SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 37
"Frutos" e "Frutas"
Há uma certa confusão entre os termos "fruto" e
"fruta". Nem todos os alimentos conhecidos como frutas
são frutos, e muitos frutos não são
reconhecidos pelo
leigo como frutas. E nem todo fruto é comestível.
Exemplos de frutos rotulados como "legumes" são a
abobrinha, o tomate, e o quiabo, que são frutos por terem
se desenvolvido a partir de ovários fecundados, e por
apresentarem sementes em seu interior.
O Fruto








É uma estrutura presente em todas as Angiospermas
onde as sementes são protegidas enquanto
amadurecem.
São quaisquer estruturas das Angiospermas que
contém semente.
Resultam do desenvolvimento de folhas carpelares
fechadas, encontrando-se os óvulos encerrados dentro
de um ovário.
O termo fruto é utilizado para designar as estruturas
que contém as sementes provenientes de um ovário.
Origem






Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após a
fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário inicia
um crescimento, acompanhado de uma modificação
de seus tecidos provocada pela influência de
hormônios vegetais, que interferem na estrutura,
consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto.
Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até,
pelo menos, o momento da maturação.
Quando as sementes estão prontas para germinar, os
frutos amadurecem, e podem se abrir, liberando as
sementes ao solo, ou tornam-se aptos a serem
ingeridos por animais, que depositarão as sementes
após estas passarem por seu aparelho digestivo.
Após a polinização, ocorre a formação do tubo
polínico e a fecundação. Os dois núcleos do grão de
pólen descem por dentro do tubo polínico e, durante a
.
descida, o núcleo degenerativo se divide, dando
origem aos dois gametas masculinos do vegetal, estes,
ao atingir o óvulo, fecundam a oosfera e os núcleos
polares
(que
previamente
se
fundem),
respectivamente. A partir deste momento, as paredes
do ovário começam a se transformar no pericarpo,
que é a parte externa do fruto, enquanto que o óvulo
fecundado se transforma na semente
Relação Fruto-Flor
Desenvolvimento do Fruto
Fruto,botanicamente
falando, portanto, é:
O conjunto formado pelo
pericarpo, originado
pelas paredes do ovário
e a semente, formada a
partir do óvulo
fecundado.
Partes do Fruto
As paredes do ovário formam o pericarpo do fruto, ou seja,
todos os tecidos que não pertencem á semente.
O pericarpo tem três camadas distintas, bem ilustradas pela
estrutura, em corte, de uma maçã
endocarpo –
a camada mais interna, resulta das células epiteliais que
rodeiam a cavidade do ovário (lóculo). Na maçã corresponde á
camada, muito fina e com textura de papel, que envolve a
“estrela” central, onde se localizam as sementes;
mesocarpo –
A camada intermédia, resulta do parênquima das paredes
(tecido fundamental) do ovário. Geralmente, é rico em
substâncias nutritivas e saborosas, como no caso da maçã, mas
existem frutos em que tal não se verifica.
exocarpo –
camada mais externa, resulta das células epidérmicas que
envolvem o ovário e o carpelo. Formam a casca dos frutos, como
a maçã.
Função do Fruto
A função primordial dos frutos é a proteção da
semente em desenvolvimento, e é a principal razão
atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos
nas primeiras Angiospermas.
Fruto
Simples

Carnoso

Múltiplos

Seco

Pomos

Deiscentes

Bagos

Indeiscentes

Drupas

Agregados
Frutos carnosos
são aqueles, nos quais a parede
do ovário aumenta em espessura após a
polinização e
a subseqüente fertilização. Nesses frutos os
pericarpos
são bem desenvolvidos e, pelo menos em
parte,
parenquimatosos e suculentos.
Fruto carnosos
Baga:
É o tipo mais comum de fruto carnudo
simples, no qual a parede do ovário inteiro
amadurece em um pericarpo comestível. As
flores dessas plantas têm um ovário superior e
ele tem um ou vários gineceus dentro de uma
cobertura fina e interiores muito carnudos. As
sementes são embutidas na carne comum do
ovário.
Baga
Os exemplos de bagas
botânicas incluem o
tomate, uva, lechia,
nêspera, berinjela,
banana, abacate, cáqui
, goiaba, uchuva
(cereja da terra), e
pimenta
Drupa:

Fruto carnoso

apresenta o pericarpo com uma camada
externa carnosa e uma pétrea. Geralmente é
oriundo
de ovário unicarpelar e monospérmico. O
epicarpo é
delgado, o mesocarpo carnoso e o endocarpo
lenhoso.
Este envolve a semente, estando fortemente
aderido a
ela, formando o chamado “caroço”. Exemplos:
azeitona , manga e coco
Fruto simples:
Secos:
Frutos secos deiscentes: abrem-se
espontaneamente para liberarem as sementes.
Apresentam o pericarpo pouco
desenvolvido,contendo
pequena quantidade de água
Fruto seco deiscente
Folículo:
derivado de um único
pistilo, apresentando
apenas uma linha de
deiscência longitudinal.
Exemplo: chichá (Sterculia
chichá - Sterculiaceae).
Fruto seco deiscente


Legume:

também derivado de um único
pistilo, porém
a deiscência se faz por duas linhas
longitudinais, a da
sutura do carpelo e a da nervura
mediana da folha
carpelar Característico da maioria
das
Fabaceae, como feijão (Phaseolus
vulgaris).
Fruto seco deiscente
Cápsula:
Derivada de gineceu
sincárpico com dois a
muitos carpelos fundidos,
ficando seca na maturidade
e abrindo de vários modos: por
poros no ápice
(cápsula poricida) como em
papoula (Papaver
bracteatum - Papaveraceae)
Fruto seco deiscente
Cápsula:
por deiscência
transversal que delimita
um opérculo ou tampa
(pixídio) como no
jequitibá (Cariniana
legalis Lecythidaceae)
Fruto seco deiscente
Síliqua:
Fruto característico das Brassicaceae,
derivado de ovário bicarpelar, cujo
pericarpo seco
separa-se em 2 valvas laterais deixando
um eixo
central (replo), ao qual ficam presas as
sementes Exemplos: agrião
(Nasturtium officinale Brassicaceae) e ipê (Tabebuia sp. Bignoniaceae).
Fruto seco indeiscente
são frutos que não se
abrem espontaneamente para
liberarem as sementes
Fruto seco indeiscentes
Aquênio:
fruto não alado, no qual a
semente une-se à
parede do fruto (pericarpo
coriáceo) por apenas um
ponto. Exemplos: espécies da
família
Asteraceae em geral, tais
como girassol (Helianthus
sp.) e margarida
(Chrysanthemum sp.).
Fruto seco indeiscentes
Cariopse ou grão:
fruto não alado, originado de um
ovário unicarpelar. A única
semente que ele apresenta
está unida, em toda a extensão,
às paredes do fruto.
Exemplos: espécies de Poaceae
em geral, tais como
milho (Zea mays) e arroz (Oryza
sativa).
Fruto seco indeiscentes
Sâmara:
fruto alado, com
expansões da parede
do pericarpo em
forma de asas.
Exemplo: tipuana
(Tipuana tipu Fabaceae
Pseudofruto
São estruturas carnosas ou suculentas
que não se originam do ovário, e sim
de outras partes da flor, como o
pedúnculo.
"falso fruto" é um desenvolvimento de um
tecido vegetal adjacente à flor que sustenta
o fruto, de forma que este se assemelhe em
cor e consistência a um fruto verdadeiro
(que, por definição, é proveniente do
desenvolvimento do ovário.
Diferenciações
Pseudofrutos simples - Provenientes do receptáculo de
uma única flor, que incha, envolvendo o fruto
verdadeiro total ou parcialmente. Ex: maça e caju
Pseudofruto composto
provenientes do
desenvolvimento do
receptáculo de uma
única flor, com muitos
ovários. Exemplo:
morango, pois vários
aquênios ficam
associados a uma parte
carnosa correspondente
ao receptáculo da flor.
Pseudofrutos múltiplos –
provenientes do desenvolvimento de ovários de
muitas flores de uma inflorescência, que crescem
juntos numa estrutura única, temos como exemplo a
amora, o abacaxi e o figo.
Partenocarpos –

Frutos desenvolvidos a partir atrofiados e não fecundados –
não formam sementes dentro de si.
As bananeiras constituem um exemplo – reprodução
assexuada; os pontos escuros representam óvulos não
desenvolvidos.
Geocárpicos –

Frutos que amadurecem sob o solo, o amendoim.
Compreende as leguminosas, após a fecundação o pedúnculo
entra no solo e os frutos desenvolvem-se subterraneamente.
AGENTES DISPERSORES – UNIDADES DE
DISPERSÃO
FRUTOS ANEMOLÓRICOS = SUSPENSÃO E
DISPERSÃO PELO AR.
- Frutos plumosos, sementes aladas.
AGENTES DISPERSORES – UNIDADES DE
DISPERSÃO
- FRUTOS HIDROCÓRIOS = possuem uma
estrutura fibrosa que permite armazenar ar
e flutuar na água;

-

EEJACULAÇÃO DAS SEMENTES = consiste em atirar as
sementes para longe da planta.

