2. CONCRETISMO
• Foi um movimento vanguardista que ocorreu
nas artes plásticas, na música e na poesia. Surgiu
na Europa, na década de 1950, e teve seu auge
até a década de 1960. Os artistas precursores
deste movimento foram: Max Bill, Pierre
Schaeffer e Vladimir Mayakovsky.
3. • Max Bill (Winterthur,
Suíça, 1908 mdash; 9 de
dezembro de 1994) foi
um designer gráfico,
designer de produto,
arquiteto, pintor,
escultor, professor e
teórico do design, cuja
obra o coloca entre os
mais importantes e
influentes designers do
século XX.
4. • Pierre Henri Marie Schaeffer, nasceu em
Nancy, 14 de agosto de 1910 - 19 de
agosto de 1995. Foi um compositor da França,
conhecido por ter inventado a música concreta.
5. 19 de julho de 1893 – 14
de abril de 1930. Foi
um poeta, dramaturgo e
teórico russo,
frequentemente citado
como um dos maiores
poetas do século XX,,
bem como "o maior poeta
do futurismo".
7. • Foi um grupo de poetas formado em 1952, em São
Paulo, Brasil. Foi integrado por Haroldo de Campos,
Décio Pignatari, Augusto de Campos e,
posteriormente, por Ronaldo Azeredoe José Lino
Grünewald.
• Com este grupo se inicia o movimento da Poesia
Concreta no Brasil e no seu círculo se desenvolve
toda a teoria deste tipo de poesia em sua plenitude.
• Noigandres é uma palavra de sentido não
identificado.
8.
9. • Augusto Luís Browne de
Campos (São Paulo, 14 de
fevereiro de 1931) é um poeta,
tradutor e ensaísta brasileiro. É
um dos criadores da Poesia
Concreta, junto com seu irmão,
Haroldo de Campos, e Décio
Pignatari, que ao romperem com
o Clube de Poesia, lançaram a
revista Noigandres.
10. • Usando recursos visuais como a
disposição geométrica das palavras na
página, a aplicação de cores e de
diferentes tipos de letras, Augusto criou
Poetamenos (1953), Pop-cretos (1964),
Poemóbiles (1974) e CaixaPreta (1975).
Boa parte dessa produção está reunida
nas coletâneas Viva Vaia (1979),
Despoesia (1994) e Não (2004).
11. • Seus textos críticos podem ser lidos em Teoria
da poesia concreta, Balanço da Bossa, À margem
da margem e o Anticrítico, entre outros. Sua
obra dialoga com a música, tem parceria em
canções gravadas por Caetano Veloso e Arrigo
Barnabé e gravou o CD Poesia é Risco, junto com
o filho Cid Campos (1994).
12. • Nasceu em Jundiaí (20 de agosto de 1927) é
um poeta, ensaísta, professor e tradutor brasileiro.
• Desde os anos 1950, realizava experiências com a
linguagem poética, incorporando recursos visuais e
a fragmentação das palavras.
• Sua obra poética está reunida em Poesia Pois é
Poesia (1977). Publicou também o volume de
contos O Rosto da Memória (1988) e o
romance Panteros (1992), além de uma obra para
oteatro, Céu de Lona.
13. • Nasceu em São Paulo (19 de
agosto de 1929 — 16 de
agosto de 2003) foi um poeta
e tradutor brasileiro.
Ingressou na Faculdade de
Direito da Universidade de
São Paulo, no final da década
de 1940, lançando seu
primeiro livro em 1949, O
Auto do Possesso.
14. CARACTERÍSTICAS
• Elaboração artística em busca da forma precisa;
• Ênfase na racionalidade, no raciocínio e na
ciência;
• Uso de figuras abstratas nas artes plásticas.
• União entra a forma e o conteúdo na obra de
arte;
• Na literatura, os poetas concretistas buscavam
utilizar efeitos gráficos, aproximando a poesia da
linguagem do design;
19. Galáxias (1963)
Haroldo de Campos
• (…) e o mar converte pois de mar se trata do mar
que bate sua nata de escuma se eu lhe disser que o
mar começa você dirá que ele cessa se eu lhe disser
que ele avança você dirá que ele cansa se eu lhe
disser que fala você dirá que ele cala e tudo será mar
e nada será o mar o mar mesmo aberto atrás da
popa como uma fruta roxa uma vulva frouxa no seu
mel orgasmo no seu mal espasmo o mar gárgulo e
gargáreo gorjeando gárrulo esse mar esse mar livro
esse livro mar marcado e vário murchado e flóreo
multitudinoso mar purpúreo marúleo mar azúleo e
mas e pois e depois e agora e se e embora e quando e
outrora e mais e ademais mareando marujando
marlunando marlevando marsoando
polúphloisbos(...)
20. • A estrutura Galáxias pretende chegar a linguagem em estado bruto:
Não há pontos, nem vírgulas nem pontos finais, nem letras em
tamanhos maiores, muito menos qualquer outro sinal que não seja a
letra. Haroldo também não coloca títulos, muito menos numeração
nas páginas, não dá nem para dizer se são versos ou um grande
poema em prosa pois disposição do texto sugere ambos. Écomo se ele
dissesse que nada disso importa, o que importa é o que está sendo dito.
21. Onde quer que você esteja
Em Marte ou Eldorado
Abra a janela e veja
O pulsar quase mudo
Abraço de anos-luz
Que nenhum sol aquece
E o oco escuro esquece