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BiogeografiaBiogeografia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
Prof. Eduardo da Silva PinheiroProf. Eduardo da Silva Pinheiro
pinheiro_rs@yahoo.com.brpinheiro_rs@yahoo.com.br
Aula de hoje…Aula de hoje…
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 Divisões e o desenvolvimento histórico daDivisões e o desenvolvimento histórico da
Biogeografia.Biogeografia.
 Escolas biogeográficas.Escolas biogeográficas.
 Biogeografia e outras ciências.Biogeografia e outras ciências.
BiogeografiaBiogeografia
 Ciência que estuda a distribuição geográfica dos seresCiência que estuda a distribuição geográfica dos seres
vivos de acordo com as condições climáticas e navivos de acordo com as condições climáticas e na
dependência das possibilidades de adaptação (Martins,dependência das possibilidades de adaptação (Martins,
1985).1985).
 Ramo da Geografia (espaço);Ramo da Geografia (espaço);
 Ciência ecológica (espaço & tempo);Ciência ecológica (espaço & tempo);
 Ciência histórica (passado – fósseis).Ciência histórica (passado – fósseis).
 Mescla diferentes abordagens.Mescla diferentes abordagens.
BiogeografiaBiogeografia
Espaço X TempoEspaço X Tempo
Espaço – repartição/distribuição dos seres vivosEspaço – repartição/distribuição dos seres vivos
Tempo – fenômenos temporais, teoria daTempo – fenômenos temporais, teoria da
evolução.evolução.
BiogeografiaBiogeografia
BiogeografiaBiogeografia
Estudo do revestimento biótico da Terra de acordo comEstudo do revestimento biótico da Terra de acordo com
oo climaclima, as, as barreirasbarreiras, as, as pontespontes, que, que condicionamcondicionam nãonão
só asó a expansãoexpansão mas também omas também o isolamentoisolamento dasdas espéciesespécies
(Danserau).(Danserau).
BiogeografiaBiogeografia
BARREIRASBARREIRAS – formações que isolam uma espécie de– formações que isolam uma espécie de
outras.outras.
Ex. SalinidadeEx. Salinidade
Faunas:Faunas:
Mar Mediterrâneo X Mar VermelhoMar Mediterrâneo X Mar Vermelho
≠≠ 75 gramas/litro de salinidade75 gramas/litro de salinidade
61 sp de moluscos e 114 de peixes61 sp de moluscos e 114 de peixes
(Mar Vermelho) entraram no canal de(Mar Vermelho) entraram no canal de
Suez.Suez.
11 moluscos e 3 sp. de peixes11 moluscos e 3 sp. de peixes
conseguiram chegar até oconseguiram chegar até o
Mediterrâneo.Mediterrâneo.
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PONTESPONTES – formações que permitem a expansão de uma– formações que permitem a expansão de uma
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Ex. O homemEx. O homem
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dada espécie de ser vivo.dada espécie de ser vivo.
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Ovíparos – seus ovos serviram de alimentos para pequenosOvíparos – seus ovos serviram de alimentos para pequenos
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TIEDEMANNTIEDEMANN – Anatomia e História Natural das Aves (1810).– Anatomia e História Natural das Aves (1810).
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HUMBOLTHUMBOLT – criou o termo “FITOGEOGRAFIA”– criou o termo “FITOGEOGRAFIA”
AMAZÔNIA – HILÉIA BRASILEIRAAMAZÔNIA – HILÉIA BRASILEIRA
DARWINDARWIN – Origem das Espécies (1859)– Origem das Espécies (1859)
MURRAYMURRAY – Distribuição geográficas dos mamíferos (1866).– Distribuição geográficas dos mamíferos (1866).
WALLACEWALLACE – Distribuição geográfica dos animais (1866)– Distribuição geográfica dos animais (1866)
HISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIAHISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIA
BRASILBRASIL
- Silva Maia (Regiões Zoológicas e Faunísticas do Brasil)Silva Maia (Regiões Zoológicas e Faunísticas do Brasil)
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ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.
NEO-WALLACIANANEO-WALLACIANA
VICARIÂNCIAVICARIÂNCIA
CLADISMOCLADISMO
TEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICOTEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICO
ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.
NEO-WALLACIANANEO-WALLACIANA
-Mais antiga, defende uma Biogeografia REGIONALMais antiga, defende uma Biogeografia REGIONAL
centrada sobre a pesquisa das regiões faunísticas e doscentrada sobre a pesquisa das regiões faunísticas e dos
centros de origem.centros de origem.
