O documento discute o papel da arte na educação. A arte serve para despertar o humano em nós e ajuda no autoconhecimento, nas relações interpessoais, no conhecimento do mundo e em liberar a criatividade. A arte desenvolve também a sensibilidade e permite compreender a vida de forma não verbal, além de possibilitar o contato com outras culturas.

1. Eduardo Becker

17. Afinal...
o que é arte?

22. A arte serve...
...para despertar o humano queexiste em nós

23. ... Para que ensinamos arte na escola?

24. Ensinarartenaescolanãoé
- Não é para formar profissionais das
artes
- Não é para ensinar decodificar a
própria arte
- Não é para atender a LDB
- Não é para ocupar o tempo

25. Opapeldaartenaeducação
-Arte como ferramenta de autoconhecimento
-Arte ajuda a nos relacionarmos
-Arte ajuda a conhecer o mundo
-Arte ajuda a liberar a energia criativa
-Arte ajuda desenvolver a sensibilidade diante
das pessoas, das coisas, da vida
-Arte ajuda compreender a vida de uma
forma não verbal
-Possibilita o contato com outras culturas
-Arte permite dar alegria e sentido à vida

26. Benefícios
-Interculturalidade – intercâmbio entre
culturas – compreender o outro
-Desenvolve percepção visual e a
capacidade de simbolizar e dar
significado às coisas
-Desenvolvimento cognitivo: formas
sutis de pensar, diferenciar, comparar,
generalizar, interpretar, conceber
possibilidades, construir, formular
hipótese e decifrar metáforas
- Descoberta da própria identidade
pela identificação com outros
universos simbólicos

27. Algumas definições importantes

28. Estética

29. Estética–definições
Platão
A beleza existe em si,
separada do mundo
material. O belo é o bem,
a verdade, a
perfeição

30. Estética–definições
Plotino
Caso a beleza fosse
simetria, o simples não
poderia ser belo. A
beleza não pertence à
ordem do mundo material.
Ela é metafísica e

31. Estética–definições
Hegel
O belo está na simetria,
na proporcionalidade
e na ordem

32. Estética–definições
Kant
O juízo estético está
relacionado ao prazer ou
desprazer que o objeto
analisado nos imprime. O
belo é o que agrada
universalmente, sem

33. Estética
ESTÉTICA = BELO?

34. Estética
 Aisthêsis – percepção sensorial, sensação
 Ciência da percepção
 Estudo das razões e emoções estéticas,
 das formas de arte,
 e a evolução das ideias estéticas ao longo do tempo

35. Estética
A estética estuda
- As formas na natureza e na arte
- O belo
- O feio
- O cômico
- O trágico
- A filosofia da arte

36. Estética
A estética é
o ramo da filosofia
que estuda
as formas e
as emoções estéticas

37. Estética
Julgamentos
relacionamentos entre julgamentos
Ideias
objetivas subjetivas
Percepção sensorial
apreensão análise

38. Estética
Julgamentos
relacionamentos entre julgamentos
Ideias
objetivas subjetivas
Percepção sensorial
apreensão análise

