O documento fornece orientações sobre o planejamento de ações pedagógicas para diretorias de ensino em Campinas. A agenda inclui tópicos como planejamento, plano de ensino, plano de aula e o uso de recursos tecnológicos. O objetivo é auxiliar a prática docente de forma a promover o aprendizado dos alunos.
2. Horário Ação
8:30 às 9:00 Recepção – Lista de presença e transporte
9:00 às 9:30 Abertura
9:30 às 10:30 Planejamento
10:30 às 11:00 INTERVALO
11:00 às 12:00 Plano de Ensino
12:00 às 13:00 ALMOÇO
13:30 às 15:30 Orientações e Oficina sobre Plano de Aula.
15:30 às 16:00 INTERVALO
16:00 às 17:30 Avaliação do Encontro e Fechamento
PAUTA
7. PLANEJAMENTO
• Escolhemos um teórico para subsidiar a nossa fala – Celso Vasconcellos
Celso dos Santos Vasconcellos já foi professor,
coordenador pedagógico e gestor escolar.
Doutor em Educação pela Universidade de
São Paulo, mestre em História e Filosofia da
Educação pela Pontifícia Universidade
Católica de São Paulo e autor de diversos
livros sobre esse assunto, o especialista fala
na entrevista a seguir a respeito dos
meandros do processo de elaboração das
diretrizes do trabalho da escola.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml
8. Uma possibilidade de
abordagem pode ser por meio
do livro Planejamento
Projeto de Ensino-
Aprendizagem e Projeto
Politico Pedagógico.
9. Por uma série de distorções históricas, o
planejamento, seja como Projeto de Ensino-
Aprendizagem ou Projeto Político-Pedagógico,
acabou ficando marcado, na representação dos
educadores, tanto pelo ‘Impossível’ (não é
possível planejar de forma autêntica), quanto pelo
‘Contingente’ (não é necessário, da maneira como
vem acontecendo não resolve). Nosso desafio é
resgatá-lo como ‘Necessário’ e ‘Possível’.
http://www.celsovasconcellos.com.br/index_arquivos/Page592.htm
Ampliar a compreensão de sua importância.
10. Entendemos que é preciso superar a adesão
deslumbrada (que considera o planejamento como
uma espécie de panaceia), ou a pura e simples
rejeição (que considera-o como empulhação),
compreendendo-o como prática humana
contraditória, tendo lucidez de seus limites
(constrangimentos naturais, sociais ou
inconscientes, concepções equivocadas), mas
também de suas potencialidades (tomada de
consciência, elemento articulador da ação).
http://www.celsovasconcellos.com.br/index_arquivos/Page592.htmCompreender as suas potencialidades.
12. http://www.celsovasconcellos.com.br/index_arquivos/Page592.htm
Mais do que sistematizar e disponibilizar ferramentas,
esperamos colaborar para romper bloqueios e apontar
caminhos, a fim de fazer do Planejamento um Méthodos
de Trabalho do educador (pessoal e coletivamente), que
o ajude na tarefa tão urgente e essencial de transformar
a prática, na direção de um ensino mais significativo,
crítico, criativo e duradouro, como mediação para a
construção da cidadania, na perspectiva da autonomia e
da solidariedade.
Pensar em métodos que transformam
o planejamento em algo “vivo”.
13. http://www.celsovasconcellos.com.br/index_arquivos/Page592.htm
Que o planejamento efetivamente deixe de ser
visto como função burocrática, formalista e
autoritária, e seja assumido como forma de
resgate do trabalho, de superação da alienação,
de reapropriação da existência.
Trata-se de um documento que auxilia a prática
docente.
Deve existir para ajudar e não para atrapalhar.
14. Entrevista na
Revista
Celso dos Santos
Vasconcellos fala sobre
planejamento escolar
Especialista critica a
burocracia e diz que o
coordenador pedagógico
deve se aliar a outros colegas
para não se sentir sozinho
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml
16. CELSO VASCONCELLOS Depende muito da dinâmica dos
grupos. Existem três dimensões básicas que precisam ser
consideradas no planejamento: a realidade, a finalidade e
o plano de ação. O plano de ação pode ser fruto da tensão
entre a realidade e a finalidade ou o desejo da equipe. O
importante é que não se percam essas três dimensões e,
portanto, em algum momento, a avaliação, que é o
instrumento que aponta de fato qual é a realidade do
trabalho, vai aparecer, começando o planejamento por ela
ou não.
http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml
18. http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml
VASCONCELLOS É impossível porque o planejamento é
uma coisa inerente ao ser humano. Então, sempre temos
algum plano, mesmo que não esteja sistematizado por
escrito. Agora, quando falamos em processo de ensino e
aprendizagem, estamos falando de algo muito sério, que
precisa ser planejado, com qualidade e intencionalidade.
