O documento apresenta o planejamento tático da produção ministrado pelo professor Daniel Camargos Frade no primeiro semestre de 2013. O conteúdo abrange tópicos como definição de planejamento e sistemas de produção, localização de instalações, arranjo físico, gestão da demanda e planejamento e controle da capacidade.
2. Apresentação
Daniel Camargos Frade
Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em
Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em
Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e
projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos
segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo,
alimentos, metalurgia e plástico.
3. Conteúdo da Disciplina
1.
Definição de Planejamento e Sistemas de Produção
2.
Localização das Instalações
3.
Arranjo Físico
4.
Gestão da Demanda
5.
Planejamento e Controle da Capacidade
6.
Planejamento Agregado
4. 1. Definição de Planejamento e Sistemas de
Produção
1.1. Conceito de Planejamento
1.3. Funções Gerenciais
1.2. Sistemas de Produção
1.4. Planejamento Estratégico de Manufatura
5. 1. Definição de Planejamento
Conceito de Planejamento
“... um processo (...) desenvolvido para o alcance de uma
situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e
efetivo, com a melhor concentração de esforços e
recursos pela empresa.” (Oliveira, Djalma de P. R de, 2004)
6. 1. Definição de Planejamento
Conceito de Planejamento
Planejamento
• Previsão
• Projeção
• Predição
• Resolução de Problemas
• Plano
7. 1. Definição de Planejamento
Aspectos Principais
• O planejamento não diz respeito a decisões futuras,
mas às implicações futuras de decisões presentes
• O planejamento não é um ato isolado.
•
Ações interrelacionadas e interdependentes
• O processo de planejamento é muito mais importante
que seu resultado final.
8. 1. Definição de Planejamento
Princípios Gerais do Planejamento
• O princípio da contribuição aos objetivos
•
Visar os objetivos máximos da empresa
• O princípio da precedência do planejamento.
•
Ações sequenciais
• Princípio da maior penetração e abrangência
•
Modifica características e atividades da empresa
•
Pessoas, tecnologias e sistemas
• Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade
9. 1. Definição de Planejamento
Princípios Gerais do Planejamento
• Eficiência é:
•
Fazer as coisas de maneira adequada, resolver
problemas, salvaguardar os recursos aplicados, cumprir
seu dever e reduzir os custos.
• Eficácia é:
•
Fazer as coisas certas, produzir alternativas criativas,
maximizar a utilização de recursos, obter resultados e
aumentar o lucro
• Efetividade:
•
Manter-se no ambiente, apresentar resultados globais
pemanentemente
10. 1. Planejamento e Sistemas de Produção
Planejamento Estratégico de Manufatura
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Abridores de fronteiras tecnológicas
Exploradores de tecnologia
Empresas voltadas para o cliente
Empresas de alta tecnologia voltadas para o cliente
Empresas voltadas para o cliente a custo mínimo
Empresas minimizadoras de custos
11. 1. Planejamento e Sistemas de Produção
Funções Gerenciais
• Nível Estratégico
• Nível Tático
• Nível Operacional
12. 1. Funções Gerenciais
Nível Estratégico
• Decisões mais amplas, políticas corporativas, escolha de linhas
de produtos, localização de novas fábricas. Horizontes de longo
prazo e altos graus de riscos e incerteza.
• Foco em objetivos como lucro, posição de competitividade, etc.
13. 1. Funções Gerenciais
Nível Tático
• Envolve basicamente a alocação e utilização de recursos,
envolve o nível de produção. Horizonte de médio prazo e
moderado grau de risco.
• Foco no cumprimento das metas estratégicas e tarefas de maior
gerenciamento.
14. 1. Funções Gerenciais
Nível Operacional
• Operações produtivas de curto prazo e grau de risco
relativamente menor. Foco em tarefas mais rotineiras.
• Foco na supervisão de pessoal e grande esforço despendido em
controle.
• Funções ligadas ao projeto, operação e controle do sistema
operacional.
15. 1. Sistemas de Produção
Definição de Sistemas
“Conjunto de elementos interrelacionados com um objetivo comum.”
Mão de obra
Capital
Energia
Insumos
Ambiente
Empresa
Produtos
Inputs
Funções de
transformação
Serviços
Outputs
Fronteira do sistema
Ambiente
16. 1. Sistemas de Produção
O Sistema de Produção
Influências e Restrições
Insumos
Processo
de
Conversão
Subsistema de Controle
Produtos
e/ou Serviços
17. 1. Sistemas de Produção
Tipos de Sistemas de Produção
Classificação Tradicional
• Sistemas de produção contínua (fluxo em linha)
•
•
Produção em massa: linha de montagem
Produção contínua: elevado grau de padronização
• Sistemas de produção por lotes (fluxo intermitente)
•
Produção intermitente de vários tipos de produtos
• Sistemas de produção para grandes projetos
•
Cada projeto é um produto único
18. 1. Sistemas de Produção
Tipos de Sistemas de Produção
Classificação Cruzada de Schroeder... relacionamento:
• Por tipo de fluxo de produto
• Por tipo de atendimento ao consumidor
•
•
Sistemas orientados para estoque
Sistemas orientados para encomenda
20. 2. Localização das Instalações
2.1. Fatores que Influem na Localização
2.2. Opções de Localização
2.3. Localização da Empresa Industrial
2.4. Metodologia para Definição de Local
21. 2. Localização das Instalações
• Onde será a base de operações
• Onde serão fabricados os produtos
• Onde serão prestados os serviços
• Onde será a administração
22. 2. Localização das Instalações
Fatores que Influem na Localização
• Internacional Vs Doméstico
• Decisão regional
• Decisão comunitária
• Decisão de local estratégico
23. 2. Localização das Instalações
A decisão quanto à localização de instalações
24. 2. Localização das Instalações
Importância Relativa dos Fatores de Localização em
Diferentes Instalações
Fator Que Afeta a
Decisão Quanto à
Localização
Mineração,
Lavra,
Manufatura
Pesada
Manufatura
Leve
P&D e
Manufatura
High-Tech
Armazena
mento
Venda a Varejo
Serviço ao
Cliente com
Fins Lucrativos
Serviços do
Governo
Municipal
1. Proximidade de
concentração de
clientes e cidadãos
C
C
B
B
A
A
A
2. Disponibilidade e
custo de mão-de-obra
B
A
B
B
B
A
B
3. Custos de
construção e terrenos
A
B
B
B
B
B
B
A
B
C
A
B
C
C
A
B
C
C
C
C
C
A
B
C
C
C
B
C
4. Proximidade de
instalações de
transporte
5. Proximidade de
matérias-primas e
suprimentos
6. Restrições de
zoneamento e impacto
ambiental
Observação: A = Muito Importante, B = Importante, C = Menos Importante
25. 2. Localização das Instalações
Fatores Determinantes nas Decisões de Localização
•
•
•
•
•
Localização das matérias-primas e insumos
Localização dos mercados consumidores
Disponibilidade de mão de obra
Oferta de água e energia elétrica
As atitudes da comunidade e o local definitivo
26. 2. Localização das Instalações
Fatores que Influem na Localização
• Depender da localização
• Ser importante para os objetivos da empresa
•
•
•
•
•
•
•
•
fornecedores de qualidade
rede de transportes
incentivos fiscais
serviços específicos
aspectos culturais
qualidade de vida
concorrência
custos
27. 2. Localização das Instalações
Opções de Localização
•
•
•
•
•
•
Clusters
Condomínio industrial
Consórcio Modular
Keiretsu
Cooperativas
Empresa Virtual
28. 2. Localização das Instalações
Metodologia para Definição de Local de uma Instalação
• Fatores Quantificáveis ou Objetivos
• Método do Centro de Gravidade
• Método dos Momentos
• Método do Ponto de Equilíbrio
• Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos
29. 2. Localização das Instalações
Método do Centro de Gravidade
Neste modelo, procura-se avaliar o menor custo para a instalação
da empresa, considerando o fornecimento de matérias prima e
mercados consumidores. É a localização que minimiza a distância
ponderada entre a localização procurada e as outras instalações e
mercados.
