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Lição 1
I) MINISTRO E MINISTÉRIO :: TRADUÇÃO DO VERBO SERVIR
O Ministro e seu Chamamento
Em muitos textos do N.T. a tradução da palavra ministro é a
mesma palavra “diakonos” (diácono) que significa servir.
a) "Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem". (Rm 13.4)
Ministro = alguém que tem autoridade a "serviço" de Deus
b) Referindo-se a "servo" ou "serviço" a Deus, no texto de 2 Co 3.6
Paulo afirma que os obreiros foram habilitados para serem
"ministros de uma nova aliança", isto é, servos da nova aliança.
c) 2 Co 6.4: "Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós
mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições,
nas privações, nas angústias...“. O obreiro é um servo a serviço de
Deus em todos os momentos: na paciência, aflições, angústias.
Ministro é alguém que serve, e não quem é
servido. Assim, cada obreiro é também um
ministro, ou chamado para ser servo do rei Jesus.
I) MINISTRO E MINISTÉRIO :: TRADUÇÃO DO VERBO SERVIR
A palavra grega “huperetes” também é traduzida como
ministro e significa subordinação e trabalho.
 "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como
ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus“. 1 Co 4.1
A palavra ministro = uma ação subordinada sob a direção de Deus.
Traz conceito de trabalho sob obrigação e cumprimento de ordens.
 Esta é a razão de Paulo exclamar: "Ai de mim, se não pregar o
Evangelho" (1 Co 9.16). Para Paulo não havia escape, ele teria que
obedecer sem resistência, sob pena de ser castigado.
 Era mais que uma ordem. Fugir do chamamento, no caso de Paulo,
seria impossível, porque Deus lhe pronunciou uma sentença: "Dura
coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (At 26.14).
"O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse
desse mundo, os meus ministros se empenhariam por mim..." João 18.3,12,18
O Ministro e seu Chamamento
I) MINISTRO COMO LITURGO
A terceira palavra grega traduzida como ministro é “liturgo”
(leitourgeo) cujo sentido é um servidor que dispõe de recursos
próprios a serviço do reino ou da sociedade.
"E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me,
agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado“.
Atos 13.2 demonstra que o jejum e oração eram atos de serviço
espontâneo ao Senhor, não uma obrigação.
O Ministro e seu Chamamento
Essa palavra, na época de Paulo, era utilizada para designar uma classe social grega
que exercia cargos públicos ou ajudava a sociedade com seus próprios recursos.
 As três definições apontam para o mesmo sentido: serviço ou dedicação, apesar
da procedência e das características específicas.
 Em nenhuma delas há a conotação de superioridade tão comum nos dias
atuais. O compromisso que se espera do obreiro é a consciência de ter uma
vida de abnegação e de serviço, nunca de privilégios.
2) CHAMADA E VOCAÇÃO
O Ministro e seu Chamamento
O chamamento e a vocação não podem ser analisados à luz
do Antigo Testamento, pois na época havia uma separação entre
"clero" e "leigo ou laicato“. Somente a tribo de Levi servia o povo
nas questões rituais, e intermediava entre Deus e o povo de Israel.
Na Nova Aliança Cristo é o sumo sacerdote, e cada crente é um
ministro a serviço de Deus. Isso mostra que não há necessidade de
títulos para trabalhar para Deus.
"Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9).
 Pedro se refere a todo o povo como sacerdotes de Deus;
 Todos deveriam trabalhar sem se preocupar com títulos;
 Apesar das pessoas serem tratadas pelos nomes (Mateus, Paulo...) essa
informalidade não impediu o respeito do povo a esses líderes;
 Todos são chamados para servir, cooperar e trabalhar para Deus e ao próximo.
2) CHAMADA E VOCAÇÃO
O Ministro e seu Chamamento
1 Coríntios 12.28 revela que "a uns estabeleceu Deus na igreja...".
Efésios 4.11: "ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para
profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres".
Deus se reserva o direito de conceder dons ministeriais a algumas
pessoas para que essas executem determinadas tarefas. Entre esses
chamamentos especiais encontramos o de Paulo.
