2. AVALIAÇÃO
A pauta da avaliação no contexto de
profundas
transformações
epistemológicas, culturais, sociais, profissio
nais, na era tecnológica deixa-nos
profundamente
insatisfeitos,
porém
responsáveis por educar as crianças desta
geração.
4. ENSINAR É UMA ATIVIDADE
PLANEJADA!
PROFESSOR MEDIADOR DA
APRENDIZAGEM PARA UM ALUNO
SUJEITO DO CONHECIMENTO!
5. A AVALIAÇÃO NÃO PODE
CONTINUAR CARACTERIZADA
COMO:
AMEAÇA, SELETIVA, CLASSIFICATÓR
IA E AUTORITÁRIA NOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL!
6. PROGRESSÃO CONTINUADA...
A legislação prevê um novo olhar para o processo de
ensinar/aprender/avaliar, cada professor têm que
verificar o quanto e o quê, o aluno conseguiu
aprender num espaço de tempo (1º ao 3º ano?).
Progressão continuada subentenda-se processo de
construção, e não, promoção automática.
O educador tem que verificar o quanto o aluno
avançou??? Que habilidades construiu? Que
competências adquiriu? Quais são os direitos de
aprendizagem do aluno em cada etapa do currículo?
7. Luckesi, 2000
A avaliação da aprendizagem não
pode limitar-se a provas, mas
possibilitar
o
trabalho,
a
intervenção a partir dos resultados
obtidos, assim, deve conduzir à
REFLEXÃO sobre os processos
pedagógicos desenvolvidos.
8. PARA REFLETIR:
TESTAR: verificar o conhecimento do aluno,
numa determinada disciplina, verificar o nível
de desempenho e ou aprendizagem;
MEDIR: refere-se a aspectos quantitativos,
utiliza sistema de unidades convencionais mais
complexas que testes, inclui outras formas da
avaliar. ( HAYDT, 1998) “resultado de uma
medida é expresso em números, daí sua
subjetividade e exatidão, fenômeno a ser
descrito.”
9.
AVALIAR: julgamento mais complexo, prioriza
os aspectos qualitativos e quantitativos
Lei: 9.349/96
“Avaliar é julgar ou fazer a apreciação de
alguém ou alguma coisa, tendo como base uma
escala de valores. A avaliação consiste na coleta
de dados qualitativos e quantitativos e na
interpretação desses resultados com base em
critérios previamente definidos.”
10. MODALIDADES:
A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM deve ser
processual, contínua e sistemática, não pode
acontecer em momentos esporádicos e ou
improvisados, deve realizar e acompanhar o
desenvolvimento
e
a
construção
do
conhecimento por parte do estudante.
VAGULA, 2010.
USO de instrumentos coerentes. Tipos
diversificados: provas dissertativas, objetivas...
Trabalhos orais, escritos...outras
12. TIPOS:
1- AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
# Acontece no início do ano
letivo, antes do professor elaborar o seu
planejamento
( período de observação e
análise), verifica os saberes iniciais dos alunos
e não tem a finalidade de atribuir
conceito/nota.
# Serve para escolher caminhos...
13.
- levanta dificuldades de aprendizagem,
domínios para o
Ano, reflete sobre
prováveis causas, o que auxilia na busca de
estratégias, metodologias, para construção
de conhecimentos posteriores, com o
objetivo de alcançar o nível de exigência
para o Ano de estudo.
14. JORBA E SANMARTI, 2003
Afirmam que: “ tem como principal objetivo determinar
a situação de cada aluno antes iniciar um determinado
processo de ensino/aprendizagem, para poder adaptá-lo
as suas necessidades.”
- Diálogo constante entre professor/aluno, uso de
diferentes instrumentos, em diferentes áreas de
conhecimentos, incluir recursos tecnológicos, etc. tais
como:
PORTFÓLIO
com
variados
tipos
de
instrumentos, provas testes, roteiros de observação (
método científico) em experiências, entrevistas
orais, produções, pesquisas, relatos...
PARECER DESCRITIVO: habilidades previstas a serem
trabalhadas e ou construídas.
