2. Introdução 3
As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino 6
Por que a otimização dos laboratórios de informática é essencial? 16
Conclusão 19
Gostou das dicas? O AppProva pode te ajudar! 22
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Introdução
Há algum tempo, os laboratórios de informática nas
instituições de ensino se restringiam a salas repletas
de computadores nos quais os alunos poderiam usar
recursos básicos como programas de edição de texto,
manipulação de imagens e geração de planilhas, além
de navegadores de internet para realizar pesquisas.
Tudo isso, é claro, acontecia na maior parte das vezes
em horários fora dos reservados para as disciplinas
tradicionais ou então durante as aulas de informática.
Essa realidade, entretanto, ficou para trás.
Hoje em dia, os laboratórios de informática são bem
mais do que isso. Professores de diversas disciplinas
que tradicionalmente não se relacionam à tecnologia
passaram a utilizar o laboratório como espaço para
realizar suas próprias aulas. São inúmeros os casos de
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Introdução
educadores que perceberam que conteúdos multimídia como fotografias, vídeos e até mesmo jogos
podem ser excelentes ferramentas para ilustrar o que é passado em sala, fixar de uma forma mais
lúdica o conteúdo das aulas ou mesmo expandir o que é ensinado a outros meios.
O laboratório de informática também se miniaturizou. Com a popularização de tablets e smartphones,
é cada vez mais comum que professores incluam esses dispositivos nos seus programas de aula.
Conteúdos multimídia podem ser repassados aos alunos através de seus dispositivos móveis,
aplicativos podem ser utilizados para realizar exercícios e provas e os estudantes podem armazenar e
acessar materiais extras nesses equipamentos.
Além disso, hoje os professores têm às mãos vários softwares de fácil utilização que otimizam os
estudos dos alunos e facilitam a produção e a correção de provas, bem como diversos outros exemplos
de aplicação da Tecnologia da Educação (TE) no ensino.
Neste e-book, você conhecerá o que há de novo na tecnologia dos laboratórios de informática das
escolas e como esse espaço pode se tornar um aliado da educação e um facilitador do trabalho do
professor. Boa leitura!
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
Já vimos que os laboratórios de informática de hoje já não
cumprem o mesmo papel que há alguns anos. A seguir,
veremos em detalhes o que mudou nesse ambiente da
escola e como ele irá continuar se transformando nos
próximos anos.
ANÁLISE E ACOMPANHAMENTO DA TECNOLOGIA
DA EDUCAÇÃO
Tecnologia da Educação (TE) é o nome dado ao setor da
instituição de ensino responsável por planejar, executar e avaliar
os instrumentos de tecnologia empregados na educação.
O setor de TE não deve ser confundido com o de Tecnologia
da Informação (TI), que é o responsável pela infraestrutura
tecnológica, ou seja, pela instalação, manutenção e ampliação
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das redes de internet, bem como a compra, conservação e atualização de computadores e outros
equipamentos eletrônicos.
Em outras palavras, enquanto a TI está relacionada à infraestrutura tecnológica, a TE está ligada à
aplicação da pedagogia a essa infraestrutura: uma ponte entre ensino e tecnologia.
A TE é essencialmente um setor estratégico, planejador e executor ao mesmo tempo. Afinal, de
nada adianta o investimento em tecnologia de última geração sem que ela esteja inserida em um
projeto pedagógico com objetivos e metodologias bem definidos.
A tecnologia por si só não faz sentido algum. Para dar certo, toda estratégia de TE deve estar aliada
ao ensino e precisa ser avaliada periodicamente. É a integração entre pedagogia e tecnologia, junto à
adaptação dos professores e diretores, que faz a estratégia ter sucesso.
Para citar um exemplo, é o setor de TE que deve ser o responsável por pensar, aplicar e avaliar
uma política como Bring Your Own Device (ou BYOD, do inglês “traga o seu próprio aparelho”).
Essa tendência, que surgiu no mundo corporativo e ganhou espaço nas empresas de tecnologia,
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
consiste em não mais reprimir, mas sim incentivar
que os trabalhadores tragam seus próprios aparelhos
(tablets, smartphones e notebooks) para a empresa.
A BYOD ganhou impulso após pesquisas que
comprovaram como essa prática pode aumentar a
produtividade e o engajamento do trabalhador com o
ambiente de trabalho.
Atualmente, já existem escolas que implantaram
a BYOD em seus espaços, incentivando estudantes
a levarem seus gadgets para serem utilizados em
exercícios em aulas ou mesmo para que os alunos
fossem instruídos quanto ao uso de aplicativos e
softwares educacionais, impulsionando práticas do
chamado Laboratórios de Informática 2.0 — o qual
conheceremos no próximo tópico.