 Paulo tinha uma missão especial, definida nas palavras de Jesus - Atos 26.14-19:
"... te apareci, para te constituir ministro e testemunha", afirmou Jesus a Paulo,
especificando que seu ministério seria entre os gentios "para os quais eu te envio".
 Em Atos 22.14-15, Paulo ouviu de um homem comum, Ananias, um servo de Deus,
a seguinte palavra: "O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para
conheceres a sua vontade... porque terás de ser sua testemunha diante de todos
os homens, das coisas que tens visto e ouvido...".
 A palavra servo (“doulos”) tinha o sentido de escravo. "Paulo, servo de Jesus
Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus..." Rm 1.1
Ainda hoje o Senhor Jesus dispõe de todos
os crentes para servi-lo, escolhe muitos
obreiros e os envia ao mundo, mas a alguns
o Senhor dá um chamamento especial, como
deu aos setenta, aos doze e a Paulo
3) COMO OCORRE O CHAMAMENTO
O Ministro e seu Chamamento
Não existe consenso entre os teólogos para definir se o chamamento
começa primeiramente no coração de Deus e depois no homem, ou
primeiramente no coração do homem e depois no de Deus.
Na declaração de Jesus "Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande
obreiros para a sua seara" (Mt 9.38), percebemos que as duas
verdades interagem, o que indica que diante da necessidade de novos
obreiros, ora-se a Deus e ele faz a sua parte chamando as pessoas.
 O ministério pode começar também no coração do homem quando este se dispõe
a servir a Jesus enfrentando todas e quaisquer circunstâncias.
 Deus sempre olha para o coração e para as motivações do indivíduo. Assim, o
chamamento para o ministério vem através da parceria Deus e homem.
3.1) O CHAMAMENTO VEM PELA CONSAGRAÇÃO
O Ministro e seu Chamamento
O chamamento pode ocorrer como fruto da consagração
e do compromisso com Deus, que procura adoradores
que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23). Ele vê
o obreiro se consagrando e se dedicando e o convoca
para a sua obra, colocando mais do seu desejo e de sua
vontade no coração do homem.
3.2) O CHAMAMENTO PODE SURGIR ATRAVÉS DO INCENTIVO DE
IRMÃOS EM POSIÇÃO MAIOR DE AUTORIDADE
O chamamento pode ocorrer através de obreiros que
supervisionam a obra de alguém que está envolvido
no trabalho de Deus. No Novo Testamento vemos o
exemplo de Barnabé, Saulo de Tarso, João Marcos e
Timóteo.
Deus não apenas chama diretamente uma pessoa,
mas confirma o chamamento através de terceiros.
Meu chamamento tem sido apenas
emocional, ou tenho certeza de que
preciso cumprir com o propósito de
Deus na terra?
II) A CHAMADA
O Ministro e seu Chamamento
Não há como comparar o seu chamamento
com o de outra pessoa. Cada chamamento
tem uma particularidade ou propósito, o
que pode ser visto nos chamamentos de
Abraão, Moisés, Josué, Davi, e também de
alguns dos profetas e dos servos de Deus
do Novo Testamento.
 Um dos grandes conflitos que as pessoas enfrentam é o de saber o momento de
tomar uma decisão e agir.
 Alguns largam seus empregos, e decidem que, daquele momento em diante
querem entrar para o ministério. Nem sempre esta é a melhor solução.
"Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para
trás é apto para o reino de Deus" (Lc 9.62).
1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA
1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
Com exceção do profeta Jonas que inicialmente
desobedeceu, todos os demais homens e mulheres
dos relatos bíblicos obedeceram ao chamado de
Deus e, todos eles, receberam uma missão a cumprir.
ABRAÃO - A missão de Abraão era de peregrinar na terra que lhe foi prometida. Ao
chegar a Canaã Deus lhe disse: "Levanta-te, percorre essa terra no seu
comprimento e na sua largura; porque eu te darei“ (Gn 13.17).
Abraão obedeceu: "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para
um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia" (Hb 11.8).
MOISÉS - Moisés fugia da ira de Faraó, no deserto, quando recebeu de Deus a
incumbência de tirar o povo de Israel do Egito (Ex 3.10)
Moisés obedeceu: Depois de quarenta anos no deserto, decidiu retornar ao Egito.
