MASP - Metodologia de Análise e Solução de Problemas
A importância do CEP na qualidade de indústria cerâmica
1. A IMPORTÂNCIA DO C.E.P. PARA A
OBTENÇÃO DE PRODUTOS COM ELEVADA
QUALIDADE EM UMA INDÚSTRIA CERÂMICA
DO SUL DE SANTA CATARINA
ACADÊMICO: EDMILSON DIAS
ORIENTADOR: PROF. M. ENGª DINO GORINI NETO
14/12/2009
2. TEMA
A IMPORTÂNCIA DO C.E.P. PARA A
OBTENÇÃO DE PRODUTOS COM ELEVADA
QUALIDADE EM UMA INDÚSTRIA CERÂMICA
DO SUL DE SANTA CATARINA
3. PROBLEMA
Qual o grau de importância do C.E.P. para a
obtenção de Produtos com elevada
Qualidade em uma Indústria Cerâmica do Sul
de Santa Catarina?
4. OBJETIVO GERAL
Revelar a importância, para o sistema de
produção, do Controle Estatístico do
Processo.
5. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Estudar a importância do Controle Estatístico do Processo
para a redução das variáveis que interferem na produção;
Evidenciar quais as etapas do processo o CEP tem maior
importância devendo ter um melhor acompanhamento;
Identificar quais controles se enquadram melhor às
características dos processos;
Visualizar a forma de análise dos dados obtidos pelo
Controle Estatístico do Processo;
Propor mudanças que venham impactar significativamente
no processo produtivo.
6. JUSTIFICATIVA
Uma completa visão do sistema de qualidade
da empresa com a ótica de indicadores
estatísticos de desempenho.
Informações que auxiliam os Gestores.
7. QUANDO A QUALIDADE PASSOU A
TER MAIOR ÊNFASE?
Final do Século XIX – Adoção do Sistema
Taylor de “Gerenciamento Científico”.
8. “O QUE É QUALIDADE?”
Depende de quem a contextualiza;
“Adequação ao uso”;
Define o fracasso ou sucesso de uma
empresa;
Meio indispensável para o
gerenciamento industrial.
9. “O QUE É QUALIDADE?”
É a soma de várias características de um produto ou
serviço, que visa satisfazer as necessidades dos
clientes
Qualidade
planejamento adequado e um controle apropriado
em todas as partes que compõem o processo
Gerenciamento da
Qualidade
Planejamento da Controle da Qualidade Melhoria da
Qualidade Qualidade
-Identificação dos -Desempenho do
-Estrutura adequada;
clientes; produto;
-Equipes de
-Análise das -Comparação com os
necessidades; padrões; Melhorias;
-Suprimento das -Correção de desvios. -Apoio aos projetos.
necessidades;
-Processo em massa.
10. QUAL O CUSTO DE PRODUZIR
COM QUALIDADE?
Qualidade não tem custo;
Baixa qualidade implica em altos custos;
Melhoramento da qualidade não vem de
graça.
Qualidade Venda Lucro
PRODUTO
Sem Qualidade Retrabalho Desperdício
11. COMO SURGIU O CONTROLE DA
QUALIDADE?
CONTROLE FEITO PELO
OPERADOR
RESPONSABILIDADE DO
SUPERVISOR
INSPETOR DA QUALIDADE
FERRAMENTAS ESTATÍSTICAS E
INSPEÇÃO POR AMOSTRAGEM
13. PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
Tipo de Pesquisa
Exploratória e Quantitativa.
Instrumento de Coleta de Dados
Análise Documental.
Ambiente da Pesquisa
Indústria Cerâmica do Sul de Santa Catarina.
15. A EMPRESA
O Mercado
Argentina,
Uruguai, Paraguai,
Bolívia, Chile,
Panamá, Costa
Rica, Honduras,
Estados Unidos,
Canadá, Emirados
Árabes, Arábia
Saudita, Austrália,
Aruba, Curaçao,
Jamaica e outros.
Fonte: ANFACER
16. A EMPRESA
Os Produtos
Pavimentos e
revestimentos
de parede,
esmaltados,
polidos e/ou
retificados,
peças
especiais e
porcelanatos.
Fonte: ANFACER
17. O PROCESSO
PARTES QUE COMPÕEM A CERÂMICA DE REVESTIMENTO:
ESMALTE
ENGOBE
CORPO CERÂMICO
ETAPAS QUE COMPÕEM O PROCESSO:
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4 ETAPA 5 ETAPA 6
FORNECEDOR RECEPÇÃO PREPARAÇÃO ATOMIZAÇÃO PRENSAGEM SECAGEM
MAT. PRIMAS E DE DE MASSA
MATERIAIS MATERIAIS
ETAPA 12 ETAPA 11 ETAPA 10 ETAPA 9 ETAPA 8 ETAPA 7
TRANSPORTE/ EXPEDIÇÃO INSPEÇÃO CLASSIFICAÇÃO FORNO / ESMALTAÇÃO
CLIENTE E QUEIMA
EMBALAGEM
18. O CONTROLE DA QUALIDADE
Através das Através da Inspeção Através dos Ensaios
Cartas de Final de Laboratório
Controle
Coleta de Análise do Produto Absorção D’água;
amostras; Acabado: Gretagem;
Defeito de superfície; Resistência a Manchas;
Análise dos Tonalidade; Resistência ao Ataque
Defeitos; Empenamento;
Tamanho; Químico;
Medição das Módulo de Resistência a
dimensões; Código de barras;
Amarração do Pallet; Flexão (MRF);
Registro. Qualidade de Carga de Ruptura;
impressão; Resistência a Abrasão;
P.E.I. Peso por Caixa;
Embalagens. Resistência a Marca da
Água;
Inspeção por Dureza em Mohs.
