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A cibercultura e a educação em
tempos de mobilidade e redes
sociais: conversando com os
cotidianos
Edméa Santos
PROPED/UERJ
Líder do GPDOC – Grupo de Pesquisa Docência e
Cibercultura
www.docenciaonline.pro.br
Email: edmeabaiana@gmail.com
(21) 996212804
Cibercultura antes da mobilidade
Todos já vimos notícias sobre a perda da importância relativa da
agricultura. Nos Estados Unidos, ela envolveria quando muito 2%
da população ativa. No entanto, ao olharmos de mais perto,
constatamos que, em torno destes 2% que são realmente muito
poucos, funcionam empresas que prestam serviços de
inseminação artificial, outras que prestam serviços de análise de
solo, outras ainda que organizam sistemas de estocagem e
conservação da produção, ou prestam serviços de pesquisa,
meteorologia e assim por diante. Quando formos somando as
diversas atividades diretamente ligadas à agricultura, mas que
não trabalham a terra chegaremos a pelo menos 20% da
população ativa americana. Em outros termos, o que está
acontecendo não é o desaparecimento da agricultura: mudou a
forma de fazer agricultura, com menos atividade de “enxada”,
perfeitamente passível de mecanização, e muito mais conteúdo
de organização do conhecimento [grifo nosso] (DOWBOR, 2001,
p. 3).
Fonte: Revista Época, 25 de abril de 2011, página. 63.
Complexidade
Tal dinâmica é explicada por Castells (2003) a partir da inter-relação de
quadro camadas: a cultura tecnomeritocrática, a hacker, a
comunitária virtual e a empresarial. O próprio autor nos esclarece:
A cultura tecnomeritocrática especifica-se como uma cultura hacker ao
incorporar normas e costumes a redes de cooperação voltadas para
projetos tecnológicos. A cultura comunitária virtual acrescenta uma
dimensão social ao compartilhamento tecnológico, fazendo da
internet um meio de interação social seletiva e de integração
simbólica. A cultura empresarial trabalha, ao lado da cultura hacker e
da cultura comunitária, para difundir práticas de internet em todos
os domínios da sociedade como meio de ganhar dinheiro.Sem a
cultura tecnomeritocrática, os hackers não passariam de uma
comunidade contracultural específica de geeks e nerds. Sem a cultura
hacker, as redes comunitárias na internet não se distinguiriam de
muitas outras comunidades alternativas. Assim como, sem a cultura
hacker e os valores comunitários, a cultura empresarial não pode
caracterizar específica à internet (CASTELLS, 2003, p. 34).
*
*
Situações de aprendizagem
Dissecação de rã (
http://www-itg.lbl.gov/vfrog/portuguese/dissect.html)
“The Virtual Cell Web Page”(
http://personal.tmlp.com/Jimr57/index.htm)
Cells Alive (http://.cellsalive.com)
Visible Human Project (
http://www.nlm.nih.gov/research/visible/visible_human.ht
)
Simulação das fases da lua (
http://ceti.as.utexas.edu/fis207/moon/moon.htm).
Thirt-five Critical Days (
http://idlc.marshall.edu/history/ww1ferd/Default.asp)
“A simulação como recurso pedagógico na Internet”
(
http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/palacios/aula/ind
) - aula virtual preparada pelo professor Marcos Palácios,
da FACOM (http://www.facom.ufba.br), para o Núcleo de
Tecnologia Educacional do Programa Nacional de
Informática (PROINFO) DE Barreiras, Estado da Bahia.
Tutoria e Docência Pró-ativa
Linguagens e mediações
[...] o conhecimento materializado no aparato permite que este seja
capaz não apenas de estender habilidades sensoriais (isso é
óbvio), mas o habilita a estender a capacidade humana de
produzir linguagens. [... ]. A mediação é mérito da linguagem e não
estritamente do equipamento (SANTAELLA, 2008, p. 206).
Desenvolvimento das linguagens
Web 1.0 X Web 2.0
Softwares e redes sociais da internet
Mobilidade e ubiquidade
Interconexões e laços sociais
Hipertexto, interatividade, simulação
Potenciais para formação de professores e as
práticas pedagógicas
Mobilidade
A evolução dos computadores, dos dispositivos e das conexões móveis que se
comunicam em rede e a convergência de mídias, o cérebro movimenta-se
juntamente com a atividade corporal em movimento nas cidades (Santaella,
2007). Mobilidade é uma das palavras-chave da cibercultura atual. Por outro
lado, não é uma noção nova. Lemos (2008) nos apresenta pelo menos três tipos
de mobilidade:
1. a mobilidade física/espacial (locomoção, transportes);
2. a mobilidade cognitiva/imaginária (pensamentos, sonhos, religião);
3. a mobilidade virtual/informacional (dispositivos móveis, mídias locativas).
