SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
Processos de
Tratamento
Introdução
 Os derivados de petróleo, da maneira como são
produzidos, nem sempre estão enquadrados nas
especificações requeridas. Faz-se necessário,
muitas vezes, um processo de tratamento para
especificar o produto, principalmente quanto ao
teor de enxofre.
 A finalidade dos diversos processos de tratamento
é eliminar os efeitos indesejáveis destes
compostos, presentes em todos os derivados.
Classificação
Processos de adoçamento: transformam
compostos agressivos de enxofre (S,
H2S,RSH) em outros menos prejudiciais
(RSSR – dissulfetos), sem os retirar, contudo,
dos produtos. O teor de enxofre total
permanece constante.
Processos de dessulfurização: Nestes
processos, os compostos de enxofre são
efetivamente removidos dos produtos
Tratamento Cásutico
Consiste na utilização de solução aquosa
de NaOH ou KOH para lavar uma
determinada fração de petróleo. Dessa
forma, é possível eliminar compostos
ácidos de enxofre, tais como H2S e
mercaptanas (R-SH) de baixos pesos
moleculares.
Como carga, trabalha-se apenas com
frações leves: gás combustível, GLP e
naftas
Tratamento Cáustico
As reações do processo,
apresentadas abaixo, geram sais
solúveis na solução de soda, que são
retirados da fase hidrocarboneto em
vasos decantadores.
2 NaOH + H2S → Na2S + 2 H2O
NaOH + R-SH → NaSR + H2O
NaOH + R-COOH → R-COONa + H2O
O tratamento cáustico só é empregado
quando o teor de enxofre no derivado a
ser tratado não é muito elevado.
Tratamento MEROX
Também conhecido como tratamento
cáustico regenerativo, tem a vantagem de
possibilitar a regeneração da soda cáustica
consumida no processo, reduzindo
consideravelmente seu custo operacional.
Baseia-se na extração cáustica de
mercaptans presentes nos derivados, com
sua posterior oxidação a dissulfetos, ao
mesmo tempo em que a solução cáustica
é regenerada.
Tratamento MEROX
Isto é feito em presença de um catalisador
organometálico (ftalocioanina de
cobalto), dissolvido na solução de soda
cáustica.
O processo pode ser realizado em duas
formas: catalisador em leito fixo ou
catalisador em solução.
Tratamento MEROX
 O processo de leito fixo é aplicado quando a
carga é mais pesada (querosene e diesel) e a
oxidação que ocorre é feita simultaneamente
com a extração, não sendo os dissulfetos retirados
do derivado. É, portando um processo de
adoçamento.
Tratamento MEROX
 No processo do catalisador em solução, aplicável
a frações leves, a extração e a oxidação ocorrem
em etapas diferentes, retirando-se os dissulfetos do
derivado. O teor de enxofre é sensivelmente
reduzido, caracterizando um processo de
dessulfurização
Tratamento Bender
O tratamento Bender é
essencialmente um processo de
adoçamento para redução de
corrosividade, desenvolvido com o
objetivo de melhorar a qualidade do
querosene de aviação e aplicável a
frações intermediárias do petróleo.
Tratamento Bender
Consiste na transformação de
mercaptanas corrosivas em dissulfetos
menos agressivos, através de oxidação
catalítica em leito fixo em meio alcalino,
com catalisador à base de óxido de
chumbo convertido a sulfeto (PbS) na
própria unidade.
2 R-SH + ½ O2 → RSSR + H2O
2 R-SH + S + 2 NaOH → RSSR + Na2S + 2 H2O
Tratamento DEA/MEA
 O tratamento DEA é um processo específico
para remoção de H2S de frações gasosas do
petróleo, especialmente aquelas provenientes
de unidades de craqueamento. Ele também
remove CO2 eventualmente encontrado na
corrente gasosa.
 O processo é baseado na capacidade de
soluções de etanolaminas, como a
dietanolamina (DEA) ou a monoetalonamida
(MEA), de solubilizar seletivamente a H2S e o CO2.
Tratamento DEA/MEA

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
Marcela Abreu
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massa
Pk Keller
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)
Jupira Silva
 
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Letícia Dutra
 

La actualidad más candente (20)

Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1
 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoNoções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
 
Cristalização
CristalizaçãoCristalização
Cristalização
 
Op.unitárias
Op.unitáriasOp.unitárias
Op.unitárias
 
06 aula refino do petróleo
06 aula refino do petróleo06 aula refino do petróleo
06 aula refino do petróleo
 