Amostragem
19. O CONTROLE DA QUALIDADE
Forma de Análise dos dados obtidos pelo C.E.P.
Fonte: Dados da Pesquisa
23. RESULTADO DAS OBSERVAÇÕES
CAUSA PROVÁVEL NÃO PROVÁVEL
Falta de Regulagem do Equipamento de Medição X
Trepidação da Estrutura e Correias X
Pó sobre os Sensores de Leitura das Medidas X
Falta de Freqüência de Calibragem do X
Equipamento de Medição
Falta de Controle das Dimensões do Produto X
Falta de Treinamento para os Operadores X
Falta de Orientação Técnica do Produto X
Falta de Informação X
Calibragem Inadequada X
Variação da Composição do Produto durante o X
Processo Produtivo
Fonte: Dados da Pesquisa
24. PONTOS CRÍTICOS A SEREM
ATACADOS
MEDIÇÃO
MÁQUINA
MÃO-DE-OBRA
MÉTODO
Necessidades:
Reavaliação dos Sistemas de Medição;
Reavaliação dos controles da qualidade;
Aplicação do controle estatístico do processo em
algumas áreas.
25. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO
O operador realiza as medidas de forma manual
Relógio Comparador (Empeno) Paquímetro
26. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO
Comparação com os limites inferior e superior de controle
Comparação das medidas realizadas de forma manual com
a leitura do equipamento
27. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO
Placa Padrão utilizada para fazer a calibragem do
equipamento Planar
Trepidação excessiva dos equipamentos de medição
28. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE
MEDIÇÃO
Plano de Ação para aprovar o sistema de medição
PROBLEMA O QUE FAZER?
CALIBRAÇÃO INADEQUADA DO FAZER PLACA DE VIDRO PARA UMA
PLANAR CALIBRAGEM PERFEITA DO
EQUIPAMENTO PLANAR, SENDO QUE O
VIDRO É MAIS INDICADO PARA ESSE
FIM, COMPARADO A PLACA DE
ALUMÍNIO.
SISTEMÁTICA ERRADA DO CALIBRE E FAZER UM SISTEMA INDEPENDENTE
PLANAR ONDE OCORRE A TREPIDAÇÃO DA ESTRUTURA.
DA ESTRUTURA E CORREIAS
FALTA DE TREINAMENTO PARA OS MINISTRAR TREINAMENTO BÁSICO A
OPERADORES TODO OP. III DENTRO DOS PRIMEIROS
30 DIAS DE TRABALHO
Fonte: Dados da Pesquisa
29. IMPLANTAÇÃO DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DO PROCESSO EM
SETORES CONSIDERADOS CRÍTICOS
Setor de Fornos - queima do produto para a
obtenção das características mecânicas
adequadas e estabilidade química para as
diversas utilizações.
Resistência à abrasão superficial;
Resistência mecânica à flexão;
Dimensões finais.
30. IMPLANTAÇÃO DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DO PROCESSO EM
SETORES CONSIDERADOS CRÍTICOS
Plano de Ação para controle das dimensões do produto
PROBLEMA O QUE FAZER?
FALTA DE CONTROLE DAS IMPLANTAR CEP NO SETOR DO
DIMENSÕES DO PRODUTO FORNO PARA MONITORAÇÃO
DAS DIMENSÕES DO PRODUTO,
MEDINDO PEÇAS DO LADO
LIVRE, CENTRO E TRACIONADO.
Fonte: Dados da Pesquisa
31. IMPLANTAÇÃO DO CONTROLE
ESTATÍSTICO DO PROCESSO EM
SETORES CONSIDERADOS CRÍTICOS
Especificação dos Dados a serem coletados
Figura - Carta de Controle proposta
Fonte: Dados da Pesquisa
32. CONCLUSÃO
Implantação do C.E.P = redução nos desvios causados;
Setor de Fornos;
Levantamento de dados e a análise das alternativas ;
Análise das informações do C.E.P.;
Sugestões para trabalhos futuros:
Estudo das variáveis que interferem na variação de
tonalidade, cotado neste trabalho como segunda causa de
reclamações de clientes;
Estudo das causas do problema “mistura de classes”,
cotado neste trabalho como terceira causa de reclamações
de clientes;
Utilização de ferramentas estatísticas da qualidade para a
construção e adequação dos limites superior e inferior de
controle;