Distribuição dos Locais
km 500
MP1
400
300
PA1
MP2
PA2
PA3
PA4
200
100
km
PA5
0
100
MP3
200
300
400
500
30. 2. Localização das Instalações
Método do Centro de Gravidade
Localização horizontal (LH)
Custos/Quantidades
Dados
Local
Quantidade Custo Transporte
(Ton)
(R$/Ton/km)
Localização
(Horizontal e Vertical)
MP1
200
3
100
500
MP2
400
2
200
400
MP3
300
2
500
100
PA1
150
4
400
500
PA2
300
3
500
500
PA3
50
5
300
400
PA4
250
5
100
300
PA5
50
3
100
100
= (200 x 3 x 100 + ...+ 50 x 3 x 100) .
(200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3)
Localização vertical (LV)
= (200 x 3 x 500 + ...+ 50 x 3 x 100) .
(200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3)
Resultado
LH = 285,7
LV = 376,5
31. 2. Localização das Instalações
Método do Centro de Gravidade
Distribuição dos Locais
km 500
MP1
400
300
PA1
MP2
Resultado
PA2
PA3
PA4
200
100
km
PA5
0
100
MP3
200
300
400
500
LH = 285,7
LV = 376,5
35. Método do Centro de Gravidade
Exercício 1
Uma empresa é abastecida com materiais de dois fornecedores – F1 e F2 – e deve
distribuir seus produtos acabados em três mercados consumidores – M1, M2, e M3.
A tabela abaixo apresenta os dados e as coordenadas horizontal (H) e vertical (V) de
cada local. Determinar a posição da empresa E pelo método do centro de gravidade.
Localidade Quantidade (t)
Custo Transporte
($/t/km)
H km
V km
F1
100
R$ 0,50
100
900
F2
100
R$ 0,50
900
900
M1
50
R$ 1,00
100
100
M2
50
R$ 1,00
300
500
M3
50
R$ 1,00
700
300
36. Método do Centro de Gravidade
Exercício 2
Um fabricante de produtos de higiene tem 2 plantas industriais, a primeira em São
Paulo e a segunda em Belo Horizonte, e distribui o produto para quatro centros de
distribuição localizados em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido aos
elevados custos de distribuição a empresa pensa em instalar um armazém geral que
abasteceria estes CDs com os produtos das fábricas. Determine a localização deste
armazém geral pelo método do centro de gravidade.
Localidade
Coordenada X Coordenada y
Tonelada por
mês
Curitiba
65
40
100
Vitória
127
130
300
Cuiabá
30
120
200
São Paulo
80
70
300
Rio de Janeiro
90
110
100
Belo Horizonte
58
96
400
37. 2. Localização das Instalações
Método dos Momentos
Semelhante ao método do centro de gravidade, com a seguinte
particularidade: a ponderação de um determinado centro contra os
demais existentes em uma determinada região geográfica.
38. 2. Localização das Instalações
Método dos Momentos
Cálculo dos momentos
A - 10 tons
100 km
B - 3 tons
150 km
A: $2,00 x 3t x 100km + 2 x 5 x 400 + 2 x 5 x 200 = $ 6.600,00
B: 2 x 10 x 100 + 2 x 5 x 300 + 2 x 5 x 150 = $ 6.500,00
C: 2 x 10 x 400 + 2 x 3 x 300 + 2 x 5 x 450 = $ 14.300,00
D: 2 x 10 x 200 + 2 x 3 x 150 + 2 x 5 x 450 = $ 9.400,00
A menor soma de momentos corresponde à cidade B
200 km
D - 5 tons
300 km
C - 5 tons
40. Método dos Momentos
Exercício 1
DISTÂNCIA EM KM - X
CUSTO - Y
QUANTIDADE - Z
CUSTO TOTAL
$/T/KM
TONELADAS
XxYxZ
A
8
10
B
5
15
C
5
30
D
8
20
E
6
15
F
5
10
DE/PARA
A
B
C
D
E
F
42. 2. Localização das Instalações
Método do Ponto de Equilíbrio
Neste método são comparadas diferentes localidades em função
dos custos totais de operação (fixos + variáveis)
Localidade
Custos Fixos por
Ano
Custo Variável
Unitário
A
R$ 120.000,00
R$ 64,00
B
R$ 300.000,00
R$ 25,00
C
R$ 400.000,00
R$ 15,00
43. 2. Localização das Instalações
Método do Ponto de Equilíbrio
Calculando os pontos de interseção
Custo total
($ 1.000,00)
Entre A e B
120 + 64 x Q = 300 + 25 x Q e Q = 4.615 unid
1.400
1.200
Entre B e C
300 + 25 x Q = 400 + 15 x Q e Q = 10.000 unid
1.000
800
600
400
200
0
A
2
B
4
6
Quantidade
(unidades 1.000)
C
8
10
12
14
16
18
20
22
24
Solução:
Até 4.615 a melhor localização é A; entre 4.615 e
10.000 a melhor localização é B e acima de
10.000 é C. Nos pontos de intercessão não á
vantagem de custo
44. Método do Ponto de Equilíbrio
Exercício 1
A empresa Cargo Transportes e Logística está pensando em montar um centro de
distribuição para atender à região do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Três cidade
são candidatas: São Paulo, Rio de Janeiro e Taubaté. A venda projetada variará entre
500.000 e 700.000 embarques por ano. Em cada uma das cidades candidatas, foram
identificadas os custos fixos e variáveis de operação.
Determinar onde deverá ser colocado o novo centro de distribuição.
Taubaté
R$ 3.800,00
Custo Variável
Por Embarque
R$ 7,25
Rio de Janeiro
R$ 4.000,00
R$ 6,25
São Paulo
R$ 4.300,00
R$ 5,50
Localidade
Custo Fixo Anual
45. 2. Localização das Instalações
Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos
Avaliação de Fatores Qualitativos
Peso
Fator
Notas Médias por Fator
B
C
A
D
10
Disponibilidade de pessoal
7,5
8
6,5
5
15
Aspectos sindicais
10
5
7
9,5
20
Restrições ambientais
5
7,5
9
6,5
15
Qualidade de vida
9
8
9,5
8,5
15
Suprimento de materiais
6,5
6
7,5
8,5
15
Isenção de impostos
5
8
8
8,5
10
Desenvolvimento regional
5
6
8
6,5
682,5
695
805
770
Total
46. Avaliação de Fatores Qualitativos
Exercício 1
Uma empresa está avaliando quatro possíveis localidades para a instalação de uma
nova operação industrial. Uma vez que os fatores de localização foram identificados,
a empresa atribuiu notas de 1 a 5 a cada fator em cada uma das localidades,
conforme a tabela abaixo.
