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O PROBLEMA: BEBIDAS AÇUCARADAS SÃO O MAIOR
         CONTRIBUINTE PARA A EPIDEMIA DE OBESIDADE
                                          Dois de cada 3 adultos e um de cada 3 crianças nos
                                   EUA estão com sobrepeso ou obesos (1,2) e o país gasta
                                   em torno de US$ 190 Bilhões por ano com o tratamento
                                   de condições de saúde relacionadas a obesidade (3). O
                                   aumento do consumo de bebidas açucaradas tem sido o
                                   maior contribuinte para a epidemia de obesidade (4).
                                   Uma típica garrafa de 600ml contém entre 15 e 18
                                   colheres de açúcar e cerca de 240 Calorias. Uma garrafa
                                   de 2l pode chegar a 700 Calorias. Pessoas que bebem
                                   esse “bombom líquido” não se sentem tão satisfeitas
quanto se ingerirem a mesma quantidade de calorias em um alimento sólido e, portanto, não
compensam comendo menos (6).
        As companhias de bebidas nos EUA gastaram cerca de US$ 3,2 Bilhões em marketing de
refrigerantes em 2006 com meio Bilhão direcionado especificamente para idades entre 2 a 17
anos. A cada ano, os jovens veem centenas de anúncios em televisão de bebidas ricas em açúcar.
Em 2010, por exemplo, crianças em idade pré-escolar viram uma média de 213 anúncios de
bebidas açucaradas e outras energéticas. Crianças e adolescentes viram uma média de 277 e 406
anúncios, respectivamente (8). E, mesmo assim, as empresas continuam defendendo que suas
práticas de marketing e produtos não contribuem para a epidemia de obesidade (9). Incluindo na
confusão, estudos patrocinados pelas companhias de bebidas mostram-se de 4 a 8 vezes mais
favoráveis à indústria do que os estudos independentes (10). Essa folha de fatos reúne as
evidências científicas chave sobre a conexão entre consumo de bebidas açucaradas e obesidade.


      A EVIDÊNCIA: O CONSUMO DE REFRIGERANTES ESTÁ
    AUMENTANDO E ESSE AUMENTO É PREJUDICIAL A SAÚDE
      As porções de refrigerantes aumentaram dramaticamente nos últimos 40
anos. Crianças e adultos estão bebendo mais do que nunca.
    Antes da década de 50, garrafas de refrigerantes padrão tinham 200ml. Na década de 50,
     as indústrias começaram a introduzir tamanhos maiores, incluindo a lata de 350ml que se
     tornou muito disponível em 1960 (11). No início dos anos 90, as garrafas de 600ml de
     plástico se tornaram a regra (12). Hoje em dia, hoje, garrafas de consumo único estão cada
     vez maiores, incluindo a de 1,24l introduzida em 2011 (13).
    Em 1970, os refrigerantes perfaziam cerca de 4% da ingestão calórica diária nos EUA. Em
     2001, já eram 9% (14).
    Crianças e jovens nos EUA consumiam 224 Calorias por dia provenientes de refrigerantes
     em 1999 até 2004. Quase 11% da ingestão calórica recomendada (15). De 1989 a 2008, as
     calorias provenientes das bebidas açucaradas cresceram em 60% em crianças entre 6 e 11
     anos, de 130 a 209 Calorias por dia (16) e o percentual de crianças que consomem saiu de
     79% para 91%.
 Em um dado dia, metade da população dos EUA consome refrigerantes; 1 em cada 4 tem
         pelo menos 200 Calorias dessas bebidas e 5% tem pelo menos 567 Calorias, 4 latas de
         refrigerante (17). Bebidas Açucaradas (refrigerantes, energéticos e bebidas esportivas) são
         as principais fontes de caloria na dieta dos adolescentes (226 calorias por dia), batendo
         pizza (213 calorias por dia) (18).

    Bebidas Açucaradas aumentam o risco de Obesidade, Diabetes,
Doenças Cardíacas e Gota.
