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Estética Romântica:
Idealização e arrebatamento.
Romantismo em Portugal
Revolução
Francesa amanheceu nublado
 O dia 14 de Julho de 1789
em Paris, e um multidão composta por guardas,
marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores,
operários, negociantes de vinhos, chapeleiros,
alfaiates e outros artesãos pegavam em armas
e à força, transformavam em realidade os ideais
defendidos pelos filósofos iluministas. A
Revolução Francesa havia começado e suas
consequencias mudariam toda a Europa e o
século das luzes havia chegado ao fim.
A Revolução Francesa dá destaque a uma
nova personagem na cena europeia: O
POVO.
Os heróis solitários se tornam elementos
do passado.
Agora, quem faz a história, pela força de
seus braços e pela convicção de seus
ideais, é o indivíduo.
Iluminismo
 Este movimento surgiu na França do século XVII e
defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica
que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo
os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha
o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava
a sociedade.
 Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam
que o pensamento racional deveria ser levado adiante
substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que,
segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O
homem deveria ser o centro e passar a buscar
respostas para as questões que, até então, eram
justificadas somente pela fé.
O Romantismo: a força dos
sentimentos
Até o século XVIII, a arte sempre esteve
voltada para os nobres e seus valores.
Quando o burguês conquista o poder
político, precisa criar as suas referências
artísticas, definir padrões estéticos nos
quais se reconheça e que o diferenciem
da nobreza deposta. É nesse contexto
que o movimento romântico surge,
provocando uma verdadeira revolução na
produção artística.
O termo Romantismo faz referência à
estética definida pela expressão da
imaginação, das emoções e da
criatividade individual do artista.
Representa uma ruptura com os padrões
clássicos de beleza.
Projeto literário Romântico
 O filósofo que inspirou boa parte dos princípios
românticos foi Jean-Jacques Rousseau.
 Rousseau afirma que deseja mostrar a seus
semelhantes “um homem em toda a verdade
sua natureza”
 O Projeto Literário do Romantismo: Criar uma
identidade estética para o Burguês. Assim, o
Romantismo pode ser definido como uma arte
da burguesia.
Os agentes do
Discurso modifica-se bastante.
 O contexto de produção
Os escritores românticos, pela primeira vez na
história, escrevem para sobreviver.
 Por esse motivo, procuram conciliar dois
objetivos distintos: divulgar os valores da
burguesia e ao mesmo tempo divertir os
leitores.
 A Burguesia é também o novo contexto de
circulação para a literatura. Com a possibilidade
de publicação em veículos de grande
circulação, como os jornais e revistas, o alcance
da literatura se amplia bastante.
 O público que lê os textos românticos tem um
perfil bem mais heterogêneo do que os públicos
de séculos anteriores, que vivia nos salões da
corte e no ambiente restrito das academias e
das arcádias.
 Os burgueses que leem jornais e folhetins não
contam com a mesma formação dos nobres. Por
isso, preferem uma linguagem mais direta,
passional, que não se ligue necessariamente
aos padrões da herança literária.
Esse novo perfil de leitor muda a relação
entre LEITOR-ESCRITOR.
O escritor vê a necessidade de agradar o
seu leitor com histórias que provoquem
diversão e entretenimento.
O romântico considera a imaginação
superior à razão e à beleza, porque ela
não conhece limites.
O Folhetim “O Conde de Monte Cristo” foi publicado
em 1860. Seu capítulos eram publicados no Jornal e
os leitores ficavam ansiosos pelo próximo capítulo.
A fuga do presente e
da realidade
O autor romântico escreve para uma
sociedade que se formou sob a influência
dos filósofos iluministas e que, por isso,
valoriza os processos racionais e as
posturas coletivas, é essa mentalidade
que ele deseja mudar e contra a qual se
manifesta.
Um dos temas mais explorados pela
literatura romântica: a fuga da realidade.
Nesse contexto, a morte passa a ser vista
como possibilidade de fuga do real e, por
isso, é idealizada. Ela se manifesta como
opção de alívio para os males do mundo
ou para o encontro definitivo dos amantes,
separados pelos obstáculos da realidade.
Além da morte, o mundo dos sonhos
torna-se um espaço de fuga para o
Romântico. Nele, o escritor projeta suas
utopias (pessoais e sociais).
Os temas medievais ressurgem com força
total. A Idade Média representa para os
românticos uma época em que a
sociedade estava repleta de feitos
heróicos, sentimentos nobres e harminia.
O nacionalismo é uma das mais importantes
características do Romantismo.

