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Idade Média
Denominação e Cronologia
 Surgiu da divisão da história humana feita pelos
renascentistas, no início da Idade Moderna.
 Os renascentistas foram geralmente vistos como
continuadores dos ideais científicos, artísticos e
estéticos das civilizações clássicas. Era como se
houvesse um grande intervalo entre os antigos
gregos e romanos e os renascentistas de então.
Esse intervalo, esse “meio”, sob o prisma de um
único processo de avanço da humanidade,
acabou recebendo o nome de Idade Média.
Denominação e Cronologia
 Considerada o tempo do primitivismo, do
atraso e do empobrecimento a cultura
européia, a ponto de os ingleses terem
forjado a expressão que se tornou famosa
para designar o período: Dark Ages,
Anos Escuros ou Idade das Trevas, das
Sombras.
Denominação e Cronologia
Críticas:
– Etnocentrismo
– Universalismo
Império Bizantino
Origem
 395: divisão do império (Governo de
Teodósio)
 Império Romano do Oriente ou
Império Grego.
Localização Geográfica
 Constantinopla – capital.
– Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR).
– Local privilegiado estrategicamente –
contatos entre Oriente e Ocidente, rota de
comércio.
 Comércio ativo + produção agrícola
próspera = riquezas.
 Resistência às invasões bárbaras.
Características Gerais
 Nunca houve unidade racial; ali viviam latinos,
gregos, semitas, germanos; eslavos, etc.
 Em termos lingüísticos, o latim permaneceu
como idioma nacional por um bom tempo,
porém o grego acabou predominando como
língua oficial no séc. VII.
 Extremamente religiosos, os bizantinos se
envolveram em várias disputas teológicas que
até acabavam em guerras civis.
Economia
 Estado centralizador.
 Agricultura: latifúndios, controlados pela Igreja
(mosteiros católicos) e por uma nobreza
latifundiária. Todo o trabalho era feito por
colonos livres e escravos, situação inversa do
que ocorreu com a produção rural feudal do
Ocidente.
 Intenso desenvolvimento comercial: artigos de
luxo (perfumes, tecido de seda, porcelana,
peças de vidro, etc).
Política
 O Império Bizantino era governado por
uma monarquia centralizada, despótica e
teocrática. O imperador comandava o
exército e a Igreja, sendo considerado um
representante de Deus e possuindo um
grande poder.
 CESAROPAPISMO: Imperador = chefe
do exército + Igreja
Governo de Justiniano (527-565)
 Conquistas territoriais.
– Península Itálica +
Península Ibérica + Norte da
África.
 Compilação do Direito Romano
– CORPUS JURIS CÍVILIS
– Poderes ilimitados ao
imperador.
– Privilégios para a Igreja e
para a nobreza.
– Marginalização de colonos e
escravos.
Governo de Justiniano (527-565)
 Criação do “Sólidus”
 Burocracia centralizada +
gastos militares + impostos.
– Revoltas populares
(Sedição de Nike)
 Igreja de Santa Sofia (estilo
bizantino – majestosidade)
Igreja “Agia Sophia” ou “Sagrada
Sabedoria”
Religião
 Surgimento de heresias:
– MONOFISISTAS – negação da santíssima
trindade (Cristo apenas com natureza divina);
– ICONOCLASTAS – destruição de imagens
(ícones).
 1054: GRANDE CISMA DO ORIENTE:
– Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de
Constantinopla);
– Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
Decadência
 séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e
árabes;
 séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;
 1453 – Conquistados pelos Turcos
Otomanos (marco histórico que delimita
oficialmente o fim da Idade Média e
início da Idade Moderna.
Legado Cultural
 Estado multi-étnico: mescla de elementos
diversos (idioma grego, religião cristã,
romano, gosto pelo requinte oriental, a
arquitetura de inspiração persa etc)
 Artes: combinaram luxo e exotismo oriental
com equilíbrio e leveza greco-romano.
 Arquitetura: Igreja de Santa Sofia (Mosaicos
coloridos e cúpulas arredondadas)
 Corpus Juris Civilis.
