1) O Ministério da Saúde acerta os últimos detalhes para incluir o transplante multivisceral no Sistema Único de Saúde (SUS).
2) Até agora, apenas dois procedimentos desse tipo foram realizados no Brasil.
3) O coordenador do Sistema Nacional de Transplantes diz que o primeiro passo será definir as regras para indicação, fila de espera e distribuição de órgãos para o transplante multivisceral.
1. Goiânia, agosto de 2014
O IMPrreessssoo
A notícia em suas mãos
Jornal
Número 35 | Ano 3 | preço: R$ 3,00 | www.jornaloimpresso.com.br
Parceria
Divulgação Jayr Inácio
Os Estados Unidos querem abrir
um novo canal de investimentos
e parcerias com empresas e com
o governo de Goiás
Saúde
Economia 7
Enfermeira Ravena Miranda
Rocha fala do preocupante
problema de saúde pública que
é a obesidade infantil
Motocross
Especial 5
Aberta venda de ingressos em
pontos físicos para o Mundial
de Motocross em Goiás
Geral 6
Transplante multivisceral
será incluso no SUS
Divulgação
O Ministério da Saúde acerta os últimos detalhes para incluir o transplante multivisceral
no Sistema Único de Saúde (SUS). Pacientes com indicação para o procedimento recebem,
de uma só vez, estômago, duodeno, intestino, pâncreas e fígado, retirados em bloco, de um
único doador.
Até agora, apenas dois procedimentos foram realizados no País. Em 2012, no Hospital
Albert Einstein, e neste ano, no Hospital das Clínicas, ambos em São Paulo. “O primeiro
passo será definir o marco regulatório”, afirmou o coordenador-geral do Sistema Nacional de
Transplantes, Heder Murari. Não há estimativa de quantas pessoas seriam beneficiadas.
Cidades 3
2. Opinião Jornal
2 Goiânia, agosto de 2014 O IMpresso
Fique por dentro
Entenda a doença que mobilizou famosos
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Minha vida.saúde - A esclerose la-teral
amiotrófica, ou ELA, é uma
doença das células nervosas do
cérebro e da medula espinhal
que controlam o movimento
voluntário dos músculos. A ELA
também é conhecida como do-ença
de Lou Gehrig.
Sinônimos
ELA, Doença de Lou Gehrig,
Doença de Charcot
Causas
Em cerca de 10% dos casos,
a ELA é causada por um defeito
genético. Nos demais casos, a
causa é desconhecida.
Na ELA, as células nervosas
(neurônios) se desgastam ou
morrem e já não conseguem
mais mandar mensagens aos
músculos. Isso finalmente gera
enfraquecimento dos músculos,
contrações involuntárias e inca-pacidade
de mover os braços, as
pernas e o corpo. A doença piora
lentamente. Quando os múscu-los
do peito param de trabalhar,
fica muito difícil ou impossível
respirar por conta própria.
A ELA afeta aproximada-mente
5 de cada 100.000 pesso-as
em todo o mundo.
Não existem fatores de ris-co
conhecidos, exceto ter um
membro da família que tenha
a forma hereditária da doença.
Exames
O médico fará um histórico
do paciente, incluindo tópicos
como força e resistência.
O exame físico de força mos-tra
fraqueza, muitas vezes co-meçando
em uma área. Pode
haver tremores, espasmos e
contrações musculares, ou per-da
de tecido muscular (atrofia).
Atrofia e contrações involuntá-rias
da língua são comuns.
A pessoa pode ter um jeito
de andar rígido ou desajeitado.
Os reflexos são anormais. Há
mais reflexos nas articulações,
mas pode haver perda do refle-xo
faríngeo. Alguns pacientes
têm problemas para controlar
o choro ou o riso. Isso às vezes
é chamado de “incontinência
emocional”.
Possíveis testes incluem:
Exames de sangue para des-cartar
outras doenças
Teste respiratório para veri-ficar
se os músculos do pulmão
foram afetados
Tomografia computadori-zada
ou ressonância magnética
da coluna cervical para garantir
que não exista uma doença ou
lesão no pescoço, que pode ser
semelhante à ELA
Eletromiografia para ver
quais nervos não funcionam
corretamente
Teste genético, se houver um
histórico familiar de ELA
Tomografia computadori-zada
ou ressonância magnética
da cabeça para excluir outras
doenças
Estudos de condução nervosa
Testes de deglutição
Punção lombar
Sintomas
Sintomas de Esclerose lateral
amiotrófica
Os sintomas geralmente não
se desenvolvem até depois dos
50 anos, mas podem começar
em pessoas mais novas. As pes-soas
com ELA têm uma perda
gradual de força e coordenação
muscular que finalmente piora
e impossibilita a realização de
tarefas rotineiras como subir
escadas, levantar-se de uma ca-deira
ou engolir.
