O documento fornece informações sobre um seminário sobre sonhos. Apresenta detalhes como local, livro texto, introdução sobre o sono e estágios do sono, sono REM, o que é sonho, requisitos para interpretação de sonhos e o sonho segundo a doutrina espírita.
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Seminário sobre os sonhos
1. Av. Antonio Carlos Magalhães, 3244
Empresarial Thomé de Souza, sala 1013
Caminho das Árvores
Salvador – BA
CEP 41.820-000
Tel.: (71)3017-9235 / (71)8113-3911
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5. O SONO: FENÔMENO BIOLÓGICO
Aristóteles
(384-322 a.C.): Do sono e
insônia. Afirma que o sono está
presente em quase todas as espécies
animais e de insetos.
Pesquisas atuais: Os laboratórios do
sono.
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6. ESTÁGIOS DO SONO
No processo de dormir, inicialmente o cérebro
emite ondas beta. Os movimentos dos olhos
apresentam grande atividade, e os músculos
ficam tensos.
Após um breve lapso de tempo, dá-se o
relaxamento e o cérebro passa a emitir ondas
alfa.
Após dez minutos, o eletro-oculograma detecta
diminuição dos movimentos oculares,
sinalizando o início do sono, ou estágio I. Nesse
estágio há uma redução das ondas alfa, e
aparecem ondas de frequência mistas, 6
especialmente ondas theta.
7. Quando o estado psíquico do descanso pré-sono
ainda não é de completa inconsciência,
acontecem aleatórias retomadas de consciência.
Isto ocorre porque, para que o sono aconteça é
necessário que a energia psíquica ou libido, que
está atuante durante a vigília, mantendo o
estado de consciência, flue para o inconsciente,
proporcionando a liberação do espírito.
Enquanto essa apropriação da libido pelo
inconsciente não ocorre, qualquer sensação
orgânica mais intensa ou acontecimentos no
meio ambiente, força o refluxo da libido para a
consciência. Isto acontece por ação do ego; pois
o ego é um complexo, basicamente, oriundo das
sensações orgânicas. 7
8. Assim, quando o sistema nervoso é estimulado
por algum acontecimento externo ou interno, o
ego tende a assumir o comando da consciência.
Esse é um mecanismo de defesa contra perigos
Durante as fases iniciais do sono, esse é um
acordar do ego.
O segundo estágio é assinalado pelo
aparecimento de ondas chamadas de complexos-k
e/ou picos de ondas; acordado, o paciente informa
que estava dormindo - e é difícil acordá-lo. Este
período dura entre dez e vinte e cinco minutos, e
também é denominado de N-REM, ou seja, não
ocorre o movimentos rápidos dos olhos. É
considerado um estado de sono mais profundo.
Nele aparecem as ondas delta. 8
9. O SONO REM: RAPID EYES
MOVIMENT
Em seguida a uma série de movimentos corporais - ou
terminando por eles - aparecem os sinais de sono REM
(Rapidy Eye Moviments), o qual se caracteriza por ondas
serrilhadas, movimentos rápidos e amplos dos globos
oculares, e mínimos movimentos musculares. Acontece
cerca de oitenta a cento e vinte minutos após o estágio I.
É curto, durando entre um e cinco minutos. Os sonhos
são característicos desse estágio. O ritmo cardíaco, que
fora moderado durante a tranquilidade psíquica da fase
N-REM, juntamente com uma respiração vagarosa e
rítmica, sofre alteração, tornando-se acelerado. A pressão
sanguínea atinge um nível médio elevado, flutuando de
um momento para o outro. Os homens têm ereção,
enquanto as mulheres apresentam intumescimento do
clitóris e da vagina. Os músculos, em geral usados para
movimentar o corpo ficam paralisados e flácidos 9
10. Com alternância entre estágio N-REM e REM,
existem cerca de cinco períodos de sono REM por
noite. A duração do sono REM costuma crescer mais e
mais, em ciclos, chegando a consumir meia hora por
estágio. Os adultos jovens gastam, em média, cerca de
sete horas e meia na cama, cada noite, e cerca de sete
horas desse tempo é utilizado no sono.
Na fase REM, o espírito, agora liberto, desperta
gradualmente na dimensão espiritual, onde viverá
uma série de experiências variadas, e o cérebro reflete
os padrões emocionais que ele está vivenciando, e que
podem ser registrados pelos aparelhos específicos,
como as ondas supracitadas.
Os estágios de sono não são rigidamente marcados.
Em geral, acontece que eventos próprios de outro
estágio, emerjam em pulsões irregulares e
inesperadas, no estágio em curso. Por exemplo,
quando uma pessoa está adormecendo, sinais próprios
do estágio I podem se alternar com sinais
característicos do estado desperto, por vários minutos,
antes dele se tornar dominante. 10
12. O QUE É O SONHO
O sonho é um evento diário que sempre intrigou
os seres humanos. Nele acontecem as coisas
mais fantásticas: o indivíduo pode voar, tem a
capacidade de estar em vários lugares ao mesmo
tempo, desloca-se entre regiões distintas sem
movimento, conversa com parentes e amigos
mortos, sem espanto ou medo. Panoramas e
situações sofrem solução de continuidade sem
aviso, e sem aparente relação entre si. Isto sem
falar daqueles que apresentam fatos mediúnicos
ou paranormais, dos quais a história de todos os
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povos guarda os mais variados exemplos.
13. A AMPLITUDE DA PSICOLOGIA
ANALÍTICA
A Psicologia Analítica não marginaliza nenhum
produto do psiquismo humano, sem preconceitos
de quaisquer tipos. Rituais religiosos, astrologia,
alquimia, magnetismo animal, manifestações
mediúnicas, elaborações científicas etc., são por
ela aceitos como material necessário e
fundamental para entendimento da alma e seus
processos.
Ao construir seu erudito arcabouço teórico, Jung
vivenciou a máxima de Públio Terêncio Afer (184-
160 a.C.): homo sum: humani nihil a me alienum
puto (sou homem, não julgo alheio a mim nada do
que é humano). 13
14. Mantendo uma atitude de valorizar
as próprias conclusões sobre o
inconsciente, na análise da
mediunidade e suas mensagens,
Jung se manteve aberto à
possibilidade da continuidade da
vida no além-túmulo, embora não a
afirmasse como um fato
indiscutível.
Os estudos e análises no meu livro
Jung e a Mediunidade deixam bem 14
claro essa atitude dele.
15. SONHO SEGUNDO A
PSICOLOGIA ANALÍTICA
Fator de Compensação
Estrutura do drama onírico:
Um local
As dramatis personae
A trama
A lise
A linguagem do sonho: arcaísmos, símbolos
e figuras mitológicas.
Esquecimento dos sonhos
Complexos e arquétipos nos sonhos 15
16. REQUISITOS PARA
INTERPRETAÇÃO DE
SONHOS
Cultura geral: História, mitologia,
Religiões
Capacidade de integrar
conhecimentos, Intuição
Conhecimento das circunstâncias
existenciais do analisando
Conhecimento dos princípios da
Psicologia Analítica 16
17. O SONHO SEGUNDO A
DOUTRINA ESPÍRITA
Desligamento da alma, pelo
“abaixamento da consciência”.
Os Sonhos mediúnicos e
paranormais
Simbolismo dos sonhos: o caso
de Os Mensageiros,
Psicografado pelo espírito
André Luiz 17
18. Av. Antonio Carlos Magalhães, 3244
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