 Nacionalismo é a consciência partilhada por
um grupo de indivíduos que se sente ligado a
uma terra e possui uma cultura e uma história
comuns, marcadas por eventos (gloriosos ou
trágicos) vividos em conjunto.
 A transformação política estabeleceu um novo
princípio: a soberania não tem existência em si
mesma. Ela deriva da nação, do povo como um
todo. O indivíduo deixa de se ver como súdito
de um rei e torna-se cidadão de uma pátria.
Linguagem: a
liberdade formal

A linguagem dos textos românticos é
marcada pela liberdade formal. As
fórmulas literárias, com rigorosos
esquemas métricos e rimas, são
abandonadas.
Para expressar o arrebatamento que
caracteriza o olhar romântico para a
realidade, os escritores recorrem à
adjetivação abundante e pontuação.
Nos poemas e romances românticos, o
uso de exclamações, interrogações e
reticências procura fazer com que o leitor
reconheça as emoções, angústias e
aflições que tomam conta de quem as
expressa.
Portugal: um país sem rei
entra em crise
No início do séc. XIX, Portugal precisa
enfrentar uma séria crise políticoeconômica.
O imperador francês Napoleão Bonaparte
decretara o bloqueio continental e exigia
que a coroa portuguesa rompesse
relações comerciais com a Inglaterra, sua
aliada histórica.
A desobediência portuguesa trouxe a
certeza da invasão do país pelas tropas
francesas.
Para o rei, D. João VI, e sua corte, a única
saída era o mar. Toda a corte real foge
para o Brasil.
Para a brigar a coroa portuguesa, a
colônia é elevada à condição de reino
Unido a Portugal e Algarve.
É nesse cenário agitado por crises
políticas e econômicas, que a estética
romântica chega a Portugal para definir
novos temas e dar voz à sociedade que,
transformada pela revolução liberal, aos
poucos vai se tornando laica.
Os primeiros
Românticos

O primeiro poeta romântico foi Almeida
Garrete, que em 1825 publicou o poema
“Camões” dividido em dez cantos e escrito
em versos decassílabos brancos,
apresenta uma espécie de biografia
romântica de Camões destacando seus
amores com Natércia.
Em 1826, Garrett publica Dona Branca,
também de inspiração romântica em que
desenvolvia temas medievais e utilizava o
folclore nacional em lugar da mitologia
clássica.
Folhas Caídas é o último livro de Garrett e
dá origem a versos de tom confessional,
que impulsionam o romantismo mais
explícitos da obra do poeta.
Destino
Quem disse à estrela o caminho
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Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta – “Floresce!” –
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Os fios quem lhos enreda?
Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se á flor branca ou à vermelha
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Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai! Não mo disse ninguém.

Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Alexandre Herculano:
entre o romance e a
história ele foi o
Ao lado de Almeida Garrett,
responsável por desenvolver um
programa de reconstrução da cultura
portuguesa.
Tenta resgatar o passado histórico de
Portugal.
Dedica-se a recriar a história portuguesa
em romances ficcionais que trazem em
comum traços de heroísmo e bravura.
A poesia Herculano, ao contrário dos
outros românticos, caracteriza-se pelo tom
contido e pelo rigor estrutural.
O que há de romântico em seus poemas é
a preocupação em fazer da literatura um
espaço de reflexão sobre temas de
importância contemporânea: apologia do
cristianismo contra a falta de religião
iluminista.
A cruz mutilada
(Alexandre Herculano)
Amo-te, ó cruz, no vértice firmada
de esplêndidas igrejas;
Amo-te quando à noite, sobre a campa,
junto ao cipreste alvejas;
Amo-te sobre o altar, onde, entre incensos,
As preces te rodeiam; [...]
Amo-te, ó cruz, até, quando no vale
negrejas triste e só,
Núncia do crime, a quem deveu a terra
Do assassinado o pó:

Porém quando mais te amo,
Ó cruz do meu Senhor,
É, se te encontro à tarde,
Antes de o sol se pôr.
Na clareira da serra,
Que o arvoredo assombra,
Quando à luz que fenece
Se estira a tua sombra.
E o dia último raios
Com o luar mistura,
E o seu hino da tarde
O pinheiral murmura. [...]
 Foi com Herculano que a primeira geração
romântica portuguesa conheceu o
desenvolvimento máximo de uma de suas
características definidoras: a reconstituição do
passado como base para a construção de uma
identidade nacional.
O fado
 Na segunda metade do século XIX, surge
em Lisboa, embalado nas correntes do
romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a
tristeza unânime de um povo e a desilusão
deste para com o ambiente instável em que
vivia, como abria faróis de esperança sobre o
quotidiano das gentes mais desfavorecidas e,
mais tarde, penetrava ainda nos salões da
aristocracia, tornando-se rapidamente uma
expressão musical nacional.
Barco Negro (Amália Rodrigues)
De manhã, que medo, que me achasses feia!
Acordei, tremendo, deitada n'areia
Mas logo os teus olhos disseram que não,
E o sol penetrou no meu coração.[Bis]
Vi depois, numa rocha, uma cruz,
E o teu barco negro dançava na luz
Vi teu braço acenando, entre as velas já
soltas
Dizem as velhas da praia, que não voltas:
São loucas! São loucas!
Eu sei, meu amor,
Que nem chegaste a partir,
Pois tudo, em meu redor,
Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis]
No vento que lança areia nos vidros;
Na água que canta, no fogo mortiço;
No calor do leito, nos bancos vazios;
Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
O Ultrarromantismo
Português

Palácio da Pena, Sintra, Portugal. Exemplo dos gosto
romântico português pelo exótico e pela mistura de estilos.
As crises de natureza política que tanto
influenciaram os autores da primeira
geração não se farão presentes durante
os quase trinta anos em que a segunda
geração se manifesta, o que, de certa
forma, contribui para explicar o tom
bem mais pessoal e particularizado que
passa a caracterizar a produção
literária.
A 2º geração é marcada pelo exagero
sentimental.
Inspirados pela literatura inglesa, por
poetas como Lord Byron, que exaltava os
sentimentos arrebatadores, ao mesmo
tempo em que se imaginavam isolados da
sociedade, incompreendidos por
defenderem princípios morais e éticos.
Essa imagem do Herói romântico que luta
por valores incorruptíveis como a
honestidade, o amor, o direito à liberdade
povoará a imaginação de incontáveis
poetas.
Uma taça feita de um crânio humano

Não recues! De mim não foi-se o espírito...
Em mim verás - pobre caveira fria Único crânio que, ao invés dos vivos,
Só derrama alegria.
Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte
Arrancaram da terra os ossos meus.
Não me insultes! empina-me!... que a larva
Tem beijos mais sombrios do que os teus.
Mais vale guardar o sumo da parreira
Do que ao verme do chão ser pasto vil;
- Taça - levar dos Deuses a bebida,
Que o pasto do réptil.

Que este vaso, onde o espírito brilhava,
Vá nos outros o espírito acender.
Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro
...Podeis de vinho o encher!

Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra
raça,
Quando tu e os teus fordes nos fossos,
Pode do abraço te livrar da terra,
E ébria folgando profanar teus ossos.
E por que não? Se no correr da vida
Tanto mal, tanta dor ai repousa?
É bom fugindo à podridão do lado
Servir na morte enfim p'ra alguma coisa!...

Lord Byron
(Tradução de Castro Alves)
 Atualmente podemos encontrar “Ecos” do
ultrarromantismo nas culturas GÓTICAS e EMO.
 Você pode encontrar mais poemas de Lord Byron no
site: http://ladydark-darkness.blogspot.com.br/p/poemaslord-byron.html
 Podemos traçar um paralelo entre o poema de Lord
Byron e a música tema do filme “A noiva cadáver”,
“Bring Me To Life” da Banda Evanescence, o próprio
filme também possui “ecos ultrarromânticos”.
Camilo Castelo
Branco
A grande quantidade de romances e
novelas publicada por Camilo Castelo
Branco dá-nos a justa medida do que
significa ser um escritor profissional
durante o Romantismo.
Nem todas as obras dele traziam a marca
do ultrarromantismo, o escritor alterna
entre novelas, em que a tragédia amorosa
é o centro do enredo, com outras,
beirando a sátira, em que os exageros
românticos são ridicularizados. Suas
novelas podem ser organizadas da
seguinte forma:
Romancefolhetim escritos por
Inspirado nos folhetins
Eugênio Sue e Alexandre Dumas, focaliza
as aventuras de uma personagem
misteriosa e dá origem a narrativas
múltiplas e a evocações históricas. Ex:
Mistérios de Lisboa; Livro negro do padre
Dinis.
Romance de amor
trágico

História de personagem apaixonados cuja
realização amorosa é impedida por
obstáculos sociais ou familiares. Ex: Amor
de Perdição.
Romance-sátira
Caricatura de um determinado tipo social,
como o burguês ou o provinciano
deslocado no grande centro urbano. Ex:
Coração, cabeça, estômago; a queda de
um anjo; o que fazem as mulheres.
Romance de costumes
provincianos