-

- DISPERSÃO POR ZOOCORIA = carrapichos, picões,
frutos vistosos coloridos.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Flores
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FloresSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Flores
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FloresTurma Olímpica
 
Desenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasDesenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasJoseanny Pereira
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesBruno Rodrigues
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitasjcrrios
 
Morfologia vegetal da inflorescência
Morfologia vegetal da inflorescênciaMorfologia vegetal da inflorescência
Morfologia vegetal da inflorescênciaJoseanny Pereira
 
V.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasV.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasRebeca Vale
 
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folhaMorfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folhaMarcos Albuquerque
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosTurma Olímpica
 
Classificação das folhas
Classificação das folhasClassificação das folhas
Classificação das folhas00367p
 
Plantas órgãos vegetais prof Ivanise Meyer
Plantas órgãos vegetais prof Ivanise MeyerPlantas órgãos vegetais prof Ivanise Meyer
Plantas órgãos vegetais prof Ivanise MeyerIvanise Meyer
 
7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantascrisbassanimedeiros
 
Morfologia vegetal da raiz
Morfologia vegetal da raizMorfologia vegetal da raiz
Morfologia vegetal da raizJoseanny Pereira
 

La actualidad más candente (20)

Caule
CauleCaule
Caule
 
Frutos biologia
Frutos biologiaFrutos biologia
Frutos biologia
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Flores
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre FloresSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Flores
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Flores
 
Fruto 2012 aula
Fruto 2012 aulaFruto 2012 aula
Fruto 2012 aula
 
Desenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantasDesenvolvimento das plantas
Desenvolvimento das plantas
 
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementesUnidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
Unidade 02 formação e desenvolvimento das sementes
 
Folhas
FolhasFolhas
Folhas
 
Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule Morfologia Vegetal - Caule
Morfologia Vegetal - Caule
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Morfologia vegetal da inflorescência
Morfologia vegetal da inflorescênciaMorfologia vegetal da inflorescência
Morfologia vegetal da inflorescência
 
V.3 Gimnospermas
V.3 GimnospermasV.3 Gimnospermas
V.3 Gimnospermas
 
Semente e germinação
Semente e germinaçãoSemente e germinação
Semente e germinação
 
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folhaMorfologia vegetal, semente raiz caule e folha
Morfologia vegetal, semente raiz caule e folha
 
Gimnospermas
GimnospermasGimnospermas
Gimnospermas
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e FrutosSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Sementes e Frutos
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetal
 
Classificação das folhas
Classificação das folhasClassificação das folhas
Classificação das folhas
 
Plantas órgãos vegetais prof Ivanise Meyer
Plantas órgãos vegetais prof Ivanise MeyerPlantas órgãos vegetais prof Ivanise Meyer
Plantas órgãos vegetais prof Ivanise Meyer
 
7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas7 ano classificação das plantas
7 ano classificação das plantas
 
Morfologia vegetal da raiz
Morfologia vegetal da raizMorfologia vegetal da raiz
Morfologia vegetal da raiz
 

Destacado

Trabalho de frutos e frutas
Trabalho de frutos e frutasTrabalho de frutos e frutas
Trabalho de frutos e frutasLecioKamila2F
 
Trabalho frutos
Trabalho frutosTrabalho frutos
Trabalho frutosClara Lyz
 
Apresentação semana da alimentação
Apresentação semana da alimentaçãoApresentação semana da alimentação
Apresentação semana da alimentaçãoEscolas de Soure
 
Gramineas y ciperáceas3
Gramineas y ciperáceas3Gramineas y ciperáceas3
Gramineas y ciperáceas3Marcos Paredes
 
