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CURSO INTRODUTÓRIO À SAÚDE
DA FAMÍLIA
EAD – Santa Marcelina
MÓDULO DE CONTEÚDO 6
Famílias – parte 2
FERRAMENTAS DE TRABALHO
COM FAMÍLIAS
Momento I
EAD – Santa Marcelina
Escala de Coelho e Savassi
Escala de Coelho é uma estratégia
desenvolvida em Minas Gerais para a ESF, por meio
da qual podemos realizar uma leitura prévia sobre
as famílias do nosso território de abrangência .
Com base nos critérios de risco identificados
na Ficha A (condições de moradia, número de entes
etc), podemos classificar as famílias entre Risco
1, Risco 2 ou Risco 3 (risco leve, moderado ou
EAD – Santa Marcelina
Escala de Coelho e Savassi
• Com a aplicação da escala em todas as famílias, a
equipe passa a ter maior compreensão sobre a
relação entre os determinantes de saúde e as
situações vividas por elas. Além disso, a escala
oferece subsídios para a equipe destinar tempo e
metodologias de intervenções
diferenciadas, conforme os riscos apresentados
pelas famílias de seu território de
abrangência, buscando ter uma agenda de
prioridades de acordo com o princípio da
EAD – Santa Marcelina
Escala de Coelho e Savassi
• É um instrumento de estratificação de risco
familiar;
• Com ela pretende-se avaliar os riscos sociais
e de saúde , refletindo sobre o potencial de
adoecimento de cada núcleo familiar;
• A escala utiliza dos dados presentes na ficha A
do ACS, podendo ser aplicada por qualquer
membro da equipe;
EAD – Santa Marcelina
Escala de Coelho e Savassi
Genograma
• É uma representação gráfica sobre a família com o
objetivo de detalhar a estrutura, histórico familiar e
relações a partir de informações de seus membros;
• Esse recurso permite demonstrar para a família
relações antes despercebidas e que podem mudar
frequentemente;
• Durante a construção o entrevistador deve observar
a interação familiar.
EAD – Santa Marcelina
Genograma - Simbologia
Genograma - Simbologia
Genograma
Ecomapa
O ecomapa, tal como o genograma, faz parte do conjunto
de instrumentos de avaliação familiar, e os dois podem
aparecer de forma complementar dentro de um prontuário
familiar.
Enquanto o genograma identifica as relações e ligações
dentro do sistema multigeracional da família, o ecomapa
identifica as relações e ligações da família e de seus membros
com o meio e a comunidade onde habitam.
Foi desenvolvido em 1975 para ajudar as assistentes sociais
do serviço público dos Estados Unidos em seu trabalho com
famílias-problema (AGOSTINHO, 2007).
EAD – Santa Marcelina
Ecomapa
• É um diagrama de relações entre a família e a
comunidade;
• Ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis à
família e como são utilizados por ela;
• Uma família com poucas conexões com a comunidade
necessita de maior investimento da equipe.
• Mostra relações importantes de educação ou aquelas
oprimidas por conflitos entre a família e o mundo.
EAD – Santa Marcelina
Como utilizar o ecomapa
• O genograma é colocado no círculo central a que dá
o nome de “família ou casa”. Os círculos externos
representam pessoas, órgãos ou instituições no
contexto familiar. O tamanho do círculo não é
importante. São desenhadas linhas entre a família e
os círculos externos para indicar a natureza dos
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EAD – Santa Marcelina
Ecomapa
Mapa Mínimo de Relações
• Tem objetivo de identificar a rede de suporte social da pessoa
idosa, também pode ser utilizado para crianças, gestantes, etc.;
• Os relacionamentos significativos são dispostos no circulo para
simbolizar os diversos graus de proximidade de relacionamento.