CENTRO DE ORIGEM:CENTRO DE ORIGEM: Área da Terra onde determinadaÁrea da Terra onde determinada
entidade biológica originou-se.entidade biológica originou-se.
1 – Hierarquia de regiões e províncias faunísticas e florísticas;1 – Hierarquia de regiões e províncias faunísticas e florísticas;
2 – Além da descrição geográfica – teorias da evolução (2 – Além da descrição geográfica – teorias da evolução (especiaçãoespeciação,,
concorrênciaconcorrência,, dispersãodispersão,, substituiçãosubstituição,, extinçãoextinção, etc.), etc.)
ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.
NEO-WALLACIANANEO-WALLACIANA
Através da seleção natural, espécies dominantes de plantasAtravés da seleção natural, espécies dominantes de plantas
e animais aparecem e pequenos centros de origem,e animais aparecem e pequenos centros de origem,
expandem e se diversificam sobre a Terra (Furlan, 2005).expandem e se diversificam sobre a Terra (Furlan, 2005).
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VICARIÂNCIA & CLADISMOVICARIÂNCIA & CLADISMO
Autores rejeitam a noção de centros de origem,Autores rejeitam a noção de centros de origem,
minimisam o conceito de dispersão ou de emigração.minimisam o conceito de dispersão ou de emigração.
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VICARIÂNCIA –VICARIÂNCIA – ramo da biogeografia histórica.
Busca reconstruir os eventos históricos que levaram aos padrões de
distribuição observados, baseando-se na suposição de que esses
padrões sejam resultado da divisão (vicariância) de áreas e não
dispersão de longa amplitude.
CLADISMO –CLADISMO – sub-ramo da biogeografia que reconstrói os eventossub-ramo da biogeografia que reconstrói os eventos
que levaram as distribuições das biotas observadas, baseadoque levaram as distribuições das biotas observadas, baseado
primariamente no método filogenético.primariamente no método filogenético.
Filogenia: estudo das relações evolutivas entre vários grupos deFilogenia: estudo das relações evolutivas entre vários grupos de
organismos.organismos.
VicariânciaVicariância:: a distribuição de uma espécie ancestral é fragmentada em duasa distribuição de uma espécie ancestral é fragmentada em duas
ou mais áreas, gerando uma barreira geográfica efetiva entre as subpopulaçõesou mais áreas, gerando uma barreira geográfica efetiva entre as subpopulações
isoladas.isoladas.
Espécies alopátricas:Espécies alopátricas: ocorre em lugares geograficamente diferentes.ocorre em lugares geograficamente diferentes.
Ex. tartarugas gigantes no Arquipélago de Galápagos descederam doEx. tartarugas gigantes no Arquipélago de Galápagos descederam do
mesmo ancestral que colonizou o arquipélago e seus descendentes semesmo ancestral que colonizou o arquipélago e seus descendentes se
dispersaram.dispersaram.
Tízio (ave) – colonizou Galápagos, hoje há várias espécies comedorasTízio (ave) – colonizou Galápagos, hoje há várias espécies comedoras
sementes, brotos de flores, insetos.sementes, brotos de flores, insetos.
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Ex. Peixes isolados em grandes lagos (diferentes dietas)Ex. Peixes isolados em grandes lagos (diferentes dietas)
Vicariância geográficaVicariância geográfica - quando as espécies são alopátricas.- quando as espécies são alopátricas.
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Ex.:Ex.: Pinus peucePinus peuce – Europa– Europa
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diferentes.diferentes.
CLADISMO (Sistemática filogenética)CLADISMO (Sistemática filogenética)
Método de reconstrução da história evolutiva (filogenia)Método de reconstrução da história evolutiva (filogenia)
de um taxon através da identificação da seqüência dede um taxon através da identificação da seqüência de
ramificação da diferenciação, pela análise de estados deramificação da diferenciação, pela análise de estados de
caráter compartilhados.caráter compartilhados.
Idéias sobre relações de parentesco evolutivo devem serIdéias sobre relações de parentesco evolutivo devem ser
expressas como uma hierarquia de ancestrais comunsexpressas como uma hierarquia de ancestrais comuns
hipotéticos (chamada "relações de grupo-irmão").hipotéticos (chamada "relações de grupo-irmão").