Petroleo
PetroleoPetroleo
Petroleo
 
Refino de Petróleo
Refino de PetróleoRefino de Petróleo
Refino de Petróleo
 
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03Aula 07   tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
Aula 07 tecnologias da eng quimica - reatores quimicos - 18.03
 
Evaporacao
EvaporacaoEvaporacao
Evaporacao
 
Operações unitárias
Operações unitáriasOperações unitárias
Operações unitárias
 
reservatórios
 reservatórios  reservatórios
reservatórios
 
Aula petroleo-2010
Aula petroleo-2010Aula petroleo-2010
Aula petroleo-2010
 
Cristalização -_ Operações unitárias B
Cristalização -_ Operações unitárias BCristalização -_ Operações unitárias B
Cristalização -_ Operações unitárias B
 
Capitulo 2 balanço de massa
Capitulo 2   balanço de massaCapitulo 2   balanço de massa
Capitulo 2 balanço de massa
 
Apostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores iApostila cálculo de reatores i
Apostila cálculo de reatores i
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)
 
Petroleo e Gasolina
Petroleo e GasolinaPetroleo e Gasolina
Petroleo e Gasolina
 
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicosProcessos%20 industriais%20inorg%e2nicos
Processos%20 industriais%20inorg%e2nicos
 

Destacado (9)

Processo de refino_petrobras_[1]
Processo de refino_petrobras_[1]Processo de refino_petrobras_[1]
Processo de refino_petrobras_[1]
 
Gasolina automotiva
Gasolina automotiva  Gasolina automotiva
Gasolina automotiva
 
Pronae aula 14
Pronae aula 14Pronae aula 14
Pronae aula 14
 
PROCESSO QUÍMICOS
PROCESSO QUÍMICOSPROCESSO QUÍMICOS
PROCESSO QUÍMICOS
 
Haletos Orgânicos e Petróleo
Haletos Orgânicos e PetróleoHaletos Orgânicos e Petróleo
Haletos Orgânicos e Petróleo
 
Processo de Refinação e Derivados do Petróleo
Processo de Refinação e Derivados do PetróleoProcesso de Refinação e Derivados do Petróleo
Processo de Refinação e Derivados do Petróleo
 
CombustíVeis FóSseis (Final)
CombustíVeis FóSseis (Final)CombustíVeis FóSseis (Final)
CombustíVeis FóSseis (Final)
 
combustíveis fosséis
combustíveis fosséiscombustíveis fosséis
combustíveis fosséis
 
Combustíveis fósseis
Combustíveis fósseisCombustíveis fósseis
Combustíveis fósseis
 

Similar a Aula 10 processos de tratamento (11)

Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdfAula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
Aula 01 - Noções de Processamento Químico e Outros.pdf
 
Quimica Alimentos Lipideos Ii
Quimica Alimentos Lipideos IiQuimica Alimentos Lipideos Ii
Quimica Alimentos Lipideos Ii
 
áCidos graxos em óleo
áCidos graxos em óleoáCidos graxos em óleo
áCidos graxos em óleo
 
Operações unitárias
Operações unitárias Operações unitárias
Operações unitárias
 
Absorção
AbsorçãoAbsorção
Absorção
 
petroqui.ppt
petroqui.pptpetroqui.ppt
petroqui.ppt
 
Aula pratica 3
Aula pratica 3Aula pratica 3
Aula pratica 3
 
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletróliseTrabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
Trabalho síntese de biodiesel utilizando um método de eletrólise
 
Base da refinação de petróleo
Base da refinação de petróleoBase da refinação de petróleo
Base da refinação de petróleo
 
6 refino-de-petrc3b3leo
6 refino-de-petrc3b3leo6 refino-de-petrc3b3leo
6 refino-de-petrc3b3leo
 
Gasolina automotiva
Gasolina automotivaGasolina automotiva
Gasolina automotiva
 

Más de Anderson Pontes

Más de Anderson Pontes (20)

Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
Manual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglêsManual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglês
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA IFerramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
 
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da GestãoGestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
 
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoGestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
 
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAOGestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
 
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇAGestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
 
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e PronomesInglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
 
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to scienceTEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
 
Análise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnálise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em Máquinas
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
 
Introdução a Tecnologia do Petróleo e Gás
Introdução a Tecnologia do Petróleo e GásIntrodução a Tecnologia do Petróleo e Gás
Introdução a Tecnologia do Petróleo e Gás
 
