- O documento apresenta a história de Zorbas, um gato preto e gordo que encontra um ovo de gaivota e faz uma promessa de protegê-lo até a gaivota nascer. Quando a gaivota nasce, Zorbas cumpre sua promessa de ensiná-la a voar com a ajuda de outros gatos.
2. Chile: ocupa uma longa faixa costeira com 4 300 Km de
comprimento.
Aqui nasceu, em 1949 …
3. Luís Sepúlveda
Nasceu em Ovalle, em 1949.
Reside em Gijón, na Espanha, após ter vivido
entre Hamburgo e Paris.
Membro ativo da Unidade Popular Chilena nos
anos setenta, teve de abandonar o país após o
golpe militar de Pinochet.
Viajou e trabalhou no Brasil, Uruguai, Paraguai e
Peru.
Viveu no Equador entre os índios Shuar, participando numa missão de estudo da
UNESCO. Dedicou a Chico Mendes, herói da defesa da Amazónia, O Velho que
Lia Romances de Amor, o seu maior sucesso.
Perspicaz narrador de viagens e aventureiro nos confins do mundo, Sepúlveda
concilia com sucesso o gosto pela descrição de lugares sugestivos e paisagens
irreais com o desejo de contar histórias sobre o homem, através da sua experiência,
dos seus sonhos, das suas esperanças.
5. Que valores estão presentes nesta
obra?
Esta é uma história de amor que
defende o valor:
- Dos compromissos;
- Do espírito de grupo;
- Do saber;
- Da preservação do ambiente;
- Do respeito pela diferença;
- Do respeito pela vontade da
maioria.
7. Voavam sobre a foz do rio
Elba, no mar do Norte.
Viam lá do alto os barcos
alinhados…
Que sonhos animavam
as gaivotas?
pág. 11
8. Sonhos de gaivotas (p. 15)
As fêmeas como ela iriam entregar-se a grandes festins de
sardinhas e lulas, enquanto os machos instalariam os ninhos à
beira de uma escarpa. Neles poriam os ovos, neles os chocariam a
salvo de qualquer ameaça e, quando tivessem crescido às
gaivotinhas as primeiras penas resistentes, chegaria a parte mais
bela da viagem: ensinar-lhes a voar nos céus da Biscaia.
9. - Perigo a estibordo!
Descolagem de emergência!
Mas, algo de inesperado acontece…
pág. 15
10. Quando Kengah tirou a
cabeça da água viu-se
sozinha na imensidade do
oceano.
pág. 15
11. Zorbas, “o gato grande, preto e gordo estava a
apanhar sol na varanda” quando viu um OVNI.
pág. 30
12. Zorbas fez três promessas. Quais?
Prometo que não te
como o ovo.
Prometo ensiná-la
a voar.
Prometo que cuido do ovo
até nascer a gaivotinha.
pág. 33
13. Um gato em sarilhos…
Preciso de miar
com o Colonello.
É urgente.
Como se explica
esta opção de
Zorbas
pág. 37
14. Colonello era um gato de idade indefinível. (…) possuía um
curioso talento para aconselhar os que se encontravam em
dificuldades e, embora nunca solucionasse qualquer
conflito, os seus conselhos pelo menos reconfortavam. Por
ser velho e talentoso, Colonello era uma autoridade de todo
o tamanho entre os gatos do porto”. (p. 37- 38)
- O melhor é consultar o Sabetudo – aconselhou Secretário.
- Era exactamente o que eu ia sugerir. (…) – reclamou
Colonello. (p.40)
15. O melhor é consultar
o Sabetudo.
Sabetudo vivia num lugar bastante difícil de
descrever (…). (p.41)
Sabetudo escutou com atenção. (p.48)
Terrível história! Terrível! Vejamos.
Deixem-me pensar: gaivota…
petróleo… petróleo… gaivota…
gaivota doente… É isso. Temos de
consultar a enciclopédia!
pág. 40
pág. 48
16. Os gatos estão em sarilhos, mas “uma
promessa de honra contraída por um
gato do porto obriga todos os gatos do
porto (…).