Narrativas que focalizam a vida no campo,
caracterizando a realidade local de modo
idealizado. Ex: Novelas do Minho; A
brasileira de Prazins.
Romance histórico

 Narrativas ambientadas principalmente no século
XVIII, resgatando alguma figura da história
portuguesa. Ex: O Judeu (António José da Silva Nasceu no Rio de Janeiro foi batizado, mas era
de origem judaica, foi vítima da perseguição que
dizimou a comunidade dos cristãos-novos do Rio
de Janeiro em 1712. Em Lisboa, o dramaturgo e
escritor, foi preso pela Inquisição portuguesa
junto com a sua a mãe, a tia, o irmão (André) e a
sua mulher, Leonor Maria de Carvalho, que se
encontrava grávida. Viria a morrer na fogueira às
mãos da Inquisição, num auto-de-fé. A sua vida é
retratada no filme luso-brasileiro O Judeu (1995).)
 Camilo também desenvolveu, em Portugal, um
gênero de grande sucesso na Inglaterra: Os
romances de mistério, de terror.
 O macabro, o enredo complexo, a intriga, a
história de separações, reconhecimentos,
vinganças, o excessivo e o inverossímil marcam
tais narrativas. Ex: Coisas espantosas (1862); O
esqueleto (1865); e O demônio do ouro (1874).
Amor de perdição:
exemplo máximo do
exagero passionais que o talento de
sentimental
 Foi com as novelas
Camilo Castelo Branco atingiu seu ponto
máximo.
 Ao apresentar histórias de amor impossíveis
entre dois jovens, o autor é capaz de
contextualizar o enredo de modo a traçar alguns
importantes cenários de Portugal.
 Geralmente, o impedimento ao amor é de
ordem social, motivado pela diferença de
classes entre os apaixonados ou por inimizades
familiares.
O sofrimentos amoroso é enaltecido,
sendo capaz de transformar
completamente o caráter das
personagens, fazendo com que os jovens
amantes sejam envolvidos por uma aura
de pureza e abnegação que os santifica.
O final trágico é a sentença final para um
amor que transgride os princípios de uma
sociedade interesseira e corrupta.
Outro aspecto da novela ultrarromântica é
a função desempenhada pela natureza.
Ela será paradisíaca quando vislumbrada
pelos amantes em um momento de sonho
(jamais como realidade por eles vivida);
Ou soturna, servindo de refúgio final para
os desesperados sofredores.
Podemos destacar as novelas passionais
de Camilo:
Onde está a felicidade? (1856); Um home
de brios (1856); Carlota Angela (1858);
Romance de um homem rico (1861), entre
outros.
Uma mudança de olhar:
mo romance aproxima-se
da realidade
Após a década de 1860, a literatura
portuguesa viu surgir uma série de
romances em que os traços exagerados
da segunda geração romântica não mais
predominavam.
As personagens idealizadas cedem lugar
a personagens construídas de modo mais
cuidadoso, com comportamentos mais
bem motivados.
O diálogo intenso é, em alguns casos,
substituído pelo monólogo interior, o que
contribui para o aprofundamento
psicológico das personagens.
O principal autor dessa transformação no
romance romântico português é Júlio
Diniz.
Júlio Diniz
 O tema escolhido por Júlio Diniz é a vida
doméstica no campo, ambientada nas casas de
pequenos proprietários rurais e lavradores, ou o
meio mercantil do Porto.

 Essa mudança de cenário narrativo inaugura,
em Portugal, o romance de tema
contemporâneo, fazendo transição entre o país
arcaico retratado nos romances de Camilo
Castelo Branco e o Portugal transformado pela
revolução liberal e que, aos poucos, vê a sua
sociedade ganhar novo perfil.
A obra de Júlio Diniz ilustra a tentativa de
aproximação entre uma visão romântica e
a realidade que inspira o autor a escrever.
Trabalho
Pesquise textos/poemas dos autores que
estudamos até o momento e traga para a
sala de aula, você deve treinar a leitura
em casa, pois eles serão lidos em um
SARAU na próxima aula. Procure passar
por meio de sua leitura, toda emoção e
sentimento expresso no poema ou texto.
Dica para pesquisa
https://www.facebook.com/asas.leitura
http://contosdocovil.wordpress.com/catego
ry/lord-byron/
http://contosdocovil.wordpress.com/catego
ry/edgar-allan-poe/
http://dandaramachado.wordpress.com/20
11/10/22/recordacao-emily-bronte/

