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José Sergio Gabrielli de Azevedo
Audiência Pública
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130,000
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Vendas em m3
Mercado de combustiveis brasileiro estagnado 1998-2005
50,000
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130,000
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Vendas em m3
Mercado de combustiveis brasileiro com alto
crescimento 2006-2012
De 1999 a 2005 a estratégia da Petrobras era expandir
capacidade de refino no Exterior, sem crescer
capacidade no Brasil e melhorando qualidade dos
derivados brasileiros, reduzindo o teor de enxofre e
ampliando a capacidade de processar petróleo mais
pesado
 A Refinaria Premium I foi incluída no portfolio de projetos do PN 2007-2011.
 Estudos acerca da Refinaria Premium II também já eram analisados. Sua inclusão
no portfolio de projetos da companhia ocorreu no PN 2009-2013.
Fonte: Plano de Negócios 2007-2011 Petrobras
Plano Estratégico 2004-2010 Plano Estratégico 2007-2011
Que aconteceria com a
produção de petróleo no Brasil?
0
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1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Mbpd
Bacia de Campos (bpd) Petrobras Brasil (bpd)
Expectativas de 1998-2005 eram de que a
produção de petróleo pesado no Brasil
cresceria e aumentaria sua proporção na
produção total do pais
 Em 2006,a descoberta do Pré-Sal e a avaliação de sua magnitude leva a
estratégia da Petrobras a focar no desenvolvimento destas reservas.
 O petróleo do Pré-Sal é, também, mais leve.O Campo de Lula produz um óleo
leve de aproximadamente 30º API.
Depois da
descoberta
do pré-
sal
expectativas
de produção
brasileira de
óleo leve
aumentam
Como estava o mercado de
refino nos EUA?
Expectativas do Brasil crescer produção de
petróleo pesado mais do que podia refinar no
Brasil
EUA
aumentando
muito mais a
importação
de petróleo
pesado do
que leve a partir
de 1995
Refino nos
EUA vinha se
preparando
para
processar
pesados
desde 1985,
aumentando
sua
capacidade
de
conversão29
29.5
30
30.5
31
31.5
32
32.5
33
1985
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1988
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1991
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2008
2009
2010
2011
2012
U.S. API Gravity (Weighted Average) of Crude Oil Input to…
A partir de
2001 as
margens
de refino
nos EUA
explodem,
caracterizando
os anos
dourados do
refino
americano
0
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2008
2009
Costa Oeste
Costa do Golfo
Noroeste da
Europa
Margens de Refino nos EUA (US$ por barril)
As margens
de refino
são muito
maiores para as
refinarias com
maior poder de
conversão
0.6
4.3
0.0
4.0
8.0
12.0
16.0
2000 2005
Refinaria para Óleo Leve (Cracking)
4.7
14.4
0.0
4.0
8.0
12.0
16.0
2000 2005
Refinaria para Óleo Pesado (Coking)
-20.00%
-18.00%
-16.00%
-14.00%
-12.00%
-10.00%
-8.00%
-6.00%
-4.00%
-2.00%
0.00%
2.00%
4.00%
6.00%
8.00%
10.00%
12.00%
14.00%
16.00%
18.00%
20.00%
22.00%
24.00%
26.00%
28.00%
(Brent-WTI)/Brent
(Brent-WTI)/Brent
Pesados mais
baratos que
leves
1998-2006
Fonte: EIA
Além do
diferencial leve-
pesado as
margens nos
EUA também
refletiam o
crescimento do
consumo de
derivados no
início dos 2000,
até 2007.
19.7
19.6
19.8
20.0
20.7
20.8
20.7
20.7
19.5
18.8
19.2
18.8
18.6
17.0
17.5
18.0
18.5
19.0
19.5
20.0
20.5
21.0
2000200120022003200420052006200720082009201020112012
Consumo de Petróleo EUA (milhões de
barris/dia)
Como escolher a melhor refinaria e
como andava o mercado de
aquisições?
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo
pesado mais do que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando
oportunidades para produtores de óleo pesado
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
 Os ganhos da atividade de refino (2004 e 2007), levaram ao aumento dos
preços dos ativos.
 O valor da aquisição de Pasadena foi inferior à média das transações de
2006.
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Março 2006, Connacher Oil&Gas,
produtor de “oil sands”do Canadá,
adquire Montana Refining da Holly
Corporation, com capacidade de 8.500
b/d, por US$55milhões= US$6.470 por
barril
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Outubro 2006, Encana Co, produtor de
“oil sands”do Canadá, adquire 49% da
Wood River Refining da ConocoPhilips,
com capacidade de 306 mil b/d, por US$1,8
bilhões= US$13.081 por barril
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Agosto 2006, Harvest Energy, fundo
de investidores de energia do Canadá,
adquire Come by Chance Refinery da
Vitol, com capacidade de 115 mil b/d,
por US$1,6 bilhões= US$13.913 por
barril
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Em Maio 2007, Husky Energy, fundo de
investidores de energia do Canadá, adquire
Lima Refinery da Valero, com capacidade de
165 mil b/d, por US$1,9 bilhões= US$11.515
por barril
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)
Astra adquire Pasadena por 42
milhões e investe mais US$84
milhões (custo de aquisição 126
milhões) antes de vender 50% a
Petrobras por 190 milhões
US 3.800 pela
capacidade de 50
mil b/d porque
US$170 milhões
eram para os
estoques
Pasadena
Boa localização no Colonial Pipeline,
perto do porto, no Golfo do México, com
boas condições para expansão.