Os músculos da respiração
e da deglutição podem ser os
primeiros a serem afetados.
Conforme a doença piora, mais
grupos musculares podem ma-nifestar
problemas.
A ELA não afeta os sentidos
(visão, olfato, paladar, audição
e tato). Ela raramente afeta o
funcionamento da bexiga ou
dos intestinos, ou a capacidade
de pensamento e raciocínio de
uma pessoa.
Os sintomas incluem:
u Dificuldade para respirar
u Engasgar com facilidade
u Babar
u Gagueira (disfemia)
u Cabeça caída devido à debili-dade
dos músculos do pescoço
u Cãibras musculares
u Contrações musculares cha-mas
fasciculações
u Normalmente afeta primeiro
uma parte do corpo, como o
braço ou a mão
u Posteriormente resulta na di-ficuldade
de levantar objetos,
subir escadas e caminhar
Paralisia
Problemas de dicção, como
um padrão de fala lento ou anor-mal
(arrastando as palavras)
Alterações da voz, rouquidão
Perda de peso
Buscando ajuda médica
Ligue para
seu médico se:
Tiver sintomas de ELA, prin-cipalmente
se tiver um histórico
familiar da doença
Você ou alguém tiver sido
diagnosticado com ELA e os sin-tomas
piorarem ou surgirem
novos sintomas
Maior dificuldade de deglu-tição,
dificuldade para respirar
e episódios de apneia são sin-tomas
que requerem atendi-mento
imediato.
Tratamento e cuidados
Tratamento de Esclerose la-teral
amiotrófica
Não há cura conhecida
para a ELA. O primeiro trata-mento
para a doença é com
um medicamento chamado
riluzol. O riluzol reduz a veloci-dade
de progressão da doença
e prolonga a vida.
Os tratamentos para
controlar os sintomas
também são úteis:
O baclofeno ou o diazepam
também podem ser usados para
controlar a espasticidade que
interfere nas atividades diárias.
O triexifenidil ou a amitripti-lina
podem ser receitados para
pessoas com dificuldade para
engolir a própria saliva.
Fisioterapia, reabilitação,
uso de órteses ou de uma ca-deira
de rodas ou outras me-didas
ortopédicas podem ser
necessárias para maximizar a
função muscular e o estado de
saúde geral.
A asfixia é comum. Se de-sejarem,
os pacientes podem
optar pela colocação de um
tubo direto ao estômago para
a alimentação. Isso é chama-do
de gastrostomia.
A participação de um nu-tricionista
é muito importante.
Os pacientes com ELA tendem
a perder peso. A própria do-ença
aumenta a necessidade
de ingestão de alimentos e ca-lorias.
Ao mesmo tempo, os
problemas de deglutição po-dem
fazer com que seja difícil
comer o suficiente.
Os dispositivos respiratórios
incluem máquinas usadas so-mente
durante a noite e ventila-ção
mecânica constante.
Os pacientes devem mani-festar
suas próprias opiniões
quanto ao uso de ventilação
artificial para suas famílias e
os médicos.
Expectativas
Com o tempo, as pessoas
com ELA perdem progressiva-mente
a capacidade funcional e
de cuidar de si mesmas. O óbito
em geral ocorre dentro de 3 a 5
anos após o diagnóstico. Cerca
de 25% dos pacientes sobrevi-vem
por mais de 5 anos depois
do diagnóstico.
Complicações possíveis
Aspiração de comida ou
líquido
Perda da capacidade de cui-dar
de si mesmo
Insuficiência pulmonar.
Consulte: Síndrome do descon-forto
respiratório agudo
Pneumonia
Escaras (úlceras de pressão)
Perda de peso
Prevenção
Pode ser recomendável o
aconselhamento genético se
você tiver um histórico familiar
de ELA.
