SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 126
Inspeção Ante-Mortem de Bovinos
Material adaptado do FAF Fernandes, 2011Material adaptado do FAF Fernandes, 2011
Tópicos
 Panorama atual e perspectivas
 Instalações e equipamentos
 Ciência da carne
 Inspeção “ante-mortem”
 Inspeção “post-mortem”
 Critérios de Julgamento e Destinações
 Exercícios em grupo
Inspeção “ante e post-mortem”
“FRIGOMATO”
“FRIGOMATO”
“FRIGOMATO”
“FRIGOMATO”
“FRIGOMATO”
“FRIGOMATO”
 Grandes consumidores: Europa, Rússia e Ásia
 Grandes produtores: EUA, Austrália e Brasil
 Maiores exportadores: Brasil e Austrália
 Brasil: Maior exportador (volume e dólares)
 Barreiras Sanitárias: Febre Aftosa e EEB
 CIA, 2005 – Cenário 15 anos (Brasil, Índia e China)
 Brasil – grande exportador
 Índia e China – grandes importadores
Panorama atual
EXPORTAÇÕES
BRASILEIRAS
2005
(in natura e
industrializada)
US$ 3 Bilhões
2,3 milhões ton
Fonte:
ABIEC E MDIC
VALOR
EU-25
34%
RÚSSIA
18%
EGITO
8%
EUA
7%
CHILE
5%
OUTROS
26%
ARGÉLIA
2%
VOLUME
EU-25
21%
RÚSSIA
21%EGITO
10%
EUA
4%
CHILE
5%
OUTROS
34%
ARGÉLIA
5%
Total das exportações brasileiras de
carne bovina jan/fev 2009
Tendências demográficas
Projeções da população mundial
2000 a 2030
6,1
0,8
3,7
0,7 0,5 0,3
8,1
1,4
4,9
0,7 0,7 0,4 0,03 0,04
0
4
8
12
Mundo Africa Ásia Europa América
Latinae
Caribe
América
do
Norte
Oceania
Fonte: United Nations
em bilhões
2000 2010 2020 2030
Tendências demográficas
Projeção da população brasileira, rural e
urbana
64%
9%
91%
36%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1950
1960
1970
1980
1990
2000
2010
2020
2030
Fonte: Population Division of the Department of Economic
and Social Affairs of the United Nations Secretariat
Rural
Urbana
Projeções do Agronegócio
Internacional
Produção Mundial de carnes
74,063,2
118,8
100,9
90,9
74,7
0
50
100
150
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: OCDE /FAO; AGE
milhões
toneladas
Bovina Suína Aves
Projeções do Agronegócio
Internacional
Exportações mundiais de carnes
5,4
3,4
3,1
4,3
5,1
7,2
0
2
4
6
8
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: FAPRI; AGE
milhões
toneladas
Bovina Suína Aves
Projeções do Agronegócio Nacional
Produção de carne de bovinos, suínos e
frango
12,6
6,6
3,82,6
12,3
6,0
0
5
10
15
2000 2003 2006 2009 2012 2015
Fonte: Estimativas da AGE
milhões
toneladas
Bovino Suíno Frango
Projeções do Agronegócio Nacional
Consumo de carne de bovinos, suínos e
frango
9,9
6,1
3,02,4
7,9
5,1
0
2
4
6
8
10
12
2000 2003 2006 2009 2012 2015
Fonte: Estimativas da AGE
milhões
toneladas
Bovino Suíno Frango
Projeções do Agronegócio Nacional
Exportação de carne de bovinos, suínos e
frango
0,6
2,7
0,1
0,8
0,9
4,2
0
1
2
3
4
5
2000 2003 2006 2009 2012 2015
Fonte: Estimativas da AGE
milhões
toneladas
Bovino Suíno Frango
Projeções do Agronegócio Nacional
Produção Brasileira de Carnes
9,2 9,1
2,9
12,6 12,3
3,8
28,7
21,3
0
10
20
30
40
Bovino Frango Suino Total
Fonte: Estimativas da AGE
milhões
toneladas
2005 2015
Incertezas do Agronegócio Nacional
1. Crescimento econômico abaixo do previsto
(países em desenvolvimento)
2. Protecionismo dos países desenvolvidos
3. Falta de investimento em infra-estrutura
física
4. Atrasos na tecnologia e defesa agropecuária
(produtividade e sanidade agropecuária)
 Currais de seleção e
chegada
 Currais de matança
 (24h de repouso)
 Curral de Observação
 Departamento de
necropsia (sala de
necropsia e forno
crematório)
 Área de 2,5 m2/animal
Instalações e equipamentos
Instalações e equipamentos
 Banheiro de aspersão
(coletivo)
 Chuveiros superiores e
laterais com água sob
pressão (3 atm) e
hiperclorada (15 ppm)
 Seringa (individual)
para acesso ao box de
insensibilização
Instalações e equipamentos
Instalações e equipamentos
 Sala de matança – CHM de
8 m2/boi/hora
 Dispor de área suficiente
para “transformar um animal
de pasto em alimento
humano”
 Insensibilização, sangria,
esfola, oclusão do reto e
esôfago, evisceração,
serragem, inspeção de órgãos
e carcaça, “Inspeção Final”,
toalete, carimbagem e
lavagem
Instalações e equipamentos
 Sala de matança:
 Distância da parte baixa do
animal ao piso - 75 cm
 pé direito de 7 m
 Trilho alto de 5,25 m
 Trilho baixo de 4 m
 Nória ou propulsão manual
 8 m2/boi/hora (CHM)
 Chutes ou carros – vermelhos
(NC) ou brancos (Comestível)
 Box de insensibilização ou
atordoamento (metálico)
 Abate humanitário (bem estar
da recepção à sangria)
 Pistola pneumática (ar
comprimido)
 Método mecânico (IN 3/2000)
 percussivo penetrativo
ou
 percussivo não penetrativo
(recomendado – EEB)
Instalações e equipamentos
“Pistola de dardo cativo”
(percussivo penetrativo)
Instalações e equipamentos
 Sangria – remover sangue
para reduzir a ação
microbiana e facilitar a
redução do pH da carne
 Tempo mínimo de 3
minutos – canaleta x
CHM
 CHM – área da sala de
matança (8 m2/boi/hora)
 Canaleta deve possuir
duas divisões – vômito e
sangue
Instalações e equipamentos
Instalações e equipamentos
 Área de manipulação de
miúdos – equivalente à
área da sala de matança
 Pias com Esterilizadores
para facas e fuzis (Água a
85ºC)
 DIF – 6% da área da sala
de matança (Reexaminar,
julgar e destinar) - câmara
de seqüestro
 Câmaras de resfriamento
de meia carcaça (3 meias
carcaças/ m linear)
 Câmaras de congelamento
– miúdos e/ou carne
Ciência da Carne
 Glicogênio muscular,
glicose e ácido lático – pH
5,3 a 5,7
 “Rigor mortis” (12h) –
formação do complexo
actomiosina
 Ação enzimática das
calpaínas e catepsinas –
actomiosina e tecido
conjuntivo
 Câmaras de resfriamento
por 18 a 24 horas – 0 a 4ºC
 Expedição da carne em até
7ºC
Na indústria da carne e derivados, o controle de qualidade deve ser feito
em todas as etapas do processo. As etapas da higienização devem ser
rigorosamente seguidas e o controle da temperatura nas diversas etapas
do processamento são requisitos fundamentais para a liberação das
carcaças para o consumo.
Diante do exposto, no que diz respeito ao controle das etapas referidas,
pode-se afirmar:
a) As carcaças bovinas devem ser lavadas com água fria.
b) Um dos requisitos da qualidade da carne bovina para consumo é que o
pH se encontre na faixa aproximada entre 5,4 – 5,5
c) A fase de Rigor Mortis deverá ser mantida por 24 horas e, para isso, é
necessário que a câmara fria mantenha uma temperatura estável de -2 ºC,
pois se considera ideal o consumo da carne nessa fase.
d) Toda a gordura da carcaça deve ser retirada no momento do abate
para evitar a rancificação da carne.
e)A higienização da carne com solução de hipoclorito de sódio é
imprescindível.
Ciência da Carne
 Maturação:
 Sanitária – inativação do vírus da Aftosa (pH
< 6,0 / > 2ºC por 24h)
 Comercial – maior amaciamento da carne
(entre – 1ºC e +1ºC por 7 a 21 dias)
 Alterações:
 PSE (Pale, Soft, Exsudative)– rápida queda
do pH (5,4) por estresse no momento do
abate
 DFD (Dry, Firm, Dark)– baixa queda do pH
(6,5) por estresse pré-abate
 Congelamento rápido e descongelamento
lento – evita a formação de grandes cristais
de gelo reduzindo as perdas nutricionais
Inspeção “ANTE-MORTEM”
 Atribuição exclusiva do Médico
Veterinário (também será o
responsável pela “post-mortem”)
 Objetiva evidenciar sinais clínicos
das diversas patologias
principalmente as que não
apresentam substrato anátomo-
patológico (SNervoso – Raiva e
EEB)
 Na recepção dos animais e antes do
início da matança
 Exame será visual e deverá ser feito
com os animais em repouso e em
movimento
Inspeção “ANTE-MORTEM”
 Durante a inspeção devemos:
 Exigir os certificados de sanidade do gado
(GTA) e DIA (Documento de
Identificação Animal - Exportação)
 Examinar o estado sanitário geral do gado
e auxiliar, com os dados, a inspeção “post-
mortem”
 Refugar as vacas recém-paridas e as que
tenham abortado há 10 dias
 Refugar também as fêmeas em estado
adiantado de gestação*
 Animais caquéticos
 Animais com menos de 30 dias
(proteína:água)
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Durante a inspeção ante-mortem, os animais devem ser encaminhados para a
pocilga de sequestro, somente quando houver a suspeita de enfermidades
infecciosas e/ou parasitárias.
b) A inspeção ante-mortem deve ser realizada no momento do desembarque dos
suínos nas pocilgas de chegada, para detecção de possíveis patologias e afecções
que possam comprometer e colocar em risco a linha de abate. Como a inspeção
deve ser realizada com os animais em movimento, ela deve ser evitada momentos
antes do abate, para evitar o estresse dos animais.
c) A inspeção ante-mortem tem como um de seus objetivos examinar o estado
sanitário dos suínos e auxiliar, com dados informativos, a tarefa da inspeção post-
mortem
d) A inspeção ante-mortem é feita pelo exame visual geral e exame clínico
individual, observando-se com cuidado o comportamento dos animais e
encaminhando para a pocilga de seqüestro aqueles que, por motivo de ordem
sanitária, necessitem de exame individual.
Matança de Emergência
 É aquela a que são submetidos os
animais que chegam ao
estabelecimento em precárias
condições físicas ou de saúde
 Poderá ser IMEDIATA e MEDIATA
 IMEDIATA: animais acidentados
(contundidos com ou sem fraturas)
 MEDIATA: animais doentes (+),
exame clínico ou em precárias
condições que serão abatidos no final
da matança ou em Matadouro Sanitário
(Exportadores para União Européia e
EUA)
Inspeção “Ante-Mortem”
 Animais destinados à Necropsia
 Animais que chegaram mortos no
caminhão
 Animais que foram a óbito no
estabelecimento
 Deverão ser sacrificados e
destinados ao forno crematório os
animais comprovadamente
portadores de:
 Carbúnculo Hemático
 Gangrena Gasosa
 Doenças Exóticas
 Outros casos, à critério da autoridade
sanitária local
Carbúnculo hemático (Art. 108)
 Observar 48 horas
 Novos casos
 Aplicação de soro
 Observação 21 dias
 Limpeza e desinfecção
 Solução de NaOH a 5%
Artigo 110
 24 horas de descanso, jejum e dieta hídrica
 6 horas (tempo de viagem < 2 horas)
Artigo 113
 Deve ser evitada matança:
 Fêmeas em estado adiantado de gestação
 Animais caquéticos
 Animais com menos de 30 dias de vida extra-uterina
 Animais com enfermidade que torne a carne
imprópria para o consumo
Proibida a matança em comum
(Art. 116)
 Artrite infecciosa
