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Tipos de sondas
1. Sondas Enterais e Sondas Vesicais
Acadêmica de Enfermagem – Débora Machado
Brasília , 12 de Novembro 2018
2. Definição: É a introdução de uma sonda no estômago através da boca ou nariz.
Indicações:
Alimentação e medicação para pacientes impossibilitados de deglutir.
Drenar conteúdo gástrico para evitar distensão.
Lavagem gástrica para drenagem de substâncias tóxicas e nos casos de
hemorragia.
Preparo pré-operatório para determinadas cirurgias.
3.
4. Material Bandeja contendo:
Sonda nasogástrica de Levine n.º 14 a 16 para mulheres e n.º 16 a 18 para homens.( Existem sondas
de 10 a 22) .
Lubrificante: xylocaína gel.
Seringa de 20 ml com bico.
Esparadrapo ou micropore.
Gaze.
Estetoscópio.
Luva de procedimento.
Papel Toalha.
5. PROCEDI
MENTO
Orientar o paciente e preparar o ambiente.
Lavar as mãos e separar o material e lavá-lo ao quarto.
Colocar o paciente em posição de Fowler.
Proteger o tórax com papel toalha e calçar as luvas.
Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e daí até o
apêndice xifóide. Marcar com uma pequena tira de esparadrapo.
Lubrificar a sonda com xilocaína (10 cm).
Introduzir a sonda por uma das narinas, sem forçar para não ferir.
Parar quando sentir obstáculo (em torno de 10 cm), a partir daí flexionar a
cabeça e pedir para o paciente deglutir. Introduzir a sonda até a marca do
esparadrapo.
Testar a localização da sonda: 1 º Adaptar uma seringa vazia na sonda e aspirar,
se retornar suco gástrico, é indicativo da localidade correta.
2º Injetar ar em torno de 10 ml pela sonda, com auxílio de uma seringa
(quantidade de ar varia de acordo com a idade) e auscultar com estetoscópio
posicionado sobre a região epigástrica, se ouvir um som borbulhante, significa
que está no estômago.
Retirar a oleosidade do nariz e fixar a sonda com esparadrapo ou micropore.
Retirar as luvas. Organizar o material. Lavar as mãos.
Anotar o procedimento no prontuário.
6.
7.
8. É a administração de alimentos por uma sonda especial (DOBBHOFF) que passa pelo
estômago e chega ao duodeno. A introdução desta sonda é atribuição exclusiva do
enfermeiro.
A sonda nasoenteral tem comprimento variável de 50 a 150 cm, e diâmetro médio interno
de 1,6mm e externo de 4 mm, com marcas numéricas ao longo de sua extensão,
facilitando posicionamentos, maleáveis, com fio-guia metálico e flexível, radiopaca.
RX
9.
10. PROCEDI
MENTO
Orientar o paciente e preparar o ambiente.
Lavar as mãos e separar o material e lavá-lo ao quarto.
Colocar o paciente em posição de Fowler.
Proteger o tórax com papel toalha e calçar as luvas.
Medir o comprimento da sonda: da ponta do nariz ao lóbulo da orelha e
daí até o apêndice xifóide. Marcar com uma pequena tira de esparadrapo.
Lubrificar a sonda com xilocaína (10 cm).
Introduzir a sonda por uma das narinas, sem forçar para não ferir.
Parar quando sentir obstáculo (em torno de 10 cm), a partir daí flexionar
a cabeça e pedir para o paciente deglutir. Introduzir a sonda até a marca
do esparadrapo.
Testar a localização da sonda: 1 º Adaptar uma seringa vazia na sonda e
aspirar, se retornar suco gástrico, é indicativo da localidade correta.
2º Injetar ar em torno de 10 ml pela sonda, com auxílio de uma seringa
(quantidade de ar varia de acordo com a idade) e auscultar com
estetoscópio posicionado sobre a região epigástrica, se ouvir um som
borbulhante, significa que está no estômago.
Solicitar RX , para confirmar posicionamento da sonda
Retirar a oleosidade do nariz e fixar a sonda com esparadrapo ou
micropore.
•Retirar as luvas. Organizar o material. Lavar as mãos.
Anotar o procedimento no prontuário.
11. Irritação das mucosas nasal, traqueal, esofágica e orofaríngea;
Refluxo gastroesofágico;
Deficiência do volume de líquido - diarreias e desidratação;
Infecção pulmonar e oral;
Estimulação do nervo vago;
Necrose de asa de nariz;
Distensão abdominal;
Desequilíbrio eletrolítico;
Oclusão da sonda;
13. É uma abertura no estômago realizada pelo médico em centro cirúrgico, onde é
passado um tubo de silicone para regularizar a alimentação e a hidratação do
paciente que não está se alimentando normalmente.
