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Goiânia, agosto de 2014 
O IMPrreessssoo 
A notícia em suas mãos 
Jornal 
Número 35 | Ano 3 | preço: R$ 3,00 | www.jornaloimpresso.com.br 
Parceria 
Divulgação Jayr Inácio 
Os Estados Unidos querem abrir 
um novo canal de investimentos 
e parcerias com empresas e com 
o governo de Goiás 
Saúde 
Economia 7 
Enfermeira Ravena Miranda 
Rocha fala do preocupante 
problema de saúde pública que 
é a obesidade infantil 
Motocross 
Especial 5 
Aberta venda de ingressos em 
pontos físicos para o Mundial 
de Motocross em Goiás 
Geral 6 
Transplante multivisceral 
será incluso no SUS 
Divulgação 
O Ministério da Saúde acerta os últimos detalhes para incluir o transplante multivisceral 
no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes com indicação para o procedimento recebem, 
de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em bloco, de um 
único doador. 
Até agora, apenas dois procedimentos foram realizados no País. Em 2012, no Hospital 
Albert Einstein, e neste ano, no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo. “O primeiro 
passo será definir o marco regulatório”, afirmou o coordenador-geral do Sistema Nacional de 
Transplantes, Heder Murari. Não há estimativa de quantas pessoas seriam beneficiadas. 
Cidades 3
Opinião Jornal 
2 Goiânia, agosto de 2014 O IMpresso 
Fique por dentro 
Entenda a doença que mobilizou famosos 
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Minha vida.saúde - A esclerose la-teral 
amiotrófica, ou ELA, é uma 
doença das células nervosas do 
cérebro e da medula espinhal 
que controlam o movimento 
voluntário dos músculos. A ELA 
também é conhecida como do-ença 
de Lou Gehrig. 
Sinônimos 
ELA, Doença de Lou Gehrig, 
Doença de Charcot 
Causas 
Em cerca de 10% dos casos, 
a ELA é causada por um defeito 
genético. Nos demais casos, a 
causa é desconhecida. 
Na ELA, as células nervosas 
(neurônios) se desgastam ou 
morrem e já não conseguem 
mais mandar mensagens aos 
músculos. Isso finalmente gera 
enfraquecimento dos músculos, 
contrações involuntárias e inca-pacidade 
de mover os braços, as 
pernas e o corpo. A doença piora 
lentamente. Quando os múscu-los 
do peito param de trabalhar, 
fica muito difícil ou impossível 
respirar por conta própria. 
A ELA afeta aproximada-mente 
5 de cada 100.000 pesso-as 
em todo o mundo. 
Não existem fatores de ris-co 
conhecidos, exceto ter um 
membro da família que tenha 
a forma hereditária da doença. 
Exames 
O médico fará um histórico 
do paciente, incluindo tópicos 
como força e resistência. 
O exame físico de força mos-tra 
fraqueza, muitas vezes co-meçando 
em uma área. Pode 
haver tremores, espasmos e 
contrações musculares, ou per-da 
de tecido muscular (atrofia). 
Atrofia e contrações involuntá-rias 
da língua são comuns. 
A pessoa pode ter um jeito 
de andar rígido ou desajeitado. 
Os reflexos são anormais. Há 
mais reflexos nas articulações, 
mas pode haver perda do refle-xo 
faríngeo. Alguns pacientes 
têm problemas para controlar 
o choro ou o riso. Isso às vezes 
é chamado de “incontinência 
emocional”. 
Possíveis testes incluem: 
Exames de sangue para des-cartar 
outras doenças 
Teste respiratório para veri-ficar 
se os músculos do pulmão 
foram afetados 
Tomografia computadori-zada 
ou ressonância magnética 
da coluna cervical para garantir 
que não exista uma doença ou 
lesão no pescoço, que pode ser 
semelhante à ELA 
Eletromiografia para ver 
quais nervos não funcionam 
corretamente 
Teste genético, se houver um 
histórico familiar de ELA 
Tomografia computadori-zada 
ou ressonância magnética 
da cabeça para excluir outras 
doenças 
Estudos de condução nervosa 
Testes de deglutição 
Punção lombar 
Sintomas 
Sintomas de Esclerose lateral 
amiotrófica 
Os sintomas geralmente não 
se desenvolvem até depois dos 
50 anos, mas podem começar 
em pessoas mais novas. As pes-soas 
com ELA têm uma perda 
gradual de força e coordenação 
muscular que finalmente piora 
e impossibilita a realização de 
tarefas rotineiras como subir 
escadas, levantar-se de uma ca-deira 
ou engolir. 
Os músculos da respiração 
e da deglutição podem ser os 
primeiros a serem afetados. 
Conforme a doença piora, mais 
grupos musculares podem ma-nifestar 
problemas. 
A ELA não afeta os sentidos 
(visão, olfato, paladar, audição 
e tato). Ela raramente afeta o 
funcionamento da bexiga ou 
dos intestinos, ou a capacidade 
de pensamento e raciocínio de 
uma pessoa. 
Os sintomas incluem: 
u Dificuldade para respirar 
u Engasgar com facilidade 
u Babar 
u Gagueira (disfemia) 
u Cabeça caída devido à debili-dade 
dos músculos do pescoço 
u Cãibras musculares 
u Contrações musculares cha-mas 
fasciculações 
u Normalmente afeta primeiro 
uma parte do corpo, como o 
braço ou a mão 
u Posteriormente resulta na di-ficuldade 
de levantar objetos, 
subir escadas e caminhar 
Paralisia 
Problemas de dicção, como 
um padrão de fala lento ou anor-mal 
(arrastando as palavras) 
Alterações da voz, rouquidão 
Perda de peso 
Buscando ajuda médica 
Ligue para 
seu médico se: 
Tiver sintomas de ELA, prin-cipalmente 
se tiver um histórico 
familiar da doença 
Você ou alguém tiver sido 
diagnosticado com ELA e os sin-tomas 
piorarem ou surgirem 
novos sintomas 
Maior dificuldade de deglu-tição, 
dificuldade para respirar 
e episódios de apneia são sin-tomas 
que requerem atendi-mento 
imediato. 
Tratamento e cuidados 
Tratamento de Esclerose la-teral 
amiotrófica 
Não há cura conhecida 
para a ELA. O primeiro trata-mento 
para a doença é com 
um medicamento chamado 
riluzol. O riluzol reduz a veloci-dade 
de progressão da doença 
e prolonga a vida. 
Os tratamentos para 
controlar os sintomas 
também são úteis: 
O baclofeno ou o diazepam 
também podem ser usados para 
controlar a espasticidade que 
interfere nas atividades diárias. 
O triexifenidil ou a amitripti-lina 
podem ser receitados para 
pessoas com dificuldade para 
engolir a própria saliva. 
Fisioterapia, reabilitação, 
uso de órteses ou de uma ca-deira 
de rodas ou outras me-didas 
ortopédicas podem ser 
necessárias para maximizar a 
função muscular e o estado de 
saúde geral. 
A asfixia é comum. Se de-sejarem, 
os pacientes podem 
optar pela colocação de um 
tubo direto ao estômago para 
a alimentação. Isso é chama-do 
de gastrostomia. 
A participação de um nu-tricionista 
é muito importante. 
Os pacientes com ELA tendem 
a perder peso. A própria do-ença 
aumenta a necessidade 
de ingestão de alimentos e ca-lorias. 