        Um estudo com 120.000 homens e mulheres feito ao longo de 20 anos encontrou que,
         pessoas que aumentaram o consumo de bebidas açucaradas em uma garrafa de 600ml por
         dia, ganharam mais peso com o tempo, em média, meio quilo extra para cada 4 anos
         quando comparadas as pessoas que não aumentaram o consumo (19). Outros estudos
         encontraram conexões significativas entre o consumo de bebidas açucaradas e ganho de
         peso em crianças (20). Um estudo encontrou que para cada latinha de 350ml adicional
         consumida por uma criança por dia, as chances de se tornar obeso aumentam em 60% em
         1,5 anos de acompanhamento (21).
        Pessoas que consomem bebidas açucaradas regularmente, uma a duas latas por dia ou
         mais, têm 26% mais chance de desenvolver Diabetes tipo 2 do que pessoas que raramente
         tomam essas bebidas (22). Os riscos são ainda maiores em adultos jovens e asiáticos.
        Um estudo que acompanhou 40.000 homens por duas décadas encontrou que aqueles que
         beberam uma média de uma lata de refrigerante por dia tiveram 20% de risco a mais de ter
         um ataque do coração ou de morrer de um infarto do que aqueles que raramente
         consomem esse tipo de bebida (23). Um estudo relacionado em mulheres encontrou
         conexões semelhantes entre bebidas açucaradas e doenças cardíacas (24).
        Um estudo com 80.000 mulheres durante 22 anos encontrou que aquelas que consumiam
         uma lata de refrigerante por dia tinham um risco 75% maior de gota do que as que
         raramente consumiam esse tipo de bebida (25). Pesquisadores encontraram riscos
         semelhantes em homens (26).

     Diminuir ou eliminar as bebidas açucaradas pode ajudar as
pessoas a controlarem seu peso.
        Estudos em crianças e adultos mostraram que reduzir o consumo pode levar a um melhor
         controle de peso entre aqueles que tinham, inicialmente, sobrepeso. (27,28)

Referências:
  1.      Ogden CL, Carroll MD, Kit BK, Flegal KM. Prevalence of obesity and trends in body mass index among US children and
          adolescents, 1999-2010. JAMA. 2012;307(5):483-490.
  2.      Flegal KM, Carroll MD, Kit BK, Ogden CL. Prevalence of obesity and trends in the distribution of body mass index among
          US adults, 1999-2010. JAMA. 2012;307(5):491-497.
  3.      Cawley J, Meyerhoefer C. The medical care costs of obesity: an instrumental variables approach. J Health Econ.
          2012;31(1):219- 230.
  4.      Institute of Medicine. Accelerating Progress in Obesity Prevention: Solving the Weight of the Nation. Washington, DC:
          National Academies Press; 2012.
  5.      US Department of Agriculture. Nutrient data for 14400, Carbonated beverage, cola, contains caffeine. National Nutrient
          Database for Standard Reference, Release 24. 2012. http://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4337. Accessed June 21,
          2012.
  6.      Pan A, Hu FB. Effects of carbohydrates on satiety: differences between liquid and solid food. Curr Opin Clin Nutr Metab
          Care. 2011;14(4):385-390.
  7.      USFederalTradeCommission.MarketingFoodtoChildrenandAdolescents:AReviewofIndustryExpenditures,Activities,andSelf-
          Regulation. Washington, DC: US Federal Trade Commission; 2008.
8.    Harris J, Schwartz MB, Brownell KD, et al. Sugary Drink FACTS: Evaluating Sugary Drink Nutrition and Marketing to Youth.
        New Haven, CT: Rudd Center for Food Policy and Obesity; 2011.
  9.    Coca-Cola: Don’t blame us for obesity epidemic! The New York Daily News. June 8, 2012.
  10.   Lesser LI, Ebbeling CB, Goozner M, Wypij D, Ludwig DS. Relationship between funding source and conclusion among
        nutrition-related scientific articles. PLoS Med. 2007;4(1):e5.