Podia combinar a sua baixa conversão
com a possibilidade de investimento
para processar petróleo brasileiro.
Os principais negócios do grupo ASTRA,
constituído na Bélgica em 1947, incluem
refino, armazenamento, distribuição e
comercialização de petróleo bruto,
derivados de petróleo, gás natural,
carvão, coque e energia alternativa,
faturando mais de 6 bilhões de euros
ano.
(4.00)
(2.00)
-
2.00
4.00
6.00
8.00
10.00
12.00
14.00
16.00
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Mundo Economias Avançadas Economias Emergentes China India
Crescimento do PIB em %
Pasa
den
a
 Os impactos da crise de 2008 e as alterações nos preços de petróleo e
derivados atingiram diretamente as margens de refino.
 As margens de refino no Golfo do México (EUA) chegaram a patamares
negativos em 2008.
0.6
4.3 3.9 4.1
-0.3 -0.5
-4.0
0.0
4.0
8.0
12.0
16.0
2000 2005 2006 2007 2008 2010
Refinaria para Óleo Leve (Cracking)
Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012.
US$ / barril
19.7
19.6
19.8
20.0
20.7
20.8
20.7
20.7
19.5
18.8
19.2
18.8
18.6
17.0
17.5
18.0
18.5
19.0
19.5
20.0
20.5
21.0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Consumo de Petróleo EUA (milhões de
barris/dia)
-20.00%
-18.00%
-16.00%
-14.00%
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-2.00%
0.00%
2.00%
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6.00%
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12.00%
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16.00%
18.00%
20.00%
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24.00%
26.00%
28.00%
(Brent-WTI)/Brent
(Brent-WTI)/Brent
Crise de 2008
diminui
consumo de
derivados, de
petróleo e os
diferenciais
leve-pesado se
invertem a
partir de 2007.
 Entre 2003 e 2012, a variação do preço do petróleo superou a dos derivados,
principalmente a partir de 2009,quando os EUA se tornam exportadores líquidos
de derivados
0%
50%
100%
150%
200%
250%
300%
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Brent
Gasolina GoM
Gasóleo NY
Evolução Acumulada dos Preços do Petróleo e Derivados 2003 - 2012
0
1,000
2,000
3,000
2000 2005 2007 2009 2012
Importações Exportações
Evolução do Balanço de Derivados dos EUA 2000 - 2012
Milbarrispor
dia
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado
mais do que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades
para produtores de óleo pesado
ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem
localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se
adaptar ao petróleo brasileiro
Pasa
den
a
Data: 16 novembro 2005
Comercialização e Refino
nos EUA
Melhoria de condições
de SMS
Tão logo seja possível,
investir para aumentar a
conversão
Plano de negócios
previa operação
conjunta, aumento
de conversão e
processamento de
petróleo pesado
Plano de negócios
previa operação
conjunta, aumento
de conversão e
processamento de
petróleo pesado
dobrando a
produção
Data: 01 Setembro de 2006
Concluiu a aquisição de 50%
de Pasadena
www.petrobras.com.br/ri
Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br
Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540
Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”,
“objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os
resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas.
Litígio na Refinaria de Pasadena
Rio de Janeiro, 3 de julho de 2008 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4,
NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA: APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com
atuação internacional, comunica que iniciou processo arbitral contra o Transcor Astra Group em 19 de junho de
2008, para resolver problemas relacionados à falha, pelo Transcor Astra, em cumprir com suas obrigações
contratuais na operação de duas empresas norte-americanas de propriedade conjunta da Petrobras/Transcor
Astra localizadas no Texas, a Pasadena Refining System Inc. (PRSI) e a PRSI Trading Company, que operam a
refinaria de Pasadena no Texas e uma empresa de trading.
Em resposta à iniciativa da Petrobras, em 1 de julho de 2008, o Transcor Astra Group moveu uma ação contra a
Petrobras, nos EUA, e anunciou sua intenção de exercer sua opção de venda da participação do Transcor Astra
em tais entidades, e exigir a compra, pela Petrobras, dos 50% de participação dessas empresas.
A Petrobras considera as alegações da Transcor Astra infundadas e se defenderá energicamente da ação do
Transcor Astra.
Intenção da Transcor Astra de Exercer sua Opção de Venda
A subsidiária norte-americana da Petrobras, a Petrobras America, Inc. e suas afiliadas possuem, coletivamente,
50% da PRSI e PRSI Trading Company. Por sua vez, o Transcor Astra Group detém os outros 50%.
No Acordo de Acionistas da PRSI e no Contrato Social da Empresa de Trading, as entidades do Transcor Astra,
sob certas circunstâncias, têm a opção de colocar à venda sua participação na PRSI e na PRSI Trading
Company às respectivas subsidiárias da Petrobras que detêm participação na PRSI e na PRSI Trading
Company e exigir, assim, que as respectivas subsidiárias da Petrobras comprem tal participação.