Ao mesmo tempo, os 
problemas de deglutição po-dem 
fazer com que seja difícil 
comer o suficiente. 
Os dispositivos respiratórios 
incluem máquinas usadas so-mente 
durante a noite e ventila-ção 
mecânica constante. 
Os pacientes devem mani-festar 
suas próprias opiniões 
quanto ao uso de ventilação 
artificial para suas famílias e 
os médicos. 
Expectativas 
Com o tempo, as pessoas 
com ELA perdem progressiva-mente 
a capacidade funcional e 
de cuidar de si mesmas. O óbito 
em geral ocorre dentro de 3 a 5 
anos após o diagnóstico. Cerca 
de 25% dos pacientes sobrevi-vem 
por mais de 5 anos depois 
do diagnóstico. 
Complicações possíveis 
Aspiração de comida ou 
líquido 
Perda da capacidade de cui-dar 
de si mesmo 
Insuficiência pulmonar. 
Consulte: Síndrome do descon-forto 
respiratório agudo 
Pneumonia 
Escaras (úlceras de pressão) 
Perda de peso 
Prevenção 
Pode ser recomendável o 
aconselhamento genético se 
você tiver um histórico familiar 
de ELA. 
Desafio do balde de 
gelo’ promove campanha 
em prol de ONG que 
combate a esclerose 
lateral amiotrófica
Jornal O IMpresso 
Cidades 
Goiânia, agosto de 2014 3 Ministério da Saúde vai incluir 
transplante multivisceral no SUS 
Empregos em Goiás 
segue acima da 
média brasileira 
Do Estadão Conteúdo - O Mi-nistério 
da Saúde acerta os úl-timos 
detalhes para incluir o 
transplante multivisceral no 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
Pacientes com indicação para 
o procedimento recebem, de 
uma só vez, estômago, duode-no, 
intestino, pâncreas e fíga-do, 
retirados em bloco, de um 
único doador. 
Até agora, apenas dois pro-cedimentos 
foram realizados 
no País. Em 2012, no Hospital 
Albert Einstein, e neste ano, no 
Hospital das Clínicas, ambos 
em São Paulo. “O primeiro pas-so 
será definir o marco regula-tório”, 
afirmou o coordenador- 
-geral do Sistema Nacional de 
Transplantes, Heder Murari. 
Não há estimativa de quantas 
pessoas seriam beneficiadas. 
Entre os pontos que de-verão 
ser definidos por regu-lamento, 
afirmou o coorde-nador, 
estão os critérios para 
a indicação do tratamento e 
para a fila de espera por do-ador. 
“No transplante multi-visceral, 
órgãos de um doador 
são encaminhados para um 
paciente apenas. Nos demais, 
vários pacientes são benefi-ciados. 
É preciso criar regras 
claras para definir a estratégia 
que resolva essa equação de 
forma justa”, disse Murari. 
As regras estarão em um de-creto, 
que deverá ser encami-nhado 
nos próximos dias para 
a Casa Civil da Presidência da 
República. O texto abre espaço 
também para a realização do 
transplante de tecido compos-to, 
como é batizado o procedi-mento 
que permite o transplan-te 
de braços, pernas ou da face. 
Medidas. Murari afirmou 
que a proposta do decreto in-tegra 
uma série de medidas 
para o setor. Ele informou que 
será criado um Sistema de 
Regulação do Transplante de 
Medula Óssea, que permitirá 
o intercâmbio de pacientes 
entre Estados para a realização 
do procedimento. 
Atualmente, são 29 centros 
especializados e credenciados 
pelo SUS para a terapia. No en-tanto, 
segundo Murari, 80% dos 
procedimentos são realizados 
em 13 centros. “Vamos avaliar. 
Há centros que podem ser reali-zadores 
do transplante somente 
no papel”, disse o coordenador- 
-geral. O Brasil, afirmou ele, tem 
um dos maiores bancos de me-dula 
óssea do mundo. 
Espera. A presidente da So-ciedade 
Brasileira de Trans-plante 
de Medula Óssea, Lúcia 
Silla, afirmou que no serviço 
que trabalha, ligado ao HC de 
Porto Alegre, a média de espe-ra 
para atendimento pode ser 
de 21 meses. “Em todo o País, 
certamente há gente morren-do 
na fila de espera de trans-plante”, 
disse. 
A ideia é que, identificado o 
doador compatível, o procedi-mento 
seja realizado no centro 
disponível, desde que com a 
anuência do paciente. “Isso 
dará mais agilidade”, disse. 
Cinco órgãos ao mesmo tempo pela primeira vez 
Com o resultado, em termos 
relativos, Goiás ocupa o primeiro 
lugar entre os Estados da Federa-ção 
na criação de novos postos 
de trabalho. 
Apesar do fraco desempenho 
macroeconômico do Brasil, Goi-ás 
segue gerando mais empregos 
formais do que a média brasilei-ra. 
Balanço do Cadastro Geral de 
Empregados e Desempregados 
(Caged) compilado em Informe 
Técnico do Instituto Mauro Bor-ges 
de Estatísticas e Estudos So-cioeconômicos 
da Secretaria de 
Gestão e Planejamento (IMB/Se-gplan) 
mostra que, no primeiro 
semestre deste ano, foram gera-dos 
46.716 empregos formais em 
Goiás, o que representou alta de 
3,87% sobre dezembro passado. 
Apesar de o crescimento ser 
menor do que nos primeiros 
seis meses de anos anteriores 
(33,40% menor do que 2013 e 
38,21% menor do que 2011), téc-nicos 
do IMB observam que a 
tendência na geração de postos 
formais de trabalho em Goiás 
é crescente, ainda que de for-ma 
desacelerada, em função do 
baixo crescimento da econo-mia 
brasileira. No cômputo geral 
do Caged, o setor que liderou 
a abertura de vagas de empre-go 
em Goiás foi o da indústria 
(14.109), seguido de serviços 
(13.569) e agropecuária (8.487). 
Pasta prepara regras 
para realizar cirurgia em 
que pacientes recebem 
vários órgãos de uma 
vez de um só doador 
O Hospital das Clínicas de 
São Paulo realizou o primeiro 
transplante multivesceral do 
SUS. Foram transplantados cinco 
órgãos do sistema digestivo-fíga-do, 
intestinos delgado e grosso, 
pâncreas e estômago. 
O paciente é um segurança de 
33 anos com tumor que ocupava 
quase todo o pâncreas. Os órgãos 
doados vieram de uma criança de 
10 anos vítima de um acidente.
especial Jornal 
4 GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 O IMPressO 
rio Quente 
Férias 
Tem que ser quente! 
Natureza e Diversão 
O maior rio 
de águas quentes do mundo 
tem muito mais a oferecer 
Mergulhos em companhia dos peixes, rapel, 
passeios ecológicos, noites fascinantes. 
Venha se deliciar nesse paraíso que é Rio Quente em Goiás.
Jornal especial 
GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 5 O IMPressO 
a PeriGosa oBesidade inFantiL 
Ravena Miranda Rocha 
Programa Trilhas do Cerrado 
na TV Brasil Central 
Todo Sábado às 9h da manhã 
A obesidade é uma 
doença univer-sal 
de prevalência 
crescente. Encontra 
se como um dos principais 
problemas de saúde pública 
na sociedade contemporâ-nea. 