  11.   The Coca-Cola Company. History of Bottling. http://www.thecoca-colacompany.com/ourcompany/historybottling.html.
        Accessed June 21, 2012.
  12.   Jacobson M. Liquid Candy: How Soft Drinks are Harming Americans' Health. Washignton, DC: Center for Science in the
        Public
        Interest; 2005.
  13.   The Coca-Cola Company. 1.25 For 125! New 1.25 Liter Coca-Cola Package Rolls Out as Part of Brand's 125 th Anniversary
        Celebration. 2011; http://www.thecoca-colacompany.com/dynamic/press_center/2011/05/125-for-125.html. Accessed
        June 25,
        2012.
  14.   Nielsen SJ, Popkin BM. Changes in beverage intake between 1977 and 2001. Am J Prev Med. 2004;27(3):205-210.
  15.   Wang YC, Bleich SN, Gortmaker SL. Increasing caloric contribution from sugar-sweetened beverages and 100% fruit juices
        among US children and adolescents, 1988-2004. Pediatrics. 2008;121(6):e1604-1614.
  16.   Lasater G, Piernas C, Popkin BM. Beverage patterns and trends among school-aged children in the US, 1989-2008. Nutr J.
        2011;10:103.
  17.   Ogden CL, Kit BK, Carroll MD, Park S. Consumption of sugar drinks in the United States, 2005-2008. NCHS Data Brief.
        2011(71):1-8.
  18.   National Cancer Institute. Risk Factor Monitoring and Methods. Mean Intake of Energy and Mean Contribution (kcal) of
        Various
        Foods Among US Population, by Age, NHANES 2005–06. http://riskfactor.cancer.gov/diet/foodsources/. Accessed June
        21,
        2012.
  19.   Mozaffarian D, Hao T, Rimm EB, Willett WC, Hu FB. Changes in diet and lifestyle and long-term weight gain in women and
        men. N Engl J Med. 2011;364(25):2392-2404.
  20.   Malik VS, Willett WC, Hu FB. Sugar-sweetened beverages and BMI in children and adolescents: reanalyses of a meta-
        analysis. Am
        J Clin Nutr. 2009;89(1):438-439; author reply 439-440.
  21.   Ludwig DS, Peterson KE, Gortmaker SL. Relation between consumption of sugar-sweetened drinks and childhood obesity:
        a
        prospective, observational analysis. Lancet. 2001;357(9255):505-508.
  22.   Malik VS, Popkin BM, Bray GA, Despres JP, Willett WC, Hu FB. Sugar-sweetened beverages and risk of metabolic
        syndrome and
        type 2 diabetes: a meta-analysis. Diabetes Care. 2010;33(11):2477-2483.
  23.   de Koning L, Malik VS, Kellogg MD, Rimm EB, Willett WC, Hu FB. Sweetened beverage consumption, incident coronary
        heart
        disease, and biomarkers of risk in men. Circulation. 2012;125(14):1735-1741, S1731.
  24.   Fung TT, Malik V, Rexrode KM, Manson JE, Willett WC, Hu FB. Sweetened beverage consumption and risk of coronary
        heart
        disease in women. Am J Clin Nutr. 2009;89(4):1037-1042.
  25.   Choi HK, Willett W, Curhan G. Fructose-rich beverages and risk of gout in women. JAMA. 2010;304(20):2270-2278.
  26.   Choi HK, Curhan G. Soft drinks, fructose consumption, and the risk of gout in men: prospective cohort study. BMJ.
        2008;336(7639):309-312.
  27.   Ebbeling CB, Feldman HA, Osganian SK, Chomitz VR, Ellenbogen SJ, Ludwig DS. Effects of decreasing sugar-sweetened
        beverage consumption on body weight in adolescents: a randomized, controlled pilot study. Pediatrics. 2006;117(3):673-
        680.
  28.   Tate DF, Turner-McGrievy G, Lyons E, et al. Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in
        adults:
        main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. Am J Clin Nutr.
        2012;95(3):555-563.