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Cabe ressaltar que não se trata apenas de incentivar os estudantes a trazerem seus aparelhos
para a sala, mas de uma estratégia pedagógica que procura integrar o hábito de utilizar esses
equipamentos ao projeto de ensino da escola.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 2.0
O que é, afinal, o Laboratório de Informática 2.0? A resposta está ao alcance das suas mãos: o
Laboratório de Informática 2.0 utiliza no ensino os dispositivos móveis que boa parte da população
brasileira já carrega consigo.
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
Tablets e smartphones são cada vez mais populares e, ao invés de serem vistos como os vilões
do aprendizado, podem ser empregados para potencializar o ensino. Afinal, por que não utilizar
esses computadores portáteis, que despertam tanto interesse nos jovens, para engajá-los em
atividades pedagógicas?
O Laboratório 2.0 permite aproveitar as funcionalidades multimídia dos dispositivos móveis e
também o uso intenso das redes sociais nesses aparelhos. Os professores podem manter contato
e tirar dúvidas com os estudantes através desses círculos, postar conteúdos e atividades nas redes
e pedir que os estudantes postem e compartilhem os resultados de pesquisas e exercícios.
Utilizar dispositivos móveis e redes sociais em sala — e fora dela — é uma excelente forma de
engajar os alunos em seu processo de aprendizado, além de explorar as facilidades e a diversidade
de ferramentas de produção de conteúdo multimídia que esses ambientes proporcionam (textos,
fotos, vídeos, gráficos, etc.) para que os estudantes produzam conteúdo rico e interessante.
O laboratório de informática atual caminha para existir sem barreiras e sem paredes. Qualquer
sala na instituição — e também em casa — pode se tornar um laboratório para ensino.
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
USO DE APPS E SOFTWARES ESPECÍFICOS PARA AUMENTO DO APRENDIZADO
A Revista Escola, da Editora Abril, trouxe um exemplo interessante de como uma professora de
Lavras, em Minas Gerais, aproveitou a tecnologia a seu favor no ensino.
Karla Emanuella Veloso Pinto utilizou o ambiente virtual para acompanhar seus
alunos do 8º e 9º ano nas tarefas de casa de Geografia do Centro Educacional NDE
Ufla. No ambiente usado, havia espaço para chat e fóruns nos quais os estudantes
recebiam atividades, podiam enviar dúvidas e participavam de debates organizados
pela professora. Outro recurso disponível online era o material de bibliografia para
aprofundar os conhecimentos.
O resultado foi tão positivo que alguns estudantes passaram a publicar na rede o que descobriam
através de suas pesquisas, além de comentar as publicações dos colegas — inclusive aos finais de
semana e à noite. O ambiente virtual foi desenvolvido por uma aluna da Universidade Federal de
Lavras (Ufla), onde fica o Centro Educacional.
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
O exemplo de Karla aponta para uma tendência que se torna realidade em diversas escolas brasileiras.
Cada vez mais professores passam a utilizar o poder dos eletrônicos e da internet para gerar
aprendizado, facilitar avaliação e motivar os alunos a irem além do conteúdo dado em sala de aula.
Nessa nova lógica, o professor deixa de ser o único detentor de conhecimento. A
ideia não é mais a de transmitir conhecimentos de forma linear. Ao contrário, o que
se busca é apenas orientar trabalhos e pesquisa e aconselhar a utilização de novas
tecnologias para reter melhor e de forma mais prazerosa o que é ensinado. O aluno,
além de aprender o conteúdo tradicional, passa a desenvolver novas competências
e habilidades, e essa estratégia ainda incentiva a inclusão digital, traço marcante na
nossa sociedade atual e importantíssimo para o mercado de trabalho.
Além do ambiente utilizado por Karla, existem diversas ferramentas educacionais — muitas delas
gratuitas — que podem ser usadas na sala de aula. Um exemplo são as plataformas que permitem
que os alunos realizem exercícios e provas para a escola, bem como simulados para exames de
maior porte, como o ENEM. As ferramentas devem ser escolhidas de acordo com o perfil dos alunos
e os objetivos pedagógicos da instituição e da aula.
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
Através das ferramentas certas, o uso de
aplicativos e softwares para aprendizado são uma
tendência que se torna realidade na escola e vem
trazendo inúmeros benefícios para o ensino.
TI NA ESCOLA
Já vimos que TI e TE não são o mesmo,
entretanto, a aplicação de uma estratégia de
Tecnologia da Educação em uma escola passa
necessariamente por um trabalho envolvendo
Tecnologia da Informação.
Isso porque é preciso investir em uma
infraestrutura de internet de qualidade, que
permita que diversos alunos se conectem ao
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As principais tendências para os laboratórios de informática nas instituições de ensino
mesmo tempo e troquem uma grande quantidade de informações online. Essa infraestrutura
também deve ser pensada em termos de segurança de rede, para impedir ataques maliciosos,
vazamento de informação estratégica e mesmo o mau funcionamento da internet.
