3. I) MINISTRO E MINISTÉRIO :: TRADUÇÃO DO VERBO SERVIR
O Ministro e seu Chamamento
Em muitos textos do N.T. a tradução da palavra ministro é a
mesma palavra “diakonos” (diácono) que significa servir.
a) "Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem". (Rm 13.4)
Ministro = alguém que tem autoridade a "serviço" de Deus
b) Referindo-se a "servo" ou "serviço" a Deus, no texto de 2 Co 3.6
Paulo afirma que os obreiros foram habilitados para serem
"ministros de uma nova aliança", isto é, servos da nova aliança.
c) 2 Co 6.4: "Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós
mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições,
nas privações, nas angústias...“. O obreiro é um servo a serviço de
Deus em todos os momentos: na paciência, aflições, angústias.
Ministro é alguém que serve, e não quem é
servido. Assim, cada obreiro é também um
ministro, ou chamado para ser servo do rei Jesus.
4. I) MINISTRO E MINISTÉRIO :: TRADUÇÃO DO VERBO SERVIR
A palavra grega “huperetes” também é traduzida como
ministro e significa subordinação e trabalho.
"Assim, pois, importa que os homens nos considerem como
ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus“. 1 Co 4.1
A palavra ministro = uma ação subordinada sob a direção de Deus.
Traz conceito de trabalho sob obrigação e cumprimento de ordens.
Esta é a razão de Paulo exclamar: "Ai de mim, se não pregar o
Evangelho" (1 Co 9.16). Para Paulo não havia escape, ele teria que
obedecer sem resistência, sob pena de ser castigado.
Era mais que uma ordem. Fugir do chamamento, no caso de Paulo,
seria impossível, porque Deus lhe pronunciou uma sentença: "Dura
coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (At 26.14).
"O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse
desse mundo, os meus ministros se empenhariam por mim..." João 18.3,12,18
O Ministro e seu Chamamento
5. I) MINISTRO COMO LITURGO
A terceira palavra grega traduzida como ministro é “liturgo”
(leitourgeo) cujo sentido é um servidor que dispõe de recursos
próprios a serviço do reino ou da sociedade.
"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me,
agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado“.
Atos 13.2 demonstra que o jejum e oração eram atos de serviço
espontâneo ao Senhor, não uma obrigação.
O Ministro e seu Chamamento
Essa palavra, na época de Paulo, era utilizada para designar uma classe social grega
que exercia cargos públicos ou ajudava a sociedade com seus próprios recursos.
As três definições apontam para o mesmo sentido: serviço ou dedicação, apesar
da procedência e das características específicas.
Em nenhuma delas há a conotação de superioridade tão comum nos dias
atuais. O compromisso que se espera do obreiro é a consciência de ter uma
vida de abnegação e de serviço, nunca de privilégios.
6.
7. 2) CHAMADA E VOCAÇÃO
O Ministro e seu Chamamento
O chamamento e a vocação não podem ser analisados à luz
do Antigo Testamento, pois na época havia uma separação entre
"clero" e "leigo ou laicato“. Somente a tribo de Levi servia o povo
nas questões rituais, e intermediava entre Deus e o povo de Israel.
Na Nova Aliança Cristo é o sumo sacerdote, e cada crente é um
ministro a serviço de Deus. Isso mostra que não há necessidade de
títulos para trabalhar para Deus.
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9).
Pedro se refere a todo o povo como sacerdotes de Deus;
Todos deveriam trabalhar sem se preocupar com títulos;
Apesar das pessoas serem tratadas pelos nomes (Mateus, Paulo...) essa
informalidade não impediu o respeito do povo a esses líderes;
Todos são chamados para servir, cooperar e trabalhar para Deus e ao próximo.
8. 2) CHAMADA E VOCAÇÃO
O Ministro e seu Chamamento
1 Coríntios 12.28 revela que "a uns estabeleceu Deus na igreja...".
Efésios 4.11: "ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres".
Deus se reserva o direito de conceder dons ministeriais a algumas
pessoas para que essas executem determinadas tarefas. Entre esses
chamamentos especiais encontramos o de Paulo.