São esquemas utilizados para representação deSão esquemas utilizados para representação de
filogenias.filogenias.
Por exemplo, podemos fazer a filogenia de todos osPor exemplo, podemos fazer a filogenia de todos os
mamíferos, ou apenas de um pequeno grupo dentre elesmamíferos, ou apenas de um pequeno grupo dentre eles
roedores.roedores.
Em um cladograma cada ramificação corresponderá a umaEm um cladograma cada ramificação corresponderá a uma
mudança ou conjunto de mudanças ocorrido dentro domudança ou conjunto de mudanças ocorrido dentro do
grupo estudado.grupo estudado.
CLADOGRAMASCLADOGRAMAS?
CLADISMO (Sistemática filogenética)CLADISMO (Sistemática filogenética)
A característica 1 é compartilhada por C, D e B;A característica 1 é compartilhada por C, D e B;
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A característica 3 torna C e D diferentes.A característica 3 torna C e D diferentes.
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Note que o aparecimento de características novas não compartilhadas é queNote que o aparecimento de características novas não compartilhadas é que
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TEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICOTEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICO (Biogeografia de Ilhas)(Biogeografia de Ilhas)
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Aula02 biogeografia

  • 1. BiogeografiaBiogeografia UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Prof. Eduardo da Silva PinheiroProf. Eduardo da Silva Pinheiro pinheiro_rs@yahoo.com.brpinheiro_rs@yahoo.com.br
  • 2. Aula de hoje…Aula de hoje…  Princípios gerais de Biogeografia.Princípios gerais de Biogeografia.  Divisões e o desenvolvimento histórico daDivisões e o desenvolvimento histórico da Biogeografia.Biogeografia.  Escolas biogeográficas.Escolas biogeográficas.  Biogeografia e outras ciências.Biogeografia e outras ciências.
  • 3. BiogeografiaBiogeografia  Ciência que estuda a distribuição geográfica dos seresCiência que estuda a distribuição geográfica dos seres vivos de acordo com as condições climáticas e navivos de acordo com as condições climáticas e na dependência das possibilidades de adaptação (Martins,dependência das possibilidades de adaptação (Martins, 1985).1985).  Ramo da Geografia (espaço);Ramo da Geografia (espaço);  Ciência ecológica (espaço & tempo);Ciência ecológica (espaço & tempo);  Ciência histórica (passado – fósseis).Ciência histórica (passado – fósseis).  Mescla diferentes abordagens.Mescla diferentes abordagens.
  • 4. BiogeografiaBiogeografia Espaço X TempoEspaço X Tempo Espaço – repartição/distribuição dos seres vivosEspaço – repartição/distribuição dos seres vivos Tempo – fenômenos temporais, teoria daTempo – fenômenos temporais, teoria da evolução.evolução.
  • 6. BiogeografiaBiogeografia Estudo do revestimento biótico da Terra de acordo comEstudo do revestimento biótico da Terra de acordo com oo climaclima, as, as barreirasbarreiras, as, as pontespontes, que, que condicionamcondicionam nãonão só asó a expansãoexpansão mas também omas também o isolamentoisolamento dasdas espéciesespécies (Danserau).(Danserau).
  • 7. BiogeografiaBiogeografia BARREIRASBARREIRAS – formações que isolam uma espécie de– formações que isolam uma espécie de outras.outras. Ex. SalinidadeEx. Salinidade Faunas:Faunas: Mar Mediterrâneo X Mar VermelhoMar Mediterrâneo X Mar Vermelho ≠≠ 75 gramas/litro de salinidade75 gramas/litro de salinidade 61 sp de moluscos e 114 de peixes61 sp de moluscos e 114 de peixes (Mar Vermelho) entraram no canal de(Mar Vermelho) entraram no canal de Suez.Suez. 11 moluscos e 3 sp. de peixes11 moluscos e 3 sp. de peixes conseguiram chegar até oconseguiram chegar até o Mediterrâneo.Mediterrâneo.