Em uma Pesquisa so-bre 
Orçamentos Familiares 
(POF) - 2008-2009 - realizada 
pelo IBGE em parceria com 
o Ministério da Saúde, cons-tatou 
que, 50% dos homens 
e 48% das mulheres do Brasil 
encontram com excesso de 
peso. Não sendo apenas em 
adultos a obesidade infantil 
vem crescendo consideravel-mente. 
Dados também Minis-tério 
da Saúde revelam que 
uma em cada três crianças 
com idades de 2 a 5 anos já 
sofrem com este problema. 
O aumento da ocorrência da 
obesidade infantil é preocu-pante, 
porque acarreta um 
enorme problema de saú-de 
pública. A criança obesa 
tem maior risco de se tornar 
um adulto obeso: 80% dos 
adolescentes obesos perma-necem 
com excesso de peso 
quando adultos. 
Os fatores causadores da 
obesidade infantil são muitos. 
Estilo de vida inadequado, a 
ingestão de uma alimenta-ção 
não saudável, a carência 
de informação, o ambiente 
familiar, o sedentarismo e a 
ansiedade são alguns que po-dem 
ser enumerados. Sen-do 
possível concluir que os 
fatores comportamentais e 
ambientais são os principais 
responsáveis pelo crescimen-to 
da população de crianças e 
adolescentes obesos. 
Se não foram prevenidas 
e ou tratadas precocemente, 
a população de adultos obe-sos 
será cada vez maior, bem 
como o número de pessoas 
com doenças cardiovascula-res. 
Dessa forma, estratégias 
de prevenção e tratamen-to 
de tais fatores devem ser 
criadas para controle da 
obesidade nessa faixa etária. 
Um documentário interes-sante 
para desmistifi car tal 
quadro é o “Muito Além do 
Peso”, vale a pena conferir. 
(https://www.youtube.com/ 
watch?v=TsQDBSfgE6k) 
RAVENA MIRANDA ROCHA 
ENFERMEIRA COM PÓS- 
-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM 
DO TRABALHO. ALUNA ESPECIAL 
DO MESTRADO DA FACULDADE DE 
MEDICINA – UFG. CENTRO DE 
PESQUISA – LIGA DE HIPERTENSÃO 
ARTERIAL – UFG-HC
Geral Jornal 
6 Goiânia, agosto de 2014 O IMpresso 
Figo 
Figo 2014 terá apresentações em 
Goiânia, Pirenópolis e Alto Paraíso 
Reprodução 
A primeira edição do 
festival foi realizada em 
2013, nas cidades de 
Goiânia e Pirenópolis, 
com um expressivo 
sucesso de público 
Aberta venda de ingressos em pontos físicos para o Mundial de Motocross em Goiás 
Vipcomm 
Do Mais Goiás, em Goiânia - O 
mês de setembro abre as portas 
para a 2ª edição do Festival In-ternacional 
de Música em Goiás 
(Figo), um importante reforço 
para a agenda cultural do Esta-do. 
Com foco na música erudi-ta, 
jazz, blues e instrumental, e 
abrindo espaço para a cultura 
popular, a mostra pretende es-timular 
o acesso às produções 
deste universo musical, forman-do 
público, permitindo inter-câmbio 
entre artistas e produto-res 
e incentivando o escoamento 
dos produtos culturais. 
A primeira edição do festi-val 
foi realizada em 2013, nas ci-dades 
de Goiânia e Pirenópolis, 
com um expressivo sucesso de 
público. Nesta edição de 2014, 
o Figo se expande para Alto Pa-raíso, 
município localizado na 
região da Chapada dos Veadeiros. 
Ao todo, a programação traz 33 
apresentações artísticas. Serão 
artistas das cenas nacional e in-ternacional, 
além de um espaço 
garantido para 12 apresentações 
A etapa em Trindade promete diversas emoções ao público 
goianas, selecionadas por meio 
de edital, com curadoria especia-lizada 
e independente. 
A extensa lista de artistas 
que vão se apresentar no fes-tival 
se divide entre as três ci-dades, 
com dois dias de pro-gramação 
em Alto Paraíso, nos 
dias 12 e 13 de setembro, em 
Pirenópolis, nos dias 19 e 20, 
e, por fim, o fim de semana de 
26 a 28, em Goiânia, no Centro 
Cultural Oscar Niemeyer. 
O músico goiano Ricardo 
Leão é um dos destaques da pro-gramação 
e, também, o homena-geado 
desta edição do Figo. Um 
dos representantes mais fortes 
e atuantes da cena musical no 
Brasil, pianista, produtor musi-cal, 
arranjador e compositor, ele 
compõe trilhas sonoras para TV, 
teatro e cinema e tem sua assina-tura 
em cerca de 300 discos. 
Em Alto Paraíso, apresen-tam- 
se nomes como Cuca Ro-seta, 
conhecida como a nova 
voz do fado português; a cubana 
Yusa, dona de uma incrível fusão 
de jazz, rock e música brasileira 
moderna; o gaiteiro gaúcho Re-nato 
Borguetti, que é sucesso em 
todo o mundo com sua world-music; 
a rockbigband argenti-na 
Rosario Smowing, que pro-mete 
uma verdadeira mistura 
de ritmos; e o Sistema Criolina, 
com seu projeto Aparelinho – 
um carrinho elétrico equipado 
com gerador e som, empurrado 
por DJs, e que embalou o último 
Carnaval de Brasília. 
Já em Pirenópolis, no fim de 
semana seguinte, o destaque 
é para as misturas musicais da 
América Latina, com a dupla Fin-lândia, 
cuja sonoridade traz os 
ritmos dos países de origem dos 
músicos – um brasileiro e um 
argentino; e o Fronteiras Ima-ginárias, 
formado pelo pianista 
brasileiro Benjamin Taubkin e o 
saxofonista colombiano Antônio 
Arnedo. O Figo recebe ainda a 
Orquestra Contemporânea de 
Olinda, um dos destaques da 
nova geração musical brasileira e 
representante da diversidade so-nora 
de Pernambuco; a cantora 
e pianista erudita Maíra Freitas, 
que se aventura pela música po-pular 
sob a influência musical de 
seu pai, Martinho da Vila; e um 
dos mais importantes septetos 
tradicionais cubanos do mundo, 
a Septeto Santiaguero. 
Em Goiânia, além de Ricardo 
Leão, se apresentam o arranjador 
e multi-instrumentista alagoano 
Hermeto Pascoal, considerado 
um dos maiores gênios em ativi-dade 
da música mundial; Siba e 
a Fuloresta, a combinação de um 
dos principais mestres da nova 
geração da ciranda e do mara-catu 
com um grupo de músicos 
tradicionais de Pernambuco; e a 
banda Escalandrum, um sexteto 
argentino de música instrumen-tal 
criado pelo neto do grande 
astro do tango Astor Piazzolla. 
O encerramento do Figo 2014 
ficará por conta da Orquestra Fi-larmônica 
de Goiás, consagran-do 
o festival como uma verda-deira 
vitrine do estilo erudito e da 
vitalidade da produção musical 
mundial. A relação das atrações 
goianas selecionadas por meio 
de edital será divulgada ainda 
nesta semana. 
O Figo é realizado pela Secult 
Goiás e foi abraçado pelo público 
goiano, consolidando-se entre os 
festivais que celebram a cultura 
em todo o Estado. 
