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Eliangela Ferreira Braz Pimentel, nº 106. 
Maria Luiza da Silva, nº 125. 
Nathalia de Araújo Mariano, nº59. 
Patrícia Novaes de Araújo, nº62. 
Sharisny Fernandes, nº 110. 
Silvia Neris, nº 118. 
Vanessa Bomfim Silva, nº101. 
EDUCAÇÃO PARA SURDOS 
SÃO PAULO 
NOVEMBRO DE 2014
EDUCAÇÃO PARA SURDOS 
Trabalho elaborado para a 
Disciplina de Métodos e Técnicas 
do Trabalho Científico e da 
Pesquisa como exigência parcial 
para o 1º semestre do Curso de 
Pedagogia, Turma “B” sob a 
orientação do Prof.ª Aline Alves da 
Silva Travaglia. 
SÃO PAULO 
NOVEMBRO DE 2014
SUMÁRIO 
1 Introdução......................................................................................................... 03 
2 Justificativa....................................................................................................... 04 
3 Objetivos .......................................................................................................... 05 
4 Hipótese ........................................................................................................... 06 
5 Desenvolvimento ............................................................................................. 07 
............................................................................................................................. 08 
............................................................................................................................. 09 
............................................................................................................................. 10 
............................................................................................................................. 11 
............................................................................................................................. 12 
............................................................................................................................. 13 
Conclusão ........................................................................................................... 14 
Bibliografia .......................................................................................................... 15
1 – Introdução 
O tema a ser abordado neste trabalho de pesquisa é a Educação para 
Surdos, onde falaremos das dificuldades encontradas pelas crianças com 
deficiência auditiva, tanto para seu aprendizado e desenvolvimento, quanto para a 
sua inclusão em sociedade como pessoa capaz que é de aprender e assimilar 
todos os tipos de informação seja ela transmitida por meio da escrita, da fala ou 
mesmo de gestos, falaremos também da escassez de recursos encontrada no 
ensino público, de modo que seja quase impossível se falar de inclusão real, 
existem ainda pouquíssimos profissionais qualificados para atender e ensinar 
crianças surdas. 
Utilizamos para a confecção deste diversos meios de pesquisa, tais como: 
livros, revistas, sites da internet, dentre outros no intuito de melhor abordar o 
assunto e assim por meio dessas informações melhor entender as dificuldades 
encontradas pela criança surda em sua inserção na vida escolar. 
03
2 – Justificativa 
O motivo pelo qual escolhemos abordar o tema: Educação para Surdos nada 
mais é que o desejo de poder ver as crianças surdas vivendo realmente da forma 
que merecem e tem direito, sendo incluídas nas salas de aula, com profissionais 
preparados e dispostos a ajudá-los a vencer as barreiras da dificuldade e do 
preconceito, que às vezes encontram ainda em sua casa, com sua família, quando 
no intuito de superproteger o filho surdo a mãe acaba por prejudicar o 
desenvolvimento e aprendizagem dele. 
Esse trabalho trará aos seus leitores informações ainda desconhecidas sobre 
as reais necessidades e, também sobre as dificuldades encontradas pela criança 
surda, dificuldades estas que vão desde a o desenvolvimento da fala, prejudicado 
pela deficiência auditiva, até a sua inclusão na sociedade, em virtude do 
preconceito ainda nos dias de hoje enfrentado pelas pessoas que possuem 
qualquer tipo de deficiência, por serem consideradas diferentes e menos capazes. 
Nossa abordagem sobre Educação para Surdos vai desde o nascimento da 
criança até sua inserção no mundo escolar. 
Cabe salientar que atualmente já existem professores capacitados para 
receber essas crianças no contexto escolar, hoje já temos como suporte materiais 
didáticos e professores com proficiência na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). 
O que muito facilitará tanto a inserção dessas crianças no contexto social quanto à 
conscientização das famílias no quão normal já pode ser a vida escolar e em 
sociedade da criança surda. 
04
3 – Objetivos 
Este trabalho tem o tema “Educação para surdos” e tem como finalidade 
buscar fundamentação teórica e prática para atender crianças surdas no campo 
da educação e promover desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa. 
Para que o processo de educar e cuidar de crianças PNE (portadoras de 
necessidades especiais), no caso em questão, crianças surdas, é necessário que 
o professor seja um conhecedor da língua de sinais, para que possa ser 
trabalhada a linguagem por meio de interações, pois a educação inclusiva é 
imprescindível nos dias atuais. 
Existe uma política de inclusão em que no caso de crianças surdas no ensino 
regular, faz-se necessário a inserção de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais 
(LIBRAS), porém há de se considerar novas possibilidades para a educação do 
surdo para além da língua de sinais do português. 
A escola não deve ser um espaço monolíngue, ao contrário, o confronto se 
faz necessário para que se efetive uma verdadeira educação multilíngue e 
multicultural. 