By Bento Silva-
uMinho-PT
Portabilidade ! Portabilidade
Conectividade
Ubiquidade
Convergência
Plasticidade
Memória
Redes dentrofora da escola,
nas cidades e no
ciberespaço.
“Comunicar não é de modo
algum transmitir uma
mensagem ou receber uma
mensagem. Isso é a condição
física da comunicação, mas não
é comunicação. É certo que
para comunicar, é preciso
enviar mensagens, mas enviar
mensagens não é comunicar.
Comunicar é partilhar sentido”.
(Lévy, 1999:147).
MUDANÇAS NA COMUNICAÇÃO DOS PROCESSOS
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=BD8ZNQ9YqLM
Um cidadão comum fotografou a cidade no momento da tragédia, produziu um vídeo com o
material fotográfico e o fez circular na rede através do repositório de imagens e rede social
Youtube. Este vídeo chamou nossa atenção também pelo fato do autor, Rodrigo, deixar a
sua assinatura na forma do seu endereço eletrônico ( rodrigofs2904@hotmail.com),
demarcando assim não só a autoria do artefato, como também deixando o canal de
comunicação aberto com seus possíveis interlocutores. Aqui temos um exemplo concreto
de que os praticantes na e da cibercultura entendem a “liberação do pólo da emissão” para
além da lógica da difusão da informação, mas também como possibilidade concreta de
comunicação em rede.
Mobilidade ubíqua e conectada!
“Além de testemunhas do efêmero,
essas imagens são voláteis, líquidas,
pois, enviadas pelas redes, cruzam
os ares, ubíquas, ocupando muitos
lugares ao mesmo tempo. O
observador já não se locomove para
ir à foto. Pelo contrário, ela viaja até o
observador” (SANTAELLA, 2007, p.
392)
Fonte:
http://www.facebook.com/edmea.santos
"A internet pingando nas coisas"
"A internet pingando nas coisas"
Mídias locativas!
Fonte: http://www.mobilicidade.com.br/
Podemos definir as mídias
locativas como dispositivos,
sensores e redes digitais sem fio
e seus respectivos bancos de
dados “atentos” a lugares e
contextos. Dizer que as mídias
são atentas a lugares e a
contextos significa dizer que elas
reagem informacionalmente aos
mesmos, sendo eles compostos
por pessoas, objetos e/ou
informação, fixos ou e
movimento. (LEMOS, 2009, pg.
91).
Mídias Sociais
Mídias sociais são interfaces ou conjuntos de interfaces integradas que
estruturam a comunicação síncrona e assíncrona entre praticantes
geograficamente dispersos. “Interface” é um termo que, na
informática e na cibercultura, ganha o sentido de dispositivo para
encontro de duas ou mais faces em atitude comunicacional, dialógica
ou polifônica. A interface está para a cibercultura como espaço online
de encontro e de comunicação entre duas ou mais faces. Forma-se
assim um híbrido entre objetos técnicos e seres humanos em
processos de comunicação e de construção de conhecimentos. Com
isso, os praticantes se encontram não só para compartilhar suas
autorias, como, também – e, sobretudo –, para criar vínculos sociais e
afetivos pelas mais diferentes razões objetivas e subjetivas. (Santos,
2011).
Wikimapeiros
A concepção teórica do projeto sustenta-se nos seguintes princípios:
Conhecimento local – os praticantes da comunidade são os conteudistas, assim valoriza-se as
experiências culturais dos moradores, garantindo suas autorias e conhecimentos genuínos;
Atores sociais – os jovens convidados para participar do projeto, vivem situações de aprendizagem e
de inclusão social. Os “wikismapeiros” como são chamados, vivenciam processos de inclusão
digital para além do acesso aos meios materiais. A noção de autoria é bastante presente na
proposta, pois os atores contam as histórias do lugar, reconhecendo o território, redescobrindo
assim, a comunidade em sua diversidade.