Devido às recentes falhas do Transcor Astra em cumprir com suas obrigações relativas ao Acordo de Acionistas
da PRSI e do Contrato Social da PRSI Trading, em 19 de junho de 2008, a Petrobras exerceu seu direito de
aprovar ações essenciais para a continuidade das sociedades, conforme contratualmente previsto.
Em continuidade a um desacordo entre os acionistas com relação a diversos assuntos envolvidos no controle
da refinaria e da PRSI Trading Company, em 1 de julho de 2008, o Transcor Astra anunciou sua intenção de
exercer sua opção de venda e exigir a compra, pela Petrobras, dos 50% de participação do Transcor Astra na
PRSI e na Empresa de Trading.
O preço a ser pago pela opção é estabelecido segundo um mecanismo determinado contratualmente.
A Petrobras, através de seus advogados e outros consultores, está analisando as condições dessa opção de
venda do Transcor Astra.
Data: 03 Julho de 2008
O negócio entra
em fase de
acelerado litígio e
a sociedade tem
que se desfazer
Petrobras anuncia o início do
processo arbitral contra ASTRA em
19/06/2008 por falta de
compromissos com Pasadena
Petrobras também anuncia que a
ASTRA em 01/07/2008 entrou
em processo judicial para exercer
seu direito de venda dos restantes
50%
www.petrobras.com.br/ri
Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br
Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540
Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”,
“projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela
Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui
contidas.
Exercício da Opção de Venda na Refinaria de Pasadena
Rio de Janeiro, 16 de abril de 2009 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS,
[Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA:
APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica
que decisão proferida em processo arbitral realizado de acordo com as regras da Câmara de
Arbitragem (International Centre for Dispute Resolution) definiu o valor a ser pago pela
Petrobras America Inc. (PAI), subsidiária integral da Petrobras para o Transcor Astra Group
(Astra), em decorrência do exercício de opção de venda pela Astra de sua participação de
50% na Pasadena Refining System Inc (PRSI) e na PRSI Trading Company.
O preço do exercício da opção de venda foi definido em US$ 466 milhões, a serem pagos em
três parcelas, a primeira com vencimento em 27 de abril de 2009 no valor de US$ 296
milhões e as duas seguintes no valor de US$ 85 milhões com vencimento em setembro de
2009 e setembro de 2010.
Com o exercício da opção a Petrobras, através da PAI e suas afiliadas, passará a deter
100% da PRSI, que controla a refinaria de Pasadena no Texas e PRSI Trading, empresa
constituída para adquirir matéria prima, incluindo petróleo bruto para processamento e
comercializar a produção de derivados da refinaria
A Petrobras, através de seus advogados e consultores, está analisando a decisão arbitral.
Data: 16 Abril de 2009
O valor de US$296 milhões deveria
ser pago em 27/04/2009 e outras
duas parcelas de US$85 milhões
cada em setembro de 2009 e de
2010
Petrobras anuncia decisão do
processo arbitral sobre o direito de
venda fixando o valor e a forma de
pagamento para a aquisição dos
50% remanescentes de Pasadena
Litígios permanecem,
alguns vão à Justiça
americana e
pagamentos não são
realizados
www.petrobras.com.br/ri
Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS
Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br
Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540
Este documento pode conter previsões segundo o significado da Seção 27A da Lei de Valores Mobiliários de 1933, conforme alterada (Lei de Valores Mobiliários), e Seção 21E da lei de
Negociação de Valores Mobiliários de 1934, conforme alterada (Lei de Negociação) que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”,
“acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem
riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear
exclusivamente nas informações aqui contidas.
CorteAmericanaconfirmadecisãosobreRefinariadePasadena
Rio de Janeiro, 12 de março de 2010 – Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, informa que em 10 de
março de 2010, a Corte Federal de Houston, Texas, EUA (United States District Court for the South
District of Texas), confirmou Sentença Arbitral proferida em 10 de abril de 2009, a qual considerou
que a Petrobras America Inc. (PAI), controlada indireta da Petrobras, adquiriu 100% da participação
acionária da Astra Oil Trading NV (Astra) na Pasadena Refining System, Inc. (PRSI), que é titular da
refinaria de Pasadena no Texas e da sociedade de trading correlata (Trading Company).
Em outubro de 2008, um painel arbitral emitira decisão preliminar reconhecendo a validade do
exercício pela Astra e afiliadas de mecanismo contratual de opção de venda de ações (“put option”)
na PRSI e na Trading Company. A decisão arbitral preliminar considerou que o fechamento da
operação de venda de ações deveria ter ocorrido até 17 de Setembro de 2008, passando a PAI a
deter 100% da PRSI e da Trading Company e, portanto, a controlar tais sociedades, a partir dessa
data.
Em abril de 2009, o painel arbitral emitiu sua decisão final, ratificando os termos da decisão
preliminar e estabelecendo o preço da compra das ações da PRSI, a partir do mecanismo contratual
aplicável, em US$ 296 milhões. O preço de compra das ações da Trading Company foi fixado com
base no valor de mercado de seu estoque em 01 de Julho de 2008, acrescido de montante relativo a
ressarcimento proporcional de fração da ASTRA em determinadas dívidas da Trading Company, no
valor aproximado de US$ 170 milhões, totalizando US$ 466 milhões.