05
4 – Hipótese 
Acreditamos que a hipótese do problema de inclusão das crianças surdas 
nas escolas é de que há poucas ferramentas nas escolas públicas, para ensinar 
os surdos e facilitar sua aprendizagem. 
E que talvez a capacitação de professores, onde todos pudessem e 
devessem ter curso de LIBRAS, poderiam não só melhorar as condições de 
inclusão dos alunos como também será de grande valia na melhoria de sua 
comunicação com o mundo. 
06
5 – Desenvolvimento 
ALUNOS SURDOS LINGUAGEM E ESCRITA 
A educação dos surdos teve inicio durante o segundo Império, com a 
chegada do educador francês Hernert Huet, ex-aluno surdo do instituto de Paris, 
que trouxe o alfabeto manual francês e a língua francesa de sinais. Huet 
apresentou documentos importantes para educar os surdos, mas ainda não havia 
escolas e solicitou, então, ao imperador dom Pedro II, um prédio para fundar, em 
26 de setembro de 1857, o Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. 
Diante dos fatos mostrados acima fica evidente a importância sumaria da 
língua brasileira de sinais (LIBRAS) e da capacitação do profissional que vai lidar 
com os surdos, afinal, ela e’ a língua materna dos surdos. O surdo tem como sua 
primeira língua, a linguagem de sinais (LIBRAS), mas necessita de um período de 
maturação cognitiva para somente depois iniciar um processo de bilinguismo, ou 
seja, usar de línguas e da língua oral. No entanto, as escolas brasileiras de ensino 
comum ainda não estão capacitadas para receber crianças surdas, nem quanto 
em nível físico que engloba salas, materiais didáticos, estrutura, nem quanto em 
nível especifico que se refere às metodologias utilizadas e ainda nem quanto em 
nível de pessoal que admite professores especializados ou interpretes. Para que a 
inclusão social e educacional do surdo aconteça de fato há necessidade de se 
montar uma infraestrutura adequada que atenda as diferenças inerentes à criança 
surda. 
Para o professor isso não é uma tarefa fácil, afinal, são mudanças radicais e 
rigorosas em um curto espaço de tempo e muitos deles ainda não se adequaram 
ao novo contexto do cenário educacional. Muito ainda se da pela falta das 
diferentes concepções da educação de surdos em nosso país. A educação de 
07
surdos possui políticas diferentes e possui origens históricas distintas da do 
ensino regular. Desse modo, a ausência de condições eficazes para tal 
permanência pode levar-nos a um grande retrocesso no que tange o direito dos 
alunos surdos à educação em condições de total igualdade em sala de aula. 
Porém, o problema maior não é a deficiência em si, mas desinformação a 
cerca da realidade dos surdos, de grande parte da sociedade gerando um pré-conceito. 
Com isso é claro constatar a importância da LIBRAS na vida de pessoas 
surdas. Ela caracteriza uma identidade surda e por meio dela e’ garantido a 
valorização e o reconhecimento da cultura surda que por tanto tempo foi alvo de 
exclusão. Popularizando a linguagem de sinais garante-se ao surdo a 
possibilidade de reconhecimento e legitimidade desta comunicação. Dessa forma, 
pode-se concluir que a utilização da LIBRAS deve receber cada vez mais 
incentivo, sendo incentivada não apenas nas instituições escolares, mas também 
na sociedade como um todo, promovendo assim a melhoria da qualidade de vida 
dos surdos, deixando cair por terra perspectivas meramente filantrópicas, mas sim 
assegurando os direitos como cidadão, descrito na Constituição e o respeito as 
diferenças, afinal, ser diferente é normal. 
Muito se discute sobre educação inclusiva dos surdos. Vivemos em um país 
com grande extensão territorial e biodiversidade étnica, temos tido alguns 
problemas ao longo dos anos com a inserção de alunos deficientes em escolas 
“normais”. Dentre todas as deficiências vamos dissertar sobre surdos e a 
importância da língua brasileira de sinais (LIBRAS), para a inclusão social do 
surdo. Considerando que a audição e’ essencial para a aquisição da linguagem 
falada, acaba trazendo muitas limitações e influi no relacionamento interpessoal 
dos indivíduos deficientes. Essas limitações criam lacunas psicológicas e 
influenciam afetando a capacidade de desenvolvimento normal deixando em 
branco muitas experiências. 
08
A aquisição e o processo de construção da língua portuguesa em sua 
modalidade escrita por sujeitos surdos tem sido foco constante de muitos estudos. 
Algumas pesquisas destacam as dificuldades e as diferentes construções escritas 
do surdo, outras se detêm na escrita considerada “atípica”, e outros, na 
interferência da língua brasileira de sinais (LIBRAS) nas construções escritas. 
