Este documento discute a importância de se ter uma relação saudável com o dinheiro e oferece dicas para melhorar a saúde financeira. Ele explica que a relação com o dinheiro envolve aspectos emocionais e apresenta 7 passos para assumir o controle das finanças, como levantar dívidas, fazer um diagnóstico de gastos e renda, e estabelecer metas e sonhos financeiros de curto, médio e longo prazo.
1. Um olhar para o lado emocional da
relação com o dinheiro
Maria Helena Manso
2. Sumário
Reflexão..............................................................................................2
Sobre a autora....................................................................................3
Por que sou Coach..............................................................................3
Introdução...........................................................................................5
7 motivos que justificam um olhar cuidadoso para a saúde
financeira:............................................................................................6
Relação emocional com o dinheiro.....................................................7
Como o Coaching de Finanças poderá ajudar na busca de uma relação
saudável com o dinheiro.....................................................................9
7 passos para você se apropriar da sua vida financeira......................9
Para refletir..........................................................................................12
3. Reflexão
“Escrever nossa história pode ser difícil, mas não é tão duro
quanto passar a vida inteira fugindo dela. Aceitar nossas
vulnerabilidades é arriscado, mas não é tão perigoso quanto
desistir do amor, do pertencimento e da alegria – as
experiências que nos deixam mais vulneráveis. Somente
quando tivermos a coragem suficiente para explorar a
escuridão, descobriremos o poder infinito de nossa própria
luz”. Brené Brown
4. Sobre a autora
Maria Helena Manso, Professional and Self Coach – formada
pelo Instituto Brasileiro de Coaching, com reconhecimento
internacional pela Association of Coaching (IAC); European
Coaching Association (ECA); Global Coaching
Community(GCC). Graduada em Economia pela PUC/MG, Pós
Graduada em Engenharia de Software pela PUC/MG e Gestão
de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas. Certificada em PMP
– Project Manangement Professional pelo PMI – Project
Management Institute. Graduanda em Psicologia pelo IBMR –
Instituto Brsileiro Medicina e Reabilitação e pós graduanda em
Biopsicologia pelo Instituto Visão Futuro. Atuou há mais de 20
anos como especialista de TI e gestão de projetos.
Tem como missão ajudar pessoas a busca de
autoconhecimento e autoconsciência para tornarmos
protagonistas de nossa própria história.
5. Por que sou coach?
Quando ainda adolescente li o Livro “Fernão Capelo Gaivota”
de Richard Bach e me sentia um verdadeiro Fernão.
Era isso, eu queria voar. Aquela pequena cidade do interior
de Minas era pequena demais para mim.
E naquela época, assim como Fernão, eu sofria, porque eu
queria voar, mas precisava convencer meu bando de que
poderíamos voar juntos, mas naquele momento ainda não tinha
argumentos de convencimento. Aliás, até hoje não tenho, mas já
entendi que: a gente não precisa convencer ninguém, a gente
precisa seguir adiante e abrir caminhos para que venham os que
estão preparados para a jornada.
Eu sentia, no fundo da minha alma, que existia um mundo
a ser conquistado. E eu sabia que eu voaria.
Ser coach é ser Fernão, é me permitir ir além, e sempre
existe um além, cada um tem o seu além. Ser coach é estar
pronto para apoiar e ajudar outras gaivotas a alçar voos, não
precisa convencer ninguém, é só mostrar que você está ali, que
você experimentou ir além, e mostrar para o bando que gaivotas
nasceram para voar.
Se você ainda não leu o livro "Fernão Capelo Gaivota", te
convido a viajar nessa história, para entender melhor do que
estou falando, e sentir a sensação de liberdade que só
alcançamos quando nos permitimos.
O coach é para isso, te ajudar a seguir essa voz que te
chama a ir além, mesmo quando todo o bando diz o contrário.
6. Introdução
“Não há poder maior para o sucesso e crescimento
pessoal do que a sua própria consciência”.
Deepak Chopra
Quando falamos de saúde financeira, não estamos falando,
necessariamente, em ficar rico, mas sim ter uma organização
financeira para que possamos ter uma qualidade de vida no
presente e garantir o mesmo conforto no futuro. Esta saúde
financeira envolve aspectos psicológicos, econômicos, contábeis,
culturais, entre outros.