Ana Das Carrancas
Ana Das CarrancasAna Das Carrancas
Ana Das Carrancasticiani
 
Apresentação - Tiporigami
Apresentação - TiporigamiApresentação - Tiporigami
Apresentação - TiporigamiTiago Cordeiro
 
Números Decimais - Isabel Cristina
Números Decimais - Isabel CristinaNúmeros Decimais - Isabel Cristina
Números Decimais - Isabel Cristinaisabelcpsc
 
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOSCaderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOSGilka Guimaraes
 
O Que É, O Que É? - Gonzaguinha
O Que É, O Que É? - GonzaguinhaO Que É, O Que É? - Gonzaguinha
O Que É, O Que É? - GonzaguinhaAlexander Hahn
 
Avaliação matemática (fonte 20)
Avaliação matemática (fonte 20)Avaliação matemática (fonte 20)
Avaliação matemática (fonte 20)Isa ...
 
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Viver, e não ter a vergonha de ser felizViver, e não ter a vergonha de ser feliz
Viver, e não ter a vergonha de ser felizRenato Cardoso
 
Dons ministeriais Mauricio Sergio
Dons ministeriais Mauricio SergioDons ministeriais Mauricio Sergio
Dons ministeriais Mauricio Sergiowildete
 

Destacado (20)

Frutas tropicais
Frutas tropicais  Frutas tropicais
Frutas tropicais
 
Trabalho de frutos e frutas
Trabalho de frutos e frutasTrabalho de frutos e frutas
Trabalho de frutos e frutas
 
Frutas
FrutasFrutas
Frutas
 
Frutos & Pseudofrutos
Frutos & PseudofrutosFrutos & Pseudofrutos
Frutos & Pseudofrutos
 
Fruta
FrutaFruta
Fruta
 
8 esclerenquima
8   esclerenquima8   esclerenquima
8 esclerenquima
 
Trabalho frutos
Trabalho frutosTrabalho frutos
Trabalho frutos
 
Lp sal marinho x sal comum
Lp sal marinho x sal comumLp sal marinho x sal comum
Lp sal marinho x sal comum
 
Apresentação semana da alimentação
Apresentação semana da alimentaçãoApresentação semana da alimentação
Apresentação semana da alimentação
 
Gramineas y ciperáceas3
Gramineas y ciperáceas3Gramineas y ciperáceas3
Gramineas y ciperáceas3
 
Ana Das Carrancas
Ana Das CarrancasAna Das Carrancas
Ana Das Carrancas
 
As Carrancas do São Francisco
As Carrancas do São FranciscoAs Carrancas do São Francisco
As Carrancas do São Francisco
 
Apresentação - Tiporigami
Apresentação - TiporigamiApresentação - Tiporigami
Apresentação - Tiporigami
 
Números Decimais - Isabel Cristina
Números Decimais - Isabel CristinaNúmeros Decimais - Isabel Cristina
Números Decimais - Isabel Cristina
 
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOSCaderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
Caderno 2 QUANTIFICAÇÃO, REGISTROS E AGRUPAMENTOS
 
O Que É, O Que É? - Gonzaguinha
O Que É, O Que É? - GonzaguinhaO Que É, O Que É? - Gonzaguinha
O Que É, O Que É? - Gonzaguinha
 
Avaliação matemática (fonte 20)
Avaliação matemática (fonte 20)Avaliação matemática (fonte 20)
Avaliação matemática (fonte 20)
 
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Viver, e não ter a vergonha de ser felizViver, e não ter a vergonha de ser feliz
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
 
Fruto
FrutoFruto
Fruto
 
Dons ministeriais Mauricio Sergio
Dons ministeriais Mauricio SergioDons ministeriais Mauricio Sergio
Dons ministeriais Mauricio Sergio
 

Similar a Frutos

Similar a Frutos (20)

Futos e sindromes de dispersão
Futos e sindromes de dispersãoFutos e sindromes de dispersão
Futos e sindromes de dispersão
 
1. Principal.pdf
1. Principal.pdf1. Principal.pdf
1. Principal.pdf
 
Reino vegetal
Reino vegetalReino vegetal
Reino vegetal
 
FRUTO-ANGIOSPERMAS
FRUTO-ANGIOSPERMASFRUTO-ANGIOSPERMAS
FRUTO-ANGIOSPERMAS
 
reino plantae
reino plantaereino plantae
reino plantae
 
Reino Vegetal
Reino VegetalReino Vegetal
Reino Vegetal
 
Sementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia VegetalSementes - Morfologia Vegetal
Sementes - Morfologia Vegetal
 