Muitos surdos são considerados iletrados funcionais por não utilizarem a 
língua portuguesa escrita na sua forma padrão. 
Alguns surdos não possuem proficiência nem em LIBRAS nem em língua 
portuguesa. 
Em muitas escolas não existe uma língua comum entre os surdos e os 
professores. 
A falta de uso de diferentes materiais de leitura que possibilitem que o surdo 
construa hipóteses sobre a língua escrita. Em decorrência desses fatores, as 
crianças surdas, em geral, chegam à escola sem uma base linguística, com 
experiências limitadas de leitura e de escrita sem possuir o mesmo conhecimento 
do mundo que as crianças ouvintes, o que limita suas habilidades para 
desenvolver a leitura e a escrita. 
O OUTRO COMO MEDIADOR 
A aquisição da linguagem escrita de sujeitos surdos e’ um processo no qual 
a interferência de um adulto letrado proficiente em língua de sinais e’ condição 
necessária, já que ele e’ quem ira orientar e mediar à escrita. Por meio desta 
construção conjunta de conhecimentos se estabelecem os sentidos dos textos. 
09
O uso da linguagem escrita com sujeito surdo deve ser pensado por meio de 
praticas discursivas de letramento. Isso para que cada um exerça plenamente sua 
cidadania, seu papel social, fazendo valer seu direito a uma vida saudável e 
autônoma, na medida em que participa de maneira ativa e critica de ações 
medidas pela escrita. 
É fundamental que o docente do ensino regular conheça a língua de sinais, 
pois será por meio dela que haverá a interação entre professor e aluno. No 
ambiente escolar, a figura do tradutor e interprete de LIBRAS também é bastante 
importante, acrescenta que a presença desse profissional em sala de aula 
possibilita ao aluno surdo receber os conteúdos escolares a sua língua de 
fluência, e ainda permite que o professor ministre suas aulas na língua que 
domina, no caso língua portuguesa. 
PARA O TRABALHO EM SALA DE AULA 
A escola deve perceber o sujeito surdo e a surdez por sua diferença cultural 
e linguística, alem disso a escola deve levar em conta políticas publicas que 
curtam a respeito das necessidades dos alunos surdos, que completem a proposta 
de educação inclusiva. Cabe aos professores optarem por metodologias e 
adaptação curriculares que levem em conta que o surdo percebe o mundo 
visualmente e que possui uma diferença linguística importante. 
Com relação ao trabalho que as escolas regulares podem fazer para ajudar 
os surdos a escrever melhor acredito ser de extrema relevância que os 
professores priorizem um trabalho com a linguagem escrita. O professor deve 
pensar na língua como atividade discursiva. Nessa perspectiva, a língua e’ 
resultado de um trabalho coletivo, histórico e cultural. Suas regras sociais derivam 
do jogo da linguagem por meio da sua pratica. 
10
Os professores podem realizar atividades como leitura de vários materiais 
escritos ou visuais (sequencias de figuras, fotos, historias, jornais, livros e filmes) 
já que a construção dos sentidos na escrita decorrera de processos simbólicos 
visuais e não auditivos. 
O professor não pode ignorar as singularidades linguísticas do surdo e deve, 
sim, ter conhecimento da língua de sinais nas suas produções escritas. Assim, 
precisa utilizar critérios diferenciados para avaliar a escrita de seus alunos surdos. 
Mais do que olhas para a escrita de surdos e’ preciso perceber manifestação 
escrita de pessoas que, em suas singularidades, constroem representações 
próprias sobre o funcionamento da língua portuguesa como resultado de suas 
próprias interações sociais com essa língua. 
A INCLUSAO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS NO ENSINO INFANTIL E 
FUNDAMENTAL 
A complexidade da educação do sujeito surdo tem chamado à atenção dos 
educadores, já que os surdos por sua perda auditiva tem dificuldade no acesso à 
língua oral e escrita (Goes, 1994), fato que interfere enormemente em sua 
socialização e em seu desenvolvimento no geral (Vigotsky, 1986). Por este motivo, 
embora as propostas educacionais tenham como objetivo proporcionar o 
desenvolvimento pleno de sua capacidade, as diferentes praticas pedagógicas 
tem lhes determinado uma serie de limitações, levando-os ao final da 
escolarização fundamental (que não e’ alcançada por muitos), a não serem capaz 
de ler e escrever satisfatoriamente ou de terem domínio adequado dos conteúdos 
acadêmicos. Na década de 1980, iniciou-se um movimento que buscou soluções 
para essa realidade, por meio da incorporação da língua de sinais das 
comunidades surdas às praticas educacionais e a educação bilíngue. 
11
A implantação desta pratica exige formação de profissionais fluentes em 
língua de sinais, conhecedores das praticas de ensino de segunda língua. 
