Os routers determinam o caminho para encaminhar pacotes com base nas suas tabelas de encaminhamento, que contêm registos de outros routers e os caminhos associados. Estas tabelas podem ser construídas manualmente através de rotas estáticas ou dinamicamente com base em protocolos de encaminhamento, que consideram métricas como número de saltos ou largura de banda.
1. Routing -
Determinação do caminho (1/3)
• Os routers guardam os registos dos outros routers em
forma de tabela associando-os a um caminho
(rotas) – routing tables.
• Quando um pacote chega a uma interface, o
router utiliza a sua tabela de encaminhamento para
determinar por que interface deve enviar o pacote.
Como são construídas essas tabelas?
Em que se baseia o router para as determinar?
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3. Routing -
Determinação do caminho (3/3)
• O caminho é determinado pelo router a partir da
comparação do endereço IP do destinatário e das
rotas disponíveis na sua tabela de
encaminhamento.
• Dois tipos de rotas:
o Rotas estáticas
o Rotas dinâmicas
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4. Rotas estáticas (1/2)
As rotas são inseridas manualmente através de comandos de
administração que permitem gerir a tabela de encaminhamento
As rotas são inseridas manualmente através de comandos de
administração que permitem gerir a tabela de encaminhamento
Vantagens
• Maior segurança, uma
vez que existe apenas
um caminho de
entrada/saída da rede;
• Processamento da
informação no router
mais rápido.
Desvantagens
• Sem redundância a falhas –
no caso de um link falhar,
perde-se a comunicação por
completo, já que o router não
irá tentar descobrir um
caminho alternativo;
• Em redes de grandes
dimensões torna-se
impraticável configurar todas
as rotas manualmente.
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5. Rotas estáticas (2/2)
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Quando um computador
da rede 172.16.3.0 quiser
comunicar com um da
rede 172.16.4.0 sabe que
tem de encaminhar o
pedido para a interface
172.16.1.2 para que o
próximo router resolva.
No entanto, se houvesse
um outro caminho (melhor)
que ligasse o router 1 ao
router 2 ele continuaria a
encaminhar os pacotes
pela mesma interface visto
este endereçamento ser
estático.
6. Configuração da tabela de
encaminhamento
• Route add -p 199.88.14.0 mask 255.255.255.0 199.88.13.98
–
• Route add -p 199.88.12.0 mask 255.255.255.0 199.88.13.99
• Route delete 199.12.45.0
• Route add -p 199.13.45.0 mask 255.255.255.0 100.100.100.77
metric 4
7
Metric – especifica o número de
routers através dos quais passam os
pacotes IP até chegarem ao destino
(pode ser designado por custo)
Metric – especifica o número de
routers através dos quais passam os
pacotes IP até chegarem ao destino
(pode ser designado por custo)
7. Rotas dinâmicas (1/3)
Desvantagens
• Falta de controlo nas rotas
escolhidas (tarefa do
protocolo de
encaminhamento);
• Processamento da
informação no router mais
lento devido aos cálculos
impostos pelo protocolo de
encaminhamento.
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a tabela será preenchida dinamicamente com base em
protocolos de encaminhamento (routing).
a tabela será preenchida dinamicamente com base em
protocolos de encaminhamento (routing).
Vantagens
• Garante redundância e
tolerância a falhas;
• Boa aplicabilidade para
redes de grandes
dimensões.
8. Rotas dinâmicas (2/3)
• O preenchimento da tabela é baseado em
Métricas que podem variar entre:
o Número de saltos (hops);
o Atraso (delay);
o Custo dos caminhos — valor atribuído arbitrariamente pelo administrador
da rede;
o Largura de banda — velocidade de transmissão;
o Congestionamento;
o Fiabilidade.
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10. Protocolos de
encaminhamento
• RIP - Routing Information Protocol
• IGRP - Interior Gateway Routing Protocol
• OSPF - Open Shortest Path First
• BGP - Border Gateway Protocol
• EIGRP - Enhanced IGRP
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11. Tabelas de encaminhamento
(1/3)
• As tabelas de encaminhamento contêm:
o Tipo de protocolo – Protocolo que criou a entrada da
tabela.
o Associação destino/próximo salto – Indica se um destino
específico está directamente ligado ao router ou se pode
ser alcançado com o recurso a outro router, chamado
próximo salto no trajecto até o destino final.
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12. Tabelas de encaminhamento
(2/3)
• As tabelas de encaminhamento contêm:
o Métrica – Protocolos diferentes utilizam métricas de
encaminhamento diferentes.
• RIP - Routing Information Protocol, utiliza a contagem de
saltos como única métrica de routing.
• IGRP - Interior Gateway Routing Protocol, utiliza uma
combinação de métricas (largura de banda, carga,
atraso e fiabilidade) para criar um valor de métrica
composto.
o Interface de saída – A interface na qual os dados devem ser
enviados, para que cheguem ao destino final.
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13. Tabelas de encaminhamento
(3/3)
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• Os routers comunicam uns com os outros de modo a
manterem as suas tabelas actualizadas, trocando
mensagens de actualização de encaminhamento.
• As mensagens são enviadas:
o Periodicamente;
o Quando há alterações na topologia da rede.
• Os routers enviam:
o Toda a tabela de encaminhamento em cada actualização;
o Somente as rotas que sofreram alterações.