Império Árabe
Localização Geográfica
 Localizou-se na
Península Arábica,
entre o mar
Vermelho e o Golfo
Pérsico. 5/6 do
território
corresponde a áreas
desérticas
pontilhadas de oásis.
Arábia Pré-Islâmica
 Descentralizados, possuindo cada tribo autonomia e
diversidade cultural e lingüística. Eram politeístas e
idólatras.
 Tribos do interior (beduínos): nômades, viviam do
pastoreio e saque (botim).
 Tribos do litoral ou urbanas: faixa costeira do Mar
Vermelho e do sul na península, cujas condições
climáticas e fertilidade do solo favoreciam a sobrevivência
e a sedentarização. Destacam-se Meca e Iatreb, grandes
centros comerciais. Em Meca, a tribo dos coraixitas
possuíam maior prestígio e poder graças a Caaba,
santuário da Pedra Negra, abrigando os mais de 360
ídolos de todos os deuses cultuados pelas diversas tribos.
Arábia Islâmica
 Centralização, monoteísmo e iconoclastia
 Maomé (570-632): processo de unificação
 Percorreu diversas terras através de
caravanas, e de religiões monoteístas
(judaísmo e cristianismo) cria as bases de
sua profetização.
Arábia Islâmica
 Centralização, monoteísmo e iconoclastia
 Maomé (570-632): processo de unificação
 Percorreu diversas terras através de
caravanas, e de religiões monoteístas
(judaísmo e cristianismo) cria as bases de
sua profetização.
Arábia Islâmica
 Maomé: nasceu em 560 d.C., coraixita,
porém de família pobre. Órfão, foi educado
pelo tio, participando de várias caravanas.
 Teve contato com o cristianismo e o
judaísmo.
 Casou-se com Cadja, proprietária de uma
caravana – passou mais tempo dedicando-
se á contemplação religiosa.
Arábia Islâmica
 Aos 41 anos teve a primeira visão do anjo
Gabriel que lhe disse: "Há um só deus,
ALÁ, e um só profeta, MAOMÉ."Contou
sobre esta e outras aparições aos
parentes e os foi convertendo. Confiante,
passou a pregar aos coraixitas.
Arábia Islâmica
 Suas pregações entram
em choque com a idolatria
da Caaba, culminando em
sua perseguição pelos
Coraixitas. Hégira.
 Volta e conquista Meca.
Morre em 632, deixando a
Arábia unificada
Expansão Árabe
 1ª fase: expansão interna (unificação) – até 632.
 2ª fase: após a morte do Profeta, a expansão foi
comandada por califas.
– Fatores internos: crescimento demográfico árabe,
terras para a agricultura e o Djihad.
– Fatores externos: o enfraquecimento dos impérios
bizantino e persa, devido as freqüentes lutas entre
eles, facilitando a penetração árabe no oriente. Já
no ocidente, os muçulmanos souberam aproveitar
as fraquezas dos Estados bárbaros
descentralizados.
 632 a 661: primeiras conquistas no oriente
(Egito, Síria, Pérsia e Palestina).
 661 a 750: expansão para o ocidente (dinastia
Omíada). Gibral Tarik (711) atravessou o estreito que
leva seu nome e o avanço árabe só é detido em 732,
na Batalha de Poitiers, nos Pireneus, pelo franco Carlos
Martel.
 750 a 1258: dinastia Abássida. A grande extensão do
Império Árabe e as disputas políticas e religiosas
internas conduziram ao seu desmembramento em
califados independentes (de Bagdá, do Cairo, de
Córdova).
Expansão Árabe
 Conseqüências:
– Mesmo sem conquistar toda a Europa,
ela foi isolada. Fecharam a principal
via de comércio com o Oriente – O
Mar Mediterrâneo.
– Acelerou a ruralização e a formação
do feudalismo.
Religião
 Islamismo – Islão =
submissão à Alá
 Muslim = seguidor de alá
 Livro sagrado: Al Corão
 Predestinação: desencoraja
a revolta social, levando à
conformidade diante da
desigualdade.