Parcial biologia
Parcial   biologiaParcial   biologia
Parcial biologia
 
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e IIFrente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
Frente 3 Módulo 4, 5 Reprodução nas angiospermas I e II
 
O fruto - About The Fruits
O fruto  -  About The FruitsO fruto  -  About The Fruits
O fruto - About The Fruits
 
Reino vegetal7ºcd
Reino vegetal7ºcdReino vegetal7ºcd
Reino vegetal7ºcd
 
Anatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da SementeAnatomia do Fruto e da Semente
Anatomia do Fruto e da Semente
 
Partes da planta
Partes da plantaPartes da planta
Partes da planta
 
FRUTOS.pptx
FRUTOS.pptxFRUTOS.pptx
FRUTOS.pptx
 
Fruto
FrutoFruto
Fruto
 
Angio mono dico
Angio mono dicoAngio mono dico
Angio mono dico
 
Morfologia das angiospermas 2ª£
Morfologia das angiospermas 2ª£Morfologia das angiospermas 2ª£
Morfologia das angiospermas 2ª£
 
1 anokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.pptx
1 anokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.pptx1 anokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.pptx
1 anokkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.pptx
 
Aula bio 30set2011 2
Aula bio 30set2011 2Aula bio 30set2011 2
Aula bio 30set2011 2
 
Fruto
FrutoFruto
Fruto
 

Más de Escola Modelo de Iguatu (20)

Apostila Modelo no Ar
Apostila Modelo no ArApostila Modelo no Ar
Apostila Modelo no Ar
 
Era JK
Era JKEra JK
Era JK
 
Grécia Antiga - Aula 2
Grécia Antiga - Aula 2Grécia Antiga - Aula 2
Grécia Antiga - Aula 2
 
Globalização e os Blocos Econômicos
Globalização e os Blocos EconômicosGlobalização e os Blocos Econômicos
Globalização e os Blocos Econômicos
 
Formação Territorial
Formação TerritorialFormação Territorial
Formação Territorial
 
Era Vargas - Parte II
Era Vargas - Parte IIEra Vargas - Parte II
Era Vargas - Parte II
 
Desastre ambiental atualidades
Desastre ambiental   atualidadesDesastre ambiental   atualidades
Desastre ambiental atualidades
 
Aula - China
Aula - ChinaAula - China
Aula - China
 
3° Ano - Aula 16 - 19 - Brasil República / República Velha
3° Ano - Aula 16 - 19 - Brasil República / República Velha3° Ano - Aula 16 - 19 - Brasil República / República Velha
3° Ano - Aula 16 - 19 - Brasil República / República Velha
 
Independência do Brasil - Aula 1,2 e 3
Independência do Brasil - Aula 1,2 e 3Independência do Brasil - Aula 1,2 e 3
Independência do Brasil - Aula 1,2 e 3
 
Separação de Misturas
Separação de MisturasSeparação de Misturas
Separação de Misturas
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Leis ponderais
Leis ponderais Leis ponderais
Leis ponderais
 
Introdução à química
Introdução à químicaIntrodução à química
Introdução à química
 
Função oxigenadas e nitrogenadas
Função oxigenadas e nitrogenadasFunção oxigenadas e nitrogenadas
Função oxigenadas e nitrogenadas
 
Coloides
ColoidesColoides
Coloides
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 
Números complexos I – Gabarito
Números complexos I – GabaritoNúmeros complexos I – Gabarito
Números complexos I – Gabarito
 
Números complexos
Números complexosNúmeros complexos
Números complexos
 
Vetores
VetoresVetores
Vetores
 

Último

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 

Último (20)

DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 

Frutos

  • 1.
  • 2. "Frutos" e "Frutas" Há uma certa confusão entre os termos "fruto" e "fruta". Nem todos os alimentos conhecidos como frutas são frutos, e muitos frutos não são reconhecidos pelo leigo como frutas. E nem todo fruto é comestível. Exemplos de frutos rotulados como "legumes" são a abobrinha, o tomate, e o quiabo, que são frutos por terem se desenvolvido a partir de ovários fecundados, e por apresentarem sementes em seu interior.
  • 3. O Fruto     É uma estrutura presente em todas as Angiospermas onde as sementes são protegidas enquanto amadurecem. São quaisquer estruturas das Angiospermas que contém semente. Resultam do desenvolvimento de folhas carpelares fechadas, encontrando-se os óvulos encerrados dentro de um ovário. O termo fruto é utilizado para designar as estruturas que contém as sementes provenientes de um ovário.
  • 4. Origem    Os frutos derivam-se do ovário das flores. Após a fecundação dos óvulos em seu interior, o ovário inicia um crescimento, acompanhado de uma modificação de seus tecidos provocada pela influência de hormônios vegetais, que interferem na estrutura, consistência, cores e sabores, dando origem ao fruto. Os frutos mantêm-se fechados sobre as sementes até, pelo menos, o momento da maturação. Quando as sementes estão prontas para germinar, os frutos amadurecem, e podem se abrir, liberando as sementes ao solo, ou tornam-se aptos a serem ingeridos por animais, que depositarão as sementes após estas passarem por seu aparelho digestivo.
  • 5. Após a polinização, ocorre a formação do tubo polínico e a fecundação. Os dois núcleos do grão de pólen descem por dentro do tubo polínico e, durante a . descida, o núcleo degenerativo se divide, dando origem aos dois gametas masculinos do vegetal, estes, ao atingir o óvulo, fecundam a oosfera e os núcleos polares (que previamente se fundem), respectivamente. A partir deste momento, as paredes do ovário começam a se transformar no pericarpo, que é a parte externa do fruto, enquanto que o óvulo fecundado se transforma na semente
  • 8. Fruto,botanicamente falando, portanto, é: O conjunto formado pelo pericarpo, originado pelas paredes do ovário e a semente, formada a partir do óvulo fecundado.
  • 9. Partes do Fruto As paredes do ovário formam o pericarpo do fruto, ou seja, todos os tecidos que não pertencem á semente. O pericarpo tem três camadas distintas, bem ilustradas pela estrutura, em corte, de uma maçã endocarpo – a camada mais interna, resulta das células epiteliais que rodeiam a cavidade do ovário (lóculo). Na maçã corresponde á camada, muito fina e com textura de papel, que envolve a “estrela” central, onde se localizam as sementes; mesocarpo – A camada intermédia, resulta do parênquima das paredes (tecido fundamental) do ovário. Geralmente, é rico em substâncias nutritivas e saborosas, como no caso da maçã, mas existem frutos em que tal não se verifica.
  • 10. exocarpo – camada mais externa, resulta das células epidérmicas que envolvem o ovário e o carpelo. Formam a casca dos frutos, como a maçã.
  • 11. Função do Fruto A função primordial dos frutos é a proteção da semente em desenvolvimento, e é a principal razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas primeiras Angiospermas.
  • 13. Frutos carnosos são aqueles, nos quais a parede do ovário aumenta em espessura após a polinização e a subseqüente fertilização. Nesses frutos os pericarpos são bem desenvolvidos e, pelo menos em parte, parenquimatosos e suculentos.
  • 14. Fruto carnosos Baga: É o tipo mais comum de fruto carnudo simples, no qual a parede do ovário inteiro amadurece em um pericarpo comestível. As flores dessas plantas têm um ovário superior e ele tem um ou vários gineceus dentro de uma cobertura fina e interiores muito carnudos. As sementes são embutidas na carne comum do ovário.
  • 15. Baga Os exemplos de bagas botânicas incluem o tomate, uva, lechia, nêspera, berinjela, banana, abacate, cáqui , goiaba, uchuva (cereja da terra), e pimenta