Capacitação de lideranças – os jovens são orientados a desenvolver ações formativas na comunidade,
incentivando que outros moradores da toda comunidade se apropriem dos recursos de
mobilidade e da cartografia digital , podendo, quiçá, colaborar efetivamente com o mapeamento
das comunidades.
Uso de ferramentas virtuais e aplicativos móveis – são elementos estruturantes do projeto. Com os
usos dos meios, são autores de textos, imagens, informações autorizam-se como moradores da
comunidade, dando visibilidade as suas autorias, bem como, também as suas localizações
geográficas no mapa da cidade.
“Para além dos muros da escola”
Cena 1- "professor solicita tarefa do auto-retrato"
-http://www.youtube.com/watch?
v=qnV7q9Uj9bA&feature=related
Cena 2 - "cena no laboratório de informática -
autoria do aluno com celular" -
http://www.youtube.com/watch?
v=YVAvDG8Ae8g&feature=related
O aluno cria seu “auto-retrato”, atividade proposta
pelo professor, protagonista da narrativa,
utilizando o celular para registrar seu cotidiano
de forma autoral e singular.
 Que outras situações de aprendizagens poderão ser promovidas com as
mídias móveis na escola e nas cidades?
 Que tal compartilharmos outras experiências com uso da mobilidade?
 Como você pensa em desenvolver situações de aprendizagem que lancem
mão dos potenciais da mobilidade?
 Que tal aproveitar os debates online para cocriarmos um “banco” de
atividades e projetos didáticos que utilizem dispositivos móveis?
Que é cibercultura?
Cibercultura ontem e hoje
Pedindo lincença a professora Amanda Gurgel
Liberação do pólo da emissão
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=7iJ0NQziMrc
Reconfiguração
Conectividade generalizada
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=JaxBsy0MXpw&feature=related
Usos e contextos como espaços
multirreferenciais de aprendizagem e redes
educativas!
Fazer circular uma informação, provocar uma discussão,
articular e reconfigurar contextos, técnicas, discussões
pode provocar mediações diversas, instituindo assim atos
de currículos em espaços multirreferenciais de
aprendizagem, pois potencializam, como nos alerta
Ardoino:
[...] leituras plurais de seus objetos (práticos ou teóricos),
sob diferentes pontos de vistas, que implicam tanto
visões específicas quanto linguagens apropriadas às
descrições exigidas, em função de sistemas de referenciais
distintos, considerados, reconhecidos explicitamente
como não redutíveis uns aos outros, ou seja,
heterogêneos (ARDOINO, 1998, p. 24).
Concluindo como obra aberta...
Com certeza a colega professora aprendeu muito com as redes
sociais e constatou o seu potencial comunicacional, educativo e
político! Contudo, não podemos perder o foco da formação inicial
e continuada de professores, por mais e melhores formações via
pesquisas que articulem questões e práticas dos cotidianos com
os estudos da cibercultura e suas interfaces com a educação. Que
o professor João aprenda mais com a professora Amanda e com
suas conexões no ciberespaço, nas cidades e com seus
estudantes. E agora, José? José, não desista do João! João
aprenda com José! Amanda vamos em frente! A luta continua! Só
que agora com mais conexões dentrofora do ciberespaço e nas
cidades.
[]s
Méa
A rede continua...
PROBLEMA!
O que fazer com
esta caixa? O
Estado oferece
esta caixa vazia.
Onde estão os
conteúdos?
Fala de uma
professora do
Estado do RJ e
aluna do Curso de
Pedagogia da
UERJ.
Não reconhece o computador como
instrumento cultural do nosso tempo.
Dilemas docentes e discentes... “por mais e
melhores docentes e discentes e rede”
Achados da Pesquisa ““Docência na cibercultura: laboratórios de
informática, computadores móveis e educação online” em seu eixo 2:
 Os professores utilizam os laptops como desktops, não se apropriando das
potencialidades da mobilidade.
 A conexão 3G, que acompanha o laptop, vem permitindo a democratização do
acesso à rede, que é um ponto básico para a inclusão digital.
 A internet ainda é utilizada para acessar informações, não sendo o lugar da
autoria e da construção coletiva do conhecimento.
 As interfaces da web 2.0 não são utilizadas pelos professores, apesar de alguns
utilizarem softwares sociais, mesmo não se apropriando destes para o seu
exercício profissional e formação continuada.
 Um terço dos professores necessita de conhecimentos básicos de informática
para continuarem avançando no uso de seus laptops.
 Os laptops não são utilizados pelos professores em suas práticas educativas.