Desafio do balde de
gelo’ promove campanha
em prol de ONG que
combate a esclerose
lateral amiotrófica
3. Jornal O IMpresso
Cidades
Goiânia, agosto de 2014 3 Ministério da Saúde vai incluir
transplante multivisceral no SUS
Empregos em Goiás
segue acima da
média brasileira
Do Estadão Conteúdo - O Mi-nistério
da Saúde acerta os úl-timos
detalhes para incluir o
transplante multivisceral no
Sistema Único de Saúde (SUS).
Pacientes com indicação para
o procedimento recebem, de
uma só vez, estômago, duode-no,
intestino, pâncreas e fíga-do,
retirados em bloco, de um
único doador.
Até agora, apenas dois pro-cedimentos
foram realizados
no País. Em 2012, no Hospital
Albert Einstein, e neste ano, no
Hospital das Clínicas, ambos
em São Paulo. “O primeiro pas-so
será definir o marco regula-tório”,
afirmou o coordenador-
-geral do Sistema Nacional de
Transplantes, Heder Murari.
Não há estimativa de quantas
pessoas seriam beneficiadas.
Entre os pontos que de-verão
ser definidos por regu-lamento,
afirmou o coorde-nador,
estão os critérios para
a indicação do tratamento e
para a fila de espera por do-ador.
“No transplante multi-visceral,
órgãos de um doador
são encaminhados para um
paciente apenas. Nos demais,
vários pacientes são benefi-ciados.
É preciso criar regras
claras para definir a estratégia
que resolva essa equação de
forma justa”, disse Murari.
As regras estarão em um de-creto,
que deverá ser encami-nhado
nos próximos dias para
a Casa Civil da Presidência da
República. O texto abre espaço
também para a realização do
transplante de tecido compos-to,
como é batizado o procedi-mento
que permite o transplan-te
de braços, pernas ou da face.
Medidas. Murari afirmou
que a proposta do decreto in-tegra
uma série de medidas
para o setor. Ele informou que
será criado um Sistema de
Regulação do Transplante de
Medula Óssea, que permitirá
o intercâmbio de pacientes
entre Estados para a realização
do procedimento.
Atualmente, são 29 centros
especializados e credenciados
pelo SUS para a terapia. No en-tanto,
segundo Murari, 80% dos
procedimentos são realizados
em 13 centros. “Vamos avaliar.
Há centros que podem ser reali-zadores
do transplante somente
no papel”, disse o coordenador-
-geral. O Brasil, afirmou ele, tem
um dos maiores bancos de me-dula
óssea do mundo.
Espera. A presidente da So-ciedade
Brasileira de Trans-plante
de Medula Óssea, Lúcia
Silla, afirmou que no serviço
que trabalha, ligado ao HC de
Porto Alegre, a média de espe-ra
para atendimento pode ser
de 21 meses. “Em todo o País,
certamente há gente morren-do
na fila de espera de trans-plante”,
disse.
A ideia é que, identificado o
doador compatível, o procedi-mento
seja realizado no centro
disponível, desde que com a
anuência do paciente. “Isso
dará mais agilidade”, disse.
Cinco órgãos ao mesmo tempo pela primeira vez
Com o resultado, em termos
relativos, Goiás ocupa o primeiro
lugar entre os Estados da Federa-ção
na criação de novos postos
de trabalho.
Apesar do fraco desempenho
macroeconômico do Brasil, Goi-ás
segue gerando mais empregos
formais do que a média brasilei-ra.
Balanço do Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados
(Caged) compilado em Informe
Técnico do Instituto Mauro Bor-ges
de Estatísticas e Estudos So-cioeconômicos
da Secretaria de
Gestão e Planejamento (IMB/Se-gplan)
mostra que, no primeiro
semestre deste ano, foram gera-dos
46.716 empregos formais em
Goiás, o que representou alta de
3,87% sobre dezembro passado.
Apesar de o crescimento ser
menor do que nos primeiros
seis meses de anos anteriores
(33,40% menor do que 2013 e
38,21% menor do que 2011), téc-nicos
do IMB observam que a
tendência na geração de postos
formais de trabalho em Goiás
é crescente, ainda que de for-ma
desacelerada, em função do
baixo crescimento da econo-mia
brasileira. No cômputo geral
do Caged, o setor que liderou
a abertura de vagas de empre-go
em Goiás foi o da indústria
(14.109), seguido de serviços
(13.569) e agropecuária (8.487).