Gerenciar o próprio dinheiro, a princípio parece tarefa
simples, mas na verdade não é, principalmente para quem
desconhece o poder da clareza sobre a situação, da organização
e de um planejamento bem feito.
Na busca dessa saúde financeira, contabilizar despesas e
receitas em planilhas é importante, mas não suficiente, para
promover a transformação necessária. É preciso também avaliar
os aspectos psicológicos, ou seja, avaliar o lado emocional da
relação com o dinheiro, pois o comportamento financeiro está
totalmente implicado no processo, é importante conhecer o seu
“eu” financeiro.
O meu convite a você é para pensar nesse seu “Eu”
financeiro. Como está a sua relação emocional com o dinheiro?
Qual é a emoção que representa sua relação com ele: medo,
raiva, desprezo?
7. 7 motivos que justificam a busca de
uma vida financeira saudável:
Possibilita realizações de sonhos e mudança de vida.
Quantas pessoas precisam adiar sonhos tão nobres por falta de
uma boa organização financeira. Sonhos como: uma viagem tão
almejada, compra da casa própria e muitas vezes até o sonho
de ter filhos.
Evita ansiedade angústia e depressão. Estudos mostram
que um dos grandes motivos de doenças como ansiedade,
angústia e depressão estão relacionados com problemas
financeiros.
Evita problemas nos relacionamentos. Por mais que a
relação seja sólida, sustentar a harmonia quando entra os
problemas financeiros torna-se um grande desafio.
Aumenta a segurança quanto ao futuro. Quando não se
tem uma vida financeira saudável, organizada e planejada, o
medo do futuro poderá comprometer o prazer em desfrutar o
presente, pois irá gastar sempre com culpa ou medo da falta no
futuro.
Facilita o alinhamento à energia da prosperidade. Já
ouviu o ditado: “A água corre para o mar”. Pessoas organizadas
financeiramente e com uma vida financeira saudável estão
alinhadas a energia da prosperidade e vai sempre atrair mais
prosperidade, e o contrário também é verdade, quando
estamos desorganizados financeiramente, nossos pensamentos
sempre serão de escassez e com isso estaremos alinhados à
energia da escassez.
8. Exemplo dos pais para filhos: Os pais são os maiores
modelos de vida para os filhos. E com certeza, terem uma vida
financeira saudável para serem exemplos para os filhos é muito
mais importante do que a preocupação em deixar herança.
Evita desespero em situações de imprevistos: quando
acontecem imprevistos, principalmente os desagradáveis, como
por exemplo: notícia de uma doença na família, morte de um
parente, desemprego ou uma batida de carro, etc. Nesses
momentos em que, provavelmente, a pessoa irá precisar de um
dinheiro extra, se a ela se encontra numa situação sem reservas
ou até endividada poderá chegar a entrar em desespero.
9. Relação emocional com o dinheiro
Para avaliar a relação emocional com o dinheiro é preciso
avaliar o modelo do dinheiro, o perfil de consumo que a pessoa se
encaixa. Às vezes para isso torna-se importante avaliar a matriz
familiar do dinheiro, ou seja, avaliar comportamentos dos
antepassados em relação ao dinheiro.
O modelo financeiro
Temos um modelo financeiro, um padrão, um programa.
Desde nossa gestação já somos programados a lidar com situações
financeiras. Através de informações verbais ou visuais vamos
formando nossas crenças e acreditando em tudo aquilo que vemos
ou ouvimos sobre o dinheiro. E é por isso que se torna importante
identificar as crenças limitantes que estão envolvidas nesse modelo
que foi construído.
Crenças como: ´
“ Dinheiro é sujo”,
“ Dinheiro não traz felicidade”,
“ É mais fácil um camelo passar num fundo de uma agulha do
que o rico entrar no reino dos céus”,
“Ricos são pessoas do mal”, etc.
10. Um exemplo de crença limitante
em relação ao dinheiro
Gostaria de citar um exemplo de uma crença limitante
que muitas vezes não nos damos conta e que poderá estar
nos impedindo de alcançar uma vida financeira mais saudável
- Eu estava há pouco tempo em um salão de beleza e ali
ouvia a recepcionista do salão conversando com outra cliente
sobre ganhar na “mega sena”. E essa recepcionista disse: “Eu
tenho certeza que eu jamais gostaria de ganhar na “mega
sena”, pois minha família é muito grande, todos com
problemas financeiros e nesse caso, ganhar na mega, sem
dúvida, seria um problema para o resto da vida”. Uma
pessoa com esses pensamentos está atraindo mais dinheiro
para sua vida? Claro que não, né? E é bem provável que se
ela não olhar para esse padrão de pensamentos não irá
evoluir muito financeiramente, pois seu inconsciente já
registrou que dinheiro traz problemas.