PESQUISA-FORMAÇÃO
Sujeitos em
seus contextos form
ativos…
Formação
On-line
Mediação
Pedagógica
Encontros
presenciais
O MÉTODO APRENDE!
“O método não
precede a experiência
e se apresenta ao
final, talvez para uma
nova viagem”.
Edgar Morin
Uma narrativa para refletirmos juntos
Boa noite,
Eu sou José, estudante do curso de Tecnologia
Hoje na aula de matemática as 20:20 fui constrangido em sala de aula
pelo professor João.
O mesmo interrompeu a aula para, na frente de todos os alunos me indagar sobre um convite que eu teria feito para o e-mail dele para ser meu
"amigo" no Facebook.
Me falou que ele tinha apenas 3 grupos de pessoas que aceitaria que
chamassem ele de amigo. A mulher dele, a família e as filhas, e me
perguntou se eu era mulher dele, se eu era da família e se eu era esposa
dele.
Enquanto toda a sala ria de mim, respondi não para as 3 perguntas.
Aí me pediu que encarecidamente, retirasse o pedido do e-mail dele.
Expliquei para ele que quando criei a conta no Facebook, o site pediu meu
e-mail e saiu convidando todos os meus contatos do Hotmail (ele está em
meus contatos do hotmail porque já foi meu professor em outra disciplina).
Ele disse que era mentira.
Expliquei novamente e novamente ele disse que não era assim e que eu não sabia operar a ferramenta.
Indagou indignado que eu adicionei ele no Facebook (que fique aqui bem
claro que não fiz de forma proposital, até porque o professor João seria uma das últimas pessoas na Terra com quem eu gostaria de manter uma
amizade).
Falou que Orkut, Facebook e MSN ele não usava, e tecnólogo nenhum deveria usar. Que ele só usa a internet para pesquisa e estudo.
Ele não contente de me ver cabisbaixo e "amuado" no meu canto, ainda fez
mais piadinhas no final da aula sobre o Facebook, dizendo que colocaria
questões práticas na prova, como por exemplo contabilizar a quantidade de piolhos da cabeça de uma pessoa ou como evitar convites do Facebook, e depois me perguntou na frente
da turma:
- José, quantas vezes você pretende fazer a matéria?
(ele falou isso porque repeti a matéria Física com ele)
Eu gostaria de saber dos caros colegas o que pode ser feito nesse caso,
porque é um absurdo que isso aconteça. Um aluno não pode repetir matéria que o professor faz questão de falar para todos os colegas. Um aluno não pode enviar um convite de
"amizade" acidentalmente para um professor, que tem que ser constrangido em sala. Detalhe, o e-mail dele da instituição, não foi e-mail pessoal. E mesmo que um aluno mande
propositalmente, bastava clicar no link anti-spam que ele não receberia mais convite meu, nem de ninguém, já que ele não quer ter amigos.
Não precisava me humilhar na frente dos alunos.
Por isso faço um apelo a todos os coordenadores de curso:
Nossa instituição carece de profissionais mais éticos e psicologicamente
saudáveis.
Além de um processo cível que vou abrir contra o professor, gostaria de
saber que medida administrativa da instituição eu poderia tomar para evitar que mais alunos passem a humilhação que passei hoje e para que eu possa fazer a matéria sem sofrer
nenhum tipo de retaliação.
Segue em anexo um arquivo que comprova que eu já possuia o e-mail dele no Hotmail, que o Facebook possui um sistema de importação de e-mails
automático, e que na mensagem enviada pelo Facebook para os contatos,
existe um link para não receber mais e-mail, e mais um link para rejeitar
o convite caso queira.
Para saber mais…
www.docenciaonline.pro.br
SANTOS, Edméa. A informática na educação antes e depois da web 2.0:
relatos de uma docente-pesquisadora. In: RANGEL, Mary; FREIRE,
Wendel (Orgs.). Ensino-aprendizagem e comunicação. Rio de
Janeiro: Wak Editora, 2010a, p. 107-127.
______. Projeto de Pesquisa “A cibercultura na era das redes sociais e
da mobilidade: novas potencialidades para a formação de
professores”. Rio de Janeiro: PROPED-UERJ, CNPq, 2010b.
______. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes
sociais: conversando com os cotidianos. In: FONTOURA, Helena.