 Babesiose
 Bruceloses
 Carbúnculo hemático
 Carbúnculo sintomático
 Coriza gangrenosa
Proibida a matança em comum
(Art. 116)
 Encefalomielites infecciosas
 Enterites septicêmicas
 Febre aftosa
 Gangrena gasosa
 Linfangite ulcerosa
 Metro-peritonite
 Mormo
Proibida a matança em comum
(Art. 116)
 Paratuberculose
 Pasteureloses
 Pneumoenterite
 Peripneumonia contagiosa*
 Doença de Newcastle
 Peste bovina*
Proibida a matança em comum
(Art. 116)
 Peste suína
 Raiva e pseudo-raiva
 Ruiva
 Tétano
 Tularemia - Francisella tularensis “coelho”*
 Tripanosomíase
 Tuberculose
Artigo 115, 117 e 118
 Paralisia “post-partum” e Doença do transporte
 Observação do lote
 Anasarca
Art. 127, 128 e 131
 Notificação de necrópsias
 Morte natural – abate do lote apenas depois da
necrópsia
 Processo septicêmico – análises bacteriológicas
Nos estabelecimentos de matança de animais sob inspeção de um
médico veterinário, a inspeção ante-mortem é tão importante quanto
a post-mortem, pois são capazes de determinar a matança em
separado de animais que sejam suspeitos de zoonoses no ato da
inspeção ante-mortem. Assinale a alternativa que NÃO apresenta
exemplo de condição que proíbe a matança do animal.
a) Fratura.
b) Carbúnculo hemático.
c) Peste bovina.
d) Gestação adiantada.
e) Raiva.
Matança Normal
 Serão destinados à
matança normal somente
os animais que se
apresentarem em boas
condições sanitárias por
ocasião do exame “ante-
mortem”
 Currais de Matança:
Descanso, jejum e dieta
hídrica (24 h)
 OBS: O período descanso,
jejum e dieta hídrica poderá
ser de 6 h se o transporte for
realizado em menos de 2 h.
Sistema Linfático
 Principais linfonodos de
inspeção:
 Isquiáticos,
 Retromamários ou inguinais,
 Ilíacos,
 Pré-crurais,
 Pré-peitorais,
 Pré-escapulares,
 Linfonodos periféricos das
vísceras, cabeça e língua
Inspeção “Post-Mortem”
 É efetuada rotineiramente nos animais abatidos, através do
exame macroscópico das diversas partes e órgãos
 Os locais onde se realizam esses exames são denominados
LINHAS DE INSPEÇÃO e estão dispostas conforme se
segue :
 Linha A – Exames dos Mocotós (Exportadores)
 Linha B – Exame do conjunto Cabeça-Língua
 Linha C – Cronologia dentária (Facultativa)
 Linha D – Exame dos Estômagos, Intestinos, Baço,
Pâncreas, Bexiga e Útero
Inspeção “Post-Mortem”
 Linha E – Exame do fígado
 Linha F – Exame dos Pulmões e Coração
 Linha G – Exame dos Rins
 Linha H – Exame dos lados externo e interno da parte
caudal da meia-carcaça e seus linfonodos
 Linha I – Exame dos lados externo e interno da parte
cranial da meia-carcaça e seus linfonodos
 Linha J – Carimbagem das meias-carcaças
 Nos estabelecimentos com velocidade de abate < 80
@/hora, as linhas de abate serão reduzidas da seguinte
maneira:
 Linha E + F - Fígado, pulmão e coração*
 Linha G + H – Rins, parte caudal da meia-carcaça e
seus linfonodos
O regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem
animal determina como se deve proceder à inspeção em
estabelecimentos que processam produtos de origem animal, através de
matança ou simplesmente transformação, tais como as que produzem
salsicha, por exemplo. Desta forma, de acordo com o RIISPOA, a
inspeção post-mortem de rotina em um matadouro deve seguir uma
ordem. Assinale a alternativa que apresenta uma linha de inspeção
correta:
a) Linha A - Exames dos pés - realizados em estabelecimentos
exportadores
b) Linha B - Cronologia dentária - exame facultativo
c) Linha C - Exame do conjunto cabeça-língua
d) Linha D- Exames do trato gastrointestinal e do baço, do pâncreas,
fígado, da vesícula urinária e do útero.
Inspeção “post-mortem”
A prática de inspeção post mortem em matadouros frigoríficos
é realizada por agentes de inspeção que, ao detectarem
lesões que possam tornar as carcaças impróprias para
consumo humano, desviam estas para o DIF (Departamento
de Inspeção Final), para análise do Inspetor (RIISPOA, 1997)
Inspeção “post-mortem”
A inspeção post-mortem de rotina deve obedecer a seguinte seriação:
1. observação dos caracteres sensoriais e físicos do sangue por ocasião da
sangria e durante o exame de todos os órgãos;
2. exame da cabeça, músculos mastigadores, língua, glândulas salivares e
gânglios linfáticos correspondentes;
3. exame da cavidade abdominal, órgãos e gânglios linfáticos
correspondentes, exame da cavidade torácica, órgãos e gânglios linfáticos
correspondentes;
4. exame geral da carcaça, serosas e gânglios linfáticos cavitários, infra-
musculares, superficiais e profundos acessíveis, além da avaliação das
condições de nutrição e engorda do animal.
O regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal
determina como se deve proceder à inspeção em estabelecimentos que processam
produtos de origem animal, através de matança ou simplesmente transformação,
tais como as que produzem salsicha, por exemplo. Desta forma, de acordo com o
RIISPOA, a inspeção post-mortem de rotina em um matadouro deve seguir uma
ordem. Assinale a alternativa que apresenta esta ordem.
a) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos;
exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame de cabeça;
exame geral da carcaça.
b) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos;
exame da cavidade torácica; exame de cavidade abdominal; exame de cabeça;
exame geral da carcaça.
c) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos;
exame de cabeça; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica;
exame geral da carcaça.
d) Exame geral da carcaça, observação do aspecto do sangue durante a sangria e
exame de todos os órgãos; exame da cavidade bdominal; exame de cavidade
torácica; exame de cabeça.
e) Exame da cabeça, observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame
de todos os órgãos; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica;
exame geral da carcaça
Inspeção “Post-Mortem”
 Definições:
 Carne de açougue - entendem-se pelas massas musculares
e demais tecidos que as acompanham, incluindo ou não a
base óssea correspondente (Ex: Costela e alcatra)
 Carcaça – é constituída pelas massas musculares e ossos
desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, pele, orgãos e
vísceras abdominais e torácicas
 Meia-carcaça – é a divisão da carcaça pela coluna vertebral
(serragem)
 Quartos (dianteiros e traseiro) – divisão da meia-carcaça
entre a 5ª e 6ª costelas (quinto espaço intercostal)
Inspeção “Post-Mortem”
 Definições:
 Quarto traseiro – se divide em traseiro especial ou serrote
(trem posterior + coluna vertebral) e ponta de agulha
(costelas do traseiro)
 Carne – massas musculares despojadas de gorduras,
aponevroses, vasos, linfonodos, tendões e ossos
(para elaboração de conservas em geral)
 Miúdos – órgãos e vísceras dos animais de açougue
usados na alimentação humana
(miolos, língua, coração, fígado, rins, rúmen, retículo,
mocotó e rabada)
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha A – Exame das Patas
 Visual das patas,
 Superfícies periungeais,
 Espaços interdigitais,
 Assegurar a identificação
 As patas com lesões vesiculares e
pododermites vão para a Graxaria
e a carcaça para o DIF
 Somente para exportação
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha B – Exame do
Conjunto Cabeça-Língua:
 Visual geral e palpação dos
orifícios (boca, narinas,
ouvidos e seio frontal)
 Incisão nos músculos
masséteres (cortes
superficiais e profundos) e
pterigóideos (superficiais)
 Incisão nos linfonodos
parotídeos, sublinguais e
retrofaríngeos
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Extirpar as tonsilas palatinas
(amígdalas)
 Principais patologias
encontradas:
 Cisticercose, actinomicose,
miosites, actinobacilose,
glossites e adenites
 Linha C – Cronologia Dentária
(Facultativa)
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha D – Exame do trato
Gastrintestinal, Baço, Pâncreas,
Bexiga e Útero:
 Exame visual, palpação e incisões
quando necessárias
 Incisão longitudinal dos
linfonodos mesentéricos
 Principais patologias encontradas:
gastrites e enterites,
esofagostomose, cisticercose
(esôfago) e tuberculose
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha E – Exame do Fígado:
 Exame visual e palpação das faces
e da vesícula biliar
 Incisão e compressão dos dutos
biliares (fasciola hepatica)
 Incisão dos linfonodos hepáticos
 Principais patologias encontradas:
 Hepatite (abscesso), hidatidose,
fasciolose, degeneração gordurosa,
tuberculose, cirrose e
teleangiectasia
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha F – Exame dos
Pulmões e do Coração:
 Exame dos Pulmões:
 Visual e palpação do
parênquima e da traquéia
 Incisões nos linfonodos
apical, esofagiano, traqueo-
brônquico e mediastinal
LINHAS DE INSPEÇÃO
Exame do Coração:
 Visual e palpação do orgão e do
pericárdio
 Incisão no saco pericárdico
 Destacar o coração dos pulmões
seccionando os grandes vasos da
base
 Incisão longitudinal do coração
esquerdo e direito expondo as
cavidades atrio-ventriculares para
exame visual e palpação
LINHAS DE INSPEÇÃO
Principais patololgias encontradas na Linha F
(coração e pulmões):
 Miocardites, pericardites, endocardites,
cisticercose, hidatidose, hemorragias, atrofias,
hipertrofias, infarto, pneumonia, enfisema,
atelectasia, tuberculose, actinobacilose, aspiração
de sangue, aspiração rumenal, congestão e
bronquites
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha G – Exame dos Rins:
 Visual e palpação dos órgãos,
para avaliar a coloração, aspecto,
volume e consistência
 Incisão do parênquima, se
necessária
 Visualização das supra-renais
 Principais patologias
encontradas:
 Cistos, nefrites, uronefrose,
congestão, pielonefrites e
hemosiderose
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha H – Exame das faces medial e
lateral da parte caudal da meia-
carcaça:
 Exame visual geral
 Verificar anormalidades nas massas
musculares e nas articulações
 Verificar contaminações, contusões,
hemorragias, edemas, etc.
 Exame da cavidade pélvica,
peritônio e superfícies ósseas
expostas
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha H – Parte caudal da meia-carcaça
(continuação):
 Incisão longitudinal dos linfonodos inguinais ou
retromamários, pré-crurais, ilíacos e isquiáticos