Está aberta a venda de in-gressos 
em pontos físicos para 
o inédito MXGP Estado de Goi-ás, 
penúltima etapa do Campe-onato 
Mundial de Motocross, 
em Trindade, nos dias 6 e 7 de 
setembro. As entradas, que já 
estavam disponíveis através do 
site www.ticket3.com.br, agora 
podem ser adquiridas em Goiâ-nia 
e região, em concessionárias 
Honda (Cical, Cical Trindade, 
Cical Pedro Ludovico, Moto Ai-res 
e Motobraz) e Yamaha (Bel-car 
Motos e VR Motos). 
Ainda há ingressos para to-dos 
os setores, que são comer-cializados 
de R$ 30 a R$ 300. 
Ao todo, são cinco opções: Ar-quibancada 
Geral, Torcida VIP 
Coberta, Torcida VIP Largada/ 
Paddock, Torcida Premium e 
HC VIP Empresarial. Todas as 
informações estão no site www. 
mundialdemxbrasil.com.br. 
A etapa em Trindade prome-te 
diversas emoções ao público 
e alta competitividade na pis-ta. 
Isso porque o evento pode 
definir os campeões das duas 
categorias. O italiano e hepta-campeão 
Antonio Cairoli, líder 
da MXGP (motos 450cc), tem 81 
pontos de vantagem para o se-gundo 
colocado, o belga Jeremy 
Van Horebeek.
Jornal Geral 
EUA querem abrir novo canal 
de investimentos em Goiás 
Goiânia, agosto de 2014 7 O IMpresso 
Da redação com agência - A in-formação 
foi repassada pela 
embaixadora americana no 
Brasil, Liliana Ayalde, durante 
visita a Anápolis e Goiânia, 
no fim de semana. “Preten-demos 
estimular as parceria 
com Goiás, estimulando o in-tercâmbio 
cultural e a atração 
de missões comerciais”, disse. 
Recepcionada e acompa-nhada 
pelo secretário de In-dústria 
e Comércio, William 
O’Dwyer, durante a visita, Li-liane 
revelou que pretende co-nhecer 
o polo de confecções 
goiana, o Distrito Agroindus-trial 
de Anápolis (Daia) em sua 
próxima visita, já em outubro, 
com o objetivo de atrair in-dústrias 
da área de energia re-novável 
para o Estado. “Estou 
Jayr Inácio 
Liliane e secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer 
impressionada com o poten-cial 
desse estado”, disse. 
Esta foi a primeira visita 
da embaixadora dos Estados 
Unidos a Goiás, desde que as-sumiu 
a representação diplo-mática 
em Brasília, em agosto 
de 2013. Foram 9 horas de vi-sita 
e dois eventos informais. 
Ela chegou a Anápolis por 
volta das 9 horas de sábado, 
veio para Goiânia ao meio- 
-dia e só retornou a Brasília 
(DF) às 18 horas. Seis agentes 
de segurança a acompanha-vam 
a embaixadora. 
“Ela agradeceu todas as 
informações e disse que pre-tende 
voltar em dois meses”, 
revelou o secretário William 
O’Dwyer. “A visita foi infor-mal, 
mas com grandes pos-sibilidades 
de repercutir na 
economia local a curto e 
médio prazo. A embaixadora 
ficou encantada com tudo o 
que viu. Acreditamos em no-vas 
parcerias sendo desen-volvidas 
em breve”, afirmou. 
Liliana recebeu das mãos 
do secretário dados sobre a 
balança comercial de Goiás 
junto aos Estados Unidos. No 
primeiro semestre deste ano, 
foram exportados US$ 119,3 
milhões, principalmente 
soja, ferroníquel e açúcar. 
Já as importações fecharam 
em US$ 314,9 milhões, com 
destaque para insumos para 
a indústria farmacêutica e 
para adubos e fertilizantes. 
“As importações dos Es-tados 
Unidos para Goiás são 
investimentos que movimen-tam 
a indústria goiana. Acre-ditamos 
que podemos avan-çar 
mais com as exportações. 
Queremos colocar os ame-ricanos 
como os principais 
compradores dos produtos 
goianos daqui para frente. As 
boas relações com a embaixa-dora 
poderá nos ajudar com 
este objetivo”, avaliou. 
Liliana ainda informou que 
o departamento comercial 
da embaixada estará daqui 
para frente em contato com a 
Secretaria de Indústria e Co-mércio 
(SIC). Segundo ela, o 
Estado de Goiás vai se posicio-nar, 
a partir de agora, entre os 
principais destinos das mis-sões 
americanas que visitam 
o Brasil. Hoje, São Paulo, Rio 
de Janeiro, Rio Grande do Sul e 
Paraná são os Estados mais vi-sitados 
por empresários ame-ricanos 
no Brasil. 
Ela ainda garantiu sua 
presença no evento GO to 
Goiás, a ser realizado pela 
Secretaria de Indústria e Co-mércio 
(SIC), em Brasília, no 
mês de setembro. 
Empresa de álcool estuda ampliar investimento em Goiás 
Goiás pode receber inves-timento 
de até R$ 20 milhões 
com a construção de um cen-tro 
de distribuição e de uma 
planta industrial de álcool 
para uso doméstico. Executi-vos 
do Grupo MPR anuncia-ram 
para os próximos meses 
o início da operação do cen-tro 
de distribuição de produ-tos 
como álcool na cidade de 
Senador Canedo e a inten-ção 
de transferir uma de suas 
plantas industriais de Osasco 
(SP) para Goiás. O anúncio foi 
feito nesta terça-feira, dia 19, 
durante reunião com o secre-tário 
de Indústria e Comércio, 
William O’Dwyer. 
No encontro realizado na 
Secretaria de Indústria e Co-mércio 
(SIC), no Palácio Pedro 
Ludovico Teixeira, em Goiâ-nia, 
o diretor da empresa, José 
Soares da Silva Júnior, afirmou 
que o grupo já adquiriu uma 
estrutura para agilizar a dis-tribuição 
de seus produtos aos 
seus clientes locais, ligados às 
indústrias farmoquímica e de 
alimentos e bebidas. “Agora 
estudamos sobre a transfe-rência 
da planta industrial. 
Caso isso ocorra, o investi-mento 
deverá chegar a R$ 20 
milhões”, disse. 
Durante a visita, o secre-tário 
William O’Dwyer apre-sentou 
aos empresários as 
vantagens do mercado local, 
os investimentos em infra-estrutura 
realizados pelo 
governo estadual e a políti-ca 
de incentivos fiscais. Os 
executivos da MPR, por sua 
vez, garantiram que a transfe-rência 
é “um negócio viável”. 
“Vamos estudar esta proposta 
de transferir uma de nossas 
linhas produtivas para Goiás, 
que, a princípio, nos parece 
ser um negócios interessante 
e viável. Queremos nos tor-nar 
mais competitivos e fi-car 
mais próximos de nossos 
clientes”, disse José Soares da 
Silva Júnior. 
O secretário de Indústria e 
Comércio destacou que em-presas 
como o grupo MPR 
têm em Goiás condições reais 
para executar o seu investi-mento. 
“Empresas como esta 
contribuem para o adensa-mento 
das cadeias produtivas 
de Goiás e para o desenvol-vimento 
do nosso Estado.” 
No portfólio do grupo, estão 
53 produtos que têm como 
matéria-prima o álcool. 
