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É o emprego de um termo com o significado de outro, numa relação
de semelhança entre ambos.

  • "Não sei que nuvem trago neste peito
     que tudo quanto vejo me entristece..."
                                    (Alexandre de Gusmão)


  • " Sua boca é um cadeado
    E meu corpo é uma fogueira"
                      (Chico Buarque de Holanda)
É a aproximação de dois termos entre os quais existe
alguma relação de semelhança


• A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.
• "E há poeta que são artistas
  E trabalham nos seus versos
  como carpinteiro nas tábuas!..." (Alberto Caeiro)

• Como um grande borrão de fogo sujo
  O sol posto demora-se nas nuvens que ficam."
  (Alberto Caeiro)
PERSONIFICAÇÃO
consiste em atribuir características de pessoa a seres
animais ou seres inanimados


                                • Personificação
                                  da mesa.
Consiste na união de impressões sensoriais diferentes.

 • O cheiro doce e verde do capim trazia recordações
   da fazenda, para onde nunca mais retornou.
(cheiro = sensação olfativa; doce = sensação
gustativa; verde = sensação visual)

• Dia de luz , festa de sol
  Um barquinho a deslizar no macio azul do mar...

  (azul = sensação visual; macio = sensação tátil)
Expressão que designa um ser através de alguma de suas
características ou atributos, ou de um facto que celebrizou.

• A Cidade Luz continua atraindo visitantes do mundo todo.

   (cidade luz = Paris)

• A Cidade Maravilhosa segue cheia de sol.
   (cidade maravilhosa = Rio de Janeiro)

 • O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
(povo lusitano = os portugueses)
Quando a perífrase indica uma pessoa,
    recebe o nome de antonomásia.

• O Príncipe dos poetas também teve outras
  actividades que o tornaram famoso; por exemplo:
  a luta pelo serviço militar obrigatório.
 (Príncipe dos poetas = Olavo Bilac)
• "A dama do teatro brasileiro foi indicada para o
  Oscar."
   (dama do teatro brasileiro = Fernanda Montenegro)
Figura que consiste no emprego de termos com
sentidos opostos.
• " Tristeza não tem fim.
  felicidade sim ...."
• " Eu preparo uma canção
  que faça acordar os homens
  e adormecer as crianças".
• "Há de surgir uma estrela no céu cada vez que
  você sorrir,
  há de apagar uma estrela no céu cada vez que
  você chorar"
É uma proposição aparentemente absurda, resultante da
reunião de ideias contraditórias.

• "Pra se viver do amor
  Há que esquecer o amor."

• No discurso, o sindicalista afirmou que o
  operário quanto mais trabalha mais tem
  dificuldades económicas.
Consiste na expressão de uma ideia desagradável por
palavras mais "suaves".


 • Aqueles homens públicos apropriam-se do
   dinheiro. (apropriar-se = roubar)
 • D. Afonso IV mandou tirar Inês ao mundo.
 (tirar ao mundo = matar)
Figura que através do exagero procura tornar mais
expressiva uma idéia.
   • Na época de festa, sempre morro de medo de
     fogos de artifício.
   • "Será que eu tenho sempre que te lembrar
     todo dia, toda hora.
Consiste na inversão de sentido: afirma-se o contrário
do que se pensa, visando à sátira ou à ridicularização.


                              • Cada vez que você
                                interrompe o seu
                                colega, sem pedir
                                licença, percebo como é
                                bem-educado.
onomatopeia
Consiste na imitação do som ou da voz natural dos
seres.

 • "Sem o coaxar dos sapos ou o cricri dos grilos
   como que é que poderíamos dormir tranqüilos a
   nossa eternidade?"
 • "No Tic Tic Tac do meu coração, renascerá..."
Consiste na repetição de fonemas no início ou interior
das palavras.
• O rato roeu a roupa do rei de Roma.

• “Pedro Pedreiro penseiro esperando o trem/
  Manhã parece, carece de esperar também/
  Para o bem de quem tem bem de quem não
  tem vintém”.Chico Buarque (várias figuras)


                                Aqui também há
                                assonância em E
Ocorre quando há omissão de um termo, que fica
subentendido pelo contexto e que é facilmente identificado.

• À direita da estrada, sol, à esquerda, chuva.
  (omissão da forma verbal estava: estava o sol,
  estava chuva)
• " Na rua deserta, nenhum sinal de bonde."
  (Clarice Lispector)
  (omissão de não havia)
É a inversão da ordem natural (direta) dos termos na
oração, ou das orações no período.