A esse montante foram acrescidos, ainda, US$ 173 milhões, conforme sentença arbitral proferida,
correspondentes a reembolso de parte de uma garantia bancária que havia sido fornecida à Trading
Company pelos sócios, juros, honorários e despesas processuais. Com isso, o total objeto da
decisão alcança US$ 639 milhões, já registrados na contabilidade no primeiro trimestre de 2009,
conforme consta na nota explicativa 11.4 das Informações Trimestrais – ITR do terceiro trimestre de
2009, divulgadas ao mercado pela Petrobras em 13/11/2009.
No final de abril de 2009, a ASTRA entregou para a PAI os títulos representativos das ações da
PRSI e da Trading Company.
A PAI irá recorrer dessa decisão judicial de 10 de março de 2010.
Data: 12 Março de 2010
Corte Federal de Houston confirma
decisão arbitral de 10/04/2009 sobre
o direito de venda da Astra
reafirmando o valor do pagamento e a
validade da aquisição dos 100% de
Pasadena a partir de 17/09/2008,
assim como sobre a comercializadora.
O valor foi fixado em US$296 milhões pelos
50% remanescentes da Refinaria
O valor para a comercializadora, com base
nos estoques de 1/07/2008, foi fixado em
US$170 milhões correspondentes aos
estoques e dividas existentes com a ASTRA
Mais US$173 milhões correspondiam a
garantias bancarias pelas operações
comerciais junto ao sistema bancário, juros,
honorários e despesas processuais
AssinaturadeAcordo: RefinariadePasadena
Rio de Janeiro, 29 de junho de 2012 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que
assinou hoje um acordo extrajudicial que prevê o término de todas as ações judiciais
existentes entre as empresas do Sistema Petrobras e as empresas do grupo belga
Transcor/Astra, controlador da Astra Oil Trading NV (Astra). As ações resultaram do
período de parceria entre a Astra e a Petrobras America Inc. (PAI), controlada da Petrobras,
na Pasadena Refining System, Inc. (PRSI), titular da Refinaria de Pasadena no Texas e da
Trading Company.
O acordo encerra também o questionamento judicial que vinha ocorrendo em relação ao
processo arbitral que reconheceu o exercício da opção de venda de ações (“put option”) da
Astra para a PAI de sua participação acionária (50%) na PRSI e Trading Company.
A PAI efetuará o pagamento referente ao valor do exercício dessa opção de venda, que
havia sido decidido pelo laudo de 10 de abril de 2009, emitido no processo arbitral acima
referido, acrescido de juros e custos legais pertinentes, totalizando US$ 820,5 milhões. Esse
montante já vinha sendo provisionado para pagamento nas demonstrações financeiras da
Petrobras em quase sua totalidade, restando o complemento de provisão de
aproximadamente US$ 70 milhões, a ser reconhecido no resultado da Companhia no
segundo trimestre de 2012.
Com esse acordo, as partes se darão ampla e geral quitação recíproca em relação a todos
os processos judiciais em que litigavam, num dos quais fora confirmado o valor das ações
fixado pelo citado laudo arbitral, ratificando-se dessa forma o controle de 100% da PAI na
PRSI e na Trading Company.
Data: 29 de junho de 2012
Acordo extrajudicial para por fim a
todas as pendencias mútuas entre
Petrobras e Astra e assumir o controle
definitivo de Pasadena e de sua
comercializadora
O valor final foi de US$820,5 milhões,
em sua quase totalidade provisionado
adequadamente nos balanços da
Petrobras, com efeito de US$70
milhões no exercício de 2012.
Quanto custou o negócio que
não deu certo?
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do
que podia refinar no Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para
produtores de óleo pesado
ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada,
com preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo
brasileiro
Sociedade desfeita, em processo litigioso, Pasadena fica 100% para a
Petrobras
US$ 190
milhões
pelos 50%
iniciais
US$296
milhões pelos
50% restantes
US$486
milhões
foi o total da
aquisição de
100% de
Pasadena=
US
$4.860
por
barril
US$ 170 milhões
pelos estoques
iniciais, que
foram utilizados,
mais US$170
milhões pelos
50%
remanescentes
da
comercializadora
com seus
estoques
US$173
milhões por
garantias
bancárias,
juros,
honorários
advocatícios
Anos Brent
médio
US$ por
barril
Faturamento
supondo 70 mil
bbd, 365
dias/ano em
milhões de
dólares
2006 74,19 1.896
2007 80,16 2.048
2008 103,71 2.650
2009 66,00 1.686
2010 83,70 2.139
2011 113,56 2.901
2012 111,67 2.853
Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no
Brasil
Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo
pesado
ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com
preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo brasileiro
Aquisição de Pasadena da ASTRA foi um
negócio normal, na conjuntura de 2004-
2006, com preços em linha com o
mercado, que resultou em disputas
societárias. Após a dissolução da
sociedade, o ativo permanece e está
refinando petróleo e comercializando
produtos para a Petrobras.