  • 8. BiogeografiaBiogeografia PONTESPONTES – formações que permitem a expansão de uma– formações que permitem a expansão de uma da espécie.da espécie. Ex. O homemEx. O homem Colonizadores trouxeram: Ovelhas, bois, etc…Colonizadores trouxeram: Ovelhas, bois, etc… Para as AméricasPara as Américas
  • 9. TIPOS DE BIOGEOGRAFIA SEGUNDO A ABORDAGEMTIPOS DE BIOGEOGRAFIA SEGUNDO A ABORDAGEM Biogeografia Taxonômica:Biogeografia Taxonômica: Localização das espécies X grupos taxonômico (Família,Localização das espécies X grupos taxonômico (Família, Gênero, Espécie)Gênero, Espécie) Biogeografia Fisionômica:Biogeografia Fisionômica: Estudo da forma dos seres vivos. Formas de RaunkiaerEstudo da forma dos seres vivos. Formas de Raunkiaer
  • 10. TIPOS DE BIOGEOGRAFIA SEGUNDO A ABORDAGEMTIPOS DE BIOGEOGRAFIA SEGUNDO A ABORDAGEM Biogeografia Ecológica:Biogeografia Ecológica: Estuda como osEstuda como os processos ecológicosprocessos ecológicos que ocorrem aque ocorrem a curtocurto prazoprazo atuam sobre oatuam sobre o padrãopadrão dede distribuiçãodistribuição dosdos organismosorganismos.. Analisa a distribuição dos seres vivos em função de suasAnalisa a distribuição dos seres vivos em função de suas adaptações às condições atuais do meio.adaptações às condições atuais do meio. Biogeografia Histórica:Biogeografia Histórica: Estuda como osEstuda como os processos ecológicosprocessos ecológicos que ocorrem aque ocorrem a longolongo prazoprazo atuam sobre oatuam sobre o padrãopadrão dede distribuiçãodistribuição dosdos organismosorganismos.. Explica a distribuição dos seres vivos em função de fatoresExplica a distribuição dos seres vivos em função de fatores históricos.históricos.
  • 11. Como funciona (científicamente) a Biogeografia Histórica?Como funciona (científicamente) a Biogeografia Histórica?
  • 12. Divisão da BiogeografiaDivisão da Biogeografia FitogeografiaFitogeografia ZoogeografiaZoogeografia PaleobiogeografiaPaleobiogeografia
  • 13. Divisão da BiogeografiaDivisão da Biogeografia FitogeografiaFitogeografia – estudo da distribuição da vegetação.– estudo da distribuição da vegetação. - Estudo descritivo da distribuição dos vegetais;Estudo descritivo da distribuição dos vegetais; - Análise das causas desta distribuição (fatores deAnálise das causas desta distribuição (fatores de interação com o meio)interação com o meio) - Estudo da forma de agrupamento das plantas porEstudo da forma de agrupamento das plantas por afinidades ecológicas.afinidades ecológicas.
  • 14. Divisão da BiogeografiaDivisão da Biogeografia ZoogeografiaZoogeografia – estudo da distribuição dos animais.– estudo da distribuição dos animais. As três abordagens da Fitogeografia podem ser aplicadas naAs três abordagens da Fitogeografia podem ser aplicadas na Zoogeografia.Zoogeografia.
  • 15. Divisão da BiogeografiaDivisão da Biogeografia PaleobiogeografiaPaleobiogeografia – estudo das distribuição dos organismos– estudo das distribuição dos organismos durante o passado geológico da Terra.durante o passado geológico da Terra.
  • 16. CONCEITO DE MEIO?CONCEITO DE MEIO? MEIO = HABITAT = AMBIENTEMEIO = HABITAT = AMBIENTE Conjuntos de todos os fatores e elementos que cercam umaConjuntos de todos os fatores e elementos que cercam uma dada espécie de ser vivo.dada espécie de ser vivo.
  • 17. MEIOMEIO Fatores e elementos ambientaisFatores e elementos ambientais Ordem físicaOrdem física ClimaClima ee RelevoRelevo – vegetação.– vegetação. Ex. Florestas EquatoriaisEx. Florestas Equatoriais
  • 18. MEIOMEIO Fatores e elementos ambientaisFatores e elementos ambientais Ordem social ou bióticaOrdem social ou biótica Desaparecimento dos DinossaurosDesaparecimento dos Dinossauros Ovíparos – seus ovos serviram de alimentos para pequenosOvíparos – seus ovos serviram de alimentos para pequenos mamíferos ?..??mamíferos ?..??