Paulo tinha uma missão especial, definida nas palavras de Jesus - Atos 26.14-19:
"... te apareci, para te constituir ministro e testemunha", afirmou Jesus a Paulo,
especificando que seu ministério seria entre os gentios "para os quais eu te envio".
Em Atos 22.14-15, Paulo ouviu de um homem comum, Ananias, um servo de Deus,
a seguinte palavra: "O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para
conheceres a sua vontade... porque terás de ser sua testemunha diante de todos
os homens, das coisas que tens visto e ouvido...".
A palavra servo (“doulos”) tinha o sentido de escravo. "Paulo, servo de Jesus
Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus..." Rm 1.1
Ainda hoje o Senhor Jesus dispõe de todos
os crentes para servi-lo, escolhe muitos
obreiros e os envia ao mundo, mas a alguns
o Senhor dá um chamamento especial, como
deu aos setenta, aos doze e a Paulo
9.
10. 3) COMO OCORRE O CHAMAMENTO
O Ministro e seu Chamamento
Não existe consenso entre os teólogos para definir se o chamamento
começa primeiramente no coração de Deus e depois no homem, ou
primeiramente no coração do homem e depois no de Deus.
Na declaração de Jesus "Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande
obreiros para a sua seara" (Mt 9.38), percebemos que as duas
verdades interagem, o que indica que diante da necessidade de novos
obreiros, ora-se a Deus e ele faz a sua parte chamando as pessoas.
O ministério pode começar também no coração do homem quando este se dispõe
a servir a Jesus enfrentando todas e quaisquer circunstâncias.
Deus sempre olha para o coração e para as motivações do indivíduo. Assim, o
chamamento para o ministério vem através da parceria Deus e homem.
11. 3.1) O CHAMAMENTO VEM PELA CONSAGRAÇÃO
O Ministro e seu Chamamento
O chamamento pode ocorrer como fruto da consagração
e do compromisso com Deus, que procura adoradores
que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23). Ele vê
o obreiro se consagrando e se dedicando e o convoca
para a sua obra, colocando mais do seu desejo e de sua
vontade no coração do homem.
3.2) O CHAMAMENTO PODE SURGIR ATRAVÉS DO INCENTIVO DE
IRMÃOS EM POSIÇÃO MAIOR DE AUTORIDADE
O chamamento pode ocorrer através de obreiros que
supervisionam a obra de alguém que está envolvido
no trabalho de Deus. No Novo Testamento vemos o
exemplo de Barnabé, Saulo de Tarso, João Marcos e
Timóteo.
Deus não apenas chama diretamente uma pessoa,
mas confirma o chamamento através de terceiros.
Meu chamamento tem sido apenas
emocional, ou tenho certeza de que
preciso cumprir com o propósito de
Deus na terra?
12.
13. II) A CHAMADA
O Ministro e seu Chamamento
Não há como comparar o seu chamamento
com o de outra pessoa. Cada chamamento
tem uma particularidade ou propósito, o
que pode ser visto nos chamamentos de
Abraão, Moisés, Josué, Davi, e também de
alguns dos profetas e dos servos de Deus
do Novo Testamento.
Um dos grandes conflitos que as pessoas enfrentam é o de saber o momento de
tomar uma decisão e agir.
Alguns largam seus empregos, e decidem que, daquele momento em diante
querem entrar para o ministério. Nem sempre esta é a melhor solução.
"Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para
trás é apto para o reino de Deus" (Lc 9.62).
14. 1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA
1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
Com exceção do profeta Jonas que inicialmente
desobedeceu, todos os demais homens e mulheres
dos relatos bíblicos obedeceram ao chamado de
Deus e, todos eles, receberam uma missão a cumprir.
ABRAÃO - A missão de Abraão era de peregrinar na terra que lhe foi prometida. Ao
chegar a Canaã Deus lhe disse: "Levanta-te, percorre essa terra no seu
comprimento e na sua largura; porque eu te darei“ (Gn 13.17).
Abraão obedeceu: "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para
um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia" (Hb 11.8).
MOISÉS - Moisés fugia da ira de Faraó, no deserto, quando recebeu de Deus a
incumbência de tirar o povo de Israel do Egito (Ex 3.10)
Moisés obedeceu: Depois de quarenta anos no deserto, decidiu retornar ao Egito.