 Exame visual e incisão profunda quando necessária do
úbere, testículos e verga
 Principais alterações encontradas:
 Contusões, hemorragias, abscessos, adenites, icterícia,
tuberculose, etc.
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha I – Exame das faces
medial e lateral da parte cranial
da meia-carcaça:
 Incisão longitudinal dos
linfonodos pré-peitorais e pré-
escapulares
 Verificar o estado da pleura
parietal e do diafragma
 Pesquisar anormalidades nas
articulações
 Examinar o ligamento cervical
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha I – Parte cranial da meia-carcaça
(continuação):
 Examinar as superfícies ósseas expostas
(esternebras, vértebras cervicais e torácicas)
 Observar se há rigidez muscular
 Principais patologias encontradas:
 Hemorragias, cisticercose, fraturas, caquexia,
adenites, adipoxantose, neoplasias, etc.
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha J – Carimbagem das meias-
carcaças:
 Carimbar as meias-carcaças
liberadas para o consumo no
coxão, no lombo, na ponta de
agulha e na paleta
 Carimbar as carcaças destinadas
ao aproveitamento condicional
(identificar)
 Carcaças marcadas na linha A
devem receber o carimbo NE
(Não exportar)
Pessoal de Inspeção
 Linha A* – 01 agente ou auxiliar
 Linha B – 01/02 agentes ou auxiliares
 Linha C* – 01 agente ou auxiliar
 Linhas D, E, F, G, H, I, J – 01 agente ou auxiliar
 Substitutos – 02/03 agentes ou auxiliares
 Inspetores – 01/02 médicos veterinários
 Variam de acordo com a CHM ( 50@/h )
Critérios de Julgamento e Destinação
 CRITÉRIO DE JULGAMENTO:
 Liberação para o consumo
 Aproveitamento condicional
 Rejeição parcial
 Rejeição total
 DESTINAÇÃO:
 Consumo “in natura”
 Salga, Salsicharia, Conserva ou Frigorificação
 Graxaria
Critérios de Julgamento e Destinação
 ABSCESSOS E LESÕES SUPURADAS:
 Lesão múltipla generalizada – Rejeição Total (Graxaria)
 Parte de carcaça contaminada com pús – Rejeição
Parcial (parte Graxaria e restante para Consumo “in
natura”)
 Abscesso localizado e circunscrito – Rejeição Parcial
(idem ao anterior)
Critérios de Julgamento e Destinação
 ABSCESSOS e LESÕES SUPURADAS
(Continuação):
 Abscessos em órgãos – Rejeição Parcial
(órgãos para Graxaria e a carcaça para o
consumo “in natura”)
 ADENITES – Rejeição Parcial (a região
de drenagem correspondente ao
linfonodo lesado para Graxaria e o
restante para consumo “in natura”)
 ANASARCA – Rejeição Total (Graxaria)
FEBRE AFTOSA
 A OIE estabelece que as carnes decorrentes de zonas infectadas
devem ser submetidas a um processo de maturação a uma
temperatura superior a +2ºC durante um período mínimo de 24
horas após abate e neste período o pH da carne não deverá
alcançar um valor superior a 6,0.
 Para a inativação dos vírus presentes na carne, deve-se executar
os procedimentos:
 1- Enlatamento: 70°C 30 minutos
 2- Cozimento completo: 70°C 30 minutos (desossada e
desengordurada)
 3- Secagem após salga
No caso ocorrência de equinococose, marque a alternativa
correta, sobre o critério de julgamento e destino da carcaça:
a) Condenação total
b) Aproveitamento condicional (salga, frio ou calor)
c) Condenação parcial
d) Condenação total em caso de a carcaça se apresentar
caquética
Critérios de Julgamento e Destinação
 ACTINOMICOSE e
ACTINOBACILOSE:
 Carcaça e órgão com lesão generalizada –
Rejeição Total (Graxaria)
 Lesão localizada/circunscrita – Rejeição
Parcial (parte atingida para Graxaria e
restante para consumo “in natura”)
 Lesão localizada na cabeça e língua –
Rejeição Parcial (cabeça e língua para
Graxaria e o restante para consumo”in
natura”)
Critérios de Julgamento e Destinação
 BRUCELOSE:
 Carcaças com lesões extensas – Rejeição Total
(Graxaria)
 Lesão localizada – Aproveitamento condicional (parte
lesada para Graxaria e o restante para Conserva)
 CAQUEXIA – Rejeição Total (Graxaria)
 CARNES REPUGNANTES – Rejeição Total
(Graxaria)
Critérios de Julgamento e Destinação
 COLORAÇÃO
ANORMAL (Carcaça):
 Icterícia –
Rejeição Total
(Graxaria)
 Adipoxantose –
Liberação para o
consumo “in
natura”
Um inspetor médico veterinário em um dia de trabalho observou uma carcaça
com coloração amarela intensa distribuída por toda a carcaça, incluindo
gorduras, tecido conjuntivo etc. Assinale a alternativa que apresenta o
diagnóstico e o destino recomendado pelo RIISPOA.
a) Icterícia, aproveitamento condicional
b) Icterícia, liberação para produção de salsichas
c) Icterícia, liberação para conserva
d) Icterícia, liberação total
e) Icterícia, condenação total
Critérios de Julgamento e Destinação
 CONTAMINAÇÃO por
“Fezes”/ Piso :
 Carcaças – rejeição parcial
(parte graxaria e restante
consumo “in natura”)
 Carcaças - Aproveitamento
Condicional (Partes
contaminadas para Graxaria e
restante para a conserva)
 Partes de Carcaças ou órgãos –
Rejeição Total (Graxaria)
Critérios de Julgamento e Destinação
 CISTICERCOSE:
 Infestação intensa (mais de um cisto em
uma área equivalente a palma da mão) –
Rejeição Total (Graxaria)
 Infestação discreta – Aproveitamento
Condicional (Salga ou Frio*)
 Um cisto calcificado – Rejeição parcial
(lesão para graxaria e liberação para o
consumo “in natura”)
 Vários cistos calcificados – Aproveitam.
Condicional (Salga ou Conserva)
 Infestação intensa de cisticercos
calcificados – Rejeição Total (Graxaria)
Critérios de Julgamento e Destinação
 TUBERCULOSE:
 Casos de Rejeição Total:
 Lesões caseosas em órgãos
torácicos e abdominais
 Lesão miliar generalizada
 Lesão calcificada
generalizada
 Lesões nos mm, ossos e
articulações
Critérios de Julgamento e Destinação
 TUBERCULOSE:
 Casos de Aproveitamento Condicional
(Conserva):
 Lesão caseosa localizada
 Lesão calcificada em um linfonodo cervical e
em um órgão de uma cavidade
 Lesão calcificada em um linfonodo de um
órgão da cavidade abdominal e em um órgão
da torácica
 Caso de Rejeição Parcial:
 Lesão calcificada de um linfonodo
 (linfonodo para graxaria com liberação da
carcaça para o consumo)
Critérios de Julgamento e Destinação
 EVISCERAÇÃO RETARDADA*:
 Entre 45 a 60 min. – Liberação para o consumo /
Consumo “in natura”
 Entre 60 a 90 min. – Aprov. Condicional/ Salga ou
Conserva
 > 90 min. – Rejeição total / Graxaria
 MARCAÇÃO:
 chapas vermelhas
 chapas metálicas
CARIMBO DAS CARCAÇAS
 Departamento de inspeção final (D.I.F.)
 Carimbagem das carcaças inspecionadas no D.I.F.
 Carcaças não apreendidas: Modelo 1
 Conserva (esterilização): Modelo 10, além de incisões
profundas em forma de C no coxão duro e paleta;
cortes no patinho, coxão mole, lombo e filé mignon
 Salga (charque): Modelo 11, além de corte transversal
nos membros e duplo em X no filé mignon
Consumo “in natura”
Conserva (enlatada)
SUÍNOS
TRANSPORTE
 Caminhões:
0,40m2
/animal 100Kg
vivo.
 Utilização de choque
ou ar comprimido para
condução dos animais.
LINHAS DE INSPEÇÃO
 Linha A1: cabeça e
linfonodos da papada
 Linha A: Inspeção de
útero
 Linha B: Inspeção de
intestinos, estômago,
baço, pâncreas e
bexiga
 Linha C: Inspeção de
coração e língua
SALA DE ABATE
 Equipamentos e instalações
 - Piso
 - Paredes
 - Teto
 - Iluminação
 - Plataformas
 - Pias e esterilizadores
TEMPERATURAS
 Sala de Desossa: entre + 10 e +16ºC
 Sala de Salga: Seco +8ºC
 Descongelamento: +10ºC
INSPEÇÃO ANTE MORTEM
 Definição: é a inspeção efetuada antes do
abate dos animais. Consiste no exame
clínico, verificação da documentação
acompanhante (nota fiscal, GTA), na
chegada dos animais e antes do abate.
 Competência: Atribuição específica do
Médico Veterinário. Importante: quem faz o
exame ante-mortem, deverá fazer o post-
mortem (DIF)
OBJETIVO DO ANTE MORTEM
 Evitar o abate de
animais doentes;
 Detecção de doenças
que não são
identificadas no post-
mortem;
 Separar os animais que
sofrerão abate
imediato;
 Observação do estado
de saúde dos animais.
ABATE DE EMERGÊNCIA
 Alterações que justificam abate em separado:
 - Abscessos (mediata);
 - Hérnias (mediata);
 - Fraturas (imediata);
 - Contusões (imediata);
 - Animais não castrados (mediata);
 - Prolapso retal/vaginal (mediata);
 - Gestação avançada (mediata);
 - Parto recente (mediata);
 - Doenças (mediata).
INSPEÇÃO POSMORTEM
 Definição: consiste o exame macroscópico de todos os órgãos
e tecidos, com exame visual, palpação, olfativo e incisão,
quando necessário.
 Quem realiza: auxiliares de inspeção treinados e
supervisionados pelo Médico Veterinário Oficial.
 Objetivo:
 - observar as características dos órgãos/tecidos;
 - detectar lesões;
 - dar destino conforme a lesão;
 - interromper o ciclo de determinadas zoonoses;
 - garantir a segurança alimentar das carnes.
TÉCNICA
 Exame visual, olfativo, palpação e incisões
quando necessário.
 Em caso de dúvida recorrer ao exame
laboratorial
CRITÉRIO E DESTINO
 ABSCESSO: comprometimento da carcaça, extensão
da lesão
 ADENITE: comprometimento da carcaça, cadeia de
linfonodos atingidos
 ADIPOXANTOSE: diferenciar de icterícia, resfriamento
por 24 horas
CRITÉRIO E DESTINO
 BRUCELOSE: estado
geral da carcaça, no
mínimo conserva
 CAQUEXIA:
condenação
 CISTICERCOSE:
quantidade de cistos
vivos/mortos, e
comprometimento da
carcaça
CRITÉRIO E DESTINO
 CONTAMINAÇÃO: extensão
da contaminação
 CONTUSÃO E FRATURA:
importante medir a
temperatura no ante-
mortem.
 CRIPTORQUIDISMO: teste
de cocção, cheiro na
carcaça.
 ERISIPELA: exame ante-
mortem, condenação
 ICTERÍCIA: diferenciar de
adipoxantose.
CRITÉRIO E DESTINO
 NEOPLASIA: malignidade
do tumor.
 PERITONITE:
comprometimento da
carcaça
 PESTE SUÍNA: conserva
 PLEURISIA: extensão da
lesão e comprometimento
da carcaça
CRITÉRIO E DESTINO
 PLEURO-PNEUMONIA:
estado geral da carcaça –
conserva ou condenação
 PNEUMONIA ENZOOTICA:
estado geral da carcaça –
conserva ou condenação
 TUBERCULOSE: estado
geral da carcaça, extensão
de linfonodos atingidos
CRITÉRIO E DESTINO
 MAGREZA: comprometimento da carcaça
 METRITE: estado geral da carcaça
 EVISCERAÇÃO RETARDADA:
 - 30 a 45 minutos: carcaça liberada, vísceras
condenadas
 - 45 a 60 minutos: salsicharia (cozidos)
 - > 60 minutos: condenação
CRITÉRIO E DESTINO
 ABATE DE EMERGÊNCIA:
 - Sem alteração de temperatura: embutido
cozido ou conserva
 - Com alteração de temperatura:
condenação

