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Daniel – cap. 09 parte 01
Versos 01-19
Se Deus já decretou, por que devo orar?
Uma das perguntas mais frequentes entre os cristãos é:
Deus já decretou todas as coisas, se Ele sabe tudo o que vai
acontecer de antemão, por que devemos orar?
A Bíblia tem muito a nos ensinar sobre esta questão. A
oração de Daniel é uma das mais importantes da Bíblia.
Temos aqui muitas lições:
1ª lição: os pressupostos da oração.
O decreto de Deus era para que o povo de Deus
permanecesse sob domínio durante 70 anos. Mas foi um
tempo onde o povo de Deus estava com dificuldades de
quebrantamento. O sofrimento não os fizera voltar-se para
Deus. Mas Daniel não se sentiu desanimado, ao contrário
orou cada vez mais pelo povo. Daniel foi provado mas não
sucumbiu. Algumas vezes preferiu a morte a pecar contra
Deus. A Babilônia caiu mas Daniel continuou em pé. Nesse
capítulo o vemos estudando a Palavra de Deus. Ele tinha
visões, mas nunca abandonou a Bíblia. Ele examinava o livro
de Jeremias quando descobre o profeta falando do cativeiro
e da libertação.
A vida de Daniel era construída sobre dois pilares
espirituais: oração e Palavra. Foi neste período que
surgiram as sinagogas, locais onde os judeus se reuniam
para estudar a Lei de Deus e orar. Jesus e Seus discípulos
fizeram o mesmo e isto foi estrategicamente fundamental
no processo de evangelização em todo o mundo. Igreja:
lugar de Palavra e oração.
A preparação para a oração (vs.03)
Daniel para orar nos ensina 4 coisas:
1º lugar: uma busca intensa – ele volta o rosto para o
Senhor. Isto demonstra atenção absoluta em sua oração.
Não há desvios de atenção. Ele se concentra na oração com
todo o seu coração!
2º lugar: um clamor fervoroso. Daniel ora e suplica! O
decreto de Dario o leva a ser enfático em sua oração de
clamor! Ele ora com todas as suas forças e com todo o seu
ser!
3º lugar: Daniel tinha urgência em seu clamor. Daniel ora e
jejua. Quem jejua tem pressa. Faltam apenas dois anos
para o final da profecia se cumprir e o povo ainda não
havia de arrependido. Ele sabe que a libertação seria
apenas no momento do arrependimento do povo. Por isso
ele ora com tanta urgência!
4º lugar: Daniel estava profundamente quebrantado. Ele
se humilha. Ele era um homem que vivia nos palácios,
mas abre mão de sua posição para render-se aos pés do
Senhor Todo Poderoso. Ele sabia que o melhor lugar de
um servo de Deus é de joelhos orando.
Os atributos da oração de Daniel (04-19)
Ele começa sua oração adorando a Deus (04). Ele se
aproxima de Deus com santa reverência. Sua oração não é
daquele tipo tão popular hoje que chama o DEUS TODO
PODEROSO de “paizinho” que descreve “intimidade” na
verbalização, mas, distância na vida pessoal com Deus.
Como uma criança de chama o pai de “papaizinho”
quando fez algo muito feio para tentar amenizar a ira do
pai. O termo “aba Pai” utilizado por Jesus nunca significou
a palavra “paizinho”, mas “Meu Pai”. Daniel tinha
intimidade com Deus, mas reconhecia a Majestade e a
Grandeza de Deus. Mesmo os serafins não podem sequer
olhar para o Altíssimo.
Outro detalhe: Daniel depois de adorar a Deus, é tomado
por profunda contrição, faz confissão de seus pecados e
dos pecados do povo (Vs. 05-15). Em primeiro lugar Daniel
faz uma confissão coletiva (07,08), seu povo havia pecado
contra Deus. Aqui não há justificativas – todos pecaram.