• Circulo interno: Relação mais próxima (mínimo 1 vez na
semana)
• Circulo intermediário: (mínimo 1 vez no mês)
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EAD – Santa Marcelina
Mapa Mínimo de Relações
• LEGENDA:
FAMÍLIA: COMUNIDADE:
• EA – esposa CC – Membros Centro de Convivência
• EO – esposo CL- Membros Clube de Lazer
• FA – filha VI – vizinho
• FO – filho ED – empregada doméstica
• NA – neta PS -prestadores de serviço
• NO – neto O -outros
• IA – irmã
• IO – irmão
• O – outros
EAD – Santa Marcelina
Amigos Família
VI CC FO FA
VI FA
EA NA NO
CL ED
VI UBS
VI
Comunidade/Relações/Sistema de Saúde ou Social
Mapa Mínimo de Relações
Projeto Terapêutico Singular
• O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um
conjunto de propostas de condutas
terapêuticas articuladas, para um sujeito
individual ou coletivo, resultado da discussão
coletiva de uma equipe interdisciplinar, com
apoio matricial, se necessário.
• Geralmente é dedicado a situações mais
complexas.
EAD – Santa Marcelina
Projeto Terapêutico Singular
1. Diagnóstico: Avaliação/problematização dos aspectos
orgânicos, psicológicos e sociais, buscando facilitar
uma conclusão, ainda que provisória, a respeito dos
riscos e da vulnerabilidade do usuário.
2. Definição de Metas: Sobre os problemas, a equipe
trabalha as propostas de curto, médio e longo prazo
que serão negociadas com o sujeito “doente” e as
pessoas envolvidas. A negociação deverá ser feita,
preferencialmente, pelo membro da equipe que tiver
um vínculo melhor com o usuário.
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Projeto Terapêutico Singular
3. Divisão de Responsabilidades:
É importante definir as tarefas de cada um com clareza.
Escolher um profissional de referência, que na Atenção
Básica pode ser qualquer membro da equipe de Saúde
da Família independentemente da formação, é uma
estratégia para favorecer a continuidade e articulação
entre formulação, ações e reavaliações.
EAD – Santa Marcelina
Projeto Terapêutico Singular
4. Reavaliação
Momento em que se discutirá a evolução e se
farão as devidas correções dos rumos
tomados.
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Referências
COELHO, F.L.G.; SAVASSI, L.C.M. Aplicação da escala de risco familiar como
instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de
Medicina de Família e Comunidade, Brasil, v.1, n.2, p.19-26, 2004.
CRUZ, H. M. Familia é quem cuida de mim. Rio de Janeiro: Instituto Noos, 2008.
WRIGHT, L. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na
famila. São Paulo: Rocca, 2008.
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  • 1. CURSO INTRODUTÓRIO À SAÚDE DA FAMÍLIA EAD – Santa Marcelina MÓDULO DE CONTEÚDO 6 Famílias – parte 2
  • 2. FERRAMENTAS DE TRABALHO COM FAMÍLIAS Momento I EAD – Santa Marcelina
  • 3. Escala de Coelho e Savassi Escala de Coelho é uma estratégia desenvolvida em Minas Gerais para a ESF, por meio da qual podemos realizar uma leitura prévia sobre as famílias do nosso território de abrangência . Com base nos critérios de risco identificados na Ficha A (condições de moradia, número de entes etc), podemos classificar as famílias entre Risco 1, Risco 2 ou Risco 3 (risco leve, moderado ou EAD – Santa Marcelina
  • 4. Escala de Coelho e Savassi • Com a aplicação da escala em todas as famílias, a equipe passa a ter maior compreensão sobre a relação entre os determinantes de saúde e as situações vividas por elas. Além disso, a escala oferece subsídios para a equipe destinar tempo e metodologias de intervenções diferenciadas, conforme os riscos apresentados pelas famílias de seu território de abrangência, buscando ter uma agenda de prioridades de acordo com o princípio da EAD – Santa Marcelina
  • 5. Escala de Coelho e Savassi • É um instrumento de estratificação de risco familiar; • Com ela pretende-se avaliar os riscos sociais e de saúde , refletindo sobre o potencial de adoecimento de cada núcleo familiar; • A escala utiliza dos dados presentes na ficha A do ACS, podendo ser aplicada por qualquer membro da equipe; EAD – Santa Marcelina
  • 6. Escala de Coelho e Savassi