   Preparado pelo Departamento de Nutrição da Havard School of Public Health. Para maiores informações sobre
bebidas açucaradas e opções saudáveis, Visite The Nutrition Source em:
www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/healthy-drinks/.
(Tradução: Henrique Autran / Revisão: David Menezes)

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Bebidas Açucaradas e a Epidemia de Obesidade

  • 1. O PROBLEMA: BEBIDAS AÇUCARADAS SÃO O MAIOR CONTRIBUINTE PARA A EPIDEMIA DE OBESIDADE Dois de cada 3 adultos e um de cada 3 crianças nos EUA estão com sobrepeso ou obesos (1,2) e o país gasta em torno de US$ 190 Bilhões por ano com o tratamento de condições de saúde relacionadas a obesidade (3). O aumento do consumo de bebidas açucaradas tem sido o maior contribuinte para a epidemia de obesidade (4). Uma típica garrafa de 600ml contém entre 15 e 18 colheres de açúcar e cerca de 240 Calorias. Uma garrafa de 2l pode chegar a 700 Calorias. Pessoas que bebem esse “bombom líquido” não se sentem tão satisfeitas quanto se ingerirem a mesma quantidade de calorias em um alimento sólido e, portanto, não compensam comendo menos (6). As companhias de bebidas nos EUA gastaram cerca de US$ 3,2 Bilhões em marketing de refrigerantes em 2006 com meio Bilhão direcionado especificamente para idades entre 2 a 17 anos. A cada ano, os jovens veem centenas de anúncios em televisão de bebidas ricas em açúcar. Em 2010, por exemplo, crianças em idade pré-escolar viram uma média de 213 anúncios de bebidas açucaradas e outras energéticas. Crianças e adolescentes viram uma média de 277 e 406 anúncios, respectivamente (8). E, mesmo assim, as empresas continuam defendendo que suas práticas de marketing e produtos não contribuem para a epidemia de obesidade (9). Incluindo na confusão, estudos patrocinados pelas companhias de bebidas mostram-se de 4 a 8 vezes mais favoráveis à indústria do que os estudos independentes (10). Essa folha de fatos reúne as evidências científicas chave sobre a conexão entre consumo de bebidas açucaradas e obesidade. A EVIDÊNCIA: O CONSUMO DE REFRIGERANTES ESTÁ AUMENTANDO E ESSE AUMENTO É PREJUDICIAL A SAÚDE As porções de refrigerantes aumentaram dramaticamente nos últimos 40 anos. Crianças e adultos estão bebendo mais do que nunca.  Antes da década de 50, garrafas de refrigerantes padrão tinham 200ml. Na década de 50, as indústrias começaram a introduzir tamanhos maiores, incluindo a lata de 350ml que se tornou muito disponível em 1960 (11). No início dos anos 90, as garrafas de 600ml de plástico se tornaram a regra (12). Hoje em dia, hoje, garrafas de consumo único estão cada vez maiores, incluindo a de 1,24l introduzida em 2011 (13).  Em 1970, os refrigerantes perfaziam cerca de 4% da ingestão calórica diária nos EUA. Em 2001, já eram 9% (14).  Crianças e jovens nos EUA consumiam 224 Calorias por dia provenientes de refrigerantes em 1999 até 2004. Quase 11% da ingestão calórica recomendada (15). De 1989 a 2008, as calorias provenientes das bebidas açucaradas cresceram em 60% em crianças entre 6 e 11 anos, de 130 a 209 Calorias por dia (16) e o percentual de crianças que consomem saiu de 79% para 91%.