  • 16. Drupa: Fruto carnoso apresenta o pericarpo com uma camada externa carnosa e uma pétrea. Geralmente é oriundo de ovário unicarpelar e monospérmico. O epicarpo é delgado, o mesocarpo carnoso e o endocarpo lenhoso. Este envolve a semente, estando fortemente aderido a ela, formando o chamado “caroço”. Exemplos: azeitona , manga e coco
  • 17.
  • 18. Fruto simples: Secos: Frutos secos deiscentes: abrem-se espontaneamente para liberarem as sementes. Apresentam o pericarpo pouco desenvolvido,contendo pequena quantidade de água
  • 19. Fruto seco deiscente Folículo: derivado de um único pistilo, apresentando apenas uma linha de deiscência longitudinal. Exemplo: chichá (Sterculia chichá - Sterculiaceae).
  • 20. Fruto seco deiscente  Legume: também derivado de um único pistilo, porém a deiscência se faz por duas linhas longitudinais, a da sutura do carpelo e a da nervura mediana da folha carpelar Característico da maioria das Fabaceae, como feijão (Phaseolus vulgaris).
  • 21. Fruto seco deiscente Cápsula: Derivada de gineceu sincárpico com dois a muitos carpelos fundidos, ficando seca na maturidade e abrindo de vários modos: por poros no ápice (cápsula poricida) como em papoula (Papaver bracteatum - Papaveraceae)
  • 22. Fruto seco deiscente Cápsula: por deiscência transversal que delimita um opérculo ou tampa (pixídio) como no jequitibá (Cariniana legalis Lecythidaceae)
  • 23. Fruto seco deiscente Síliqua: Fruto característico das Brassicaceae, derivado de ovário bicarpelar, cujo pericarpo seco separa-se em 2 valvas laterais deixando um eixo central (replo), ao qual ficam presas as sementes Exemplos: agrião (Nasturtium officinale Brassicaceae) e ipê (Tabebuia sp. Bignoniaceae).
  • 24. Fruto seco indeiscente são frutos que não se abrem espontaneamente para liberarem as sementes
  • 25. Fruto seco indeiscentes Aquênio: fruto não alado, no qual a semente une-se à parede do fruto (pericarpo coriáceo) por apenas um ponto. Exemplos: espécies da família Asteraceae em geral, tais como girassol (Helianthus sp.) e margarida (Chrysanthemum sp.).
  • 26. Fruto seco indeiscentes Cariopse ou grão: fruto não alado, originado de um ovário unicarpelar. A única semente que ele apresenta está unida, em toda a extensão, às paredes do fruto. Exemplos: espécies de Poaceae em geral, tais como milho (Zea mays) e arroz (Oryza sativa).
  • 27. Fruto seco indeiscentes Sâmara: fruto alado, com expansões da parede do pericarpo em forma de asas. Exemplo: tipuana (Tipuana tipu Fabaceae
  • 28.
  • 29. Pseudofruto São estruturas carnosas ou suculentas que não se originam do ovário, e sim de outras partes da flor, como o pedúnculo.
  • 30. "falso fruto" é um desenvolvimento de um tecido vegetal adjacente à flor que sustenta o fruto, de forma que este se assemelhe em cor e consistência a um fruto verdadeiro (que, por definição, é proveniente do desenvolvimento do ovário.
  • 31. Diferenciações Pseudofrutos simples - Provenientes do receptáculo de uma única flor, que incha, envolvendo o fruto verdadeiro total ou parcialmente. Ex: maça e caju
  • 32. Pseudofruto composto provenientes do desenvolvimento do receptáculo de uma única flor, com muitos ovários. Exemplo: morango, pois vários aquênios ficam associados a uma parte carnosa correspondente ao receptáculo da flor.
  • 33. Pseudofrutos múltiplos – provenientes do desenvolvimento de ovários de muitas flores de uma inflorescência, que crescem juntos numa estrutura única, temos como exemplo a amora, o abacaxi e o figo.
  • 34. Partenocarpos – Frutos desenvolvidos a partir atrofiados e não fecundados – não formam sementes dentro de si. As bananeiras constituem um exemplo – reprodução assexuada; os pontos escuros representam óvulos não desenvolvidos.
  • 35. Geocárpicos – Frutos que amadurecem sob o solo, o amendoim. Compreende as leguminosas, após a fecundação o pedúnculo entra no solo e os frutos desenvolvem-se subterraneamente.
  • 36. AGENTES DISPERSORES – UNIDADES DE DISPERSÃO FRUTOS ANEMOLÓRICOS = SUSPENSÃO E DISPERSÃO PELO AR. - Frutos plumosos, sementes aladas.
  • 37. AGENTES DISPERSORES – UNIDADES DE DISPERSÃO - FRUTOS HIDROCÓRIOS = possuem uma estrutura fibrosa que permite armazenar ar e flutuar na água; - EEJACULAÇÃO DAS SEMENTES = consiste em atirar as sementes para longe da planta. - - DISPERSÃO POR ZOOCORIA = carrapichos, picões, frutos vistosos coloridos.