Vantagens: maior durabilidade, permite maior liberdade ao paciente por não ser
visível, melhora a auto estima do paciente e menor risco de infecção.
14. Pacientes Oncológicos.
Tumores de cabeça e pescoço.
Tumores obstrutivos do esôfago.
Caquexia devido neoplasia.
Quando há necessidade de terapia nutricional.
15. Indicações: É uma abertura no intestino, também realizada pelo médico no centro
cirúrgico, quando o paciente apresenta alguma dificuldade no estômago
impossibilitando a alimentação via oral e pela gastrostomia.
16. Quando o paciente não pode receber dieta no
estômago devido a uma gastroparesia.
Nesse caso a via gástrica é indicada para
drenagem de suco gástrico ou quando houver
refluxo.
A via jejunal para administração de
medicamentos e dieta.
Sempre lavar com pelo menos 40 ml de água
filtrada usando seringa de 20ml.
17. Alimentação através de uma sonda gástrica ou enteral.
Material utilizado :
Em bolus seringa de 20 ml ;
Gravitacional – frasco diet ou seringa para RN ;
Em Bomba de infusão contínua (BIC )
18. Lavar as mãos;
Preparar o ambiente;
Orientar o cliente para o procedimento;
Elevar a cabeceira da cama - berço;
Proteger o cliente;
Devolver o conteúdo gástrico e diminuir do volume da dieta em questão, caso retorne mais da metade do
volume da dieta, não iniciar .
- Criança;
Introduzir a dieta no cateter através da seringa que contém a dieta ou frasco diet com equipo.
19. É a irrigação do estômago. Nos casos de intoxicação acidental ou de superdosagem acidental ou
intencional de substâncias, é exigida a remoção rápida do conteúdo estomacal.
Material utilizado:
solução prescrita;
seringa de 20 ml;
frasco coletor;
luvas de procedimento;
toalha de papel.
Como proceder:
lavar as mãos;
preparar a solução prescrita;
calçar luvas de procedimento;
orientar o cliente para o procedimento:
caso o cliente não esteja sondado, proceder à técnica de cateterismo nasogástrico;
20. Caso esteja sondado, checar o posicionamento do cateter nasogástrico;
Drenar líquidos do estômago, se houver;
Posicionar o cliente em posição de fowler;
Introduzir parte da solução prescrita (soro fisiológico);
Continuar com a infusão da solução prescrita até o final da solução;
Deixar o cliente confortável;
Retirar as luvas;
Deixar a unidade em ordem;
Lavar as mãos;
21. Consiste na introdução de uma sonda estéril na bexiga, através da uretra, a fim de
drenar a urina. É um procedimento que exige técnica ASSÉPTICA.
Finalidades:
Esvaziar a bexiga devido retenção urinária.
Obter amostra estéril de urina para pacientes com incontinência urinária.
Controlar o volume urinário para pacientes graves ou incontinentes.
Preparar para grandes cirurgias, principalmente as abdominais.
Fazer diagnóstico diferencial entre retenção ou supressão da urina
22. Pacote esterilizado contendo:
Pinça Pean ou Kocher ou Kelly
Cúpula pequena
Cuba rim, 5 gazes ou bolas de algodão,
Campo fenestrado
Solução antisséptica
Sonda Folley n.º 14 a 18 estéril
Coletor de urina sistema fechado
Esparadrapo ou micropore
Ampola com 10 ml de água destilada
Agulha 30x8ou maior, Seringa 10 ml com bico
1 par de luva estéril • Xilocaína gel (frasco novo)
Saco plástico para lixo
Biombo e Material para lavagem externa s/n .
23. Explicar ao paciente o que será feito, Lavar as mãos.
Preparar todo o material e levá-lo ao quarto.
Cercar a cama com biombo. Fazer ou encaminhar a paciente para higiene íntima. Colocar o
material sobre a mesa de cabeceira e prender o saco plástico.
Colocar em posição ginecológica. Abrir o pacote sobre a cama, entre as pernas da paciente, e
abri-lo usando o campo do pacote com o forro.
Abrir a bolsa coletora dentro do campo estéril. Colocar solução antisséptica na cúpula,
desprezando a 1ª porção. Abrir a sonda sobre o campo. Colocar xilocaína na cuba,
desprezando a 1ª porção. Abrir a seringa e a agulha dentro do campo. Calçar as luvas.