"Tomou, pois, Moisés a sua mulher e os seus filhos; fê-los montar num jumento e
voltou para a terra do Egito. Moisés levava na mão o bordão de Deus" (Ex 4.20).
15. 1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA
1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
JOSUÉ - Com a morte de Moisés, Deus o chamou e o incumbiu da seguinte tarefa:
"Ordenou o Senhor a Josué, filho de Num, e disse: Sê forte e corajoso, porque tu
introduzirás os filhos de Israel na terra que, sob juramento, lhes prometi; e eu serei
contigo" (Dt 31.23 e Js 1.1-9).
Josué obedeceu: Logo que Deus lhe falou (Js 1.1-9), Josué arregimentou o exército
e preparou o povo para entrar na terra prometida.
DAVI - foi chamado para ser rei e pastor de Israel.
Esta era sua missão. Apesar de jovem e inexperiente,
Deus ordenou a Samuel, o profeta que ungisse a Davi,
rei de Israel. "Enche um chifre de azeite e vem; enviar-
te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos,
me provi de um rei" (1 Sm 16.1).
A respeito de Davi, disse Deus: "Encontrei Davi, meu
servo; com o meu santo óleo o ungi" (SI 89.20).
16. 1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA
1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
PAULO - Paulo recebeu de Deus a missão de ser o pregador aos gentios, isto
é, de levar as boas novas da salvação em Cristo a todos os povos.
Paulo obedeceu: Falando para o governador Agripa disse: "Pelo que, ó rei
Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos
de Damasco em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se
arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de
arrependimento“ (At 26.19-20).
No fim da vida podia afirmar: "Combati o bom combate, completei a carreira,
guardei a fé" (2 Tm 4.7).
17.
18. 2.1) A ESSÊNCIA DO PROPÓSITO ETERNO: UM POVO PARA DEUS
2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
Quando Deus disse: "de ti farei uma grande nação", o
objetivo de Deus era a formação de um povo que
realizasse na terra o propósito divino. A igreja, nos
dias de hoje é a continuação daquele projeto divino
que começou na chamada Abraão e na formação do
povo de Israel.
Quando Deus fez o homem e colocou no Éden a primeira família, seu objetivo era
formar um povo que estivesse em íntima comunhão com ele;
Mais tarde Deus chamou a Noé e sua família para recomeçar na terra o seu
projeto, mas novamente o pecado e a transgressão interromperam Seu propósito;
O propósito do chamado de Abraão era claro e específico. Ele habitaria na terra de
Canaã e iniciaria o projeto de Deus na terra;
430 anos depois de Abraão, Deus chamou a Moisés e novamente deixou claro o
seu propósito em tirar o povo do Egito: "Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso
Deus" (Ex 6.7)
19. 2.2) UMA NAÇÃO DE SACERDOTES E ADORADORES
2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
O conceito de povo de Deus e de reino sacerdotal está
em todo o Antigo e Novo Testamento. Deus quer ter um
povo no meio do qual possa habitar.
O propósito inicial de Deus está em Êxodo 19.6: “Vós
me sereis reino de sacerdotes e nação santa". A
intenção de Deus não era a de haver uma tribo
especial, mas que todos fizessem parte do sacerdócio.
A ideia de "povo de Deus" é vista em toda a Bíblia.
"Somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio"
(SI 100.3).
Quando Deus apareceu no monte Sinai, ele queria se manifestar a todo o povo.
Na realidade, o povo viu a glória de Deus, mas ficou com medo. "E Moisés levou
o povo fora do arraial ao encontro de Deus" (Ex 19.17).
20. 2.3) A IGREJA É O POVO DE DEUS
2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
A ideia ou propósito inicial de Deus é de que todos o sirvam em sua
presença; que todos sejam adoradores e que sejam habitação de Deus na
terra.
A igreja é a continuação do propósito de Deus desde a criação do homem,
pois Deus jamais recuou do seu propósito.
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que,
antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus" (1 Pe 2.9-10).