Todos são culpados. Em segundo lugar Daniel faz uma
confissão específica (05-06). Daniel não faz confissões
genéricas. Daniel usa os termos certos para expressar o
pecado do povo: pecado, iniquidade, procedimento
perverso, impiedade, rebeldia, desobediência às Leis de
Deus. Em terceiro lugar: Daniel estava com vergonha. Sua
confissão sincera o levou a ficar assim (07,14). O pecado
traz vergonha, dor, humilhação e derrota. Daniel sabia
muito bem disso.
Em último lugar: Daniel, em sua confissão, reconhece a
ingratidão do povo de Deus (15). Deus os havia tirado do
Egito com Mão forte e poderosa. Realizou inúmeros
milagres, mas Israel, em vez de obedecer a Deus, rebelou-se
contra Ele. Depois de confessar o pecado do povo, Daniel faz
súplicas a Deus (16-19). Seus pedidos são específicos. Pediu
por Jerusalém, pelo templo assolado e pela cidade que é
chamada pelo Nome de Deus (18). Seus pedidos são
urgentes! Daniel tem pressa! Ele pede a Deus urgência em
Sua resposta. No vs. 16 Daniel diz: É a Tua cidade, é o Teu
monte santo. Não deverias fazer algo por eles? É o Teu povo
Senhor que está sendo desprezado! O apelo de Daniel não é
apenas por libertação, mas, que Deus o faça por amor de
Seu Nome.
Se Deus não agir as pessoas zombaram de Seu Santo Nome!
No vs. 19 a oração alcança seu ponto mais elevado. Leia de
novo este verso...
Quando foi a última vez que você orou assim? Esse é o tipo
de oração que Deus ouve. Precisamos conhecer as
promessas de Deus e orar por elas desta forma.
Quando um remanescente ora desta forma a história é
mudada! Os pedidos de Daniel são cheios de clemência.
Daniel não pede justiça, mas misericórdia. Ele pede perdão.
Seus pedidos são fundamentados na Misericórdia do Senhor.
A oração verdadeira é sempre marcada por profunda
humildade. Nossas orações devem ser não na justiça
humana, mas na Misericórdia Divina. Não são méritos de
homens, mas no poder que há no Nome de Jesus!

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  • 1. Daniel – cap. 09 parte 01 Versos 01-19 Se Deus já decretou, por que devo orar?
  • 2. Uma das perguntas mais frequentes entre os cristãos é: Deus já decretou todas as coisas, se Ele sabe tudo o que vai acontecer de antemão, por que devemos orar? A Bíblia tem muito a nos ensinar sobre esta questão. A oração de Daniel é uma das mais importantes da Bíblia. Temos aqui muitas lições:
  • 3. 1ª lição: os pressupostos da oração. O decreto de Deus era para que o povo de Deus permanecesse sob domínio durante 70 anos. Mas foi um tempo onde o povo de Deus estava com dificuldades de quebrantamento. O sofrimento não os fizera voltar-se para Deus. Mas Daniel não se sentiu desanimado, ao contrário orou cada vez mais pelo povo. Daniel foi provado mas não sucumbiu. Algumas vezes preferiu a morte a pecar contra Deus. A Babilônia caiu mas Daniel continuou em pé. Nesse capítulo o vemos estudando a Palavra de Deus. Ele tinha visões, mas nunca abandonou a Bíblia. Ele examinava o livro de Jeremias quando descobre o profeta falando do cativeiro e da libertação.
  • 4. A vida de Daniel era construída sobre dois pilares espirituais: oração e Palavra. Foi neste período que surgiram as sinagogas, locais onde os judeus se reuniam para estudar a Lei de Deus e orar. Jesus e Seus discípulos fizeram o mesmo e isto foi estrategicamente fundamental no processo de evangelização em todo o mundo. Igreja: lugar de Palavra e oração.
  • 5. A preparação para a oração (vs.03) Daniel para orar nos ensina 4 coisas: 1º lugar: uma busca intensa – ele volta o rosto para o Senhor. Isto demonstra atenção absoluta em sua oração. Não há desvios de atenção. Ele se concentra na oração com todo o seu coração! 2º lugar: um clamor fervoroso. Daniel ora e suplica! O decreto de Dario o leva a ser enfático em sua oração de clamor! Ele ora com todas as suas forças e com todo o seu ser!