Pasta prepara regras
para realizar cirurgia em
que pacientes recebem
vários órgãos de uma
vez de um só doador
O Hospital das Clínicas de
São Paulo realizou o primeiro
transplante multivesceral do
SUS. Foram transplantados cinco
órgãos do sistema digestivo-fíga-do,
intestinos delgado e grosso,
pâncreas e estômago.
O paciente é um segurança de
33 anos com tumor que ocupava
quase todo o pâncreas. Os órgãos
doados vieram de uma criança de
10 anos vítima de um acidente.
4. especial Jornal
4 GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 O IMPressO
rio Quente
Férias
Tem que ser quente!
Natureza e Diversão
O maior rio
de águas quentes do mundo
tem muito mais a oferecer
Mergulhos em companhia dos peixes, rapel,
passeios ecológicos, noites fascinantes.
Venha se deliciar nesse paraíso que é Rio Quente em Goiás.
5. Jornal especial
GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 5 O IMPressO
a PeriGosa oBesidade inFantiL
Ravena Miranda Rocha
Programa Trilhas do Cerrado
na TV Brasil Central
Todo Sábado às 9h da manhã
A obesidade é uma
doença univer-sal
de prevalência
crescente. Encontra
se como um dos principais
problemas de saúde pública
na sociedade contemporâ-nea.
Em uma Pesquisa so-bre
Orçamentos Familiares
(POF) - 2008-2009 - realizada
pelo IBGE em parceria com
o Ministério da Saúde, cons-tatou
que, 50% dos homens
e 48% das mulheres do Brasil
encontram com excesso de
peso. Não sendo apenas em
adultos a obesidade infantil
vem crescendo consideravel-mente.
Dados também Minis-tério
da Saúde revelam que
uma em cada três crianças
com idades de 2 a 5 anos já
sofrem com este problema.
O aumento da ocorrência da
obesidade infantil é preocu-pante,
porque acarreta um
enorme problema de saú-de
pública. A criança obesa
tem maior risco de se tornar
um adulto obeso: 80% dos
adolescentes obesos perma-necem
com excesso de peso
quando adultos.
Os fatores causadores da
obesidade infantil são muitos.
Estilo de vida inadequado, a
ingestão de uma alimenta-ção
não saudável, a carência
de informação, o ambiente
familiar, o sedentarismo e a
ansiedade são alguns que po-dem
ser enumerados. Sen-do
possível concluir que os
fatores comportamentais e
ambientais são os principais
responsáveis pelo crescimen-to
da população de crianças e
adolescentes obesos.
Se não foram prevenidas
e ou tratadas precocemente,
a população de adultos obe-sos
será cada vez maior, bem
como o número de pessoas
com doenças cardiovascula-res.
Dessa forma, estratégias
de prevenção e tratamen-to
de tais fatores devem ser
criadas para controle da
obesidade nessa faixa etária.
Um documentário interes-sante
para desmistifi car tal
quadro é o “Muito Além do
Peso”, vale a pena conferir.
(https://www.youtube.com/
watch?v=TsQDBSfgE6k)
RAVENA MIRANDA ROCHA
ENFERMEIRA COM PÓS-
-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
DO TRABALHO. ALUNA ESPECIAL
DO MESTRADO DA FACULDADE DE
MEDICINA – UFG. CENTRO DE
PESQUISA – LIGA DE HIPERTENSÃO
ARTERIAL – UFG-HC
6. Geral Jornal
6 Goiânia, agosto de 2014 O IMpresso
Figo
Figo 2014 terá apresentações em
Goiânia, Pirenópolis e Alto Paraíso
Reprodução
A primeira edição do
festival foi realizada em
2013, nas cidades de
Goiânia e Pirenópolis,
com um expressivo
sucesso de público
Aberta venda de ingressos em pontos físicos para o Mundial de Motocross em Goiás
Vipcomm
Do Mais Goiás, em Goiânia - O
mês de setembro abre as portas
para a 2ª edição do Festival In-ternacional
de Música em Goiás
(Figo), um importante reforço
para a agenda cultural do Esta-do.
Com foco na música erudi-ta,
jazz, blues e instrumental, e
abrindo espaço para a cultura
popular, a mostra pretende es-timular
o acesso às produções
deste universo musical, forman-do
público, permitindo inter-câmbio
entre artistas e produto-res
e incentivando o escoamento
dos produtos culturais.