Maomé
Religião
 Princípios fundamentais:
1) Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé,
seu profeta;
2) rezar cinco vezes ao dia em direção a
Meca;
3) ser caridoso (dar esmolas);
4) jejuar no mês de Ramadã;
5) ir em peregrinação a Meca pelo menos
uma vez durante a vida.
Religião
 DJIHAD (guerra santa)
 “A espada é a chave do céu e do inferno.
Quem a desembainhar pela causa da fé
islâmica será recompensado por Alá.”
 Essa luta pela conversão dos infiéis foi o
grande motivador da expansão
muçulmana.
Religião
 É a terceira religião monoteísta;
 Possuem ascendência hebraica
Abraão
Isaac
Judaísmo
Ismael
Pai dos outros povos árabesJesus
Cristianismo
Igreja Ortodoxa 400 d.c. Maomé Islã
Muçulmano apróx. 400 d.c.
Igreja Católica
Apostólica e Romana
400 d.c .
Igreja Protestante/Evangélica
Luterana, Anglicana
Batista e todas as outras
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Espiritismo
Surge na França
Em 1700-1800 d.c.
Religião
 Com a perda da unidade religiosa após a morte
de Maomé, surgiram diversas seitas:
 Sunitas: menos radicais, adotavam como livro
sagrado o Sunna, contendo os atos e ditos de
Maomé; eram partidários de um chefe de Estado
eleito pelos crentes e falível, por ser humano)
 Xiitas (radicais, só aceitavam o Corão como
fonte da verdade e descendentes do profeta
como lideres de Estado infalíveis).
Sunitas e Xiitas Hoje
Legado Cultural
 Por respeitarem os povos conquistados,
permitindo-lhes conservarem seus
hábitos e costumes, acabaram por
assimilar o patrimônio cultural de outras
civilizações, enriquecendo-o com
contribuições próprias.
Legado Cultural
 A escultura e a pintura:
pouca atenção,
(idolatria)
 Grande utilização de
arabescos.
Legado Cultural
 arquitetura: construção de
Mesquitas (templos) e
Minaretes (torres).
Influência bizantina e
persa, com cúpulas, arcos
em ferradura e colunas
torcidas. Decoração de
arabescos (motivos
geométricos e vegetais).
Legado Cultural
 literatura: grande
contribuição persa.
Destaque para o
Rubayyat, de Omar
Khayyam, e As mil e uma
noites, coletânea de
contos eróticos, fábulas e
aventuras das literaturas
orientais.
Legado Cultural
 Matemática: sistema numérico indo-arábico,
trigonometria e álgebra.
 Física: fundamentos da óptica (refração da
luz).
 Química (alquimia): busca da pedra filosofal
e do elixir da longa vida os levou a criação
de métodos (destilação, filtração,
sublimação) e substâncias (nitrato de prata,
carbonato de sódio, ácidos nítrico e
sulfúrico, etc).
Legado Cultural
 Medicina: combate a doenças epidêmicas.
Destaque: Avicena e sua obra Canon.
 História: Ibn-Kaldum (a evolução histórica e
os fatores materiais).
 Filosofia: preservaram os conhecimentos de
Aristóteles e Platão, discutidos por Averróis,
divulgados na Europa, influenciando a
efervescência cultural européia da B.I.M.
Legado Cultural
 A civilização islâmica, assim como, sua
contemporânea bizantina, influenciou
profundamente o pensamento e em conseqüência
a vida do Ocidente europeu. O intenso
desenvolvimento econômico do Império Árabe
afetou substancialmente a Europa feudal no final
da Idade Média, estimulando sobremaneira o
comércio. Os árabes levaram para o ocidente não
só mercadorias, mas a filosofia grega, a muito
esquecida, novas técnicas de agricultura,
invenções chinesas como a bússola, a pólvora e o
papel, além de inúmeras outras contribuições.
POVOS BÁRBAROS
QUEM ERAM OS BÁRBAROS?
 OS GREGOS E DEPOIS OS ROMANOS
CHAMAVAM DE “BÁRBAROS” OS POVOS QUE
VIVIAM ALÉM DOS DOMÍNIOS DE SUA
CIVILIZAÇÃO E SE MOSTRAVAM AVESSOS À
SUA CULTURA.