Determine que localidade tem a maior avaliação
Fator
Peso
Notas Médias por Fator
B
C
A
D
Restrições ambientais
15
5
4
4
3
Pessoal
12
2
3
4
2
Sistemas de transporte
18
3
4
4
4
Proximidade de mercados
20
2
3
4
3
Qualidade de vida
25
3
3
4
4
Proximidade de matérias primas
10
5
2
1
5
48. Arranjo Físico
• Arranjo Físico / Leiaute / Layout
• Etapas para elaboração do arranjo físico
• Tipos de leiaute
•
•
•
•
Leiaute funcional
Leiaute em linhas de montagem
Leiaute em células de manufatura
Leiaute de escritórios
49. Arranjo Físico
Arranjo Físico / Leiaute / Layout
O arranjo físico de uma operação produtiva diz respeito ao
posicionamento físico dos seus recursos transformadores e à
maneira como eles fluem pela operação.
•
•
•
•
•
•
•
•
Localização de todas as máquinas;
Utilidades;
Estações de trabalho;
Área de atendimento ao cliente;
Área de armazenamento de materiais;
Banheiros, refeitórios, bebedouros;
Escritórios;
Circulação de pessoas, etc.
50. O que faz um bom arranjo físico?
• Segurança inerente
• Acesso liberado apenas a pessoal autorizado;
• Saídas de emergência sinalizadas e liberadas;
• Áreas de circulação claramente definida.
• Extensão do fluxo
• Materiais, informação ou clientes deve ser canalizados;
• Minimizar distâncias.
• Clareza de fluxo
• Fluxos de materiais e clientes sinalizados de forma clara.
51. O que faz um bom arranjo físico?
• Conforto para os funcionários
• Funcionários longe de áreas barulhentas ou insalubres;
• Ambiente bem ventilado, iluminado e agradável.
• Coordenação gerencial
• Supervisão deve ser facilitada pela localização;
• Disponibilidade de recursos de comunicação.
• Acessibilidade
• Máquinas, instalações e equipamentos devem estar acessíveis;
• Favorecer limpeza e manutenção
52. O que faz um bom arranjo físico?
• Uso do espaço
• Uso adequado da área em chão, altura.
• Flexibilidade de longo prazo
• Permitir alterações periódicas;
• Permitir crescimento futuro
53. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos para os leiautes da operação de manufaturas
• Fornecer suficiente capacidade de produção
• Reduzir o custo de manuseio de materiais
• Adequar-se a restrições do lugar e do prédio
• Garantir espaço para as máquinas da produção
• Permitir elevada utilização e produtividade de recursos
• Fornecer flexibilidade de volume e produto
• Garantir espaço para banheiros e outros cuidados dos empregados
• Garantir segurança e saúde para os empregados
• Permitir facilidade de supervisão
• Permitir facilidade de manutenção
• Atingir os objetivos com o menor investimento de capital
54. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos Para os Leiautes da Operação de Armazenamento
• Promover carga e descarga eficiente de veículos de transporte
• Fornecer eficaz retirada de estoques, atendimento de encomendas
• Permitir facilidade de contagem de estoques
• Promover acurados registros de estoques
55. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos Para os Leiautes da Operação de Serviço
• Proporcionar conforto e conveniência para o cliente
• Fornecer um ambiente atraente para os clientes
• Permitir uma exposição atraente das mercadorias
• Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes
• Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho
• Promover a comunicação entre as áreas de trabalho
• Proporcionar rotação de estoque para os produtos que estão nas
prateleiras
56. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos Para os Leiautes da Operação de Escritório
• Reforçar a estrutura da organização
• Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes
• Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho
• Promover a comunicação entre as áreas de trabalho
57. Etapas para Elaboração do Leiaute
Planejar o todo
Planejar as partes
Planejar o ideal
Planejar o prático
Quantidade que
Será produzida
Número de
máquinas
Área de
Estoque
58. Etapas para Elaboração do Leiaute
Tipos de Leiaute
• Leiaute por Processo ou Funcional
• Leiaute em Linha ou por Produto
• Leiaute Celular
• Leiaute por Posição Fixa
59. Leiaute por Processo ou Funcional
Características
• Processos e equipamentos desenvolvidos na mesma área;
• O material se desloca procurando o mesmo processo;
• Mais adequado a Processos em lotes ou bateladas ou processo de
jobbing;
• Custo fixo aumentando, custo variável tende a descer;
• Possibilita alta flexibilidade de mix e produto;
• Facilita a supervisão de equipamento e instalações;
• Possibilita uma relativa satisfação no trabalho.
60. Leiaute por Processo ou Funcional
Ferramentaria (a)
To To
Tornos
To To
Expedição
To To
To To
Fr
Fr
To To
Fr
Fr
Fr
Fr
Fr
Fr
Tratamento
térmico
Tt
Tt
Re
Tt
Tt
Re
Fr
Fr
Recebimento
Fu Fu
Re
Re
Fu
Fresas
Fu
Fu Fu
Re
Re
Furadeiras
X Y
Retífica
62. Leiaute em Linha ou por Produto
Características
• Máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a
sequencia das operações;
• O material percorre o caminho previamente determinado no
processo;
• Indicado para produção com pouca ou nenhuma diversificação;
• Caracterizado para quantidade constante ao longo do tempo e em
grande quantidade;
• Costuma gerar monotonia e stress.
63. Leiaute em Linha ou por Produto
Início
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
6
6
7
7
8
8
9
9
10
10
11
11
12
12
Fim
64. Leiaute Celular
Características
• Alocação em um só local, máquinas ou instalações que possam
fabricar o produto inteiro;
• Material se desloca dentro da célula buscando os processos
necessários;
• Flexibilidade quanto ao tamanho dos lotes fabricados;
• Elevado nível de qualidade e produtividade;
• Diminui a movimentação de materiais e estoques;
• A responsabilidade pelo produto fabricado é centralizada;
• Enseja satisfação no trabalho.
65. Leiaute Celular
Ferramentaria (a)
To To To To
To To
Fr Fr
To To
Fr Fr
Fr Fr
Fr Fr
Fresas
Fr
Recebimento
Tratamento Expedição
térmico
Tt
Tt
Tt
Fu Fu Fu
Fu Fu
Furadeiras
X
Re
Re
Retífica
Tornos
To To
Re
Célula Y
Re
Fr
Tt
Fu
Y
66. Leiaute por Posição Fixa
Características
• O material permanece fixo em uma determinada posição e as
máquinas e operadores se deslocam até o local executando as
operações necessárias.
• Recomendado para um produto único, em quantidade pequena ou
unitária e, em geral, não repetitivo.
• Ex: navios, aviões, grandes transformadores elétricos, turbinas, etc.
68. As Formas Básicas de Fluxo
Linha Reta
Aplicado quando o processo é simples. Sempre que possível, aplicar
este tipo.
Início
1
1
2
2
3
3
4
4
Fim
69. As Formas Básicas de Fluxo
Zig Zag
Aplicado quando a linha de produção é maior do que a permitida pela
área física da fábrica.
Início
1
1
4
4
5
5
8
8
2
2
3
3
6
6
7
7
Fim
70. As Formas Básicas de Fluxo
Formato U
Aplicado quando se deseja que o produto final termine em local
vizinho à entrada.
Início
1
1
2
2
3
3
4
4
5
5
Fim
9
9
8
8
7
7
6
6
71. As Formas Básicas de Fluxo
Formato Circular
Aplicado quando se deseja retornar um produto de origem.