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Estética Romântica e o Romantismo em Portugal

  • 1. Estética Romântica: Idealização e arrebatamento. Romantismo em Portugal
  • 2. Revolução Francesa amanheceu nublado  O dia 14 de Julho de 1789 em Paris, e um multidão composta por guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos pegavam em armas e à força, transformavam em realidade os ideais defendidos pelos filósofos iluministas. A Revolução Francesa havia começado e suas consequencias mudariam toda a Europa e o século das luzes havia chegado ao fim.
  • 3. A Revolução Francesa dá destaque a uma nova personagem na cena europeia: O POVO. Os heróis solitários se tornam elementos do passado. Agora, quem faz a história, pela força de seus braços e pela convicção de seus ideais, é o indivíduo.
  • 4. Iluminismo  Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.  Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
  • 5. O Romantismo: a força dos sentimentos Até o século XVIII, a arte sempre esteve voltada para os nobres e seus valores. Quando o burguês conquista o poder político, precisa criar as suas referências artísticas, definir padrões estéticos nos quais se reconheça e que o diferenciem da nobreza deposta. É nesse contexto que o movimento romântico surge, provocando uma verdadeira revolução na produção artística.
  • 6. O termo Romantismo faz referência à estética definida pela expressão da imaginação, das emoções e da criatividade individual do artista. Representa uma ruptura com os padrões clássicos de beleza.
  • 7. Projeto literário Romântico  O filósofo que inspirou boa parte dos princípios românticos foi Jean-Jacques Rousseau.  Rousseau afirma que deseja mostrar a seus semelhantes “um homem em toda a verdade sua natureza”  O Projeto Literário do Romantismo: Criar uma identidade estética para o Burguês. Assim, o Romantismo pode ser definido como uma arte da burguesia.
  • 8. Os agentes do Discurso modifica-se bastante.  O contexto de produção Os escritores românticos, pela primeira vez na história, escrevem para sobreviver.  Por esse motivo, procuram conciliar dois objetivos distintos: divulgar os valores da burguesia e ao mesmo tempo divertir os leitores.  A Burguesia é também o novo contexto de circulação para a literatura. Com a possibilidade de publicação em veículos de grande circulação, como os jornais e revistas, o alcance da literatura se amplia bastante.
  • 9.  O público que lê os textos românticos tem um perfil bem mais heterogêneo do que os públicos de séculos anteriores, que vivia nos salões da corte e no ambiente restrito das academias e das arcádias.  Os burgueses que leem jornais e folhetins não contam com a mesma formação dos nobres. Por isso, preferem uma linguagem mais direta, passional, que não se ligue necessariamente aos padrões da herança literária.
  • 10. Esse novo perfil de leitor muda a relação entre LEITOR-ESCRITOR. O escritor vê a necessidade de agradar o seu leitor com histórias que provoquem diversão e entretenimento. O romântico considera a imaginação superior à razão e à beleza, porque ela não conhece limites.
  • 11. O Folhetim “O Conde de Monte Cristo” foi publicado em 1860. Seu capítulos eram publicados no Jornal e os leitores ficavam ansiosos pelo próximo capítulo.
  • 12. A fuga do presente e da realidade O autor romântico escreve para uma sociedade que se formou sob a influência dos filósofos iluministas e que, por isso, valoriza os processos racionais e as posturas coletivas, é essa mentalidade que ele deseja mudar e contra a qual se manifesta.
  • 13. Um dos temas mais explorados pela literatura romântica: a fuga da realidade. Nesse contexto, a morte passa a ser vista como possibilidade de fuga do real e, por isso, é idealizada. Ela se manifesta como opção de alívio para os males do mundo ou para o encontro definitivo dos amantes, separados pelos obstáculos da realidade.
  • 14. Além da morte, o mundo dos sonhos torna-se um espaço de fuga para o Romântico. Nele, o escritor projeta suas utopias (pessoais e sociais). Os temas medievais ressurgem com força total. A Idade Média representa para os românticos uma época em que a sociedade estava repleta de feitos heróicos, sentimentos nobres e harminia.