Que decidem eles fazer
pág. 56
17. Cumprindo a promessa:
Zorbas ficou na varanda, com o ovo e a gaivota
morta. Estendeu-se com muito cuidado e puxou o
ovo para junto da barriga. Sentia-se ridículo. (…) Mas
uma promessa é uma promessa e (…) foi-se deixando
adormecer com o ovo branco com pintinhas azuis
muito chegado à sua barriga preta.
pág. 58
18. Os animais ficam tristes.
A que se devia essa
estranha tristeza?
E agora digamos adeus
a esta gaivota, vítima da
desgraça provocada
pelos humanos.
Estiquemos os
pescoços para a lua e
miemos a canção do
adeus dos gatos do
porto.
pág. 60
19. Muitos dias passou o gato grande, preto e
gordo
deitado junto do ovo, protegendo-o (…) (p.65)
Colonello, Secretário e Sabetudo visitavam-no
todas
as noites e examinavam o ovo (…) (p.66)
Ao entardecer do dia número vinte … (p.68)
O que será que aconteceu
21. Zorbas
compreendeu que
a varanda não era
um lugar seguro…
(p. 80)
Depois de uma curta deliberação concordaram em que
Zorbas e a gaivotinha viveriam no bazar até que ela
aprendesse a voar. (p. 83)
O que fez
22. Não seria mau que
o passarito tivesse
um nome.
Estou de acordo. Deve ter um
nome, mas antes é preciso saber
se é macho ou fêmea.
O único que nos pode
dizer se é macho ou
fêmea é o Barlavento.
Miados (pp.83 e 84)
23. (…) Barlavento (…) era (…) um autêntico gato de mar.
(p.91)
Barlavento estendeu uma pata dianteira, examinou-lhe a
cabeça e seguidamente levantou as penas que
começavam a crescer-lhe na rabadilha. (p.95)
Pelas patas do
caranguejo! É uma
linda passarita!
Que nome escolheram,
então?
24. Todos estiveram de acordo com o nome proposto por
Colonello. Então os cinco gatos formaram um círculo em
redor da pequena gaivota, levantaram-se sobre as patas
traseiras e, esticando as dianteiras até a deixarem sob
um tecto de garras, miaram o ritual do baptismo dos
gatos do porto.
Nós te saudamos,
Ditosa, amiga dos
gatos!
pág. 96
26. Restava cumprir a terceira promessa. Qual?
Tenho medo de
voar.
Quando isso
acontecer eu estarei
contigo. Prometi isso
à tua mãe.
pág. 103
27. O volume [da enciclopédia] estava aberto numa das
páginas dedicadas a Leonardo da Vinci e via-se nelas
um curioso artefacto que o grande mestre italiano
baptizara de “máquina de voar”».
pág. 104
28. O primeiro voo. Como terá corrido?
Nunca se voa à primeira
tentativa, mas vais conseguir.
Prometo-te.
pág. 111
29. Dezassete vezes tentou levantar voo, e
dezassete vezes acabou no chão depois de
ter conseguido elevar-se uns poucos
centímetros.
pág. 112
31. Gosta de música.
É carinhoso. Escreve palavras
belas.
Faz voar com as
palavras.
Um poeta.
Porquê?
pp.118 - 120
32. Zorbas deitou a cabeça de
fora. Estavam diante de
um edifício alto. Ergueu a
vista e reconheceu a torre
de São Miguel iluminada
por vários projectores.
Porque estariam eles
naquele local?
pág. 133
33. - Voa! - miou Zorbas (…).
Ditosa desapareceu da sua
vista, e o humano e o gato
temeram o pior. (…) viram-
na então, batendo as asas,
sobrevoando o parque de
estacionamento, e depois
seguiram-lhe o voo até às
alturas (…).
Estou a voar!
Zorbas! Sei voar!
pág. 137
34. Zorbas permaneceu ali a contemplá-la,
até que não soube se foram as gotas
de chuva ou as lágrimas que lhe
embaciaram os olhos amarelos de gato
grande, preto e gordo, de gato bom, de
gato nobre, de gato de porto. (pág. 141)
FIM