Atualmente, a inserção do aluno surdo no ensino regular e’ uma das 
diretrizes fundamentais da política de inclusão. Entretanto, o desempenho 
acadêmico e social de crianças surdas só’ podem ser alcançados se no espaço 
escolar forem contemplada sua condição linguística e cultural, especiais e, 
portanto, se a língua de sinais se fizer presente para tal tornar-se necessária a 
inserção de interpretes na língua de sinais (LIBRAS) e de educadores surdos para 
a divulgação dos conteúdos escolares em LIBRAS, interpretes. 
Considerando esta realidade as pesquisadoras se propuseram a implantar 
uma experiência de educação bilíngue em duas escolas do município de 
Piracicaba, visando atender aos anseios da atual política nacional de inclusão 
escolar, respeitando, ao mesmo tempo, as particularidades linguísticas dos sujeito 
surdo. 
OBJETIVO 
Vem sendo desenvolvida pelas pesquisadoras a capacitação dos 
profissionais das escolas (diretores, orientadores pedagógicos, professores 
envolvidos com as classes com alunos surdos, auxiliares e profissionais de apoio) 
visando informa-los e leva-los a refletir sobre a surdez, sobre aspectos da 
comunidade surda, suas características linguísticas culturais e sociais, bem como 
discutir sobre a relevância de uma adequação curricular, metodológica e didática 
para o trabalho com alunos surdos. 
RESULTADOS 
12
Em relação à atuação de professores e interpretes em sala de aula 
observou-se que a postura dos interpretes ora favorece que o professor se 
arrisque no uso das LIBRAS, apoiando-os em sua comunicação com os alunos 
surdos, ora desfavorece, adiantando-se na resposta de eventuais duvidas dos 
alunos (especialmente na educação infantil, já que são bem mais solicitados pelas 
crianças). 
Foram observadas atividades de atuação harmônica entre professores e 
interpretes possibilitando com a compreensão dos alunos surdos, porem também 
foi observado atividades em que os alunos surdos ficavam sob a inteira 
responsabilidade dos interpretes, pois o professor trabalhava certos conteúdos 
com os alunos ouvintes, deixando a cargo do interprete a proposição de atividades 
aos alunos surdos. Criavam-se assim duas atividades para elas, em sala de aula, 
sem consonância com a proposta de inclusão discutida no cotidiano da escola. 
Nas atividades de capacitação houve a oferta de materiais variados e livros, 
mas, frequentemente não eram utilizados pelos professores, que preferiam 
continuar usando os materiais com os quais estavam acostumados (mais comum 
em sua pratica anterior ao projeto) não se pode negar que houve movimento de 
mudança e ajuste de pratica pedagógica, mas estas eram permeadas por modos 
mais conhecidos de atuar. 
Em relação ao desenvolvimento das crianças surdas e da pratica pedagógica 
em geral, destacou-se o resultado do SARESP alcançado pela escola de ensino 
fundamental em 2005. A EMEF obteve boas medias quando comparadas com o 
restante dos municípios e com o resultado de Estado de São Paulo, sendo este 
um indicador positivo de que o trabalho de inclusão tem colaborado positivamente 
para o desenvolvimento escolar de maneira geral. 
13
6 – Conclusão 
Muito conversamos a cerca do assunto e vasta foi a pesquisa no objetivo de 
entender melhor o funcionamento do “mundo” da criança surda, e a cada aula 
trazíamos mais informações para ser discutidas e para enriquecer o nosso 
entendimento sobre essas questões que antes nos eram alheias. Paulatinamente 
fomos elucidando alguns pontos críticos no ensino de crianças surdas nas escolas 
públicas, e assim buscando soluções para esses problemas. 
Em relação aos educados surdos, pudemos perceber que estes ampliam sua 
área de atuação ao participar mais durante as aulas e das oficinas de português e 
as trocas entre profissionais surdos e ouvintes tendem a se intensificar 
propiciando assim maior adensamento das discussões e propostas. 
Os resultados mais significativos dizem respeito às crianças surdas. Na 
educação estas se mostram mais comunicativas, mais proficientes em LIBRAS e 
interessados nas atividades desenvolvidas. Todavia, a capacitação dos 
profissionais envolvidos precisa ainda ser mantida, já que as adequações 
pedagógicas e curriculares ainda se mostram insipientes em varias áreas, e a 
formação dos educadores surdos e interpretes de LIBRAS mostra-se ainda como 
algo complexo, exigindo muita reflexão e aprofundamento, já que o espaço escolar 
é rico e cheio de situações imprevisíveis. 
14
7 – Bibliografia 
GUARINELLO, A.C. Alunos surdos e linguagem escrita. Presença Pedagógica, 
v.18, n.105, p.13-17, mai./jun., 2012. 