A primeira edição do festi-val
foi realizada em 2013, nas ci-dades
de Goiânia e Pirenópolis,
com um expressivo sucesso de
público. Nesta edição de 2014,
o Figo se expande para Alto Pa-raíso,
município localizado na
região da Chapada dos Veadeiros.
Ao todo, a programação traz 33
apresentações artísticas. Serão
artistas das cenas nacional e in-ternacional,
além de um espaço
garantido para 12 apresentações
A etapa em Trindade promete diversas emoções ao público
goianas, selecionadas por meio
de edital, com curadoria especia-lizada
e independente.
A extensa lista de artistas
que vão se apresentar no fes-tival
se divide entre as três ci-dades,
com dois dias de pro-gramação
em Alto Paraíso, nos
dias 12 e 13 de setembro, em
Pirenópolis, nos dias 19 e 20,
e, por fim, o fim de semana de
26 a 28, em Goiânia, no Centro
Cultural Oscar Niemeyer.
O músico goiano Ricardo
Leão é um dos destaques da pro-gramação
e, também, o homena-geado
desta edição do Figo. Um
dos representantes mais fortes
e atuantes da cena musical no
Brasil, pianista, produtor musi-cal,
arranjador e compositor, ele
compõe trilhas sonoras para TV,
teatro e cinema e tem sua assina-tura
em cerca de 300 discos.
Em Alto Paraíso, apresen-tam-
se nomes como Cuca Ro-seta,
conhecida como a nova
voz do fado português; a cubana
Yusa, dona de uma incrível fusão
de jazz, rock e música brasileira
moderna; o gaiteiro gaúcho Re-nato
Borguetti, que é sucesso em
todo o mundo com sua world-music;
a rockbigband argenti-na
Rosario Smowing, que pro-mete
uma verdadeira mistura
de ritmos; e o Sistema Criolina,
com seu projeto Aparelinho –
um carrinho elétrico equipado
com gerador e som, empurrado
por DJs, e que embalou o último
Carnaval de Brasília.
Já em Pirenópolis, no fim de
semana seguinte, o destaque
é para as misturas musicais da
América Latina, com a dupla Fin-lândia,
cuja sonoridade traz os
ritmos dos países de origem dos
músicos – um brasileiro e um
argentino; e o Fronteiras Ima-ginárias,
formado pelo pianista
brasileiro Benjamin Taubkin e o
saxofonista colombiano Antônio
Arnedo. O Figo recebe ainda a
Orquestra Contemporânea de
Olinda, um dos destaques da
nova geração musical brasileira e
representante da diversidade so-nora
de Pernambuco; a cantora
e pianista erudita Maíra Freitas,
que se aventura pela música po-pular
sob a influência musical de
seu pai, Martinho da Vila; e um
dos mais importantes septetos
tradicionais cubanos do mundo,
a Septeto Santiaguero.
Em Goiânia, além de Ricardo
Leão, se apresentam o arranjador
e multi-instrumentista alagoano
Hermeto Pascoal, considerado
um dos maiores gênios em ativi-dade
da música mundial; Siba e
a Fuloresta, a combinação de um
dos principais mestres da nova
geração da ciranda e do mara-catu
com um grupo de músicos
tradicionais de Pernambuco; e a
banda Escalandrum, um sexteto
argentino de música instrumen-tal
criado pelo neto do grande
astro do tango Astor Piazzolla.
O encerramento do Figo 2014
ficará por conta da Orquestra Fi-larmônica
de Goiás, consagran-do
o festival como uma verda-deira
vitrine do estilo erudito e da
vitalidade da produção musical
mundial. A relação das atrações
goianas selecionadas por meio
de edital será divulgada ainda
nesta semana.
O Figo é realizado pela Secult
Goiás e foi abraçado pelo público
goiano, consolidando-se entre os
festivais que celebram a cultura
em todo o Estado.
Está aberta a venda de in-gressos
em pontos físicos para
o inédito MXGP Estado de Goi-ás,
penúltima etapa do Campe-onato
Mundial de Motocross,
em Trindade, nos dias 6 e 7 de
setembro. As entradas, que já
estavam disponíveis através do
site www.ticket3.com.br, agora
podem ser adquiridas em Goiâ-nia
e região, em concessionárias
Honda (Cical, Cical Trindade,
Cical Pedro Ludovico, Moto Ai-res
e Motobraz) e Yamaha (Bel-car
Motos e VR Motos).