2
2
Início
Fim
3
3
4
4
1
1
5
5
8
8
7
7
6
6
72. As Formas Básicas de Fluxo
Comparação dos tipos de arranjo físico:
Alto
Volume
Fluxo regular mais factível
Baixo
Arranjo físico
posição fixa
Arranjo físico
por processo
Arranjo físico
celular
Arranjo físico
em linha
Baixo
Variedade
Alto
Fluxo é
intermitente
Fluxo
contínuo
73. Informações para o Leiaute
Para elaboração do leiaute são necessárias informações sobre:
• Informações e características do produto
• Quantidades de produtos e de materiais
• Sequencias de operação e montagem
• Espaço necessário para cada equipamento
• Incluir espaço para movimentação do operador, estoques e
manutenção
• Informações sobre recebimento, expedição
• Estocagem de matérias-primas e produtos acabados
• Movimentação
NR 11 e NR 12
75. Leiaute Funcional
Desenvolvimento do Leiaute
• Estabelecer centros produtivos para minimizar custos de
movimentação de material
• Alocar os centros de administração industrial (controle de
qualidade, manutenção, almoxarifado, etc.)
• Alocar os demais centros (administração, banheiros, vestiário,
restaurantes, etc.)
76. Leiaute Funcional
Desenvolvimento do Leiaute
• As áreas para cada setor devem ser alocadas:
• Processos industriais: em função da quantidade de equipamentos
• Demais setores: considerar normas e exigências existentes
• Instalações para higiene pessoal: de acordo com o número de
funcionários
• Gerar diferentes alternativas e avaliá-las da maneira mais clara
possível.
77. Leiaute Funcional
Avaliação do Leiaute
• Avaliar o leiaute considerando seus aspectos quantificáveis.
• Distâncias
• Custos
• Quantidades
79. Leiaute em Linhas de Montagem
Entendemos como linha de montagem...
• Série de trabalhos comandados pelo operador
• Devem ser executados em sequencia
• São divididos em postos de trabaho
• Busca-se otimizar o tempo dos operadores e das máquinas
80. Leiaute em Linhas de Montagem
Balanceamento de linhas de montagem
• Para produto único
• Determinar o tempo de ciclo (intervalo entre 2 peças)
• Para multiprodutos
• Balanceamento conforme produto único porém, considera-se o
tempo ponderado em função da quantidade a produzir de cada
modelo
81. Leiaute em Células de Manufatura
É baseado em...
• Formação de um grupo coeso com relação à produção a realizar
• Identifica a família de peças que serão processadas
• As células devem ser montadas por famílias
• Pode-se formar células para fabricar um produto inteiro ou partes
de um produto.
Vantagens...
• Qualidade
• Produtividade
• Aumento da motivação
82. Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• A família é constituída por pelas com características de
processamento similares, utilizando-se os seguintes conceitos para
sua formação:
• Conceito Russo
• Conceito da Codificação
• Fluxo do processo
83. Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• Conceito Russo: analisa as peças em quatro passos sequenciais.
• Agrupar as peças em função dos equipamentos por que são
processadas
• Em cada caso, agrupar as peças por forma geométricas
• Agrupar por tipo de projeto
• Agrupar por similaridade do ferramental necessário para produção
84. Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• Conceito da Codificação: implica a existência de diferentes códigos
para a separação das peças.
• Conceito do Fluxo do Processo:
• Define-se um fluxograma de processos básicos
• Determina-se grupos em função de características comuns
encontradas no fluxo
• Determinas-se as exceções do processo
• Realiza-se a análise do ferramental
• Necessidade de informações como: material, tempo por processo,
equipamentos e ferramentas necessárias e disponíveis, etc.
85. Leiaute de Escritórios
• Considerar critérios de proximidade e de privacidade.
• Facilidade para gerenciamento e supervisão de pessoal ou operação.
• A proximidade:
• Auxilia a comunicação informal.
• A privacidade:
• Garante que assuntos que mereçam sigilo, possam ser conduzidos
de maneira adequada
87. Gestão da Demanda
“A previsão de vendas (Gestão da Demanda) é importante para
utilizar as máquinas de maneira adequada para realizar a
reposição dos materiais no momento e na quantidade certa e
para que todas as demais atividades necessárias ao processo
industrial sejam adequadamente programadas”
(Martins e Laugeni)
88. Gestão da Demanda
Exemplos de decisões que compõe o planejamento
• Quanto se deve fabricar de cada linha de produtos nos próximos
dias, semanas ou meses
• Tipos de produtos e/ou serviços a oferecer daqui a dois, três ou dez
anos
• Evolução da tecnologia nos próximos anos
• Adoção de novos processos e tecnologias
• Ampliação e/ou construção de novas instalações
• Contratações futuras de pessoal e treinamento
• Necessidades de matérias-primas, etc.
89. Gestão da Demanda
Métodos de Previsão: Fatores Principais
• Disponibilidade de dados, tempo, recursos
• necessidade de dados em abundância, experiência de profissionais
com modelos, computadores e sistemas de informação.
• Horizonte de previsão
• curto, médio e longo prazos
90. Gestão da Demanda
Métodos de Previsão: Principais Características
• Os métodos de previsão assumem que as causas do passado
permanecerá no futuro
• Os métodos de previsão não conduzem a resultados perfeitos.
Quanto maior o horizonte de tempo, maior a margem de erro
Principais Objetivos
Escolher o melhor modelo & controlar o erro e aderência
91. Gestão da Demanda
Classificação dos Métodos de Previsão
• Qualitativos (ou baseados no julgamento)
•
•
•
•
Opinião de Executivos
Opinião da força de vendas
Pesquisa junto a consumidores
Método Delphi
• Matemáticos (ou quantitativos)
• Média
• Séries temporáis
92. Gestão da Demanda
Padrões de Demanda
• Média
• Tendência Linear
• Tendência não Linear
• Estacional/Sazonal
93. Gestão da Demanda
Tipos de Previsão
• Curto e médio prazos (até 3 meses)
• Utilização de métodos estatísticos: média ou ajustamento de retas
• Médio (até 2 ou 3 anos) e longo prazos (acima de 2 anos)
• Modelos explicativos ou modelos econométricos
94. Gestão da Demanda
Métodos Baseados em Médias
• Média móvel (simples)
• Média móvel ponderada
• Média móvel com ajustamento exponencial
• Ajustamento sazonal
95. Média Móvel
A previsão no período futuro t é calculada como sendo a média de n
períodos anteriores. Deve-se escolher sobre quantos períodos a média será
calculada.
Exemplo
DEMANDA (UNIDADES)
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Consumo Real
100
102
101
104
102
101
102
103
103
103
104
103
96. Média Móvel Ponderada
No método da média móvel simples, atribui-se o mesmo peso a todos os
meses. Já no método da média móvel ponderada, atribui-se um peso a cada
um dos dados, sendo que a soma dos pesos deve ser igual a 1.
Exemplo:
Considere os dados da tabela anterior. Prever o mês de janeiro do ano 2
utilizando uma média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,7 para
dezembro, 0,2 para novembro e 0,1 para outubro.
97. Média Móvel com Ajustamento Exponencial
No método da média móvel com ajustamento exponencial, a previsão P é
calculada a partir da última previsão realizada no período (t -1) adicionada
ou subtraída de um coeficiente (α) que multiplica o consumo real (C) e a
previsão no período (Pt-1), de acordo com a expressão a seguir:
Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1). sendo 0< α < 1 (geralmente entre 0,1 e 0,3)
α= 2
n+1
98. Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exemplo:
Com os dados da 1ª tabela abaixo, suponhamos que vamos utilizar uma média de 12
meses e que os valores do consumo real no ano 2 são dados no exemplo anterior.
Adotemos α = 0,3 como coeficiente de ajustamento.