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Anatomia topográfica acessos - abdome 1
Anatomia topográfica   acessos - abdome 1Anatomia topográfica   acessos - abdome 1
Anatomia topográfica acessos - abdome 1Vivian Leao
 
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdfAULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdfAldrin83
 
Aula 6 introdução à inspeção e inspeção ante mortem
Aula 6   introdução à inspeção e inspeção ante mortemAula 6   introdução à inspeção e inspeção ante mortem
Aula 6 introdução à inspeção e inspeção ante mortemEduardoViola4
 
Diferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinosDiferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinosKiller Max
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Raquel Jóia
 
Topografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeçaTopografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeçaMarília Gomes
 
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinosUltrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinosPedro Augusto
 
Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.Nágela Magave
 
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalMarília Gomes
 
Aula 1 Zootecnia Geral.ppt
Aula 1 Zootecnia Geral.pptAula 1 Zootecnia Geral.ppt
Aula 1 Zootecnia Geral.pptRodrigoMenck2
 
Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011Ana Alice Gouvêa
 
Radiologia medicina veterinária
Radiologia medicina veterináriaRadiologia medicina veterinária
Radiologia medicina veterináriaPriscila Silva
 
Panorama da avicultura
Panorama da aviculturaPanorama da avicultura
Panorama da aviculturaMarília Gomes
 
Exame clínico equinos
Exame clínico equinosExame clínico equinos
Exame clínico equinosMarcos Stopa
 

La actualidad más candente (20)

Anatomia topográfica acessos - abdome 1
Anatomia topográfica   acessos - abdome 1Anatomia topográfica   acessos - abdome 1
Anatomia topográfica acessos - abdome 1
 
Apostila
ApostilaApostila
Apostila
 
Mormo.
Mormo.Mormo.
Mormo.
 
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdfAULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
AULA 2 - BEM-ESTAR ANIMAL.pdf
 
Ovinos
OvinosOvinos
Ovinos
 
Aula 6 introdução à inspeção e inspeção ante mortem
Aula 6   introdução à inspeção e inspeção ante mortemAula 6   introdução à inspeção e inspeção ante mortem
Aula 6 introdução à inspeção e inspeção ante mortem
 
Introdução a-semiologia-ii
Introdução a-semiologia-iiIntrodução a-semiologia-ii
Introdução a-semiologia-ii
 
Diferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinosDiferenças entre ovinos e caprinos
Diferenças entre ovinos e caprinos
 
Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!Abate humanitário de suínos!
Abate humanitário de suínos!
 
Topografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeçaTopografia veterinária - cabeça
Topografia veterinária - cabeça
 
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinosUltrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
Ultrassonografia diagnóstica do sistema locomotor de equinos
 
Avicultura
AviculturaAvicultura
Avicultura
 
Aula 1 definição, classificação.
Aula 1  definição, classificação.Aula 1  definição, classificação.
Aula 1 definição, classificação.
 
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animalIntrodução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
Introdução Etologia e bem-estar animal - etologia e bem-estar animal
 
Aula 1 Zootecnia Geral.ppt
Aula 1 Zootecnia Geral.pptAula 1 Zootecnia Geral.ppt
Aula 1 Zootecnia Geral.ppt
 
Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011Boa práticas de suínos 2011
Boa práticas de suínos 2011
 
Radiologia medicina veterinária
Radiologia medicina veterináriaRadiologia medicina veterinária
Radiologia medicina veterinária
 
Apresentacao CTC ( ITAL)
Apresentacao CTC ( ITAL)Apresentacao CTC ( ITAL)
Apresentacao CTC ( ITAL)
 
Panorama da avicultura
Panorama da aviculturaPanorama da avicultura
Panorama da avicultura
 
Exame clínico equinos
Exame clínico equinosExame clínico equinos
Exame clínico equinos
 

Similar a Inspeção de bovinos.curso

ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdf
ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdfABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdf
ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdfAndrezaM1
 
Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptx
Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptxCodex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptx
Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptxhelidaleao
 
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentosAula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentosAdriano Gajo
 
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdfPLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdffilipe3636
 
PLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdfPLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdffilipe3636
 
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdfPLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdffilipe3636
 
gado de leite instalação.infraestrutura, alimentação
gado de leite instalação.infraestrutura, alimentaçãogado de leite instalação.infraestrutura, alimentação
gado de leite instalação.infraestrutura, alimentaçãocleber16
 
ICSA06 - Biotecnologia e saúde animal
ICSA06 - Biotecnologia e saúde animalICSA06 - Biotecnologia e saúde animal
ICSA06 - Biotecnologia e saúde animalRicardo Portela
 
Instalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdf
Instalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdfInstalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdf
Instalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdfhelidaleao
 
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilRaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilVinicius Ramos
 
Projeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdf
Projeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdfProjeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdf
Projeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdfGilbertoAlmeida52
 
Aula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_pisciculturaAula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_pisciculturaAdimar Cardoso Junior
 