"Tomou, pois, Moisés a sua mulher e os seus filhos; fê-los montar num jumento e
voltou para a terra do Egito. Moisés levava na mão o bordão de Deus" (Ex 4.20).
1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA
1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
JOSUÉ - Com a morte de Moisés, Deus o chamou e o incumbiu da seguinte tarefa:
"Ordenou o Senhor a Josué, filho de Num, e disse: Sê forte e corajoso, porque tu
introduzirás os filhos de Israel na terra que, sob juramento, lhes prometi; e eu serei
contigo" (Dt 31.23 e Js 1.1-9).
Josué obedeceu: Logo que Deus lhe falou (Js 1.1-9), Josué arregimentou o exército
e preparou o povo para entrar na terra prometida.
DAVI - foi chamado para ser rei e pastor de Israel.
Esta era sua missão. Apesar de jovem e inexperiente,
Deus ordenou a Samuel, o profeta que ungisse a Davi,
rei de Israel. "Enche um chifre de azeite e vem; enviar-
te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos,
me provi de um rei" (1 Sm 16.1).
A respeito de Davi, disse Deus: "Encontrei Davi, meu
servo; com o meu santo óleo o ungi" (SI 89.20).
1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA
1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
PAULO - Paulo recebeu de Deus a missão de ser o pregador aos gentios, isto
é, de levar as boas novas da salvação em Cristo a todos os povos.
Paulo obedeceu: Falando para o governador Agripa disse: "Pelo que, ó rei
Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos
de Damasco em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se
arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de
arrependimento“ (At 26.19-20).
No fim da vida podia afirmar: "Combati o bom combate, completei a carreira,
guardei a fé" (2 Tm 4.7).
2.1) A ESSÊNCIA DO PROPÓSITO ETERNO: UM POVO PARA DEUS
2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
Quando Deus disse: "de ti farei uma grande nação", o
objetivo de Deus era a formação de um povo que
realizasse na terra o propósito divino. A igreja, nos
dias de hoje é a continuação daquele projeto divino
que começou na chamada Abraão e na formação do
povo de Israel.
 Quando Deus fez o homem e colocou no Éden a primeira família, seu objetivo era
formar um povo que estivesse em íntima comunhão com ele;
 Mais tarde Deus chamou a Noé e sua família para recomeçar na terra o seu
projeto, mas novamente o pecado e a transgressão interromperam Seu propósito;
 O propósito do chamado de Abraão era claro e específico. Ele habitaria na terra de
Canaã e iniciaria o projeto de Deus na terra;
 430 anos depois de Abraão, Deus chamou a Moisés e novamente deixou claro o
seu propósito em tirar o povo do Egito: "Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso
Deus" (Ex 6.7)
2.2) UMA NAÇÃO DE SACERDOTES E ADORADORES
2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
 O conceito de povo de Deus e de reino sacerdotal está
em todo o Antigo e Novo Testamento. Deus quer ter um
povo no meio do qual possa habitar.
 O propósito inicial de Deus está em Êxodo 19.6: “Vós
me sereis reino de sacerdotes e nação santa". A
intenção de Deus não era a de haver uma tribo
especial, mas que todos fizessem parte do sacerdócio.
 A ideia de "povo de Deus" é vista em toda a Bíblia.
"Somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio"
(SI 100.3).
 Quando Deus apareceu no monte Sinai, ele queria se manifestar a todo o povo.
Na realidade, o povo viu a glória de Deus, mas ficou com medo. "E Moisés levou
o povo fora do arraial ao encontro de Deus" (Ex 19.17).
2.3) A IGREJA É O POVO DE DEUS
2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS
O Ministro e seu Chamamento
 A ideia ou propósito inicial de Deus é de que todos o sirvam em sua
presença; que todos sejam adoradores e que sejam habitação de Deus na
terra.
 A igreja é a continuação do propósito de Deus desde a criação do homem,
pois Deus jamais recuou do seu propósito.
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que,
antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus" (1 Pe 2.9-10).