Conclusão:
Conflitos societários levaram a litígios em arbitragem e nas Cortes americanas para a
dissolução da sociedade

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Audiência de José Sergio Gabrielli sobre mercado de combustíveis e refino no Brasil e EUA 1998-2012

  • 1. José Sergio Gabrielli de Azevedo Audiência Pública
  • 4. De 1999 a 2005 a estratégia da Petrobras era expandir capacidade de refino no Exterior, sem crescer capacidade no Brasil e melhorando qualidade dos derivados brasileiros, reduzindo o teor de enxofre e ampliando a capacidade de processar petróleo mais pesado
  • 5.  A Refinaria Premium I foi incluída no portfolio de projetos do PN 2007-2011.  Estudos acerca da Refinaria Premium II também já eram analisados. Sua inclusão no portfolio de projetos da companhia ocorreu no PN 2009-2013. Fonte: Plano de Negócios 2007-2011 Petrobras Plano Estratégico 2004-2010 Plano Estratégico 2007-2011
  • 6. Que aconteceria com a produção de petróleo no Brasil?
  • 7. 0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Mbpd Bacia de Campos (bpd) Petrobras Brasil (bpd) Expectativas de 1998-2005 eram de que a produção de petróleo pesado no Brasil cresceria e aumentaria sua proporção na produção total do pais
  • 8.  Em 2006,a descoberta do Pré-Sal e a avaliação de sua magnitude leva a estratégia da Petrobras a focar no desenvolvimento destas reservas.  O petróleo do Pré-Sal é, também, mais leve.O Campo de Lula produz um óleo leve de aproximadamente 30º API.
  • 9. Depois da descoberta do pré- sal expectativas de produção brasileira de óleo leve aumentam
  • 10. Como estava o mercado de refino nos EUA? Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil
  • 11. EUA aumentando muito mais a importação de petróleo pesado do que leve a partir de 1995
  • 12. Refino nos EUA vinha se preparando para processar pesados desde 1985, aumentando sua capacidade de conversão29 29.5 30 30.5 31 31.5 32 32.5 33 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 U.S. API Gravity (Weighted Average) of Crude Oil Input to…
  • 13. A partir de 2001 as margens de refino nos EUA explodem, caracterizando os anos dourados do refino americano 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Costa Oeste Costa do Golfo Noroeste da Europa Margens de Refino nos EUA (US$ por barril)
  • 14. As margens de refino são muito maiores para as refinarias com maior poder de conversão 0.6 4.3 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 2000 2005 Refinaria para Óleo Leve (Cracking) 4.7 14.4 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 2000 2005 Refinaria para Óleo Pesado (Coking)
  • 16. Além do diferencial leve- pesado as margens nos EUA também refletiam o crescimento do consumo de derivados no início dos 2000, até 2007. 19.7 19.6 19.8 20.0 20.7 20.8 20.7 20.7 19.5 18.8 19.2 18.8 18.6 17.0 17.5 18.0 18.5 19.0 19.5 20.0 20.5 21.0 2000200120022003200420052006200720082009201020112012 Consumo de Petróleo EUA (milhões de barris/dia)
  • 17. Como escolher a melhor refinaria e como andava o mercado de aquisições? Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado
  • 18. Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007)  Os ganhos da atividade de refino (2004 e 2007), levaram ao aumento dos preços dos ativos.  O valor da aquisição de Pasadena foi inferior à média das transações de 2006.
  • 19. Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007) Em Março 2006, Connacher Oil&Gas, produtor de “oil sands”do Canadá, adquire Montana Refining da Holly Corporation, com capacidade de 8.500 b/d, por US$55milhões= US$6.470 por barril
  • 20. Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007) Em Outubro 2006, Encana Co, produtor de “oil sands”do Canadá, adquire 49% da Wood River Refining da ConocoPhilips, com capacidade de 306 mil b/d, por US$1,8 bilhões= US$13.081 por barril
  • 21. Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007) Em Agosto 2006, Harvest Energy, fundo de investidores de energia do Canadá, adquire Come by Chance Refinery da Vitol, com capacidade de 115 mil b/d, por US$1,6 bilhões= US$13.913 por barril
  • 22. Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007) Em Maio 2007, Husky Energy, fundo de investidores de energia do Canadá, adquire Lima Refinery da Valero, com capacidade de 165 mil b/d, por US$1,9 bilhões= US$11.515 por barril
  • 23. Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. Valor das Principais Aquisições de Refino na América do Norte (2000 – 2007) Astra adquire Pasadena por 42 milhões e investe mais US$84 milhões (custo de aquisição 126 milhões) antes de vender 50% a Petrobras por 190 milhões US 3.800 pela capacidade de 50 mil b/d porque US$170 milhões eram para os estoques
  • 24. Pasadena Boa localização no Colonial Pipeline, perto do porto, no Golfo do México, com boas condições para expansão. Podia combinar a sua baixa conversão com a possibilidade de investimento para processar petróleo brasileiro. Os principais negócios do grupo ASTRA, constituído na Bélgica em 1947, incluem refino, armazenamento, distribuição e comercialização de petróleo bruto, derivados de petróleo, gás natural, carvão, coque e energia alternativa, faturando mais de 6 bilhões de euros ano.