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJProcessamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJJoão Felix
 
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3Agricultura Sao Paulo
 

Similar a Inspeção de bovinos.curso (20)

ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdf
ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdfABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdf
ABATE-E-INSPEÇÃO-DE-BOVINOS-Carlos-Alberto-Ramos-Nogueira.pdf
 
Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptx
Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptxCodex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptx
Codex Alimentarius, Transporte, Métodos de Insensibilização aula 2.pptx
 
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentosAula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
Aula 2 -_principais_m_a_todos_de_conservaa_a_o_ddos_alimentos
 
M6 vii
M6 viiM6 vii
M6 vii
 
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdfPLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
 
PLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdfPLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2 (1).pdf
 
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdfPLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
PLANO DE ENSINO 2014.2.pdf
 
gado de leite instalação.infraestrutura, alimentação
gado de leite instalação.infraestrutura, alimentaçãogado de leite instalação.infraestrutura, alimentação
gado de leite instalação.infraestrutura, alimentação
 
ICSA06 - Biotecnologia e saúde animal
ICSA06 - Biotecnologia e saúde animalICSA06 - Biotecnologia e saúde animal
ICSA06 - Biotecnologia e saúde animal
 
Instalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdf
Instalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdfInstalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdf
Instalações-Rurais-e-Bem-Estar-Animal.pdf
 
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
RaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadilRaivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
Raivaemherbivorossituacaonoestadodesaopaulofadil
 
Atividades domdico veterinario
Atividades domdico veterinarioAtividades domdico veterinario
Atividades domdico veterinario
 
Projeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdf
Projeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdfProjeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdf
Projeto-gado-leite-instalcoes-Marcelli-Oliveira (1).pdf
 
Aula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_pisciculturaAula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
Aula 04 manejo_sanitario_na_piscicultura
 
1 6.2 3
1 6.2 31 6.2 3
1 6.2 3
 
Bioterismo
BioterismoBioterismo
Bioterismo
 
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJProcessamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
Processamento de Produtos de Origem Animal - CTUR- UFRRJ
 
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
Instituto Biológico inaugura laboratório com segurança nível 3
 
Apresentação aves (2)
Apresentação aves (2)Apresentação aves (2)
Apresentação aves (2)
 
Intro
IntroIntro
Intro
 

Más de Daniel Jovana Joaquim

Dec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiar
Dec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiarDec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiar
Dec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiarDaniel Jovana Joaquim
 
Agroindústrias familiares estratégia de desenvolvimento
Agroindústrias familiares   estratégia de desenvolvimentoAgroindústrias familiares   estratégia de desenvolvimento
Agroindústrias familiares estratégia de desenvolvimentoDaniel Jovana Joaquim
 
Agroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no BrasilAgroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no BrasilDaniel Jovana Joaquim
 
Agronegócios propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...
Agronegócios   propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...Agronegócios   propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...
Agronegócios propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...Daniel Jovana Joaquim
 
89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontrole89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontroleDaniel Jovana Joaquim
 
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3oAula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3oDaniel Jovana Joaquim
 
Diagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticínios
Diagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticíniosDiagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticínios
Diagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticíniosDaniel Jovana Joaquim
 
Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...
Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...
Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...Daniel Jovana Joaquim
 
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínioAnálise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínioDaniel Jovana Joaquim
 
⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar
⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar
⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentarDaniel Jovana Joaquim
 
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínioAnálise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínioDaniel Jovana Joaquim
 
1. pac 07 controle integrado de pragas (cip)
1. pac 07  controle integrado de pragas (cip)1. pac 07  controle integrado de pragas (cip)
1. pac 07 controle integrado de pragas (cip)Daniel Jovana Joaquim
 

Más de Daniel Jovana Joaquim (20)

Dec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiar
Dec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiarDec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiar
Dec 49.948 _politica_estadual_de_agroindustria_familiar
 
Agroindústrias familiares estratégia de desenvolvimento
Agroindústrias familiares   estratégia de desenvolvimentoAgroindústrias familiares   estratégia de desenvolvimento
Agroindústrias familiares estratégia de desenvolvimento
 
Agroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no BrasilAgroindustria de Pequeno Porte no Brasil
Agroindustria de Pequeno Porte no Brasil
 
Agronegócios propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...
Agronegócios   propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...Agronegócios   propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...
Agronegócios propriedade alimenta porcos com as sobras da produção de queij...
 
127609600 ppho-pronto-docx
127609600 ppho-pronto-docx127609600 ppho-pronto-docx
127609600 ppho-pronto-docx
 
89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontrole89139096 apostila-programas-de-autocontrole
89139096 apostila-programas-de-autocontrole
 
Curso porto alegre bpf_2012_sft
Curso porto alegre bpf_2012_sftCurso porto alegre bpf_2012_sft
Curso porto alegre bpf_2012_sft
 
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3oAula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
Aula de-boas-prc3a1ticas-de-fabricac3a7c3a3o
 
Boas práticas de fabricação em
Boas práticas de fabricação emBoas práticas de fabricação em
Boas práticas de fabricação em
 
Diagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticínios
Diagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticíniosDiagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticínios
Diagnóstico da gestão integrada em indústrias de laticínios
 
Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...
Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...
Como reduzir perdas de processamento em laticínios e atender aos requisitos a...
 
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínioAnálise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
 
⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar
⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar
⭐Custos e implicações das falhas na higiene e segurança alimentar
 
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínioAnálise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
Análise da cadeia de suprimentos da indústria de laticínio
 
Ranicultura
RaniculturaRanicultura
Ranicultura
 
Afigranja
AfigranjaAfigranja
Afigranja
 
20 2185
20 218520 2185
20 2185
 
1. pac 07 controle integrado de pragas (cip)
1. pac 07  controle integrado de pragas (cip)1. pac 07  controle integrado de pragas (cip)
1. pac 07 controle integrado de pragas (cip)
 
Apostila riispoa
Apostila riispoaApostila riispoa
Apostila riispoa
 
49396391 riispoa
49396391 riispoa49396391 riispoa
49396391 riispoa
 

Último

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 

Último (10)

Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 

Inspeção de bovinos.curso

  • 1. Inspeção Ante-Mortem de Bovinos Material adaptado do FAF Fernandes, 2011Material adaptado do FAF Fernandes, 2011
  • 2. Tópicos  Panorama atual e perspectivas  Instalações e equipamentos  Ciência da carne  Inspeção “ante-mortem”  Inspeção “post-mortem”  Critérios de Julgamento e Destinações  Exercícios em grupo
  • 3.
  • 4. Inspeção “ante e post-mortem”
  • 11.  Grandes consumidores: Europa, Rússia e Ásia  Grandes produtores: EUA, Austrália e Brasil  Maiores exportadores: Brasil e Austrália  Brasil: Maior exportador (volume e dólares)  Barreiras Sanitárias: Febre Aftosa e EEB  CIA, 2005 – Cenário 15 anos (Brasil, Índia e China)  Brasil – grande exportador  Índia e China – grandes importadores Panorama atual
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS 2005 (in natura e industrializada) US$ 3 Bilhões 2,3 milhões ton Fonte: ABIEC E MDIC VALOR EU-25 34% RÚSSIA 18% EGITO 8% EUA 7% CHILE 5% OUTROS 26% ARGÉLIA 2% VOLUME EU-25 21% RÚSSIA 21%EGITO 10% EUA 4% CHILE 5% OUTROS 34% ARGÉLIA 5%
  • 18. Total das exportações brasileiras de carne bovina jan/fev 2009
  • 19. Tendências demográficas Projeções da população mundial 2000 a 2030 6,1 0,8 3,7 0,7 0,5 0,3 8,1 1,4 4,9 0,7 0,7 0,4 0,03 0,04 0 4 8 12 Mundo Africa Ásia Europa América Latinae Caribe América do Norte Oceania Fonte: United Nations em bilhões 2000 2010 2020 2030
  • 20. Tendências demográficas Projeção da população brasileira, rural e urbana 64% 9% 91% 36% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 Fonte: Population Division of the Department of Economic and Social Affairs of the United Nations Secretariat Rural Urbana
  • 21. Projeções do Agronegócio Internacional Produção Mundial de carnes 74,063,2 118,8 100,9 90,9 74,7 0 50 100 150 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: OCDE /FAO; AGE milhões toneladas Bovina Suína Aves
  • 22. Projeções do Agronegócio Internacional Exportações mundiais de carnes 5,4 3,4 3,1 4,3 5,1 7,2 0 2 4 6 8 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: FAPRI; AGE milhões toneladas Bovina Suína Aves
  • 23. Projeções do Agronegócio Nacional Produção de carne de bovinos, suínos e frango 12,6 6,6 3,82,6 12,3 6,0 0 5 10 15 2000 2003 2006 2009 2012 2015 Fonte: Estimativas da AGE milhões toneladas Bovino Suíno Frango
  • 24. Projeções do Agronegócio Nacional Consumo de carne de bovinos, suínos e frango 9,9 6,1 3,02,4 7,9 5,1 0 2 4 6 8 10 12 2000 2003 2006 2009 2012 2015 Fonte: Estimativas da AGE milhões toneladas Bovino Suíno Frango
  • 25. Projeções do Agronegócio Nacional Exportação de carne de bovinos, suínos e frango 0,6 2,7 0,1 0,8 0,9 4,2 0 1 2 3 4 5 2000 2003 2006 2009 2012 2015 Fonte: Estimativas da AGE milhões toneladas Bovino Suíno Frango
  • 26. Projeções do Agronegócio Nacional Produção Brasileira de Carnes 9,2 9,1 2,9 12,6 12,3 3,8 28,7 21,3 0 10 20 30 40 Bovino Frango Suino Total Fonte: Estimativas da AGE milhões toneladas 2005 2015
  • 27. Incertezas do Agronegócio Nacional 1. Crescimento econômico abaixo do previsto (países em desenvolvimento) 2. Protecionismo dos países desenvolvidos 3. Falta de investimento em infra-estrutura física 4. Atrasos na tecnologia e defesa agropecuária (produtividade e sanidade agropecuária)
  • 28.  Currais de seleção e chegada  Currais de matança  (24h de repouso)  Curral de Observação  Departamento de necropsia (sala de necropsia e forno crematório)  Área de 2,5 m2/animal Instalações e equipamentos
  • 30.  Banheiro de aspersão (coletivo)  Chuveiros superiores e laterais com água sob pressão (3 atm) e hiperclorada (15 ppm)  Seringa (individual) para acesso ao box de insensibilização Instalações e equipamentos
  • 31. Instalações e equipamentos  Sala de matança – CHM de 8 m2/boi/hora  Dispor de área suficiente para “transformar um animal de pasto em alimento humano”  Insensibilização, sangria, esfola, oclusão do reto e esôfago, evisceração, serragem, inspeção de órgãos e carcaça, “Inspeção Final”, toalete, carimbagem e lavagem
  • 32. Instalações e equipamentos  Sala de matança:  Distância da parte baixa do animal ao piso - 75 cm  pé direito de 7 m  Trilho alto de 5,25 m  Trilho baixo de 4 m  Nória ou propulsão manual  8 m2/boi/hora (CHM)  Chutes ou carros – vermelhos (NC) ou brancos (Comestível)
  • 33.  Box de insensibilização ou atordoamento (metálico)  Abate humanitário (bem estar da recepção à sangria)  Pistola pneumática (ar comprimido)  Método mecânico (IN 3/2000)  percussivo penetrativo ou  percussivo não penetrativo (recomendado – EEB) Instalações e equipamentos
  • 34. “Pistola de dardo cativo” (percussivo penetrativo)
  • 36.  Sangria – remover sangue para reduzir a ação microbiana e facilitar a redução do pH da carne  Tempo mínimo de 3 minutos – canaleta x CHM  CHM – área da sala de matança (8 m2/boi/hora)  Canaleta deve possuir duas divisões – vômito e sangue Instalações e equipamentos
  • 37. Instalações e equipamentos  Área de manipulação de miúdos – equivalente à área da sala de matança  Pias com Esterilizadores para facas e fuzis (Água a 85ºC)  DIF – 6% da área da sala de matança (Reexaminar, julgar e destinar) - câmara de seqüestro  Câmaras de resfriamento de meia carcaça (3 meias carcaças/ m linear)  Câmaras de congelamento – miúdos e/ou carne
  • 38. Ciência da Carne  Glicogênio muscular, glicose e ácido lático – pH 5,3 a 5,7  “Rigor mortis” (12h) – formação do complexo actomiosina  Ação enzimática das calpaínas e catepsinas – actomiosina e tecido conjuntivo  Câmaras de resfriamento por 18 a 24 horas – 0 a 4ºC  Expedição da carne em até 7ºC
  • 39. Na indústria da carne e derivados, o controle de qualidade deve ser feito em todas as etapas do processo. As etapas da higienização devem ser rigorosamente seguidas e o controle da temperatura nas diversas etapas do processamento são requisitos fundamentais para a liberação das carcaças para o consumo. Diante do exposto, no que diz respeito ao controle das etapas referidas, pode-se afirmar: a) As carcaças bovinas devem ser lavadas com água fria. b) Um dos requisitos da qualidade da carne bovina para consumo é que o pH se encontre na faixa aproximada entre 5,4 – 5,5 c) A fase de Rigor Mortis deverá ser mantida por 24 horas e, para isso, é necessário que a câmara fria mantenha uma temperatura estável de -2 ºC, pois se considera ideal o consumo da carne nessa fase. d) Toda a gordura da carcaça deve ser retirada no momento do abate para evitar a rancificação da carne. e)A higienização da carne com solução de hipoclorito de sódio é imprescindível.
  • 40. Ciência da Carne  Maturação:  Sanitária – inativação do vírus da Aftosa (pH < 6,0 / > 2ºC por 24h)  Comercial – maior amaciamento da carne (entre – 1ºC e +1ºC por 7 a 21 dias)  Alterações:  PSE (Pale, Soft, Exsudative)– rápida queda do pH (5,4) por estresse no momento do abate  DFD (Dry, Firm, Dark)– baixa queda do pH (6,5) por estresse pré-abate  Congelamento rápido e descongelamento lento – evita a formação de grandes cristais de gelo reduzindo as perdas nutricionais
  • 41.
  • 42. Inspeção “ANTE-MORTEM”  Atribuição exclusiva do Médico Veterinário (também será o responsável pela “post-mortem”)  Objetiva evidenciar sinais clínicos das diversas patologias principalmente as que não apresentam substrato anátomo- patológico (SNervoso – Raiva e EEB)  Na recepção dos animais e antes do início da matança  Exame será visual e deverá ser feito com os animais em repouso e em movimento
  • 43. Inspeção “ANTE-MORTEM”  Durante a inspeção devemos:  Exigir os certificados de sanidade do gado (GTA) e DIA (Documento de Identificação Animal - Exportação)  Examinar o estado sanitário geral do gado e auxiliar, com os dados, a inspeção “post- mortem”  Refugar as vacas recém-paridas e as que tenham abortado há 10 dias  Refugar também as fêmeas em estado adiantado de gestação*  Animais caquéticos  Animais com menos de 30 dias (proteína:água)
  • 44. Assinale a alternativa CORRETA: a) Durante a inspeção ante-mortem, os animais devem ser encaminhados para a pocilga de sequestro, somente quando houver a suspeita de enfermidades infecciosas e/ou parasitárias. b) A inspeção ante-mortem deve ser realizada no momento do desembarque dos suínos nas pocilgas de chegada, para detecção de possíveis patologias e afecções que possam comprometer e colocar em risco a linha de abate. Como a inspeção deve ser realizada com os animais em movimento, ela deve ser evitada momentos antes do abate, para evitar o estresse dos animais. c) A inspeção ante-mortem tem como um de seus objetivos examinar o estado sanitário dos suínos e auxiliar, com dados informativos, a tarefa da inspeção post- mortem d) A inspeção ante-mortem é feita pelo exame visual geral e exame clínico individual, observando-se com cuidado o comportamento dos animais e encaminhando para a pocilga de seqüestro aqueles que, por motivo de ordem sanitária, necessitem de exame individual.
  • 45. Matança de Emergência  É aquela a que são submetidos os animais que chegam ao estabelecimento em precárias condições físicas ou de saúde  Poderá ser IMEDIATA e MEDIATA  IMEDIATA: animais acidentados (contundidos com ou sem fraturas)  MEDIATA: animais doentes (+), exame clínico ou em precárias condições que serão abatidos no final da matança ou em Matadouro Sanitário (Exportadores para União Européia e EUA)
  • 46.
  • 47. Inspeção “Ante-Mortem”  Animais destinados à Necropsia  Animais que chegaram mortos no caminhão  Animais que foram a óbito no estabelecimento  Deverão ser sacrificados e destinados ao forno crematório os animais comprovadamente portadores de:  Carbúnculo Hemático  Gangrena Gasosa  Doenças Exóticas  Outros casos, à critério da autoridade sanitária local
  • 48.
  • 49. Carbúnculo hemático (Art. 108)  Observar 48 horas  Novos casos  Aplicação de soro  Observação 21 dias  Limpeza e desinfecção  Solução de NaOH a 5%
  • 50. Artigo 110  24 horas de descanso, jejum e dieta hídrica  6 horas (tempo de viagem < 2 horas)
  • 51. Artigo 113  Deve ser evitada matança:  Fêmeas em estado adiantado de gestação  Animais caquéticos  Animais com menos de 30 dias de vida extra-uterina  Animais com enfermidade que torne a carne imprópria para o consumo
  • 52. Proibida a matança em comum (Art. 116)  Artrite infecciosa  Babesiose  Bruceloses  Carbúnculo hemático  Carbúnculo sintomático  Coriza gangrenosa