  • 2.  Em um dado dia, metade da população dos EUA consome refrigerantes; 1 em cada 4 tem pelo menos 200 Calorias dessas bebidas e 5% tem pelo menos 567 Calorias, 4 latas de refrigerante (17). Bebidas Açucaradas (refrigerantes, energéticos e bebidas esportivas) são as principais fontes de caloria na dieta dos adolescentes (226 calorias por dia), batendo pizza (213 calorias por dia) (18). Bebidas Açucaradas aumentam o risco de Obesidade, Diabetes, Doenças Cardíacas e Gota.  Um estudo com 120.000 homens e mulheres feito ao longo de 20 anos encontrou que, pessoas que aumentaram o consumo de bebidas açucaradas em uma garrafa de 600ml por dia, ganharam mais peso com o tempo, em média, meio quilo extra para cada 4 anos quando comparadas as pessoas que não aumentaram o consumo (19). Outros estudos encontraram conexões significativas entre o consumo de bebidas açucaradas e ganho de peso em crianças (20). Um estudo encontrou que para cada latinha de 350ml adicional consumida por uma criança por dia, as chances de se tornar obeso aumentam em 60% em 1,5 anos de acompanhamento (21).  Pessoas que consomem bebidas açucaradas regularmente, uma a duas latas por dia ou mais, têm 26% mais chance de desenvolver Diabetes tipo 2 do que pessoas que raramente tomam essas bebidas (22). Os riscos são ainda maiores em adultos jovens e asiáticos.  Um estudo que acompanhou 40.000 homens por duas décadas encontrou que aqueles que beberam uma média de uma lata de refrigerante por dia tiveram 20% de risco a mais de ter um ataque do coração ou de morrer de um infarto do que aqueles que raramente consomem esse tipo de bebida (23). Um estudo relacionado em mulheres encontrou conexões semelhantes entre bebidas açucaradas e doenças cardíacas (24).  Um estudo com 80.000 mulheres durante 22 anos encontrou que aquelas que consumiam uma lata de refrigerante por dia tinham um risco 75% maior de gota do que as que raramente consumiam esse tipo de bebida (25). Pesquisadores encontraram riscos semelhantes em homens (26). Diminuir ou eliminar as bebidas açucaradas pode ajudar as pessoas a controlarem seu peso.  Estudos em crianças e adultos mostraram que reduzir o consumo pode levar a um melhor controle de peso entre aqueles que tinham, inicialmente, sobrepeso. (27,28) Referências: 1. Ogden CL, Carroll MD, Kit BK, Flegal KM. Prevalence of obesity and trends in body mass index among US children and adolescents, 1999-2010. JAMA. 2012;307(5):483-490. 2. Flegal KM, Carroll MD, Kit BK, Ogden CL. Prevalence of obesity and trends in the distribution of body mass index among US adults, 1999-2010. JAMA. 2012;307(5):491-497. 3. Cawley J, Meyerhoefer C. The medical care costs of obesity: an instrumental variables approach. J Health Econ. 2012;31(1):219- 230. 4. Institute of Medicine. Accelerating Progress in Obesity Prevention: Solving the Weight of the Nation. Washington, DC: National Academies Press; 2012. 5. US Department of Agriculture. Nutrient data for 14400, Carbonated beverage, cola, contains caffeine. National Nutrient Database for Standard Reference, Release 24. 2012. http://ndb.nal.usda.gov/ndb/foods/show/4337. Accessed June 21, 2012. 6. Pan A, Hu FB. Effects of carbohydrates on satiety: differences between liquid and solid food. Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2011;14(4):385-390. 7. USFederalTradeCommission.MarketingFoodtoChildrenandAdolescents:AReviewofIndustryExpenditures,Activities,andSelf- Regulation. Washington, DC: US Federal Trade Commission; 2008.
