Produto final de trabalho resultante da atividade "As notícias viajam" http://arquivoe-portugues.blogspot.com/2012/01/as-noticias-viajam.html .
Autora:
Valentyna Myronets, 8ºA
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Sismo Japão 2011
1. SISMO NO JAPÃO 2011
Língua Portuguesa
Valentyna Myronets, 8ºA
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2. A 11 de Março, o Norte do Japão O que aconteceu, segundo o
foi atingido por um dos maiores sismos especialista em Engenharia Sísmica, foi
de que há registo. Seguiu-se um tsunami que nessa placa se verificou um sismo
que varreu grande parte da costa e que "particularmente intenso", com uma
provocou um acidente na central nuclear "ruptura em que se libertou uma maior
de Fukushima. Os esforços unem-se quantidade de energia". Para além disso,
agora no sentido da recuperação. a ruptura ocorreu na zona do oceano, o
que originou um "movimento relativo
Eram 14h46 (hora local) do dia
entre as duas faces da placa", que
11 de Março, quando um sismo de
acabou por provocar um tsunami com
magnitude 8.9 na escala de Richter
ondas a atingir os 10 metros e que
atingiu o Norte do Japão. Raimundo
deixaram um rasto de destruição.
Delgado, professor na Faculdade de
Engenharia da Universidade do Porto
(FEUP), explica que o Japão está
localizado numa "zona de junção entre
duas placas com uma actividade
[sísmica] muito significativa".
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3. começou a produzir-se vapor. O
Lídia Ferreira, especialista em
Física Nuclear, explica que, quando "material que arrecadava as barras de
aconteceu o terramoto, o reactor da combustível começou a oxidar" e na
central nuclear de Fukushima foi "oxidação produziu hidrogénio", afirma a
"fechado automaticamente". Assim, professora no Instituto Superior Técnico
deixou de haver energia e entrou em de Lisboa (IST). Os trabalhadores da
funcionamento um "sistema central tiveram de deixar sair gás, para
de
geradores para poder manter a tentar manter a temperatura e a pressão
baixa. Assim, algum material radioactivo
electricidade suficiente para produzir o
arrefecimento". Entretanto, veio o foi "transportado para fora", juntamente
com o hidrogénio que estava a ser
tsunami, que "acabou com esse sistema"
e fez com que entrassem em formado. Quando o hidrogénio teve uma
funcionamento as baterias. "concentração suficiente", ocorreram
explosões, que estragaram grande parte
Durante o tempo de
do reactor.
funcionamento das baterias, "não foi
possível baixar a temperatura do
sistema". A água começou a baixar e
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4. Pedro Vaz, do Instituto
Tecnológico e Nuclear (ITN) resume a
situação, afirmando que o tsunami
tornou inoperacional um conjunto de
equipamentos que deviam funcionar em
caso de emergência.
Desde logo, o "núcleo deixou
de ser arrefecido", a temperatura e a
pressão subiram, mas a "radioactividade
ficou contida e não houve libertação",
excepto num dos reactores. Existe uma
parte onde estão armazenados os
elementos de combustível gastos que, na
situação, ficaram a "emitir
radioactividade directamente para a
atmosfera".
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5. Japão envia 25 mil soldados para recuperar cadáveres em zona afectada pelo tsunami
"Faremos o máximo para recuperar os corpos para entregar às famílias",
disse o porta-voz do ministro da Defesa, Ippo Maeyama, acrescentando que a
missão militar de dois dias mobiliza 24.800 soldados, 90 helicópteros e aviões, 50
barcos e 100 mergulhadores, que irão fazer buscas até 20 quilómetros da costa.
Esta será a terceira operação militar de busca de cadáveres e com o recuo
das águas, Ippo Maeyama espera que as equipas sejam melhor sucedidas do que nas
operações anteriores.
A recuperação de cadáveres tem sido complicada pela vastidão da área a
procurar e pelo estado de decomposição em que se encontram os corpos.
Ainda assim, garantiu o porta-voz do ministro da Defesa, as buscas
continuarão "enquanto as famílias quiserem".
Entretanto, o governo da província de Fukushima vai enviar uma equipa de
seis veterinários para a zona interdita de 20 quilómetros ao redor da central nuclear
acidentada de Fukushima para fazer o levantamento do gado.
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7. “Se fosse em Lisboa seria uma desgraça”
Maria Ana Baptista, Especialista em tsunamis do Instituto Dom Luiz da
Universidade de Lisboa sobre o sismo no Japão.
Correio da Manhã – É possível comparar o sismo do Japão com o de Lisboa em 1755?
Maria Ana Baptista – São comparáveis, pois têm magnitudes semelhantes. Além disso, as
distâncias do primeiro ponto de costa para o epicentro são parecidas, cerca de 130
quilómetros. Também as capitais, Lisboa e Tóquio, estão à mesma distância do
epicentro: cerca de 370 quilómetros.
Qual seria a dimensão dos estragos se ocorresse um sismo e um tsunami em Portugal?
– Se fosse em Lisboa, não tenho dúvidas de que seria uma desgraça. Primeiro porque a
nossa construção não tem a mesma qualidade da do Japão. Depois, há outro factor
muito importante: a população portuguesa não está educada para a forma como deve
proceder em situações semelhantes. Percebeu-se que aquelas pessoas, no Japão, sabiam
o que fazer. Procuraram proteger-se nas partes mais altas dos edifícios.
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8. A onda provocada por um tsunami ia invadir a nossa costa até que zonas?