  • 53. Proibida a matança em comum (Art. 116)  Encefalomielites infecciosas  Enterites septicêmicas  Febre aftosa  Gangrena gasosa  Linfangite ulcerosa  Metro-peritonite  Mormo
  • 54. Proibida a matança em comum (Art. 116)  Paratuberculose  Pasteureloses  Pneumoenterite  Peripneumonia contagiosa*  Doença de Newcastle  Peste bovina*
  • 55. Proibida a matança em comum (Art. 116)  Peste suína  Raiva e pseudo-raiva  Ruiva  Tétano  Tularemia - Francisella tularensis “coelho”*  Tripanosomíase  Tuberculose
  • 56. Artigo 115, 117 e 118  Paralisia “post-partum” e Doença do transporte  Observação do lote  Anasarca
  • 57. Art. 127, 128 e 131  Notificação de necrópsias  Morte natural – abate do lote apenas depois da necrópsia  Processo septicêmico – análises bacteriológicas
  • 58. Nos estabelecimentos de matança de animais sob inspeção de um médico veterinário, a inspeção ante-mortem é tão importante quanto a post-mortem, pois são capazes de determinar a matança em separado de animais que sejam suspeitos de zoonoses no ato da inspeção ante-mortem. Assinale a alternativa que NÃO apresenta exemplo de condição que proíbe a matança do animal. a) Fratura. b) Carbúnculo hemático. c) Peste bovina. d) Gestação adiantada. e) Raiva.
  • 59. Matança Normal  Serão destinados à matança normal somente os animais que se apresentarem em boas condições sanitárias por ocasião do exame “ante- mortem”  Currais de Matança: Descanso, jejum e dieta hídrica (24 h)  OBS: O período descanso, jejum e dieta hídrica poderá ser de 6 h se o transporte for realizado em menos de 2 h.
  • 60. Sistema Linfático  Principais linfonodos de inspeção:  Isquiáticos,  Retromamários ou inguinais,  Ilíacos,  Pré-crurais,  Pré-peitorais,  Pré-escapulares,  Linfonodos periféricos das vísceras, cabeça e língua
  • 61. Inspeção “Post-Mortem”  É efetuada rotineiramente nos animais abatidos, através do exame macroscópico das diversas partes e órgãos  Os locais onde se realizam esses exames são denominados LINHAS DE INSPEÇÃO e estão dispostas conforme se segue :  Linha A – Exames dos Mocotós (Exportadores)  Linha B – Exame do conjunto Cabeça-Língua  Linha C – Cronologia dentária (Facultativa)  Linha D – Exame dos Estômagos, Intestinos, Baço, Pâncreas, Bexiga e Útero
  • 62. Inspeção “Post-Mortem”  Linha E – Exame do fígado  Linha F – Exame dos Pulmões e Coração  Linha G – Exame dos Rins  Linha H – Exame dos lados externo e interno da parte caudal da meia-carcaça e seus linfonodos  Linha I – Exame dos lados externo e interno da parte cranial da meia-carcaça e seus linfonodos  Linha J – Carimbagem das meias-carcaças  Nos estabelecimentos com velocidade de abate < 80 @/hora, as linhas de abate serão reduzidas da seguinte maneira:  Linha E + F - Fígado, pulmão e coração*  Linha G + H – Rins, parte caudal da meia-carcaça e seus linfonodos
  • 63. O regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal determina como se deve proceder à inspeção em estabelecimentos que processam produtos de origem animal, através de matança ou simplesmente transformação, tais como as que produzem salsicha, por exemplo. Desta forma, de acordo com o RIISPOA, a inspeção post-mortem de rotina em um matadouro deve seguir uma ordem. Assinale a alternativa que apresenta uma linha de inspeção correta: a) Linha A - Exames dos pés - realizados em estabelecimentos exportadores b) Linha B - Cronologia dentária - exame facultativo c) Linha C - Exame do conjunto cabeça-língua d) Linha D- Exames do trato gastrointestinal e do baço, do pâncreas, fígado, da vesícula urinária e do útero.
  • 64. Inspeção “post-mortem” A prática de inspeção post mortem em matadouros frigoríficos é realizada por agentes de inspeção que, ao detectarem lesões que possam tornar as carcaças impróprias para consumo humano, desviam estas para o DIF (Departamento de Inspeção Final), para análise do Inspetor (RIISPOA, 1997)
  • 65. Inspeção “post-mortem” A inspeção post-mortem de rotina deve obedecer a seguinte seriação: 1. observação dos caracteres sensoriais e físicos do sangue por ocasião da sangria e durante o exame de todos os órgãos; 2. exame da cabeça, músculos mastigadores, língua, glândulas salivares e gânglios linfáticos correspondentes; 3. exame da cavidade abdominal, órgãos e gânglios linfáticos correspondentes, exame da cavidade torácica, órgãos e gânglios linfáticos correspondentes; 4. exame geral da carcaça, serosas e gânglios linfáticos cavitários, infra- musculares, superficiais e profundos acessíveis, além da avaliação das condições de nutrição e engorda do animal.
  • 66. O regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal determina como se deve proceder à inspeção em estabelecimentos que processam produtos de origem animal, através de matança ou simplesmente transformação, tais como as que produzem salsicha, por exemplo. Desta forma, de acordo com o RIISPOA, a inspeção post-mortem de rotina em um matadouro deve seguir uma ordem. Assinale a alternativa que apresenta esta ordem. a) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame de cabeça; exame geral da carcaça. b) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade torácica; exame de cavidade abdominal; exame de cabeça; exame geral da carcaça. c) Observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame de cabeça; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame geral da carcaça. d) Exame geral da carcaça, observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade bdominal; exame de cavidade torácica; exame de cabeça. e) Exame da cabeça, observação do aspecto do sangue durante a sangria e exame de todos os órgãos; exame da cavidade abdominal; exame de cavidade torácica; exame geral da carcaça
  • 67. Inspeção “Post-Mortem”  Definições:  Carne de açougue - entendem-se pelas massas musculares e demais tecidos que as acompanham, incluindo ou não a base óssea correspondente (Ex: Costela e alcatra)  Carcaça – é constituída pelas massas musculares e ossos desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, pele, orgãos e vísceras abdominais e torácicas  Meia-carcaça – é a divisão da carcaça pela coluna vertebral (serragem)  Quartos (dianteiros e traseiro) – divisão da meia-carcaça entre a 5ª e 6ª costelas (quinto espaço intercostal)
  • 68. Inspeção “Post-Mortem”  Definições:  Quarto traseiro – se divide em traseiro especial ou serrote (trem posterior + coluna vertebral) e ponta de agulha (costelas do traseiro)  Carne – massas musculares despojadas de gorduras, aponevroses, vasos, linfonodos, tendões e ossos (para elaboração de conservas em geral)  Miúdos – órgãos e vísceras dos animais de açougue usados na alimentação humana (miolos, língua, coração, fígado, rins, rúmen, retículo, mocotó e rabada)
  • 69. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha A – Exame das Patas  Visual das patas,  Superfícies periungeais,  Espaços interdigitais,  Assegurar a identificação  As patas com lesões vesiculares e pododermites vão para a Graxaria e a carcaça para o DIF  Somente para exportação
  • 70. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha B – Exame do Conjunto Cabeça-Língua:  Visual geral e palpação dos orifícios (boca, narinas, ouvidos e seio frontal)  Incisão nos músculos masséteres (cortes superficiais e profundos) e pterigóideos (superficiais)  Incisão nos linfonodos parotídeos, sublinguais e retrofaríngeos
  • 71. LINHAS DE INSPEÇÃO  Extirpar as tonsilas palatinas (amígdalas)  Principais patologias encontradas:  Cisticercose, actinomicose, miosites, actinobacilose, glossites e adenites  Linha C – Cronologia Dentária (Facultativa)
  • 72. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha D – Exame do trato Gastrintestinal, Baço, Pâncreas, Bexiga e Útero:  Exame visual, palpação e incisões quando necessárias  Incisão longitudinal dos linfonodos mesentéricos  Principais patologias encontradas: gastrites e enterites, esofagostomose, cisticercose (esôfago) e tuberculose
  • 73. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha E – Exame do Fígado:  Exame visual e palpação das faces e da vesícula biliar  Incisão e compressão dos dutos biliares (fasciola hepatica)  Incisão dos linfonodos hepáticos  Principais patologias encontradas:  Hepatite (abscesso), hidatidose, fasciolose, degeneração gordurosa, tuberculose, cirrose e teleangiectasia
  • 74. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha F – Exame dos Pulmões e do Coração:  Exame dos Pulmões:  Visual e palpação do parênquima e da traquéia  Incisões nos linfonodos apical, esofagiano, traqueo- brônquico e mediastinal
  • 75. LINHAS DE INSPEÇÃO Exame do Coração:  Visual e palpação do orgão e do pericárdio  Incisão no saco pericárdico  Destacar o coração dos pulmões seccionando os grandes vasos da base  Incisão longitudinal do coração esquerdo e direito expondo as cavidades atrio-ventriculares para exame visual e palpação
  • 76. LINHAS DE INSPEÇÃO Principais patololgias encontradas na Linha F (coração e pulmões):  Miocardites, pericardites, endocardites, cisticercose, hidatidose, hemorragias, atrofias, hipertrofias, infarto, pneumonia, enfisema, atelectasia, tuberculose, actinobacilose, aspiração de sangue, aspiração rumenal, congestão e bronquites
  • 77. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha G – Exame dos Rins:  Visual e palpação dos órgãos, para avaliar a coloração, aspecto, volume e consistência  Incisão do parênquima, se necessária  Visualização das supra-renais  Principais patologias encontradas:  Cistos, nefrites, uronefrose, congestão, pielonefrites e hemosiderose
  • 78. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha H – Exame das faces medial e lateral da parte caudal da meia- carcaça:  Exame visual geral  Verificar anormalidades nas massas musculares e nas articulações  Verificar contaminações, contusões, hemorragias, edemas, etc.  Exame da cavidade pélvica, peritônio e superfícies ósseas expostas
  • 79. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha H – Parte caudal da meia-carcaça (continuação):  Incisão longitudinal dos linfonodos inguinais ou retromamários, pré-crurais, ilíacos e isquiáticos  Exame visual e incisão profunda quando necessária do úbere, testículos e verga  Principais alterações encontradas:  Contusões, hemorragias, abscessos, adenites, icterícia, tuberculose, etc.