 EM RELAÇÃO A ROMA, BÁRBARO ERA O
POVO NÃO-SUBMETIDO AO IMPÉRIO, QUE
FALAVA LÍNGUA DIVERSA D LATIM E DO
GREGO, ADOTAVA OUTRAS REGRAS
JURÍDICAS E UM MODO DE VIDA DIFERENTE
DO ROMANO.
Visão Estereotipada
 O historiador Amiano marcelino, que era
oficial do exército romano, descreveu
algumas características dos hunos:
 Os Hunos tem um modo de vida muito rude.
Não cozinham, nem temperam os alimentos.
Comem raízes de plantas e carne semicrua
de qualquer animal.
Visão Estereotipada
 Vestem-se com tecidos de linho ou com peles de
animeias cozidas umas às outras. Depois de vestir
suas roupas, não as tiram do corpo, até que o
tempo as desfaçam em pedaços.
 Não possuem casas, nem cabanas, nem
constroem túmulos para seus mortos. Vivem
sempre montados em seus cavalos. É assim que
compram e vendem, comem e bebem . Agarrados
ao pescoço do cavalo, dormem em sono profundo.
Visão Estereotipada
 Não se dedicam à
agricultura. Passam a vida
andando pelas montanhas e
florestas. Não tem nenhuma
forma de organização
estável. Parece que estão
sempre fugindo em seus
cavalos e carroças.
Características Gerais
Economia agropastoril.
Ausência de comércio e moeda.
Ausência de escrita.
Inicialmente politeístas.
Inicialmente sem propriedade
privada.
Poder político = casta de
guerreiros.
Direito Consuetudinário: ordálio.
COMITATUS
Bárbaros e Romanos
 FASE DAS
MIGRAÇÕES: SÉCULOS
III E IV
Os germanos
entraram nos
domínios do Império
romano de forma
pacífica, por meio de
acordos com o
próprio governo de
Roma
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Alta Idade Média (Bizantinos e Muçulmanos)

  • 2. Denominação e Cronologia  Surgiu da divisão da história humana feita pelos renascentistas, no início da Idade Moderna.  Os renascentistas foram geralmente vistos como continuadores dos ideais científicos, artísticos e estéticos das civilizações clássicas. Era como se houvesse um grande intervalo entre os antigos gregos e romanos e os renascentistas de então. Esse intervalo, esse “meio”, sob o prisma de um único processo de avanço da humanidade, acabou recebendo o nome de Idade Média.
  • 3. Denominação e Cronologia  Considerada o tempo do primitivismo, do atraso e do empobrecimento a cultura européia, a ponto de os ingleses terem forjado a expressão que se tornou famosa para designar o período: Dark Ages, Anos Escuros ou Idade das Trevas, das Sombras.
  • 4. Denominação e Cronologia Críticas: – Etnocentrismo – Universalismo
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  • 8. Origem  395: divisão do império (Governo de Teodósio)  Império Romano do Oriente ou Império Grego.
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  • 10. Localização Geográfica  Constantinopla – capital. – Antiga Bizâncio, hoje Istambul (TUR). – Local privilegiado estrategicamente – contatos entre Oriente e Ocidente, rota de comércio.  Comércio ativo + produção agrícola próspera = riquezas.  Resistência às invasões bárbaras.
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  • 12. Características Gerais  Nunca houve unidade racial; ali viviam latinos, gregos, semitas, germanos; eslavos, etc.  Em termos lingüísticos, o latim permaneceu como idioma nacional por um bom tempo, porém o grego acabou predominando como língua oficial no séc. VII.  Extremamente religiosos, os bizantinos se envolveram em várias disputas teológicas que até acabavam em guerras civis.
  • 13. Economia  Estado centralizador.  Agricultura: latifúndios, controlados pela Igreja (mosteiros católicos) e por uma nobreza latifundiária. Todo o trabalho era feito por colonos livres e escravos, situação inversa do que ocorreu com a produção rural feudal do Ocidente.  Intenso desenvolvimento comercial: artigos de luxo (perfumes, tecido de seda, porcelana, peças de vidro, etc).