DEMANDA (UNIDADES) - ANO 1
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Consumo Real
100
102
101
104
102
101
102
103
103
103
104
103
Mês
Jan
Fev
Mar
Abr
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Consumo Real
104
103
103
DEMANDA (UNIDADES) - ANO 2
Mai
Jun
Jul
99. Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exemplo:
Imaginando que estivéssemos no início de fevereiro do ano 2 e desejássemos realizar a
previsão para fevereiro do ano 2 teríamos:
Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1)
Supondo que a previsão de janeiro do ano 2 já tivesse sido elaborada com base na
média móvel de 12 meses e fosse igual a 102,3, teríamos:
P = 102,3 + 0,3 (104 – 102,3) = 102,8
Utilizando mesmo raciocínio teríamos para março e abril do ano 2:
Pmar = 102,8 + 0,3 (103 – 102,8) = 102,9
Pabr = 102,9 + 0,3 (103 – 102,9) = 102,9
100. Ajustamento Sazonal
Existem diversos métodos para a realização de previsões quando o
consumo é sazonal. Um dos mais utilizados é o Método do Coeficiente
Sazonal.
Exemplo:
A Tabela abaixo representa os dados de consumo de um produto nos últimos quatro
anos e deseja-se determinar a previsão de vendas trimestral no ano 5
CONSUMO EM UNIDADES
TRIMESTRE
ANO 1
ANO 2
ANO 3
ANO 4
1
45
70
100
100
2
335
370
585
725
3
520
590
830
1160
4
100
170
285
215
Total
1000
1200
1800
2200
Média
250
300
450
550
102. Ajustamento Sazonal
Exemplo:
Vamos supor que a previsão para o ano 5 fosse de 2.500 unidades baseada em que em
quatro anos o consumo passou de 1.000 para 2.200 unidades em um incremento
médio de 300 unidades ao ano. A média trimestral é de 2.500/4 = 625 unidades.
Teremos como previsão de cada trimestre:
TRIMESTRE
ANO 1
1
625 x (0,20) = 125 unidades
2
625 x (1,30) = 813 unidades
3
625 x (2,00) = 1.250 unidades
4
625 x (0,50) = 313 unidades
104. Média Móvel Ponderada
Exercício 1)
As vendas de bicicletas ergométricas da Allfitness têm os valores da tabela abaixo e
utilizando estes dados, calcular a previsão de vendas para os meses 11 a 16
utilizando o modelo da média móvel dos últimos 3 meses, ponderando o último mês
com o coeficiente 0,6, o penúltimo mês com o coeficiente 0,3 e o antepenúltimo mês
com o coeficiente 0,1.
VENDAS REAIS DE BICICLETAS ERGOMÉTRICAS
Mês
Bicicleta
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
285 288 310 290 305 299 315 320 303 300 302 304 303 305 300 308
105. Média Móvel Ponderada
Exercício 2)
A quantidade de carga embarcada no aeroporto de uma cidade tem apresentado os
dados da tabela a seguir. Calcular a previsão de carga para 2004 supondo que seja
utilizada média móvel dos últimos 3 anos com coeficientes de 0,5, 0,3 e 0,2 para os
anos de 2003, 2002 e 2001, respectivamente. Com o mesmo critério calcule as
previsões para os anos de 2005 a 2007.
CARGA EMBARCADA (TONELADA)
ANO
CARGA
2001
20.000
2002
2003
2004
2005
2006
30.000
60.000
100.000
80.000
70.000
106. Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exercício 3)
Utilizando os dados da tabela abaixo, calcular as previsões para os meses a partir do
mês 12, utilizando o modelo da média exponencial com coeficiente de ajustamento α
igual a 0,3 e supondo que a previsão inicial do mês 11 seja 301,5.
Mês
11
Previsão
301,5
Vendas
302
12
13
14
15
16
304
303
305
300
308
107. Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exercício 4)
Um modelo de veículo especial apresenta as vendas dadas pela tabela abaixo.
A previsão para o mês 11 foi obtida com o modelo da média móvel dos últimos 10
meses anteriores e é de 73,10. Calcular as previsões para os meses seguintes com o
modelo da média exponencial com o coeficiente α = 0,3
VENDA DE VEÍCULOS - UNIDADES
Mês
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
Veículos
50
55
63
65
68
63
78
90
91
98
102 104 110 120 130 132
108. Média Móvel com Ajustamento Sazonal
Exercício 5)
A associação de empresas de fertilizantes deseja elaborar uma previsão de vendas
para colocá-la à disposição de seus associados a fim de que eles possam desenvolver
melhores critérios de produção e de estoque de produtos. Os fertilizantes têm um
comportamento de venda sazonal, e a associação coletou os dados de consumo dos
últimos 4 anos, que se encontram na tabela a seguir (base: 1.000 toneladas).
Desenvolver o modelo de ajustamento sazonal e prever o consumo em cada
trimestre do ano 6 sabendo que naquele ano devem ser consumidas 1.500.000
toneladas ao todo.
109. Média Móvel com Ajustamento Sazonal
Exercício 5)
Consumo de Fertilizantes (1.000 tons)
Trimestre
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
1
200
250
320
350
400
2
100
150
210
190
230
3
50
100
160
140
160
4
300
450
600
500
530
Total
650
950
1.290
1.180
1.320
Média
162,5
237,5
322,5
295,0
330,0
111. 5. Planejamento e Controle da Capacidade
5.1. Introdução das decisões sobre capacidade.
5.2. Medida da capacidade.
5.3. Expansão da capacidade.
5.4. Planejamento de equipamentos e mão de obra.
112. Planejamento e Controle da Capacidade
Capacidade é a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser
produzidos em uma unidade produtiva, em um determinado intervalo de
tempo.
5 empregados x 8 horas x 20
montagens
= 800 montagens
dia
hora x empregado
dia
Necessidade de Controle!
% da capacidade instalada
113. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Instalações
• Composição dos produtos ou serviços
• O projeto do processo
• Fatores humanos
• Fatores operacionais
• Fatores externos
114. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Instalações
•
•
•
•
•
O tamanho da instalação
Arranjo físico
Ruído
Temperatura
Iluminação
115. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Composição dos Produtos ou Serviços’
Fator de Influência
Impacto Negativo
Impacto Positivo
Serviços
Variedade
Padronização
Produtos
Preparação de
maquinas
Preparação de
maquinas
Lotes
econômicos
116. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
Processo
Manual
Processo
Semi-automático
Processo
Automático
Volume de Produção
• O Projeto do Processo
117. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Humanos
• Experiência
• Nível de especialização
• Motivação
118. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Operacionais
• Capacidade do equipamento
• Modernização
• Tipo de matéria-prima e insumos
119. Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Externos
• Exigência dos clientes
• Legislações governamentais
120. Planejamento e Controle da Capacidade
Importância das Decisões sobre Capacidade
• Habilidade de a empresa atender à demanda futura
• Capacidade e custos operacionais
• Alto custo inicial
Decisões Estratégicas
Decisões Estratégicas
Controle TTático
Controle ático
121. Planejamento e Controle da Capacidade
Etapas de Planejamento e Controle de Capacidade
1.
2.
3.
Previsão da demanda
Medição da capacidade
Políticas alternativas de capacidade
122. Planejamento e Controle da Capacidade
Previsão da Demanda
• Ser expressas em termos úteis para o planejamento e controle da
capacidade
• Ser tão exata quanto possível
• Dar uma indicação da incerteza relativa
• Sazonalidade da demanda
• Flutuações semanais e diárias da demanda
123. Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
• Por meio da produção
• Em função do tipo de produto produzido e sua unidade de
produção.
Ex.: litros, toneladas, unidades...