Os Estados Unidos 
querem abrir um novo 
canal de investimentos e 
parcerias com empresas e 
com o governo de Goiás
especial Jornal 
8 GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 O IMPressO 
Bombeiros salvam Tamanduás de incêndio 
O Corpo de Bombeiros 
foi acionado para 
combater um incêndio 
em uma plantação de 
eucalipto na GO-437, 
Km 3, entre Anápolis e 
Gameleira de Goiás 
da redação CoM aGênCias - O in-cêncio 
foi no dia 15 de agosto. 
No local, os bombeiros encon-traram 
um casal de taman-duás 
e mais dois fi lhotes, que 
estavam acuados pelo fogo. 
Os bombeiros fi zeram o 
resgate dos tamanduás e enca-minharam 
eles para o Centro 
de Triagem de Animais Silves-tres 
(CETAS). As chamas foram 
controladas e o CB evitou que o 
fogo atingisse um galpão de ar- 
mazenagem de implementos 
agrícolas e residências, situado 
próximo ao local do incêndio. 
No combate ao incêndio, tra-balharam 
21 bombeiros, que 
utilizaram nove viaturas. 
Alerta 
O Corpo de Bombeiros 
de Goiás desenvolve a “Ope-ração 
Cerrado Vivo” e emite 
um alerta para a população 
em relação aos incêndios. 
Com o tempo seco, as cha-mas 
se espalham facilmen-te, 
as condições se tornam 
favoráveis para que o fogo 
se alestre rapidamente, por 
isso não se deve atear fogo 
nos terrenos baldios, lotes 
e quintais. “Vegetação seca, 
temperaturas elevadas, ven-tos 
fortes e a baixa umida-de 
relativa do ar agravam e 
muito o problema. O incên-dio 
em vegetação piora a 
qualidade do ar e coloca em 
risco a fauna e a fl ora”, infor-ma 
o Corpo de Bombeiros. 
Divulgação/Corpo de Bombeiros 
desastre 
FAZ UM ANO QUE LEO VIAJOU ALCOOLIZADO. 
PARTIU PARA A BALADA E ENCONTROU DESCANSO. 
Seja um motorista consciente. Antes de pegar a estrada, faça a revisão de seu veículo 
e nunca misture álcool com direção. Use o cinto de segurança e proteja sua família.

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  • 1. Goiânia, agosto de 2014 O IMPrreessssoo A notícia em suas mãos Jornal Número 35 | Ano 3 | preço: R$ 3,00 | www.jornaloimpresso.com.br Parceria Divulgação Jayr Inácio Os Estados Unidos querem abrir um novo canal de investimentos e parcerias com empresas e com o governo de Goiás Saúde Economia 7 Enfermeira Ravena Miranda Rocha fala do preocupante problema de saúde pública que é a obesidade infantil Motocross Especial 5 Aberta venda de ingressos em pontos físicos para o Mundial de Motocross em Goiás Geral 6 Transplante multivisceral será incluso no SUS Divulgação O Ministério da Saúde acerta os últimos detalhes para incluir o transplante multivisceral no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes com indicação para o procedimento recebem, de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em bloco, de um único doador. Até agora, apenas dois procedimentos foram realizados no País. Em 2012, no Hospital Albert Einstein, e neste ano, no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo. “O primeiro passo será definir o marco regulatório”, afirmou o coordenador-geral do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari. Não há estimativa de quantas pessoas seriam beneficiadas. Cidades 3
  • 2. Opinião Jornal 2 Goiânia, agosto de 2014 O IMpresso Fique por dentro Entenda a doença que mobilizou famosos F G PROMOÇÕES E PUBLICIDADE LTDA CNPJ 03.814.308/0001-69 - INSC. MUNC. 188.034-9 www.jornaloimpresso.com.br Fale com a redação: Fone - (62) 3091-2184 Fax: 3091-2195 Tiragem: 5.000 exemplares Sede: Rua Renato Camilo, 121 - Bairro Santa Cruz - Bela Vista de Goiás - Go CEP: 75.240-000 Central de Comercialização: Rua 94-A Nº112 Setor Sul Goiania -GO O Jornal O Impresso se reserva no direito de não aceitar material publicitário que infrinja as leis e a ética jornalística. Informações, comentários e opiniões contidos em artigos, colunas ou matérias assinadas são de responsabilidade de quem os assina, não tendo, necessariamente, o endosso da direção. Glênio Isaac - Diretor Executivo Breno Isaac - Gerente de Marketing Flávia Guedes - Gerente Comercial Manuela Queiroz - Diretora de Jornalismo Érika Sandra - Diretora de Arte (compassoarte@gmail.com) Minha vida.saúde - A esclerose la-teral amiotrófica, ou ELA, é uma doença das células nervosas do cérebro e da medula espinhal que controlam o movimento voluntário dos músculos. A ELA também é conhecida como do-ença de Lou Gehrig. Sinônimos ELA, Doença de Lou Gehrig, Doença de Charcot Causas Em cerca de 10% dos casos, a ELA é causada por um defeito genético. Nos demais casos, a causa é desconhecida. Na ELA, as células nervosas (neurônios) se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos. Isso finalmente gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e inca-pacidade de mover os braços, as pernas e o corpo. A doença piora lentamente. Quando os múscu-los do peito param de trabalhar, fica muito difícil ou impossível respirar por conta própria. A ELA afeta aproximada-mente 5 de cada 100.000 pesso-as em todo o mundo. Não existem fatores de ris-co conhecidos, exceto ter um membro da família que tenha a forma hereditária da doença. Exames O médico fará um histórico do paciente, incluindo tópicos como força e resistência. O exame físico de força mos-tra fraqueza, muitas vezes co-meçando em uma área. Pode haver tremores, espasmos e contrações musculares, ou per-da de tecido muscular (atrofia). Atrofia e contrações involuntá-rias da língua são comuns. A pessoa pode ter um jeito de andar rígido ou desajeitado. Os reflexos são anormais. Há mais reflexos nas articulações, mas pode haver perda do refle-xo faríngeo. Alguns pacientes têm problemas para controlar o choro ou o riso. Isso às vezes é chamado de “incontinência emocional”. Possíveis testes incluem: Exames de sangue para des-cartar outras doenças Teste respiratório para veri-ficar se os músculos do pulmão foram afetados Tomografia computadori-zada ou ressonância magnética da coluna cervical para garantir que não exista uma doença ou lesão no pescoço, que pode ser semelhante à ELA Eletromiografia para ver quais nervos não funcionam corretamente Teste genético, se houver um histórico familiar de ELA Tomografia computadori-zada ou ressonância magnética da cabeça para excluir outras doenças Estudos de condução nervosa Testes de deglutição Punção lombar Sintomas Sintomas de Esclerose lateral amiotrófica Os sintomas geralmente não se desenvolvem até depois dos 50 anos, mas podem começar em pessoas mais novas. As pes-soas com ELA têm uma perda gradual de força e coordenação muscular que finalmente piora e impossibilita a realização de tarefas rotineiras como subir escadas, levantar-se de uma ca-deira ou engolir. Os músculos da respiração e da deglutição podem ser os primeiros a serem afetados. Conforme a doença piora, mais grupos musculares podem ma-nifestar problemas. A ELA não afeta os sentidos (visão, olfato, paladar, audição e tato). Ela raramente afeta o funcionamento da bexiga ou dos intestinos, ou a capacidade de pensamento e raciocínio de uma pessoa. Os sintomas incluem: u Dificuldade para respirar u Engasgar com facilidade u Babar u Gagueira (disfemia) u Cabeça caída devido à debili-dade dos músculos do pescoço u Cãibras musculares u Contrações musculares cha-mas fasciculações u Normalmente afeta primeiro uma parte do corpo, como o braço ou a mão u Posteriormente resulta na di-ficuldade de levantar