Além disso, é fundamental contar com servidores internos conjugados a sistemas de
hospedagem em nuvem para instalação e implementação de softwares, criação de
ambientes digitais internos e para que os estudantes e corpo docente possam guardar
e disponibilizar materiais específicos.
A TI exerce, portanto, um papel de apoio para que a TE funcione adequadamente dentro da escola.
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Por que a otimização dos laboratórios de informática é essencial?
Atualmente, o laboratório de informática das escolas passa
por uma reconfiguração. Através da utilização de dispositivos
móveis dentro e fora de sala de aula, é possível pensar em
um laboratório 2.0, em um ensino que vai além do momento
da aula, como ilustra o caso da professora Karla.
Contudo, isso não significa que o laboratório de informática
tenha se tornado um espaço obsoleto. Antes o contrário: o
laboratório se transformou em um local onde o ensino pode
ser otimizado.
O laboratório pode ser utilizado para atividades mais
sofisticadas, por exemplo, quando um professor precisa
passar conteúdos multimídia específicos, ou até mesmo
jogos, para exemplificar o que foi passado em sala e fixar de
uma forma mais lúdica o conteúdo das aulas.
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Por que a otimização dos laboratórios de informática é essencial?
Essa abordagem, inclusive, não requer que as instituições invistam em diversos laboratórios de
informática ou que precisem dar conta de prover computadores para várias turmas de estudantes de
uma vez. Com a tecnologia já presente no dia a dia da instituição, o laboratório se torna um espaço
privilegiado, que não precisa ser acessado a todo momento, mas ao mesmo tempo integrado ao
processo pedagógico como um todo, tornando a sua utilização mais natural e otimizada.
Por outro lado, a postura a ser evitada é que o laboratório seja tratado como uma
atividade esporádica, no qual os alunos realizam visitas eventuais apenas para
desenvolver alguma atividade dissociada do restante da aprendizagem. Isso só
desestimula os estudantes a trabalharem no laboratório e não contribui para que a
escola adote uma cultura tecnológica.
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Conclusão
Para implementar a tecnologia na escola, é preciso um esforço tanto da direção da instituição
quanto do corpo docente.
Do ponto de vista da escola, é importante pensar em uma estrutura de “webcurrículo”, que
integre tecnologia para aprendizagem sem dissociá-la do ensino. Isso demanda esforços para
adaptação do projeto pedagógico da instituição, mas também de formação do corpo profissional.
Já para os professores, é preciso ter domínio da tecnologia e das ferramentas disponíveis
para o ensino e, ao mesmo tempo, pensar o projeto de aulas integrado a essa realidade. O
professor não precisa acompanhar todas as novas tecnologias, porém, deve saber identificar
ferramentas com potencial de serem aplicadas ao ensino e entender a utilização que os
estudantes possam fazer delas.
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Conclusão
Como afirma Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa
de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP), em entrevista para o site Gente que Educa: “para integrar as tecnologias, é preciso
deter tanto o domínio instrumental como o conteúdo que deve ser trabalhado, as próprias
concepções de currículo e as estratégias de aprendizagem. Tudo isso precisa ser integrado
numa formação que alguns especialistas já chamam de nova pedagogia”.
Nem a direção da escola nem os professores devem abandonar a educação tradicional,
todavia, ambos podem pensar em termos de dinâmicas que passam a coexistir em sala de
aula: a lição expositiva e o laboratório de informática, o livro e as ferramentas digitais, a tarefa
de casa e os ambientes virtuais onde elas podem ser desenvolvidas, a correção e avaliação de
tarefas e os softwares e aplicativos que otimizam esse processo, e assim por diante.
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O AppProva é uma plataforma que testa o conhecimento dos alunos por meio de diversas questões
próprias e de edições anteriores do ENEM e vestibulares. Os alunos estudam de maneira divertida,
interagindo com amigos e acessando o app facilmente de onde desejarem — seja via desktop, Android
ou iOS. O ambiente lúdico e desafiador favorece o engajamento dos usuários, que ainda recebem um
direcionamento para os estudos a partir das respostas dos exercícios realizados na plataforma.
A escola também é beneficiada com o AppProva. A partir das respostas dos alunos na plataforma,
um relatório em tempo real é gerado, permitindo à escola identificar as maiores dificuldades
apresentadas por eles. Além disso, os professores podem montar listas de exercícios, simulados,
tarefas e deveres de casa para seus alunos, os quais são automaticamente corrigidos e os
resultados disponibilizados.
Para conhecer melhor o AppProva, acesse o nosso site!
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