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Os Centros de Força segundo André Luiz
O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros
de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em
sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem,
para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como
sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito
fechado.
Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiri-
tual e, conseqüentemente, o “habitat” que lhe compete. Mero problema de
padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda.
Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo
vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às
regiões da consciência embrionária ou torturada, onde se reúnem as vidas
inferiores que lhe são afins.
Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força,
que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais.
Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força,
aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre.
Temos, assim:
 Centro coronário: Na Terra é considerado pela filosofia hindu como
sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do
seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com
a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primei-
ro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando,
todavia com eles em justo regime de interdependência. Dele emanam as
energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo
o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor
de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade
orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos
raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da
alma.
O Centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente,
assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a
estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma
encarnada ou desencarnada. Temos particularmente no centro coronário o
ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças
fisiopsicossomáticas organizadas.
 Centro cerebral *: Contíguo ao “centro coronário”, ordena as
percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta
carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos
da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber.
É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico,
referente aos poderes psíquicos. Possui influência decisiva sobre os
demais centros, governando o córtice encefálico na sustentação dos
sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e
administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização,
coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até
as células efetoras.
 Centro laríngeo: Preside os fenômenos vocais, inclusive às atividades
do timo, da tireóide e das paratireóides, controlando notadamente a
respiração e a fonação.
 Centro cardíaco: Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral.
Dirige a emotividade e a circulação das forças de base.
 Centro esplênico: No corpo denso está sediado no baço, regulando a
distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os
escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas as
atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações
de meio e volume sangüíneo.
 Centro gástrico: Responsabiliza-se pela penetração de alimentos e
fluidos no corpo, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos
alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo,
representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização.
 Centro genésico: Nele localiza-se o santuário do sexo, como templo
modelador de formas e estímulos, guiando a modelagem de novas
formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores,
com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas.
Sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações
(corpo físico), conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima.
Quanto mais nos avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação
obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de
esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a
sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a
beleza, com a harmonia e com a luz reinantes na Criação Divina.
Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que
nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio...
* O Centro de Força que André Luiz denominou de “Cerebral” também é
conhecido como “Frontal”.
Texto adaptado de trechos dos livros:
 “Entre a Terra e o Céu” (André Luiz / Chico Xavier) – Cap. 20
(Conflitos da Alma)
 “Evolução em Dois Mundos” (André Luiz / Chico Xavier / Waldo
Vieira) – Primeira Parte / Item 2 (Corpo Espiritual)

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  • 1. Os Centros de Força segundo André Luiz O nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado. Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiri- tual e, conseqüentemente, o “habitat” que lhe compete. Mero problema de padrão vibratório. Cada qual de nós respira em determinado tipo de onda. Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins. Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força, que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais. Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre.
  • 2. Temos, assim:  Centro coronário: Na Terra é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primei- ro lugar os estímulos do espírito, comandando os demais, vibrando, todavia com eles em justo regime de interdependência. Dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior, capazes de favorecer a sublimação da alma. O Centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada. Temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas.  Centro cerebral *: Contíguo ao “centro coronário”, ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no centro cerebral que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos. Possui influência decisiva sobre os demais centros, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras.
  • 3.  Centro laríngeo: Preside os fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides, controlando notadamente a respiração e a fonação.  Centro cardíaco: Sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Dirige a emotividade e a circulação das forças de base.  Centro esplênico: No corpo denso está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo.  Centro gástrico: Responsabiliza-se pela penetração de alimentos e fluidos no corpo, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização.  Centro genésico: Nele localiza-se o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas. Sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações (corpo físico), conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima. Quanto mais nos avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinantes na Criação Divina.
  • 4. Cada “centro de força” exigirá absoluta harmonia, perante as Leis Divinas que nos regem, a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio... * O Centro de Força que André Luiz denominou de “Cerebral” também é conhecido como “Frontal”. Texto adaptado de trechos dos livros:  “Entre a Terra e o Céu” (André Luiz / Chico Xavier) – Cap. 20 (Conflitos da Alma)  “Evolução em Dois Mundos” (André Luiz / Chico Xavier / Waldo Vieira) – Primeira Parte / Item 2 (Corpo Espiritual)