SILVA, Marco. (Orgs) Práticas Pedagógicas, Linguagem e Mídias:
desafios à Pós-graduação em Educação em suas múltiplas
dimensões. Rio de Janeiro: ANPED Nacional, 2011a
. (ps. 74-98).
<Acessado em 03-2012:
http://www.fe.ufrj.br/anpedinha2011/ebooks.html >
______. Entrevista para o Programa Salto para o Futuro. Série
Cibercultura: o que muda na Educação. SANTOS, Edméa (Org). In:
http://tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/ , 2011b.

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Cibercultura, educação e mobilidade nas redes sociais

  • 1. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes sociais: conversando com os cotidianos Edméa Santos PROPED/UERJ Líder do GPDOC – Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura www.docenciaonline.pro.br Email: edmeabaiana@gmail.com (21) 996212804
  • 2.
  • 3. Cibercultura antes da mobilidade Todos já vimos notícias sobre a perda da importância relativa da agricultura. Nos Estados Unidos, ela envolveria quando muito 2% da população ativa. No entanto, ao olharmos de mais perto, constatamos que, em torno destes 2% que são realmente muito poucos, funcionam empresas que prestam serviços de inseminação artificial, outras que prestam serviços de análise de solo, outras ainda que organizam sistemas de estocagem e conservação da produção, ou prestam serviços de pesquisa, meteorologia e assim por diante. Quando formos somando as diversas atividades diretamente ligadas à agricultura, mas que não trabalham a terra chegaremos a pelo menos 20% da população ativa americana. Em outros termos, o que está acontecendo não é o desaparecimento da agricultura: mudou a forma de fazer agricultura, com menos atividade de “enxada”, perfeitamente passível de mecanização, e muito mais conteúdo de organização do conhecimento [grifo nosso] (DOWBOR, 2001, p. 3).
  • 4. Fonte: Revista Época, 25 de abril de 2011, página. 63.
  • 5. Complexidade Tal dinâmica é explicada por Castells (2003) a partir da inter-relação de quadro camadas: a cultura tecnomeritocrática, a hacker, a comunitária virtual e a empresarial. O próprio autor nos esclarece: A cultura tecnomeritocrática especifica-se como uma cultura hacker ao incorporar normas e costumes a redes de cooperação voltadas para projetos tecnológicos. A cultura comunitária virtual acrescenta uma dimensão social ao compartilhamento tecnológico, fazendo da internet um meio de interação social seletiva e de integração simbólica. A cultura empresarial trabalha, ao lado da cultura hacker e da cultura comunitária, para difundir práticas de internet em todos os domínios da sociedade como meio de ganhar dinheiro.Sem a cultura tecnomeritocrática, os hackers não passariam de uma comunidade contracultural específica de geeks e nerds. Sem a cultura hacker, as redes comunitárias na internet não se distinguiriam de muitas outras comunidades alternativas. Assim como, sem a cultura hacker e os valores comunitários, a cultura empresarial não pode caracterizar específica à internet (CASTELLS, 2003, p. 34).
  • 6. * *
  • 7.
  • 9. Dissecação de rã ( http://www-itg.lbl.gov/vfrog/portuguese/dissect.html) “The Virtual Cell Web Page”( http://personal.tmlp.com/Jimr57/index.htm) Cells Alive (http://.cellsalive.com) Visible Human Project ( http://www.nlm.nih.gov/research/visible/visible_human.ht ) Simulação das fases da lua ( http://ceti.as.utexas.edu/fis207/moon/moon.htm). Thirt-five Critical Days ( http://idlc.marshall.edu/history/ww1ferd/Default.asp) “A simulação como recurso pedagógico na Internet” ( http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/palacios/aula/ind ) - aula virtual preparada pelo professor Marcos Palácios, da FACOM (http://www.facom.ufba.br), para o Núcleo de Tecnologia Educacional do Programa Nacional de Informática (PROINFO) DE Barreiras, Estado da Bahia.
