O documento discute a importância do pai durante a gravidez e após o nascimento do bebê. Ele destaca que os pais também precisam de apoio nesse período de adaptação e que a depressão pós-parto pode afetar homens também. O texto recomenda que os pais participem de consultas, exames e grupos de apoio e estejam presentes no parto e corte do cordão umbilical, se acordado com antecedência.
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
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1. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SMSESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA - ESF Grupo de Gestantes Enfermeiro Gustavo Gheno Julho /2011
2. O Papel do Pai apresenta uma importância extrema no acompanhamento da Mãe durante a gravidez e depois do nascimento do Bebê, mas a sua importância é muitas vezes descuidada, no sentido de ser exigida atenção, “paciência”, responsabilidade e dedicação, esquecendo-se de que o Pai também se encontra em adaptação e necessita de todo o apoio possível. A Importância do Pai na Gravidez
3. A Importância do Pai na Gravidez Inclusivamente, a Depressão Pós-Parto, perturbação descrita apenas no sexo feminino, é cada vez mais freqüente no sexo masculino, dadas as dificuldades existentes de adaptação à mudança inerentes ao nascimento. Ações Preventivas: Acompanhamento de consultas e exames da mãe ; Participação em grupos de gestantes; Estes ajudam no esclarecimento de dúvidas,e na adaptação à nova situação
4. A Importância do Pai na Gravidez Uma outra dificuldade com que o pai se depara é com o aumento de sensibilidade da mãe, com a possibilidade de crises de choro, com a instabilidade emocional e com uma maior necessidade de proteção. Neste sentido, é ideal que as manifestações de afeto sejam recíprocas, pois o pai também sente necessidade de afeto e compreensão.
5. A Importância do Pai na Gravidez Por vezes a presença freqüente do pai é difícil de cumprir, mas o toque na barriga da mãe ao chegar a casa, o falar para ela com um tom de vozterno e tranqüilo, são compensatórios dessa ausência, de tal forma que o bebê, depois de nascer, reconhece a voz do pai e transmite emoções positivas nessa situação.
6. A Importância do Pai na Gravidez O parto propriamente dito é alvo de variadíssimas discussões, desde a presença ou não do pai, à ajuda que pode desempenhar durante o mesmo. Neste sentido, a presença do pai no parto deve ser discutida entre o casal antes do nascimento, sendo de comum acordo e nunca deve ser uma decisão a tomar no momento exato do nascimento. Esta atitude vai causar instabilidade e aumento dos níveis de ansiedade, quer do pai, quer da mãe.
7. A Importância do Pai na Gravidez O corte do cordão umbilical pode ser feito pelo pai, devendo ser combinado com alguma antecedência com o médico que fará o nascimento. Este momento é de extrema importância, é o momento em que desliga o filho da mãe para um novo mundo.
8. A Importância do Pai na Gravidez Ao regressar a casa, o pai tem a tarefa difícil de limitar as visitas, principalmente na primeira semana após o nascimento. A tranqüilidade do casal e do bebê é mais importante do que o receio em magoar as visitas, as quais poderão realizar a visita mais tarde.
9. A Importância do Pai na Gravidez Os receios do pai são variados. Desde logo, saber se, financeiramente o rendimento disponível é suficiente para suportar a chegada de mais um elemento. Também se questiona sobre a sua capacidade de proteger a família e de ser um bom pai. Ao saber que vão ser pais, alguns homens confrontam-se com a sua própria mortalidade, no sentido em que receiam falecer sem conseguir acompanhar a vida e crescimento do filho.
10. A Importância do Pai na Gravidez Outro motivo de ansiedade são as preocupações constantes com a saúde da grávida e do seu bebê, pois ter um filho saudável é o maior desejo de qualquer pai. A mudança que a chegada de um filho implica, em qualquer relação, faz nascer, no futuro pai, o medo de ser substituído pelo filho no coração e afetos da mãe. Receia ser relegado para segundo plano.
11. A Importância do Pai na Gravidez Todos estes receios são perfeitamente naturais e não há que ter preocupações, pois tomar consciência de que se fez parte do processo de criação é, certamente, uma sensação esmagadora. “Não basta ser pai, tem que participar...”