39. Estética
Os padrões estéticos mudam com o tempo

40. Estética
Os padrões estéticos mudam com o tempo

41. Estética
A estética na fotografia – David Le Chapelle

42. Estética
A estética na fotografia – David Le Chapelle

43. Estética
A estética na fotografia – David Hamilton

44. Estética
A estética na fotografia – Jan Saudek

45. Estética
A estética na fotografia – Jan Saudek

46. Estética
A estética na fotografia – Sebastião Salgado

47. Estética
A estética na fotografia – Sebastião Salgado

48. Estética
A estética na fotografia – Robert Kapa

49. Estética
A estética na fotografia – Robert Kapa

50. Estética e Arte
A arte
se vale da estética
para manifestação
do pensamento
e/ou
sentimento humano

51. Arte

52. Arte
Usada para passar mensagens, opiniões, sentimentos

53. Arte
Usada para passar mensagens, opiniões, sentimentos

55. Arte
Se isso não é arte, o que é então?

57. Só se é capaz de apreciar a arte
quando se tenta realiza-la
com as próprias mãos

58. Se o cinema é
considerado a sétima
arte, quais são as outras
seis?

59. BelasArtes
Conceito surgido na Europa (séc XVIII)
Preocupação com o belo, independente
de sua utilidade prática
Foram os críticos e teóricos franceses,
no começo do século XX, os primeiros a
chamar o cinema de "sétima arte".
 Arquitetura
 Pintura
 Escultura
 Literatura
 Música
 Teatro (inclui dança)

60. Arte
&
Comunicação

61. Arte
é
Comunicação

63. Comunicação verbal
ComunicaçãoVerbal

64. Elementosdacomunicaçãoverbal

65. Comunicação musical

66. Elementosdacomunicaçãomusical

68. Comunicação visual

69. Mas antes...

70. Elementosdacomunicação

71. Comunicação

72. Comunicaçãoéumaviadeduasmãos
O
que
eu
comunico
Pode não
ser o que
você
entende

73. Ainterpretaçãodoscódigosvaria

74. ...eacomunicaçãodependedoreceptor

75. eosnossosolhospodeseenganar

76. Nosso cérebro
tem um papel
fundamental
na leitura e
na interpretação
de elementos visuais

79. ElementosdaLinguagemVisual

80. Ponto – sinal gráfico mínimo e
elementar, caracteriza-se por
uma localização em um
espaço, quando colocados em
fila, criam a idéia de uma linha.
Multiplicados, ampliam seu
poder de comunicação e
expressão, bem como, sua
disposição, distanciamento e
cor sobre uma superfície,
sugerem idéias, sensações,
movimento , ritmo, luz, sombra
e volume.
Georges Seurat, Modelo
sentada,1859-1901

81. Georges Seurat Uma tarde de domingo na Ilha de
La Grande Jatte (1884-86)
Instituto de Arte de Chicago , 2.07 x 3.08 m

82. Ao lado, Tarsila do Amaral, Paisagem
crayon, 22 x 30 cm

83. Leonard Tsuguoharu Foujita - JEUNE FILLE À
LA CORBEILLE DE FRUITS
Retrato de Françoise (1946), Pablo
Picasso.

85. Malevitch.
Non-
objective
composition,
1915.
Belmiro de Almeida - Mulher em Círculos - 1921.
Kandinsky - Composition VIII
1923, óleo sobre tela, 140 x 201 cm Solomon R.
Guggenheim Museum, New York

86. Fiaminghi, Hermelindo
Triângulos com movimento em
diagonal 1956 , esmalte sobre eucatex
60 x 60 cm - Coleção ParticularRobert Delaunay – Formas circulares, 1930.

87. Michelangelo da Caravaggio - A Ceia em Emaús, 1600.

88. Exemplos de escala tonal.

89. Ninféias, Claude Monet

90. Fotografia Sebastião Salgado
Cena de “Cinema Paradiso” (1988), declaração de
amor ao cinema
dirigida pelo italiano Giuseppe Tornatore.
Fotografia de Pierre Verger

92. Experiência
com o
Disco de Newton

94. Troca-troca, Jarbas
Lopes. Instituto Inhotim/MG

95. Antônio Poteiro, Girassóis, 2006
Jean Marc Nattier, Victoire de France et Fontevrault

96. 3) Brilho relativo, do claro ao escuro, das gradações tonais ou de valor,
a presença ou ausência de cor não altera o tom que é constante.