  • 3. 8. Harris J, Schwartz MB, Brownell KD, et al. Sugary Drink FACTS: Evaluating Sugary Drink Nutrition and Marketing to Youth. New Haven, CT: Rudd Center for Food Policy and Obesity; 2011. 9. Coca-Cola: Don’t blame us for obesity epidemic! The New York Daily News. June 8, 2012. 10. Lesser LI, Ebbeling CB, Goozner M, Wypij D, Ludwig DS. Relationship between funding source and conclusion among nutrition-related scientific articles. PLoS Med. 2007;4(1):e5. 11. The Coca-Cola Company. History of Bottling. http://www.thecoca-colacompany.com/ourcompany/historybottling.html. Accessed June 21, 2012. 12. Jacobson M. Liquid Candy: How Soft Drinks are Harming Americans' Health. Washignton, DC: Center for Science in the Public Interest; 2005. 13. The Coca-Cola Company. 1.25 For 125! New 1.25 Liter Coca-Cola Package Rolls Out as Part of Brand's 125 th Anniversary Celebration. 2011; http://www.thecoca-colacompany.com/dynamic/press_center/2011/05/125-for-125.html. Accessed June 25, 2012. 14. Nielsen SJ, Popkin BM. Changes in beverage intake between 1977 and 2001. Am J Prev Med. 2004;27(3):205-210. 15. Wang YC, Bleich SN, Gortmaker SL. Increasing caloric contribution from sugar-sweetened beverages and 100% fruit juices among US children and adolescents, 1988-2004. Pediatrics. 2008;121(6):e1604-1614. 16. Lasater G, Piernas C, Popkin BM. Beverage patterns and trends among school-aged children in the US, 1989-2008. Nutr J. 2011;10:103. 17. Ogden CL, Kit BK, Carroll MD, Park S. Consumption of sugar drinks in the United States, 2005-2008. NCHS Data Brief. 2011(71):1-8. 18. National Cancer Institute. Risk Factor Monitoring and Methods. Mean Intake of Energy and Mean Contribution (kcal) of Various Foods Among US Population, by Age, NHANES 2005–06. http://riskfactor.cancer.gov/diet/foodsources/. Accessed June 21, 2012. 19. Mozaffarian D, Hao T, Rimm EB, Willett WC, Hu FB. Changes in diet and lifestyle and long-term weight gain in women and men. N Engl J Med. 2011;364(25):2392-2404. 20. Malik VS, Willett WC, Hu FB. Sugar-sweetened beverages and BMI in children and adolescents: reanalyses of a meta- analysis. Am J Clin Nutr. 2009;89(1):438-439; author reply 439-440. 21. Ludwig DS, Peterson KE, Gortmaker SL. Relation between consumption of sugar-sweetened drinks and childhood obesity: a prospective, observational analysis. Lancet. 2001;357(9255):505-508. 22. Malik VS, Popkin BM, Bray GA, Despres JP, Willett WC, Hu FB. Sugar-sweetened beverages and risk of metabolic syndrome and type 2 diabetes: a meta-analysis. Diabetes Care. 2010;33(11):2477-2483. 23. de Koning L, Malik VS, Kellogg MD, Rimm EB, Willett WC, Hu FB. Sweetened beverage consumption, incident coronary heart disease, and biomarkers of risk in men. Circulation. 2012;125(14):1735-1741, S1731. 24. Fung TT, Malik V, Rexrode KM, Manson JE, Willett WC, Hu FB. Sweetened beverage consumption and risk of coronary heart disease in women. Am J Clin Nutr. 2009;89(4):1037-1042. 25. Choi HK, Willett W, Curhan G. Fructose-rich beverages and risk of gout in women. JAMA. 2010;304(20):2270-2278. 26. Choi HK, Curhan G. Soft drinks, fructose consumption, and the risk of gout in men: prospective cohort study. BMJ. 2008;336(7639):309-312. 27. Ebbeling CB, Feldman HA, Osganian SK, Chomitz VR, Ellenbogen SJ, Ludwig DS. Effects of decreasing sugar-sweetened beverage consumption on body weight in adolescents: a randomized, controlled pilot study. Pediatrics. 2006;117(3):673- 680. 28. Tate DF, Turner-McGrievy G, Lyons E, et al. Replacing caloric beverages with water or diet beverages for weight loss in adults: main results of the Choose Healthy Options Consciously Everyday (CHOICE) randomized clinical trial. Am J Clin Nutr. 2012;95(3):555-563. Preparado pelo Departamento de Nutrição da Havard School of Public Health. Para maiores informações sobre bebidas açucaradas e opções saudáveis, Visite The Nutrition Source em: www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/healthy-drinks/. (Tradução: Henrique Autran / Revisão: David Menezes)