• Por meio dos insumos
• Mais comum em organizações de serviços, é medida por meio dos
insumos consumidos
Ex.: leitos por mês...
124. Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO
Instituição
Medida de Capacidade
Siderúrgica
Toneladas de aço/mês
Refinaria de petróleo
Litros de gasolina/mês
Montadora de automóveis
Números de carros/dia
Companhia de papel
Toneladas de papel/semana
Companhia de eletricidade
Megawatts/hora
Fazenda
Toneladas de grãos/ano
USANDO MEDIDAS DE INSUMOS
Companhia aérea
Números de assentos/vôo
Restaurante
Número de refeições/dia
Teatro/cinema
Número de assentos
Hotel
Número de quartos (hóspedes)
Hospital
Número de leitos
Escola
Número de vagas
125. Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
• OEE - Eficácia Geral de Equipamento (Overall Equipment Effectiveness)
• Tempo em que o equipamento está disponível para operar
• Qualidade do produto ou do equipamento que produz
• Velocidade ou desempenho do equipamento
OEE (a x p x q)
a = tempo total de operação
tempo de carregamento
a = disponibilidade
p = desempenho
q = qualidade
p = tempo líquido de operação
tempo total de operação
q=
tempo útil de operação .
tempo líquido de operação
126. Planejamento e Controle da Capacidade
Políticas Alternativas de Capacidade
• Responder às flutuações na demanda...
• Ignorando as flutuações e mantendo os níveis de atividades
constantes
• Ajustando a capacidade para refletir as flutuações da demanda
• Tentar mudar a demanda para ajustá-la à disponibilidade de
capacidade
127. Planejamento e Controle da Capacidade
Expansão da Capacidade
• Investimentos em novas estruturas, recursos e/ou equipamentos.
• Através de adequações nos arranjos físicos e redução de espaços
• Utilizar capacidade ociosa dos equipamentos ou substituí-los
• Utilizar técnicas de PCP
• Ajustar escalas de trabalho, horas extras, tempo ocioso
• Trabalhadores temporários
128. Planejamento e Controle da Capacidade
Planejamento de Equipamento e de Mão-de-Obra
• Necessidades de equipamentos: produtos manufaturados
• Planejamento de pessoal em postos de atendimento
• Curvas de aprendizado
129. Gestão da Capacidade
Exercício
Situação 1) Um novo cliente seu necessita de 12.000 peças por dia de um
determinado item de sua linha de produtos plásticos. Sabendo-se que uma máquina
injetora produz 800 peças por hora deste item. O OEE da máquina é de 90% e cada
turno de trabalho é de 8h. Qual será sua estratégia para atendimento à nova
demanda?
Situação 2) Seu cliente não aceita entregas fracionadas então, os produtos precisam
ser entregues, completos e diariamente até as 20h. Qual sua ação neste momento?
Situação 3) Após o processo de injeção, o produto precisa passar por uma etapa de
acabamento, um processo manual realizado por operadores com capacidade de
produzir 200 peças por hora. Qual a quantidade de operadores necessários para
montagem considerando o cenário 2?
131. 6. Planejamento Agregado
6.1 Planejamento agregado.
6.2 Etapas de planejamento agregado.
6.3 Métodos de montagem do planejamento agregado.
132. Planejamento Agregado
Introdução...
“O Planejamento Agregado representa uma das mais importantes
decisões de médio prazo, formando o elo entre o Planejamento da
Capacidade e a Programação e Controle da Produção e Operações.”
(Daniel Augusto Moreira)
133. Planejamento Agregado
Introdução...
O Planejamento Agregado é o processo de balanceamento da
produção com a demanda, projetada para horizontes de tem, em
geral de 6 a 12 meses.
A Demanda Agregada visa agrupar diferentes demandas em apenas
uma que represente o todo, visando compatibilizar os recursos
produtivos da empresa no médio prazo.
134. Planejamento Agregado
Objetivos
• Minimizar custos/maximizar lucros
• Maximizar o atendimento ao cliente
• Minimizar o investimento em estoque
• Minimizar variações nos níveis de produção
• Minimizar alterações nos níveis da força de trabalho
• Maximizar a utilização da fábrica e do equipamento
135. Planejamento Agregado
Execução de um Planejamento Agregado
1.
2.
3.
4.
Perfil da demanda
O Programa Mestre de Produção (PMP)
Estratégias de atuação
Elaboração do Plano Agregado
136. Planejamento Agregado
1. Perfil da Demanda
• Obter o perfil da demanda para o horizonte de planejamento.
Mês
Demanda
Prevista
(unidade/mês)
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Total
Média
750
650
640
590
540
450
420
530
600
790
860
956
7.776
648
137. Planejamento Agregado
1. Perfil da Demanda
• Harmonizar as variações de demanda procurando alternativa de
menores custos.
1.000
900
Produção (unidade/mês)
800
700
600
500
400
300
200
100
0
Jan Fev Mar Abr
Mai Jun
Jul Ago Set Out Nov Dez
Mês
138. Planejamento Agregado
2. Plano Mestre de Produção
O Programa Mestre de Produção (PMP), Plano Mestre de Produção ou
Planejamento Mestre da Produção (do inglês Master Production Schedule –
MPS) é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando cada
um será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre
algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano.
139. Planejamento Agregado
Planejamento Estratégico
Corporativo
Atuação da Concorrência
Desenvolvimento de
Novos Produtos
Planejamento
dos Recursos
Flutuações Economicas
Projeção da
Demanda
Planejamento
Agregado
Pesquisas de
Mercado
Gestão da
Demanda
Programa de
Montagem Final
(FAS)
Programa Mestre
de Produção
"Rough-cut Capacity
Panning (RCCP)
Planejamento das
Compras
Planejamento da
Necessidade de
Materiais (MRP)
Planejamento das
Necessidades de
Capacidade (CRP)
"Bill of Material"
Listas Técnicas
Programação do
Chão de Fábrica
(SFC)
Níveis de
Estoques
Controle da
Produção
140. Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
A fim de obter harmonia na gestão do planejamento agregado a
empresa pode atuar...
• Na oferta de recursos (influencia na produção)
• Na demanda (influencia na demanda)
• Em ambas
141. Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Alternativas para influenciar a Produção
• Admissão/demissão
• Horas extras
• Subcontratações
• Estoques
142. Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Alternativas tradicionalmente utilizadas para influenciar a Demanda
• Preço de venda
• Promoção
• Atraso na entrega
144. Planejamento Agregado
4. Elaboração do Plano Agregado
Dado um perfil de demanda agregada, existem vários planos
alternativos que podem atendê-la.
O fator decisivo será o custo associado a ele.