 Todos são chamados para servir a Deus, e o chamamento individual não
pode fugir dessa linha mestra, isto é, que Deus tem um propósito com o
homem na terra. Assim, existe um chamamento geral para todos.
3.1) O CHAMAMENTO GERAL E O ESPECÍFICO
3. O CHAMAMENTO DE DEUS E O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO PARA TODOS
O Ministro e seu Chamamento
 Neste texto é possível observar o chamamento específico - apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores e mestres - e o chamamento geral (os
santos) para a obra de Deus.
“...uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros
para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o
desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11-12)
 Os ministérios de Efésios 4.11 são para o aperfeiçoamento de todos os
santos. A palavra grega para "aperfeiçoamento" é katartismos que tem o
sentido de "consertar", "remendar" ou "aperfeiçoar". A melhor tradução seria
"colocar em ordem os santos para o desempenho do seu serviço".
Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente e que pode utilizar quaisquer
métodos para falar ao coração de uma pessoa chamando-a para o ministério.
3.2) TODOS SOMOS MINISTROS DE JESUS
3. O CHAMAMENTO DE DEUS E O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO PARA TODOS
O Ministro e seu Chamamento
Todo cristão comprometido é um ministro de Jesus, porque serve a Deus,
indistintamente de títulos e de reconhecimento dos homens. Para tanto, o
crente o serve com os dons naturais e com os dons sobrenaturais.
Dons naturais - "Tendo, porém, diferentes dons, segundo a graça que nos
foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério
(serviço) dediquemo-nos ao ministério (serviço); ou o que ensina esmere-se
no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui com
liberalidade; o que preside (lidera), com diligência; quem exerce
misericórdia, com alegria“ (Rm 12.6-8)
Dons sobrenaturais - distribuídos pelo Espírito Santo aos membros da igreja
estão em 1 Coríntios 12.4-11. Palavra de sabedoria, palavra de
conhecimento, discernimento de espíritos, dons de curar, operações de
milagres, fé, profecia, línguas e interpretação de línguas.
4. CHAMAMENTOS ESPECÍFICOS
O Ministro e seu Chamamento
Paulo afirma em 1 Co 12.28 que os dons estão
disponíveis a todos, mas que Deus estabelece
alguns na igreja com ministérios específicos.
Deus chama os que estão ocupados,
exercendo seus dons na igreja, e é aqui que
cada pessoa precisa discernir quando Deus a
está chamando e incluindo-a no seleto grupo
menor de que Paulo fala. "A uns Deus...".
O pastor Erwin Lutzer, da igreja Memorial Moody em Chicago arriscou
uma definição de chamado: "O chamado de Deus é uma convicção
interior, dada pelo Espírito Santo e pelo corpo de Cristo"
Lutzer apresenta três parâmetros ou linhas seguras que podem orientar
e servir de baliza às decisões que um obreiro tomar: Convicção interior;
a ação do Espírito Santo; e a opinião dos membros do corpo de Cristo.
4. CHAMAMENTOS ESPECÍFICOS
O Ministro e seu Chamamento
A convicção interior é importante,
porque nenhum obstáculo é grande o
suficiente para impedir que uma pessoa
vocacionada se dedique integralmente
ao serviço de Deus. Esta convicção não
pode ser fruto apenas das emoções,
porque as emoções vêm e vão.
Quando a convicção vem por parte do Espírito de Deus, as
decisões são firmes e corretas.
É aqui que a pessoa precisa contar com o terceiro elemento: a
opinião da igreja, pois a igreja é composta da totalidade dos
crentes que formam o corpo de Cristo, e esta percebe quando uma
pessoa tem o chamamento ou não para o ministério.
Estou me precipitando ao tomar a
decisão de abandonar tudo a favor do
ministério, ou pesei os prós e contras,
ponderando atentamente sobre cada
aspecto de minha vida? Entendo,
perfeitamente que o chamamento de
Deus para minha vida não pode fugir
ao seu propósito eterno?
Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se
alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e
filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não
pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não
vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós,
querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as
contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não
aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo
acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo:
Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei
que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta
primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao
encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira,
estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede
condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a
tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:25-33

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  • 2.