DE LACERDA, C. B. F. A. Inclusão Escolar de Alunos Surdos no Ensino 
Infantil e Fundamental: Buscando respeitar sua Condição Linguística e suas 
Necessidades Educacionais. Disponível em 
http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/4mostra/pdfs/129.pdf. Acesso em 19 de 
out. 2014. 
PERLIN, G.T.T. Identidades surdas. SKLIAR, C.(org.). A surdez: um olhar 
sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. 
FELIX, Ademilde. Surdos e ouvintes em uma sala de aula inclusiva: 
Interações sociais, representações e construções de identidades. Disponível 
em: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000437843. Acessado em: 30 de set. 
2014. 
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Educação de Surdos e a Importância da Língua Brasileira de Sinais

  • 1. Eliangela Ferreira Braz Pimentel, nº 106. Maria Luiza da Silva, nº 125. Nathalia de Araújo Mariano, nº59. Patrícia Novaes de Araújo, nº62. Sharisny Fernandes, nº 110. Silvia Neris, nº 118. Vanessa Bomfim Silva, nº101. EDUCAÇÃO PARA SURDOS SÃO PAULO NOVEMBRO DE 2014
  • 2. EDUCAÇÃO PARA SURDOS Trabalho elaborado para a Disciplina de Métodos e Técnicas do Trabalho Científico e da Pesquisa como exigência parcial para o 1º semestre do Curso de Pedagogia, Turma “B” sob a orientação do Prof.ª Aline Alves da Silva Travaglia. SÃO PAULO NOVEMBRO DE 2014
  • 3. SUMÁRIO 1 Introdução......................................................................................................... 03 2 Justificativa....................................................................................................... 04 3 Objetivos .......................................................................................................... 05 4 Hipótese ........................................................................................................... 06 5 Desenvolvimento ............................................................................................. 07 ............................................................................................................................. 08 ............................................................................................................................. 09 ............................................................................................................................. 10 ............................................................................................................................. 11 ............................................................................................................................. 12 ............................................................................................................................. 13 Conclusão ........................................................................................................... 14 Bibliografia .......................................................................................................... 15
  • 4. 1 – Introdução O tema a ser abordado neste trabalho de pesquisa é a Educação para Surdos, onde falaremos das dificuldades encontradas pelas crianças com deficiência auditiva, tanto para seu aprendizado e desenvolvimento, quanto para a sua inclusão em sociedade como pessoa capaz que é de aprender e assimilar todos os tipos de informação seja ela transmitida por meio da escrita, da fala ou mesmo de gestos, falaremos também da escassez de recursos encontrada no ensino público, de modo que seja quase impossível se falar de inclusão real, existem ainda pouquíssimos profissionais qualificados para atender e ensinar crianças surdas. Utilizamos para a confecção deste diversos meios de pesquisa, tais como: livros, revistas, sites da internet, dentre outros no intuito de melhor abordar o assunto e assim por meio dessas informações melhor entender as dificuldades encontradas pela criança surda em sua inserção na vida escolar. 03
  • 5. 2 – Justificativa O motivo pelo qual escolhemos abordar o tema: Educação para Surdos nada mais é que o desejo de poder ver as crianças surdas vivendo realmente da forma que merecem e tem direito, sendo incluídas nas salas de aula, com profissionais preparados e dispostos a ajudá-los a vencer as barreiras da dificuldade e do preconceito, que às vezes encontram ainda em sua casa, com sua família, quando no intuito de superproteger o filho surdo a mãe acaba por prejudicar o desenvolvimento e aprendizagem dele. Esse trabalho trará aos seus leitores informações ainda desconhecidas sobre as reais necessidades e, também sobre as dificuldades encontradas pela criança surda, dificuldades estas que vão desde a o desenvolvimento da fala, prejudicado pela deficiência auditiva, até a sua inclusão na sociedade, em virtude do preconceito ainda nos dias de hoje enfrentado pelas pessoas que possuem qualquer tipo de deficiência, por serem consideradas diferentes e menos capazes. Nossa abordagem sobre Educação para Surdos vai desde o nascimento da criança até sua inserção no mundo escolar. Cabe salientar que atualmente já existem professores capacitados para receber essas crianças no contexto escolar, hoje já temos como suporte materiais didáticos e professores com proficiência na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O que muito facilitará tanto a inserção dessas crianças no contexto social quanto à conscientização das famílias no quão normal já pode ser a vida escolar e em sociedade da criança surda. 04
