DOS PRODUTOS QUE FORAM VENDIDOS EFETIVAMENTE
  • 30. CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS – CMV A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período. O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação: CMV = EI + C - EF Onde: CMV = Custo das Mercadorias Vendidas EI = Estoque Inicial C = Compras EF = Estoque Final (inventário final)
  • 31. Exercícios 1 - Calcular o valor de compras, sabendo-se que o Estoque em x1 é R$ 200.000,00 o Estoque final é R$ 170.000,00 e o custo da mercadoria vendida é de R$ 86.000,00. 2 - Calcular o custo de mercadoria vendida, onde o estoque inicial é R$50.000,00, e o estoque final é de R$ 60.000,00 e foi efetuado R$ 30.000,00 de compras.
  • 32. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é semelhante ao CMV: CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF Onde: CPV = Custo dos Produtos Vendidos EI = Estoque Inicial In = Insumos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais) aplicados nos produtos vendidos MO = Mão de Obra Direta aplicada nos produtos vendidos GGF = Gastos Gerais de Fabricação (aluguéis, energia, depreciações, mão de obra indireta, etc.) aplicada nos produtos vendidos EF = Estoque Final (inventário final)
  • 33. CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS - CPV O § 1º do art. 13 do Decreto-Lei 1.598/77 dispõe que o custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente: 1) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, observado o disposto neste artigo; 2) o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção; 3) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção; 4) os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção; 5) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
  • 34. CUSTO DOS SERVIÇOS VENDIDOS (CSV) Numa empresa de serviços, a sistemática será semelhante à anterior, sendo a fórmula: CSV = Sin + (MO + GDS + GIS) – Sfi Onde: CSV = Custo dos Serviços Vendidos Sin = Saldo Inicial dos Serviços em Andamento MO = Mão de Obra Direta aplicada nos serviços vendidos GDS = Gastos Diretos (locação de equipamentos, subcontratações, etc.) aplicados nos serviços vendidos GIS = Gastos Indiretos (luz, mão de obra indireta, depreciações de equipamentos, etc.) aplicados nos serviços vendidos Sfi = Saldo Final dos Serviços em Andamento
  • 35. Calcular o Custo dos Produtos Vendidos de 01 de janeiro a 31 de dezembro de determinada indústria que apurou os seguintes dados Estoque Inicial (01 de janeiro) 110.000,00 Compras de Insumos 1.750.000,00 ICMS sobre Compras 210.000,00 Fretes sobre Compras 70.000,00 Mão de Obra Direta 597.000,00 Gastos Gerais de Fabricação 790.000,00 Estoque inventariado (31 de dezembro) 185.000,00
  • 36. A DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS ficará como segue Estoque Inicial (01 de janeiro) 110.000,00 + Compras de Insumos 1.750.000,00 + Fretes sobre Compras 70.000,00 - ICMS sobre Compras (210.000,00) + Mão de Obra Direta 597.000,00 + Gastos Ferais de Fabricação 790.000,00 - Estoque inventariado (31 de dezembro) (185.000,00) = Custo dos Produtos Vendidos 2.922.000,00
  • 37. 2 - Calcular o Custo dos Produtos Vendidos de 01 de janeiro a 31 de dezembro de determinada indústria que apurou os seguintes dados Estoque Inicial (01 de janeiro) 220.000,00 Compras de Insumos 2.150.000,00 ICMS sobre Compras 270.000,00 Fretes sobre Compras 90.000,00 Mão de Obra Direta 737.000,00 Gastos Gerais de Fabricação 940.000,00 Estoque inventariado (31 de dezembro) 169.000,00
  • 38. A DEMONSTRAÇÃO DOS CUSTOS DOS PRODUTOS VENDIDOS ficará como segue Estoque Inicial (01 de janeiro) + Compras de Insumos + Fretes sobre Compras - ICMS sobre Compras + Mão de Obra Direta + Gastos Ferais de Fabricação - Estoque inventariado (31 de dezembro) = Custo dos Produtos Vendidos
  • 39. Custos da produção versus despesas do período Objeto de sistematização por parte da Contabilidade de Custos, freqüentemente confundido por leigos com o conceito de despesa Custos – São gastos, não investimentos, necessários para fabricar os produtos da empresa. Ligados a produção Despesas – Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Gastos ligados a administração