  • 3. I) MINISTRO E MINISTÉRIO :: TRADUÇÃO DO VERBO SERVIR O Ministro e seu Chamamento Em muitos textos do N.T. a tradução da palavra ministro é a mesma palavra “diakonos” (diácono) que significa servir. a) "Visto que a autoridade é ministro de Deus para teu bem". (Rm 13.4) Ministro = alguém que tem autoridade a "serviço" de Deus b) Referindo-se a "servo" ou "serviço" a Deus, no texto de 2 Co 3.6 Paulo afirma que os obreiros foram habilitados para serem "ministros de uma nova aliança", isto é, servos da nova aliança. c) 2 Co 6.4: "Pelo contrário, em tudo recomendando-nos a nós mesmos como ministros de Deus: na muita paciência, nas aflições, nas privações, nas angústias...“. O obreiro é um servo a serviço de Deus em todos os momentos: na paciência, aflições, angústias. Ministro é alguém que serve, e não quem é servido. Assim, cada obreiro é também um ministro, ou chamado para ser servo do rei Jesus.
  • 4. I) MINISTRO E MINISTÉRIO :: TRADUÇÃO DO VERBO SERVIR A palavra grega “huperetes” também é traduzida como ministro e significa subordinação e trabalho.  "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus“. 1 Co 4.1 A palavra ministro = uma ação subordinada sob a direção de Deus. Traz conceito de trabalho sob obrigação e cumprimento de ordens.  Esta é a razão de Paulo exclamar: "Ai de mim, se não pregar o Evangelho" (1 Co 9.16). Para Paulo não havia escape, ele teria que obedecer sem resistência, sob pena de ser castigado.  Era mais que uma ordem. Fugir do chamamento, no caso de Paulo, seria impossível, porque Deus lhe pronunciou uma sentença: "Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões" (At 26.14). "O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse desse mundo, os meus ministros se empenhariam por mim..." João 18.3,12,18 O Ministro e seu Chamamento
  • 5. I) MINISTRO COMO LITURGO A terceira palavra grega traduzida como ministro é “liturgo” (leitourgeo) cujo sentido é um servidor que dispõe de recursos próprios a serviço do reino ou da sociedade. "E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado“. Atos 13.2 demonstra que o jejum e oração eram atos de serviço espontâneo ao Senhor, não uma obrigação. O Ministro e seu Chamamento Essa palavra, na época de Paulo, era utilizada para designar uma classe social grega que exercia cargos públicos ou ajudava a sociedade com seus próprios recursos.  As três definições apontam para o mesmo sentido: serviço ou dedicação, apesar da procedência e das características específicas.  Em nenhuma delas há a conotação de superioridade tão comum nos dias atuais. O compromisso que se espera do obreiro é a consciência de ter uma vida de abnegação e de serviço, nunca de privilégios.
  • 6.
  • 7. 2) CHAMADA E VOCAÇÃO O Ministro e seu Chamamento O chamamento e a vocação não podem ser analisados à luz do Antigo Testamento, pois na época havia uma separação entre "clero" e "leigo ou laicato“. Somente a tribo de Levi servia o povo nas questões rituais, e intermediava entre Deus e o povo de Israel. Na Nova Aliança Cristo é o sumo sacerdote, e cada crente é um ministro a serviço de Deus. Isso mostra que não há necessidade de títulos para trabalhar para Deus. "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9).  Pedro se refere a todo o povo como sacerdotes de Deus;  Todos deveriam trabalhar sem se preocupar com títulos;  Apesar das pessoas serem tratadas pelos nomes (Mateus, Paulo...) essa informalidade não impediu o respeito do povo a esses líderes;  Todos são chamados para servir, cooperar e trabalhar para Deus e ao próximo.