  • 10. Tutoria e Docência Pró-ativa
  • 11. Linguagens e mediações [...] o conhecimento materializado no aparato permite que este seja capaz não apenas de estender habilidades sensoriais (isso é óbvio), mas o habilita a estender a capacidade humana de produzir linguagens. [... ]. A mediação é mérito da linguagem e não estritamente do equipamento (SANTAELLA, 2008, p. 206). Desenvolvimento das linguagens Web 1.0 X Web 2.0 Softwares e redes sociais da internet Mobilidade e ubiquidade Interconexões e laços sociais Hipertexto, interatividade, simulação Potenciais para formação de professores e as práticas pedagógicas
  • 12. Mobilidade A evolução dos computadores, dos dispositivos e das conexões móveis que se comunicam em rede e a convergência de mídias, o cérebro movimenta-se juntamente com a atividade corporal em movimento nas cidades (Santaella, 2007). Mobilidade é uma das palavras-chave da cibercultura atual. Por outro lado, não é uma noção nova. Lemos (2008) nos apresenta pelo menos três tipos de mobilidade: 1. a mobilidade física/espacial (locomoção, transportes); 2. a mobilidade cognitiva/imaginária (pensamentos, sonhos, religião); 3. a mobilidade virtual/informacional (dispositivos móveis, mídias locativas).
  • 15. “Comunicar não é de modo algum transmitir uma mensagem ou receber uma mensagem. Isso é a condição física da comunicação, mas não é comunicação. É certo que para comunicar, é preciso enviar mensagens, mas enviar mensagens não é comunicar. Comunicar é partilhar sentido”. (Lévy, 1999:147). MUDANÇAS NA COMUNICAÇÃO DOS PROCESSOS
  • 16. Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=BD8ZNQ9YqLM Um cidadão comum fotografou a cidade no momento da tragédia, produziu um vídeo com o material fotográfico e o fez circular na rede através do repositório de imagens e rede social Youtube. Este vídeo chamou nossa atenção também pelo fato do autor, Rodrigo, deixar a sua assinatura na forma do seu endereço eletrônico ( rodrigofs2904@hotmail.com), demarcando assim não só a autoria do artefato, como também deixando o canal de comunicação aberto com seus possíveis interlocutores. Aqui temos um exemplo concreto de que os praticantes na e da cibercultura entendem a “liberação do pólo da emissão” para além da lógica da difusão da informação, mas também como possibilidade concreta de comunicação em rede.
  • 17. Mobilidade ubíqua e conectada! “Além de testemunhas do efêmero, essas imagens são voláteis, líquidas, pois, enviadas pelas redes, cruzam os ares, ubíquas, ocupando muitos lugares ao mesmo tempo. O observador já não se locomove para ir à foto. Pelo contrário, ela viaja até o observador” (SANTAELLA, 2007, p. 392) Fonte: http://www.facebook.com/edmea.santos
  • 18. "A internet pingando nas coisas"
  • 19. "A internet pingando nas coisas"
  • 20. Mídias locativas! Fonte: http://www.mobilicidade.com.br/ Podemos definir as mídias locativas como dispositivos, sensores e redes digitais sem fio e seus respectivos bancos de dados “atentos” a lugares e contextos. Dizer que as mídias são atentas a lugares e a contextos significa dizer que elas reagem informacionalmente aos mesmos, sendo eles compostos por pessoas, objetos e/ou informação, fixos ou e movimento. (LEMOS, 2009, pg. 91).
  • 21. Mídias Sociais Mídias sociais são interfaces ou conjuntos de interfaces integradas que estruturam a comunicação síncrona e assíncrona entre praticantes geograficamente dispersos. “Interface” é um termo que, na informática e na cibercultura, ganha o sentido de dispositivo para encontro de duas ou mais faces em atitude comunicacional, dialógica ou polifônica. A interface está para a cibercultura como espaço online de encontro e de comunicação entre duas ou mais faces. Forma-se assim um híbrido entre objetos técnicos e seres humanos em processos de comunicação e de construção de conhecimentos. Com isso, os praticantes se encontram não só para compartilhar suas autorias, como, também – e, sobretudo –, para criar vínculos sociais e afetivos pelas mais diferentes razões objetivas e subjetivas. (Santos, 2011).
  • 23. A concepção teórica do projeto sustenta-se nos seguintes princípios: Conhecimento local – os praticantes da comunidade são os conteudistas, assim valoriza-se as experiências culturais dos moradores, garantindo suas autorias e conhecimentos genuínos; Atores sociais – os jovens convidados para participar do projeto, vivem situações de aprendizagem e de inclusão social. Os “wikismapeiros” como são chamados, vivenciam processos de inclusão digital para além do acesso aos meios materiais. A noção de autoria é bastante presente na proposta, pois os atores contam as histórias do lugar, reconhecendo o território, redescobrindo assim, a comunidade em sua diversidade. Capacitação de lideranças – os jovens são orientados a desenvolver ações formativas na comunidade, incentivando que outros moradores da toda comunidade se apropriem dos recursos de mobilidade e da cartografia digital , podendo, quiçá, colaborar efetivamente com o mapeamento das comunidades. Uso de ferramentas virtuais e aplicativos móveis – são elementos estruturantes do projeto. Com os usos dos meios, são autores de textos, imagens, informações autorizam-se como moradores da comunidade, dando visibilidade as suas autorias, bem como, também as suas localizações geográficas no mapa da cidade.