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude OilTEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
 
TEXTO - Hand Tools
TEXTO - Hand ToolsTEXTO - Hand Tools
TEXTO - Hand Tools
 
Inglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of TextsInglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of Texts
 
Inglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand ToolsInglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand Tools
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
 
Lubrificantes III
Lubrificantes IIILubrificantes III
Lubrificantes III
 

Último

O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
rfmbrandao
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 

Último (20)

O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 

Aula 10 processos de tratamento

  • 2. Introdução  Os derivados de petróleo, da maneira como são produzidos, nem sempre estão enquadrados nas especificações requeridas. Faz-se necessário, muitas vezes, um processo de tratamento para especificar o produto, principalmente quanto ao teor de enxofre.  A finalidade dos diversos processos de tratamento é eliminar os efeitos indesejáveis destes compostos, presentes em todos os derivados.
  • 3. Classificação Processos de adoçamento: transformam compostos agressivos de enxofre (S, H2S,RSH) em outros menos prejudiciais (RSSR – dissulfetos), sem os retirar, contudo, dos produtos. O teor de enxofre total permanece constante. Processos de dessulfurização: Nestes processos, os compostos de enxofre são efetivamente removidos dos produtos
  • 4. Tratamento Cásutico Consiste na utilização de solução aquosa de NaOH ou KOH para lavar uma determinada fração de petróleo. Dessa forma, é possível eliminar compostos ácidos de enxofre, tais como H2S e mercaptanas (R-SH) de baixos pesos moleculares. Como carga, trabalha-se apenas com frações leves: gás combustível, GLP e naftas
  • 5. Tratamento Cáustico As reações do processo, apresentadas abaixo, geram sais solúveis na solução de soda, que são retirados da fase hidrocarboneto em vasos decantadores. 2 NaOH + H2S → Na2S + 2 H2O NaOH + R-SH → NaSR + H2O NaOH + R-COOH → R-COONa + H2O
  • 6.
  • 7. O tratamento cáustico só é empregado quando o teor de enxofre no derivado a ser tratado não é muito elevado.
  • 8. Tratamento MEROX Também conhecido como tratamento cáustico regenerativo, tem a vantagem de possibilitar a regeneração da soda cáustica consumida no processo, reduzindo consideravelmente seu custo operacional. Baseia-se na extração cáustica de mercaptans presentes nos derivados, com sua posterior oxidação a dissulfetos, ao mesmo tempo em que a solução cáustica é regenerada.
  • 9. Tratamento MEROX Isto é feito em presença de um catalisador organometálico (ftalocioanina de cobalto), dissolvido na solução de soda cáustica. O processo pode ser realizado em duas formas: catalisador em leito fixo ou catalisador em solução.
  • 10. Tratamento MEROX  O processo de leito fixo é aplicado quando a carga é mais pesada (querosene e diesel) e a oxidação que ocorre é feita simultaneamente com a extração, não sendo os dissulfetos retirados do derivado. É, portando um processo de adoçamento.
  • 11.
  • 12. Tratamento MEROX  No processo do catalisador em solução, aplicável a frações leves, a extração e a oxidação ocorrem em etapas diferentes, retirando-se os dissulfetos do derivado. O teor de enxofre é sensivelmente reduzido, caracterizando um processo de dessulfurização
  • 13.
  • 14. Tratamento Bender O tratamento Bender é essencialmente um processo de adoçamento para redução de corrosividade, desenvolvido com o objetivo de melhorar a qualidade do querosene de aviação e aplicável a frações intermediárias do petróleo.
  • 15. Tratamento Bender Consiste na transformação de mercaptanas corrosivas em dissulfetos menos agressivos, através de oxidação catalítica em leito fixo em meio alcalino, com catalisador à base de óxido de chumbo convertido a sulfeto (PbS) na própria unidade. 2 R-SH + ½ O2 → RSSR + H2O 2 R-SH + S + 2 NaOH → RSSR + Na2S + 2 H2O
  • 16.
  • 17. Tratamento DEA/MEA  O tratamento DEA é um processo específico para remoção de H2S de frações gasosas do petróleo, especialmente aquelas provenientes de unidades de craqueamento. Ele também remove CO2 eventualmente encontrado na corrente gasosa.  O processo é baseado na capacidade de soluções de etanolaminas, como a dietanolamina (DEA) ou a monoetalonamida (MEA), de solubilizar seletivamente a H2S e o CO2.