15.
Essa reflexão sobre a “praxis”
que vai instrumentalizar, junto
com as demais ações o
PARECER DESCRITIVO, nos
Anos Iniciais do EF.
PLANOS DE ESTUDOS: o que
ensinar? Como ensinar? Que
habilidades?
16. LUCKESI, 2011
A AÇÃO DE AVALIAR “IMPLICA
DOIS PROCESSOS ARTICULADOS E
INDISSOCIÁVEIS:
diagnosticar
decidir
17. HAYDT, 1998
“ AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DETERMINA
PRESENÇA OU AUSÊNCIA DOS PRÉREQUISITOS NECESSÁRIOS PARA QUE AS
NOVAS APRENDIZAGENS POSSAM
EFETIVAR-SE, POSSIBILITANDO UM
MOMENTO REFLEXIVO QUE CONDUZ À
AÇÃO DOCENTE” DE MANEIRA COERENTE.
18. 2-AVALIAÇÃO FORMATIVA=>
A AVALIAÇÃO FORMATIVA OCORRE DE
FORMA PROCESSUAL, A FIM DE VERIFICAR
SE OS ALUNOS ESTÃO APRENDENDO
( portfólio), ATINGINDO OS OBJETIVOS E
COM FUNÇÃO DE REFLETIR SOBRE O
PROCESSO DE APRENDIZAGEM.
Quais os avanços constatados???
20.
“ A AVALIAÇÃO CONVERTE-SE EM
ATIVIDADE
DE
APRENDIZAGEM
ESTREITAMENTE LIGADAS À PRÁTICA
REFLEXIVA E CRÍTICA, DA QUAL TODOS
SAEM BENEFICIADOS PORQUE AVALIAÇÃO
É – DEVE SER – FONTE DE CONHECIMENTO
E IMPULSO PARA CONHECER.”
22. 3- AVALIAÇÃO SOMATIVA =>
A AVALIAÇÃO SOMATIVA ( classificatória)
acontece após períodos longos ( trimestres)
de trabalho e verifica o que o aluno
aprendeu. Serve para atribuir CONCEITO ou
NOTA.
É tradicional;
É sentença;
24. ELABORAÇÃO DE
INSTRUMENTOS
DEVEM ser planejados de acordo com os
objetivos propostos do professor, coerentes
entre todo e partes.
1) Adequados ao tipo de habilidades e
competências que estamos avaliando ( plano
de estudos), currículo da escola,
( informação, compreensão, síntese, aplicação... ).
MODALIDADES ORGANIZATIVAS: tipos de
planejamento
25.
2) Adequados aos conteúdos essenciais a
nível do ANO em processo. ( PL. de Estudos).
3) Adequados a
linguagem, clareza, objetividade na
comunicação da criança.
4) Adequados ao processo de
aprendizagem, servir de outro momento de
aprendizagem.
26. MÉNDEZ. 2002
“ O valor da avaliação não está no
INSTRUMENTO em si, mas no uso que se faz
dele.”
27. VASCONCELOS, 1998
REFLEXIVOS: “levem a pensar, relacionar,
superar a repetição;
ESSENCIAIS: ênfase no fundamental,
conteúdos significativos, consonância com o
PL. de Estudo ou Trabalho.
CONTEXTUALIZADOS: construção de
sentido” ( texto, gráfico, tabela, , esquema,
figura... ( situação-problema).
28.
CLAROS: bem elaborados;
COMPATÍVEIS: nem tão fácil/nem tão difícil;
Nesse sentido, podemos caminhar para
uma prática de avaliação do processo de
forma colaborativa, pró-ativa do
professor/aluno, buscando a QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO E DA CIDADANIA.
29. REFERÊNCIAS
Já citadas nos textos
Revista-NOVA ESCOLA
Sites
HOFFMANN, Jussara. Pontos e
Contrapontos: do pensar ao agir em
avaliação.POA. Mediação, 1998.
--------------------. Avaliar para promover: as
setas do caminho.POA. Mediação, 2009, rev.