A boa notícia é que este modelo pode ser alterado, estas
crenças limitantes podem ser revistas e a construção de uma
relação saudável com dinheiro é totalmente possível.
11. Perfil de Consumo
O perfil do consumo, está ligado a emoção que se é colocada
ao lidar com o dinheiro. Segue alguns perfis relacionado a relação
emocional com o dinheiro.
Consumista: é aquele movido pela emoção da raiva, compra
compulsivamente.
Entesourador: é aquele movido pela emoção do medo de ficar
pobre, coloca toda sua energia no dinheiro. Adia seus prazeres.
Desligado do dinheiro: é aquele movido pela energia da raiva,
não assume o valor do dinheiro. Cria um bloqueio em relação ao
dinheiro.
Escravo do dinheiro: é aquele movido pela emoção do medo.
Elege o dinheiro como seu dono.
Financeiramente educado: um estilo construído, pela
educação, pelo desenvolvimento pessoal, pelo autoconhecimento.
Consciente, sabe estabelecer parcerias, sabe estabelecer relações
de troca - ganha-ganha, e promove relações conscientes onde
estiver.
12. Como o Coaching de Finanças poderá
ajudar na busca de uma relação saudável
com o dinheiro.
Em um processo de coaching, o primeiro passo é identificar em
qual estágio a pessoa se encontra, de acordo com a classificação
abaixo:
Desorganização Financeira: é quando a pessoa não tem
consciência da sua vida financeira. Não tem controle das
receitas e despesas e se encontra endividado. Nesse caso
precisamos construir a fotografia de sua vida financeira.
Organização Financeira: é quando a pessoa já tem o
controle das receitas e despesas, mas ainda não consegue
fazer sobrar dinheiro para investir.
Segurança Financeira: é quando a pessoa já tem uma
receita maior que as despesas, tem uma economia que cubra 6
meses de despesas, para casos de imprevistos, tem um plano
de aposentadoria complementar para garantir uma qualidade
de vida no futuro.
Independência Financeira: é quando a pessoa já colocou o
dinheiro para trabalhar a seu favor e não depende mais do
trabalho para cobrir suas despesas.
Liberdade Financeira: é quando o dinheiro já não é mais
uma questão na vida da pessoa, ela já tem bem mais do que
precisa para viver. Aqui ela terá o poder de escolhas. Mas
mesmo aqui,é necessário avaliar a relação com o dinheiro,
porque não adianta ter muito e ser escravo dele.
Identificado o estágio que a pessoa se encontra é
preciso seguir alguns passos para se conseguir avançar, conseguir
ir além.
13. 7 passos para você se apropriar da sua
vida financeira
1. Levantar dívidas, se for o caso. E montar um plano para resolver
o problema. Essa tarefa é, na maioria das vezes, dolorosa. Durante
os meus processos de coaching percebo como muitos enfrentam a
dor de encarar o desafio de lidar com as finanças, principalmente
quando estão endividados. Muitas pessoas, perdem o controle
financeiro, cai nas armadilhas dos bancos e dos cartões de créditos,
entram numa bola de neve e quando percebem já se encontram
numa situação complicada. E essa situação pode, muitas vezes,
causar sentimentos de vergonha, raiva, culpa, medo, insegurança e
até desespero. O fato é que, nós não fomos educados e nem
treinados para lidar com as nossas finanças, ou pelo menos a
maioria de nós. Além disso, estamos num sistema capitalista que
nos bombardeia o tempo todo para um consumismo desenfreado,
sem contar que somos educados com crenças que nos limitam, que
nos fazem conformar com uma situação de escassez. Mas, tudo isso
apenas justifica a situação, não resolve o problema. Por isso, por
mais doloroso que seja, é preciso ser forte para passar por esse
momento, pois a clareza da situação já trará um certo alívio, um
certo sentimento de estar no domínio da situação e é esta clareza
que irá mostrar os caminhos para a solução.