  • 6. 3 – Objetivos Este trabalho tem o tema “Educação para surdos” e tem como finalidade buscar fundamentação teórica e prática para atender crianças surdas no campo da educação e promover desenvolvimento e aprendizagem de forma significativa. Para que o processo de educar e cuidar de crianças PNE (portadoras de necessidades especiais), no caso em questão, crianças surdas, é necessário que o professor seja um conhecedor da língua de sinais, para que possa ser trabalhada a linguagem por meio de interações, pois a educação inclusiva é imprescindível nos dias atuais. Existe uma política de inclusão em que no caso de crianças surdas no ensino regular, faz-se necessário a inserção de intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), porém há de se considerar novas possibilidades para a educação do surdo para além da língua de sinais do português. A escola não deve ser um espaço monolíngue, ao contrário, o confronto se faz necessário para que se efetive uma verdadeira educação multilíngue e multicultural. 05
  • 7. 4 – Hipótese Acreditamos que a hipótese do problema de inclusão das crianças surdas nas escolas é de que há poucas ferramentas nas escolas públicas, para ensinar os surdos e facilitar sua aprendizagem. E que talvez a capacitação de professores, onde todos pudessem e devessem ter curso de LIBRAS, poderiam não só melhorar as condições de inclusão dos alunos como também será de grande valia na melhoria de sua comunicação com o mundo. 06
  • 8. 5 – Desenvolvimento ALUNOS SURDOS LINGUAGEM E ESCRITA A educação dos surdos teve inicio durante o segundo Império, com a chegada do educador francês Hernert Huet, ex-aluno surdo do instituto de Paris, que trouxe o alfabeto manual francês e a língua francesa de sinais. Huet apresentou documentos importantes para educar os surdos, mas ainda não havia escolas e solicitou, então, ao imperador dom Pedro II, um prédio para fundar, em 26 de setembro de 1857, o Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. Diante dos fatos mostrados acima fica evidente a importância sumaria da língua brasileira de sinais (LIBRAS) e da capacitação do profissional que vai lidar com os surdos, afinal, ela e’ a língua materna dos surdos. O surdo tem como sua primeira língua, a linguagem de sinais (LIBRAS), mas necessita de um período de maturação cognitiva para somente depois iniciar um processo de bilinguismo, ou seja, usar de línguas e da língua oral. No entanto, as escolas brasileiras de ensino comum ainda não estão capacitadas para receber crianças surdas, nem quanto em nível físico que engloba salas, materiais didáticos, estrutura, nem quanto em nível especifico que se refere às metodologias utilizadas e ainda nem quanto em nível de pessoal que admite professores especializados ou interpretes. Para que a inclusão social e educacional do surdo aconteça de fato há necessidade de se montar uma infraestrutura adequada que atenda as diferenças inerentes à criança surda. Para o professor isso não é uma tarefa fácil, afinal, são mudanças radicais e rigorosas em um curto espaço de tempo e muitos deles ainda não se adequaram ao novo contexto do cenário educacional. Muito ainda se da pela falta das diferentes concepções da educação de surdos em nosso país. A educação de 07
  • 9. surdos possui políticas diferentes e possui origens históricas distintas da do ensino regular. Desse modo, a ausência de condições eficazes para tal permanência pode levar-nos a um grande retrocesso no que tange o direito dos alunos surdos à educação em condições de total igualdade em sala de aula. Porém, o problema maior não é a deficiência em si, mas desinformação a cerca da realidade dos surdos, de grande parte da sociedade gerando um pré-conceito. Com isso é claro constatar a importância da LIBRAS na vida de pessoas surdas. Ela caracteriza uma identidade surda e por meio dela e’ garantido a valorização e o reconhecimento da cultura surda que por tanto tempo foi alvo de exclusão. Popularizando a linguagem de sinais garante-se ao surdo a possibilidade de reconhecimento e legitimidade desta comunicação. Dessa forma, pode-se concluir que a utilização da LIBRAS deve receber cada vez mais incentivo, sendo incentivada não apenas nas instituições escolares, mas também na sociedade como um todo, promovendo assim a melhoria da qualidade de vida dos surdos, deixando cair por terra perspectivas meramente filantrópicas, mas sim assegurando os direitos como cidadão, descrito na Constituição e o respeito as diferenças, afinal, ser diferente é normal. Muito se discute sobre educação inclusiva dos surdos. Vivemos em um país com grande extensão territorial e biodiversidade étnica, temos tido alguns problemas ao longo dos anos com a inserção de alunos deficientes em escolas “normais”. Dentre todas as deficiências vamos dissertar sobre surdos e a importância da língua brasileira de sinais (LIBRAS), para a inclusão social do surdo. Considerando que a audição e’ essencial para a aquisição da linguagem falada, acaba trazendo muitas limitações e influi no relacionamento interpessoal dos indivíduos deficientes. Essas limitações criam lacunas psicológicas e influenciam afetando a capacidade de desenvolvimento normal deixando em branco muitas experiências. 08