145. Planejamento Agregado
Os Custos das Alternativas para Alterar a Produção
• Custo de contratar pessoal
• Custo de demitir pessoal
• Custo de horas extras
• Custo de deixar estoques
• Custo de subcontratações
• Custo de retardamento de entregas
146. Elaboração do Plano Agregado
Plano A
Produção mensal constante. Estoques absorvem as variações
MÊS
EI
P
D
EF
MÊS
EI
P
D
EF
Jan
0
648
750
-102
Jul
268
648
420
496
Fev
-102
648
650
-104
Ago
496
648
530
614
Mar
-104
648
640
-96
Set
614
648
600
662
Abr
-96
648
590
-38
Out
662
648
790
520
Mai
-38
648
540
70
Nov
520
648
860
308
Jun
70
648
450
268
Dez
308
648
956
0
(EI)n = estoque inicial no período n
(EF)n = estoque final no período n
(EI)n+1 = estoque inicial no período n + 1
(P)n = produção no período n
(D)n = demanda no período n
As relações são:
(EI)n+1 = (EF)n
(EI)n + (P)n – (D)n = (EF)n
147. Elaboração do Plano Agregado
Plano A
O valor mais negativo deverá ser o estoque inicial a fim de atender plenamente a
demanda
MÊS
EI
P
D
Jan
104
648
750
2
53
Fev
2
648
650
0
1
Mar
0
648
640
8
4
Abr
8
648
590
66
37
Mai
66
648
540
174
120
Jun
174
648
450
372
273
Jul
372
648
420
600
486
Ago
600
648
530
718
659
Set
718
648
600
766
742
Out
766
648
790
624
695
Nov
624
648
860
412
518
Dez
412
648
956
104
258
7.776
Estoque médio mensal
EF
EM
3.846
320,5
148. Elaboração do Plano Agregado
Plano B
Produção constante de 600 un/mês, com estoque inicial nulo, subcontratando
com terceiro as unidades para atender plenamente a demanda.
MÊS
EI
P
D
Subcon
EF
EM
Jan
0
600
750
150
0
0
Fev
0
600
650
50
0
0
Mar
0
600
640
40
0
0
Abr
0
600
590
0
10
5
Mai
10
600
540
0
70
40
Jun
70
600
450
0
220
145
Jul
220
600
420
0
400
310
Ago
400
600
530
0
470
435
Set
470
600
600
0
470
470
Out
470
600
790
0
280
375
Nov
280
600
860
0
20
150
Dez
20
600
956
336
0
10
7.200
7.776
576
Estoque médio mensal
1.940
161,7
149. Elaboração do Plano Agregado
Plano C
Produzir uma quantidade constante por mês (cadência constante), partindo de um
estoque inicial de 100 unidades no início de jan. e chegando-se ao final de dez.
com estoque final de 148 unidades
A relação será:
(NP)n = [(D)n + (EF)n - (EI)n]
(P)n = (NP)n/N
(NP)n = necessidade de produção no período n
(P)n = produção em unidade por tempo (un/mês)
N = número de meses (no caso, 12)
(P)n = (7.776 + 148 – 100)/12 = 652 unidades/mês
150. Elaboração do Plano Agregado
Plano C
O plano consiste em produzir 652 unidades/mês durante todo o período de
planejamento.
MÊS
EI
P
D
Jan
100
652
750
2
51
Fev
2
652
650
4
3
Mar
4
652
640
16
10
Abr
16
652
590
78
47
Mai
78
652
540
190
134
Jun
190
652
450
392
291
Jul
392
652
420
624
508
Ago
624
652
530
746
685
Set
746
652
600
798
772
Out
798
652
790
660
729
Nov
660
652
860
452
556
Dez
452
652
956
148
300
7.824
7.776
Estoque médio mensal
EF
EM
4.086
340,5
151. Elaboração do Plano Agregado
Avaliação dos Custos dos Planos Analisados
Como escolher um modelo para ser implementado?
Custo do plano = (custo da produção) + (custo EI) – (custo EF) + (custo manutenção do
estoque) + (custo variação da MO) + (custo da subcontratação) + ...
Custo de manutenção dos estoques ..................... R$ 2,5/unidade/mês
Custo de admissão de um colaborador ............. R$ 450/colaborador
Custo de demissão .................................................. 950/colaborador
R$
Custo de produção em horas normais .................. R$ 50/unidade
Custo de produção em horas extras .................... R$ 75/unidade
Custo de subcontratar com terceiros ................... R$ 90/unidade
Capacidade produtiva ................................................ unidades/homem.mês
10
152. Elaboração do Plano Agregado
Análise dos Custos – Plano A
Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações. O
custo do plano é:
Produção
EI
EF
EM
SUBCO.
ADMIS.
DEMIS.
7.776
104
104
3.846
0
0
0
Custo Unit
50,00
50,00
50,00
2,50
40,00
450,00
950,00
Custo
388.800,00
5.200,00
5.200,00
9.615,00
0,00
0,00
0,00
Custo total do plano = R$ 408.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.067,92 (R$/mês)
153. Elaboração do Plano Agregado
Análise dos Custos – Plano B
O custo unitário de subcontratação é, na realidade, R$ 40,00 por unidade. É o
acréscimo de custo que a empresa incorre em compra de terceiro. Se estivesse
produzindo internamente, teria gastado R$ 50,00. Como comprou de terceiros,
pagou R$ 90,00 por unidade. R$ 40,00 a mais.
Produção
EI
EF
EM
SUBCO.
ADMIS.
DEMIS.
7.200
0
0
1.940
576
0
0
Custo Unit
50,00
50,00
50,00
2,50
40,00
450,00
950,00
Custo
360.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
4.850,00 23.040,00
Custo total do plano = R$ 387.890,00 (R$/ano) ou R$ 32.324,17 (R$/mês)
154. Elaboração do Plano Agregado
Análise dos Custos – Plano C
Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações.
Produção
EI
EF
EM
SUBCON.
ADMISS.
DEMISS.
7.824
100
148
4.086
0
0
0
Custo Unit
50,00
50,00
50,00
2,50
40,00
450,00
950,00
Custo
391.200,00
5.000,00
7.400,00
10.215,00
0,00
0,00
0,00
Custo total do plano = R$ 413.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.484,58 (R$/mês)
155. Elaboração do Plano Agregado
Conclusão da Análise
O Plano B é o que apresenta menor custo mensal médio.
Plano
Custo
A
R$ 34.067,92
B
R$ 32.324,17
C
R$ 34.484,58
157. Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
A empresa ABC produz e comercializa vários produtos, dos quais três representam
em conjunto, 85% do faturamento. Empresa trabalha com planos semestrais, e para
tal estima a demanda agregada dos três produtos, que basicamente requerem os
mesmos insumos produtivos. A partir das informações a seguir e da projeção da
demanda agregada, escolher um plano de produção para o primeiro semestre de
2007.
MÊS
DEMANDA AGREGADA (UN/MÊS) DIAS ÚTEIS
Jan
1.100
21
Fev
980
17
Mar
1.200
20
Abr
1.200
20
Mai
1.080
19
Jun
940
20
158. Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
Custo de manutenção dos estoques ................................................ R$ 0,50/unidade.mês
Custo de subcontratação (dif entre comp. e fab.) ........................
R$ 8,00/unidade
Custo da mão de obra ......................................................................... 5,00/homem.hora
R$
Custo da hora extra .............................................................................. 6,50/homem.hora
R$
Tempo padrão ....................................................................................... homem.hora/unidade
2.0
Custo de admissão ................................................................................. 450/colaborador
R$
Custo de demissão ............................................................................. 950/colaborador
R$
A empresa trabalha em um turno ..........................................................
8 h/dia
Força de trabalho atual (mão-de-obra direta) ............................. 10 homens
Estoque inicial em janeiro ................................................................200 unidades
Estoque final desejado em fim de junho ......................................... 120 unidades
159. Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
Plano A) Manter o quadro funcional, trabalhando em horas extras até o limite
máximo de 20% da disponibilidade de mão-de-obra. Se insuficiente para atender a
demanda, subcontratar o restante.
Plano B) Manter o quadro funcional, definindo um estoque inicial em janeiro (além
das unidades disponíveis) necessário e suficiente para absorver toda a demanda e
ainda chegar ao fim de junho com as 120 unidades desejadas, sem trabalhar em
horas extras ou subcontratar.
Plano C) Contratar (ou demitir) de acordo com as necessidades, para a produção em
horas normais.
160. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Cálculo da capacidade produtiva:
Horas normais:
Janeiro = 10 homens X 0,5 unid/homem.hora X 8 h/dia X 21 dias/mês = 840 unid/mês
Horas extras:
Podem ser feitas até 20% de horas extras:
0,20 X 10 homens X 8 h/dia X 21 dias/mês = 336 H.h/mês
A produção em horas extras será:
336 H.h/mês X 0,5 unid/H.h = 168 unid/mês
161. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Cálculo das necessidades de produção:
NP = (demanda acumulada) + EF - EI = 6.500 + 120 - 200 = 6.420 unid:
A capacidade produtiva normal é insuficiente.
Produção em horas extras:
0,20 X 4.680 = 936 unid
MÊS
DIAS ÚTEIS
840 un/mês
Fev
680 un/mês
Mar
Produção normal + Produção extra = 5.616 un
Jan
800 un/mês
Abr
800 un/mês
Mai
760 un/mês
Jun
800 un/mês
4.680
162. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
MÊS
EI
P
Jan
200
840
60
0
900
1.100
0
100
Fev
0
680
136
164
980
980
0
0
Mar
0
800
160
240
1.200
1.200
0
0
Abr
0
800
160
240
1.200
1.200
0
0
Mai
0
760
152
168
1.080
1.080
0
0
Jun
0
800
160
100
1.060
940
120
60
4.680
828
912
6.420
6.500
120
160
Estoque médio mensal
P (h ex)
Sub
Total
D
EF
EM
26,7
163. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Cálculo dos custos envolvidos:
Estoques:
Cestoque = estoque médio X 0,50/unid.mês
Custo unitário:
Normal – 2 homens.hora/unid. X $5,00/homem.hora = $10,00/unid.
Extra – 2 homens.hora/unid. X $6,50/homem.hora = #13,00/unid.
Subcontratação = (10 + 8) = $18,00/unid.
Custo total do plano = 4.680 X $10 + 828 X $13 + 912 X $18 + 80 + 200 X 10,00 – 120 X
11,52* = $ 74.677,60
*Custo unitário médio de obtenção do produto
164. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Custo do Plano A
EI
P-N
P-E
S
EF
200
4.680
828
912
120
160
Custo
10,00
10,00
13,00
18,00
11,52
0,50
Subtotal
2.000
46.800
10.764
16.416
1.382
80
Total = 74.677,60 ($/período) ou Custo = 12.446,27 ($/mês)
EM
165. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano B
A capacidade produtiva normal é de 4.680.
Devemos ter NP = 4.680
Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP
EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades
166. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano B
MÊS
EI
P
P (h ex)
Sub
Total
D
EF
EM
Jan
1.940
840
0
0
840
1.100
1.680
1.810
Fev
1.680
680
0
0
680
980
1.380
1.530
Mar
1.380
800
0
0
800
1.200
980
1.180
Abr
980
800
0
0
800
1.200
580
780
Mai
580
760
0
0
760
1.080
260
420
Jun
260
800
0
0
800
940
120
190
167. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano B
Custo do Plano B
EI
1.940
Custo
Subtotal
P-N
P-E
S
EF
4.680
0
0
120
5.910
10,00
10,00
13,00
18,00
10,00
0,50
19.400
46.800
0
0
1.200
2.955
Total = 67.955,00 ($/período) ou Custo = 11.325,83 ($/mês)
EM
168. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
A capacidade produtiva normal é de 4.680.
Devemos ter NP = 4.680
Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP
EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades
MÊS
EI
P
Jan
200
900
1.100
0
100
Fev
0
980
980
0
0
Mar
0
1.200
1.200
0
0
Abr
0
1.200
1.200
0
0
Mai
0
1.080
1.080
0
0
Jun
0
1.060
940
120
60
6.420
D
EF
EM
160
169. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
Quadro das necessidades de contratações e demissões de colaboradores é dado na
tabela abaixo.
MÊS
Dias Ut
P
H.h nec H inic mês H.h disp Diferença
Núm. H
H Contrat H Demit H fim mês
Jan
21
900
1.800
10
1.680
120
0,71
1
11
Fev
17
980
1.960
11
1.496
464
3,41
4
15
Mar
20
1.200
2.400
15
2.400
0
0,00
0
15
Abr
20
1.200
2.400
15
2.400
0
0,00
0
15
Mai
19
1.080
2.160
15
2.280
-120
-0,79
1
14
Jun
20
1.060
2.120
14
2.240
-120
-0,75
1
13
170. Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
Custo do Plano C
EI
P
EF
EM
ADMIS
DEMIS
200
6.420
120
160
5
2
Custo
10,00
10,00
10,00
0,50
450,00
950,00
Subtotal
2.000
64.200
1.200
80
2.250
1.900
Total = 69.230,00 ($/período) ou Custo = 11.538,33 ($/mês)
171. Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1
A projeção da demanda (em unidades/mês) de um certo produto é dada a seguir.
Nos meses de janeiro a dezembro a empresa trabalha, respectivamente, 22, 19, 21,
21, 22, 20 e 12 (férias coletivas), 22, 20, 23, 19 e 21 dias úteis. A empresa trabalha
em um único turno de 8 horas/dia.
MÊS
DEMANDA
MÊS
DEMANDA
MÊS
DEMANDA
Jan
4.400
Mai
4.400
Set
5.000
Fev
4.750
Jun
2.000
Out
9.200
Mar
6.300
Jul
1.200
Nov
7.600
Abr
6.300
Ago
3.300
Dez
7.226
172. Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1
Supondo que o estoque inicial seja de 2.800 unidades e o estoque final desejado seja
de 3.560 unidade:
a) Determine se é possível, um plano de produção de cadência constante e que
atenda aos requisitos da demanda. Em caso negativo, qual a sua sugestão?
b) Determine um plano de produção com cadência constante (unid./dia) de janeiro a
setembro, sabendo-se que, por motivos de mudança, pretende encerrar a produção
por um período de três meses (outubro, novembro e dezembro). Observação: manter
as férias coletivas de julho.
c) Sabendo-se que a demanda mensal deve ser totalmente atendida com variação na
mão-de-obra e que o tempo padrão (TP) de fabricação do referido produto é de 0,50
homens.hora/unid. e que a empresa dispõe, no início de janeiro, de 15 empregados
envolvidos diretamente na fabricação, determinar os meses em que haverá sobra ou
falta de pessoal. Quantos homens sobrarão ou faltarão em cada um desses meses?
173. Planejamento Agregado - Exercício Proposto 2
A demanda (em unidades/mês) projetada para um agregado de três produtos é
fornecida a seguir:
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
220
310
370
430
470
530
860
940
760
550
340
260
Sabendo-se que o estoque inicial (EI) é de 900 unidades e que o estoque final (EF)
desejado é de 500 unidades, determine:
a) A cadência de um plano de produção (em unidades/mês) que preveja a produção
mensal constante (suponha o mesmo número de horas úteis para todos os meses).
b) As cadências de produção de um plano que previa uma mudança de cadência no
fim do mês de julho, quando o estoque deverá ser de 370 unidades.
174. Bibliografia
• CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003
•GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8. ed.
São Paulo: Thomson, 2006.
• MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
• MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 2. ed. São Paulo:
Cengage, 2009. (capítulos 9 a 15).
• OLIVEIRA, Djalma de P. R. de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e
Práticas. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
175. Prof. Daniel Camargos Frade
daniel.camargos@gmail.com.br
http://www.linkedin.com/in/danielcamargos
http://www.slideshare.net/danielcamargosfrade