2. Fazer um diagnóstico das despesas e receitas. Aqui, pelo
menos por um período, é necessário um diagnóstico bem
minucioso. A proposta não é ficar economizando em “cafezinhos”,
pois concordo que isso é se alinhar a energia da escassez, mas
talvez, dependendo do caso, será necessário, por um certo período,
registrar até os “cafezinhos”, para ter visão do destino do seu
dinheiro. Muitos coachees2 se surpreendem quando percebe que o
dinheiro poupados nesses “cafezinhos” podem viabilizar sonhos que
estavam, até então, engavetados.
14. 3. Registrar seus principais sonhos de curto, médio e longo prazo. Esta
etapa é importante para no momento de fazer o orçamento. É preciso
direcionar os investimentos para cada sonho. Você sentirá que não está
guardando o dinheiro por guardar, ele tem uma finalidade, na hora de
cortar os gastos, você não estará fazendo apenas um sacrifício, mas sim
estará trocando um prazer momentâneo para um prazer maior lá na
frente. Seja qual for sua situação financeira no momento, é preciso ter
seus sonhos e objetivos bem claros, pois eles serão o combustível para
você seguir na caminhada.
4. Fazer o orçamento alinhado com suas prioridades, sonhos, metas e
objetivos. O sucesso financeiro começa por respeitar o dinheiro que se
ganha e poupar antes de gastar, sempre priorizando os sonhos. Lembre-
se, você está no comando, você que tem que dar o destino para o seu
dinheiro.
5. Buscar novas formas de renda, se isso for necessário e possível.
Muitas vezes nos limitando a nossa atividade que gera a renda principal,
mas se pararmos para pensar, avaliar nossos talentos, poderemos
descobrir outras formas de gerar renda. O ideal é que a renda principal
consiga ser maior que as despesas e as rendas complementares sejam
totalmente investidas, para que você consiga gerar rendas passivas,
rendas como por exemplo juros de investimentos, aluguéis de imóveis, ou
seja, renda que não dependerá do seu trabalho. É aqui que o dinheiro
começa a trabalhar a seu favor.
6. Vigiar, estar sempre acompanhando suas finanças para ter a certeza
que você está controlando o seu dinheiro e não o contrário. Com o tempo,
não será necessário ficar registando todas as despesas, mas é sempre
estar atendo e observar se seus recursos financeiros estão tendo o fim
planejado.
7. Comemorar: é muito importante comemorar cada desafio encarado,
cada etapa vencida,
15. Conclusão
Chegou a hora de você parar de deixar a vida te levar, está na hora de
você tomar as rédeas de sua vida financeira. Para isso você não precisa de
estratégias mágicas, somente acreditar que é possível e a partir dai, dar o
primeiro passo.
Se gostou do conteúdo, saiba que o processo de coaching poderá te
ajudar muito mais. Nele é trabalhado cada passo do processo, avaliando
os pontos de resistências, aplicando ferramentas apropriadas, trabalhando
foco, disciplina e determinação e tudo isso, com certeza, irá acelerar
muito o processo da busca da sua autonomia financeira.
O processo de coaching de finanças trata-se de uma parceria, onde
coach(profissional) e coachee(cliente) irão avaliar o ponto que o coachee se
encontra, onde ele quer chegar e juntos, buscar alternativas, avaliar
dificuldades, quebrar crenças limitantes e traçar um planejamento. Tudo
isso para que o coachee, não somente saia do processo com a vida
financeira organizada, mas também com um planejamento para alcançar a
independência financeira e principalmente com uma nova mentalidade em
ção ao dinheiro.
16. Para refletir
Qual o valor das suas despesas mensais?
Qual o valor das suas receitas mensais?
Se você parar de trabalhar hoje, quanto tempo você
consegue se bancar financeiramente?
Você conseguirá manter seu padrão de vida quando se
aposentar?
Você está feliz com a vida que tem hoje?
A sua situação financeira é uma restrição para você realizar
seus sonhos? Se sim tem planos para mudar isso?
Quais são seus sonhos para 1, 5 e 10 anos?
Qual é a fotografia da vida que você quer para você? Onde
você quer chegar?
Estes momentos de reflexão e questionamentos são
fundamentais para o nosso exercício constante de
autoconhecimento, pois nos levam ao encontro de nossa
essência e consequentemente a obter as respostas que
precisamos para a solução das dificuldades, para derrubar todos
os obstáculos diante de nós e vencer qualquer desafio que surja
em nossa jornada.
Permita-se Sonhar!
Permita-se ir além!
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