  • 10. A aquisição e o processo de construção da língua portuguesa em sua modalidade escrita por sujeitos surdos tem sido foco constante de muitos estudos. Algumas pesquisas destacam as dificuldades e as diferentes construções escritas do surdo, outras se detêm na escrita considerada “atípica”, e outros, na interferência da língua brasileira de sinais (LIBRAS) nas construções escritas. Muitos surdos são considerados iletrados funcionais por não utilizarem a língua portuguesa escrita na sua forma padrão. Alguns surdos não possuem proficiência nem em LIBRAS nem em língua portuguesa. Em muitas escolas não existe uma língua comum entre os surdos e os professores. A falta de uso de diferentes materiais de leitura que possibilitem que o surdo construa hipóteses sobre a língua escrita. Em decorrência desses fatores, as crianças surdas, em geral, chegam à escola sem uma base linguística, com experiências limitadas de leitura e de escrita sem possuir o mesmo conhecimento do mundo que as crianças ouvintes, o que limita suas habilidades para desenvolver a leitura e a escrita. O OUTRO COMO MEDIADOR A aquisição da linguagem escrita de sujeitos surdos e’ um processo no qual a interferência de um adulto letrado proficiente em língua de sinais e’ condição necessária, já que ele e’ quem ira orientar e mediar à escrita. Por meio desta construção conjunta de conhecimentos se estabelecem os sentidos dos textos. 09
  • 11. O uso da linguagem escrita com sujeito surdo deve ser pensado por meio de praticas discursivas de letramento. Isso para que cada um exerça plenamente sua cidadania, seu papel social, fazendo valer seu direito a uma vida saudável e autônoma, na medida em que participa de maneira ativa e critica de ações medidas pela escrita. É fundamental que o docente do ensino regular conheça a língua de sinais, pois será por meio dela que haverá a interação entre professor e aluno. No ambiente escolar, a figura do tradutor e interprete de LIBRAS também é bastante importante, acrescenta que a presença desse profissional em sala de aula possibilita ao aluno surdo receber os conteúdos escolares a sua língua de fluência, e ainda permite que o professor ministre suas aulas na língua que domina, no caso língua portuguesa. PARA O TRABALHO EM SALA DE AULA A escola deve perceber o sujeito surdo e a surdez por sua diferença cultural e linguística, alem disso a escola deve levar em conta políticas publicas que curtam a respeito das necessidades dos alunos surdos, que completem a proposta de educação inclusiva. Cabe aos professores optarem por metodologias e adaptação curriculares que levem em conta que o surdo percebe o mundo visualmente e que possui uma diferença linguística importante. Com relação ao trabalho que as escolas regulares podem fazer para ajudar os surdos a escrever melhor acredito ser de extrema relevância que os professores priorizem um trabalho com a linguagem escrita. O professor deve pensar na língua como atividade discursiva. Nessa perspectiva, a língua e’ resultado de um trabalho coletivo, histórico e cultural. Suas regras sociais derivam do jogo da linguagem por meio da sua pratica. 10
  • 12. Os professores podem realizar atividades como leitura de vários materiais escritos ou visuais (sequencias de figuras, fotos, historias, jornais, livros e filmes) já que a construção dos sentidos na escrita decorrera de processos simbólicos visuais e não auditivos. O professor não pode ignorar as singularidades linguísticas do surdo e deve, sim, ter conhecimento da língua de sinais nas suas produções escritas. Assim, precisa utilizar critérios diferenciados para avaliar a escrita de seus alunos surdos. Mais do que olhas para a escrita de surdos e’ preciso perceber manifestação escrita de pessoas que, em suas singularidades, constroem representações próprias sobre o funcionamento da língua portuguesa como resultado de suas próprias interações sociais com essa língua. A INCLUSAO ESCOLAR DE ALUNOS SURDOS NO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL A complexidade da educação do sujeito surdo tem chamado à atenção dos educadores, já que os surdos por sua perda auditiva tem dificuldade no acesso à língua oral e escrita (Goes, 1994), fato que interfere enormemente em sua socialização e em seu desenvolvimento no geral (Vigotsky, 1986). Por este motivo, embora as propostas educacionais tenham como objetivo proporcionar o desenvolvimento pleno de sua capacidade, as diferentes praticas pedagógicas tem lhes determinado uma serie de limitações, levando-os ao final da escolarização fundamental (que não e’ alcançada por muitos), a não serem capaz de ler e escrever satisfatoriamente ou de terem domínio adequado dos conteúdos acadêmicos. Na década de 1980, iniciou-se um movimento que buscou soluções para essa realidade, por meio da incorporação da língua de sinais das comunidades surdas às praticas educacionais e a educação bilíngue. 11