objetos, subir escadas e caminhar Paralisia Problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anor-mal (arrastando as palavras) Alterações da voz, rouquidão Perda de peso Buscando ajuda médica Ligue para seu médico se: Tiver sintomas de ELA, prin-cipalmente se tiver um histórico familiar da doença Você ou alguém tiver sido diagnosticado com ELA e os sin-tomas piorarem ou surgirem novos sintomas Maior dificuldade de deglu-tição, dificuldade para respirar e episódios de apneia são sin-tomas que requerem atendi-mento imediato. Tratamento e cuidados Tratamento de Esclerose la-teral amiotrófica Não há cura conhecida para a ELA. O primeiro trata-mento para a doença é com um medicamento chamado riluzol. O riluzol reduz a veloci-dade de progressão da doença e prolonga a vida. Os tratamentos para controlar os sintomas também são úteis: O baclofeno ou o diazepam também podem ser usados para controlar a espasticidade que interfere nas atividades diárias. O triexifenidil ou a amitripti-lina podem ser receitados para pessoas com dificuldade para engolir a própria saliva. Fisioterapia, reabilitação, uso de órteses ou de uma ca-deira de rodas ou outras me-didas ortopédicas podem ser necessárias para maximizar a função muscular e o estado de saúde geral. A asfixia é comum. Se de-sejarem, os pacientes podem optar pela colocação de um tubo direto ao estômago para a alimentação. Isso é chama-do de gastrostomia. A participação de um nu-tricionista é muito importante. Os pacientes com ELA tendem a perder peso. A própria do-ença aumenta a necessidade de ingestão de alimentos e ca-lorias. Ao mesmo tempo, os problemas de deglutição po-dem fazer com que seja difícil comer o suficiente. Os dispositivos respiratórios incluem máquinas usadas so-mente durante a noite e ventila-ção mecânica constante. Os pacientes devem mani-festar suas próprias opiniões quanto ao uso de ventilação artificial para suas famílias e os médicos. Expectativas Com o tempo, as pessoas com ELA perdem progressiva-mente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito em geral ocorre dentro de 3 a 5 anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevi-vem por mais de 5 anos depois do diagnóstico. Complicações possíveis Aspiração de comida ou líquido Perda da capacidade de cui-dar de si mesmo Insuficiência pulmonar. Consulte: Síndrome do descon-forto respiratório agudo Pneumonia Escaras (úlceras de pressão) Perda de peso Prevenção Pode ser recomendável o aconselhamento genético se você tiver um histórico familiar de ELA. Desafio do balde de gelo’ promove campanha em prol de ONG que combate a esclerose lateral amiotrófica
  • 3. Jornal O IMpresso Cidades Goiânia, agosto de 2014 3 Ministério da Saúde vai incluir transplante multivisceral no SUS Empregos em Goiás segue acima da média brasileira Do Estadão Conteúdo - O Mi-nistério da Saúde acerta os úl-timos detalhes para incluir o transplante multivisceral no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes com indicação para o procedimento recebem, de uma só vez, estômago, duode-no, intestino, pâncreas e fíga-do, retirados em bloco, de um único doador. Até agora, apenas dois pro-cedimentos foram realizados no País. Em 2012, no Hospital Albert Einstein, e neste ano, no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo. “O primeiro pas-so será definir o marco regula-tório”, afirmou o coordenador- -geral do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari. Não há estimativa de quantas pessoas seriam beneficiadas. Entre os pontos que de-verão ser definidos por regu-lamento, afirmou o coorde-nador, estão os critérios para a indicação do tratamento e para a fila de espera por do-ador. “No transplante multi-visceral, órgãos de um doador são encaminhados para um paciente apenas. Nos demais, vários pacientes são benefi-ciados. É preciso criar regras claras para definir a estratégia que resolva essa equação de forma justa”, disse Murari. As regras estarão em um de-creto, que deverá ser encami-nhado nos próximos dias para a Casa Civil da Presidência da República. O texto abre espaço também para a realização do transplante de tecido compos-to, como é batizado o procedi-mento que permite o transplan-te de braços, pernas ou da face. Medidas. Murari afirmou que a proposta do decreto in-tegra uma série de medidas para o setor. Ele informou que será criado um Sistema de Regulação do Transplante de Medula Óssea, que permitirá o intercâmbio de pacientes entre Estados para a realização do procedimento. Atualmente, são 29 centros especializados e credenciados pelo SUS para a terapia. No en-tanto, segundo Murari, 80% dos procedimentos são realizados em 13 centros. “Vamos avaliar. Há centros que podem ser reali-zadores do transplante somente no papel”, disse o coordenador- -geral. O Brasil, afirmou ele, tem um dos maiores bancos de me-dula óssea do mundo. Espera. A presidente da So-ciedade Brasileira de Trans-plante de Medula Óssea, Lúcia Silla, afirmou que no serviço que trabalha, ligado ao HC de Porto Alegre, a média de espe-ra para atendimento pode ser de 21 meses. “Em todo o País, certamente há gente morren-do na fila de espera de trans-plante”, disse. A ideia é que, identificado o doador compatível, o procedi-mento seja realizado no centro disponível, desde que com a anuência do paciente. “Isso dará mais agilidade”, disse. Cinco órgãos ao mesmo tempo pela primeira vez Com o resultado, em termos relativos, Goiás ocupa o primeiro lugar entre os Estados da Federa-ção na criação de novos postos de trabalho. Apesar do fraco desempenho macroeconômico do Brasil, Goi-ás segue gerando mais empregos formais do que a média brasilei-ra. Balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) compilado em Informe Técnico do Instituto Mauro Bor-ges de Estatísticas e Estudos So-cioeconômicos da Secretaria de Gestão e Planejamento (IMB/Se-gplan) mostra que, no primeiro semestre deste ano, foram gera-dos 46.716 empregos formais em Goiás, o que representou alta de 3,87% sobre dezembro passado. Apesar de o crescimento ser menor do que nos primeiros seis meses de anos anteriores (33,40% menor do que 2013 e 38,21% menor do que 2011), téc-nicos do IMB observam que a tendência na geração de postos formais de trabalho em Goiás é crescente, ainda que de for-ma desacelerada, em função do baixo crescimento da econo-mia brasileira. No cômputo geral do Caged, o setor que liderou a abertura de vagas de empre-go em Goiás foi o da indústria (14.109), seguido de serviços (13.569) e agropecuária (8.487). Pasta prepara regras para realizar cirurgia em que pacientes recebem vários órgãos de uma vez de um só doador O Hospital das Clínicas de São Paulo realizou o primeiro transplante multivesceral do SUS. Foram transplantados cinco órgãos do sistema digestivo-fíga-do, intestinos delgado e grosso, pâncreas e estômago. O paciente é um segurança de 33 anos com tumor que ocupava quase todo o pâncreas. Os órgãos doados vieram de uma criança de 10 anos vítima de um acidente.
  • 4. especial Jornal 4 GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 O IMPressO rio Quente Férias Tem que ser quente! Natureza e Diversão O maior rio de águas quentes do mundo tem muito mais a oferecer Mergulhos em companhia dos peixes, rapel, passeios ecológicos, noites fascinantes. Venha se deliciar nesse paraíso que é Rio Quente em Goiás.