Planejar é antecipar ações para atingir certos objetivos,
que vêm de necessidades criadas por uma determinada
realidade, e, sobretudo, agir de acordo com essas ideias
antecipadas.
19. Em alguns contextos, o
planejamento ainda é
encarado como um
instrumento de controle?
20. http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml
VASCONCELLOS Sim, em algumas escolas e redes, ele ainda é
um instrumento burocrático e autoritário. Em um sistema
autoritário, o planejamento é uma arma que se volta contra o
professor porque o que ele disser - ou alguém disser por ele -
que vai ser feito tem que ser cumprido. Caso contrário, ele foi
incompetente. E, nem sempre, conseguimos fazer o que
planejamos. Por diversas razões, inclusive por falha nossa, mas
não unicamente por isso. No entanto, o movimento da
sociedade e o processo de redemocratização têm favorecido o
conceito de planejamento como real instrumento de trabalho
e não como uma ferramenta de controle dos professores.
21. Qual a relação entre o
planejamento e o projeto
político pedagógico?
26. Como evitar que o tempo
dedicado ao planejamento
anual não seja
desperdiçado?
27. http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/planejar-objetivos-427809.shtml
VASCONCELLOS Nas escolas, o coordenador pedagógico é o responsável
por esse processo. É preciso prever momentos específicos para cada tipo
de assunto e ser firme na coordenação. Às vezes, há uma tentação muito
grande em ficar gastando tempo do planejamento com problemas
menores, administrativos ou burocráticos. Então, é muito importante
planejar o planejamento, reservando momentos específicos para cada
assunto, e ser rigoroso no cumprimento dessa organização. Ele precisa ser
um coordenador pedagógico forte, mas onde buscar apoio para se
fortalecer? Em alguns casos, há o apoio da direção, mas é muito
importante que ele faça parte de um grupo com outros profissionais no
mesmo cargo para trocar experiências e sentir que não está sozinho nesse
trabalho.
28. Com que frequência as
ações do planejamento
anual devem ser revistas
pela equipe?
40. PLANO DE ENSINO
http://posgraduando.com/blog/como-elaborar-um-plano-de-ensino-e-aprendizagem
Os objetivos são os propósitos da ação. Funcionam como
horizonte e alicerce da prática. São expressos por meio de
verbos no infinitivo que traduzem comportamentos,
habilidades, atitudes e competências esperadas dos
alunos. Indicam propósitos amplos, denominados
objetivos gerais, os quais se referem à formação de
atitudes, convicções e valores ao longo do curso; e
objetivos específicos, que sinalizam propósitos com
resultados mais rápidos, observáveis pelo professor a cada
aula.
42. PLANO DE ENSINO
http://posgraduando.com/blog/como-elaborar-um-plano-de-ensino-e-aprendizagem
A metodologia trata dos recursos que serão
necessários para promover os objetivos e conteúdos
e dessa forma precisa haver coerência entre os
mesmos. Para a escolha do recurso didático leva-se
em conta questões como: Os recursos são
condizentes com os objetivos, com a natureza do
conteúdo que se trabalha, com o perfil dos alunos,
com as atividades propostas e o tempo disponível?
43. PLANO DE ENSINO
http://posgraduando.com/blog/como-elaborar-um-plano-de-ensino-e-aprendizagem
E por fim, a avaliação, onde conceitos, atitudes e
habilidades a serem demonstrados pelos alunos serão
avaliados a fim de verificar se os objetivos foram
alcançados. Para tal é necessário estabelecer critérios de
avaliação onde se tenha claro o que se pretende avaliar e
de que forma. Didaticamente falando, a melhor maneira de
se medir o aprendizado é uma avaliação abrangente que
avalie o individuo como um todo, não só a habilidade de
reter conhecimento, mas também de processá-lo,
(re)construí-lo, e utilizá-lo em outras situações.
44. Uso de recursos tecnológicos
•Você sabe quantos de seus alunos
possuem perfis em redes sociais?
•Já experimentou fazer uso dessas
redes sociais para disponibilizar
materiais de apoio ou promover
discussões online?