  • 13. A implantação desta pratica exige formação de profissionais fluentes em língua de sinais, conhecedores das praticas de ensino de segunda língua. Atualmente, a inserção do aluno surdo no ensino regular e’ uma das diretrizes fundamentais da política de inclusão. Entretanto, o desempenho acadêmico e social de crianças surdas só’ podem ser alcançados se no espaço escolar forem contemplada sua condição linguística e cultural, especiais e, portanto, se a língua de sinais se fizer presente para tal tornar-se necessária a inserção de interpretes na língua de sinais (LIBRAS) e de educadores surdos para a divulgação dos conteúdos escolares em LIBRAS, interpretes. Considerando esta realidade as pesquisadoras se propuseram a implantar uma experiência de educação bilíngue em duas escolas do município de Piracicaba, visando atender aos anseios da atual política nacional de inclusão escolar, respeitando, ao mesmo tempo, as particularidades linguísticas dos sujeito surdo. OBJETIVO Vem sendo desenvolvida pelas pesquisadoras a capacitação dos profissionais das escolas (diretores, orientadores pedagógicos, professores envolvidos com as classes com alunos surdos, auxiliares e profissionais de apoio) visando informa-los e leva-los a refletir sobre a surdez, sobre aspectos da comunidade surda, suas características linguísticas culturais e sociais, bem como discutir sobre a relevância de uma adequação curricular, metodológica e didática para o trabalho com alunos surdos. RESULTADOS 12
  • 14. Em relação à atuação de professores e interpretes em sala de aula observou-se que a postura dos interpretes ora favorece que o professor se arrisque no uso das LIBRAS, apoiando-os em sua comunicação com os alunos surdos, ora desfavorece, adiantando-se na resposta de eventuais duvidas dos alunos (especialmente na educação infantil, já que são bem mais solicitados pelas crianças). Foram observadas atividades de atuação harmônica entre professores e interpretes possibilitando com a compreensão dos alunos surdos, porem também foi observado atividades em que os alunos surdos ficavam sob a inteira responsabilidade dos interpretes, pois o professor trabalhava certos conteúdos com os alunos ouvintes, deixando a cargo do interprete a proposição de atividades aos alunos surdos. Criavam-se assim duas atividades para elas, em sala de aula, sem consonância com a proposta de inclusão discutida no cotidiano da escola. Nas atividades de capacitação houve a oferta de materiais variados e livros, mas, frequentemente não eram utilizados pelos professores, que preferiam continuar usando os materiais com os quais estavam acostumados (mais comum em sua pratica anterior ao projeto) não se pode negar que houve movimento de mudança e ajuste de pratica pedagógica, mas estas eram permeadas por modos mais conhecidos de atuar. Em relação ao desenvolvimento das crianças surdas e da pratica pedagógica em geral, destacou-se o resultado do SARESP alcançado pela escola de ensino fundamental em 2005. A EMEF obteve boas medias quando comparadas com o restante dos municípios e com o resultado de Estado de São Paulo, sendo este um indicador positivo de que o trabalho de inclusão tem colaborado positivamente para o desenvolvimento escolar de maneira geral. 13
  • 15. 6 – Conclusão Muito conversamos a cerca do assunto e vasta foi a pesquisa no objetivo de entender melhor o funcionamento do “mundo” da criança surda, e a cada aula trazíamos mais informações para ser discutidas e para enriquecer o nosso entendimento sobre essas questões que antes nos eram alheias. Paulatinamente fomos elucidando alguns pontos críticos no ensino de crianças surdas nas escolas públicas, e assim buscando soluções para esses problemas. Em relação aos educados surdos, pudemos perceber que estes ampliam sua área de atuação ao participar mais durante as aulas e das oficinas de português e as trocas entre profissionais surdos e ouvintes tendem a se intensificar propiciando assim maior adensamento das discussões e propostas. Os resultados mais significativos dizem respeito às crianças surdas. Na educação estas se mostram mais comunicativas, mais proficientes em LIBRAS e interessados nas atividades desenvolvidas. Todavia, a capacitação dos profissionais envolvidos precisa ainda ser mantida, já que as adequações pedagógicas e curriculares ainda se mostram insipientes em varias áreas, e a formação dos educadores surdos e interpretes de LIBRAS mostra-se ainda como algo complexo, exigindo muita reflexão e aprofundamento, já que o espaço escolar é rico e cheio de situações imprevisíveis. 14
  • 16. 7 – Bibliografia GUARINELLO, A.C. Alunos surdos e linguagem escrita. Presença Pedagógica, v.18, n.105, p.13-17, mai./jun., 2012. DE LACERDA, C. B. F. A. Inclusão Escolar de Alunos Surdos no Ensino Infantil e Fundamental: Buscando respeitar sua Condição Linguística e suas Necessidades Educacionais. Disponível em http://www.unimep.br/phpg/mostraacademica/anais/4mostra/pdfs/129.pdf. Acesso em 19 de out. 2014. PERLIN, G.T.T. Identidades surdas. SKLIAR, C.(org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. FELIX, Ademilde. Surdos e ouvintes em uma sala de aula inclusiva: Interações sociais, representações e construções de identidades. Disponível em: http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000437843. Acessado em: 30 de set. 2014. 15