Ainda há ingressos para to-dos
os setores, que são comer-cializados
de R$ 30 a R$ 300.
Ao todo, são cinco opções: Ar-quibancada
Geral, Torcida VIP
Coberta, Torcida VIP Largada/
Paddock, Torcida Premium e
HC VIP Empresarial. Todas as
informações estão no site www.
mundialdemxbrasil.com.br.
A etapa em Trindade prome-te
diversas emoções ao público
e alta competitividade na pis-ta.
Isso porque o evento pode
definir os campeões das duas
categorias. O italiano e hepta-campeão
Antonio Cairoli, líder
da MXGP (motos 450cc), tem 81
pontos de vantagem para o se-gundo
colocado, o belga Jeremy
Van Horebeek.
7. Jornal Geral
EUA querem abrir novo canal
de investimentos em Goiás
Goiânia, agosto de 2014 7 O IMpresso
Da redação com agência - A in-formação
foi repassada pela
embaixadora americana no
Brasil, Liliana Ayalde, durante
visita a Anápolis e Goiânia,
no fim de semana. “Preten-demos
estimular as parceria
com Goiás, estimulando o in-tercâmbio
cultural e a atração
de missões comerciais”, disse.
Recepcionada e acompa-nhada
pelo secretário de In-dústria
e Comércio, William
O’Dwyer, durante a visita, Li-liane
revelou que pretende co-nhecer
o polo de confecções
goiana, o Distrito Agroindus-trial
de Anápolis (Daia) em sua
próxima visita, já em outubro,
com o objetivo de atrair in-dústrias
da área de energia re-novável
para o Estado. “Estou
Jayr Inácio
Liliane e secretário de Indústria e Comércio, William O’Dwyer
impressionada com o poten-cial
desse estado”, disse.
Esta foi a primeira visita
da embaixadora dos Estados
Unidos a Goiás, desde que as-sumiu
a representação diplo-mática
em Brasília, em agosto
de 2013. Foram 9 horas de vi-sita
e dois eventos informais.
Ela chegou a Anápolis por
volta das 9 horas de sábado,
veio para Goiânia ao meio-
-dia e só retornou a Brasília
(DF) às 18 horas. Seis agentes
de segurança a acompanha-vam
a embaixadora.
“Ela agradeceu todas as
informações e disse que pre-tende
voltar em dois meses”,
revelou o secretário William
O’Dwyer. “A visita foi infor-mal,
mas com grandes pos-sibilidades
de repercutir na
economia local a curto e
médio prazo. A embaixadora
ficou encantada com tudo o
que viu. Acreditamos em no-vas
parcerias sendo desen-volvidas
em breve”, afirmou.
Liliana recebeu das mãos
do secretário dados sobre a
balança comercial de Goiás
junto aos Estados Unidos. No
primeiro semestre deste ano,
foram exportados US$ 119,3
milhões, principalmente
soja, ferroníquel e açúcar.
Já as importações fecharam
em US$ 314,9 milhões, com
destaque para insumos para
a indústria farmacêutica e
para adubos e fertilizantes.
“As importações dos Es-tados
Unidos para Goiás são
investimentos que movimen-tam
a indústria goiana. Acre-ditamos
que podemos avan-çar
mais com as exportações.
Queremos colocar os ame-ricanos
como os principais
compradores dos produtos
goianos daqui para frente. As
boas relações com a embaixa-dora
poderá nos ajudar com
este objetivo”, avaliou.
Liliana ainda informou que
o departamento comercial
da embaixada estará daqui
para frente em contato com a
Secretaria de Indústria e Co-mércio
(SIC). Segundo ela, o
Estado de Goiás vai se posicio-nar,
a partir de agora, entre os
principais destinos das mis-sões
americanas que visitam
o Brasil. Hoje, São Paulo, Rio
de Janeiro, Rio Grande do Sul e
Paraná são os Estados mais vi-sitados
por empresários ame-ricanos
no Brasil.
Ela ainda garantiu sua
presença no evento GO to
Goiás, a ser realizado pela
Secretaria de Indústria e Co-mércio
(SIC), em Brasília, no
mês de setembro.