• Viajam cansados os pescadores de ilusões.
  ( Os pescadores de ilusões viajam cansados)

• Acompanhando o som da torcida, dançava com a
  bola o atleta.
  (O atleta dançava com a bola acompanhando som da
  torcida)
É a repetição de um termo, ou reforço de seu significado


  • Choramos um choro sentido, mas nos
    refizemos logo.

  • Subir pra cima de um banco

  • "Olhei até ficar cansado
    De ver os meus olhos no espelho"
Ocorre quando não se utiliza a conjunção < e >




  • O cantor interpretava a canção, o público
    vaiava. Ele insistia, o público continuava.
    Ele parou, quebrou o violão, saiu do palco.

  • O velho zunia, as folhas caíam.
Ocorre quando há repetição da conjunção < e >

• E falei, e gritei, e tentei, e gesticulei e pedi ajuda, mas
  ninguém parou para socorrer o gato acidentado.

• E a noite é negra
  e estrelas não brilham
  e pessoas mascaram a voz
  e a dor
  e expõem o rosto ao risco
  e à solidão.
É a repetição de uma palavra para enfatizar o sentido,
criando maior expressividade.


 "Na solidão solitude,
 Na solidão entrei,
 Na solidão perdi-me,
 Nunca me alegrei." (Mário de Andrade)

 "Vários tons de vermelho dançam para mim,
 o vermelho da guerra,
 o vermelho das terras,
 o vermelho do nada." (Kátia Maristela Ongaro)
É a repetição de termos no início de cada verso
ou frases.
:


    • "Era a mais cruel das cenas. Era a mais
      cruel das situações. Era a mais cruel das
      missões..."
• O que será (À flor da pele)

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces, e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita
                                         Chico Buarque de Holanda
Consiste numa sequência de palavras, sinônimas ou
não, que intensificam uma mesma ideia. Pode ser da
menos intensa para a mais intensa e vice-versa.

Gradação ou Clímax
• O trigo... nasceu, cresceu, espigou,
  amadureceu, colheu-se. (Padre Vieira)

• Ele chorou, berrou, esperneou.
Consiste no chamamento ou interpelação a uma
pessoa ou coisa que pode ser real ou imaginária, pode
estar presente ou ausente; Um tipo de VOCATIVO.