  • 6. 3º lugar: Daniel tinha urgência em seu clamor. Daniel ora e jejua. Quem jejua tem pressa. Faltam apenas dois anos para o final da profecia se cumprir e o povo ainda não havia de arrependido. Ele sabe que a libertação seria apenas no momento do arrependimento do povo. Por isso ele ora com tanta urgência! 4º lugar: Daniel estava profundamente quebrantado. Ele se humilha. Ele era um homem que vivia nos palácios, mas abre mão de sua posição para render-se aos pés do Senhor Todo Poderoso. Ele sabia que o melhor lugar de um servo de Deus é de joelhos orando.
  • 7. Os atributos da oração de Daniel (04-19) Ele começa sua oração adorando a Deus (04). Ele se aproxima de Deus com santa reverência. Sua oração não é daquele tipo tão popular hoje que chama o DEUS TODO PODEROSO de “paizinho” que descreve “intimidade” na verbalização, mas, distância na vida pessoal com Deus. Como uma criança de chama o pai de “papaizinho” quando fez algo muito feio para tentar amenizar a ira do pai. O termo “aba Pai” utilizado por Jesus nunca significou a palavra “paizinho”, mas “Meu Pai”. Daniel tinha intimidade com Deus, mas reconhecia a Majestade e a Grandeza de Deus. Mesmo os serafins não podem sequer olhar para o Altíssimo.
  • 8. Outro detalhe: Daniel depois de adorar a Deus, é tomado por profunda contrição, faz confissão de seus pecados e dos pecados do povo (Vs. 05-15). Em primeiro lugar Daniel faz uma confissão coletiva (07,08), seu povo havia pecado contra Deus. Aqui não há justificativas – todos pecaram. Todos são culpados. Em segundo lugar Daniel faz uma confissão específica (05-06). Daniel não faz confissões genéricas. Daniel usa os termos certos para expressar o pecado do povo: pecado, iniquidade, procedimento perverso, impiedade, rebeldia, desobediência às Leis de Deus. Em terceiro lugar: Daniel estava com vergonha. Sua confissão sincera o levou a ficar assim (07,14). O pecado traz vergonha, dor, humilhação e derrota. Daniel sabia muito bem disso.
  • 9. Em último lugar: Daniel, em sua confissão, reconhece a ingratidão do povo de Deus (15). Deus os havia tirado do Egito com Mão forte e poderosa. Realizou inúmeros milagres, mas Israel, em vez de obedecer a Deus, rebelou-se contra Ele. Depois de confessar o pecado do povo, Daniel faz súplicas a Deus (16-19). Seus pedidos são específicos. Pediu por Jerusalém, pelo templo assolado e pela cidade que é chamada pelo Nome de Deus (18). Seus pedidos são urgentes! Daniel tem pressa! Ele pede a Deus urgência em Sua resposta. No vs. 16 Daniel diz: É a Tua cidade, é o Teu monte santo. Não deverias fazer algo por eles? É o Teu povo Senhor que está sendo desprezado! O apelo de Daniel não é apenas por libertação, mas, que Deus o faça por amor de Seu Nome.
  • 10. Se Deus não agir as pessoas zombaram de Seu Santo Nome! No vs. 19 a oração alcança seu ponto mais elevado. Leia de novo este verso... Quando foi a última vez que você orou assim? Esse é o tipo de oração que Deus ouve. Precisamos conhecer as promessas de Deus e orar por elas desta forma. Quando um remanescente ora desta forma a história é mudada! Os pedidos de Daniel são cheios de clemência. Daniel não pede justiça, mas misericórdia. Ele pede perdão. Seus pedidos são fundamentados na Misericórdia do Senhor.
  • 11. A oração verdadeira é sempre marcada por profunda humildade. Nossas orações devem ser não na justiça humana, mas na Misericórdia Divina. Não são méritos de homens, mas no poder que há no Nome de Jesus!