  • 40. Objetivos e Periodicidade dos Custos Quem elabora ou estrutura um sistema de custos é a contabilidade de custos, e segundo Marion, uma das finalidades deste ramo de contabilidade é a sua utilidade para o processo dos gestores na tomada de decisões, como por exemplo: “qual a quantidade mínima que se deve produzir e vender para não se ter prejuízo? Qual produto é mais rentável para estimular sua produção? Qual produto devemos cortar para aumentar a rentabilidade? Certos itens, é melhor produzir ou comprar de terceiros? Qual o preço adequado para cada produto? Sobre qual item de custos devemos exercer melhor controle? Como reduzir Custos?” (MARION, 1996, p. 60)
  • 41. Objetivos e Periodicidade dos Custos Na DRE, as despesas correspondem àquelas incorridas nas divisões de Administração e de Vendas, durante o exercício. Já o Custo dos Produtos Vendidos, são aqueles incorridos na divisão fabril, correspondente à quantidade que foi vendida, isto porque nem toda a produção de um período pode ter sido vendida, e assim ter sido estocada para venda em outro período
  • 42. Integração da Contabilidade de Custos a Contabilidade Gerencial e Geral A Contabilidade gerencial incorpora conceitos econômicos para fins de elaborar Relatórios de Custos de uso da Gestão Empresarial. A contabilidade de custos surgiu junto com a revolução industrial, como tentativa de se elaborar um inventário disponível em um determinado período operacional para identificação de valores de produtos fabricados e vendidos.
  • 43. Integração da Contabilidade de Custos a Contabilidade Gerencial e Geral Com o seu desenvolvimento, a complexidade dos métodos contábeis tornou-se maior, e logo, os custos de fabricação eram solucionados cada vez mais rápidos. Foram estes métodos cada vez mais aperfeiçoados que deram origem a contabilidade de custo. Atualmente, a contabilidade de custos é um grande sistema de informações gerenciais
  • 44. Classificação para os Objetivos da Contabilidade de Custo Inventariar os produtos fabricados e vendidos. - Planejar e controlar as atividades empresariais. - Servir como instrumento para tomada de decisões
  • 45. Contabilidade de Custos Na maioria das organizações industriais e prestadoras de serviços, a contabilidade de custos faz a apuração de custo da produção para se atingir diversos objetivos como: atendimento de exigências contábeis, atendimento de exigências fiscais, apuração do custo dos produtos e dos departamentos, controle dos custos de produção, melhoria de processos e eliminação de desperdícios, auxílio na tomada de decisões gerenciais e otimização de resultados
  • 46. Para se alcançar os objetivos, Perez Júnior (2001) indica sistemas de custeio, mais adequados, listados a seguir a) Apuração do custo dos produtos e dos departamentos: o sistema de custos fornece informações que possibilita a identificação dos responsáveis pelo consumo dos gastos dentro das organizações. b) Atendimento de exigências contábeis: a lei nº 6.404/76 determina que a escrituração contábil seja elaborada segundo os princípios contábeis. A metodologia indicada por este autor para atender os princípios contábeis é o denominado custeio por absorção. c) Atendimento de exigências fiscais: O único método aceito pela legislação de imposto de renda é o custeio por absorção.
  • 47. Para se alcançar os objetivos, Perez Júnior (2001) indica sistemas de custeio, mais adequados, listados a seguir d) Controle dos custos de produção: para efeito do controle é indicado o custeio-padrão. e) Custos para melhoria de processos: o método de custeio baseado em atividades, este método identifica as atividades que não adicionam valor ao custo dos produtos e como se proceder para a sua eliminação. f) Auxílio na tomada de decisões gerenciais: neste caso o autor sugere que seja utilizado o método de custo direto ou variável, por ser capaz de gerar informações de forma mais rápida. g) Custos para otimização de resultados: o conceito de Teoria das Restrições que oferece informações sobre a superação de metas e resultados.