97. Matisse
A Sala Vermelha
Malas artesanais, 2011, Apodi/RN.

98. Rembrandt, Um elefante, 1637.
Frottage
Rodolpho Bernardelli: Cristo e a
mulher adúltera, mármore, 1881,
Museu Nacional de Belas Artes- RJ

99. Lygia Clark, Objetos relacionais, 1976.Van Gogh, Banco de Pedra no Asilo de Saint Remy. MASP

100. Acima, René Magritte, Os valores pessoais, 1952.
Ao lado, René Magritte, Sala de sentinela,1959

101. Obras do escultor australiano hiperrealista
Ron Mueck, suas esculturas são concebidas
sempre maiores ou inferiores à proporção humana.

102. No estabelecimento da escala, o fator fundamental é a
medida do próprio homem.
Makoto Tojiki “The man with no shadow” [O homem sem sombra]
ou “Lad Man”. Essa escultura “luminescente” consiste em
centenas de LEDs estrategicamente posicionados em
suspensão e pendurados por linhas finas no teto.

103. O homem vitruviano, desenho de Leonardo da Vinci, baseado no modelo idealizadopelo arquiteto romano Marco Vitruvio
Polião para as proporções humanas,1492.

104. Amílcar de
Castro
40 x 50 cm
acrílico
sobre papel
ass. inf. dir.
1988
Amílcar de Castro - "Sem Título" ,escultura em aço 110 x
250 x 250 cm 1985 - MAC Museu de Arte Contemporânea -
USP Universidade de São Paulo

105. No desenho, pintura, fotografia, cinema, televisão, a dimensão
é ilusória, apenas implícita, o principal artifício para simulá-la é
a perspectiva. Os efeitos produzidos pela perspectiva podem
ser intensificados pela manipulação tonal e através do claro-
escuro, a ênfase dos efeitos de luz e sombra.
Frans Post, Paisagem com
tamanduá,
óleo sobre1660-1680,
madeira, MASP

106.  Benedito Calixto - Proclamação da República, 1893. Pinacoteca do Estado de São Paulo.

107. Perspectiva é a técnica de representação do espaço tridimensional numa
superfície plana, de modo que a imagem obtida se aproxime daquela que se
apresenta à visão. Na história da arte, o termo é empregado de modo geral para
designar os mais variados tipos de representação da profundidade espacial.
Leonardo da Vinci, estudo para a Adoração dos Magos.

108. Movimento
Alexander Calder
Móbile, data da obra:
1944-1948; 129 x 80 x
35 cm, MASP

109. Fotogramas de um filme. Victor Vasarely, Vega, 1956

110. Atividades para casa:
1. Selecione imagens ilustrativas de formas de artes
visuais que você conhece ou estão inseridas no seu
cotidiano, registre-as no caderno.
Ex.: pintura, escultura, fotografia, arquitetura, etc.
2. Elabore um esboço para a criação de uma obra de
arte visual considerando pelo menos cinco dos seus
elementos constitutivos.
Atividade presencial:
3. Baseado(a) no conhecimento sobre os elementos da
linguagem visual, identifique sua presença nas obras
de arte a seguir:

111. Pablo Picasso,
"Amamentação", óleo sobre
tela, 1905
(Fase rosa).

112. Beatriz Milhazes - Sinfonia Nordestina, acrílica sobre tela, 2008.

113. Vik Muniz, Soldado de brinquedo, montagem com soldadinhos de plástico/fotografia,2003.

114. Marliete Rodrigues- Regando flores, cerâmica policromada, 05 x 07 x 05 cm.

115. David Hockney - Portrait of an Artist (Pool with Two Figures) ,1971 , acrílica sobre tela , 214 x 304.8 cm .

116. Que podem ser trabalhados em classe

119. CinemaeVídeo
 Estudo sobre vídeo e
cinema
 Festival do minuto
 Animamundi
 Pocket Movie
 Elaboração de roteiro
 Edição
 Mostra

121. Invente, crie, forneça ideias, proponha
O conhecimento está na internet, nos livros
Proponha projetos
Desperte a curiosidade e o interesse, intrigue
Diga O QUE – os alunos descobrem o COMO
Será divertido, todos aprenderão – inclusive o professor

122. Obrigado
ebecker.jr@gmail.com