  • 8. 2) CHAMADA E VOCAÇÃO O Ministro e seu Chamamento 1 Coríntios 12.28 revela que "a uns estabeleceu Deus na igreja...". Efésios 4.11: "ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres". Deus se reserva o direito de conceder dons ministeriais a algumas pessoas para que essas executem determinadas tarefas. Entre esses chamamentos especiais encontramos o de Paulo.  Paulo tinha uma missão especial, definida nas palavras de Jesus - Atos 26.14-19: "... te apareci, para te constituir ministro e testemunha", afirmou Jesus a Paulo, especificando que seu ministério seria entre os gentios "para os quais eu te envio".  Em Atos 22.14-15, Paulo ouviu de um homem comum, Ananias, um servo de Deus, a seguinte palavra: "O Deus de nossos pais, de antemão, te escolheu para conheceres a sua vontade... porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido...".  A palavra servo (“doulos”) tinha o sentido de escravo. "Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho de Deus..." Rm 1.1 Ainda hoje o Senhor Jesus dispõe de todos os crentes para servi-lo, escolhe muitos obreiros e os envia ao mundo, mas a alguns o Senhor dá um chamamento especial, como deu aos setenta, aos doze e a Paulo
  • 9.
  • 10. 3) COMO OCORRE O CHAMAMENTO O Ministro e seu Chamamento Não existe consenso entre os teólogos para definir se o chamamento começa primeiramente no coração de Deus e depois no homem, ou primeiramente no coração do homem e depois no de Deus. Na declaração de Jesus "Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande obreiros para a sua seara" (Mt 9.38), percebemos que as duas verdades interagem, o que indica que diante da necessidade de novos obreiros, ora-se a Deus e ele faz a sua parte chamando as pessoas.  O ministério pode começar também no coração do homem quando este se dispõe a servir a Jesus enfrentando todas e quaisquer circunstâncias.  Deus sempre olha para o coração e para as motivações do indivíduo. Assim, o chamamento para o ministério vem através da parceria Deus e homem.
  • 11. 3.1) O CHAMAMENTO VEM PELA CONSAGRAÇÃO O Ministro e seu Chamamento O chamamento pode ocorrer como fruto da consagração e do compromisso com Deus, que procura adoradores que o adorem em espírito e em verdade (Jo 4.23). Ele vê o obreiro se consagrando e se dedicando e o convoca para a sua obra, colocando mais do seu desejo e de sua vontade no coração do homem. 3.2) O CHAMAMENTO PODE SURGIR ATRAVÉS DO INCENTIVO DE IRMÃOS EM POSIÇÃO MAIOR DE AUTORIDADE O chamamento pode ocorrer através de obreiros que supervisionam a obra de alguém que está envolvido no trabalho de Deus. No Novo Testamento vemos o exemplo de Barnabé, Saulo de Tarso, João Marcos e Timóteo. Deus não apenas chama diretamente uma pessoa, mas confirma o chamamento através de terceiros. Meu chamamento tem sido apenas emocional, ou tenho certeza de que preciso cumprir com o propósito de Deus na terra?
  • 12.
  • 13. II) A CHAMADA O Ministro e seu Chamamento Não há como comparar o seu chamamento com o de outra pessoa. Cada chamamento tem uma particularidade ou propósito, o que pode ser visto nos chamamentos de Abraão, Moisés, Josué, Davi, e também de alguns dos profetas e dos servos de Deus do Novo Testamento.  Um dos grandes conflitos que as pessoas enfrentam é o de saber o momento de tomar uma decisão e agir.  Alguns largam seus empregos, e decidem que, daquele momento em diante querem entrar para o ministério. Nem sempre esta é a melhor solução. "Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus" (Lc 9.62).
  • 14. 1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA 1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS O Ministro e seu Chamamento Com exceção do profeta Jonas que inicialmente desobedeceu, todos os demais homens e mulheres dos relatos bíblicos obedeceram ao chamado de Deus e, todos eles, receberam uma missão a cumprir. ABRAÃO - A missão de Abraão era de peregrinar na terra que lhe foi prometida. Ao chegar a Canaã Deus lhe disse: "Levanta-te, percorre essa terra no seu comprimento e na sua largura; porque eu te darei“ (Gn 13.17). Abraão obedeceu: "Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber aonde ia" (Hb 11.8). MOISÉS - Moisés fugia da ira de Faraó, no deserto, quando recebeu de Deus a incumbência de tirar o povo de Israel do Egito (Ex 3.10) Moisés obedeceu: Depois de quarenta anos no deserto, decidiu retornar ao Egito. "Tomou, pois, Moisés a sua mulher e os seus filhos; fê-los montar num jumento e voltou para a terra do Egito. Moisés levava na mão o bordão de Deus" (Ex 4.20).