  • 14. Política  O Império Bizantino era governado por uma monarquia centralizada, despótica e teocrática. O imperador comandava o exército e a Igreja, sendo considerado um representante de Deus e possuindo um grande poder.  CESAROPAPISMO: Imperador = chefe do exército + Igreja
  • 15. Governo de Justiniano (527-565)  Conquistas territoriais. – Península Itálica + Península Ibérica + Norte da África.  Compilação do Direito Romano – CORPUS JURIS CÍVILIS – Poderes ilimitados ao imperador. – Privilégios para a Igreja e para a nobreza. – Marginalização de colonos e escravos.
  • 16.
  • 17. Governo de Justiniano (527-565)  Criação do “Sólidus”  Burocracia centralizada + gastos militares + impostos. – Revoltas populares (Sedição de Nike)  Igreja de Santa Sofia (estilo bizantino – majestosidade)
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  • 20. Igreja “Agia Sophia” ou “Sagrada Sabedoria”
  • 21.
  • 22. Religião  Surgimento de heresias: – MONOFISISTAS – negação da santíssima trindade (Cristo apenas com natureza divina); – ICONOCLASTAS – destruição de imagens (ícones).  1054: GRANDE CISMA DO ORIENTE: – Igreja Cristã Ortodoxa (Patriarca de Constantinopla); – Igreja Católica Apostólica Romana (Papa).
  • 23. Decadência  séc. VII e VIII – invasões de bárbaros e árabes;  séc. XI – XIII – alvo das Cruzadas;  1453 – Conquistados pelos Turcos Otomanos (marco histórico que delimita oficialmente o fim da Idade Média e início da Idade Moderna.
  • 24. Legado Cultural  Estado multi-étnico: mescla de elementos diversos (idioma grego, religião cristã, romano, gosto pelo requinte oriental, a arquitetura de inspiração persa etc)  Artes: combinaram luxo e exotismo oriental com equilíbrio e leveza greco-romano.  Arquitetura: Igreja de Santa Sofia (Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas)  Corpus Juris Civilis.
  • 26. Localização Geográfica  Localizou-se na Península Arábica, entre o mar Vermelho e o Golfo Pérsico. 5/6 do território corresponde a áreas desérticas pontilhadas de oásis.
  • 27. Arábia Pré-Islâmica  Descentralizados, possuindo cada tribo autonomia e diversidade cultural e lingüística. Eram politeístas e idólatras.  Tribos do interior (beduínos): nômades, viviam do pastoreio e saque (botim).  Tribos do litoral ou urbanas: faixa costeira do Mar Vermelho e do sul na península, cujas condições climáticas e fertilidade do solo favoreciam a sobrevivência e a sedentarização. Destacam-se Meca e Iatreb, grandes centros comerciais. Em Meca, a tribo dos coraixitas possuíam maior prestígio e poder graças a Caaba, santuário da Pedra Negra, abrigando os mais de 360 ídolos de todos os deuses cultuados pelas diversas tribos.
  • 28. Arábia Islâmica  Centralização, monoteísmo e iconoclastia  Maomé (570-632): processo de unificação  Percorreu diversas terras através de caravanas, e de religiões monoteístas (judaísmo e cristianismo) cria as bases de sua profetização.
  • 29. Arábia Islâmica  Centralização, monoteísmo e iconoclastia  Maomé (570-632): processo de unificação  Percorreu diversas terras através de caravanas, e de religiões monoteístas (judaísmo e cristianismo) cria as bases de sua profetização.
  • 30. Arábia Islâmica  Maomé: nasceu em 560 d.C., coraixita, porém de família pobre. Órfão, foi educado pelo tio, participando de várias caravanas.  Teve contato com o cristianismo e o judaísmo.  Casou-se com Cadja, proprietária de uma caravana – passou mais tempo dedicando- se á contemplação religiosa.