  • 24. “Para além dos muros da escola” Cena 1- "professor solicita tarefa do auto-retrato" -http://www.youtube.com/watch? v=qnV7q9Uj9bA&feature=related Cena 2 - "cena no laboratório de informática - autoria do aluno com celular" - http://www.youtube.com/watch? v=YVAvDG8Ae8g&feature=related O aluno cria seu “auto-retrato”, atividade proposta pelo professor, protagonista da narrativa, utilizando o celular para registrar seu cotidiano de forma autoral e singular.  Que outras situações de aprendizagens poderão ser promovidas com as mídias móveis na escola e nas cidades?  Que tal compartilharmos outras experiências com uso da mobilidade?  Como você pensa em desenvolver situações de aprendizagem que lancem mão dos potenciais da mobilidade?  Que tal aproveitar os debates online para cocriarmos um “banco” de atividades e projetos didáticos que utilizem dispositivos móveis?
  • 25. Que é cibercultura? Cibercultura ontem e hoje Pedindo lincença a professora Amanda Gurgel Liberação do pólo da emissão Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=7iJ0NQziMrc
  • 28. Usos e contextos como espaços multirreferenciais de aprendizagem e redes educativas! Fazer circular uma informação, provocar uma discussão, articular e reconfigurar contextos, técnicas, discussões pode provocar mediações diversas, instituindo assim atos de currículos em espaços multirreferenciais de aprendizagem, pois potencializam, como nos alerta Ardoino: [...] leituras plurais de seus objetos (práticos ou teóricos), sob diferentes pontos de vistas, que implicam tanto visões específicas quanto linguagens apropriadas às descrições exigidas, em função de sistemas de referenciais distintos, considerados, reconhecidos explicitamente como não redutíveis uns aos outros, ou seja, heterogêneos (ARDOINO, 1998, p. 24).
  • 29. Concluindo como obra aberta... Com certeza a colega professora aprendeu muito com as redes sociais e constatou o seu potencial comunicacional, educativo e político! Contudo, não podemos perder o foco da formação inicial e continuada de professores, por mais e melhores formações via pesquisas que articulem questões e práticas dos cotidianos com os estudos da cibercultura e suas interfaces com a educação. Que o professor João aprenda mais com a professora Amanda e com suas conexões no ciberespaço, nas cidades e com seus estudantes. E agora, José? José, não desista do João! João aprenda com José! Amanda vamos em frente! A luta continua! Só que agora com mais conexões dentrofora do ciberespaço e nas cidades. []s Méa
  • 31. PROBLEMA! O que fazer com esta caixa? O Estado oferece esta caixa vazia. Onde estão os conteúdos? Fala de uma professora do Estado do RJ e aluna do Curso de Pedagogia da UERJ.
  • 32. Não reconhece o computador como instrumento cultural do nosso tempo.
  • 33. Dilemas docentes e discentes... “por mais e melhores docentes e discentes e rede” Achados da Pesquisa ““Docência na cibercultura: laboratórios de informática, computadores móveis e educação online” em seu eixo 2:  Os professores utilizam os laptops como desktops, não se apropriando das potencialidades da mobilidade.  A conexão 3G, que acompanha o laptop, vem permitindo a democratização do acesso à rede, que é um ponto básico para a inclusão digital.  A internet ainda é utilizada para acessar informações, não sendo o lugar da autoria e da construção coletiva do conhecimento.  As interfaces da web 2.0 não são utilizadas pelos professores, apesar de alguns utilizarem softwares sociais, mesmo não se apropriando destes para o seu exercício profissional e formação continuada.  Um terço dos professores necessita de conhecimentos básicos de informática para continuarem avançando no uso de seus laptops.  Os laptops não são utilizados pelos professores em suas práticas educativas.