  • 15. 1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA 1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS O Ministro e seu Chamamento JOSUÉ - Com a morte de Moisés, Deus o chamou e o incumbiu da seguinte tarefa: "Ordenou o Senhor a Josué, filho de Num, e disse: Sê forte e corajoso, porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que, sob juramento, lhes prometi; e eu serei contigo" (Dt 31.23 e Js 1.1-9). Josué obedeceu: Logo que Deus lhe falou (Js 1.1-9), Josué arregimentou o exército e preparou o povo para entrar na terra prometida. DAVI - foi chamado para ser rei e pastor de Israel. Esta era sua missão. Apesar de jovem e inexperiente, Deus ordenou a Samuel, o profeta que ungisse a Davi, rei de Israel. "Enche um chifre de azeite e vem; enviar- te-ei a Jessé, o belemita; porque dentre os seus filhos, me provi de um rei" (1 Sm 16.1). A respeito de Davi, disse Deus: "Encontrei Davi, meu servo; com o meu santo óleo o ungi" (SI 89.20).
  • 16. 1.1) CHAMADO E OBEDIÊNCIA 1. PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O CHAMAMENTO DOS HOMENS DE DEUS O Ministro e seu Chamamento PAULO - Paulo recebeu de Deus a missão de ser o pregador aos gentios, isto é, de levar as boas novas da salvação em Cristo a todos os povos. Paulo obedeceu: Falando para o governador Agripa disse: "Pelo que, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos de Damasco em Jerusalém, por toda a região da Judéia, e aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento“ (At 26.19-20). No fim da vida podia afirmar: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé" (2 Tm 4.7).
  • 17.
  • 18. 2.1) A ESSÊNCIA DO PROPÓSITO ETERNO: UM POVO PARA DEUS 2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS O Ministro e seu Chamamento Quando Deus disse: "de ti farei uma grande nação", o objetivo de Deus era a formação de um povo que realizasse na terra o propósito divino. A igreja, nos dias de hoje é a continuação daquele projeto divino que começou na chamada Abraão e na formação do povo de Israel.  Quando Deus fez o homem e colocou no Éden a primeira família, seu objetivo era formar um povo que estivesse em íntima comunhão com ele;  Mais tarde Deus chamou a Noé e sua família para recomeçar na terra o seu projeto, mas novamente o pecado e a transgressão interromperam Seu propósito;  O propósito do chamado de Abraão era claro e específico. Ele habitaria na terra de Canaã e iniciaria o projeto de Deus na terra;  430 anos depois de Abraão, Deus chamou a Moisés e novamente deixou claro o seu propósito em tirar o povo do Egito: "Tomar-vos-ei por meu povo e serei vosso Deus" (Ex 6.7)
  • 19. 2.2) UMA NAÇÃO DE SACERDOTES E ADORADORES 2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS O Ministro e seu Chamamento  O conceito de povo de Deus e de reino sacerdotal está em todo o Antigo e Novo Testamento. Deus quer ter um povo no meio do qual possa habitar.  O propósito inicial de Deus está em Êxodo 19.6: “Vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa". A intenção de Deus não era a de haver uma tribo especial, mas que todos fizessem parte do sacerdócio.  A ideia de "povo de Deus" é vista em toda a Bíblia. "Somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio" (SI 100.3).  Quando Deus apareceu no monte Sinai, ele queria se manifestar a todo o povo. Na realidade, o povo viu a glória de Deus, mas ficou com medo. "E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus" (Ex 19.17).
  • 20. 2.3) A IGREJA É O POVO DE DEUS 2. CONHECENDO O PROPÓSITO ETERNO DE DEUS O Ministro e seu Chamamento  A ideia ou propósito inicial de Deus é de que todos o sirvam em sua presença; que todos sejam adoradores e que sejam habitação de Deus na terra.  A igreja é a continuação do propósito de Deus desde a criação do homem, pois Deus jamais recuou do seu propósito. “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus" (1 Pe 2.9-10).  Todos são chamados para servir a Deus, e o chamamento individual não pode fugir dessa linha mestra, isto é, que Deus tem um propósito com o homem na terra. Assim, existe um chamamento geral para todos.