  • 25. (4.00) (2.00) - 2.00 4.00 6.00 8.00 10.00 12.00 14.00 16.00 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Mundo Economias Avançadas Economias Emergentes China India Crescimento do PIB em %
  • 27.  Os impactos da crise de 2008 e as alterações nos preços de petróleo e derivados atingiram diretamente as margens de refino.  As margens de refino no Golfo do México (EUA) chegaram a patamares negativos em 2008. 0.6 4.3 3.9 4.1 -0.3 -0.5 -4.0 0.0 4.0 8.0 12.0 16.0 2000 2005 2006 2007 2008 2010 Refinaria para Óleo Leve (Cracking) Fonte: Petrobras / Herold,Woodmackenzie, EIA-DOE, 2013. IHS-Cera, 2012. US$ / barril
  • 28. 19.7 19.6 19.8 20.0 20.7 20.8 20.7 20.7 19.5 18.8 19.2 18.8 18.6 17.0 17.5 18.0 18.5 19.0 19.5 20.0 20.5 21.0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Consumo de Petróleo EUA (milhões de barris/dia) -20.00% -18.00% -16.00% -14.00% -12.00% -10.00% -8.00% -6.00% -4.00% -2.00% 0.00% 2.00% 4.00% 6.00% 8.00% 10.00% 12.00% 14.00% 16.00% 18.00% 20.00% 22.00% 24.00% 26.00% 28.00% (Brent-WTI)/Brent (Brent-WTI)/Brent Crise de 2008 diminui consumo de derivados, de petróleo e os diferenciais leve-pesado se invertem a partir de 2007.
  • 29.  Entre 2003 e 2012, a variação do preço do petróleo superou a dos derivados, principalmente a partir de 2009,quando os EUA se tornam exportadores líquidos de derivados 0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Brent Gasolina GoM Gasóleo NY Evolução Acumulada dos Preços do Petróleo e Derivados 2003 - 2012 0 1,000 2,000 3,000 2000 2005 2007 2009 2012 Importações Exportações Evolução do Balanço de Derivados dos EUA 2000 - 2012 Milbarrispor dia
  • 30. Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo brasileiro
  • 31. Pasa den a Data: 16 novembro 2005 Comercialização e Refino nos EUA Melhoria de condições de SMS Tão logo seja possível, investir para aumentar a conversão Plano de negócios previa operação conjunta, aumento de conversão e processamento de petróleo pesado
  • 32. Plano de negócios previa operação conjunta, aumento de conversão e processamento de petróleo pesado dobrando a produção Data: 01 Setembro de 2006 Concluiu a aquisição de 50% de Pasadena
  • 33. www.petrobras.com.br/ri Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540 Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. Litígio na Refinaria de Pasadena Rio de Janeiro, 3 de julho de 2008 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA: APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica que iniciou processo arbitral contra o Transcor Astra Group em 19 de junho de 2008, para resolver problemas relacionados à falha, pelo Transcor Astra, em cumprir com suas obrigações contratuais na operação de duas empresas norte-americanas de propriedade conjunta da Petrobras/Transcor Astra localizadas no Texas, a Pasadena Refining System Inc. (PRSI) e a PRSI Trading Company, que operam a refinaria de Pasadena no Texas e uma empresa de trading. Em resposta à iniciativa da Petrobras, em 1 de julho de 2008, o Transcor Astra Group moveu uma ação contra a Petrobras, nos EUA, e anunciou sua intenção de exercer sua opção de venda da participação do Transcor Astra em tais entidades, e exigir a compra, pela Petrobras, dos 50% de participação dessas empresas. A Petrobras considera as alegações da Transcor Astra infundadas e se defenderá energicamente da ação do Transcor Astra. Intenção da Transcor Astra de Exercer sua Opção de Venda A subsidiária norte-americana da Petrobras, a Petrobras America, Inc. e suas afiliadas possuem, coletivamente, 50% da PRSI e PRSI Trading Company. Por sua vez, o Transcor Astra Group detém os outros 50%. No Acordo de Acionistas da PRSI e no Contrato Social da Empresa de Trading, as entidades do Transcor Astra, sob certas circunstâncias, têm a opção de colocar à venda sua participação na PRSI e na PRSI Trading Company às respectivas subsidiárias da Petrobras que detêm participação na PRSI e na PRSI Trading Company e exigir, assim, que as respectivas subsidiárias da Petrobras comprem tal participação. Devido às recentes falhas do Transcor Astra em cumprir com suas obrigações relativas ao Acordo de Acionistas da PRSI e do Contrato Social da PRSI Trading, em 19 de junho de 2008, a Petrobras exerceu seu direito de aprovar ações essenciais para a continuidade das sociedades, conforme contratualmente previsto. Em continuidade a um desacordo entre os acionistas com relação a diversos assuntos envolvidos no controle da refinaria e da PRSI Trading Company, em 1 de julho de 2008, o Transcor Astra anunciou sua intenção de exercer sua opção de venda e exigir a compra, pela Petrobras, dos 50% de participação do Transcor Astra na PRSI e na Empresa de Trading. O preço a ser pago pela opção é estabelecido segundo um mecanismo determinado contratualmente. A Petrobras, através de seus advogados e outros consultores, está analisando as condições dessa opção de venda do Transcor Astra. Data: 03 Julho de 2008 O negócio entra em fase de acelerado litígio e a sociedade tem que se desfazer Petrobras anuncia o início do processo arbitral contra ASTRA em 19/06/2008 por falta de compromissos com Pasadena Petrobras também anuncia que a ASTRA em 01/07/2008 entrou em processo judicial para exercer seu direito de venda dos restantes 50%