Adaptar a seringa na agulha e aspirar o conteúdo da ampola com auxílio de outra pessoa
(isto se a ampola não vier junto no pacote de cateterismo). Retirar a agulha e com o bico da
seringa, introduzir no orifício da sonda referente ao balonete. Verificar a capacidade do
balonete.
24. Conectar a bolsa coletora na sonda.
Com a pinça montada com a gaze, fazer a antissepsia com movimento único no sentido
anteroposterior, seguindo a ordem:
Região supra púbica - Grandes lábios - Pequenos lábios, com a ajuda da mão esquerda -
Vestíbulo vaginal - Meato uretral
Desprezar as gazes no saco plástico.
Desprezar a pinça em um local afastado, mas dentro do campo
Manter a mão esquerda na posição, ou seja, abrindo a genitália
Colocar o campo fenestrado sobre a região perineal, permanecendo a mão esquerda sob o
campo. Lubrificar a ponta da sonda com a mão direita e enrolá-la entre os dedos, de tal forma
que a parte distal fique dentro da cuba rim.
Introduzir cuidadosamente a sonda no meato urinário até iniciar a drenagem (em torno de 5
a 8 cm). Injetar água destilada pelo orifício do balonete. Tracionar a sonda levemente. Retirar
o campo fenestrado.
Fixar a sonda com esparadrapo ou micropore na coxa da paciente.
Fechar o campo, colocando o material na cuba. Observar o aspecto da urina. Retirar as luvas.
Organizar o material. Lavar as mãos.
Anotar o procedimento no prontuário.
25.
26. Material:
Seguir os mesmos para o cateterismo feminino acrescido de: seringa de 10ml com
bico para injetar xilocaína pela uretra.
27. Seguir a técnica para o cateterismo feminino com as seguintes diferenças:
Paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas.
Colocar xilocaína gel na seringa (em torno de 5 a 10ml), com auxílio de outra pessoa.
Fazer antissepsia afastando o prepúcio com a mão esquerda.
Colocar o campo fenestrado mantendo a mão esquerda fixa no local. Com a mão direita, injetar a
xilocaína no meato uretral.
Pressionar a glande por 2 a 3 minutos para evitar o refluxo.
Segurar o pênis perpendicularmente com a mão esquerda e com a direita, introduzir a sonda até
a extremidade (cerca de 18 a 20cm). Recobrir a glande com o prepúcio.
Proceder à tração, e fixação da sonda. Conectá-la ao sistema de drenagem fechado. Fixar a sonda
externamente na coxa de forma lateralizada para evitar a formação de fístulas uretrais.
28. SVD – TROCA – SEMALMENTE , QUINZENAL OU MENSAL
SNG- Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais),
sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou
mal funcionamento.
A SNE tem permanência máxima de 4 meses.
A GTT é indicada nas primeiras 4 semanas após o uso da SNE e sua permanência não tem tempo
determinado deve ser utilizada enquanto ela estiver íntegra, limpa e translúcida.
29. O cateterismo retal tem por objetivos aliviar a distensão abdominal pela eliminação de gases,
introduzir medicamentos e fazer limpeza intestinal.
Algumas condições contra-indicam o uso do cateter retal, por exemplo, doenças da mucosa
retal, infarto agudo do miocárdio recente, cirurgia retal recente.
Indicações:
constipação intestinal;
preparo pré-operatório;
tratamento e radiografias do trato intestinal
eliminação de gases
30. Sonda retal com o calibre apropriado;
gazes;
gel anestésico;
adesivo;
Aparadeira; (comadre)
luvas de procedimento
31. Lavar as mãos;
Preparar o material necessário: bandeja contendo sonda retal, gazes, gel anestésico, luvas
de procedimento;
Levar o material para o quarto do cliente;
Calçar as luvas de procedimento;
Orientar ou posicionar o cliente em posição de Sims . lubrificar a sonda retal com o gel ou
xilocaína;
afastar os glúteos com o auxílio de uma gaze;
orientar o cliente para inspirar profundamente;
introduzir a sonda no reto aproximadamente 10 cm;
manter o cliente confortável;
retirar as luvas;
lavar as mãos;
realizar evolução de enfermagem.
32.
33. É a limpeza de uma porção do intestino grosso por meio da
inserção de líquido por via retal. Pode ser de pequeno volume
contendo laxativo (150mL –aumentam a osmolaridade e aumentam
a motilidade do cólon).
Grande volume, soro glicerinado (diminui a tensão superficial das
fezes permitindo que a água entre com maior facilidade nas fezes),
soro fisiológico ( até 1000mL no adulto – provoca distensão
abdominal e estimula reflexo de defecação) ou Manitol 20%.