   • Ó mar salgado,
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  • 1.
  • 2. É o emprego de um termo com o significado de outro, numa relação de semelhança entre ambos. • "Não sei que nuvem trago neste peito que tudo quanto vejo me entristece..." (Alexandre de Gusmão) • " Sua boca é um cadeado E meu corpo é uma fogueira" (Chico Buarque de Holanda)
  • 3. É a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança • A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido. • "E há poeta que são artistas E trabalham nos seus versos como carpinteiro nas tábuas!..." (Alberto Caeiro) • Como um grande borrão de fogo sujo O sol posto demora-se nas nuvens que ficam." (Alberto Caeiro)
  • 4. PERSONIFICAÇÃO consiste em atribuir características de pessoa a seres animais ou seres inanimados • Personificação da mesa.
  • 5. Consiste na união de impressões sensoriais diferentes. • O cheiro doce e verde do capim trazia recordações da fazenda, para onde nunca mais retornou. (cheiro = sensação olfativa; doce = sensação gustativa; verde = sensação visual) • Dia de luz , festa de sol Um barquinho a deslizar no macio azul do mar... (azul = sensação visual; macio = sensação tátil)
  • 6. Expressão que designa um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um facto que celebrizou. • A Cidade Luz continua atraindo visitantes do mundo todo. (cidade luz = Paris) • A Cidade Maravilhosa segue cheia de sol. (cidade maravilhosa = Rio de Janeiro) • O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. (povo lusitano = os portugueses)
  • 7. Quando a perífrase indica uma pessoa, recebe o nome de antonomásia. • O Príncipe dos poetas também teve outras actividades que o tornaram famoso; por exemplo: a luta pelo serviço militar obrigatório. (Príncipe dos poetas = Olavo Bilac) • "A dama do teatro brasileiro foi indicada para o Oscar." (dama do teatro brasileiro = Fernanda Montenegro)
  • 8. Figura que consiste no emprego de termos com sentidos opostos. • " Tristeza não tem fim. felicidade sim ...." • " Eu preparo uma canção que faça acordar os homens e adormecer as crianças". • "Há de surgir uma estrela no céu cada vez que você sorrir, há de apagar uma estrela no céu cada vez que você chorar"
  • 9. É uma proposição aparentemente absurda, resultante da reunião de ideias contraditórias. • "Pra se viver do amor Há que esquecer o amor." • No discurso, o sindicalista afirmou que o operário quanto mais trabalha mais tem dificuldades económicas.
  • 10. Consiste na expressão de uma ideia desagradável por palavras mais "suaves". • Aqueles homens públicos apropriam-se do dinheiro. (apropriar-se = roubar) • D. Afonso IV mandou tirar Inês ao mundo. (tirar ao mundo = matar)
  • 11. Figura que através do exagero procura tornar mais expressiva uma idéia. • Na época de festa, sempre morro de medo de fogos de artifício. • "Será que eu tenho sempre que te lembrar todo dia, toda hora.
  • 12. Consiste na inversão de sentido: afirma-se o contrário do que se pensa, visando à sátira ou à ridicularização. • Cada vez que você interrompe o seu colega, sem pedir licença, percebo como é bem-educado.
  • 13. onomatopeia Consiste na imitação do som ou da voz natural dos seres. • "Sem o coaxar dos sapos ou o cricri dos grilos como que é que poderíamos dormir tranqüilos a nossa eternidade?" • "No Tic Tic Tac do meu coração, renascerá..."
  • 14. Consiste na repetição de fonemas no início ou interior das palavras. • O rato roeu a roupa do rei de Roma. • “Pedro Pedreiro penseiro esperando o trem/ Manhã parece, carece de esperar também/ Para o bem de quem tem bem de quem não tem vintém”.Chico Buarque (várias figuras) Aqui também há assonância em E
  • 15. Ocorre quando há omissão de um termo, que fica subentendido pelo contexto e que é facilmente identificado. • À direita da estrada, sol, à esquerda, chuva. (omissão da forma verbal estava: estava o sol, estava chuva) • " Na rua deserta, nenhum sinal de bonde." (Clarice Lispector) (omissão de não havia)
  • 16. É a inversão da ordem natural (direta) dos termos na oração, ou das orações no período. • Viajam cansados os pescadores de ilusões. ( Os pescadores de ilusões viajam cansados) • Acompanhando o som da torcida, dançava com a bola o atleta. (O atleta dançava com a bola acompanhando som da torcida)
  • 17. É a repetição de um termo, ou reforço de seu significado • Choramos um choro sentido, mas nos refizemos logo. • Subir pra cima de um banco • "Olhei até ficar cansado De ver os meus olhos no espelho"
  • 18. Ocorre quando não se utiliza a conjunção < e > • O cantor interpretava a canção, o público vaiava. Ele insistia, o público continuava. Ele parou, quebrou o violão, saiu do palco. • O velho zunia, as folhas caíam.
  • 19. Ocorre quando há repetição da conjunção < e > • E falei, e gritei, e tentei, e gesticulei e pedi ajuda, mas ninguém parou para socorrer o gato acidentado. • E a noite é negra e estrelas não brilham e pessoas mascaram a voz e a dor e expõem o rosto ao risco e à solidão.
  • 20. É a repetição de uma palavra para enfatizar o sentido, criando maior expressividade. "Na solidão solitude, Na solidão entrei, Na solidão perdi-me, Nunca me alegrei." (Mário de Andrade) "Vários tons de vermelho dançam para mim, o vermelho da guerra, o vermelho das terras, o vermelho do nada." (Kátia Maristela Ongaro)
  • 21. É a repetição de termos no início de cada verso ou frases. : • "Era a mais cruel das cenas. Era a mais cruel das situações. Era a mais cruel das missões..."
  • 22. • O que será (À flor da pele) O que será que me dá Que me bole por dentro, será que me dá Que brota à flor da pele, será que me dá E que me sobe às faces, e me faz corar E que me salta aos olhos a me atraiçoar E que me aperta o peito e me faz confessar O que não tem mais jeito de dissimular E que nem é direito ninguém recusar E que me faz mendigo, me faz suplicar O que não tem medida, nem nunca terá O que não tem remédio, nem nunca terá O que não tem receita Chico Buarque de Holanda
  • 23. Consiste numa sequência de palavras, sinônimas ou não, que intensificam uma mesma ideia. Pode ser da menos intensa para a mais intensa e vice-versa. Gradação ou Clímax • O trigo... nasceu, cresceu, espigou, amadureceu, colheu-se. (Padre Vieira) • Ele chorou, berrou, esperneou.
  • 24. Consiste no chamamento ou interpelação a uma pessoa ou coisa que pode ser real ou imaginária, pode estar presente ou ausente; Um tipo de VOCATIVO. • Ó mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal! • Senhor, Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! • Deus! Deus! Onde estás que não respondes?