Todos são chamados para servir a Deus, e o chamamento individual não
pode fugir dessa linha mestra, isto é, que Deus tem um propósito com o
homem na terra. Assim, existe um chamamento geral para todos.
21.
22. 3.1) O CHAMAMENTO GERAL E O ESPECÍFICO
3. O CHAMAMENTO DE DEUS E O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO PARA TODOS
O Ministro e seu Chamamento
Neste texto é possível observar o chamamento específico - apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores e mestres - e o chamamento geral (os
santos) para a obra de Deus.
“...uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros
para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11-12)
Os ministérios de Efésios 4.11 são para o aperfeiçoamento de todos os
santos. A palavra grega para "aperfeiçoamento" é katartismos que tem o
sentido de "consertar", "remendar" ou "aperfeiçoar". A melhor tradução seria
"colocar em ordem os santos para o desempenho do seu serviço".
Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente e que pode utilizar quaisquer
métodos para falar ao coração de uma pessoa chamando-a para o ministério.
23. 3.2) TODOS SOMOS MINISTROS DE JESUS
3. O CHAMAMENTO DE DEUS E O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO PARA TODOS
O Ministro e seu Chamamento
Todo cristão comprometido é um ministro de Jesus, porque serve a Deus,
indistintamente de títulos e de reconhecimento dos homens. Para tanto, o
crente o serve com os dons naturais e com os dons sobrenaturais.
Dons naturais - "Tendo, porém, diferentes dons, segundo a graça que nos
foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério
(serviço) dediquemo-nos ao ministério (serviço); ou o que ensina esmere-se
no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui com
liberalidade; o que preside (lidera), com diligência; quem exerce
misericórdia, com alegria“ (Rm 12.6-8)
Dons sobrenaturais - distribuídos pelo Espírito Santo aos membros da igreja
estão em 1 Coríntios 12.4-11. Palavra de sabedoria, palavra de
conhecimento, discernimento de espíritos, dons de curar, operações de
milagres, fé, profecia, línguas e interpretação de línguas.
24.
25. 4. CHAMAMENTOS ESPECÍFICOS
O Ministro e seu Chamamento
Paulo afirma em 1 Co 12.28 que os dons estão
disponíveis a todos, mas que Deus estabelece
alguns na igreja com ministérios específicos.
Deus chama os que estão ocupados,
exercendo seus dons na igreja, e é aqui que
cada pessoa precisa discernir quando Deus a
está chamando e incluindo-a no seleto grupo
menor de que Paulo fala. "A uns Deus...".
O pastor Erwin Lutzer, da igreja Memorial Moody em Chicago arriscou
uma definição de chamado: "O chamado de Deus é uma convicção
interior, dada pelo Espírito Santo e pelo corpo de Cristo"
Lutzer apresenta três parâmetros ou linhas seguras que podem orientar
e servir de baliza às decisões que um obreiro tomar: Convicção interior;
a ação do Espírito Santo; e a opinião dos membros do corpo de Cristo.
26. 4. CHAMAMENTOS ESPECÍFICOS
O Ministro e seu Chamamento
A convicção interior é importante,
porque nenhum obstáculo é grande o
suficiente para impedir que uma pessoa
vocacionada se dedique integralmente
ao serviço de Deus. Esta convicção não
pode ser fruto apenas das emoções,
porque as emoções vêm e vão.
Quando a convicção vem por parte do Espírito de Deus, as
decisões são firmes e corretas.
É aqui que a pessoa precisa contar com o terceiro elemento: a
opinião da igreja, pois a igreja é composta da totalidade dos
crentes que formam o corpo de Cristo, e esta percebe quando uma
pessoa tem o chamamento ou não para o ministério.
Estou me precipitando ao tomar a
decisão de abandonar tudo a favor do
ministério, ou pesei os prós e contras,
ponderando atentamente sobre cada
aspecto de minha vida? Entendo,
perfeitamente que o chamamento de
Deus para minha vida não pode fugir
ao seu propósito eterno?
27. Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se
alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e
filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não
pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não
vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós,
querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as
contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não
aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo:
Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei
que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta
primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao
encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira,
estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede
condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a
tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:25-33