  • 34. www.petrobras.com.br/ri Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540 Este documento pode conter previsões que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. Exercício da Opção de Venda na Refinaria de Pasadena Rio de Janeiro, 16 de abril de 2009 – PETRÓLEO BRASILEIRO S/A - PETROBRAS, [Bovespa: PETR3/PETR4, NYSE: PBR/PBRA, Latibex: XPBR/XPBRA, BCBA: APBR/APBRA], uma companhia brasileira de energia com atuação internacional, comunica que decisão proferida em processo arbitral realizado de acordo com as regras da Câmara de Arbitragem (International Centre for Dispute Resolution) definiu o valor a ser pago pela Petrobras America Inc. (PAI), subsidiária integral da Petrobras para o Transcor Astra Group (Astra), em decorrência do exercício de opção de venda pela Astra de sua participação de 50% na Pasadena Refining System Inc (PRSI) e na PRSI Trading Company. O preço do exercício da opção de venda foi definido em US$ 466 milhões, a serem pagos em três parcelas, a primeira com vencimento em 27 de abril de 2009 no valor de US$ 296 milhões e as duas seguintes no valor de US$ 85 milhões com vencimento em setembro de 2009 e setembro de 2010. Com o exercício da opção a Petrobras, através da PAI e suas afiliadas, passará a deter 100% da PRSI, que controla a refinaria de Pasadena no Texas e PRSI Trading, empresa constituída para adquirir matéria prima, incluindo petróleo bruto para processamento e comercializar a produção de derivados da refinaria A Petrobras, através de seus advogados e consultores, está analisando a decisão arbitral. Data: 16 Abril de 2009 O valor de US$296 milhões deveria ser pago em 27/04/2009 e outras duas parcelas de US$85 milhões cada em setembro de 2009 e de 2010 Petrobras anuncia decisão do processo arbitral sobre o direito de venda fixando o valor e a forma de pagamento para a aquisição dos 50% remanescentes de Pasadena Litígios permanecem, alguns vão à Justiça americana e pagamentos não são realizados
  • 35. www.petrobras.com.br/ri Para mais informações: PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. – PETROBRAS Relacionamento com Investidores I E-mail: petroinvest@petrobras.com.br / acionistas@petrobras.com.br Av. República do Chile, 65 - 2202 - B - 20031-912 - Rio de Janeiro, RJ I Tel.: 55 (21) 3224-1510 / 9947 I 0800-282-1540 Este documento pode conter previsões segundo o significado da Seção 27A da Lei de Valores Mobiliários de 1933, conforme alterada (Lei de Valores Mobiliários), e Seção 21E da lei de Negociação de Valores Mobiliários de 1934, conforme alterada (Lei de Negociação) que refletem apenas expectativas dos administradores da Companhia. Os termos “antecipa”, “acredita”, “espera”, “prevê”, “pretende”, “planeja”, “projeta”, “objetiva”, “deverá”, bem como outros termos similares, visam a identificar tais previsões, as quais, evidentemente, envolvem riscos ou incertezas previstos ou não pela Companhia. Portanto, os resultados futuros das operações da Companhia podem diferir das atuais expectativas, e o leitor não deve se basear exclusivamente nas informações aqui contidas. CorteAmericanaconfirmadecisãosobreRefinariadePasadena Rio de Janeiro, 12 de março de 2010 – Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras, informa que em 10 de março de 2010, a Corte Federal de Houston, Texas, EUA (United States District Court for the South District of Texas), confirmou Sentença Arbitral proferida em 10 de abril de 2009, a qual considerou que a Petrobras America Inc. (PAI), controlada indireta da Petrobras, adquiriu 100% da participação acionária da Astra Oil Trading NV (Astra) na Pasadena Refining System, Inc. (PRSI), que é titular da refinaria de Pasadena no Texas e da sociedade de trading correlata (Trading Company). Em outubro de 2008, um painel arbitral emitira decisão preliminar reconhecendo a validade do exercício pela Astra e afiliadas de mecanismo contratual de opção de venda de ações (“put option”) na PRSI e na Trading Company. A decisão arbitral preliminar considerou que o fechamento da operação de venda de ações deveria ter ocorrido até 17 de Setembro de 2008, passando a PAI a deter 100% da PRSI e da Trading Company e, portanto, a controlar tais sociedades, a partir dessa data. Em abril de 2009, o painel arbitral emitiu sua decisão final, ratificando os termos da decisão preliminar e estabelecendo o preço da compra das ações da PRSI, a partir do mecanismo contratual aplicável, em US$ 296 milhões. O preço de compra das ações da Trading Company foi fixado com base no valor de mercado de seu estoque em 01 de Julho de 2008, acrescido de montante relativo a ressarcimento proporcional de fração da ASTRA em determinadas dívidas da Trading Company, no valor aproximado