  • 15. O nacionalismo é uma das mais importantes características do Romantismo.  Nacionalismo é a consciência partilhada por um grupo de indivíduos que se sente ligado a uma terra e possui uma cultura e uma história comuns, marcadas por eventos (gloriosos ou trágicos) vividos em conjunto.  A transformação política estabeleceu um novo princípio: a soberania não tem existência em si mesma. Ela deriva da nação, do povo como um todo. O indivíduo deixa de se ver como súdito de um rei e torna-se cidadão de uma pátria.
  • 16. Linguagem: a liberdade formal A linguagem dos textos românticos é marcada pela liberdade formal. As fórmulas literárias, com rigorosos esquemas métricos e rimas, são abandonadas. Para expressar o arrebatamento que caracteriza o olhar romântico para a realidade, os escritores recorrem à adjetivação abundante e pontuação.
  • 17. Nos poemas e romances românticos, o uso de exclamações, interrogações e reticências procura fazer com que o leitor reconheça as emoções, angústias e aflições que tomam conta de quem as expressa.
  • 18. Portugal: um país sem rei entra em crise No início do séc. XIX, Portugal precisa enfrentar uma séria crise políticoeconômica. O imperador francês Napoleão Bonaparte decretara o bloqueio continental e exigia que a coroa portuguesa rompesse relações comerciais com a Inglaterra, sua aliada histórica.
  • 19. A desobediência portuguesa trouxe a certeza da invasão do país pelas tropas francesas. Para o rei, D. João VI, e sua corte, a única saída era o mar. Toda a corte real foge para o Brasil. Para a brigar a coroa portuguesa, a colônia é elevada à condição de reino Unido a Portugal e Algarve.
  • 20. É nesse cenário agitado por crises políticas e econômicas, que a estética romântica chega a Portugal para definir novos temas e dar voz à sociedade que, transformada pela revolução liberal, aos poucos vai se tornando laica.
  • 21. Os primeiros Românticos O primeiro poeta romântico foi Almeida Garrete, que em 1825 publicou o poema “Camões” dividido em dez cantos e escrito em versos decassílabos brancos, apresenta uma espécie de biografia romântica de Camões destacando seus amores com Natércia.
  • 22. Em 1826, Garrett publica Dona Branca, também de inspiração romântica em que desenvolvia temas medievais e utilizava o folclore nacional em lugar da mitologia clássica. Folhas Caídas é o último livro de Garrett e dá origem a versos de tom confessional, que impulsionam o romantismo mais explícitos da obra do poeta.
  • 23. Destino Quem disse à estrela o caminho Que ela há de seguir no céu? A fabricar o seu ninho Como é que a ave aprendeu? Quem diz à planta – “Floresce!” – E ao mundo verme que tece Sua mortalha de seda Os fios quem lhos enreda? Ensinou alguém à abelha Que no prado anda a zumbir Se á flor branca ou à vermelha O seu mel há de pedir? Que eras tu meu ser, querida, Teus olhos a minha vida, Teu amor todo o meu bem... Ai! Não mo disse ninguém. Como a abelha corre ao prado, Como no céu gira a estrela Como a todo o ente o seu fado Por instinto se revela, Eu no teu seio divino Vim cumprir o meu destino... Vim, que em ti só sei viver, Só por ti posso morrer.
  • 24. Alexandre Herculano: entre o romance e a história ele foi o Ao lado de Almeida Garrett, responsável por desenvolver um programa de reconstrução da cultura portuguesa. Tenta resgatar o passado histórico de Portugal. Dedica-se a recriar a história portuguesa em romances ficcionais que trazem em comum traços de heroísmo e bravura.
  • 25. A poesia Herculano, ao contrário dos outros românticos, caracteriza-se pelo tom contido e pelo rigor estrutural. O que há de romântico em seus poemas é a preocupação em fazer da literatura um espaço de reflexão sobre temas de importância contemporânea: apologia do cristianismo contra a falta de religião iluminista.
  • 26. A cruz mutilada (Alexandre Herculano) Amo-te, ó cruz, no vértice firmada de esplêndidas igrejas; Amo-te quando à noite, sobre a campa, junto ao cipreste alvejas; Amo-te sobre o altar, onde, entre incensos, As preces te rodeiam; [...] Amo-te, ó cruz, até, quando no vale negrejas triste e só, Núncia do crime, a quem deveu a terra Do assassinado o pó: Porém quando mais te amo, Ó cruz do meu Senhor, É, se te encontro à tarde, Antes de o sol se pôr. Na clareira da serra, Que o arvoredo assombra, Quando à luz que fenece Se estira a tua sombra. E o dia último raios Com o luar mistura, E o seu hino da tarde O pinheiral murmura. [...]