  • 5. Jornal especial GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 5 O IMPressO a PeriGosa oBesidade inFantiL Ravena Miranda Rocha Programa Trilhas do Cerrado na TV Brasil Central Todo Sábado às 9h da manhã A obesidade é uma doença univer-sal de prevalência crescente. Encontra se como um dos principais problemas de saúde pública na sociedade contemporâ-nea. Em uma Pesquisa so-bre Orçamentos Familiares (POF) - 2008-2009 - realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, cons-tatou que, 50% dos homens e 48% das mulheres do Brasil encontram com excesso de peso. Não sendo apenas em adultos a obesidade infantil vem crescendo consideravel-mente. Dados também Minis-tério da Saúde revelam que uma em cada três crianças com idades de 2 a 5 anos já sofrem com este problema. O aumento da ocorrência da obesidade infantil é preocu-pante, porque acarreta um enorme problema de saú-de pública. A criança obesa tem maior risco de se tornar um adulto obeso: 80% dos adolescentes obesos perma-necem com excesso de peso quando adultos. Os fatores causadores da obesidade infantil são muitos. Estilo de vida inadequado, a ingestão de uma alimenta-ção não saudável, a carência de informação, o ambiente familiar, o sedentarismo e a ansiedade são alguns que po-dem ser enumerados. Sen-do possível concluir que os fatores comportamentais e ambientais são os principais responsáveis pelo crescimen-to da população de crianças e adolescentes obesos. Se não foram prevenidas e ou tratadas precocemente, a população de adultos obe-sos será cada vez maior, bem como o número de pessoas com doenças cardiovascula-res. Dessa forma, estratégias de prevenção e tratamen-to de tais fatores devem ser criadas para controle da obesidade nessa faixa etária. Um documentário interes-sante para desmistifi car tal quadro é o “Muito Além do Peso”, vale a pena conferir. (https://www.youtube.com/ watch?v=TsQDBSfgE6k) RAVENA MIRANDA ROCHA ENFERMEIRA COM PÓS- -GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DO TRABALHO. ALUNA ESPECIAL DO MESTRADO DA FACULDADE DE MEDICINA – UFG. CENTRO DE PESQUISA – LIGA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL – UFG-HC
  • 6. Geral Jornal 6 Goiânia, agosto de 2014 O IMpresso Figo Figo 2014 terá apresentações em Goiânia, Pirenópolis e Alto Paraíso Reprodução A primeira edição do festival foi realizada em 2013, nas cidades de Goiânia e Pirenópolis, com um expressivo sucesso de público Aberta venda de ingressos em pontos físicos para o Mundial de Motocross em Goiás Vipcomm Do Mais Goiás, em Goiânia - O mês de setembro abre as portas para a 2ª edição do Festival In-ternacional de Música em Goiás (Figo), um importante reforço para a agenda cultural do Esta-do. Com foco na música erudi-ta, jazz, blues e instrumental, e abrindo espaço para a cultura popular, a mostra pretende es-timular o acesso às produções deste universo musical, forman-do público, permitindo inter-câmbio entre artistas e produto-res e incentivando o escoamento dos produtos culturais. A primeira edição do festi-val foi realizada em 2013, nas ci-dades de Goiânia e Pirenópolis, com um expressivo sucesso de público. Nesta edição de 2014, o Figo se expande para Alto Pa-raíso, município localizado na região da Chapada dos Veadeiros. Ao todo, a programação traz 33 apresentações artísticas. Serão artistas das cenas nacional e in-ternacional, além de um espaço garantido para 12 apresentações A etapa em Trindade promete diversas emoções ao público goianas, selecionadas por meio de edital, com curadoria especia-lizada e independente. A extensa lista de artistas que vão se apresentar no fes-tival se divide entre as três ci-dades, com dois dias de pro-gramação em Alto Paraíso, nos dias 12 e 13 de setembro, em Pirenópolis, nos dias 19 e 20, e, por fim, o fim de semana de 26 a 28, em Goiânia, no Centro Cultural Oscar Niemeyer. O músico goiano Ricardo Leão é um dos destaques da pro-gramação e, também, o homena-geado desta edição do Figo. Um dos representantes mais fortes e atuantes da cena musical no Brasil, pianista, produtor musi-cal, arranjador e compositor, ele compõe trilhas sonoras para TV, teatro e cinema e tem sua assina-tura em cerca de 300 discos. Em Alto Paraíso, apresen-tam- se nomes como Cuca Ro-seta, conhecida como a nova voz do fado português; a cubana Yusa, dona de uma incrível fusão de jazz, rock e música brasileira moderna; o gaiteiro gaúcho Re-nato Borguetti, que é sucesso em todo o mundo com sua world-music; a rockbigband argenti-na Rosario Smowing, que pro-mete uma verdadeira mistura de ritmos; e o Sistema Criolina, com seu projeto Aparelinho – um carrinho elétrico equipado com gerador e som, empurrado por DJs, e que embalou o último Carnaval de Brasília. Já em Pirenópolis, no fim de semana seguinte, o destaque é para as misturas musicais da América Latina, com a dupla Fin-lândia, cuja sonoridade traz os ritmos dos países de origem dos músicos – um brasileiro e um argentino; e o Fronteiras Ima-ginárias, formado pelo pianista brasileiro Benjamin Taubkin e o saxofonista colombiano Antônio Arnedo. O Figo recebe ainda a Orquestra Contemporânea de Olinda, um dos destaques da nova geração musical brasileira e representante da diversidade so-nora de Pernambuco; a cantora e pianista erudita Maíra Freitas, que se aventura pela música po-pular sob a influência musical de seu pai, Martinho da Vila; e um dos mais importantes septetos tradicionais cubanos do mundo, a Septeto Santiaguero. Em Goiânia, além de Ricardo Leão, se apresentam o arranjador e multi-instrumentista alagoano Hermeto Pascoal, considerado um dos maiores gênios em ativi-dade da música mundial; Siba e a Fuloresta, a combinação de um dos principais mestres da nova geração da ciranda e do mara-catu com um grupo de músicos tradicionais de Pernambuco; e a banda Escalandrum, um sexteto argentino de música instrumen-tal criado pelo neto do grande astro do tango Astor Piazzolla. O encerramento do Figo 2014 ficará por conta da Orquestra Fi-larmônica de Goiás, consagran-do o festival como uma verda-deira vitrine do estilo erudito e da vitalidade da produção musical mundial. A relação das atrações goianas selecionadas por meio de edital será divulgada ainda nesta semana. O Figo é realizado pela Secult Goiás e foi abraçado pelo público goiano, consolidando-se entre os festivais que celebram a cultura em todo o Estado. Está aberta a venda de in-gressos em pontos físicos para o inédito MXGP Estado de Goi-ás, penúltima etapa do Campe-onato Mundial de Motocross, em Trindade, nos dias 6 e 7 de setembro. As entradas, que já estavam disponíveis através do site www.ticket3.com.br, agora podem ser adquiridas em Goiâ-nia e região, em concessionárias Honda (Cical, Cical Trindade, Cical Pedro Ludovico, Moto Ai-res e Motobraz) e Yamaha (Bel-car Motos e VR Motos). Ainda há ingressos para to-dos os setores, que são comer-cializados de R$ 30 a R$ 300. Ao todo, são cinco opções: Ar-quibancada Geral, Torcida VIP Coberta, Torcida VIP Largada/ Paddock, Torcida Premium e HC VIP Empresarial. Todas as informações estão no site www. mundialdemxbrasil.com.br. A etapa em Trindade prome-te diversas emoções ao público e alta competitividade na pis-ta. Isso porque o evento pode definir os campeões das duas categorias. O italiano e hepta-campeão Antonio Cairoli, líder da MXGP (motos 450cc), tem 81 pontos de vantagem para o se-gundo colocado, o belga Jeremy Van Horebeek.