– Lisboa, após o terramoto de 1755, foi reconstruída dois metros acima do nível do
mar para evitar complicações. No máximo, teríamos o Terreiro do Paço inundado.
Mas o pior seria a costa algarvia e as zonas da Trafaria e Oeiras.
Portugal tem capacidade para detectar estes sismos?
– O Instituto de Meteorologia tem a capacidade tecnológica para determinar a
magnitude, a localização e profundidade de um sismo em cinco minutos. Até à
chegada do tsunami ao primeiro ponto de costa decorrem cerca de 15 minutos.
Neste período, a população tem de saber como reagir.
Mas continuamos sem o sistema de alerta de tsunamis...
– Falta a vontade política para que o Instituto de Meteorologia passe a ter nos seus
estatutos a obrigação de detectar e alertar a Protecção Civil.
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10. O acontecimento que deu origem ao tsunami no Japão “foi um sismo de
magnitude 8,9 na escala de Richter, com uma profundidade de 24 quilómetros” e que
abalou esta madrugada o país, explicou ao Ciência Hoje Maria Ana Baptista,
especialista em tsunamis do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e do Instituto
Dom Luiz da Universidade de Lisboa.
A onda que o sismo criou e que atingiu Sendai com uma altura de 10 metros,
colocou todo o Pacífico em alerta, com consequência já no Havai e na
Califórnia. “Ainda está a chegar a algumas zonas do Pacífico, como o Havai, onde estão
a chegar ondas de três metros, mas vai chegar ao Chile e à Califórnia”, prevê a
especialista. “O tsunami vai atravessar todo o Oceano Pacífico, onde poderá ter
impactos importantes”, garante.
No Japão este tsunami “foi devastador, ainda não conseguimos dizer” a
gravidade dos estragos pois “as comunicações estão ainda difíceis e há relatos que
desapareceu um ferry com 100 pessoas a bordo”, explica Maria Ana Baptista.
O último balanço oficial das autoridades dá conta de 351 mortos, 547
desaparecidos e 800 feridos. [????]
Susana Lage
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11. Além das consequências humanitárias que este sismo causou na ilha
nipónica, além das mortes, quais as consequências para a Tecnologia Global?
O número de prejuízos são incalculáveis… Os estragos, cidades que
desapareceram, milhares de pessoas que morreram, pessoas que, certamente,
nunca serão encontradas. Esses são prejuízos que não são possíveis de calcular. Mas
e quanto à Tecnologia? Qual será as consequências que sofreram as principais
empresas relacionadas com tecnologia que têm várias fábricas, e até as próprias
sedes, no Japão?
Como toda a gente sabe, os japoneses é que estão, quase sempre, na
vanguarda da tecnologia e no desenvolvimento tecnológico, e muitas das principais
empresas deste ramo são sediadas no Japão, e têm as suas principais fábricas
naquele pais. Alias, muitas das fábricas encerraram. Vamos tentar ver empresa a
empresa.
A Sony, uma das principais empresas mundiais, detentoras da Playstation,
as consolas mais vendidas no mundo, já encerrou 8 fábricas para avaliar os
estragos, e também se as infra-estruturas têm a segurança para continuar a
trabalhar. Estas fábricas são produtores de cds e leitores de Blu-ray, chips, cartões
de memória, baterias.
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12. A Fujitsu encerrou uma fábrica, para avaliar as consequências nas infra-
estrutura da fábrica. A Panasonic tem três fábricas em avaliação, Sharp e Epson
ainda não têm informação certa sobre os estragos. A Canon, Sony Ericsson não tem
qualquer problema.
A Samsung Electronics teve encerrado durante poucas horas, para
averiguação do problema, mas visto que pouco tinha influenciado, já estão a
funcionar. A Nokia não tem fábricas no Japão, mas está em contacto com
fornecedores, para saber se o sismo pode influenciar a empresa.
A Toyota encerrou 3 fábricas, a Honda encerrou duas, a Nissan fechou 4
fábricas, a Fuji Heavy Industries Ltd., empresa que constrói os Subaru, fechou 5
fábricas.
Bem, estas são as informações avançadas pelas empresas, até agora, e
tendo em conta só isto, já temos uma noção da grandiosidade do problema. No
total, 12 fábricas de material tecnológico estão encerrados, e do ramo automóvel,
estão 14 fábricas. Certamente que isto influenciará muita coisa.
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13. Mesmo tendo um sistema antiterramotos e anti tsunamis mais avançado
do mundo, ainda assim a situação do arquipélago japonês é delicada. E ainda por
cima há o perigo de vazamento de tóxicos nucleares de suas usinas. Queira Deus
que sejam ajudados pelos governos de todo o mundo, mas muito especialmente, da
Divindade.
E de forma particular (sem nos esquecermos, é claro, de todos os cidadãos
japoneses), oramos pelos estudantes gnósticos que se encontram ali, difundindo o
Ensinamento Sagrado.
Gostaria que todos lessem o post abaixo, sobre o aumento de terremotos
no mundo. A título de reflexão, copio abaixo uma frase retirado deste post:
No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200
terremotos de intensidade leve e moderada.()
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14. ()Conquanto muitos japoneses considerem isso como uma característica
“normal” de seu país, todos esses sismos e também a movimentação dos 86
vulcões ativos do país são na verdade prenúncios de uma catástrofe gigantesca, a
qual, ao contrário do que até mesmo pessoas sérias e realistas imaginam, não está
reservada a um futuro longínquo. Não é sem razão que desde a década de 70 já se
verificava que muitas aves migratórias evitavam o Japão…
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