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  • 22. 3.1) O CHAMAMENTO GERAL E O ESPECÍFICO 3. O CHAMAMENTO DE DEUS E O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO PARA TODOS O Ministro e seu Chamamento  Neste texto é possível observar o chamamento específico - apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres - e o chamamento geral (os santos) para a obra de Deus. “...uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11-12)  Os ministérios de Efésios 4.11 são para o aperfeiçoamento de todos os santos. A palavra grega para "aperfeiçoamento" é katartismos que tem o sentido de "consertar", "remendar" ou "aperfeiçoar". A melhor tradução seria "colocar em ordem os santos para o desempenho do seu serviço". Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente e que pode utilizar quaisquer métodos para falar ao coração de uma pessoa chamando-a para o ministério.
  • 23. 3.2) TODOS SOMOS MINISTROS DE JESUS 3. O CHAMAMENTO DE DEUS E O CUMPRIMENTO DE SEU PROPÓSITO PARA TODOS O Ministro e seu Chamamento Todo cristão comprometido é um ministro de Jesus, porque serve a Deus, indistintamente de títulos e de reconhecimento dos homens. Para tanto, o crente o serve com os dons naturais e com os dons sobrenaturais. Dons naturais - "Tendo, porém, diferentes dons, segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé; se ministério (serviço) dediquemo-nos ao ministério (serviço); ou o que ensina esmere-se no fazê-lo; ou o que exorta faça-o com dedicação; o que contribui com liberalidade; o que preside (lidera), com diligência; quem exerce misericórdia, com alegria“ (Rm 12.6-8) Dons sobrenaturais - distribuídos pelo Espírito Santo aos membros da igreja estão em 1 Coríntios 12.4-11. Palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, discernimento de espíritos, dons de curar, operações de milagres, fé, profecia, línguas e interpretação de línguas.
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  • 25. 4. CHAMAMENTOS ESPECÍFICOS O Ministro e seu Chamamento Paulo afirma em 1 Co 12.28 que os dons estão disponíveis a todos, mas que Deus estabelece alguns na igreja com ministérios específicos. Deus chama os que estão ocupados, exercendo seus dons na igreja, e é aqui que cada pessoa precisa discernir quando Deus a está chamando e incluindo-a no seleto grupo menor de que Paulo fala. "A uns Deus...". O pastor Erwin Lutzer, da igreja Memorial Moody em Chicago arriscou uma definição de chamado: "O chamado de Deus é uma convicção interior, dada pelo Espírito Santo e pelo corpo de Cristo" Lutzer apresenta três parâmetros ou linhas seguras que podem orientar e servir de baliza às decisões que um obreiro tomar: Convicção interior; a ação do Espírito Santo; e a opinião dos membros do corpo de Cristo.
  • 26. 4. CHAMAMENTOS ESPECÍFICOS O Ministro e seu Chamamento A convicção interior é importante, porque nenhum obstáculo é grande o suficiente para impedir que uma pessoa vocacionada se dedique integralmente ao serviço de Deus. Esta convicção não pode ser fruto apenas das emoções, porque as emoções vêm e vão. Quando a convicção vem por parte do Espírito de Deus, as decisões são firmes e corretas. É aqui que a pessoa precisa contar com o terceiro elemento: a opinião da igreja, pois a igreja é composta da totalidade dos crentes que formam o corpo de Cristo, e esta percebe quando uma pessoa tem o chamamento ou não para o ministério. Estou me precipitando ao tomar a decisão de abandonar tudo a favor do ministério, ou pesei os prós e contras, ponderando atentamente sobre cada aspecto de minha vida? Entendo, perfeitamente que o chamamento de Deus para minha vida não pode fugir ao seu propósito eterno?
  • 27. Ora, ia com ele uma grande multidão; e, voltando-se, disse-lhe: Se alguém vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não levar a sua cruz, e não vier após mim, não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar? Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele, Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil? De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz. Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:25-33