  • 36. O MÉTODO APRENDE! “O método não precede a experiência e se apresenta ao final, talvez para uma nova viagem”. Edgar Morin
  • 37. Uma narrativa para refletirmos juntos Boa noite, Eu sou José, estudante do curso de Tecnologia Hoje na aula de matemática as 20:20 fui constrangido em sala de aula pelo professor João. O mesmo interrompeu a aula para, na frente de todos os alunos me indagar sobre um convite que eu teria feito para o e-mail dele para ser meu "amigo" no Facebook. Me falou que ele tinha apenas 3 grupos de pessoas que aceitaria que chamassem ele de amigo. A mulher dele, a família e as filhas, e me perguntou se eu era mulher dele, se eu era da família e se eu era esposa dele. Enquanto toda a sala ria de mim, respondi não para as 3 perguntas. Aí me pediu que encarecidamente, retirasse o pedido do e-mail dele. Expliquei para ele que quando criei a conta no Facebook, o site pediu meu e-mail e saiu convidando todos os meus contatos do Hotmail (ele está em meus contatos do hotmail porque já foi meu professor em outra disciplina). Ele disse que era mentira. Expliquei novamente e novamente ele disse que não era assim e que eu não sabia operar a ferramenta. Indagou indignado que eu adicionei ele no Facebook (que fique aqui bem claro que não fiz de forma proposital, até porque o professor João seria uma das últimas pessoas na Terra com quem eu gostaria de manter uma amizade). Falou que Orkut, Facebook e MSN ele não usava, e tecnólogo nenhum deveria usar. Que ele só usa a internet para pesquisa e estudo. Ele não contente de me ver cabisbaixo e "amuado" no meu canto, ainda fez mais piadinhas no final da aula sobre o Facebook, dizendo que colocaria questões práticas na prova, como por exemplo contabilizar a quantidade de piolhos da cabeça de uma pessoa ou como evitar convites do Facebook, e depois me perguntou na frente da turma: - José, quantas vezes você pretende fazer a matéria? (ele falou isso porque repeti a matéria Física com ele) Eu gostaria de saber dos caros colegas o que pode ser feito nesse caso, porque é um absurdo que isso aconteça. Um aluno não pode repetir matéria que o professor faz questão de falar para todos os colegas. Um aluno não pode enviar um convite de "amizade" acidentalmente para um professor, que tem que ser constrangido em sala. Detalhe, o e-mail dele da instituição, não foi e-mail pessoal. E mesmo que um aluno mande propositalmente, bastava clicar no link anti-spam que ele não receberia mais convite meu, nem de ninguém, já que ele não quer ter amigos. Não precisava me humilhar na frente dos alunos. Por isso faço um apelo a todos os coordenadores de curso: Nossa instituição carece de profissionais mais éticos e psicologicamente saudáveis. Além de um processo cível que vou abrir contra o professor, gostaria de saber que medida administrativa da instituição eu poderia tomar para evitar que mais alunos passem a humilhação que passei hoje e para que eu possa fazer a matéria sem sofrer nenhum tipo de retaliação. Segue em anexo um arquivo que comprova que eu já possuia o e-mail dele no Hotmail, que o Facebook possui um sistema de importação de e-mails automático, e que na mensagem enviada pelo Facebook para os contatos, existe um link para não receber mais e-mail, e mais um link para rejeitar o convite caso queira.
  • 38.
  • 39. Para saber mais… www.docenciaonline.pro.br SANTOS, Edméa. A informática na educação antes e depois da web 2.0: relatos de uma docente-pesquisadora. In: RANGEL, Mary; FREIRE, Wendel (Orgs.). Ensino-aprendizagem e comunicação. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2010a, p. 107-127. ______. Projeto de Pesquisa “A cibercultura na era das redes sociais e da mobilidade: novas potencialidades para a formação de professores”. Rio de Janeiro: PROPED-UERJ, CNPq, 2010b. ______. A cibercultura e a educação em tempos de mobilidade e redes sociais: conversando com os cotidianos. In: FONTOURA, Helena. SILVA, Marco. (Orgs) Práticas Pedagógicas, Linguagem e Mídias: desafios à Pós-graduação em Educação em suas múltiplas dimensões. Rio de Janeiro: ANPED Nacional, 2011a . (ps. 74-98). <Acessado em 03-2012: http://www.fe.ufrj.br/anpedinha2011/ebooks.html > ______. Entrevista para o Programa Salto para o Futuro. Série Cibercultura: o que muda na Educação. SANTOS, Edméa (Org). In: http://tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/ , 2011b.