  • 80. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha I – Exame das faces medial e lateral da parte cranial da meia-carcaça:  Incisão longitudinal dos linfonodos pré-peitorais e pré- escapulares  Verificar o estado da pleura parietal e do diafragma  Pesquisar anormalidades nas articulações  Examinar o ligamento cervical
  • 81. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha I – Parte cranial da meia-carcaça (continuação):  Examinar as superfícies ósseas expostas (esternebras, vértebras cervicais e torácicas)  Observar se há rigidez muscular  Principais patologias encontradas:  Hemorragias, cisticercose, fraturas, caquexia, adenites, adipoxantose, neoplasias, etc.
  • 82. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha J – Carimbagem das meias- carcaças:  Carimbar as meias-carcaças liberadas para o consumo no coxão, no lombo, na ponta de agulha e na paleta  Carimbar as carcaças destinadas ao aproveitamento condicional (identificar)  Carcaças marcadas na linha A devem receber o carimbo NE (Não exportar)
  • 83. Pessoal de Inspeção  Linha A* – 01 agente ou auxiliar  Linha B – 01/02 agentes ou auxiliares  Linha C* – 01 agente ou auxiliar  Linhas D, E, F, G, H, I, J – 01 agente ou auxiliar  Substitutos – 02/03 agentes ou auxiliares  Inspetores – 01/02 médicos veterinários  Variam de acordo com a CHM ( 50@/h )
  • 84. Critérios de Julgamento e Destinação  CRITÉRIO DE JULGAMENTO:  Liberação para o consumo  Aproveitamento condicional  Rejeição parcial  Rejeição total  DESTINAÇÃO:  Consumo “in natura”  Salga, Salsicharia, Conserva ou Frigorificação  Graxaria
  • 85. Critérios de Julgamento e Destinação  ABSCESSOS E LESÕES SUPURADAS:  Lesão múltipla generalizada – Rejeição Total (Graxaria)  Parte de carcaça contaminada com pús – Rejeição Parcial (parte Graxaria e restante para Consumo “in natura”)  Abscesso localizado e circunscrito – Rejeição Parcial (idem ao anterior)
  • 86. Critérios de Julgamento e Destinação  ABSCESSOS e LESÕES SUPURADAS (Continuação):  Abscessos em órgãos – Rejeição Parcial (órgãos para Graxaria e a carcaça para o consumo “in natura”)  ADENITES – Rejeição Parcial (a região de drenagem correspondente ao linfonodo lesado para Graxaria e o restante para consumo “in natura”)  ANASARCA – Rejeição Total (Graxaria)
  • 87. FEBRE AFTOSA  A OIE estabelece que as carnes decorrentes de zonas infectadas devem ser submetidas a um processo de maturação a uma temperatura superior a +2ºC durante um período mínimo de 24 horas após abate e neste período o pH da carne não deverá alcançar um valor superior a 6,0.  Para a inativação dos vírus presentes na carne, deve-se executar os procedimentos:  1- Enlatamento: 70°C 30 minutos  2- Cozimento completo: 70°C 30 minutos (desossada e desengordurada)  3- Secagem após salga
  • 88.
  • 89.
  • 90. No caso ocorrência de equinococose, marque a alternativa correta, sobre o critério de julgamento e destino da carcaça: a) Condenação total b) Aproveitamento condicional (salga, frio ou calor) c) Condenação parcial d) Condenação total em caso de a carcaça se apresentar caquética
  • 91. Critérios de Julgamento e Destinação  ACTINOMICOSE e ACTINOBACILOSE:  Carcaça e órgão com lesão generalizada – Rejeição Total (Graxaria)  Lesão localizada/circunscrita – Rejeição Parcial (parte atingida para Graxaria e restante para consumo “in natura”)  Lesão localizada na cabeça e língua – Rejeição Parcial (cabeça e língua para Graxaria e o restante para consumo”in natura”)
  • 92. Critérios de Julgamento e Destinação  BRUCELOSE:  Carcaças com lesões extensas – Rejeição Total (Graxaria)  Lesão localizada – Aproveitamento condicional (parte lesada para Graxaria e o restante para Conserva)  CAQUEXIA – Rejeição Total (Graxaria)  CARNES REPUGNANTES – Rejeição Total (Graxaria)
  • 93. Critérios de Julgamento e Destinação  COLORAÇÃO ANORMAL (Carcaça):  Icterícia – Rejeição Total (Graxaria)  Adipoxantose – Liberação para o consumo “in natura”
  • 94. Um inspetor médico veterinário em um dia de trabalho observou uma carcaça com coloração amarela intensa distribuída por toda a carcaça, incluindo gorduras, tecido conjuntivo etc. Assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e o destino recomendado pelo RIISPOA. a) Icterícia, aproveitamento condicional b) Icterícia, liberação para produção de salsichas c) Icterícia, liberação para conserva d) Icterícia, liberação total e) Icterícia, condenação total
  • 95. Critérios de Julgamento e Destinação  CONTAMINAÇÃO por “Fezes”/ Piso :  Carcaças – rejeição parcial (parte graxaria e restante consumo “in natura”)  Carcaças - Aproveitamento Condicional (Partes contaminadas para Graxaria e restante para a conserva)  Partes de Carcaças ou órgãos – Rejeição Total (Graxaria)
  • 96. Critérios de Julgamento e Destinação  CISTICERCOSE:  Infestação intensa (mais de um cisto em uma área equivalente a palma da mão) – Rejeição Total (Graxaria)  Infestação discreta – Aproveitamento Condicional (Salga ou Frio*)  Um cisto calcificado – Rejeição parcial (lesão para graxaria e liberação para o consumo “in natura”)  Vários cistos calcificados – Aproveitam. Condicional (Salga ou Conserva)  Infestação intensa de cisticercos calcificados – Rejeição Total (Graxaria)
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102. Critérios de Julgamento e Destinação  TUBERCULOSE:  Casos de Rejeição Total:  Lesões caseosas em órgãos torácicos e abdominais  Lesão miliar generalizada  Lesão calcificada generalizada  Lesões nos mm, ossos e articulações
  • 103. Critérios de Julgamento e Destinação  TUBERCULOSE:  Casos de Aproveitamento Condicional (Conserva):  Lesão caseosa localizada  Lesão calcificada em um linfonodo cervical e em um órgão de uma cavidade  Lesão calcificada em um linfonodo de um órgão da cavidade abdominal e em um órgão da torácica  Caso de Rejeição Parcial:  Lesão calcificada de um linfonodo  (linfonodo para graxaria com liberação da carcaça para o consumo)
  • 104.
  • 105.
  • 106. Critérios de Julgamento e Destinação  EVISCERAÇÃO RETARDADA*:  Entre 45 a 60 min. – Liberação para o consumo / Consumo “in natura”  Entre 60 a 90 min. – Aprov. Condicional/ Salga ou Conserva  > 90 min. – Rejeição total / Graxaria  MARCAÇÃO:  chapas vermelhas  chapas metálicas
  • 107. CARIMBO DAS CARCAÇAS  Departamento de inspeção final (D.I.F.)  Carimbagem das carcaças inspecionadas no D.I.F.  Carcaças não apreendidas: Modelo 1  Conserva (esterilização): Modelo 10, além de incisões profundas em forma de C no coxão duro e paleta; cortes no patinho, coxão mole, lombo e filé mignon  Salga (charque): Modelo 11, além de corte transversal nos membros e duplo em X no filé mignon
  • 111. TRANSPORTE  Caminhões: 0,40m2 /animal 100Kg vivo.  Utilização de choque ou ar comprimido para condução dos animais.
  • 112. LINHAS DE INSPEÇÃO  Linha A1: cabeça e linfonodos da papada  Linha A: Inspeção de útero  Linha B: Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga  Linha C: Inspeção de coração e língua
  • 113. SALA DE ABATE  Equipamentos e instalações  - Piso  - Paredes  - Teto  - Iluminação  - Plataformas  - Pias e esterilizadores
  • 114. TEMPERATURAS  Sala de Desossa: entre + 10 e +16ºC  Sala de Salga: Seco +8ºC  Descongelamento: +10ºC
  • 115. INSPEÇÃO ANTE MORTEM  Definição: é a inspeção efetuada antes do abate dos animais. Consiste no exame clínico, verificação da documentação acompanhante (nota fiscal, GTA), na chegada dos animais e antes do abate.  Competência: Atribuição específica do Médico Veterinário. Importante: quem faz o exame ante-mortem, deverá fazer o post- mortem (DIF)
  • 116. OBJETIVO DO ANTE MORTEM  Evitar o abate de animais doentes;  Detecção de doenças que não são identificadas no post- mortem;  Separar os animais que sofrerão abate imediato;  Observação do estado de saúde dos animais.
  • 117. ABATE DE EMERGÊNCIA  Alterações que justificam abate em separado:  - Abscessos (mediata);  - Hérnias (mediata);  - Fraturas (imediata);  - Contusões (imediata);  - Animais não castrados (mediata);  - Prolapso retal/vaginal (mediata);  - Gestação avançada (mediata);  - Parto recente (mediata);  - Doenças (mediata).
  • 118. INSPEÇÃO POSMORTEM  Definição: consiste o exame macroscópico de todos os órgãos e tecidos, com exame visual, palpação, olfativo e incisão, quando necessário.  Quem realiza: auxiliares de inspeção treinados e supervisionados pelo Médico Veterinário Oficial.  Objetivo:  - observar as características dos órgãos/tecidos;  - detectar lesões;  - dar destino conforme a lesão;  - interromper o ciclo de determinadas zoonoses;  - garantir a segurança alimentar das carnes.
  • 119. TÉCNICA  Exame visual, olfativo, palpação e incisões quando necessário.  Em caso de dúvida recorrer ao exame laboratorial
  • 120. CRITÉRIO E DESTINO  ABSCESSO: comprometimento da carcaça, extensão da lesão  ADENITE: comprometimento da carcaça, cadeia de linfonodos atingidos  ADIPOXANTOSE: diferenciar de icterícia, resfriamento por 24 horas
  • 121. CRITÉRIO E DESTINO  BRUCELOSE: estado geral da carcaça, no mínimo conserva  CAQUEXIA: condenação  CISTICERCOSE: quantidade de cistos vivos/mortos, e comprometimento da carcaça
  • 122. CRITÉRIO E DESTINO  CONTAMINAÇÃO: extensão da contaminação  CONTUSÃO E FRATURA: importante medir a temperatura no ante- mortem.  CRIPTORQUIDISMO: teste de cocção, cheiro na carcaça.  ERISIPELA: exame ante- mortem, condenação  ICTERÍCIA: diferenciar de adipoxantose.
  • 123. CRITÉRIO E DESTINO  NEOPLASIA: malignidade do tumor.  PERITONITE: comprometimento da carcaça  PESTE SUÍNA: conserva  PLEURISIA: extensão da lesão e comprometimento da carcaça
  • 124. CRITÉRIO E DESTINO  PLEURO-PNEUMONIA: estado geral da carcaça – conserva ou condenação  PNEUMONIA ENZOOTICA: estado geral da carcaça – conserva ou condenação  TUBERCULOSE: estado geral da carcaça, extensão de linfonodos atingidos
  • 125. CRITÉRIO E DESTINO  MAGREZA: comprometimento da carcaça  METRITE: estado geral da carcaça  EVISCERAÇÃO RETARDADA:  - 30 a 45 minutos: carcaça liberada, vísceras condenadas  - 45 a 60 minutos: salsicharia (cozidos)  - > 60 minutos: condenação
  • 126. CRITÉRIO E DESTINO  ABATE DE EMERGÊNCIA:  - Sem alteração de temperatura: embutido cozido ou conserva  - Com alteração de temperatura: condenação