  • 7. Genograma • É uma representação gráfica sobre a família com o objetivo de detalhar a estrutura, histórico familiar e relações a partir de informações de seus membros; • Esse recurso permite demonstrar para a família relações antes despercebidas e que podem mudar frequentemente; • Durante a construção o entrevistador deve observar a interação familiar. EAD – Santa Marcelina
  • 11. Ecomapa O ecomapa, tal como o genograma, faz parte do conjunto de instrumentos de avaliação familiar, e os dois podem aparecer de forma complementar dentro de um prontuário familiar. Enquanto o genograma identifica as relações e ligações dentro do sistema multigeracional da família, o ecomapa identifica as relações e ligações da família e de seus membros com o meio e a comunidade onde habitam. Foi desenvolvido em 1975 para ajudar as assistentes sociais do serviço público dos Estados Unidos em seu trabalho com famílias-problema (AGOSTINHO, 2007). EAD – Santa Marcelina
  • 12. Ecomapa • É um diagrama de relações entre a família e a comunidade; • Ajuda a avaliar os apoios e suportes disponíveis à família e como são utilizados por ela; • Uma família com poucas conexões com a comunidade necessita de maior investimento da equipe. • Mostra relações importantes de educação ou aquelas oprimidas por conflitos entre a família e o mundo. EAD – Santa Marcelina
  • 13. Como utilizar o ecomapa • O genograma é colocado no círculo central a que dá o nome de “família ou casa”. Os círculos externos representam pessoas, órgãos ou instituições no contexto familiar. O tamanho do círculo não é importante. São desenhadas linhas entre a família e os círculos externos para indicar a natureza dos vínculos afetivos existentes. EAD – Santa Marcelina
  • 15. Mapa Mínimo de Relações • Tem objetivo de identificar a rede de suporte social da pessoa idosa, também pode ser utilizado para crianças, gestantes, etc.; • Os relacionamentos significativos são dispostos no circulo para simbolizar os diversos graus de proximidade de relacionamento. • Circulo interno: Relação mais próxima (mínimo 1 vez na semana) • Circulo intermediário: (mínimo 1 vez no mês) • Circulo externo: (mínimo 1 vez por ano) EAD – Santa Marcelina
  • 16. Mapa Mínimo de Relações • LEGENDA: FAMÍLIA: COMUNIDADE: • EA – esposa CC – Membros Centro de Convivência • EO – esposo CL- Membros Clube de Lazer • FA – filha VI – vizinho • FO – filho ED – empregada doméstica • NA – neta PS -prestadores de serviço • NO – neto O -outros • IA – irmã • IO – irmão • O – outros EAD – Santa Marcelina
  • 17. Amigos Família VI CC FO FA VI FA EA NA NO CL ED VI UBS VI Comunidade/Relações/Sistema de Saúde ou Social Mapa Mínimo de Relações
  • 18. Projeto Terapêutico Singular • O Projeto Terapêutico Singular (PTS) é um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial, se necessário. • Geralmente é dedicado a situações mais complexas. EAD – Santa Marcelina
  • 19. Projeto Terapêutico Singular 1. Diagnóstico: Avaliação/problematização dos aspectos orgânicos, psicológicos e sociais, buscando facilitar uma conclusão, ainda que provisória, a respeito dos riscos e da vulnerabilidade do usuário. 2. Definição de Metas: Sobre os problemas, a equipe trabalha as propostas de curto, médio e longo prazo que serão negociadas com o sujeito “doente” e as pessoas envolvidas. A negociação deverá ser feita, preferencialmente, pelo membro da equipe que tiver um vínculo melhor com o usuário. EAD – Santa Marcelina
  • 20. Projeto Terapêutico Singular 3. Divisão de Responsabilidades: É importante definir as tarefas de cada um com clareza. Escolher um profissional de referência, que na Atenção Básica pode ser qualquer membro da equipe de Saúde da Família independentemente da formação, é uma estratégia para favorecer a continuidade e articulação entre formulação, ações e reavaliações. EAD – Santa Marcelina
  • 21. Projeto Terapêutico Singular 4. Reavaliação Momento em que se discutirá a evolução e se farão as devidas correções dos rumos tomados. EAD – Santa Marcelina
  • 22. Referências COELHO, F.L.G.; SAVASSI, L.C.M. Aplicação da escala de risco familiar como instrumento de priorização das visitas domiciliares. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Brasil, v.1, n.2, p.19-26, 2004. CRUZ, H. M. Familia é quem cuida de mim. Rio de Janeiro: Instituto Noos, 2008. WRIGHT, L. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na famila. São Paulo: Rocca, 2008. EAD – Santa Marcelina