de US$ 170 milhões, totalizando US$ 466 milhões. A esse montante foram acrescidos, ainda, US$ 173 milhões, conforme sentença arbitral proferida, correspondentes a reembolso de parte de uma garantia bancária que havia sido fornecida à Trading Company pelos sócios, juros, honorários e despesas processuais. Com isso, o total objeto da decisão alcança US$ 639 milhões, já registrados na contabilidade no primeiro trimestre de 2009, conforme consta na nota explicativa 11.4 das Informações Trimestrais – ITR do terceiro trimestre de 2009, divulgadas ao mercado pela Petrobras em 13/11/2009. No final de abril de 2009, a ASTRA entregou para a PAI os títulos representativos das ações da PRSI e da Trading Company. A PAI irá recorrer dessa decisão judicial de 10 de março de 2010. Data: 12 Março de 2010 Corte Federal de Houston confirma decisão arbitral de 10/04/2009 sobre o direito de venda da Astra reafirmando o valor do pagamento e a validade da aquisição dos 100% de Pasadena a partir de 17/09/2008, assim como sobre a comercializadora. O valor foi fixado em US$296 milhões pelos 50% remanescentes da Refinaria O valor para a comercializadora, com base nos estoques de 1/07/2008, foi fixado em US$170 milhões correspondentes aos estoques e dividas existentes com a ASTRA Mais US$173 milhões correspondiam a garantias bancarias pelas operações comerciais junto ao sistema bancário, juros, honorários e despesas processuais
  • 36. AssinaturadeAcordo: RefinariadePasadena Rio de Janeiro, 29 de junho de 2012 – Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras informa que assinou hoje um acordo extrajudicial que prevê o término de todas as ações judiciais existentes entre as empresas do Sistema Petrobras e as empresas do grupo belga Transcor/Astra, controlador da Astra Oil Trading NV (Astra). As ações resultaram do período de parceria entre a Astra e a Petrobras America Inc. (PAI), controlada da Petrobras, na Pasadena Refining System, Inc. (PRSI), titular da Refinaria de Pasadena no Texas e da Trading Company. O acordo encerra também o questionamento judicial que vinha ocorrendo em relação ao processo arbitral que reconheceu o exercício da opção de venda de ações (“put option”) da Astra para a PAI de sua participação acionária (50%) na PRSI e Trading Company. A PAI efetuará o pagamento referente ao valor do exercício dessa opção de venda, que havia sido decidido pelo laudo de 10 de abril de 2009, emitido no processo arbitral acima referido, acrescido de juros e custos legais pertinentes, totalizando US$ 820,5 milhões. Esse montante já vinha sendo provisionado para pagamento nas demonstrações financeiras da Petrobras em quase sua totalidade, restando o complemento de provisão de aproximadamente US$ 70 milhões, a ser reconhecido no resultado da Companhia no segundo trimestre de 2012. Com esse acordo, as partes se darão ampla e geral quitação recíproca em relação a todos os processos judiciais em que litigavam, num dos quais fora confirmado o valor das ações fixado pelo citado laudo arbitral, ratificando-se dessa forma o controle de 100% da PAI na PRSI e na Trading Company. Data: 29 de junho de 2012 Acordo extrajudicial para por fim a todas as pendencias mútuas entre Petrobras e Astra e assumir o controle definitivo de Pasadena e de sua comercializadora O valor final foi de US$820,5 milhões, em sua quase totalidade provisionado adequadamente nos balanços da Petrobras, com efeito de US$70 milhões no exercício de 2012.
  • 37. Quanto custou o negócio que não deu certo? Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo brasileiro Sociedade desfeita, em processo litigioso, Pasadena fica 100% para a Petrobras
  • 38. US$ 190 milhões pelos 50% iniciais US$296 milhões pelos 50% restantes US$486 milhões foi o total da aquisição de 100% de Pasadena= US $4.860 por barril US$ 170 milhões pelos estoques iniciais, que foram utilizados, mais US$170 milhões pelos 50% remanescentes da comercializadora com seus estoques US$173 milhões por garantias bancárias, juros, honorários advocatícios
  • 39. Anos Brent médio US$ por barril Faturamento supondo 70 mil bbd, 365 dias/ano em milhões de dólares 2006 74,19 1.896 2007 80,16 2.048 2008 103,71 2.650 2009 66,00 1.686 2010 83,70 2.139 2011 113,56 2.901 2012 111,67 2.853
  • 40. Expectativas do Brasil crescer produção de petróleo pesado mais do que podia refinar no Brasil Mercado americano em ascensão, ampliando oportunidades para produtores de óleo pesado ASTRA um comercializador de produtos, com uma refinaria bem localizada, com preço em linha com o mercado e capaz de se adaptar ao petróleo brasileiro Aquisição de Pasadena da ASTRA foi um negócio normal, na conjuntura de 2004- 2006, com preços em linha com o mercado, que resultou em disputas societárias. Após a dissolução da sociedade, o ativo permanece e está refinando petróleo e comercializando produtos para a Petrobras. Conclusão: Conflitos societários levaram a litígios em arbitragem e nas Cortes americanas para a dissolução da sociedade