  • 27.  Foi com Herculano que a primeira geração romântica portuguesa conheceu o desenvolvimento máximo de uma de suas características definidoras: a reconstituição do passado como base para a construção de uma identidade nacional.
  • 28. O fado  Na segunda metade do século XIX, surge em Lisboa, embalado nas correntes do romantismo, uma melopeia que tanto exprimia a tristeza unânime de um povo e a desilusão deste para com o ambiente instável em que vivia, como abria faróis de esperança sobre o quotidiano das gentes mais desfavorecidas e, mais tarde, penetrava ainda nos salões da aristocracia, tornando-se rapidamente uma expressão musical nacional.
  • 29. Barco Negro (Amália Rodrigues) De manhã, que medo, que me achasses feia! Acordei, tremendo, deitada n'areia Mas logo os teus olhos disseram que não, E o sol penetrou no meu coração.[Bis] Vi depois, numa rocha, uma cruz, E o teu barco negro dançava na luz Vi teu braço acenando, entre as velas já soltas Dizem as velhas da praia, que não voltas: São loucas! São loucas! Eu sei, meu amor, Que nem chegaste a partir, Pois tudo, em meu redor, Me diz qu'estás sempre comigo.[Bis] No vento que lança areia nos vidros; Na água que canta, no fogo mortiço; No calor do leito, nos bancos vazios; Dentro do meu peito, estás sempre comigo.
  • 30. O Ultrarromantismo Português Palácio da Pena, Sintra, Portugal. Exemplo dos gosto romântico português pelo exótico e pela mistura de estilos.
  • 31. As crises de natureza política que tanto influenciaram os autores da primeira geração não se farão presentes durante os quase trinta anos em que a segunda geração se manifesta, o que, de certa forma, contribui para explicar o tom bem mais pessoal e particularizado que passa a caracterizar a produção literária.
  • 32. A 2º geração é marcada pelo exagero sentimental. Inspirados pela literatura inglesa, por poetas como Lord Byron, que exaltava os sentimentos arrebatadores, ao mesmo tempo em que se imaginavam isolados da sociedade, incompreendidos por defenderem princípios morais e éticos.
  • 33. Essa imagem do Herói romântico que luta por valores incorruptíveis como a honestidade, o amor, o direito à liberdade povoará a imaginação de incontáveis poetas.
  • 34. Uma taça feita de um crânio humano Não recues! De mim não foi-se o espírito... Em mim verás - pobre caveira fria Único crânio que, ao invés dos vivos, Só derrama alegria. Vivi! amei! bebi qual tu: Na morte Arrancaram da terra os ossos meus. Não me insultes! empina-me!... que a larva Tem beijos mais sombrios do que os teus. Mais vale guardar o sumo da parreira Do que ao verme do chão ser pasto vil; - Taça - levar dos Deuses a bebida, Que o pasto do réptil. Que este vaso, onde o espírito brilhava, Vá nos outros o espírito acender. Ai! Quando um crânio já não tem mais cérebro ...Podeis de vinho o encher! Bebe, enquanto inda é tempo! Uma outra raça, Quando tu e os teus fordes nos fossos, Pode do abraço te livrar da terra, E ébria folgando profanar teus ossos. E por que não? Se no correr da vida Tanto mal, tanta dor ai repousa? É bom fugindo à podridão do lado Servir na morte enfim p'ra alguma coisa!... Lord Byron (Tradução de Castro Alves)
  • 35.  Atualmente podemos encontrar “Ecos” do ultrarromantismo nas culturas GÓTICAS e EMO.  Você pode encontrar mais poemas de Lord Byron no site: http://ladydark-darkness.blogspot.com.br/p/poemaslord-byron.html  Podemos traçar um paralelo entre o poema de Lord Byron e a música tema do filme “A noiva cadáver”, “Bring Me To Life” da Banda Evanescence, o próprio filme também possui “ecos ultrarromânticos”.
  • 36.
  • 38. A grande quantidade de romances e novelas publicada por Camilo Castelo Branco dá-nos a justa medida do que significa ser um escritor profissional durante o Romantismo. Nem todas as obras dele traziam a marca do ultrarromantismo, o escritor alterna entre novelas, em que a tragédia amorosa é o centro do enredo, com outras, beirando a sátira, em que os exageros românticos são ridicularizados. Suas novelas podem ser organizadas da seguinte forma:
  • 39. Romancefolhetim escritos por Inspirado nos folhetins Eugênio Sue e Alexandre Dumas, focaliza as aventuras de uma personagem misteriosa e dá origem a narrativas múltiplas e a evocações históricas. Ex: Mistérios de Lisboa; Livro negro do padre Dinis.