  • 19. MEIOMEIO Fatores e elementos ambientaisFatores e elementos ambientais Ordem químicaOrdem química Elementos químicos indispensáveis aos seres vivos:Elementos químicos indispensáveis aos seres vivos: - Oxigênio- Oxigênio - ÁguaÁgua - Gás carbônicoGás carbônico
  • 20. POTÊNCIAL BIÓTICO (PB)POTÊNCIAL BIÓTICO (PB) Capacidade que uma espécie possui de viver em um dado ambiente.Capacidade que uma espécie possui de viver em um dado ambiente. Ex. mosca doméstica (Ex. mosca doméstica (Musca domesticaMusca domestica) – diversas partes do mundo) – diversas partes do mundo mosca tsé-tsé (mosca tsé-tsé (Glossina palpalisGlossina palpalis) – África – doença-do-sono) – África – doença-do-sono RESISTÊNCIA DO MEIO (RM)RESISTÊNCIA DO MEIO (RM) Conjunto de dificuldades que o meio oferece a uma dada espécie.Conjunto de dificuldades que o meio oferece a uma dada espécie. Quando uma espécie consegue vencer a RM ela é chama deQuando uma espécie consegue vencer a RM ela é chama de cosmopolita.cosmopolita. Ex. Mamíferos e aves.Ex. Mamíferos e aves. coruja-de-igreja, ou coruja-das-torres, falcão-peregrino, águia-pescadora, frango-dcoruja-de-igreja, ou coruja-das-torres, falcão-peregrino, águia-pescadora, frango-d ´água.´água. Quando a espécie não consegue vencer facilmente as dificuldadesQuando a espécie não consegue vencer facilmente as dificuldades do meio ela chamada dedo meio ela chamada de endêmica.endêmica. Ex. Ornitorrinco (Oceania)Ex. Ornitorrinco (Oceania)
  • 22. HISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIAHISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIA ARISTÓTELESARISTÓTELES – primeiro a cuidar da Biogeografia– primeiro a cuidar da Biogeografia Animais com sangue e animais sem sangueAnimais com sangue e animais sem sangue PLÍNIOPLÍNIO – História Natural– História Natural NAVEGANTESNAVEGANTES levaram para a Europa conhecimento da fauna e flora.levaram para a Europa conhecimento da fauna e flora. BUFFONBUFFON – História Natural– História Natural ZIMMERMANNZIMMERMANN – Specimen Zoologiae (1777) e História Geográfica dos– Specimen Zoologiae (1777) e História Geográfica dos Homens e dos Quadrúpides (1778-1783).Homens e dos Quadrúpides (1778-1783). LACEPÉDELACEPÉDE – fundador da Ecologia. Dividiu o globo em 22 regiões zoológicas;– fundador da Ecologia. Dividiu o globo em 22 regiões zoológicas; FABRICIUSFABRICIUS – Filosofia entomológica (Estudo dos insetos) (1778).– Filosofia entomológica (Estudo dos insetos) (1778).
  • 23. HISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIAHISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIA TIEDEMANNTIEDEMANN – Anatomia e História Natural das Aves (1810).– Anatomia e História Natural das Aves (1810). LYELLLYELL – fundou a Paleobigeografia.– fundou a Paleobigeografia. HUMBOLTHUMBOLT – criou o termo “FITOGEOGRAFIA”– criou o termo “FITOGEOGRAFIA” AMAZÔNIA – HILÉIA BRASILEIRAAMAZÔNIA – HILÉIA BRASILEIRA DARWINDARWIN – Origem das Espécies (1859)– Origem das Espécies (1859) MURRAYMURRAY – Distribuição geográficas dos mamíferos (1866).– Distribuição geográficas dos mamíferos (1866). WALLACEWALLACE – Distribuição geográfica dos animais (1866)– Distribuição geográfica dos animais (1866)
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. HISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIAHISTÓRIA DA BIOGEOGRAFIA BRASILBRASIL - Silva Maia (Regiões Zoológicas e Faunísticas do Brasil)Silva Maia (Regiões Zoológicas e Faunísticas do Brasil) - Sampaio (Fitogeografia do Brasil)Sampaio (Fitogeografia do Brasil) - Leitão (Zoogeografia do Brasil)Leitão (Zoogeografia do Brasil) - Matius (Flora Brasiliensis)Matius (Flora Brasiliensis)
  • 32. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. NEO-WALLACIANANEO-WALLACIANA -Mais antiga, defende uma Biogeografia REGIONALMais antiga, defende uma Biogeografia REGIONAL centrada sobre a pesquisa das regiões faunísticas e doscentrada sobre a pesquisa das regiões faunísticas e dos centros de origem.centros de origem. CENTRO DE ORIGEM:CENTRO DE ORIGEM: Área da Terra onde determinadaÁrea da Terra onde determinada entidade biológica originou-se.entidade biológica originou-se. 1 – Hierarquia de regiões e províncias faunísticas e florísticas;1 – Hierarquia de regiões e províncias faunísticas e florísticas; 2 – Além da descrição geográfica – teorias da evolução (2 – Além da descrição geográfica – teorias da evolução (especiaçãoespeciação,, concorrênciaconcorrência,, dispersãodispersão,, substituiçãosubstituição,, extinçãoextinção, etc.), etc.)