Empresa de álcool estuda ampliar investimento em Goiás
Goiás pode receber inves-timento
de até R$ 20 milhões
com a construção de um cen-tro
de distribuição e de uma
planta industrial de álcool
para uso doméstico. Executi-vos
do Grupo MPR anuncia-ram
para os próximos meses
o início da operação do cen-tro
de distribuição de produ-tos
como álcool na cidade de
Senador Canedo e a inten-ção
de transferir uma de suas
plantas industriais de Osasco
(SP) para Goiás. O anúncio foi
feito nesta terça-feira, dia 19,
durante reunião com o secre-tário
de Indústria e Comércio,
William O’Dwyer.
No encontro realizado na
Secretaria de Indústria e Co-mércio
(SIC), no Palácio Pedro
Ludovico Teixeira, em Goiâ-nia,
o diretor da empresa, José
Soares da Silva Júnior, afirmou
que o grupo já adquiriu uma
estrutura para agilizar a dis-tribuição
de seus produtos aos
seus clientes locais, ligados às
indústrias farmoquímica e de
alimentos e bebidas. “Agora
estudamos sobre a transfe-rência
da planta industrial.
Caso isso ocorra, o investi-mento
deverá chegar a R$ 20
milhões”, disse.
Durante a visita, o secre-tário
William O’Dwyer apre-sentou
aos empresários as
vantagens do mercado local,
os investimentos em infra-estrutura
realizados pelo
governo estadual e a políti-ca
de incentivos fiscais. Os
executivos da MPR, por sua
vez, garantiram que a transfe-rência
é “um negócio viável”.
“Vamos estudar esta proposta
de transferir uma de nossas
linhas produtivas para Goiás,
que, a princípio, nos parece
ser um negócios interessante
e viável. Queremos nos tor-nar
mais competitivos e fi-car
mais próximos de nossos
clientes”, disse José Soares da
Silva Júnior.
O secretário de Indústria e
Comércio destacou que em-presas
como o grupo MPR
têm em Goiás condições reais
para executar o seu investi-mento.
“Empresas como esta
contribuem para o adensa-mento
das cadeias produtivas
de Goiás e para o desenvol-vimento
do nosso Estado.”
No portfólio do grupo, estão
53 produtos que têm como
matéria-prima o álcool.
Os Estados Unidos
querem abrir um novo
canal de investimentos e
parcerias com empresas e
com o governo de Goiás
8. especial Jornal
8 GOIÂNIA, AGOsTO de 2014 O IMPressO
Bombeiros salvam Tamanduás de incêndio
O Corpo de Bombeiros
foi acionado para
combater um incêndio
em uma plantação de
eucalipto na GO-437,
Km 3, entre Anápolis e
Gameleira de Goiás
da redação CoM aGênCias - O in-cêncio
foi no dia 15 de agosto.
No local, os bombeiros encon-traram
um casal de taman-duás
e mais dois fi lhotes, que
estavam acuados pelo fogo.
Os bombeiros fi zeram o
resgate dos tamanduás e enca-minharam
eles para o Centro
de Triagem de Animais Silves-tres
(CETAS). As chamas foram
controladas e o CB evitou que o
fogo atingisse um galpão de ar-
mazenagem de implementos
agrícolas e residências, situado
próximo ao local do incêndio.
No combate ao incêndio, tra-balharam
21 bombeiros, que
utilizaram nove viaturas.
Alerta
O Corpo de Bombeiros
de Goiás desenvolve a “Ope-ração
Cerrado Vivo” e emite
um alerta para a população
em relação aos incêndios.
Com o tempo seco, as cha-mas
se espalham facilmen-te,
as condições se tornam
favoráveis para que o fogo
se alestre rapidamente, por
isso não se deve atear fogo
nos terrenos baldios, lotes
e quintais. “Vegetação seca,
temperaturas elevadas, ven-tos
fortes e a baixa umida-de
relativa do ar agravam e
muito o problema. O incên-dio
em vegetação piora a
qualidade do ar e coloca em
risco a fauna e a fl ora”, infor-ma
o Corpo de Bombeiros.
Divulgação/Corpo de Bombeiros
desastre
FAZ UM ANO QUE LEO VIAJOU ALCOOLIZADO.
PARTIU PARA A BALADA E ENCONTROU DESCANSO.
Seja um motorista consciente. Antes de pegar a estrada, faça a revisão de seu veículo
e nunca misture álcool com direção. Use o cinto de segurança e proteja sua família.