45. Mediação de grupos de estudo
Disponibilização de conteúdos extras em diferentes ambientes
Promoção de discussões e compartilhamento de bons exemplos
Cuidados a serem tomados nas redes
Estabeleça previamente as regras do jogo
Não exclua os alunos que estão fora das redes sociais
http://revistaescola.abril.com.br/gestao-escolar/redes-sociais-ajudam-interacao-professores-alunos-645267.shtml
Artigo : Como usar as redes sociais a favor da aprendizagem
Uso de recursos tecnológicos
46. Diário de Classe
A escrita profissional
Registrar o trabalho ajuda a refletir
sobre a própria atuação
O registro é instrumento para
avaliação e recuperação
Os alunos também produzem
seus registros
Garanta que os registros contenham
o percurso do processo ensino-
aprendizagem
51. O plano de aula é uma ferramenta muito
importante para o professor. Por meio
dele, o educador pode fazer a previsão
dos conteúdos, das atividades que serão
desenvolvidas em um certo período de
tempo, das competências e habilidades
que pretende alcançar e das formas de
avaliação.
SCHENINI, F. Professor deve usar plano de aula como guia, permanecendo atendo aos imprevistos. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=130>. Acesso em: 10. fev. 2014.
52. Um plano de aula tem sempre sua origem
num projeto pedagógico institucional que
dinamiza as direções do ensino (Currículo
Oficial do Estado de São Paulo). É uma
previsão de atividades vinculadas a um
plano mais amplo, desenvolvidas em
etapas sequenciais, em consonância com
objetivos e conteúdos previstos.
SCHENINI, F. Professor deve usar plano de aula como guia, permanecendo atendo aos imprevistos. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=130>. Acesso em: 10. fev. 2014.
53. Expressa, ainda, as opções do professor
diante de seu contexto de trabalho,
que implica pensar simultaneamente o
conteúdo, os objetivos e os sujeitos
com os quais interage.
SCHENINI, F. Professor deve usar plano de aula como guia, permanecendo atendo aos imprevistos. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=130>. Acesso em: 10. fev. 2014.
54. Todo plano de aula, além de ser um
guia, traz implícitas questões pessoais
do professor comprometido com sua
tarefa e com seus alunos.
SCHENINI, F. Professor deve usar plano de aula como guia, permanecendo atendo aos imprevistos. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=130>. Acesso em: 10. fev. 2014.
55. Além disso, o plano documenta a
experiência nas intenções iniciais do
docente, permitindo o retorno a ela
após o vivido para sua avaliação.
SCHENINI, F. Professor deve usar plano de aula como guia, permanecendo atendo aos imprevistos. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/conteudoJornal.html?idConteudo=130>. Acesso em: 10. fev. 2014.
57. Facilita a atuação do PAA
(Professor de Apoio à
Aprendizagem)
Gestão da sala de aula – o plano
possibilita o acompanhamento
Traz transparência para o processo
ensino-aprendizagem
60. Filosofia
1ª Série do Ensino Médio – 2º Bimestre
Situação de Aprendizagem 04 – Caderno
do Professor
Introdução à Filosofia da Arte – Nietzsche
Quantidade de aulas: 02
Semana: 02 a 06 de junho
61. Conteúdo: Apresentação dos deuses
gregos Apolo e Dionísio que, para
Nietzsche, representam duas forças
diferentes na Arte e na Vida, que o
filósofo denominou de apolíneo e
dionisíaco.
Competências e habilidades: O aluno
deverá ser capaz de relacionar o
apolíneo e o dionisíaco à compreensão
da vida e da arte.
62. Estratégias: Apresentação de algumas das
características do apolíneo e do dionisíaco,
que serão expostas na lousa (o quadro
comparativo está no Caderno do Professor
supracitado). A partir do exposto, dialogar
com os alunos, mostrando como Nietzsche
recorreu à mitologia grega clássica para
pensar a Arte. Questionar os alunos, para
que estes percebam como a questão da Arte
em Nietzsche está intimamente ligada à vida
e, portanto, ao nosso cotidiano.
Avaliação: Observação das considerações dos
alunos, ponderando o que estes absorveram
do que foi tratado durante a aula.
63. Oficina
•Formar os grupos de no máximo três
pessoas.
•Construir um plano de aula baseado no
Currículo Oficial da SEE/SP.
•Entregar a situação construída para ser
socializada com os professores por
e-mail.