  • 7. Jornal Geral EUA querem abrir novo canal de investimentos em Goiás Goiânia, agosto de 2014 7 O IMpresso Da redação com agência - A in-formação foi repassada pela embaixadora americana no Brasil, Liliana Ayalde, durante visita a Anápolis e Goiânia, no fim de semana. “Preten-demos estimular as parceria com Goiás, estimulando o in-tercâmbio cultural e a atração de missões comerciais”, disse. Recepcionada e acompa-nhada pelo secretário de In-dústria e Comércio, William O’Dwyer, durante a visita, Li-liane revelou que pretende co-nhecer o polo de confecções goiana, o Distrito Agroindus-trial de Anápolis (Daia) em sua próxima visita, já em outubro, com o objetivo de atrair in-dústrias da área de energia re-novável para o Estado. “Estou Jayr Inácio Liliane e secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer impressionada com o poten-cial desse estado”, disse. Esta foi a primeira visita da embaixadora dos Estados Unidos a Goiás, desde que as-sumiu a representação diplo-mática em Brasília, em agosto de 2013. Foram 9 horas de vi-sita e dois eventos informais. Ela chegou a Anápolis por volta das 9 horas de sábado, veio para Goiânia ao meio- -dia e só retornou a Brasília (DF) às 18 horas. Seis agentes de segurança a acompanha-vam a embaixadora. “Ela agradeceu todas as informações e disse que pre-tende voltar em dois meses”, revelou o secretário William O’Dwyer. “A visita foi infor-mal, mas com grandes pos-sibilidades de repercutir na economia local a curto e médio prazo. A embaixadora ficou encantada com tudo o que viu. Acreditamos em no-vas parcerias sendo desen-volvidas em breve”, afirmou. Liliana recebeu das mãos do secretário dados sobre a balança comercial de Goiás junto aos Estados Unidos. No primeiro semestre deste ano, foram exportados US$ 119,3 milhões, principalmente soja, ferroníquel e açúcar. Já as importações fecharam em US$ 314,9 milhões, com destaque para insumos para a indústria farmacêutica e para adubos e fertilizantes. “As importações dos Es-tados Unidos para Goiás são investimentos que movimen-tam a indústria goiana. Acre-ditamos que podemos avan-çar mais com as exportações. Queremos colocar os ame-ricanos como os principais compradores dos produtos goianos daqui para frente. As boas relações com a embaixa-dora poderá nos ajudar com este objetivo”, avaliou. Liliana ainda informou que o departamento comercial da embaixada estará daqui para frente em contato com a Secretaria de Indústria e Co-mércio (SIC). Segundo ela, o Estado de Goiás vai se posicio-nar, a partir de agora, entre os principais destinos das mis-sões americanas que visitam o Brasil. Hoje, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná são os Estados mais vi-sitados por empresários ame-ricanos no Brasil. Ela ainda garantiu sua presença no evento GO to Goiás, a ser realizado pela Secretaria de Indústria e Co-mércio (SIC), em Brasília, no mês de setembro. Empresa de álcool estuda ampliar investimento em Goiás Goiás pode receber inves-timento de até R$ 20 milhões com a construção de um cen-tro de distribuição e de uma planta industrial de álcool para uso doméstico. Executi-vos do Grupo MPR anuncia-ram para os próximos meses o início da operação do cen-tro de distribuição de produ-tos como álcool na cidade de Senador Canedo e a inten-ção de transferir uma de suas plantas industriais de Osasco (SP) para Goiás. O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 19, durante reunião com o secre-tário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer. No encontro realizado na Secretaria de Indústria e Co-mércio (SIC), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiâ-nia, o diretor da empresa, José Soares da Silva Júnior, afirmou que o grupo já adquiriu uma estrutura para agilizar a dis-tribuição de seus produtos aos seus clientes locais, ligados às indústrias farmoquímica e de alimentos e bebidas. “Agora estudamos sobre a transfe-rência da planta industrial. Caso isso ocorra, o investi-mento deverá chegar a R$ 20 milhões”, disse. Durante a visita, o secre-tário William O’Dwyer apre-sentou aos empresários as vantagens do mercado local, os investimentos em infra-estrutura realizados pelo governo estadual e a políti-ca de incentivos fiscais. Os executivos da MPR, por sua vez, garantiram que a transfe-rência é “um negócio viável”. “Vamos estudar esta proposta de transferir uma de nossas linhas produtivas para Goiás, que, a princípio, nos parece ser um negócios interessante e viável. Queremos nos tor-nar mais competitivos e fi-car mais próximos de nossos clientes”, disse José Soares da Silva Júnior. O secretário de Indústria e Comércio destacou que em-presas como o grupo MPR têm em Goiás condições reais para executar o seu investi-mento. “Empresas como esta contribuem para o adensa-mento das cadeias produtivas de Goiás e para o desenvol-vimento do nosso Estado.” No portfólio do grupo, estão 53 produtos que têm como matéria-prima o álcool. Os Estados Unidos querem abrir um novo canal de investimentos e parcerias com empresas e com o governo de Goiás
  • 8. especial Jornal 8 GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 O IMPressO Bombeiros salvam Tamanduás de incêndio O Corpo de Bombeiros foi acionado para combater um incêndio em uma plantação de eucalipto na GO-437, Km 3, entre Anápolis e Gameleira de Goiás da redação CoM aGênCias - O in-cêncio foi no dia 15 de agosto. No local, os bombeiros encon-traram um casal de taman-duás e mais dois fi lhotes, que estavam acuados pelo fogo. Os bombeiros fi zeram o resgate dos tamanduás e enca-minharam eles para o Centro de Triagem de Animais Silves-tres (CETAS). As chamas foram controladas e o CB evitou que o fogo atingisse um galpão de ar- mazenagem de implementos agrícolas e residências, situado próximo ao local do incêndio. No combate ao incêndio, tra-balharam 21 bombeiros, que utilizaram nove viaturas. Alerta O Corpo de Bombeiros de Goiás desenvolve a “Ope-ração Cerrado Vivo” e emite um alerta para a população em relação aos incêndios. Com o tempo seco, as cha-mas se espalham facilmen-te, as condições se tornam favoráveis para que o fogo se alestre rapidamente, por isso não se deve atear fogo nos terrenos baldios, lotes e quintais. “Vegetação seca, temperaturas elevadas, ven-tos fortes e a baixa umida-de relativa do ar agravam e muito o problema. O incên-dio em vegetação piora a qualidade do ar e coloca em risco a fauna e a fl ora”, infor-ma o Corpo de Bombeiros. Divulgação/Corpo de Bombeiros desastre FAZ UM ANO QUE LEO VIAJOU ALCOOLIZADO. PARTIU PARA A BALADA E ENCONTROU DESCANSO. Seja um motorista consciente. Antes de pegar a estrada, faça a revisão de seu veículo e nunca misture álcool com direção. Use o cinto de segurança e proteja sua família.