  • 31. Arábia Islâmica  Aos 41 anos teve a primeira visão do anjo Gabriel que lhe disse: "Há um só deus, ALÁ, e um só profeta, MAOMÉ."Contou sobre esta e outras aparições aos parentes e os foi convertendo. Confiante, passou a pregar aos coraixitas.
  • 32. Arábia Islâmica  Suas pregações entram em choque com a idolatria da Caaba, culminando em sua perseguição pelos Coraixitas. Hégira.  Volta e conquista Meca. Morre em 632, deixando a Arábia unificada
  • 33. Expansão Árabe  1ª fase: expansão interna (unificação) – até 632.  2ª fase: após a morte do Profeta, a expansão foi comandada por califas. – Fatores internos: crescimento demográfico árabe, terras para a agricultura e o Djihad. – Fatores externos: o enfraquecimento dos impérios bizantino e persa, devido as freqüentes lutas entre eles, facilitando a penetração árabe no oriente. Já no ocidente, os muçulmanos souberam aproveitar as fraquezas dos Estados bárbaros descentralizados.
  • 34.  632 a 661: primeiras conquistas no oriente (Egito, Síria, Pérsia e Palestina).
  • 35.  661 a 750: expansão para o ocidente (dinastia Omíada). Gibral Tarik (711) atravessou o estreito que leva seu nome e o avanço árabe só é detido em 732, na Batalha de Poitiers, nos Pireneus, pelo franco Carlos Martel.
  • 36.  750 a 1258: dinastia Abássida. A grande extensão do Império Árabe e as disputas políticas e religiosas internas conduziram ao seu desmembramento em califados independentes (de Bagdá, do Cairo, de Córdova).
  • 37. Expansão Árabe  Conseqüências: – Mesmo sem conquistar toda a Europa, ela foi isolada. Fecharam a principal via de comércio com o Oriente – O Mar Mediterrâneo. – Acelerou a ruralização e a formação do feudalismo.
  • 38. Religião  Islamismo – Islão = submissão à Alá  Muslim = seguidor de alá  Livro sagrado: Al Corão  Predestinação: desencoraja a revolta social, levando à conformidade diante da desigualdade. Maomé
  • 39. Religião  Princípios fundamentais: 1) Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta; 2) rezar cinco vezes ao dia em direção a Meca; 3) ser caridoso (dar esmolas); 4) jejuar no mês de Ramadã; 5) ir em peregrinação a Meca pelo menos uma vez durante a vida.
  • 40. Religião  DJIHAD (guerra santa)  “A espada é a chave do céu e do inferno. Quem a desembainhar pela causa da fé islâmica será recompensado por Alá.”  Essa luta pela conversão dos infiéis foi o grande motivador da expansão muçulmana.
  • 41. Religião  É a terceira religião monoteísta;  Possuem ascendência hebraica
  • 42. Abraão Isaac Judaísmo Ismael Pai dos outros povos árabesJesus Cristianismo Igreja Ortodoxa 400 d.c. Maomé Islã Muçulmano apróx. 400 d.c. Igreja Católica Apostólica e Romana 400 d.c . Igreja Protestante/Evangélica Luterana, Anglicana Batista e todas as outras 1500 d.c. Espiritismo Surge na França Em 1700-1800 d.c.
  • 43.
  • 44. Religião  Com a perda da unidade religiosa após a morte de Maomé, surgiram diversas seitas:  Sunitas: menos radicais, adotavam como livro sagrado o Sunna, contendo os atos e ditos de Maomé; eram partidários de um chefe de Estado eleito pelos crentes e falível, por ser humano)  Xiitas (radicais, só aceitavam o Corão como fonte da verdade e descendentes do profeta como lideres de Estado infalíveis).
  • 46. Legado Cultural  Por respeitarem os povos conquistados, permitindo-lhes conservarem seus hábitos e costumes, acabaram por assimilar o patrimônio cultural de outras civilizações, enriquecendo-o com contribuições próprias.
  • 47. Legado Cultural  A escultura e a pintura: pouca atenção, (idolatria)  Grande utilização de arabescos.