  • 40. Romance de amor trágico História de personagem apaixonados cuja realização amorosa é impedida por obstáculos sociais ou familiares. Ex: Amor de Perdição.
  • 41. Romance-sátira Caricatura de um determinado tipo social, como o burguês ou o provinciano deslocado no grande centro urbano. Ex: Coração, cabeça, estômago; a queda de um anjo; o que fazem as mulheres.
  • 42. Romance de costumes provincianos Narrativas que focalizam a vida no campo, caracterizando a realidade local de modo idealizado. Ex: Novelas do Minho; A brasileira de Prazins.
  • 43. Romance histórico  Narrativas ambientadas principalmente no século XVIII, resgatando alguma figura da história portuguesa. Ex: O Judeu (António José da Silva Nasceu no Rio de Janeiro foi batizado, mas era de origem judaica, foi vítima da perseguição que dizimou a comunidade dos cristãos-novos do Rio de Janeiro em 1712. Em Lisboa, o dramaturgo e escritor, foi preso pela Inquisição portuguesa junto com a sua a mãe, a tia, o irmão (André) e a sua mulher, Leonor Maria de Carvalho, que se encontrava grávida. Viria a morrer na fogueira às mãos da Inquisição, num auto-de-fé. A sua vida é retratada no filme luso-brasileiro O Judeu (1995).)
  • 44.  Camilo também desenvolveu, em Portugal, um gênero de grande sucesso na Inglaterra: Os romances de mistério, de terror.  O macabro, o enredo complexo, a intriga, a história de separações, reconhecimentos, vinganças, o excessivo e o inverossímil marcam tais narrativas. Ex: Coisas espantosas (1862); O esqueleto (1865); e O demônio do ouro (1874).
  • 45. Amor de perdição: exemplo máximo do exagero passionais que o talento de sentimental  Foi com as novelas Camilo Castelo Branco atingiu seu ponto máximo.  Ao apresentar histórias de amor impossíveis entre dois jovens, o autor é capaz de contextualizar o enredo de modo a traçar alguns importantes cenários de Portugal.  Geralmente, o impedimento ao amor é de ordem social, motivado pela diferença de classes entre os apaixonados ou por inimizades familiares.
  • 46. O sofrimentos amoroso é enaltecido, sendo capaz de transformar completamente o caráter das personagens, fazendo com que os jovens amantes sejam envolvidos por uma aura de pureza e abnegação que os santifica. O final trágico é a sentença final para um amor que transgride os princípios de uma sociedade interesseira e corrupta.
  • 47. Outro aspecto da novela ultrarromântica é a função desempenhada pela natureza. Ela será paradisíaca quando vislumbrada pelos amantes em um momento de sonho (jamais como realidade por eles vivida); Ou soturna, servindo de refúgio final para os desesperados sofredores.
  • 48. Podemos destacar as novelas passionais de Camilo: Onde está a felicidade? (1856); Um home de brios (1856); Carlota Angela (1858); Romance de um homem rico (1861), entre outros.
  • 49. Uma mudança de olhar: mo romance aproxima-se da realidade Após a década de 1860, a literatura portuguesa viu surgir uma série de romances em que os traços exagerados da segunda geração romântica não mais predominavam. As personagens idealizadas cedem lugar a personagens construídas de modo mais cuidadoso, com comportamentos mais bem motivados.
  • 50. O diálogo intenso é, em alguns casos, substituído pelo monólogo interior, o que contribui para o aprofundamento psicológico das personagens. O principal autor dessa transformação no romance romântico português é Júlio Diniz.
  • 52.  O tema escolhido por Júlio Diniz é a vida doméstica no campo, ambientada nas casas de pequenos proprietários rurais e lavradores, ou o meio mercantil do Porto.  Essa mudança de cenário narrativo inaugura, em Portugal, o romance de tema contemporâneo, fazendo transição entre o país arcaico retratado nos romances de Camilo Castelo Branco e o Portugal transformado pela revolução liberal e que, aos poucos, vê a sua sociedade ganhar novo perfil.
  • 53. A obra de Júlio Diniz ilustra a tentativa de aproximação entre uma visão romântica e a realidade que inspira o autor a escrever.
  • 54. Trabalho Pesquise textos/poemas dos autores que estudamos até o momento e traga para a sala de aula, você deve treinar a leitura em casa, pois eles serão lidos em um SARAU na próxima aula. Procure passar por meio de sua leitura, toda emoção e sentimento expresso no poema ou texto.