  • 33. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. NEO-WALLACIANANEO-WALLACIANA Através da seleção natural, espécies dominantes de plantasAtravés da seleção natural, espécies dominantes de plantas e animais aparecem e pequenos centros de origem,e animais aparecem e pequenos centros de origem, expandem e se diversificam sobre a Terra (Furlan, 2005).expandem e se diversificam sobre a Terra (Furlan, 2005).
  • 34. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. VICARIÂNCIA & CLADISMOVICARIÂNCIA & CLADISMO Autores rejeitam a noção de centros de origem,Autores rejeitam a noção de centros de origem, minimisam o conceito de dispersão ou de emigração.minimisam o conceito de dispersão ou de emigração.
  • 35. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. VICARIÂNCIA –VICARIÂNCIA – ramo da biogeografia histórica. Busca reconstruir os eventos históricos que levaram aos padrões de distribuição observados, baseando-se na suposição de que esses padrões sejam resultado da divisão (vicariância) de áreas e não dispersão de longa amplitude. CLADISMO –CLADISMO – sub-ramo da biogeografia que reconstrói os eventossub-ramo da biogeografia que reconstrói os eventos que levaram as distribuições das biotas observadas, baseadoque levaram as distribuições das biotas observadas, baseado primariamente no método filogenético.primariamente no método filogenético. Filogenia: estudo das relações evolutivas entre vários grupos deFilogenia: estudo das relações evolutivas entre vários grupos de organismos.organismos.
  • 36. VicariânciaVicariância:: a distribuição de uma espécie ancestral é fragmentada em duasa distribuição de uma espécie ancestral é fragmentada em duas ou mais áreas, gerando uma barreira geográfica efetiva entre as subpopulaçõesou mais áreas, gerando uma barreira geográfica efetiva entre as subpopulações isoladas.isoladas. Espécies alopátricas:Espécies alopátricas: ocorre em lugares geograficamente diferentes.ocorre em lugares geograficamente diferentes. Ex. tartarugas gigantes no Arquipélago de Galápagos descederam doEx. tartarugas gigantes no Arquipélago de Galápagos descederam do mesmo ancestral que colonizou o arquipélago e seus descendentes semesmo ancestral que colonizou o arquipélago e seus descendentes se dispersaram.dispersaram. Tízio (ave) – colonizou Galápagos, hoje há várias espécies comedorasTízio (ave) – colonizou Galápagos, hoje há várias espécies comedoras sementes, brotos de flores, insetos.sementes, brotos de flores, insetos. Espécies simpátricas:Espécies simpátricas: ocupam a mesma área geográfica.ocupam a mesma área geográfica. Ex. Peixes isolados em grandes lagos (diferentes dietas)Ex. Peixes isolados em grandes lagos (diferentes dietas)
  • 37. Vicariância geográficaVicariância geográfica - quando as espécies são alopátricas.- quando as espécies são alopátricas. VICARIÂNCIAVICARIÂNCIA Ex.:Ex.: Pinus peucePinus peuce – Europa– Europa Pinus strobusPinus strobus – América do Norte– América do Norte Vicariância ecológicaVicariância ecológica - quando espécies simpátricas vivem em meios- quando espécies simpátricas vivem em meios diferentes.diferentes.
  • 38. CLADISMO (Sistemática filogenética)CLADISMO (Sistemática filogenética) Método de reconstrução da história evolutiva (filogenia)Método de reconstrução da história evolutiva (filogenia) de um taxon através da identificação da seqüência dede um taxon através da identificação da seqüência de ramificação da diferenciação, pela análise de estados deramificação da diferenciação, pela análise de estados de caráter compartilhados.caráter compartilhados. Idéias sobre relações de parentesco evolutivo devem serIdéias sobre relações de parentesco evolutivo devem ser expressas como uma hierarquia de ancestrais comunsexpressas como uma hierarquia de ancestrais comuns hipotéticos (chamada "relações de grupo-irmão").hipotéticos (chamada "relações de grupo-irmão").