  • 48. Legado Cultural  arquitetura: construção de Mesquitas (templos) e Minaretes (torres). Influência bizantina e persa, com cúpulas, arcos em ferradura e colunas torcidas. Decoração de arabescos (motivos geométricos e vegetais).
  • 49.
  • 50. Legado Cultural  literatura: grande contribuição persa. Destaque para o Rubayyat, de Omar Khayyam, e As mil e uma noites, coletânea de contos eróticos, fábulas e aventuras das literaturas orientais.
  • 51. Legado Cultural  Matemática: sistema numérico indo-arábico, trigonometria e álgebra.  Física: fundamentos da óptica (refração da luz).  Química (alquimia): busca da pedra filosofal e do elixir da longa vida os levou a criação de métodos (destilação, filtração, sublimação) e substâncias (nitrato de prata, carbonato de sódio, ácidos nítrico e sulfúrico, etc).
  • 52. Legado Cultural  Medicina: combate a doenças epidêmicas. Destaque: Avicena e sua obra Canon.  História: Ibn-Kaldum (a evolução histórica e os fatores materiais).  Filosofia: preservaram os conhecimentos de Aristóteles e Platão, discutidos por Averróis, divulgados na Europa, influenciando a efervescência cultural européia da B.I.M.
  • 53. Legado Cultural  A civilização islâmica, assim como, sua contemporânea bizantina, influenciou profundamente o pensamento e em conseqüência a vida do Ocidente europeu. O intenso desenvolvimento econômico do Império Árabe afetou substancialmente a Europa feudal no final da Idade Média, estimulando sobremaneira o comércio. Os árabes levaram para o ocidente não só mercadorias, mas a filosofia grega, a muito esquecida, novas técnicas de agricultura, invenções chinesas como a bússola, a pólvora e o papel, além de inúmeras outras contribuições.
  • 55. QUEM ERAM OS BÁRBAROS?  OS GREGOS E DEPOIS OS ROMANOS CHAMAVAM DE “BÁRBAROS” OS POVOS QUE VIVIAM ALÉM DOS DOMÍNIOS DE SUA CIVILIZAÇÃO E SE MOSTRAVAM AVESSOS À SUA CULTURA.  EM RELAÇÃO A ROMA, BÁRBARO ERA O POVO NÃO-SUBMETIDO AO IMPÉRIO, QUE FALAVA LÍNGUA DIVERSA D LATIM E DO GREGO, ADOTAVA OUTRAS REGRAS JURÍDICAS E UM MODO DE VIDA DIFERENTE DO ROMANO.
  • 56.
  • 57. Visão Estereotipada  O historiador Amiano marcelino, que era oficial do exército romano, descreveu algumas características dos hunos:  Os Hunos tem um modo de vida muito rude. Não cozinham, nem temperam os alimentos. Comem raízes de plantas e carne semicrua de qualquer animal.
  • 58. Visão Estereotipada  Vestem-se com tecidos de linho ou com peles de animeias cozidas umas às outras. Depois de vestir suas roupas, não as tiram do corpo, até que o tempo as desfaçam em pedaços.  Não possuem casas, nem cabanas, nem constroem túmulos para seus mortos. Vivem sempre montados em seus cavalos. É assim que compram e vendem, comem e bebem . Agarrados ao pescoço do cavalo, dormem em sono profundo.
  • 59. Visão Estereotipada  Não se dedicam à agricultura. Passam a vida andando pelas montanhas e florestas. Não tem nenhuma forma de organização estável. Parece que estão sempre fugindo em seus cavalos e carroças.
  • 60. Características Gerais Economia agropastoril. Ausência de comércio e moeda. Ausência de escrita. Inicialmente politeístas. Inicialmente sem propriedade privada. Poder político = casta de guerreiros. Direito Consuetudinário: ordálio. COMITATUS
  • 61. Bárbaros e Romanos  FASE DAS MIGRAÇÕES: SÉCULOS III E IV Os germanos entraram nos domínios do Império romano de forma pacífica, por meio de acordos com o próprio governo de Roma
  • 62.  FASE DAS INVASÕES: A PARTIR DO SÉC. V Corresponde ao período em que os germanos entram no Império Romano de forma violenta e brutal