  • 39. São esquemas utilizados para representação deSão esquemas utilizados para representação de filogenias.filogenias. Por exemplo, podemos fazer a filogenia de todos osPor exemplo, podemos fazer a filogenia de todos os mamíferos, ou apenas de um pequeno grupo dentre elesmamíferos, ou apenas de um pequeno grupo dentre eles roedores.roedores. Em um cladograma cada ramificação corresponderá a umaEm um cladograma cada ramificação corresponderá a uma mudança ou conjunto de mudanças ocorrido dentro domudança ou conjunto de mudanças ocorrido dentro do grupo estudado.grupo estudado. CLADOGRAMASCLADOGRAMAS?
  • 40. CLADISMO (Sistemática filogenética)CLADISMO (Sistemática filogenética) A característica 1 é compartilhada por C, D e B;A característica 1 é compartilhada por C, D e B; A característica 2 é compartilhada somente por C e D,A característica 2 é compartilhada somente por C e D, A característica 3 torna C e D diferentes.A característica 3 torna C e D diferentes. A característica 1, torna a espécie B diferente de A.A característica 1, torna a espécie B diferente de A. Note que o aparecimento de características novas não compartilhadas é queNote que o aparecimento de características novas não compartilhadas é que permite separar as espécies.permite separar as espécies.
  • 41. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. TEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICOTEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICO (Biogeografia de Ilhas)(Biogeografia de Ilhas) MacArthure Wilson (1963)MacArthure Wilson (1963) Ilhas:Ilhas: ContinentaisContinentais (fracionamento do continente)(fracionamento do continente) OceânicasOceânicas (surgimento do fundo dos oceanos)(surgimento do fundo dos oceanos)
  • 42. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. TEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICOTEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICO (Biogeografia de Ilhas)(Biogeografia de Ilhas) O modelo prediz que o número de espécies em uma ilha éO modelo prediz que o número de espécies em uma ilha é resultadao de um equilíbrio dinâmico entre migrações eresultadao de um equilíbrio dinâmico entre migrações e extinções.extinções.
  • 43. ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS.ESCOLAS BIOGEOGRÁFICAS. TEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICOTEORIA DO EQUILÍBRIO DINÂMICO (Biogeografia de Ilhas)(Biogeografia de Ilhas) O equilíbrio ocorre quando as espécies existentes seO equilíbrio ocorre quando as espécies existentes se extinguem com a mesma velocidade com que ocorre a invasãoextinguem com a mesma velocidade com que ocorre a invasão de novas espécies.de novas espécies.
  • 44. APLICAÇÃO PRÁTICA:APLICAÇÃO PRÁTICA: (Biogeografia de Ilhas)(Biogeografia de Ilhas) 2 e 5 (polêmicos)2 e 5 (polêmicos)
  • 45. BIOGEOGRAFIA E OUTRAS CIÊNCIASBIOGEOGRAFIA E OUTRAS CIÊNCIAS BIOGEOGRAFIABIOGEOGRAFIA BIOLOGIABIOLOGIA GEOLOGIAGEOLOGIA GEOGRAFIAGEOGRAFIA
  • 46. BIOGEOGRAFIA E OUTRAS CIÊNCIASBIOGEOGRAFIA E OUTRAS CIÊNCIAS BIOGEOGRAFIABIOGEOGRAFIA GEOGRAFIAGEOGRAFIA GEOLOGIAGEOLOGIA METEOROLOGIAMETEOROLOGIA ECOLOGIAECOLOGIA BIOLOGIABIOLOGIA ETOLOGIAETOLOGIA
  • 47. BIOGEOGRAFIA E OUTRAS CIÊNCIASBIOGEOGRAFIA E OUTRAS CIÊNCIAS BIOGEOGRAFIABIOGEOGRAFIA GEOGRAFIAGEOGRAFIA CLIMATOLOGIACLIMATOLOGIA PALEONTOLOGIAPALEONTOLOGIA GENÉTICAGENÉTICA BIOLOGIABIOLOGIA ETOLOGIAETOLOGIA
  • 48.
  • 49.
  • 50. Mundo - EcologiaMundo - Ecologia